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Xantelasma: relato de um caso.

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Academic year: 2017

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Radiol Bras 2001;34(2):117–118 117117117117117 Miranda AH et al.

Relato de Caso Relato de Caso Relato de Caso Relato de Caso Relato de Caso

XANTELASMA – RELATO DE UM CASO*

XANTELASMA – RELATO DE UM CASO*

XANTELASMA – RELATO DE UM CASO*

XANTELASMA – RELATO DE UM CASO*

XANTELASMA – RELATO DE UM CASO*

André Henrique Miranda1, Seizo Yamashita2, Daniel Mantoanelli3

Os autores relatam um caso raro em paciente do sexo masculino, de 71 anos de idade, com história de Os autores relatam um caso raro em paciente do sexo masculino, de 71 anos de idade, com história de Os autores relatam um caso raro em paciente do sexo masculino, de 71 anos de idade, com história de Os autores relatam um caso raro em paciente do sexo masculino, de 71 anos de idade, com história de Os autores relatam um caso raro em paciente do sexo masculino, de 71 anos de idade, com história de surgimento de “carocinho” na pálpebra superior direita há nove anos, que teve aumento importante há um surgimento de “carocinho” na pálpebra superior direita há nove anos, que teve aumento importante há um surgimento de “carocinho” na pálpebra superior direita há nove anos, que teve aumento importante há um surgimento de “carocinho” na pálpebra superior direita há nove anos, que teve aumento importante há um surgimento de “carocinho” na pálpebra superior direita há nove anos, que teve aumento importante há um ano. A tomografia computadorizada evidenciou espessamento da musculatura do reto lateral e de partes ano. A tomografia computadorizada evidenciou espessamento da musculatura do reto lateral e de partes ano. A tomografia computadorizada evidenciou espessamento da musculatura do reto lateral e de partes ano. A tomografia computadorizada evidenciou espessamento da musculatura do reto lateral e de partes ano. A tomografia computadorizada evidenciou espessamento da musculatura do reto lateral e de partes moles adjacentes. O diagnóstico pela biópsia foi de xantelasma.

moles adjacentes. O diagnóstico pela biópsia foi de xantelasma. moles adjacentes. O diagnóstico pela biópsia foi de xantelasma. moles adjacentes. O diagnóstico pela biópsia foi de xantelasma. moles adjacentes. O diagnóstico pela biópsia foi de xantelasma. Unitermos: Xantelasma palpebral. Tomografia computadorizada.

Eyelid xanthelasma – a case report.

The authors report a rare case of a 71-year-old male patient with a 9-year history of appearance of a “little The authors report a rare case of a 71-year-old male patient with a 9-year history of appearance of a “little The authors report a rare case of a 71-year-old male patient with a 9-year history of appearance of a “little The authors report a rare case of a 71-year-old male patient with a 9-year history of appearance of a “little The authors report a rare case of a 71-year-old male patient with a 9-year history of appearance of a “little node” in the right superior eyelid, which increased significantly in size in the last year. Computed node” in the right superior eyelid, which increased significantly in size in the last year. Computed node” in the right superior eyelid, which increased significantly in size in the last year. Computed node” in the right superior eyelid, which increased significantly in size in the last year. Computed node” in the right superior eyelid, which increased significantly in size in the last year. Computed tomogra-phy showed thickening of the lateral rectus muscle and adjacent soft tissues. The diagnosis after biopsy phy showed thickening of the lateral rectus muscle and adjacent soft tissues. The diagnosis after biopsy phy showed thickening of the lateral rectus muscle and adjacent soft tissues. The diagnosis after biopsy phy showed thickening of the lateral rectus muscle and adjacent soft tissues. The diagnosis after biopsy phy showed thickening of the lateral rectus muscle and adjacent soft tissues. The diagnosis after biopsy was xanthelasma.

was xanthelasma. was xanthelasma. was xanthelasma. was xanthelasma.

Key words: Eyelid xanthelasma. Computed tomography.

Resumo ResumoResumo ResumoResumo

Abstract Abstract Abstract Abstract Abstract

* Trabalho realizado no Serviço de Diagnóstico por Ima-gem da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universi-dade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Botucatu, SP.

1. Aluno do 6º ano da Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp.

2. Professor do Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por Imagem da Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp.

3. Residente do 3º ano da Disciplina de Diagnóstico por Imagem da Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp.

Endereço para correspondência: André Henrique Miran-da. Alameda dos Tupiniquins, 57, apto. 41, Planalto Paulista. São Paulo, SP, 04077-000. E-mail: andremiranda@ajato. com.br

Aceito para publicação em 20/9/2000.

mole, dispostas simetricamente, que se iniciam, habitualmente, nos cantos in-ternos e nas pálpebras superiores e aca-bam por envolver as inferiores, também nos cantos internos(1).

As placas xantomatosas indolores, de evolução muito lenta, coalescentes por vezes, têm predileção por pacientes do sexo feminino(1), surgindo em mulheres de meia-idade ou em pacientes com ida-de mais avançada(3).

Em grande parte dos casos, o trata-mento para este tipo de lesão está basea-do em fatores estéticos, senbasea-do a remo-ção cirúrgica o meio mais utilizado. Há relato, também, do uso de probucol, com caráter mais preventivo. Isto porque esta substância é utilizada no tratamento da hipercolesterolemia primária, estando associada à regressão do xantelasma e à prevenção da recorrência(4). Vale ressal-tar, por fim, que as recidivas tumorais são muito freqüentes(1).

