mc
c:,1,r',¡i-'1l:'l
).' f; :'';
]:
" 'IJNIVERSPNOII
DES¡O PAIJLO I NSTITUTO DE G EOCIÉruCMSANÁLISE
EGEOQUírU|COS
EEM
UM
SETOR
TNTEGRAçÃO DE DADOS
DE
SENSORIAMENTO
REMOTO
DO
CRISTALINO
URUGUAIO
JOSÉ MARIA FILIPPINI ALBA
Orientadora:
ProF
Dra Sonia Maria Barros de OliveiraTESE DE DOUTORAMENTO
COMISSÃO ¡UI.CADORA \ \./
t I,.',
/(,oì,,zl\.Í1r*t..-
1"',,"
Presidente: prote DÉ
Examinadores: prof. Dr. prof. Dr. prof. Dr. prof. Dr.
Nome
Sorria Maria Barros de Oliveira Gilberto Amaral
Paulo Roberto Menezes
Romulo Angelica Simões
Waldir Renato paradella
Assinatura
SAO PAULO
UNIVERSIDADE
INSTITUTO DE
DE
SÃO
PAULO GEOCIÊNCIASANALISE
EcEoQUíMTCOS
EEM
UM
SETOR
TNTEGRAçAO
DE
DADOS
DE
SENSORIAMENTO
REMOTO
DO
CRISTALINO
URUGUAIO
José Maria Filippini Alba
Orientadora: Profa. Dra. Sonia M. B. de Oliveira
Co-orientador: Prof, Dr. Alvaro P. Crósta
TESE DE DOUTORAMENTO
Programa de Pós-Graduação em Geoquímica e Geotectônica
DEDALUS-Acervo-lGC
I lililt iltil ililt flil iltil ilil ilil ilil ilil llil ililt ltil ill
30900007609
Dedico eÉEe trabal-ho a
minha esposa vanderleia
ÀGRÀDECIIÍEìXTOS
o aucor
agradecea
valorosa
conEribuiçãode todas
aspessoas
e
institsuições mencionadas nalista
a
seguir:À ora. Sônía M. B. de O1iveira, na função de orientadora'
pelo seu apoio incondicionaf e incentivo nos quaEro anos de
duração do projeco, e pela sua dedicação e senso críEico na
otimização do documentso fínal .
Ao Dr. ÁIvaro P. CróEta do DeparEamento de Metalogênese e
Geoquímíca do IG-UNICÄMP, na função de co-orienEador, por apoiar
o projeto, permiEÍndo o uso dos recursos computsarizados do
LaboraEório de Informação Geo-referênciada-LAPIc do IG-IJNICAMP,
e pela sua cooperação no processamentso dos dados e na discussão
dos resulÈados.
Ao
Dr. ÀIf
Björkluûd
do
DepartsamenEode
MineralogÍaGeologia da Universidade Àcadêmica de Äbo que
foi
coordenadorestságio
na Finlândia
(ouEubro/95-março/96), cooperandotratamento dos dados geoquímícos
e
discussão dos resultados' especial na awaliação dos erros e na produção de mapas 'Também
no
DepartsamenÈode
Mineralogía
e
Geologia dauniversidade Acadêmica
de
Åbo
(r'inIândia) ao Dr' carr
BblerE(Diretor), a sra.
lfiarja
Puuûâ14, aoDr. r,eif
Bergûån, aoDr'
BoLindbêrg, ao Dr.
üatss ÅsÈröue ao Dr. Peter Edé!,
quecolaboraram em diversos aspectos duranEe o escágio na Fínlândia'
Ao
Dr. Nila
Gustavssondo
Serviço Geológicoda
Finfândiaque
foi
coordenador do esEágio nessa insEituição,pelo
seu apoioincondicional duranEe e depois da permanêncía na Finlândia'
TaÍìbém
no
Serviço Geológicoda Finlândia,
ao
Llc'
Têch'Eero
lrâ[pío, ao Sr. Eei¡o
Savolaíaene ao Sr'
Jukka Laitína'.pela
elaboração de mapas,a
Df.Sc.
Ilkka
Àrklmâ, ao Geof' EilkkeArkimåa
e ao Sr. ¡ÍatÈí
Lebtoue¡peÌa sua ajuda no uso
decompuÈadores e sofÈwares.
do no
Cont.inuandonoservíçoGeológicodaFinlândia,aoDiretor
Ph.D.veikkoLappalêiûen¡aovice-Diret'orDr.PetttsiNorageao
}i.sc.TouiEeroladaDivisãolnternaciona].porpermitiro
esLágio nessa insÈiÈuição e por colaborar nas
gestõesenvolvidas ,
AoDr.ÀrdenírioBarrogsifvadoI.',.A'PIG-IG-UNICAIVIPqueatuou
como coordenador
do
projeco
no
LAPIGno
período
janeiro/9s-dezembro/96. Aproveica-se
o
espaço para agradecera
Gerente do sisEemasra.
paÈrícia
sLrquíera l¿eltee
aos demais colegas do LAPIG- IG-IINICAPpelo
intercâmbiode idéias e
bons
moment'oscompartsilhados (ÀBintas, EDríco, ED¡ique,
Irian, Giorglo'
JuIio,L,iliaûa,
Marcelo,llárcía,
NeLva1do, Paulão, SoIaDge, Ricardo,RÍgoberto,...).
Ao
Dr.
DaaLel Cersócimo ex- Sub - Secretário doMinistério
deIndusErias,
Energiae
Mineração(Uruguaí),
ao Sr'
FrancíscoSequeiros Sub-Directsor
da
Direção Nacional
de
Mineração eGeologia-DINAIUIGE (Urugnrai
) e ao Dr.
Gustavocorrêa
calcagmo,ex-Diretor da
DINÄMIGE,que
apoiaramao
auÈordo
presenÈet.rabalho, na época em gue era funcionário da DINAMÏGE.
Ao DireE.or
da
Coordenadoriade
ComunicaçãoSocial
da USPDr.
celso Barros Gómege
aoDiretor
da Divisão Gráfica de essainstsiEuição,
sr.
valÈenir
T.
Sasso,pela
reprodução dos mapas coloridos incLuídos na tese.Ao
Dr.
DÍauuelS.
PlûEoda
Uníversidadede
Aveiro
pelasgestões relacionadas
ao
estságiona
Finlândia
e pelo
seu apoio at,ravés de mat.eria1bibliográfico.
Na
Biblioteca do
fnst.iÈutsode
Geociências-
USP,à
Sra.üaria A.
Bezerrae ao
pessoaldo
SeÈorde
Atsendimentso pelanormalização da
bibliografia
e pela boa disposição demonstrada 'No ÐeparEameneo de Geologia Geral
,
aoDr.
DfårcosE'
Sllvaelaboração do Abstract e as Secretárias, Sra' Nicia l'fariâ B' zataf e sre. sonia G.c. vieíra pela sua ótima disposição em todo
momenEo.
Ao CongeLho Naciolal de Pesquisa pela aLribuíçäo de uma
bolsa de esEudos e à rundação de Àpoio a Pesquisa do Estsado de
são Paulo que financiou a compra dos dados de satéliLe e ouEros
materiais.
Aos Colegas da nós -graduação do IG-I'SP pefa troca de ideias
e conhecimentos.
Ao pessoal da Gráfica do IG-IISP pela confecção do documento
final Ao Sr. ,Jaime S. Marcos pela preparação de diaposiEivas '
A minha esposa Vanderleia, que colaborou nas tarefas de
digiLação e correção de dados, e pelo seu apoio incondicional' Aos meus Pais, B1aûca R. Ã,Lba e EIbío P' Filippíni pela
Írvorcn
Página
Resumo
Ab s t, racts
Listsa de legendas dos maPas
r.. rNrRoDUçã.o...
""""'1
1.1. eenerålidades
""""1
i.r.
c.;q"imíca evida..
""""'3
t.3.
Mapéamenuo geoquímico. ..
"""""8
r.
+.
tnLegtação ãedados.
" " "
' 131.5.
Prosóecéão geoquímica noUrugnrai
:2l-.6. Objetivos...
.'"'-"r"
i. i.
