• Nenhum resultado encontrado

Reprodutibilidade do desempenho em provas de corrida de 5 e 10 km em pista de atletismo.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Reprodutibilidade do desempenho em provas de corrida de 5 e 10 km em pista de atletismo."

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

www.rbceonline.org.br

Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

Reprodutibilidade

do

desempenho

em

provas

de

corrida

de

5

e

10

km

em

pista

de

atletismo

Fabiana

Andrade

Machado

a,b,

,

Ana

Claudia

Pelissari

Kravchychyn

b

,

Cecília

Segabinazi

Peserico

b

,

Danilo

Fernandes

da

Silva

b

e

Paulo

Victor

Mezzaroba

b

aDepartamentodeEducac¸ãoFísica,CentrodeCiênciasdaSaúde,UniversidadeEstadualdeMaringá(UEM),Maringá,PR,Brasil bProgramadePós-Graduac¸ãoAssociadoemEducac¸ãoFísica,UniversidadeEstadualdeMaringá(UEM)/UniversidadeEstadual

deLondrina(UEL),Londrina,PR,Brasil

Recebidoem3demarçode2012;aceitoem2desetembrode2012 DisponívelnaInternetem3dejunhode2015

PALAVRAS-CHAVE Coeficiente

devariac¸ão; Performance; Tamanhodaamostra; Teste-reteste

Resumo Examinou-seareprodutibilidadedodesempenhoemprovasdecorridade5e10km empistadeatletismo.Trintaeumcorredoresrecreacionistas,dogêneromasculino,fizeram duasprovasde5eduasde10kmemumapistaoficialdeatletismo.Nãohouvediferenc¸a signifi-cativaentreostestes-retestesparaambasasprovascomousodotestetpareado(p>0,05).Os coeficientesdecorrelac¸ãointraclasseedevariac¸ãoforamde0,94/3,44%(5km)ede0,97/2,43% (10km), respectivamente.A reprodutibilidadedeambasasprovasempistadeatletismofoi semelhanteàs reprodutibilidadesreportadas naliteraturaparatestes em laboratório.Além disso,aprovade10kmsemostroumaisreprodutíveldoqueaprovade5kmparaaamostra estudadaenecessitoudeaproximadamentemetadedaamostranecessáriaparasedetectarem aumentossignificativosduranteteste-retesteemprovasde5km.

©2015ColégioBrasileirodeCiênciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todosos direitosreservados.

KEYWORDS Coefficient ofvariation; Performance; Samplesize; Test-retest

Reproducibilityoftheperformanceinrunningeventsof5and10kminrunningtrack

Abstract Weexaminedthereproducibilityofperformanceinrunningeventsof5and10kmin runningtrack.Thirty-onerecreational,male,runnersperformedtwotestsof5andtwotestsof 10kminanofficialrunningtrack.Therewasnosignificantdifferenceintimebetweenthe test-retestforbothtestsusingthepairedttest(P>0.05).Theintraclasscoefficientofcorrelation andthecoefficientofvariationwere0.94/3.44%(5km)and0.97/2.43%(10km),respectively. The reproducibility ofbothrunningevents inrunningtrack was similar tothat reportedin theliteratureforlaboratorytests.Inaddition,the10kmtestwasmorereproduciblethanthe

∗Autorparacorrespondência.

E-mail:famachadouem@hotmail.com(F.A.Machado).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2012.09.002

(2)

5kmtestforthisstudiedsample,requiringapproximatelyhalfthesampleneededtodetect significantincreasesduringtest-retestinrunningeventsof5km.

©2015ColégioBrasileirodeCiênciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Allrights reserved.

PALABRASCLAVE Coeficiente

devariación; Rendimiento; Tama˜nodela muestra; Test-retest

Reproducibilidad del desempe˜no en pruebas de carrera de 5 y 10km en pista de atletismo

Resumen Hemosexaminadolareproducibilidaddeldesempe˜noenpruebasdecarrerade5y 10kmenpistadeatletismo.Treintayuncorredoresrecreativos,géneromasculino,realizaron dospruebasde5ydosde10kmenunapistaoficialdeatletismo.Nohubodiferenciasignificativa eneltiempotest-retestentreambaspruebasmediantelapruebadetparamuestrasapareadas (P>0,05).Loscoeficientesdecorrelaciónintraclaseydevariaciónfueronde0,94/3,44%(5km) y0,97/2,43%(10km),respectivamente.Seencontróquelareproducibilidaddelasdospruebas de carrera enpista deatletismofue similar ala descrita enla literaturapara pruebasde laboratorio.Además,lapruebade10kmfuemásreproduciblequelapruebade5kmparala muestraestudiada,loquerequiereaproximadamentelamitaddelamuestranecesariapara detectarunaumentosignificativoentest-retestenpruebasde5km.

©2015ColégioBrasileirodeCiênciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todoslos derechosreservados.

Introduc

¸ão

Odesempenho durante o exercício físicoprolongado vem sendoamplamente usado parase avaliarem osefeitos do treinamentoe de recursos ergogênicos sobre a corrida e ociclismo (Beelenetal., 2009;Carter etal., 2004;Chen etal.,2008;Lindseyetal.,1996;Madsenetal.,1996;Rollo eWilliams, 2010;Rolloetal.,2011;Whithame Mckinney, 2007). Para tanto, esse desempenho deve ser altamente reprodutívelafimdequesedetectempequenas,mas signi-ficantes,melhoriasnodesempenho(AtkinsoneNevill,1998; Hopkins et al., 1999; Hopkins, 2000; Hopkins e Hewson, 2001;Hopkinsetal.,2001).

Embora diversos estudos tenhamavaliado a reproduti-bilidade dodesempenho deendurance durante ociclismo (Bishop,1997;Hickeyetal.,1992;JenseneJohansen,1998; Jeukendrup et al., 1996; Palmer et al., 1996; Schabort etal., 1998a; Smith et al., 2001), são poucos os estudos que examinaram essa reprodutibilidade durante a corrida (DoyleeMartinez,1998;Schabortetal.,1998b;Rolloetal., 2008;Russel etal.,2004). Além disso, essespoucos estu-dosduranteacorridaforamfeitosemlaboratórios,carece a literatura de estudos em pistas de atletismo, os quais seriamúteisatreinadoresepesquisadoresquepretendam analisarosefeitosdotreinamentoederecursosergogênicos diretamenteemprovasdelongadistância.

Schabortetal.(1998b)determinaram,emoito corredo-res treinados, a reprodutibilidade dadistância percorrida durante60minutosemumaesteiraergométricamotorizada

em que os participantes ajustavam a velocidade

manu-almente. O coeficiente de variac¸ão (CV) foi de 2,7% (IC 95%=1,8-4,0%)eareprodutibilidadeteste-retesteexpressa pelocoeficientedecorrelac¸ãointraclasse(CCI)foide0,90 (IC95%=0,72-0,98).Rolloetal.(2008)determinaramessa

mesmareprodutibilidadeem10corredorestreinados. Entre-tanto,usaramumaesteiraergométricaemqueavelocidade decorridafoicontroladaautomaticamente,sema necessi-dadedeajustesmanuais,eencontraramumCVbemmenor (1,4%).DoyleeMartinez(1998)examinaramem10 corredo-restreinadosareprodutibilidadedotempoparasepercorrer uma distância média de 5,05km após uma corrida de 90 minutosemumaesteiraergométricaaumaintensidadede 70%doconsumomáximodeoxigênio(VO2max)erelataram

umelevadoCV(4,4%).JáRusselletal.(2004)avaliaramem oitocorredoresdeenduranceareprodutibilidadedotempo parasepercorrer10kmapós umacorridade90minutosa umaintensidadede65%doVO2maxerelataramumCVbem

baixo(1,0%).

Outro aspectorelacionado à reprodutibilidade diz res-peitoaotamanhodaamostranecessáriaparasedetectarem mudanc¸assignificativasnavariávelestudadadevidoao trei-namento ou uso de recursos ergogênicos (Hopkins et al., 1999; Hopkins, 2000). Sabe-se, por exemplo, que o

trei-namento de endurance proporciona uma melhoria mais

acentuada em indivíduos não treinados do que em

corre-dores de elite, mas pequenos aumentos no desempenho

deatletasdeelitepodemlevá-loavencer ouperderuma prova(Schabort etal., 1998b).Dessa forma,dependendo

do aumento esperado no desempenho e considerando o

tamanhodaamostradeterminada,épossívelquea reprodu-tibilidadedeumaprovade5ou10kmsemostresuficiente para avaliar osefeitos do treinamentoem indivíduos não treinados,masinadequadaparaaavaliac¸ãodecorredores deelite.

Diantedisso,comvistasaavaliarareprodutibilidadedo

desempenho deenduranceem umambientemaispróximo

(3)

em provas decorridade 5e 10km em pista deatletismo e2) determinaro tamanhodaamostranecessárioparase verificaremaumentossignificativosnodesempenhodurante teste-retesteemprovasde5e10km.

