Distribuição geográfica das pteridófitas ocorrentes no Estado de Pernambuco, Brasil.

(1)

Acta bot. bras. 2 (1-2): 47-84 (1988) 47

DISTRIBUI~AO GEOGRA.FICA DAS PTERIDOFITAS OCORRENTES NO

ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

Recebido em 15-10-86. Aceito em 14-8-88.

Iva Carneiro l..elio Barros] Osvaldo Carneiro de Lira] Albanita de Jesus R. da Silva2

RESUMO - Apresenta-se"um ievantamento das especi"es de pteridOfitas coletadas em cerca de 55 municipios do Estado de Pernambuco, visando ao estudo da distribuicao da flora pteridofi-tica pelas varias zonas fisiograficas . Com este trabalho, aumentou-se 0 numero de especies de pterid6fitas para 0 Estado, de 121 referidas anteriormente, para 194 especies, com a freqiiencia e a dispersao por cad a zona fitogeografica. Das 194 especies encontradas, tres ocorrem na zona do litoral, nenhuma sendo exclusiva desta zona; 162 na subzona de mata umida, sendo % exclu-sivas da. area; 37 na subzona de mata seca, sendo quatro excluexclu-sivas da area; 65 na subzona de mata serrana ou brejos de altitude, sendo 16 exclusivas da area; oito na zona das savanas (tabu-leiros), ocorrentes em outras zonas fisiograficas; e 26 nas diferentes zonas de caatinga do agres-te e sertao. Destas, a especie Selaginella sellowii Hieron e exclusiva da zona fisiografica das caa-tingas, embora Selaginella convolu/a (Am.) Spring. apresente sua maior ocorrencia nessa zona. As especies se distribuem pelas familias Ophioglossaceae, Marattiaceae, Schizaeaceae, Gleiche-niaceae, Hymenophyllaceae, Cyatheaceae, Pteridaceae, Vittariaceae, Dennstaedtiaceae, Thelyp-teridaceae, DryopThelyp-teridaceae, Aspleniaceae, Davalliaceae, Blechnaceae, Polypodiaceae, Marsilea-ceae, SalviniaMarsilea-ceae, PsilotaMarsilea-ceae, Lycopodiaceae e Selaginellaceae. A especie de maior distribui-cao e Anemia /omentosa (Sav.) Sw., ocorrendo desde a subzona de mata umida ate asubzona de caatinga do sertao do Jatina.

Palavras-chave: distribuicao, pterid6fitas, PE-Brasil.

ABSTRACT - A survey of the species of Pteridophytes which were collected in about 55 muni-cipalities in the State of Pernambuco was made in order to study the distribution of the pteri-dophytic flora over several physiographic zones. Through this study, the number of species of Pteridophytes was increased in the State. One hundred and twenty-one species were referred by Pontual. Now, 194 species were presented, including Pontual's species, with information about frequency and dispersion per phytogeographical zones. From those 194 species which were found, 3 occur in the littoral zone (none of the species are limited to this zone); 162 species were

refer-] Profs. Adjuntos, Departamento de Botlinica, Centro de Ciencias Biol6gicas, UFPE - Av. Prof. Ar-tur de Sa, si n? ---.: Cidade Universitaria - Recife-PE

(2)

48 Barros, Lira & Silva

red to humid forest subzone with 96 species limited to this area; 37 species to dry forest subzone with 4 species limited to this third area; 65 species to sierra forest subzone or "brejo" of altitude with 16 species limited to this fourth area. Eight species were referred to savannah zone ("tabu-leiros") and 26 species occurred in different zones of the "caatinga" of "sertao". Selagine/la se/lowii Hieron is limited to this area and Selagine/la convoluta (Am.) Spring. is very frequent in this area. The species are distributed among the following families: Ophioglossaceae, Marat-tiaceae, Schizaeaceae, Gleicheniaceae, Hymenophyllaceae, Cyatheaceae, Pteridaceae, Vittaria-ceae, DennstaedtiaVittaria-ceae, ThelypteridaVittaria-ceae, DryopteridaVittaria-ceae, AspleniaVittaria-ceae, DavalliaVittaria-ceae, Blech-naceae, Polypodiaceae, Marsileaceae, Salviniaceae, Psilotaceae, Lycopodiaceae and Selaginella-ceae. Anemia tomentosa (Sav.) Sw. shows the widest distribution . It can be found from humid forest subzone of "caatinga" of "sertao do Jatina".

Key words: distribution, Pteridophytes, PE-Brasil.

Introdu~iio

o

Estado de Pernambuco, localizado na regiao Nordeste do Brasil, apresenta diferentes zonas fitogeogrlificas, que segundo Andrade-Lima (1960) sao classifica-das em zonas do litoral, da mata, da caatinga e classifica-das savanas. Em toclassifica-das estas zonas fitogeogrlificas M uma representativa flora pteridofitica.

Alguns auto res tern trabalhado com a flora de pterid6fitas de Pernambuco, como Barros (1980, 1982 e 1982a), Barros & Mariz (1985), Barros et al. (1986 e

1986a), Barros et al. (1985 e 1986) e Pontual (1969, 1971 e 1972). Outros trabalhos,

como os de Andrade-Lima (1950, 1960, 1961 e 1969), Sarmento (1960) e Sehnem (1968, 1968a, 1970, 1971, 1972, 1974 e 1979) referem pteridMitas para Pernambu-co, em seus textos, embora nao sejam especificos para 0 assunto. Este e 0 primeiro

trabalho abordando a distribui~ao geognifica das pteridMitas no Estado, abran-gendo 0 estudo da situa~ao das especies por municipios, nas divers as regioes fisio-grlificas, listando as especies mais freqiientes e mais bern distribuidas, evidencian-do a freqiiencia das especies mais representativas e representanevidencian-do no mapa evidencian-do Es-tado de Pernambuco os pereentuais de ocorrencia das familias por regioes fisiognificas.

Material e metodos

As especies de pterid6fitas incluidas neste trabalho sao coletas dos autores e de outros pesquisadores cujas exsicatas foram depositadas nos herbarios UFP, HST, PEUFR e IPA, perfazendo urn total de 546 amostras estudadas, tendo-se ado-tado a ordena~ao filogenetica dos taxons de Tryon & Tryon (1982). Quando neees-sario, utilizou-se a tecnica de diafaniza~ao de Strittmater (1973) para a observa~ao

do padrao de vena~ao na identifica~ao de algumas especies.

(3)

Distribui~ao geografica das pterid6fitas .. . 49

Resultados e comentarios

Os resultados sao apresentados em tabelas, discriminando a ocorrencia das especies por municipios que compoem as zonas e subzonas fitogeogrcificas do Es-tado :Ie Pernambuco. A visualiza~ao destas zonas e subzonas e evidenciada no mapa

fitogeognifico (Fig. 1), ao qual estao associados gnificos representativos do per-centual de ocorrencia das familias de pterid6fitas.