Ãpi.".nLação da área depesquísa
" " "
' l-9i.t.t.-
cáracuéríseicasgeogrãfiðas.
""-"19
L.7.2.
ceologia regional...'
"""'22
L.7.3. ocorréncias-mineraís
""'26
¡mtpnrars E
MÉTODOS
.-.."'28
2.1.
AmostsragTem Geoquímica'
"
"282.2
.
.AnáIiseãquímícas
"
"292 .3
.
Aquisição -dos dados de sensoriamentso remoto'
" " "
' 312.4.
MéEodoå deProcessamento.
" " "
"31
2.4.f
.
TraÈamentsoesÈatslst.ico
"".'-"31
2.4.2.
Processamentsodigital
e
íncegração dosdados
"
"34
2.4.3.
Métsodo dassub-bãcias...
"""'38
3.
RESULTADOS...
..."-39
3
.1.
Avaliação dos errosgeoç[uímicos
" " " "
393.2.
Trat.amentso esE,atfsuiõo dos dados geoqufmicosoriginais"
'543 .2.f
.
Parâmetsros das distribuiçõesunivariadas
" " " "
' 543
.2.2.
Análise de variância-ANovA'
' ' ' ' 603.2.3,
Disrribuição espacialunivariada.
' ''
'643
.2.4.
Anátise dás cor?elaçöes..
." "
'763.2.5.
Regressão em função de Fe eMn..
.' "
'883.2.6.
oelinição dasouil.jers...
""89
3.2-7.
Procedimentsos que usam os autovetsores (ACP e AFR)" "
"933.2-7.1- Ap1icação da aCp-eFn sobre a população ÈoCaI
...."^"'95
3 .2.1 .z eþticaião da AcP sobre
sub-populações
' ' ' ' 1033
.2.8.
ne-gressão em função dosfaEores
' ' ' ' 'LO13.3.
ProcessamentodigiEal
das imagens l,andsa!-TM.
" "
'1083 .4
.
Incegração dosdãdos.
" "
' 116 3 .4.1.
SoÉreiosiçãosimples
' ' ' ' 11-6 3 .4 .2 .C1assi?i-cai:ao.
" " 'u7
3.4.3.
Técnicas áeSrG.
....""L23
3.5.
Tratamentso estatslstico dos dados dassub-bacias
"
'1264. DISCUSSÃO
...131
4.1.
QuaÌidade da informaçãogeoquímica.
"
'131+.2.
sobre os métsodos deprocèssamenlo..
"
'r324.3.
Fundo geoquímico e anomaliasregionais
" "
"1344.4.
Anoma1Ias-locais
....L414.5.
Aspectos relacionados àgeologia.
.."
'1484.6.
Asõectsos relacionados aoé recursosminerais
" " "
' 150+.2.
Aeõectos relacionados ao meioambiente....
..."'L54
s.
coNsiÐERÃçõEsFrNArs
...1-60
Re sr¡mo
Informações extraídas de mapas geológicos' anEigos dados
geoquímicos e dados digiEais L¡andsat -TM de um setor no cristalino
uruguaio foram integrados uEilizando pacotes estaEÍsticos, sisE.emas de
processameneo digital de imagens e SIGs ' Foram consideradas 2l'72
amostras de sedimentos de correntes e solos que foram analisadas para 22 elementos por especErometrj.a DcP. Fe, !rn, P, Ba, co, cf.' cu' Ni' Pb' v'
!ezrLapresentaramwariânciaadeguadaeerrosanalítícosinferioresa
LO?. Àg, Às, B, B€, Cd, Uo, Nb, Sb, Sn e YÙ apresentaram muitas amostras comLeoresabaixodoslimitesdedetecçãoanalítícoseerlosanalíLicos
superiores a 158. Por esse mot.ivo, o primeiro grupo de eLemenEos foi
utilizad.o para o tratamento estatlsEico e o segl-Indo grupo, apenas para
aqueles vafores próximos ou acíma dos limi!es de detecção'
Houve alguns problemas retacionados à metodologia de amostragem'
aos materiais amostrados e à exisEência d.e out]iers esLatfsticas- Esses
probfemas foram corrigidos de duas formas princípais: (1) Usando as
medianas dos grupos segundo o materj-al amostrado' 12) Eliminando as
out-liers. Foi obtido um conjunEo de dados de caracEerísticas mais
homogêneas.
A resposta geoquímica foi cont.rolada por wariações reLaciÔnadas
às r:nidades geológicas, aos litotipos e à ocorrência de mineralizações'
Foram definidas várias anomalias regionais e nove seEores anômalos,
alg-uns dos guais foram considerados anomalias lítológicas'
A ínformação de satélite associada aos mapas geoguímicos permitiu
desÈacar o inEeresse prospectivo de a]gr:ns dos seEores anômalos, pela
visualização d.e relações espaciaís de lineament.os ou corpos aflorantes'
Um outro níve1 de integração da informação geoquímica e de
feições ext.raídas dos dados L.,andsat, usando técnícas de classificação
permitiu d.iscriminar anomalias regíonais, lit.oIógicas e associadas a
mineralizações, e evid,encíou novos alvos prospectivos ' As Eécnicas de
sIG reduziram o Eamanho dos alvos e hierarquizalam seu potencial
mineral . A medída da disE.âncía entre anomalia e ocorrência conhecida
para os díversos procedimentos aplicados mostrou uma distância mínima
médj-a de 1-,7 quilômet.ros. NesEie sentido, os mapas de círculos foram um
pouco mais precisos gue os mapas gridados.
Uma das anomalias regionais mais imporEanÈes, localizada nas proximidad.es da vila Zapicân, apresenEou Eeores elewados para elementÔs
tóxicos (Fe, Mr¡, cr, Nt, v...), constiEuindo um evenEual alvo para
esLudos ambíentais. Outras duas zona urbanas mosE.raram comportamento
Abs
tract
Geologicat map information, old geochemical daLa and dígj"tal
Landsats-TM dat.a in a portion of È.he Precambriam basement of uruguay were
j-ntegrated using sLatistj-cat packages, image processing data systems and
GIS stïategy. SEream sediments and soil samples htere colfecLed aE 2'L72
sites and analysed for 22 eLements by DCP specEromeEry' Fe' l[n' P' Ba'
Co, Cr, Cu, Ni, Pb, v, Y and zn strowed adequate variance and analytical
errors loh'er than 10?. Àg, Às, B, Be , Cd, Mo, Nb, Sb and 9¡ j'n severaf
samples had contenEs lower than the analytical detectsion Iimits and
analytical errors greater chan 15t. For chese rea6ons/ the fírsc group
of el-emenEs was used for the staListical daLa Ereatmênt and the second
group r¡¡as used in restricted applications.
some problems v/ere relaEed co samplíng methodolog:y, sampling
materials and sEatístical outliers. These problemE v/ere colrecEed in Ewo
principal r,tays: (f) Using mediams for groups of elements ' (2 )
Elimination of out.liers. The final data set was more homogeneous '
Several regionaÌ anomalies and nine anomalous sectors lrrere defined, related Eo ]ithological phenomena or mineralization' Landsat-TM
data showed some struct.ural features and ouEcrops spacially related to geochemical anomalíes in some anomalous sectorg, improvíng their prospective interest.
classificationt'eChniquesusing'geochemi"caldaÈaandfeatures extract.ed from Landsat-TM data d.iscriminated regional, Iithological and
mineralization anomalies and some new prospects were detected' GrS
approach reduced the size of proapecEs and priorities \,rere esEimaLed.
The mean minimum dístance between anomalies and the known mineral occurrences was l.? km according to a comparative sEudy with four
anomaly deEection procedures used in tshis work.In thaE sense, doL maps
were a little more precíse t.han grid maps.
The anomaly region r'ear Zapicán vil-Iage presented high contents
of coxic met.als (Fê, Mn, Cr, Nl, V...) and future environmental studies might be d.ône. Pirarajá and J.P. varela urban zones showêd an oppositse
I,TSTA DE LEGE{DAS DOS DIÀPAS
MÀPA
1.
Mapa de cfrcul-os
do Fe para os dados sem transformaÇão(2!44
amosËras)' As Iinhas finas
indicam
oË
contatsosgeológicos,
as linhas
intermediárias asprincipais
falhas
eas
Linhas
mais
grossas
(cor cinza) as
ocorrências
de anfibolítsos.¡IAPA
2.