É relatado um caso de um paciente do sexo masculino, de 71 anos de idade, que procurou o serviço da Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp, em fun-ção do surgimento de um “carocinho” na pálpebra superior do olho direito há nove anos e que vinha aumentando de tamanho há cerca de um ano. O paciente realizou tomografia computadorizada das órbitas, que evidenciou espessamen-to da musculatura do reespessamen-to lateral e par-tes moles adjacenpar-tes, bilateralmente. Feita a biópsia, o diagnóstico anatomo-patológico foi de xantelasma.

RELATO DO CASO

Paciente do sexo masculino, de 71 anos de idade, negro, natural de Arari, SP, procurou o serviço da Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp, com his-tória de ter tido leishmaniose há 30 anos, que evoluiu com destruição do septo nasal. Referia, na época, obstrução na-sal ao contato com poeira, e o paciente buscava a correção estética. Além disso, referia o surgimento de um “carocinho” na pálpebra superior direita há nove anos. Contava o paciente que havia sido submetido à correção cirúrgica em ou-tro hospital, há cinco anos. Há três anos, houve nova recidiva dessa massa, que foi aumentando de tamanho e passou para o lado esquerdo, acompanhada de prurido e ardor ocular. O paciente relata ter havido aumento importante da mas-sa há cerca de um ano.

Ao exame físico, apresentava edema palpebral superior bilateralmente, sem sinais flogísticos, com nódulos palpá-veis de vários tamanhos.

Foram realizados cortes tomográficos axiais sem contraste (Figura 1) e coro-nais sem e com contraste iodado endo-venoso desse paciente (Figuras 2 e 3), constatando-se espessamento da muscu-latura do reto lateral e de partes moles adjacentes, bilateralmente.

Foi feito estudo citopatológico, com diagnóstico de hiperplasia linfóide rica em plasmócitos e células jovens. Pela dúvida diagnóstica, o paciente foi sub-INTRODUÇÃO

As lesões xantomatosas localizadas que envolvem as pálpebras incluem o xantelasma e o histiocitoma fibroso.

O xantelasma ou xantoma plano é um tumor benigno, de origem conjuntival, resultante da infiltração na derme e no corpo papilar de células xantomatosas(1). O xantelasma constitui lesão reacional localizada composta de histiócitos es-pumosos (“foam histiocytes”).

Cerca de dois terços dos pacientes com xantelasma são normolipidêmicos, mas este pode ocorrer em pacientes que se encaixam nos cinco subtipos da hi-perlipidemia secundária (especialmen-te subtipos II e III)(2), além dos pacientes com enfermidades associadas a hiperli-pidemia secundária (por exemplo, dia-betes mellitus, cirrose biliar primária).

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118 Radiol Bras 2001;34(2):117–118

Xantelasma – relato de um caso Xantelasma – relato de um caso Xantelasma – relato de um caso Xantelasma – relato de um caso Xantelasma – relato de um caso

Figura 1. Figura 1. Figura 1. Figura 1.

Figura 1. Corte tomográfico axial da órbita, sem contraste, mostra espessamento difuso do mús-culo reto lateral e de partes moles adjacentes, sendo mais intenso à direita.

Figura 3. Figura 3. Figura 3. Figura 3.

Figura 3. Corte tomográfico no plano coronal da órbita, na fase com contraste, evidenciando me-lhor o espessamento do músculo reto lateral à direita, com intenso realce após injeção endo-venosa do contraste.

Figura 2. Figura 2. Figura 2. Figura 2.

Figura 2. Corte tomográfico no plano coronal da órbita, na fase sem contraste, evidenciando me-lhor o espessamento do músculo reto lateral à direita.

foram de linfoma orbitário, pseudotumor e histiocitose X.

Torna-se evidente, neste caso, a im-portância de se correlacionar adequada-mente os dados da história e exame físi-co para que se faça a hipótese diagnósti-ca, pela imagem, de xantelasma, além dos poucos casos, até agora descritos pela literatura, nos últimos dez anos.

REFERÊNCIAS

1. Gonçalves CP. Pálpebras e suas alterações. In:

Gonçalves CP. Oftalmologia. 4ª ed. Rio de Janei-ro: Atheneu, 1979:473.

2. Spencer WH. Eyelids and lacrimal drainage sys-tem. In: Font RL, ed. Ophthalmic pathology. 3rd ed. Philadelphia: Saunders, 1986:2248. 3. Cotran RS, Kumar V, Robbins SL. A pele. In:

Murphy GF, Mihm MC, eds. Robbins Patologia estrutural e funcional. 5ª ed. Rio de Janeiro: Gua-nabara Koogan, 1996:1074.

4. Ohta M, Suzuki Y, Sawada M. Bilateral tumor-like invasive xanthelasma palapebrarum in the superior palpebra. Ophthal Plast Reconstr Surg 1996;12: 196–8.

tosas gigantes multinucleadas são cha-madas de células gigantes de Touton e são irregularmente distribuídas na mes-ma cames-mada.

No caso apresentado, pôde-se notar que, apesar de as lesões xantomatosas terem acometido a pálpebra superior, o paciente era do sexo masculino, fugin-do fugin-do padrão de acometimento mais co-mum. A respeito da lipidemia do pacien-te, não houve dados conclusivos, pois não se realizaram perfis lipídicos.

O estudo tomográfico evidenciou es-pessamento da musculatura do reto la-teral e de partes moles adjacentes, bila-teralmente. Ohta et al.(3) evidenciaram, em seu relato de um caso raro de xante-lasma bilateral, tumor com margens mal definidas, tanto aos cortes tomográficos quanto à ressonância magnética.

Os diagnósticos diferenciais conside-rados, à tomografia computadorizada, metido a biópsia da lesão e o

diagnósti-co anatomopatológidiagnósti-co foi de xantelasma.

DISCUSSÃO

O xantelasma palpebral ocorre fre-qüentemente na pele, no canto medial superior ou inferior da pálpebra, e pro-voca uma elevação da gordura.

Referências

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