Uma analise ecol6gica mais aprofundada sobre a ocor.encia das pteridMitas nestas areas fitogeograficas, elaborada pelos autores deste trabalho, esta em fase de conclusao.

Seguindo a classifica~ao fisiografica de Andrade-Lima (1960), as especies fo-ram ordenadas segundo: a) zona do litoral; b) zona da mata; c) zona das savanas; d) zona das caatingas.

a) Zona do litoral

A zona do litoral se caracteriza por uma flora bern definida que habita a faixa do litoral, sob a influencia direta ou indireta do mar, nao e uniforme em todas as suas caracteristicas e apresenta uma largura variavel, que vai de poucos metros ate alguns quilometros .. Tern sua localiza~ao ao longo da costa atlantica, e, na

sub-zona das restingas e terraros Iitoraneos, vamos ter a ocorrencia, nos campos de

restinga, das especies Blechnum serrulatum Rich. e Pteridium aquilinum (L.) Kuhn

e, nos mangues, a especie Acrostichum aureum L., segundo referencias de Andrade-Lima (1960). Esta zona do litoral apresenta altitude, tipo de solo e maior ou me-nor concentra~ao salina caracteristicos e que se fazem traduzir por varia~oes sen-siveis na vegeta,.:ao, que e entao subdividida em subzonas de flora pr6pria e fisio-nomia bern definida.

b) Zona da mata

A zona da mata se faz representar como 0 ponto de liga,.:ao das florestas orien-tais brasileiras, que vern do suI, com as f10restas equatoriais brasileiras, vindas da Amazonia (Andrade-Lima, 1960).

E

representada, segundo a ocorrencia de pteri-d6fitas em nosso Estado, pela subzona de mata umida, subzona de mata seca e

subzona de mata serrana (brejos de altitude). A subzona de mata umida, onde foi

realizada a maio ria das coletas, e representada por matas bastante umidas, cortadas por riachos, cachoeiras e grandes a,.:udes, ambientes propicios it ocorrencia das pte-rid6fitas. A vegeta,.:ao e exuberante, perenif6lia e rica em cip6s.

Subzona de mata umida - As col etas de pteridMitas na subzona de mata umida

sobressaem com urn maior numero de especies nos municipios de:

a) Cabo - cerca de 39 especies, havendo uma predominancia das Pteridaceae, se-guidas das Schizaceae com seis especies;

(4)

c) Recife - resquicio da Floresta Atlantica (Mata de Dois Irmaos) na area metro-politana, onde se referem 33 especies, com uma presen~a significativa das Pterida-ceae com nove especies;

d) Rio Formoso - a maioria da especies foi coletada na Esta~ao Florestal Experi-mental (EFLEX) de Saltinho, sob controle do IBDF, havendo tambem coletas rea-lizadas em c6rregos . pr6ximos a essa area. Ha uma predominancia das Polypodia-ceae com quatro especies, sendo referidas para 0 municipio 20 especies; e) Tapera - ocorrencia de 53 especies, com 21 Pteridaceae e seis Davalliaceae.

f) Quipapa - a riqueza de especies e evidente, com a presen~a de 63 especies,

sen-do a flora de pterid6fitas muito rica, comparansen-do-se com outros municipios em semelhantes condic;oes ambientais.

g) Sao Lourenro da Mata - registro de 33 especies, com predominancia das Pteri-daceae com 10 especies e das Polypodiaceae com oito.

Algumas especies sao raras ou pobres em suas ocorrencias, como: Danaea

el-Iiptica J.E. Smith, referida apenas para Rio Formoso; Ophioglossum reticulatum

L., referida para 0 Cabo e Rio Formoso; Psi/otum nudum (L.) Beauv., referida para Dois Irmaos e Quipapa; Diplazium ambiguum Raddi., Diplazium

brasilien-sis Ros., Lomagramma guianenbrasilien-sis (Aubl.) Ching e Asplenium lunulatum Sw.,

re-feridas apenas para Rio Formoso. Isto talvez seja devido

a

pobreza de coletas, mas tambem

a

provavel dispersao restrita dessas especiesem Pernambuco.

Nos municipios de mata umida constatou-se uma grande representatividade das familias Pteridaceae, ocorrendo com 46 especies, Dryopteridaceae com 33 e Polypodiaceae com 27 especies. Com menor representatividade estao as Schizaea-ceae, ocorrendo com 11 especies, as Selaginellaceae com nove, as Davalliaceae com oito, as Aspleniaceae e Dennstaedtiaceae com sete e as demais com numero abaixo de cinco especies, sendo consideradas pobres quanto

a

ocorrencia.

A subzona de mata seca caracterizada por uma menor exuberancia da vegeta-c;ao, motivada pel a menor umidade ambiental, variac;ao de altitude, permeabilida-de do solo e maior proximidapermeabilida-de da zona permeabilida-de caatinga, e caducif6lia e apresenta um maior numerode individuos arb6reos por area, com caules longos e numero de cip6s vigorosos menor (Andrade-Lima, 1960).

As coletas de pteridMitas nessa subzona de mata seca se representam por seis municipios, sobressaindo com uma maior distribui~ao 0 Municipio de Vicencia,

com 29 especies, ocorrendo 14 da familia Pteridaceae, a mais bem representada, seguida da Polypodiaceae com seis especies.

No computo geral, temos 37 especies ocorrendo nas matas secas de Pernam-buco, representadas pel as Schizaeaceae, Hymenophyllaceae, Cyatheaceae, Pteri-daceae, Vittariaceae, Dennstaedtiaceae, ThelypteriPteri-daceae, DryopteriPteri-daceae, Asple-niaceae, Blechnaceae e Polypodiaceae. Sobressaem as Pteridaceae, ocorrendo com 16 especies para a zona fisiografica de mata seca.

(5)

Distribui.;ao geognifica das pteridOfitas .. .

TABELA 1 - Subzona de mata umida

FAMiLlAS: OPHIOGLOSSACEAEI MARATIIACEAE/SCHIZAEACEAE/GLEICHENIACEAEI HYMENO PHYLLACEAE/CYATHEACEAE

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OPHIOGLOSSACEAE

Ophioglossum reticula tum L. x x

MARATIIACEAE

Danaea eliptica J.E. Smith x

SCHIZAEACEAE

Lygodium volubile Sw. .x x x

Lygodium venustum Sw. x x x x x X x

Schizaea pennula (Hook.) Sw. x x

Anemia hirta (l.) Sw. x x x x

Anemia phyllitidis (L.) Sw. x x

Anemia hirsuta (L.) Sw. x

Anemia pastinacaria Moritz. ex Prantl. x

Anemia ciliata PresL x

Anemia tomentosa (Sav.) Sw. var.

tomentosa Sw. x

Anemia tomentosa (Sav.) Sw. var.

anthriscifolia (Schrad.) Mickel x

Anemia flexuosa (Sav.) Sw. x x

GLEICHENIACEAE

Dicranopteris pectinata (Willd .) Underw. x x x

Dicranopteris flexuosa (Schrad .) Underw. x x x

HYMENOPHYLLACEAE

Trichomanes pinnatum Hedw. x x x x

Trichomanes ovale (Fourn .) W. Boer. x

Trichomanes kraussii Hook . & Grev. x _x

CYATHEACEAE

Trichipteris microdonta (Desv.) Tryon x x x x

Trichipteris procera (Willd .) Tryon x

51

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(6)

TABELA 1 - Subzona de mata umida

FAMluAS: PTERIDACEAEIVITTARIACEAE (continua.;:ilo)

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PTERIDACEAE

Adiantum obliquum Willd . x

Adiantum villosum L.