Mapa declrculos
do P paraos
dados sem EransformaÇão(2L44 amosÈras)
' As linhas finas
indicam
os
contat'osgeológicos, as
linhas
inuermediárias asprincipais
falhas
eas linhas mais
grossas
(cor cinza) as
ocorrências
deanfibolitros.
¡ÍAPA
3.
Mapa decírculos
do Ba para os dados sem Eransformaçãor.'r44
amosEras). As
l"ínhas
finas
indicam
os
contacosgeológicos, as Linhas incermediárias as
principais
falhas
eas linhas mais
grossas
(cor cinza) as
ocorrências
deanfibolitos.
!úÀPA
4.
Mapa decírcul-os
do Cr para os dados sem lransformação(2144
amosEras). As linhas finas
indicam
os
conÈaEosgeológicos, as
linhas
incermediárias asprincipais
falhas
eas linhas mais
grossas
(cor cinza) as
ocorrências
deanfíbolitos.
MAPÀ
5.
Mapa gridado do fatsor1
(Fe+Cr+cu+Ni+V' ' ')
para os dadosem logaritsmos, sem
ouËljers
e corrigidos pelo efeito
domaÈeriaI amostrado (2128 amosÈras)
'
Mapa de círcul-os para aDisÈância CIe Mahalanobis-DM'
As linhas finas
indicam oscontsaEos geológicos e as
linhas
intermediárias as principaisfalhas.
Aslinhas
grossasazuis
indicamas
ocorrências deanfibolitos.o=ocorrêncíadeFe-cuouÀu.1=ocorrência
de Pb.
IIAPA
6.
Mapa gridado da Ð2cp1-5e
de círculos
paraa
D2cp6-1-]"Dados em fogaritmos, sem
outLjers
e
corrigidos
pelo
efeitsoindicam os conEatos geológicos e as tinhas intermediárias as
principais
falhas' As linhas
grossasazuis
indicam
asocorrêncías de anfibolitsos' O = Ocorrência de Fe-Cu ou
Au'
1= Ocorrência de Pb'
¡{,APA
7.
Mapa gridado dofator 3
(¡l!+Co+Fe)e
decírculos
para oH¡.
Dados emlogaritmos,
semoutliets e corrigidos
peloefeiEo
do
maEerial amosEradoQl28
amosuras)' As
linhasfinas indicam os
coneatos
geológicos e as
linhasinEermediárias
as principais
falhas' As linhas
grossas cinzas indicam as ocorrências de anfiboliÈos 'uÀPA
8.
Mapa gridado dofator 4
(Pb-P)e
decírculos
parao
Pb'Dados em logaritsmos, sem
outljers e
corrigídos pelo
efeicodo
matería1 amostsrado Qa28 amostras)' As
1ínhas
finas indicam os conEatos geológicos e aslinhas
intermediárias asprincipais falhas. As Iínhas
grossascinzas
indicam asocorrências de anfiboliEos '
ilAPA
9.
Mapa gridado do Cu estimado em função dosfalores e
decírcufos
paraas
residuais de Cu (Cureaf -
Cu escimado) 'Dados em togaritmos, sem out-l
jers e
corrigidos pelo efeito
do matserial- amosErado (2128 amosEras)
'
0
= ocorrência de1.
TNTRODUç.ÃO1.1.
GeneralídadesNa sua
concepçãomoderna,
a
Geoquímica estsuda adisEribuição
e a circulação dos
elemenEos guímicose
seusisócopos
nos
matseriais EerresErese nos
processos natsurais 'TraE,a-se ale uma
ciêncía
recenEe,que
possui
suas
raízes
na geologiae
na
química, masintegra princípíos
da
biologia'
damineralogia
e
dapetrologia.
EssefaEo,
junto à
necessídade deque
fosse
compÌecadae
sisEematizadaa
TabefaPeriódica
dosElemenEos, demorou
seu
surgimenEo como subdivisãocientffica'
GOL,DSCIIMIDT
é
reconhecido comoo
precursor dadisciplina
na
suavisão
conÈemporânea,através
da
sua obra pósEuma 'rGeoquímica"(GOT,DSCHMTDT, 1958) .
Do ponco
de visEa aplicado,
a
Prospecção Geoquímica' ouseja a uÈilização dos
métodos geoqulmicosna
pesquisa derecursos
minerais
(GRÀNIER,L973;
LEVINSON,1974;
BEUS &GRIGORIAN, 1-977
¡
ROSE ET At., Ig79;
BOYLE,r982a'bì
GOVETT'1983...),
tseve umpapel
preponderanEeno
decorrer
do
século'Assim foram reaLizados estsudos
da distribuição
geográfica dos element,oslraças
à
escala regionale
da sua variação espacial anível
de detsa1he. Por ouEroIado,
no sécu1o passadoe
duranle asegß¡nda
guerra mundiaf foram
desenvolvidoslrabalhos
degeoquímica
de solos
orientsadosa
melhorar
a
produE ividadeagrícola
(apud DARNLEY, 1990) .NasúIcimasdécadasfoireEomadooenfoqueambientalistada Prospecção Geoquímica,
vísando
incremenEarseu
campo deaplicação na resoLução de probfemas relacionados
à
agricultura'contaminação antsrópica,
ciência
floresEal,
medicina, pecuária eveterinária.
os
elementos químicos inLeragem comos
seres wiwosatravés
dos
processosque ligam as
camadassuperficiais
daTerra, dando J-ugar
a
efeiEos benéficos oulesivos,
em função das suas características e beores ( THORNTON, 1983) 'Esses conceicos
demonstrama utilidade dos
mapasgeoquímicos, reafizados através
do
levancamenÈo sistsemático demateriais
superficiais,
visando deEecÈar anomalias relacionadaseregiõescombaíxosEeoresdeelemenEosbenéficos.Em1.988foi criado o Projeco "Mapeamengo Geoquímico rnternacionalrr ' A Fase I d,esse Projet.o (IGCP 259) realizou uma revisão dos méÈodos de mapeamento geoquímico
nacionais
eregionais,
díscuEindo osresulEados obEidos ( DARNLEY
et a7.,
1995)'
Dessa maneira' foramesEabelecidas as bases para
a
FaseII
(IGCP360)'
que pretenderealizar
uma malha geoqulmica mundial-de referência
com 5000Iocais de
amosE.ragem homogeneamenEedístribuídos e
multicoLeEade maEeriais (DARNLEY, 1993)'
Paral-eLamenLe,
Eem
aconEecido
uma revolução
naadminisEração
e utíIização
dos
recursosnacurais' incluindo
a pesquisa mineral,
pela disponibilidade de dados de sensoriamentsoremoco a
nível
munciial, em função da comercialização das imagensobtsidas pelos saEéliÈes LANDSAT-Î,/!, sPoT
e
outros
(DRIJRY, 1990),e a
possibilidadede
intsegrare
anafisar
informações díversas' at,ravés dauuilização de
sistemasde
informação geográficos ougeo- referênciados -SIG ( PLUMMER, Igg2)
e o
processamento digiEalde imagens-PÐI (cRósTA, 1-993a)
.
Nos últimos anos surgiram wáriaspublicações sobre
a
integração de dados de sensoriamenÈo remoto'geoquímicos,
geoflsicos e
geográficosobtidos
em diferenEesépocas,
usando
srcs,
programasde PDr ou
sistsemas degerencíamenEodebancodedados-scBD(BoNHAM-CARTERetaT.'
1988; GAÁL, 1988; cRósTA, Lggr e BARRoS srr,vA, 1993) '
Na década passada foram executados
vários
progranas de prospecção geoquímica no Uruguai. Dois deles foram desenwolvidospela Dirección
NacionaTde l'linería e
GeoTogía-ÐINAMIGE emcooperação com
instituições
européiase
possuemparticular
imporÈânciapela
quantidade de informação gerada, que em algunscasos mantém
ainda
caráEerinédiEo.