Material

e

métodos

Sujeitos

Participaramdesteestudo31corredoresrecreacionistas,do gêneromasculino,aparentementesaudáveis,integrantesde gruposlocaisdecorrida.Osparticipantestinhamtemposem provasdecorridade10kmentre35e60minutos,comuma velocidademédiaentre10e17km/h(∼44-75%dorecorde mundial).Oscorredoresforamselecionadosdeacordocom os seguintes critérios: experiência mínima na modalidade (dois anos) e regularidade de treinamento (pelo menos duasvezesporsemana). Ascaracterísticasdos participan-tes (média±DP) foram: idade 39,4±12,8 anos; estatura 173,5±7,5cm; massa corporal 68,2±8,5kg; e índice de massacorporal(IMC)22,6±2,1kg/m2.Osparticipantes

trei-navamcomumafrequênciade4,9±1,5sessõesporsemana e percorriam uma distância semanal de 58,5±31,7km. Todososparticipanteslerame assinaramotermode con-sentimento livree esclarecido antesdo iníciodos testes. Oprotocolousadonesteestudo foipreviamenteaprovado peloComitêdeÉticalocal(#719/2010).

Desempenhoemprovasde5e10km

Todososparticipantesdesteestudofizeramduasprovasde

5 e duas de 10km em uma pista oficial de atletismo

de400maolongodeduassemanas.Osparticipantesforam instruídosa comparecer ao localdas provas bem hidrata-dos, com roupas levese confortáveis e a última refeic¸ão feitacom pelomenos duas horasde antecedênciado iní-cio das provas. Também foram instruídos a se abster de bebidas cafeinadas ou alcoólicas e de exercícios extenu-antesnas 24horas precedentes aos testes e a consumir a

mesmadieta eamanter o mesmoregimedetreinamento

nas 48horas precedentes aos testes. As provas de 5km foram feitas na primeira semana, com intervalo mínimo de 48horas entre o teste-reteste, e as provas de 10km foramfeitasna segundasemana, similarmentecom inter-valo mínimo de 48horas entreo teste-reteste. As provas iniciaramàs18horas,precedidasdeumaquecimentolivre de10minutos.Emumdospontosdapistadeatletismofoi montadaumaestac¸ãoparahidratac¸ãoem quehaviaágua mineralparaosparticipantes.Todososparticipantesforam incentivadoseencorajadosaolongodasprovasparaobter omelhordesempenhopossível.Otempodecadaprovafoi registradocomoauxíliodecronômetroseusadocomo variá-veldedesempenhoparaasanálisesdereprodutibilidade.

Tamanhodaamostra

Adeterminac¸ãodotamanhodaamostranecessárioparase verificarem aumentos significativos (nsign) no desempenho

duranteteste-retesteemprovasde5e10kmfoifeitacoma seguinteequac¸ão,quesomenteéválidaparateste-reteste

unilateral, sem grupo controle, para um nível de signi-ficância de 5% e um poder estatístico de 80% (Hopkins, 2000):

nsign=2×(t0,975,n1×CV/D)2

emquet0,975,n-1éobtidodatabelatdeStudentparaum

níveldeconfianc¸aunicaudalde97,5%en-1grausde liber-dade;CVéocoeficientedevariac¸ãodaprova(5ou10km)

e D é a porcentagem de aumentoesperado no

desempe-nho,representado aquipelamelhoria esperada no tempo dasprovasde5ou10kmdevidoaotreinamentoouarecursos ergogênicos.

Análiseestatística

Os dados são apresentados como média±desvio padrão

(DP). As análises foram feitas com o Statistical Package for the Social Sciences versão 17.0 Trial (SPSS Inc. USA). Anormalidade dos dadosfoi verificadapor meiodoteste deShapiro-Wilk.OtestedeLeveneverificoua homogenei-dadedasvariâncias.Asvariáveisforamcomparadaspormeio doteste tde Studentbicaudal pareado,o qual foi usado naanálisedeerrosistemático.Oslimitesdeconcordância propostosporBlandeAltman(1986)paraumintervalode confianc¸ade 95% foramusadosna análiseda reprodutibi-lidadedodesempenho das provasde 5e 10km. OCCIde consistênciainternaeocoeficientedecorrelac¸ãode Pear-son(r)examinaramareprodutibilidaderelativa,emqueo CCIfoicalculadopormeiodomodelomistoparaumaúnica medida. Além disso, a reprodutibilidade absolutaentre o teste-retestefoicomplementadapormeiodadeterminac¸ão dostandarderrorofmeasurement,ouseja,erropadrãoda medida(EPM)edoCV.OEPMfoicalculadopormeioda divi-sãodoDPdasdiferenc¸asentreotempodotesteereteste pela raizquadrada de dois (√2) (Hopkins, 2000; Hopkins etal.,2001;BatterhameAtkinson,2005;Hopkins,2009a).

O CV foi determinado obtendo-se primeiramente EPM

do logaritmo natural das variáveis (EPMln), ou seja, por

meio da divisão do DP das diferenc¸as entre o logaritmo natural do tempo do teste e reteste pela √2. Evitaram--se assim problemas de heterocedasticidade (Hopkins, 2009a).Feitoisso,oCVfoicalculado pormeiodafórmula CV=[exp(EPMln)- 1], em que exp é a func¸ão exponencial

natural(Hopkins,2009a).Essesprocedimentosparaos cál-culosdoEPMeCVforamescolhidosporteremsidopropostos porHopkins(2009a)econstarememplanilhadeacessolivre disponívelnainternet,comocálculodosrespectivos inter-valosdeconfianc¸a(Hopkins,2009b).Adotou-seo nívelde significânciadep<0,05.