Adiantum · terminatum Kze. x x

Adiantum petiolatum Desv. x

Adiantum pectinatum Ettingsh.

Adiantum trapeziforme L.

Adiantum pentadactylon Langsd.

& Fisch . x

Adiantum glaucescens Klotz. x

Adiantum capillus-veneris L. x

Pteris denticulata Sw. x x

Pteris leptophyllum Sw.

Pteris biaurita L. x

Pteris /ongifolia l. x x

Pteris vittata L. x

Pteris kunzeana Ag. x

Pteris brasiliensis Raddi. x

Acrostichum aureum L. x x x x x

Acrostichum danaeifolium Langsd.

& Fisch . x

VITTARIACEAE

Vittaria lineata (L.) Sm. x x x

Vittaria graminifolia Kaulf. x

Anetium citrifolium (Ll Splitg. x x

Ananthacorus angustifolius (Sw.)

Underw. & Maxon. x

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(7)

Distribui~iio geografica das pteridOfitas .. . 53

TABELA 1 - Subzona de mata umida

FAMILIA: DENNSTAEDTIACEAE I PTERIDACEAE(continua.;:!lo)

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DENNSTAEDTIACEAE

Micro/epia spe/uncae (L.) Moore x x x x

Sac%ma e/egans Kaulf. x

Pteridium aquilinum (L.) Kuhn x x x x x x

PTERIDACEAE

Pityrograma ca/ome/anos (L.) L. x x x x x x x x x x

Adiantopsis radiata (L.) Fee x

Adiantopsis pedata (Hook.) Moore x

Hemionitis tomentosa (Lam.) Raddi. x x x

Hemionitis pa/mata L. x x x

Ceratopteris thalictroides (L.) 8rong. x

Chei/anthes conc%r (Langsd. &

Fisch.) R. & A. Tryon x x

Doryopteris collina (Raddi.) J. Sm. x

Doryopteris pedata (L.) Fee var.

pedata Fee x x x

Doryopteris pedata (L.) Fee var.

mu/tipartida (Fee) Tryon x

Doryopteris /udens (Wall.) J. Sm. x

Doryopteris sagittifo/ia (Raddi.)

J. Sm. x

Doryopterjs vsrians (Raddi.) J. Sm. x

Adiantum tenerum Sw. x x

Adiantum deflectens Mart. x . x

Adiantum diagoanum Glaz. x x

Adiantum d%sum Kze. x x x x x x x

Adiantum fovearum Raddi. x x x x x x

(8)

54 Barros. Lira & Silva

FAMILlAS: PTERIDACEAE/DENNSTAEDTIACEAE/THELYPTERIDACEAE (continuac;:lIo)

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PTERIDACEAE

Adiantum latifolium Lam . x x x x x

Adiantum intermedium Sw. x x

Adiantum lunulatum Burm. x x

Adiantum lucidum Sw. x x x x

Adiantum serratodentatum Willd . x x x

Adiantum tetraphyllum Willd. x x

Adiantum pulverulentum l. x x x x x

Adiantum cauda tum l. x x

Adiantum sordidum Lind . x x

DENNSTAEDTIACEAE

Linrlsaea guianensis (Aubl. ) Dryand . x

Lindsaea quadriangularis Raddi . x

Lindsaea stricta (Sw.) Dryand . x x

Lindsaea lancea (l.) Bedd . x x

Lindsaea trapeziforme Dryand . x

THELYPTERIDACEAE

Thelypteris dentata (Forsk.) E.P. St. John x x x x x

Thelypteris reticulata (l.) Proctor x

Thelypteris serrata (Cav.) Alston x x x x x x x x

Thelypteris totta (Thumb.) Schelpe x x x x x x x x

(9)

Distribuiciio geognifica das pteridOfitas .. .

TABELA 1 - Subzona de mata umida

FAMiLIA : DRYOPTERIDACEAE (continua98o)

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DRYOPTERIDACEAE

Tectaria heracleifolia (Willd). Underw. x

Tectaria incisa Cay. x

Rumohra adiantiformis (Forst.) Ching

Dryopteris normalis C. Chr.

Dryopteris paucijuga C. Chr. x

Dryopteris setigera (61.) O. Ktze. x

Dryopteris ctenitis (Link.) O. Ktze. x

Dryopteris alsophilacea (Kunze) O. Ktze.

Dryopteris mollis (Jacq .) Hieron

Dryopteris effusa (Sw.) Urb.

Stigmatopteris santi-gabrielli (Hook .) C. Chr.

Didymochlaena lunulata Desv.

Didymochlaena trunculata (Sw.) J. Sm.

Polybotrya cervina (l.) Kep. x

Polybotrya serratifolia (Fee) KI. x

Diplazium crista tum (Desr.) Alston

Diplazium plantaginifolium Urban

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(10)

TABELA 1 -Subzona de mata umida

FAMILlAS: DRYOPTERlDACEAE/ASPLENIACEAE/DAVALLIACEAE/BLECHNACEAE

(continua~o)

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(11)

Distribui,,:iio geografica das pterid6fitas ...

FAMILIA: POLYPODIACEAE (continuaCfAo)

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POLYPODIACEAE

Dicranoglossum furcatum (L.)

J. Sm.

Dicranoglossum desvauxii (KI .)

Proctor

Micrograma vaccinifolia

(Langsd. & Fisch.) Copel. x x

Micrograma geminata

(Schrad.) R. & A . Tryon _x _x _x _x

Pleopeltis macrocarpa

(Willd.) Kaulf.

Poly podium brasiliense Poir. x x

Polypodium aureum L.

Polypodium decumanum Willd. x

Polypodium hirsutissima Raddi.

Polypodium catharinae

(Langsd.) & Fisch .

Poly podium lapathifolium Poiret.

Polypodium escorpioides L. x

Polypodium stenophyllum BI. x

Polypodium lineatum Col. x

Polypodium lineare Thumbr. x

Polypodium Iycopodioides L. x

Pleopeltis revoluta

(Willd.) A.R. Sm. x

Polypodium fraxinifolium Jacq. x

Polypodium crassifolium L.

Polypodium areolatum H.B.W.

Polypodium laevigatum Cay.