Foramrealizados
estudosregionais
e de
decaLhe, com amostragemde
sedímentsos,solos
erochas, e análises
mulEielementarespor
especEromeEria deemissão, sendo coberEos 15t do tserriEório
urug'uaio 'principalmente no pré-Cambriano.
Os
Èópicos mencionados acima constituemas
causas quemotívaram
este
tsrabalhoe
podemser
classíficados
da
seguinÈeforma: (1) Geoguírnica e vida.
(2) MapeamenLo geoquímico.
(4)
Prospecção geoquímica no Uruguar"1.2
.
Geoquímica e vidaA relação
geoquímica-vidaé
estabelecida
atsravés dosprocessos que figam
a liÈosfera, a
pedosfera,a hidrosfera'
abiosfera
e a
atmosfera,e reflete-se
em diversosfatos
ligados aos el-emenEos que consEiEuem a crostsa:(1)
As
necessidadesde P, x,
Cae ug do solo
para
usoagrícola,
que são bem entendidas e projeÈadas na atsualidade '(21
As
propriedades curatsivasde
alguns elementos'
Porexemplo, exisEem
registros
de gue na anEigüidadejá
eram usados produLos marinhos,ricos
emI,
paraa
cura do bócio'(3) A ocorrência de doençaÊ ou lesões em seres Eratados com
el-ementos específicos durante períodos prolongados ou que foram
contsaminados com produEos industsriais.
(4) A
observaçãode
efeitos
específicos em populações deseres
vivos
relacionadosa
padrões geoquímicos característicos .BOWIE & THORNTON (1985)
e
THORNTON (1983) indicama
ocorrência de solos conEaminadospor
Ni
derivadode
rochas máficas ou porAs,
Cal,Cu, Pb Y zî de
mineralizações,que
geraram níveis Eóxicos em produEos agrícolase
gado. Solos contaminados com Moou
Se derivadosde
xisEos enriquecidos provocaram doenças embois e cavalos.
O
tópico (4)
seria o
diretamenle envolvido no assuntso aquiE,ratado, mas devem
ser
realizadas
algumas considerações, porproblemas
de
terminoJ-ogia, faEores econômicosou de
aspecEosvincufados
à
relação solo -plantsas - animai s - homem 'Existsemalgumasconfusõesgeradaspeloslermos'|essencial|1,
trmeEalpesadott,ttmicro-nutrienterterrtraçorr'UmrrelemenÈo
essenciaL"
é
indispensável no metsabolismo dos seresvivos'
massua
definição
possuidiferenças,
ao
serem consideradas plantasouanimais.NessesenEidoos||micro-nuErienEes|leos|lmacro-nutsrientes" são elementos essenciaís, discriminados
por
um faÈorde
escal-a. São necessárias poucas miligramas/diade
micro-nutsientses
e
maísde
1oo miligramas/dia de macro-nutrienÈes.
os "metsais pesados'tsão
aquetes eLemenEos que possuem densidadecomplicado ao considerar elemenEos como o Fe e o Si, que são element,os maiores na crosEa porém rttsraçosrr na biosfera' Em
geoquímica são considerados "tsraços" aqueles el-emenEos cuja abundância na liEosfera é inferior a 0'1?.
ADRIÃNo (1986) define o conceiEo de elemenco essenciaL para
as planEas superíores, em função das seguinces condições:
(1) A ausência do elemenÈo provoca crescimentso anormal '
falhas para completsar o ciclo de vida ou senilidade prematura e
morf.e,
(2\ o efeito
deveinsubstituíveI .
serespecíficoeoelementso
(3) O efeiEo
d,eveser direEo
em algalns aspecEos docrescimento ou do meLabolismo.
Efeítos
benéficosindiretos
ou
secundários, como reversãoou iníbição da ação de outro elemento, não oucorgam
o
caráter deessencial
.
Do ponto devista
de nutsrição animal, o
conceito de essencial-inclui:
(1) CrescimenÈo
signifícativo
em resposta a dieEa incluindoo efemenÈo .
(2)
Desenvolvimento de esEado deficientse comdietas
sem oelementso, que de ouLra maneira seriam adequadas.
(3) Correlação do estado de
deficiência
com a ocorrência deníweis
anormaisdo
elemenEo em sangueou
Eecidosde
animaisafecados .
Na
Tabela1 indica-se o
caráÈer essencial-benéfico
outóxico de 30
efementos tsraço, em relaçãoas plantas,
animaisexperimencais
ou de criação e o
homem. Não foram incluídosaqueles eLementsos çfi¡e superam
leores de
0, 18 nabiosfera
ou nalit.osfera e
que possuem caráÈer de macro-nutrienEes (C'E,
O, N,P,
K,
Na, Ca e Dfg).
O carátser dual de alguns elementsos (Às, Co,cr,
Cu,F...) seria
explicado em funçãoda
concentraçãoou
daespécie química
envolvida.
O
Cr+5é
altamenEetóxico,
porémoutras espécies do Cr säo relaEiwamenEe não
tóxicas.
Ba,Bt,
Ni,sb, sE e zt
cambémsão
elemenÈos poucotóxicos. o
caráterfitotóxico
do !Ãn Èemlugar
somenEe em solos de pEácido
(pE<5) 'Às, Bê,
Cal,Co, Cr,
Nl, Tí e V
são indicados como possíweisBOWIE & THORNTON (1985) consideram que os maEeriais ideais
para
avaliar
o
comporEamenEo geoquímico dos ef emenE'os no sistemapedosfera-biosfera, são
o solo,
os
vegetsaise os
afimentos' Aságuas represenLam uma opção interessante, mas sofrem mudanÇas
esEacionaís¡
que dificulEam sua
interpreEação' Há
bastsanEeinformação sobre geoqufmica
de
sedimenEosde
correntesa
nível-mundial, o
que represenEa uma alEernativa baraEae rápida'
cujaresposEa esEá relacionada as varíações
na
composição geoquímicadas rochas
superficiais e
dos
sofos.
No enuanto,eles
são deutilidade
na escala regional e não para estsudos de detsafhe'lrabelar..caráterdose}ementosEraçasegundoseusefeiEosnas
pfantas, -nãs animaig "-"ã ttó*"*. Foram incluldos oa elementos citados pelo
menos uma vez em ADRrÃNO (1t85), BOWIE & THORNTON (1985) e CRoUNSE eÈ al'
(1983) . os parênteses indicam dúvidas.
EleEento EaBEnclaiE -bené flcos Tóxlcos
PlanÈas .ânf¡ai5 PlanÈaa Ànl-maf E Home!
+ + + + + + + + ++ + + ++ + + + + + + pH<5 + + + (+) + ++ Àg À1 Àa B Ba Be BI cd c1 Co Cr Cu F Fe Ilg I ¡ln MO Ni Pb sb s Se sf gn Ti T1 w Ztt + (+) -+ + + + + + (l) + t + + (:) : + (+) t + + + + + + + + + f + + + i : ; + (:) ; + + + + + + .l + + + (+) + + (+) (+)
THORNTON (1983) indicou que a disponibilidade dos elementos
para as plantas
e
animais não depende somente do seu conteúdo nonão
é
bem enEendidoainda.
Por exemplo, nossolos, o cu
podeocorrer em forma mineral ou
comptexadopor
substânciasorgânicas; mas
só
a
fração orgânica escaria dísponível para asplantsas. Alguns avanços nesse senEido foram obtidos tsrabalhando
com ext.rações
parciais,
ouseja,
aEacando os solos com reagenEes moderados (CE3CooE, EDTå, ECI..') e
comparando coma
fraÇãoEoEal .