Resultados

(4)

Tabela1 Valoresmédios±DPeanálisedeBland-Altmandostempos(min:s)dasprovasde5e10km(n=31)

Prova Média±DP Média±DPdasdiferenc¸as Limitesdeconcordância(95%)

Teste Reteste

5km 21:15±02:51 21:08±02:55 −00:07±01:02 −02:11-01:58 10km 44:44±06:36 44:48±07:05 00:03±01:40 03:16-03:22

Nota:oslimitesdeconcordância(95%)representamamédia±1,96DPdasdiferenc¸asentreoteste-reteste.

Tabela2 Índicesdereprodutibilidadeteste-retestedasprovasde5e10kmrepresentadospelocoeficientedecorrelac¸ãode Pearson(r),coeficientedecorrelac¸ãointraclasse(CCI),erropadrãodamedic¸ão(EPM)ecoeficientedevariac¸ão(CV)paran=31

Prova r CCI(IC95%) EPM(min:s) CV(IC95%)

5km 0,94 0,94(0,87-0,97) 00:44 3,44%(2,74-4,63)

10km 0,97 0,97(0,94-0,99) 01:10 2,43%(1,93-3,26)

IC95%,intervalodeconfianc¸ade95%.

médiodasprovas),aamplitude doslimitesde concordân-ciaentre asprovas de5km (± 9,6%) foi maiordo que a amplitudeentreasprovasde10km(±7,3%).

A tabela 2 apresenta os índices de reprodutibilidade teste-retestedotempodasprovasde5e10km.Observa-se queambasasprovasapresentaramumaalta reprodutibili-dade representada pelo CCI>0,90. Em relac¸ão ao EPM, o qualrepresentaaproximadamente68%doerronovalorda variávelmedida,foimenornaprovade5kmemrelac¸ãoà provade10km.JáoCV,quelevaemconsiderac¸ãootempo médiodaprova,foibemmaiselevadonaprovade5kmdo quenaprovade10km.

Afigura1apresentaosgráficosdeBlandeAltman(1986)

paraotempodasprovasde5km(esquerda)e10km(direita) emqueoviéspodeserconsideradozero,vistonãoterhavido diferenc¸a significativa (P>0,05) entre os testes-retestes paraambas asprovas.Apesar daamplitudedos limitesde concordância ser maior entreas provas de 10km do que entreasprovasde5km,oCVfoimenornaprovade10km (tabela2).Além disso,aindaqueosdoispontosextremos nasprovas de10kmseaparentem como outliers, nãofoi observadaanormalidadeduranteostestes,razãopelaqual entendemosqueessesdoispontosrefletiramvariac¸ões natu-raisdosparticipantes duranteasprovas.Assim,decidimos pornãoexcluiressesdoispontosdaanálise.

Atabela3apresentaonsignnecessárioparasedetectarem

os respectivos aumentos percentuais no desempenho (D) comumníveldesignificânciade5%eumpoderestatístico de80%.Verifica-se,porexemplo,queparaumaamostrade 10 participantes a provade 10km, ao contrário da prova

de 5km, provavelmente detectaria aumentos de 3% no

desempenho. Já para aumentos inferiores a 1%, os quais seriammuitoimportantesparacorredoresdeelite,ambasas provassemostraminadequadas,amenosqueum pesquisa-dordisponhadepelomenos48corredoresdeelitedispostos aparticipardeumestudo.

Discussão

O principal achado deste estudo foi que a

reprodutibili-dade do desempenho de corrida em provas de5 e 10km

empistadeatletismofoisemelhanteàsreprodutibilidades reportadasnaliteraturaparatestesem laboratório(Doyle eMartinez,1998;Schabortetal.,1998b;Rolloetal.,2008; Russeletal.,2004).Alémdisso,aprovade10kmsemostrou maisreprodutíveldoquea provade5kmparacorredores recreacionistastreinadosdogêneromasculinoenecessitou

de aproximadamente metade daamostra necessária para

sedetectaremaumentossignificativosduranteteste-reteste emprovasde5km.