57

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(12)

FAMILlAS: POLYPODIACEAE/MARSILEACEAE / SALVINIACEAE/ PSILOTACEAEI LYCOPODIACEAEI SELAGINELLACEAE (conclusAo)

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POLYPODIACEAE

Polypodium pectinatum L. x

Polypodium pectinatiforme Lind . x

Campyloneurum repens (AubL) PresL x x

Campyloneurum transparens Ett. x

Campyloneurum angustifolium (Sw.) Fee x

MARSILEACEAE

Marsilea deflexa A. Braum x

SALVINIACEAE

Salvinia auriculata AubL x x x x x

Azolla caroliniana Willd. x

PSILOTACEAE

Psilotum nudum (L.) Beauv. x

LYCOPODIACEAE

Lycopodium cernuum L. x x x x

Lycopodium heterocarpon Fee x

Lycopodium carolinianum L. x

SELAGINELLACEAE

Selaginella convoluta (Am.) Spring .

Selaginella breynei Spring. ex Char. x

Selaginella wil/denowi (Desv.) Baker

Selaginel/a simplex Baker

Selaginel/a muscova A. Br.

Selaginel/a flagel/ata Spring .

Selaginel/a deltoides A. Br. _x _x

Selaginel/a fragillima A . Silv. x x x

Selaginel/a val/ida Alston x

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(13)

Distribui<;iio geograJica das pteridOfitas ... 59

TABELA 2 - Subzona de mata seca

FAMiLlAS: SCHIZAEACEAE/HYMENOPHYLLACEAE/CYATHEACEAE/PTERIDACEAE

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SCHIZAEACEAE

Anemia hirta (L.) Sw. x x

Anemia phyllitidis (L.) Sw. x

Lygodium venustum Sw. x x

Schizaea elegans (Vahl.) Sw. x

HYMENOPHYLLACEAE

Trichomanes pinnatum Hedw. x

Trichomanes kraussii Hook. & Grev. x

CYATHEACEAE

Trichipteris microdonta (Desv.) Tryon x

PTERIDACEAE

Adiantum fovearum Raddi . x

Adiantum intermedium Sw. x

Adiantum lunulatum Burm. x

Adiantum pulverulentum L. x

Adiantum cuneatum Langsd . & Fisch. x

Adiantum ob/iquum Willd. x

Adiantopsis radiata (l. I Fee var. froesii Brade x

Adiantopsis radiata (L.) Fee var. radiata Fee x

Adiantopsis pedata (HK .) Moore x

Pteris leptophyllum Sw. _x

Pteris denticulata Sw. x

Doryopteris pedata (L.) Fee var. pedata Fee x

Doryopteris pedata (L.l Fee var. multipartida (Fee) Tryon x

Hemionitis palmata L. x

Acrostichum daneaefolium Langsd. & Fisch. x

Ceratopteris pteridoides O-tK .) Hieron x

(14)

TABELA 2 - Subzona de mata seca

FAMILlAS: VITTARIACEAE/DENNSTAEDTIACEAE/THELYPTERIDAC-EAE

-

-DRYOPTERIDACEAE/ASPLENIACEAE/BLECHNACEAE/POLYPODIACEAE (conclusilo)

MUNICiplOS ~ ~

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ESPECIES _<.!) _z 0 u cz

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VITTARIACEAE

Vittaria lineata (L.) Sm. x

DENNSTAEDTIACEAE

Lindsaea stricta (Sw.) Dryand . x

Microlepia speluncae (L.) Moore x

THELYPTERIDACEAE

Thelypteris serrata (Cav.) Alston x

DRYOPTERIDACEAE

Dryopteris normalis C. Chr. x

Stigmatopteris santi-gabrielli (Hook .) C. Chr. x

ASPLENIACEAE

Asplenium serra tum L. x

BLECHNACEAE

Blechnum occidentale L. x

Blechnum brasiliense Desv. x x

POLYPODIACEAE

Polypodium phyllitidis L. x

Polypodium landigii L. x x

Polypodium linea tum Col. x

Polypodium fraxinifolium Jacq . x

Pleopeltis revoluta (Willd .) A.R . Sm . x x

Micrograma geminata (Schrad.) R. & A . Tryon x x

Campyloneurum repens (Aublet.) Presl. x

Campyloneurum angustifolium (Sw.) Fee x

(15)

Distribuicao geognifica das pterid6fitas ... 61

TABELA 3 - Subzona de mata serrana (brejos)

FAMILlAS: SCHIZAEACEAE/CYATHEACEAE/PTERIDACEAE

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ESPECIES a:w a:q: w _~o a:

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I-SCHIZAEACEAE

Anemia filiformis (Sav.) Sw. x x

Anemia hirta (l.) Sw. x x

Anemia flexuosa (Sav.) Sw. x

Anemia ob/ongifo/ia (Cav. ) Sw. x

Anemia phyllitidis (L.) Sw. x

Anemia villosa H. B. x x

Anemia mirabilis Brade x

Anemia tomentosa (Sav.)

Sw. var. anthriscifo/ia (Schrad .) Mickel x

Schizaea e/egans (Va hI.) Sw. x

CYATHEACEAE

Cyathea de/gadii Sternb. x

PTERIDACEAE

Adiantum cuneatum Langsd . & Fisch. x

Adiantum ob/iquum Willd. x

Adiantum brasi/iense Raddi. x

Adiantum pu/veru/entum L. x

Adiantopsis radiata (L.) Fee x x x

Doryopteris pedata (L.) Fee var. pedata Fee x

Doryopteris collina (Raddi .) J. Sm . x

Cheilantes conc%r (Langsd. & Fisch.) R. & A. Tryon x

Pteris biaurita L. x

Pteris denticu/ata Sw. ">( _x

Pteris dissimilis (Fee) Chr. x x

Hemionitis tomentosa (Lam.) Raddi. x

(16)

FAMILlAS: VITTARIACEAE/DENNSTAEDTIACEAE/THELYPTERIDACEAEI DRYOPTERIDACEAEI ASPLENIACEAE/DAVALLIACEAE/BLECHNACEAEI POLYPODIACEAE (continuac;:i!io)

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I-VITTARIACEAE

DENNSTAEDTIACEAE

Lindsaea ovoideaFee. x

Lindsaea stricta (Sw.) Dryand. x

Lindsaea trapeziforme Dryand. x

Lindsaea lancea (L.) Bedd. x

Pteridium aquilinum (L.) Kuhn x

THELYPTERIDACEAE

Thelypteris dentata (Forsk.) E.P. St. John x

DRYOPTERIDACEAE

Rumohra adiantiformis (Forst.) Ching x x

Polybotrya scandens (Raddi.) Christ. _x

Lomariopsis sorbifolia (L.) Fee _x

ASPLENIACEAE

Asplenium formosum Willd. _x

Asplenium claussenii Hieron _x

DAVALLIACEAE

Nephrolepis bisserrata (Sw.) Schott. _x

BLECHNACEAE

Blechnum brasiliense Desv. _x _x _x

Blechnum occidentale L. x x x x

POLYPODIACEAE

Polypodium fraxinifolium Jacq. _x

Polypodium brasiliense Poir. x x x

Polypodium hirsutissimum Raddi. _x _x

(17)