KRyUSKoV(1991)descreveuumhalodedegradaçãode
pinheiros,
cobrindo uma áreade
cercade
20'000 km2'
devida àpoluição
do
ar por
síderúrgicas de åI, Nl e
apatsiÈa' em Ko1 4Norte, um
díscrilo
industrializado
da IIRSS'
Foram caracterizadascinco regiões de degradação vegeEal
,
mosErando Eeores deNí'
Cu e soz noar,
diminuindo com o grau de degradação dos pinheiros'lÂC (1983) incroduziu a
expressão I'Geomedicina" paradenominar
a ciência que estuda a influência dos
fetores ambientais na disEribuíção geográfica dos problemas patsológicose nutricionais
em saúdeanimal
e
humana' Foi
mencionado umant.igo caso
de
doença óssea em gadona
Noruega,gue foi
aEribuído
à
ocorrênciade
rochas empobrecidas emP,
refletindo
essa
deficiêncía
emsolos e
pastagens'
Também foram citadossol"os conEamínados com meEais pesados (Cu,
Pb"') e
deficiênciade
Se emplantas
e
alimentosna Finlândia,
umdos
primeirospaíses no munalo que auEorízou
a
adição dese
em forragens'
r'','Àe (L991) mencionoua
existência de renas afeEadaspor
fluorose nasvizinhanças
de
umaptanta de
A1
na
Noruega. THORNTON (1983)indicou que no processo de pastagem
o
gado costsumaingerir
soloem forma invol-unEária, atingindo val"ores de 1Ot em bowinos
e
de30? em ovinos, em relação ao consumo
diário;
isso
pode conduzirà
toxicidade em regiões conEaminadas ou ao aporte de efementsosessenciais, como Co, Cu, Se e zn.
Exíslem quatsro casos bem regístrados de relação causal da saúde humana com
a
abundância de tsraços no ambientse circundante(CROUNSE
et a7.,
1983). Populações com sofosdeficientes
emr
mostsram um alEo predomínio de crescimento da
tireóide
(bócio).
equantsias
de Se
em meninos chinesesde regiões
com solosempobrecidos em se ewiEou
a
evolução de umapeculiar
miocarditse' Quasea
loEafidadede
indivíduos que
beberam águade
poços cont.aminados com As em Taiwan desenvolveramsinais
de Eoxicidadeem Àg ou câncer .
L.Â,e
(rge¡,
1991) confirmou casos semefhantes para oI
e o Fem regiões
da
Escandinávia, enEreeles'
ocorrênciade
fluoroserelacionada
a
emanações vulcânicas naIslândia'
Na Finlândia Eemsído realizados esEudos geoquímicos com matseriais
diversos'
que aj udaramna
deuecção de problemas comoos
citsados acimaou
deouL.ros, relacionados com
acidez
emsolos'
contsaminação pormeLais
(Co, Cr, Cu, Nt, v e Zr-\ ou
qualidadedas
águassuperficiais
e subEerrâneas (TARVAINEN' 1996) 'slacKL,ETTE
et a7. (1970)
estudarama influência
da geoquímica na velocidade de morEalidadepor
doenças cardíacas noesgado
de
Georgia-usA. Foram coletsadas amostrasde
solos' hortsaliçase
árvores em condados comalta e
baixa velocidade demortsal-idade
por
doenças cardíacas' Conc1uíram çfueas
diferençasnos índices
cle morEalidade seriam devidasa deficíências
deelementos essenciais
e
nãoà
exisÈência de elemenEostóxicos'
Àsárvores seriam mais sensíweis que
as
hort.aliças para esse t'ipode
esEudo. BowrE&
THoRNToN (1986) mencionam uma correlaçãonegatsiva enEre
a
durezada
águade
consumoe os
índíces
demorÈalídade
por
doenças cardíacas em extensasáreas'
porém osresulEados são contsraditsórios na escala loca1
'
Um estudo em 253cidades da Grã
BreÈanhaidentificou cinco fatores
queexplicariam
as
variações geográficas desse
índice:
dureza'precipicaçõesf EemperaEura, porcenÈagem de trabathadores manuais
e
carro próprio .No textso acima, foram exposÈos
vários
caÊios que demonstramuma
relação, pelo
menos indiretsa, entsrea
geoquímicae a
vida' Porém, resufEa complicado estabeleceras
causasreais
devido àfaltsa
de
informaçãoe à
parEicipaçäo de mú18íp1os faEores' quedificilmenEe seräo
explicadospelas
variações
de um
únicoelemento. No caso do homem,
a
siÈuaçãoé
mais complexa'pois
asfontes de
alimentaçãoe os
reserwaEóriosde
água poEável podemesÈar realmente afastados, principalmenEe nas grandes cidades'
detafhados, levando em consideração méEodos analíEicos precisos
e mulEi-coleE,a de matseriais, Sendo incluídas amosE,ras de sangr.re,
cabelos, eEc,, de animais superiores
e
seres humanos'
SCHRoEDER(apud CROUNSE
et
41.., 1983) realizou umsignificaEivo
comentárioem refação aos elementos traços
e
avida,
que podeser
Eraduzidoda
seguinteformar
"os
elementsos C,raços sãomais
importantsespara
a vida
queas
vitaminas,poís
não podemser
sintseEizadoscomo
as
viEaminase
ocorremno
aÍibience em um inEervalo de concenErações relativamente esEreitso...
Suaúnica fonte
são acrosta e a ágnra do mar,
e
sem e1es, a vida deixará de exisEir" '1.3.
Uapeasento geoquímLcoNa Grã BreLanha
já
foram elaborados aELas geoquímicos adiferentes escalas,
considerando amostsrasde
sedimentos decorrentses
e
ágiuase
lewando em consideração elemenEos maiores eE,raços.
os
resul-tados foram discutsidospor
PLANT&
RÃIShlEL,L(1983)
e
HOWÄRTH & THORNTON (1983)e
podemser
resumidos como segue :As
Erês grandes unidades geológico- fisiográficas da
GrãBreEanha apresentam respostsa geoquímica caracEerísLica, porém as
feições
mais conErastsanEes são mostradaspela
unidade cobertsapor
sedimenE.os devonianose lerciários,
emrelação
às
ouErasduas unidades, onde predominam rochas
cristaÌinas
mais antigas'Dependendo da escala considerada,
as
referidas
unidades possuemum
controle
em funçãodos
litotipos
das rochasbasais,
gue érefleÈido
nas
feições
do solo, na
vegetaçãoe
nas
águas. Asvezes, esse conErole fal-ha pel-as condições
de
drenagem, pelos val-ores cte Eb/pE oupor
ouEros fatsorea. Cu, Co, Fe,¡ln,
lÍo
e
zDsão
elementosessenciais para agriculEura, sendo que
aexistência de teores exagerados de Às, Cd,
Cr,
Cu,l[o,
N!', Pb ouzû poderia
prejudicar
a
produçãoagrícota.
As anomalias de cd ePb
ewidenciaramregiões
conEaminadaspela indúscria
oumineração. Nesses casos, alguns esEudos detsalhados em populações
humanas descartaram
a
possibilidade de problemassanicários.
Emrelação aos levanEamenÈos de
baixa
densidade emsolos,
somenteseriam
adequadospara regiões com unidades
geológicas,do Reino
unido,
ond.e esses fatores mudam rapidamentse em pequenaescala.
DARNLEY (1990)
fez
referênciaao
erojeco IGCP259'
rrMapageoquímico
inEernacional",
destsacandoque a
geoquímicasuperfícial é
um componenEeessencial
de
qualquer descriçãocompreensível
do
aÍlbienEe
naÈural'
Porém'esse
fatso
não
êamplamentse reconhecido
pela
socíedadenem por
entidades gowernamenEais.Nas últimas
décadasforam
real-izados mapasgeológicos
da Terra à
escala1/10
milhõesou l/20
milhões emapas de
solos
à
escala 1/5OO mil'
Vários satséliEes realizaramIevanLamentsos magnéticos
e
gravimétricos do planetsa, porém nãoexisLem hoje informações globais de geoguímica' Segiundo os dados
compilados, menos
de 10t da superfícíe
EerresEreEeria
sido cobertsa por programas de prospeção geoqulmíca, sendo que somenEe quat,ro elementsos seriam comunsa
Eodos os esÈudos (Co'Ní'
Pb e Zn)e
ouLrosoito
são determinados com freqùência(As' Ba'
CÊ'Cu, ¡Ã[, Sn, Sr e V) .
xIE
XUEJING (1990) discuEeos
problemasdo
mapeamenlo geoquímico int.ernacional,
relacionadosà
coleta
e à
análise das amostsras,e ao
EraEamenEode
dados'
As
maiores díficuldadesestsão relacionadas
à
partseanafíEica, devido
aos limites
dedeE.ecção
e
à
integração da informação. Considerando programas deprospecção geoquímica
no
AIasca,
na
Alemanha,no
Canadá'
naEscandináwia,
na
Grã Bretsanhae na
SumaEra, foram observadosIimiEes
de
detecção superioresà
abundânciana crosta
paraváríos el-ementos indicadores de uÈilidade em prospeção
e
estsudosaÍìbiencais. Esse
problemapoderia ser resolvido
utsilizandoLécnicas al-ternaEivas para os elementos menos abundantses
'
como érealizado na
china,
ou pelo uso de uma cécnica mais sofisticada,como
por
exemploa
integraçãoda
espectrometriade
plasma índuzidopor
corrente
e a
especErografiade
massas' O
outroproblema
é
conseqùência doserros
gerados pefas análisesinter-Iotes e
intser- laboratórios. Na China, esse
problemafoi
resolvido pelo uso de padrões de anáIíse primários
esecundários, para
solos,
sedimentsose
rochas, que são alLernadosperiodicamentse com
fins
comparatsivos 'o atslas
geoguímicoda Finlândia para Eílitos foi
t0
300 km2, sendo anafisados elemenEos maiores
e lraços
(KoLJoNEN 'L992)
.