Para se examinarem os efeitos do treinamento ou de

recursosergogênicossobreodesempenhoénecessárioque avariávelusadaparasedeterminarodesempenhoseja alta-mentereprodutível(AtkinsoneNevill,1998).Nesteestudo, avariávelde desempenhousada foio tempoparase per-correrem 5 ou 10km em pista de atletismo e os valores encontrados dessareprodutibilidade estão deacordo com outrosestudosquerelataramumCVentre1%e4,4%(Doyle e Martinez, 1998; Schabort et al., 1998b; Rollo et al., 2008; Russel et al., 2004). Há de ser enfatizar que esses estudos analisaram a reprodutibilidade dotempo para se percorrer certadistância oua reprodutibilidade damaior distânciapercorridaemcertotempo.Noentanto,aindaque sejamvariáveisdiferentes,tantootempocomoadistância percorridaouvelocidade médiarepresentam CVidênticos duranteprovasdecorrida(Hopkinsetal.,2001)e,portanto, todasessasdiferentesvariáveispodemserusadasdeforma

Tabela 3 Tamanho daamostranecessário para se verifi-carem aumentos significativos(nsign)no tempodas provas de5e10kmparaosrespectivosaumentospercentuaisno desempenho(D)

D Nsign

Provasde5km Provasde10km

1,0% 94 48

2,0% 25 14

3,0% 13 7

4,0% 8 5

Nota:considerandoumtesteunilateralcomnívelde

(5)

5 4 3 2

1 0

–1 –2 –3

–4 –5

15 18 21 24

(Teste + Reteste)/2 (min) Provas de 5 km

(Reteste –

T

e

ste) (min)

27 30

5

4 3 2

1 0

–1 –2 –3

–4 –5

30 35 40 45 50 55 60 65

(Teste + Reteste)/2 (min) Provas de 10 km

(Reteste –

T

e

ste) (min)

Figura1 GráficosdeBland-Altmanentreostemposdostestes-retestesparaasprovasde5km(esquerda)e10km(direita).Alinha contínuarepresentaoviés(médiadasdiferenc¸asentreostestes)easlinhastracejadasrepresentamoslimitesdeconcordância (95%)inferioresuperior,calculadoscomooviés±1,96×DPdasdiferenc¸asentreostestes.

indistintaparaseavaliarodesempenho.Nãosãonecessários ajustesdosCVparaassuascomparac¸ões.Aindaqueapenas tenhamosinformadooCVdotempodasprovasnesteestudo, calculamosoCVdavelocidademédiadasprovase encon-tramos,conformeesperado,resultadoidênticoaodoCVdo tempo,ouseja,3,44%(5km)e2,43%(10km).

Para testesem laboratório,Rolloetal. (2008) reporta-ramumCVbastantebaixo(1,4%)paraadistânciapercorrida durante60minutoscomousodeumaesteiraergométrica emqueavelocidadedecorridaeracontrolada automatica-mente,semanecessidadedeajustesmanuais.JáSchabort etal.(1998b)encontraramumCVde2,7%paraadistância percorridadurante 60minutos,masos participantes ajus-tavam avelocidade daesteiramanualmente. O protocolo usado por Russelet al. (2004) foi altamente reprodutível (CV=1%). No entanto, demandou uma corrida preliminar de 90 minutosa 65% do VO2max, seguido pela

reproduti-bilidadedotempoparasepercorrerem 10km.Esseúltimo protocolo demanda muita motivac¸ão e tem uma durac¸ão maiordo que duas horas, o queo torna inadequado para

ser aplicado em atletas que competem em eventos com

durac¸ãoaproximadadeumahora(DoyleeMartinez,1998; Rollo et al., 2008). Nosso estudo foi conduzido em pista deatletismo,com asprovas seiniciandonomesmo horá-rio sobcondic¸õesambientaissemelhantes, eencontramos paraareprodutibilidadedotempoemprovasde10kmum resultadolevementeinferioraodoestudodeSchabortetal. (1998b).Diantedisso,aindaqueascondic¸õesambientaisem pistasdeatletismonãopossamsercontroladastalcomoem laboratório,oquetornaumadesvantagemasuaaplicac¸ão, essefatoéaparentementecompensado pelaliberdadena qualoscorredores podem alteraro ritmodecorrida livre

e espontaneamente. Não tem a desvantagem dos ajustes

manuaisdavelocidadequeocorrememesteiras ergométri-castradicionaisdurantetestesemlaboratório(Rolloetal., 2008).