Distribui\=ao g ·~ogrli fica das pteridOfitas ... ₆₃

FAMiLlAS: POLYPODIACEAE/LYCOPODIACEAE (conclusiio)

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ESPECIES a::w a::~ <I: a::

co coO cou l!) co ~o POLYPODIACEAE

Polypodium glofium L. x

Polypodium po/ypodioides (L.) Watt . x

Polypodium apiculatum Kze. x

Polypodium angustum (H.B.W.) Liebm . x

Polypodium areo/atum H. B.W. x x

Polypodium catharinae Langsd . & Fisch. x x

Polypodium aureum L. x x

Polypodium paradiseae Langsd . & Fisch . x

Po/ypodium /epidopteris (Langsd. & Fisch .) Kze. x

Po/ypodium stenophyl/um BI. x

Pleope/tis revo/uta (Willd.) A.R. Sm . x

Micrograma geminata (Schrad.) R. & A. Tryon x x x x

Dicranoglossum furcatum (L.) J. Sm . x x

Dicranog/ossum desvauxii (KI.) Proctor x x

Coch/idium paucinervatum (Fee) C. Chr. x

LYCOPODIACEAE

Lycopodium cernuum L. x

Lycopodium taxifolium L. x

Lycopodium linifolium L. x

Lycopodium setaceus (Hamilt.) Hert. x

Lycopodium heterocarpon Fee x x

Lycopodium christii Alv. Silv. x

Lycopodium treitubensis Alv. Silv. x

Lycopodium alopecuroides L. _x

Lycopodium regnellii Maxon. _x

(18)

TABELA 4 - Zona das savanas (tabuleiros)

FAMiLlAS : SCH IZAEACEAEI DENN STAEDTIACEAE/TH ELYPTERI DACEAEI BLECHNACEAEI POLYPODIACEAE

,E S P E C I E S

SCHIZAEACEAE

Schizaea pennula (Hook.) Swartz.

Lygodium venustum Sw.

DENNSTAEDTIACEAE

Pteridium aquilinum (L.) Kuhn

THELYPTERIDACEAE

Thelypteris totta (Thunb.) Schelpe

Thelypteris serrata (Cav.) Alston

BLECHNACEAE

Blechnum serrulatum L.C. Rich .

POLYPODIACEAE

Polypodium decumanum Willd .

Polypodium stenophyllum BI.

MUNICiplOS

x x

x

x x

x

x x

(19)

Distribuiciio geognifica das pteridOfitas ... 65

A subzona de mata serrana ou brejos de altitude se faz representar por matas perenifolias, que encimam muitas das serras dos tres quartos ocidentais do Esta-do. Apresenta cotas de pluviosidade nunca inferiores a 500m e ate l.l00m, onde ocorrem varia90es de umidade e temperatura durante os periodos chuvoso e de estio, determinando condi90es especiais que resultam em uma Jacies propria

des-sas florestas serranas com especies tipicas e fisionomia distinta (Andrade-Lima, 1960).

As coletas de pteridofitas nessa sub zona foram mais freqiientes em cinco ma-tas de brejo de altitude.

Ha uma representatividade significativa de especies para as matas serranas ou brejos de altitude, com urn total de 65 especies. Urn predominio das Polypodia-ceae com 18 especies, seguidas das PteridaPolypodia-ceae com 12 e das SchizaeaPolypodia-ceae com nove. As coletas em areas de matas serranas ou brejos foram realizadas em sete mu-nicipios diferentes, sobressaindo-se, em numero de especies, Thquaritinga do Nor-te com 36 e Brejo da Madre de Deus com 22 especies.

Quanto

a

mata serrana de Taquaritinga do Norte, hoje praticamente toda de-vastada e ocupada por cafezal, e valida ressaltar que se refere para essa area uma flora pteridofitica bastante especial, com a ocorrencia de cinco especies de Poly-podium, uma de Cochlidium, cinco de Lycopodium e uma de Rumohra, que

fo-ram coletadas apenas nessa area.

Para 0 Brejo da Madre de Deus, tem-se uma especie de Lindsaea e uma de

Polybotrya, que sao referidas apenas para essa area.

c) Zona das savanas

A zona das savanas (tabuleiros) se caracteriza por uma vegeta9ao com urn

man-to herbaceo, com predominancia de gramineas, intercaladas por arvoretas man- tortuo-sas com suber espesso e folhas pouco coriaceas.

E

subdividida em duas subzonas, onde, na subzona dos tabuleiros, vamos encontrar a ocorrencia de oito especies de pteridOfitas.

Com respeito as areas de tabuleiros do Estado de Pernambuco, observam-se apenas duas manchas dessa fisionomia vegetacional (Andrade-Lima, 1960), uma em Tambe e a outra em Goiana. Nao ha predominancia de nenhuma familia, nem maior representatividade de urn genero sobre outros.

d) Zona das caatingas

A zona das caatingas e a maior das zonas fitogeogrlificas do Estado,

(20)

ser-66

CARACTERIZACAo DAS SUBZONAS DAS CAATINGAS

MUNIClplOS ESPECIES SCHIZAEACEAE <t J: z 0 t!' <t ...J <t

Barros, Lira & Silva

TABELA 5 - Subzona das caatingas

FAMluAS: SCHIZAEACEAE/CYATHEACEAE/PTERIDACEAE

SUBZONA DE CAATINGA DO AGRESTE

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SUBZONA DE CAATINGA DO SERTAo

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SUBZONA DE CAATINGA DO SERTAo CENTRAL

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Anemia hirta Sw. x

Anemia villosa H.B.

Anemia tomentosa

(Sav.) Sw. var.

tomentosa Sw. Anemia tomentosa

(Sav.) Sw. var.

anthriscifolia

(Schrad.1 Mickel x

Anemia oblongifolia

(Cav.1 Sw.

Anemia filiformis

(5av.1 Sw. Lygodium venustum

5w. CYATHEACEAE Alsophiia praecincta Kze .. PTEAIOACEAE Pityrograma calomelanos (L.l Link .

Doryopteris varians

(Raddi.1 J . Sm.

x

(21)

Distribui~iio geognifica das pteridOfitas ... ₆₇

TABELA 5 - Subzona das caatingas

FAMiLlAS: PTERIODACEAEI DRYOPTERIDACEAEI BLECHNACEAEI POLYPODIACEAE (continuac;:ao)

CARACTERIZAcAO DAS SUBZONAS DAS CAATINGAS

MUNIClplOS

ESPECIES

Hemionitis

tomentosa (lam . )

Raddi.

DRYOPTERIDACEAE

Stigmatopter;s

meniscioides

IWilld .1 Kramer

BLECHNACEAE

Blechnum

occidentale L.

POLYPODIACEAE

Pleopeitis revoluta

IWilld .) A.R. Smith

Polypodium

crassifolium L.

Polypodium

brasiliense Po ir.

Polypodium polypodioides I L.I Watt .

Polypodium

hirsutissimum

Raddi .

Dicranoglossum

furc8tum IL.)