Foramdefinidos dois
grandes domínios geoquímicos' umrelacionado ao Arqueano
e
o
ouEro ao ProEerozóico, separados por uma zona EecEônica, que apresentou resposEa Eípica de depósitoshidrotermais, com enriquecimenEo em Àg, Às,
Ba'
Co' Cu' Sbe zt'
O domínio Arqueano mostrou enriquecimentso em Ca' Na
e Si'
devidoà
ocorrência de gnaissesa plagioclásio, e
anomal-ias locais
deelemenEos compatíveis refacionados
a
rochas máfícas verdes'
o domínio protserozóico mosErou enriquecimenEo nos voláEeis As-Sb eem elemenEos
típicos
de graniEose
pegmaEitos (Cs' K' Ll'
Fb'Rb, REE,
Si,
Ta, Tb,u,
Y e zr) .DARNLEY
(1993)
mencionoua
conEinuaçãodo
Mapeamentsogeoquímico intsernacional
, na fase II
(IGCP 360)'
como título
rrTransecEos de geoquímica globaf"
'
O objeuivo atsualé
realizar
uma malha geoquímica
global
com5'ooo locais de
amostragem' correspondendo a uma amosEra cada 25'600 km2 (ce1as de 160 km delado)
.
Essa malhaseria
reduzida postseriormente para uma amosLracada 6400 km2 (celas de 80 km de
fado),
cada 1600 km2 (celas de40 km de lado)
,
cada 4OO km2 (celas de 20 km delado) eEc''
emfunção
dos
inceressesdos
programasde
prospeçãoa
níwelnacional
, que
Eaûibémseriam
responsáveispelos
materiais colecados.DAVENPoRT
(1993)
apresenEou resulEadosde
prospecçõesregionais na Alemanha, no Canadá, na China, na Escandinávia' na
Groenlândia
e no
Paisde
Gales, sendo cobertoslerritórios
da ordemdos
l-ooo km2(Pais de
Ga1es), de
180.oOO-250'Ooo km2(Canada, Escandinávia e Groenlândia) ou aEé dos cinco mílhões de km2 (China)
.
Em geral,
foram amostrados sediment.os de correnges'sendo em ocasiões comparados com ágnras
de
cursos (Alemanha) oude lagos
(canada),ou
comÈitiEos
(Escandinávia). o
número deelementos analisados
foi
em geraL superiora 30,
sendo incluídasouEras variáveis no caso de águas
(alcalimetria,
condutimetria epE).
NoPais de
Gales foram coleEadassó
amostsrasde
cursoshídricos e
analisados menosde 20
elementos.A
densidade deamosEragem
variou
de uma amostras/km2, na AJ-emanhae
no Pais decales,
aÈé
uma amostracada 30
km2na
Groenl-ândiae
naaspecEos geológicos
e
ocorrênciasmínerais sobre
a
resposEa geoquímica, porém devem-se destacar Erês siEuações especiais:(1)
AssociaÇões mulEieLemenEares relacionadasà litologia'
à
mineral, i zações, ao ambiente (lttr-Co-Ni-zD) ouàs
atiwídades dohomem ( conduEimeEria-pE-zr) foram idenrificadas na Alemanha '
(2) A
ocorrência de doenças graves nachina'
relacionadas aos Eeores de Cr e Mo em sedíment'os de correntse '(3) A
resposcados cursos hídricos foi sensível
ast.ormenE.as
¡
com desvio do comporEamenEo do background duranEe umcurEo período no País de GaLes.
EDÉN (1994)
realizou
um levanEamenÈo geoquímicode
baixadensidade (uma amosEra/23. ooo km2) considerando sedimentos em
t.erraços, E.íLitsos, húmus
e
água derios,
comoprojeto pil-oto
doIGCP 259/360.
Para
os
sedimenEos emfTat e os tilitos'
osresulEados
foram
comparáveisaos de outros
estsudos queuEilizaram
maior
densidadede
amostragem. Nessescasos'
aresposEa geoquímica
foí
conEroladapelo litoEipo das
rochas proximaise
pel-a aEívidade antsrópica;o
húmusfoi
afeÈado peladeposição atmosférica
e a
águados rios
pel"o
conceúdo de sedimencosfinos e
em formaindireta, pela
aciwidade agrícoIa. cada meio amosErado apresenÈou mudanças em função de diferentesreservatórios (fontes) .
DARNLEY
(1995) reiEera a
necessidadedo
mapeamenEogeoquímico
global
como ouEra formade analisar os
problemasambientais
do
planeta.
Noprincipal
documenco publicadoaté
apresent.e data
pelo
IGCP 259, DARNLEY eËa7.
(1995) descreveramos
objeE.ivose os
conceitos
fundamenEaisdo
erojeEo,
sendo esE,abelecidos oscritérios
paraa
segnrndafase.
Foram discutidasvárias
formas de amoscragem, Ievando em consideração os diversoscLimas
e
paisagens çfue ocorremno
planeÈa.Por
exemplo, parapaíses
de clima
tsemperadoforam
recomendadas amosLragens deáguas
superficiais,
sedimenEosde corrente ou
solos'
Cabedestsacar
gue foram
discriminados
Erês típos de
maEeriaissedimenÈares
a ser coletados:
fToodplain sediments, overbanksediments
e stîeam
sediments.os
fToodpTain sediments sãosedímentos
aluviais
acumulados nas margens dos cursos hídrícosde aItsa ordem (grandes
rios),
representalivos de bacias maioresoverbank sediments
são
análogosaos
anEeriores'
porém para cursoshídricos
debaixa
ordem, representando bacias pequenas,de
100 km2,
e são
adequadospara
prospecção regional'
Por úIE,imo, os stream sediments também sãoúteis
à
escala regional ediferenciam-se
por
serem coletsados noleiEo
dos cursos de baixaordem.
DARNLEY
et at.
(1995) taÛibém mencionaram algumas aplicaçõesde
geoquímicasuperficial
bem sucedídas' comoo caso
dasanomalias
de
Se na China (seção1'2') e
descreveramos
mét'odosmais adequados
de
EraËamento dos dados,incluindo a
avaliaçãodos erros ate precisão.
Um exemplomuito interessante'
êconsLituldo por dois mapas do conteúdo de K em
regolitos
nos USAcom densidades
de
amostsragem diferenEes'
Umdos
mapasfoi
elaborado consíderando 1314 amosEras que foram analisadas por
méEodos convencionaís
e o
outsro mapafoi
realizado considerandotransectos
de 10
kmde largura, por
especErometsria aérea deraios
gama. Se bem queo último
apresenEa um mefhornlwel
dedetafhamento,
os
grandes domínios são bem caracÈerizados pelosdois
mapas, mostrandoa utilídade da
amostragemde
baixadensidade. Nesse senEido,
o
IGCP 259 Íncorporouo
conceito dafrnatureza fractsaf das paisagens geoquímicas" (BÖL,VIKEN
et
a7.I1.gg2)
,
onde
"paísagem"possui o significado de
"padrão dedist.ribuição,'. Os
"ObjeLoS fracEaisr,são
esÈruturas espaciais(figuras
geoméErícas)çnre
parecem basicamenEeiguais
emdiferentes
escalas
de
magnitude. Um exemptocIássico é
aacidentada cosEa da Noruega. BÖLVIKEN
et
a7.09921 aplicaram aleoria fraclal a
dados geoquímicosde ciliEos da
Finlândia,aÈrawés de variogramas e medidas de áreas em napas de isolinhas'
Dos 2r
elemenEos consj.derados,50t
apresentaram resultadosaceiEáveis,
sendo
os
resËantes inconsístsentes' Os
autoresconclulram
que,
se as
paisagens geoqulmicas fossem verdadeirosfracÈais,
exisEiria a
possibilidade de conseguir caract.erizar ocomporEamento geoqulmico
de extensos domínios,
efecuandoamostsragens de baixa densídade.