Outropontoemrelac¸ãoaoCVrelatadonessesestudosdiz respeitoao seumétododedeterminac¸ão. Emgeral, esses estudosdeterminaramoCVemamostraspequenas,emque osparticipantesfizeram trêstestese assimdeterminaram a variabilidade intrassujeito com o auxílio da Anova para medidasrepetidas.Nesteestudo,usamosapenasdoistestes edeterminamosoCVdeacordocomHopkins(2009a),visto

queaAnovasomenteéapropriadaparatrêsoumaistestes (Hopkinsetal.,2001).Aindaqueexistamoutrasformaspara suadeterminac¸ão,oprocedimentousadonesteestudo ape-nasalterariaoCVporumfator≥1,04noscasosraros,oqual nãoseenquadranesteestudo,emqueoDPdaamostra estu-dadaémaiordoque35%damédiadessaamostra(Hopkins et al., 2001). Ainda assim, para efeitos de comparac¸ão, podemos determinar o CV de outra maneira a partir dos dadosdastabelas1e2considerandoafórmulaCV=[DP×

(1--- CCI)½]/média quedetermina o CVpormeioda divi-são do erro típico da variável pela média dessa variável (AtkinsoneNevill,1998;Hopkinsetal.,2001).Paraaprova de5km,porexemplo,arredondandooDPpara3minutos,a médiapara21minutoseoCCIpara0,94teríamosdeforma aproximada,CV=[3×(1---0,94)½]/21=3,5%,bastante pró-ximo do valor encontrado de 3,43%. Diante disso, com a devidacautelanaaplicac¸ãodosmétodos,essesnãodevem causarmuitoviésaovalordoCV.

Para a feiturade testes de reprodutibilidade,alémdo controledevariáveiscomodieta,ausênciadelesões, tem-peraturaambientee horário, éimportante que osatletas estejamfamiliarizados com o procedimento de avaliac¸ão (Russel et al., 2004) e encontrem-se motivados para os testes(Jeukendrup etal., 1996).Doyle e Martinez (1998)

(6)

Entretanto,comonãohouveumadiminuic¸ãosignificativano tempodasprovasde5km,nãoépossívelafirmarqueoCV encontradoestásuperestimadoparaessapopulac¸ão.Háde seressaltarqueasprovasde10kmforamfeitasnasemana subsequenteàsprovasde5km,e nãodeformaaleatória. Essafalhametodológicadeveserconsideradaumalimitac¸ão desteestudoque podeterinfluenciadonoCVdaprovade 5km.

OconhecimentodoCVdeumtesteédesuma importân-ciaquandosepretendeestudar osefeitos dotreinamento ouderecursosergogênicossobreodesempenho.Rolloetal. (2011),porexemplo,relataramumaumentode2,2%na dis-tânciapercorridaduranteumaprovadecorridadeumahora apósumasuplementac¸ãocomcarboidratos.Comobasenos resultadosdesseestudo(tabela3),14sujeitosseriam sufi-cientesparasedetectaresseaumentode2,2%comousode umteste-retesteemprovasde10kmempistadeatletismo.

Da mesma forma, seria necessário um número amostral

superiora48sujeitosparasedetectaremaumentos meno-resdoque1%notempoentreasprovasde10kmempista deatletismo,númeroessequeprovavelmenteinviabilizaria umestudo.Pequenasmudanc¸as,daordemde1%,são bas-tantesignificativasparaatletasdeeliteelevamumatletaa vencerouperderumaprova,jáqueissorepresenta aproxi-madamente15segundosemumaprovadecorridade10km (Schabortetal.,1998b).Dessaforma,estudosque

preten-damencontrar aumentos daordem 1% devem usar testes

com uma maior reprodutibilidade do que o apresentado

nesteestudo, comopor exemplo, umtestede60minutos em esteiraergométrica com ajuste automáticoda veloci-dadetalcomopropostoporRolloetal.(2008),em queas mudanc¸asdevelocidadedaesteirasãofeitassema neces-sidadedeajustesmanuaisoucontatovisualdocorredorpor meiodeumsensordeposic¸ão,deacordocomos movimen-tosparafrenteouparatrásdessecorredor(Minettietal., 2003).

Há ainda que se ressaltar que o tamanho da amostra

é dependente do CV e esse influenciado pela caracterís-tica da populac¸ão. Além do número de sujeitos, outros fatores devem ser levados em conta na composic¸ão das amostras, tal como o gênero, a idade dos sujeitos e o níveldecompetitividade(i.e,atletaxnãoatletas).Segundo Russell et al. (2004) e Hopkins e Hewson (2001), tanto os atletas mais velhos como os mais rápidos apresentam resultados mais reprodutíveis do que os seus congêneres mais novos e mais lentos. Hopkins et al. (2001)

repor-taram que o CV é aproximadamente 1,3 vez maior para

não atletas do que atletas. Além disso, reportaram que

o CV das mulheres não atletas é aproximadamente 1,4

vez maior do que o CV dos homens não atletas. Neste

estudo,aidadeavanc¸adadosparticipantesprovavelmente contribuiuparaum menor CV,ao passoque o baixo nível de competitividade, uma vez que os participantes eram recreacionistas e competiam localmente, provavelmente contribuiuparaummaiorCV.Diantedisso,éprecisocautela na aplicac¸ãodos resultados encontradosneste estudo em outraspopulac¸õesdediferentesidades,gênero,ounívelde competitividade.