SUBZONA DE CAATINGA DO AGRESTE

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(22)

TABELA 5 - Subzona das caatingas

FAMluAS: MARSllEACEAE/SAlVINIACEAE / LYCOPODIACEAE / SElAGINEllACEAE (conclusao)

CARACTERIZACAo SUBZONA DE SUBZONA SUBZONA DE CAATINGA DO SUBZONA SUBZONA

SUBZO-DAS SUBZONAS CAATINGA DO DE SERTAo CENTRAL DE DE NA DE

DAS CAATINGAS AGRESTE CAATINGA CAATINGA CAATINGA CAATIN

-DO SERTAo DO SERTAo DO SERTAo GA DO

DO sAo DOS DO JATINA SERTAo

FRANCISCO CHAPADOES DO

ARENITICOS ARARI

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MUNIClplOS

ESPECIES

MARSILEACEAE

MSfSilea quadrifolia L.

SALVINIACEAE

Azalia carolinians

Willd .

Azolla microphylla

Kaulf. x

LYCOPODIACEAE

Lycopodium

cernuum L. x

Lycopodium

linifolium L.

SELAGINELLACEAE

SelagineJla

convoluta (Arn.)

Spring. x x x

Selaginella

(23)

Distribuiciio geografica das pterid6fitas ... 69

tao dos chapadoes areniticos, sertao do Sao Francisco, sertao do latina e sertao do Araripe.

Subzona de caatinga do agreste

Verifica-se a ocorrencia de nove familias de pterid6fitas, representadas por 18 especies distribuidas por varios municipios da regiao de caatinga do agreste.

As pterid6fitas nessa regiao, onde 0 clima de semi-aridez ja se faz

significati-YO, nao sao de ampla dispersao, contudo estao presentes em toda a regiao.

Subzona de caatinga do sertao do sao Francisco

Observa-se a presen~a mais evidente das Schizaeaceae, ocorrendo com quatro especies, dispersas pelos municipios de Petrolina e Santa Maria da Boa Vista, na regiao de caatinga do sertao do Sao Francisco. Alem das quatro especies do

gene-ro Anemia Swartz, temos apenas nessa area a ocorrencia de Selaginella convoluta

(Am.) Spring., que se faz bastante presente por todas as regioes do sertao de Per-nambuco.

Subzona de caatinga do sertao central

Evidencia-se, no tocante

a

diferencia~ao das zonas de caatinga, uma maior representatividade de especies nas subzona de caatinga do sertao central, com a ocorrencia de nove especies das familias Schizaeaceae, Pteridaceae, Polypodiaceae, Salviniaceae e Selaginellaceae. Nao ha predominancia de nenhum grupo sobre ou-tro, nos oito municipios onde ba registro de coletas.

Subzona de caatinga do sertao dos chapad6es arenfticos

Observa-se, para a subzona de caatinga do sertao dos chapadoes areniticos, a ocorrencia de quatro especies de pterid6fitas. Poder-se-ia pensar nas manchas

de vegeta~ao de mata serrana dessas areas, mas as observa~oes referidas nos

exem-plares sao para locais secos esporadicamente inundaveis.

A presen~a de Polypodium polypodioides (L.) Watt. nessa regiao, referida tam-bern para Thquaritinga do Norte, deixa sugerida a possibilidade de evidente altitu-de na area altitu-de coleta.

Subzona de caatinga do sertiio do Jatinii

Ve-se pela Thbela 5, com referencia

a

subzona de caatinga do sertao do lati-na, a presen~a apenas das Schizaeaceae, com a especie Anemia tomentosa (Sav.)

Sw. var. tomentosa Sw., sugerindo-nos urna grande aridez arnbiental, que parece

nao propiciar a dispersao de outras pterid6fitas na area.

Subzona de caatinga do sertiio do Araripe

Foram encontradas nas areas inundaveis do Municipio de Ouricuri (Silva, 1958) as especies Selaginel/a convoluta (Am.) Spring., Azolla carolinian a L. e Marsilea

quadrifolia L. A presen~a de pterid6fitas aquaticas pelos seriOes nordestinos nos

(24)

TABELA6 - Distribui"ilo geral das pterid6fitas no Estado de Pernambuco, segundo as zonas fisiogrtlficas

FAMILlAS : OPHIOGLOSSACEAE/MARATTIACEAE/SCHIZAEACEAE (continua"ao)

ZONAS FISIOGRAFICAS

ESPECIES

OPHIOGLOSSACEAE

Ophioglossum reticulatum L. x

MARATTIACEAE

Danaea eliptica J.E. Smith x

SCHIZAEACEAE

Lygodium volubile Sw. x

Lygodium venustum Sw. x x x x

Schizaea pennula (Hook.) Sw. x x

Schizaea elegans (Vahl.) Sw. x x

Anemia filiformis (Sav.) Sw. x x x

Anemia hirta (L.) Sw. x x X x

Anemia phyllitidis (L.) Sw. x x x

Anemia oblongifolia (Cav.) Sw. x x

Anemia hirsuta (L.) Sw. x

Anemia pastinacaria Moritz . ex

Prantl. x

Anemia ciliata Presl. x

Anemia tomentosa (Sav.) Sw. var.

tomentosa Sw. x x x X x

Anemia tomentosa (Sav.) Sw. var.

anthriscifolia (Schrad .) Mickel x x x

Anemia flexuosa (Sav.) Sw. x x

Anemia villosa H. B. x x

Anemia mirabilis Brade x

(25)

Distribuic;ao geognifica das pteridOfitas ... 71

TABELA 6 - Distribuic;:ao geral das pterid6fitas no Estado de Pernambuco, segundo as zonas fisiograticas FAMiLlAS : GLEICHENIACEAE IHYMENOPHYLLACEAE i.CYATHEACEAEI

PTERIDACEAE (continuac;:ao)

ZONAS FISIOGRAFICAS

ESPECIES

GLEICHENIACEAE

Dicranopteris pectinata (Willd.) Underw.

Dicranopteris flexuosa (Schrad.) Underw.

HYMENOPHYLLACEAE

Trichomanes pinnatum Hedw.

Trichomanes ova/e (Fourn .) W . Boer.

- x

- x x

x

Trichomanes kraussiiHook. & Grev. - x x CYATHEACEAE

Trichipteris microdonta (Desv.) Tryon

Trichipteris procera (Willd .) Tryon

A/sophi/a praecincta Kze.

Cyathea de/gadii Sternb. PTERIDACEAE

Pityrograma ca/ome/anos (L.) Link .

Adiantopsis radiata (L.) Fee

- x x

x

x x

Adiantopsis pedata (Hook.) Moore - x x

Hemionitis tomentosa(Lam . ) Raddi .

Hemionitis pa/mata L.

Ceratopteris tha/ictroides (L . )

Brong .