Em
particular,
L,ICHT 6r TARVAINEN (1997) integraram dadosgeoquímicos de wários estudos prospecEívos no Paraná, eLaborando
mapas mul-ti -propósiEo cobrindo
a
metadedo
estsado'A
respostamosaico, em função
da
semeLhança dos maEeriais levantadose
obom padrão de
qual'idade
interna dos Erês
Laboratóriosbrasileiros
que efetuaramas
anáIíses.
Emgeral a
geoquímicamostrou correlação com
a
geologiae
alguns mapas apresentaramfeições,
possivelmenEe, relacionadas com saúdepública
(ÀEe
F)ou com produE.ividade
agrícola
(Fe,ua,
Cu e zÛ) 'Algiuns
ambiciososprojeEos de
mapeamentso geoguímicosurgiram
nos
úlEimos
anos' Na Rússia foram
desenvolvidosdif erent.es
Eipos de
mapas geoquímicos, poréma
informaçãocontída neles é irregular e
inapropriada
para os
atuaisrequerimentos
da
sociedade.
Por esse
moEivo,
esÈá
sendodesenvol-vido
o
programa'rMapeamenEo geoquímico multi-propósitoda
Rú.ssia,' (KovALet a7.,
1995).
Es6e
programa pretendemonitorar
a
discribuição dos
elemenÈos químicos em diferenÈesmeios
e
esEudarsua relação
comos
processosna¿urais
eanE.rópícos. Na primeíra etapa foram preparados mapas de revísão, com antígos dados geológicos,
geofísicos,
IiÈogeoquímicose
de geoquímicasuperficiat. A
segunda ecapa consistena
realizaçãode
projeEospil-oËo,
a
serem desenvolvidosem
seis
regiõesselecionadas pelas
suas caractserísEicas
geográficascontrasEanEes ("polígonos
da Rússia"),
abrangendoas
diversaspaisagens
e feições
ocupacionaisdo país. O
outsro projeto'"MapeamenÈo geoquímico da Europa
ocidencal",
EaÛìbém enconÈra-se em estságiode
revisãoe
vem sendo impulsionado pelos Diretoresdo
Serviços Geológicosda
Europa ocidenEal (BÖLVTKENet
a7', L996\.1.4.
InEegração de dadoENa década
de 80 os
computsadores ganharam velocidade deprocessament.o
e
capacidadede
armazenagem, gerando maiordesenvolvimenLo
de aplícaEivos para o
manuseíode
dadosespaciais. Assim surgiram os programas de Desenho Assiscido por
Computador, conhecidos como CÃDs,
pela
sua denominação em inglêsComputer Aid.ed Dtawing, os de Processamentso DígiEaI de Imagens
-PDI
, os
Sistemas Gerenciadoresde
Basede
Dados-SGBÐe
ossisEemas
de
Informação Geográficos (ou Geo- referenciados ) -sIGs.14
específico, porém exisEem refações de dependência
entre
eles
e'às wezes, sobrePosição de Earefas.
Os c.ADs permitsem desenhar
figuras,
mapas,eEc''
mas possuempouca capacidade
analítsica. o PDI
envoLveum conjunto
de operaçõespara facil-itar a
exEraçãode
informação çnrefoi
originatmente captsada, ou lransformada no decorrer do processo' segundo uma malharegular
(cRósrA, 1993a)' os
SGBD permicemarmazenar,
pesquisar
ou extrair
informaçõessobre
assunlosespeclficos.
PLUMMER (Lgg2\ indicou queos
SIGS possuem quaErocomponenEes fundamenuais:
(1)
entsradade dados, Q)
base dedados,
(3)
operações de manipulaçãoe
anáIise,
e (4)
saída dedados.
A
enlradade
dadosé a
etapa que consome mais tsempo,possivelmenEe 758 do EoEal do
projeto.
os
conceiEos fundamenlaisdos sIGs, os
processos envolwidose as
relações
com ouÈrossistemas, como os antes mencionados, com um enfoque orienEado às
Geociências, são detaLhados por BONHAM - CARTER (L994) '
Na
região de
Ìveü¡Scotia
(Canadá) ocorremvários
veiosquart. zo- carboná!
icos
concordantes,mineralizados
com Àu
esulfetos. A
produçãode
Au declaradaé de
Ereze toneladas'
omecanismo de mineralização não
é
bem enEendido, razãopela
qualforam
utilizados sIGs para
inE,egrar dadosde
sensoriamentoremot.o,
os
mapas geológico - esEruEurais, a
geoquímicamulti-elemenEo
e a
localização das ocorrências (BONHÀM - CARTER eÈ al',
L988;
HÀRRIS,1989).
Ambosos
esEudosutsilizaram
dados eesEratégias
semelhantses,considerando
probabilidades
deocorrência de Àu
por
relações de áreas, efeÈuando corredores emlineamenE.os, conEaEos
ou Iirotipos, e
integrandoa
informaçãoatravés de
mapasde
sobreposição, come
semcrítsérios
deponderação. Em ambos
os
casosfoi
mencionado queo
usodo
SIGoferece
vantagensdevido à sua
versaEilidade
e
capacidadeanalítica.
BARROS SILVA (1990)reafizou
um enfoque semelhantepara dados de uma região mineralizada no estado da Bahia' Entre
suas conclusões
indica
queo
coraçãodo
SIGé
um conjunto dedados muico bem organizado,
dividido
em arquivosde
formaEosdiferentes
(ASCrr,
binário e raster). O
métodoutilizado
reduziu, em forma
significaEiva,
a área dos al-vos de expl-oração 'cRósTA (1991) discriminou limonitsas derivadas
deI5
minerafizadas, através da inEegração de dados
digicais
das sèis bandas refleE,idas Landsat-Twe
da geoquímicade
sol-os para Às,Cî,
Cu,
Ni e zi', no
prospecEode
Mombuca (Minas Gerais)'
OméLodo
foi eficiente
na deEecção de um depósito conhecidoe
dedois novos alvos.
KUOSMANEN
et a7. (1988) realizaram a
incegração dageofísica
aérea,de
dados geológico - estruEurais, da
geoquímicadeEilít'osededadosLandsatMssemumaregiãonocenE'roda
Finlândia,
onde
ocorrem mineralizaçõesde
Cu-Zn,
Nl-Cu-Co,sutfetos e u. As
anomaliasgeoflsicas foram
desE.acadasutilizando
componentesprincipasi-CPs, classificação
ecomposições
coforidas.
Técnicas faE,oriaís foram aplicadas paradeEerminar assocíações
mutE í - el-emenEaresrelacionadas
àsmineralizações
para os
dados geoquímicos.A
inlegração
foi
reaLizada peto cáIcu]o de coef ícient.es de simifaridade com mapasgridados a 1xl km2, em função de
model"ostseóricos
ouconsiderando
a
respostade
depósiÈos conhecidos.A
metsodologiafoi eficiente, pois
reduzíua
área de maior faworabilidade, querepresentsou
o 0,033t da área de
pesquisa.A
integração porpixeTs
foi
realizada com cuídado, devidoå
existência
de dadosde
várias
fonEese
comnlveis
de resolução diferentses. Por outsraparte,
o processo de gridagem pode conduzira
erros
inesperados,como perda
de
feições ligadas
à
estrutura espacial
dos dados 'Cada fontse
de
informação apresenEouuma
resposta
própriaderivada
da
somade
uma grande quantsidadede
componentesrelacionados
às
unidades geológicas,à
ocorrênciade
depósitosou
de
feições estsraE.igráficas. A
geoquímicade
EiLitos
com umadensidade
de
amostsragemde 1
amostsras cada¿
km2foi
maiseficiente
para
descreveras
províncias metsalogenéticas, que aocorrência de
depósicosminerais.