Um último item que merece atenc¸ão diz respeito às variáveis usadas parase analisar a reprodutibilidade. Um consenso geral é que coeficientes de correlac¸ão avaliam a associac¸ão entre duas variáveis, informam o quanto a

posic¸ão relativa decada sujeito variajunto entreo teste e o reteste, mas não detectam erros sistemáticos e são sensíveis à heterogeneidade, i.e, variabilidade interindi-vidual (Atkinson e Nevill, 1998; Bland e Altman, 1986; Hopkins et al., 2001). Assim, é possível que o teste e reteste sejam fortemente correlacionados, mas não alta-mentereprodutíveis.Emrelac¸ãoaoEPM,CVeaoslimitesde concordânciadeBland eAltman(1986),enquantoHopkins et al. (2001) preferem os primeiros e mencionam que os limitesdeconcordânciade95%sãomuitoamplose dificul-tamatomadadedecisão,AtkinsoneNevill(1998)preferem oslimitesdeconcordânciade95%,vistoqueoEPMeoCV abrangemapenas68%daamostra.Defato,essastrês variá-veispodemserconvertidasentresi.Sabe-sequeoCVpode serderivadodoEPMdivididopelamédiadostestesesabe-se queoslimitesdeconcordânciaequivalema±2,77vezeso EPM (Atkinson eNevill, 1998;Hopkinsetal.,2001).Dessa forma,enquantonãohouverumconsensoentreosestudos, o melhora serfeitoé apresentarmaisdoqueuma variá-veldereprodutibilidadeparaqueessesdiferentesestudos possamsercomparados.

Conclusão

A reprodutibilidade encontrada para o desempenho em

provas de corrida de 5 e 10km em provas de atletismo se mostrou aceitável, semelhante às reportadas na lite-ratura para testes em laboratório, ainda que não tenha sido suficiente para se detectarem aumentos no

desem-penho daordem de 1% semque necessite de umnúmero

muito elevado de sujeitos. Além disso, a prova de 10km semostroumaisreprodutíveldoqueaprovade5kmpara corredoresrecreacionistastreinadosdogêneromasculinoe necessitoudeaproximadamentemetadedaamostra neces-sária para se detectarem aumentos significativos durante teste-retesteemprovasde5km.Osachadosdesteestudo contribuem com a literatura por ser o primeiro a avaliar areprodutibilidadedodesempenhodeenduranceempista de atletismo, ambiente maispróximo do onde realmente ocorremascompetic¸ões.Atéentão,osestudosque avalia-ramessasvariáveisforamfeitosemambientelaboratorial. Diantedisso,recomendamosousodeprovasde10km,mais reprodutíveisdo que provasde 5km, paraa avaliac¸ão de programas detreinamentoou efeitos de recursos ergogê-nicos sobre o desempenho de corredores recreacionistas treinados do gênero masculino. Futuros estudos poderão avaliarareprodutibilidadeempistadeatletismotantoem outraspopulac¸õesdediferentesidades,gêneroounívelde competitividadecomoparaoutrasdistânciasoudiferentes durac¸õesdeprovas(e.g.,30min;1h).

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

(7)

BatterhamA,AtkinsonG.Howbigdoesmysampleneedtobe?A primeronthemurkyworldofsamplesizeestimation.PhysTher Sport2005;6(3):153---63.

BeelenM,BerghuisJ,BonaparteB,BallakSB,JeukendrupAE,van LoonLJ.Carbohydratemouthrinsinginthefedstate:lackof enhancementoftime-trialperformance.IntJSportNutrExerc Metab2009;19(4):400---9.

BishopD.Reliabilityofa1-henduranceperformancetestintrained femalecyclists.MedSciSportsExerc1997;29(4):554---9.

BlandJM,AltmanDG.Statisticalmethodsforassessingagreement betweentwomethodsofclinicalmeasurement.Lancet1986Feb 8;1(8476):307---10.

CarterJM,JeukendrupAE,JonesDA.Theeffectofcarbohydrate mouthrinseon1-hcycletimetrialperformance.MedSciSports Exerc2004;36(12):2107---11.

Chen Y, Wong SHS, Xu X, Hao X, Wong CK, Lam CW. Effect of CHOloadingpatternsonrunningperformance.IntJSportsMed 2008;29(7):598---606.

DoyleJA,MartinezAL.Reliabilityofaprotocolfortesting endu-ranceperformanceinrunnersandcyclists.ResQExerciseSport 1998;69(3):304---7.

HickeyMS,CostillDL,McConellGK,WidrickJJ,TanakaH.Dayto dayvariationintimetrialcyclingperformance.IntJSportsMed 1992;13(6):467---70.

HopkinsWG,Hawley JA, Burke LM.Designand analysisof rese-archonsportperformanceenhancement.MedSciSportsExerc 1999;31(3):472---85.