Ceratopteris pteridoides (H K. ) Hieron

x

x x

x

x x

(26)

TABELA 6 - D i stribui~o geml das pterid6fitas no Estado de Pernambuco, segundo as zonas fisiograticas FAMiLIA : PTERIDACEAE (continua<;:ao)

ZONAS FISIOGRAFICAS

ESPECIES

PTERIDACEAE

Cheilanthes concolor (Langsd . &

Fisch.) R & A . Tryon x x

Doryopteris varians (Raddi.) J . Sm .- x

Doryopteris collina (RaddL) J. Sm. - x x

Doryopteris pedata (Ll Fee. var.

pedata Fee x x x

Doryopteris pedata (Ll Fee. var.

multipartida (Fee.) Tryon x x

Doryopteris ludens (Wall.) J . Sm. x

Doryopteris sagitifolia (Raddi.) J .

Sm. x

Adiantum tenerum Sw. x

Adiantum deflectens Mart. x

Adiantum diagoanum Glaz . x

Adiantum dolosum Kze. x

Adiantum fovearum Raddi . x x

Adiantum latifolium Lam . x

Adiantum intermedium Sw. x x

Adiantum lunulatum Burm . x x

Adiantum lucidum Sw. x

Adiantum serratodentatum Willd. x

Adiantum tetraphyllum Willd . x

Adiantum cuneatum Langsd . &

Fisch . x x

Adiantum pulverulentum L. x x x

(27)

Distribuiciio geognifica das pterid6fitas ... 73

TABELA 6 - Distribuic;:llo geral das Pterid6fitas no Estado de Pernambuco, segundo as zonas fisiograficas FAMiLIA: PTERIDACEAE (continuacao)

ZONAS FISIOGRAFICAS

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N (fl(fl N_ (flO (flO (flO (fl00 (flO (flO PTERIDACEAE .

Adiantum cauda tum L. x

Adiantum sordidum Lind. x

Adiantum obliquum Willd. x x x

Adiantum villosum L. x

Adiantum terminatum Kze. x

Adiantum petiolatum Desv. x

Adiantum pectinatum Ettingsh . x

Adiantum trapeziforme L. x

Adiantum pentadactylon langsd.

& Fisch . x

Adiantum glaucescens KI. x

Adiantum cupillus-veneris L. x

Adiantum brasiliensis Raddi. x

Pteris denticulata Sw. x

Pteris leptophyllum Sw. x x

Pteris biaurita L. x x

Pteris longifolia L. x

Pteris vittata L. x

Pteris kunzeana Ag . x

Pteris brasiliense Raddi . x

Pteris dissimilis (Fee) Chr. x

Acrostichum aureum L. x x

Acrostichum daneaefolium

langsd. & Fisch. x x

(28)

TABELA6 - Distribuic;:ao geral das pterid6fitas no Estado de Pernambuco, segundo as zonas fisiogrllficas

FAMILlAS: VITIARIACEAE/DENNSTAEDTIACEAE/THELYPTERIDACEAE/ DRYOPTERIDACEAE

(continua~ilo)

ZONAS FISIOGRAFICAS

ESPECIES

VITIARIACEAE

Vittaria graminifolia Kaulf. x

Anetium citrifolium (L.) Splitz. x

Ananthacorus angustifolius (Sw.) Underw. & Maxon.

DENNSTAEDTIACEAE

Microlepia speluncae (l.) Moore

Saccoloma elegans Kaulf .

Pteridium aquilinum (L.) Kuhn .

x

x x

x

Lindsaea guianensis (Aubl.) Dryand .- x

Lindsaea quadriangularis Raddi. x

Lindsaea stricta (Sw.) Dryand .

Lindsaea trapeziforme Dryand .

Lindsaea ovoidea Fee Lindsaea lancea (l.) Bedd. THELYPTERIDACEAE

x x

x

Thelypteris torta (Thumb.) Schelpe - x

Thelypteris dentata (Forsk.) E.P.

St. John x

Thelypteris reticulata (l.) Proctor x

Thelypteris serrata (Cav.) Alston DRYOPTERIDACEAE

Stigmatopteris meniscioides (Willd .) . Kramer

x

x x

x

x x

x

(29)

Distribuio;:ao geognifica das pteridMitas .. . 75

TABELA6 - Distribui';:Bo geral das pterid6fitas no Estado de Pernambuco, segundo as zonas fisiograficas

FAMiLIA: DRYOPTERIDACEAE (continua';:Bo)

ZONAS FISIOGRAFICAS

ESPECIES

DRYOPTERIDACEAE

Tectaria heracleifolia (Willd.)

Underw. x

Tectaria incisa Cay. x

Rumohra adiantiformis (Forst .)

Ching x x

Dryopteris normalis C. Chr. x x

Dryopteris paucijuga C. Chr. x

Dryopteris setigera (BI.) O. Ktze. x

Dryopteris ctenitis (Link.) O. Ktze. - x

Dryopteris alsophilaceae (Kunze)

O. Ktze. x

Dryopteris mol/is (Jacq.) Hieron x

Dryopteris effusa (Sw.) Urb. x

Stigmatopteris santi-gabrielli

(Hook.) C. Chr. x x

Didymochlaena lunulata Desv. x

Didymochlaena trunculata (Sw.)

J. Sm. x

Polybotrya cervina (L.) Kep. x

Polybotrya scandens (Raddi.)

Christ. x

Polybotrya serratifolia (Fee) Kl. x

Diplazium crista tum (Desr.) Alston - x

Diplazium plantaginifolium (l.)

Urban x

(30)

76 Barros, Li ra & Silva

TABELA6 - Distribui<;:ao geral das pterid6fitas no Estado de Pernambuco, segundo as zonas fisiogrilficas FAMiLlAS : DRYOPTERlDACEAE /ASPLENlACEAE/DAVALLlACEAE (continua<;:ao)

ZONAS FISIOGRAFICAS

ESPEClES

DRYOPTERIDACEAE Diplazium ambiguum Raddi . Diplazium brasiliensis Ros. Diplazium shepherdii (Spr.) Link . Lomariopsis sorbibolia (l.) Fee

Lomagramma guianensis (Aubl.) Ching

ASPLENIACEAE

Asplenium formosum Willd . Asplenium lunulatum Sw. Asplenium claussenii Hieron Asplenium otites Ling. Asplenium brachyotus Kze. Asplenium serra tum L.

A splenium cristatum Lam .

DAVALLIACEAE

Nephrolepis exaltata (L .) Schott. . Nephrolepis pickelli Ros.

Nephrolepis pectinata (Willd . ) Schott.

Nephrolepis hirsutula (Forst.) Pres!. Nephrolepis bisserrata (Sw.) Schott.

Nephrolepis duffii Hort . Nephrolepis cordifolia (l.) Pres!.

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(31)

Distribui<;i'io geognifica das pteridOfitas ...

TABELA6 - Distribui~iio geral das pterid6fitas no Estado de Pernambuco, segundo as zonas fisiogri3fi cas FAMiLlAS : BLECHNACEAE, POLYPODIACEAE (continua~ao)

ZONAS FISIOGRAFICAS

ESPECIES

BLECHNACEAE

Blechnum occidentale L. Blechnum brasiliense Desv. Blechnum serrulatum L.C. Rich.

x

x x

Blechnum volubilis (Kif.) Hook . x POLYPODIACEAE

Dicranoglossum furcatum (L.) J .