TIAIMEN& VIITA
(1994)realizaram um enfogue semelhante para uma regíão mineralizada no
1.5.
Prospecção geoquÍtÛica ao lIrug:ttalo
Uruguaié
umpaís
EradicionalmenEe agropecuário' commuiËo pouca mineração, em
parcicular de
minerais
meÈálicos' porém,na
décadade 8o
foram desenvol-vidosalguns
projetos prospectsivospara
meEais
(FESEFELDT,1988),
mosErando umaEransformação nesse senEido. Na
esfera
estsatal, o projelo
mais abrangent.efoi
desenwol-vido no período 1981-1987pela
ÐfNÀlvIIGE 'assessorada
pelo
BRGM (França)e
considerouAu,
It e
metais debase, sendo denominado fnven
tario
Minero de7 Uruguay-lvly(IGU-BRGM, 1982) .
O IMU
foi
um programa de prospecção geoguímíca regional comcoleção
de
amosErasde
sedimenlosde
correntese solos' e
aanátise
da
fração menor que 8o mesh, depoisde
digestão toEalpara 22 elemenEos: Fe,
tÍn,
P, Ag,Às, B,
Ba, Be, Cd, Co,Cr'
Cu'¡[o, l{b, Ni,
Sb, Sn,
pb, V,
W,Y e
Zû.
As determinações foramefetuadas
por
espectromelriade
plasmade
corrente díreEa-DCP,em uma primeira etapa no BRGM
e
posEeriormenÈe na DINAMIGE'
NotoEal
foram cobertos15t do t,erritório
uruguaio, considerandofundamentsalmente E.errenos
crisEalinos.
As determinaçöes de Àr¡ eII
foramrealizadas
em forma independent,ee
muitas vezes semsobreposição com
os
dados mulEielementsares.
Paralelamente foramefaborados
os
esboços geológicosà
escala 1/50.000das
folhas prospecEadase
d,esenvolvidos estsudos de delalhe em setores comantigas
mínas
Pb-Cu-Zn (MIDOT, 1-984), incluindo
tsransectospedogeoquímicos,
geofísica,
esEudos geológicos e perfurações 'SPANGE¡üBERG (1986) descreveu
os
méËodosde
amosEragem,anáIise e tratamento da
informação
adoEadospelo
IMJ'enfatsizando
os
aspectos relacionados aos métsodoseslallsticos
ede definição de
anomaì-ias, considerandoos resultados
doE.raEamenEo
de
13357 amosEras correspondentesa
11356 km2(dezoico folhas)
.
Mencionou que nos países de clima Eemperado adispersão geoquÍmica
é
fundamentsalmentse concroladapor
aspectosmecânicos
e
que, dewido as condições de baixo relevoe
vegetaçãouniforme que predominam
na
paisagem uruguaia,ocorreria
baixocontrasEe Eeor
de
fundo-anomalia.Isso
provocoua
seleção defalsas
anomalias,nos
casosde
ausênciade
assínaEurasú
Os resul-Eaalos alcançados
pefo
IMU para prospecçãode
Àuforam
inexpressivos' Isso
conduziu
à realização de
umaprospecção aluvionar para Au na região de
f'sla
PattulJa
(Pérez' l-984a,b)e
ao desenvolvimenEo de um método para prospecção de Auem
veios de quartzo
coma
cooperaçãodo
BGRda
Alemanha(FESEFELDT, 1988)
'
Esses Erabalhos evídenciarama
ocorrência deveios de
quarËzoauríferos na região de IsIa
PatruTTa evizinhanças, porém
espalhadose de
dimensões pequenas'apresentando pouco interesse do ponto de
vista
econômico'FESEFEI_,DT (1988) sobrepôs
a
geologiaà
escafa r/20o.000 deuma
parte do
cristsal-ino urugnraio,às
anomaliassetsoriais
eponEuais deEerminadas
peto IMu e as
ocorrências
metsálicasconhecidas
.
Foi observado que:(1)
Pelo menos 44? das anomafías estariam assocíadas aoGrupo r,ava-l.lej
a,
sendo queas
ouEras nove unidades repartiriamas adicionais, em porcentsagens variando entre 18
e
14?'(2)
AproxÍmadamente metade das ocorrências minerais foramidentificadas pelas anomafias geoquímicas '
Considerando uma pequena área na região de
fsfa
Patru77a, FIL,IPPINI ALBA (1992) integrou os dados de Àu e multsielementsarespara os filões de quartzo,
comos
dadosde
sedimentsos decorrentses
do
IMU.Foi
observado enríquecimenEo em Pbe
zD nasamostras
de
sediment.os relacionadas ao Grvpo LavaTTeja,e
houvecorrespondência quase
de
1O0t encreos veios auríferos e
as anomalias de sedimentsos de correntes.FILIPPINI AL,BA (1991) processou em forma conjunEa 3100 amosEras
de
sedimentsosde
correnles
do
IMIJ, cobrindo quaErofolhas
1/50 . ooo. A análise fatoríal
permiEiu representar aresposta
do
fundo geoqulmicoatravés
de
associações típicas, sendo caracÈerizadosliEot.ipos
e
unidades geológicasa
níweI regional .Os Erabalhos de FILIPPINI ALBA (1991, 1992) sugerem que a
metodologia
uÈilizada
pelo
IMUfoí
adequadaà
escaLa regional ,contsrastsando
com
os
problemas apresentadosem
estsudos dedetafhe, que
mosEraramresultados
pobres.
Segundo FESEFELDT(1988),
isso seria
explicado em função deerros
de amosEragem'de diferenças de escala enEre os dados
geoflsicos,
geológicos ecarências na inÈerpret.ação conjunEa da informação' A fal-ta de
documentsação apropriada, por vezes inexisEente, foi outsro dos
problemas que afet,aram os lrabalhos reatizados pelo IMU, E'anto à
escafa regional , como de detalhe '
1.6.
obj etívosNas seções precedences, mosErou-se a
ulilidade
da prospeçãogeoquímica
regional, não
somenEeconsiderando
asPecÈosgeológico-mínerais
,
mas Èambém do pontso devista
ambiencaL, degeomedicina
e
da
produçãoagrlcola'
Os dadosde
geoqulmica de sedimenEose
solos exisEenEes no Uruguaí seriam adequados paraevidenciar alguns desses aspectos
a nlvel
regional,
ao menos emforma
indirela, ao
serem sobrepostos com ouErasfontes
deinformação. O processamenEo dos dados
digitsais
dasseis
bandasref
l-et.idas
r'andsat-TMspermiEiria exErair
informações sobrediversas feições da área
e
proporcionaria uma wisão sinóptíca daregião. A anáIise
e
incegração dos dadosseria
realizada através de pacoces estsat.lstsicos, SIGS ou sístsemas de PDI.Do ponto de
vista
geoqulmico,é
fundamental caracterizar o comporE.amentso de cadalitoEipo
ou domínio geológico, para poderdiscriminar entre
o
fundo regionale
as anomaliaslocais.
Emtal
senÈido,
a
áreade
pesguísa deveriapossuir
dimensões mêdias'com variedade de
litotsipos e
quantsidade de amostras suficientses,para gerar sub-popuÌações estaEisticamenEe
significativas.
Dessaforma
sería
checadoo
problemada
pobre
inLegraçãoentre
asocorrência minerais e as
anomalias
geoquímicasdo
IMU(FESEFELDT,
1988), que seria
explicado
como conseqüência dadefiníção erráEica da relação fundo geoquímico-anomalias .
Em
forma
seqùencíal podemser
enumeradosos
seguintesobj etsivos :
(1)
Elaboração de uma pequena base de dados paraa
área depesquisa, com
a
geoçF-¡ímica de sedimentose
informações exEraídasdas cartas topográficas
e
dos mapas geológicos'
Devido ao custooperacional