HopkinsWG.Measuresofreliabilityinsportsmedicineandscience. SportsMedicine2000;30(1):1---15.

HopkinsWG,HewsonDJ.Variabilityofcompetitiveperformanceof distancerunners.MedSciSportsExerc2001;33(9):1588---92.

Hopkins WG, Schabort EJ, Hawley JA. Reliability of power in physical performance tests. Sports Med 2001;31(3):211---34.

Hopkins WG. A new view of statistics. mai. 2009a. Disponível em: <http://www.sportsci.org/resource/stats/relycalc.html>. Acessoem:27fev2012.

Hopkins W. Analysis of Reliability with a spreadsheet. mai. 2009b. Disponível em: <http://www.sportsci.org/ resource/stats/relycalc.html#excel>.Acessoem:27fev2012. Jensen K, Johansen L. Reproducibility and validity of

physiolo-gical parameters measured in cyclists riding on racing bikes placedonastationarymagneticbrake.ScandJMedSciSports 1998;8(1):1---6.

Jeukendrup A, Saris WH, Brouns F, Kester AD. A new vali-dated endurance performance test. Med Sci Sports Exerc 1996;28(2):266---70.

LaursenPB,FrancisGT,AbbissCR,NewtonMJ,NosakaK.Reliability oftime-to-exhaustionversustime-trialrunningtestsinrunners. MedSciSportsExerc2007;39(8):1374---9.

Lindsay FH, Hawley JA, Myburgh KH, Schomer HH, Noakes TD, Dennis SC. Improved athletic performance in highly trai-ned cyclists after interval training. Med Sci Sports Exerc 1996;28(11):1427---34.

MadsenK,MacLeanDA,KiensB,ChristensenD.Effectsofglucose, glucose plusbranched-chainaminoacids, or placeboon bike performanceover100km.JApplPhysiol1996;81(6):2644---50.

Minetti AE, Boldrini L, Brusamolin L, Zamparo P, McKee T. A feedback-controlled treadmill (treadmill-on-demand) and the spontaneous speedof walkingandrunning inhumans.JAppl Physiol2003;95(2):838---43.

PalmerGS, DennisSC,NoakesTD,HawleyJA.Assessmentofthe reproducibility ofperformancetestingon anair-brakedcycle ergometer.IntJSportsMed1996;17(4):293---8.

Rollo I, Williams C, Nevill A. Repeatability of scores on a novel test of endurance running performance. J Sports Sci 2008;26(13):1379---86.

RolloI,WilliamsC.Influenceofingestingacarbohydrate-electrolyte solutionbeforeandduringa1-hourruninfedendurance-trained runners.JSportsSci2010;28(6):593---601.

RolloI,WilliamsC,NevillM.Influenceofingestingversusmouth rinsingacarbohydratesolutionduringa1-hrun.MedSciSports Exerc2011;43(3):468---75.

RussellRD,RedmannSM,RavussinE,HunterGR,Larson-MeyerDE.

Reproducibilityofenduranceperformanceonatreadmillusing apreloadedtimetrial.MedSciSportsExerc2004;36(4):717---24.

Schabort EJ, Hawley JA, Hopkins WG, Mujika I, Noakes TD. A newreliablelaboratorytestofenduranceperformanceforroad cyclists.MedSciSportsExerc1998a;30(12):1744---50.

SchabortEJ,HopkinsWG,HawleyJA.Reproducibilityofself-paced treadmillperformanceoftrainedendurancerunners.IntJSports Med1998b;19(1):48---51.

SmithMF,DavisonRC,BalmerJ,BirdSR.Reliabilityofmeanpower recorded duringindoorand outdoorself-paced40kmcycling time-trials.IntJSportsMed2001;22(4):270---4.

Referências

Documentos relacionados

Inspecção Visual Há inspeccionar não só os aspectos construtivos do colector como observar e controlar a comutação (em

A gestão do processo de projeto, por sua vez, exige: controlar e adequar os prazos planejados para desenvolvimento das diversas etapas e especialidades de projeto – gestão de

O artigo 2, intitulado “Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC): Estar fora da família, estando dentro de casa”, foi resultado da realização de uma pesquisa de

A prática delas também é norteada pelos saberes adquiridos com a experiência, esta é produzida por elas no seu cotidiano docente, num processo permanente de reflexão

9. As empresas abrangidas pelo presente Anexo, e aquelas por elas contratadas quando couber, deverão garantir a constituição de representação específica dos trabalhadores para

De acordo com essas perspectivas de pesquisa sobre instrumentos de autorrelato, percebe-se a relevância de dar continuidade aos estudos que investigam a validade dos

No âmbito do Programa do Medicamento Hospitalar do Ministério da Saúde, a Farmacotecnia está descrita como sendo o “sector dos Serviços Farmacêuticos Hospitalares onde é