Sm.

Dicranoglossum desvauxii (KI.)

Proctor

Microgramma vaccinifolia (Langsd . & Fisch.) Cope I.

Microgramma geminata (Schrad . )

R. & A . Tryon

Pleopeltis macrocarpa (Willd .) Kaulf.

Polypodium brasiliense Poir. Polypodium aureum L. Polypodium decumanum Willd . Polypodium hirsutissimum Raddi. Polypodium catharinae Langsd. & Fisch .

x

Polypodium lapathifolium Poiret x

Polypodium escorpioides L. x

Polypodium stenophyllum BI. x

x x x x

x x

x

x x

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x x

x

x x

x

x x

(32)

TABELA6 - Distribuic;:ao geral das pterid6fitas no Estado de Pernambuco, segundo as zonas fisiogrilficas FAMiLIA: POLYPODIACEAE (continuac;:ao)

ZONAS FISIOGRAFICAS '

ESPECIES

POLYPODIACEAE

Polypodium linea tum Colebr.

Polypodium lineare Thbg.

Polypodium Iycopodioides L.

Pleopeltis revoluta (Willd .) A .R. Sm.

Polypodium paradiseae Langsd. &

Fisch.

Polypodium fraxinifolium Jacq .

Polypodium crassifolium L.

Polypodium areola tum H.B.W.

Polypodium laevigatum Cay.

Polypodium pectinatum L.

Polypodium pectinatiforme Lind.

Polypodium phyllitidis L.

Polypodium landigii L.

Polypodium lepidopteris (Langsd .

Et Fisch.) Kze.

Polypodium glofium L.

Polypodium polypodioides (L.)

Watt.

Polypodium apiculatum Kze.

Polypodium angustum (H.B.W.)

Liebm .

Campyloneurum repens (Aubl.)

Presl.

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x

x x

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x x

x

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x

(33)

Di stribu ic;:ao geografica das pterid6fitas ... 79

TABELA 6 - Distribui<;:ao geral das pterid6fitas no Estado de Pernambuco, segundo as zonas fisiograficas FAMiLlAS : POLYPODIACEAE / MARSILEACEAE/ SALVINIACEAE / PSILOTACEAE / LYCOPODIACEAE

ZONAS FISIOGRAFICAS « _(!) « _(!)

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PO LYPODIACEAE

Campyloneurum transparens Ett. x

Campyloneurum angustifolium

(Sw.) Fee x x

Cochlidium paucinervatum (Fee)

C. Chr. x

MARSILEACEAE

Marsilea deflexa A. Braum . x

Marsilea quadrifolia L. x

SALVINIACEAE

Salvinia auriculata Aubl. x

Azolla caroliniana Willd . x x x

Azolla m icrophylla Kaulf. x

PSI LOTACEAE

Psilotum nudum (L.) Beauv. x

LYCOPODIACEAE

Lycopodium cernuum L. x x x

Lycopodium heterocarpon Fee x x

Lycopodium carolinianum L. _x

Lycopodium taxifolium L. _x

Lycopodium setaceus (Hamilt.)

Hert. _x

Lycopodium christii Alv. Silv. x

Lycopodium alopecuroides L. x

Lycopodium treitubensis Alv. Silv.- x

(34)

TABELA6 - Distribuiyao geral das pterid6fitas no Estado de Pernambuco, segundo as zonas fisiograficas

FAMiLlAS: LYCOPODIACEAE, SELAGINELLACEAE (conclusao)

ZONAS FISIOGRAFICAS

ESPECIES

LYCOPODIACEAE

Lycopodium linifolium L.

Lycopodium regnellii Maxon.

Lycopodium martii Alv. Silv.

SELAGINELLACEAE

Selaginel/a convoluta (Am .)

Spring.

Selaginel/a breynei Spring .

ex Char.

Selaginel/a willdenowii (Desv.)

Baker

Selaginel/a simplex Baker

Selaginel/a muscova A . Br.

Selaginel/a flagel/ata Spring.

Selaginella deltoidea A. Br.

Selaginella fragillima A . Silv.

Selaginel/a vallida Alston

Selaginel/a seilowii Hieron

x

x x x x x

x

(35)

Distribui~iio geogr:ifica das pteridOfitas ... 81

convivem com essas areas. Tem-se desta forma a ocorrencia das Salviniaceae, Mar-sileaceae e Selaginellaceae na subzona do serHio do Araripe.

Para uma visualiza~lio global da ocorrencia das pterid6fitas no Estado de Per-nambuco, vide a Thbela 6, na qual se evidencia a totalidade das especies estudadas segundo as zonas e subzonas fisiograficas.

Conclusoes

- As pterid6fitas ocorrem em todas as zonas fisiognificas do Estado de Pernam-buco.

- Estao representadas pelas familias Ophioglossaceae, Marattiaceae, Schizaeaceae, Gleicheniaceae, Hymenophyllaceae, Cyatheaceae, Pteridaceae, Vittariaceae, Dennstaedtiaceae, Thelypteridaceae, Dryopteridaceae, Aspleniaceae, Davallia-ceae, BlechnaDavallia-ceae, PolypodiaDavallia-ceae, MarsileaDavallia-ceae, SalviniaDavallia-ceae, PsilotaDavallia-ceae, Lyco- . podiaceae e Sellaginellaceae (sistema de Tryon & Tryon, 1982).

- Slio mais bern representadas quanto ao numero de especies as Pteridaceae, as Dryopteridaceae e as Polypodiaceae.

- A zona fisiografica com maior numero de especies e a de mata, especialmente a subzona de mata umida.

- Os dados apresentados indicam uma provavel ocorrencia de uma flora pterido-fitica diferenciada nas matas serranas ou brejos de altitude.

- As Schizaeaceae, atraves do genero Anemia Swartz., e as Sellaginellaceae, atra-yeS do genero Se/aginel/a Palisot de Beauvois, demonstram urn potencial de

adap-ta~lio e resistencia a ambientes xericos muito forte, com a ocorrencia de espe-cies com disperslio desde areas umidas de mata ate zonas de caatinga do sertlio. - A presen~a das Hydropteridinae nas zonas e subzonas de caatinga do Estado, ocorrendo em "estanques d'agua" na epoca chuvosa, sugere-nos urn provavel estagio das especies, no periodo de seca, sob a forma de esporocarpos de "resistencia' '.

Agradecimentos

Na conclusao deste trabalho, agradecemos a todas as pessoas que colaboraram para a sua execw;ao, destacando:

o

Dr. Geraldo Mariz, pelos incentivos e colabora~ao prestados.

A Dr~ Laise de Holanda Cavalcanti-Andrade, pelas ideias e ajudas sugeridas.

o

Dr. Paulo Gunther Windisch, pelos incentivos e sugestoes dados.

A bi6loga Ana Maria da Silva Correia, pela reda~ao do Abstract.

(36)

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