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Fauna parasitológica de Alevinos de Matrinchã Brycon cephalus (Günther, 1869) coletados nos Rios Negro e Solimões, na Amazônia central.

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Academic year: 2017

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FAUNA PARASITOLÓGICA DE ALEVINOS DE MATRINCHÃzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Brycon cephalus (GÜNTHER, 1869) COLETADOS NOS RIOS NEGRO Ε SOLIMÕES, NA AMAZÔNIA CENTRAL1

Sanny M. Sampaio de ANDRADE2

, José Celso de O. MALTA2

, Evaldete FERRAZ2

RESUMOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA - Aproximadamente 2500 alevinos de matrinchã com comprimento padrão de 0,8 a 5,0cm foram coletados no lago Catalão, margem direita do rio Negro e no rio Solimões, próximo a ilha da Marchantaria, Estado do Amazonas. Uma subamostra de 136 peixes foi retirada para exames parasitológicos e o restante foi colocado em tanques em uma estação de piscicultura, durante 30 dias. Após esse período uma segunda amostra foi retirada e examinada. Dos 136 peixes: 49 (36%)

estavam parasitados com metacercárias de trematódeos; 32 (23,5%) com nematóideszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Spirocamallanus  inopinatus; 26 (19%) com monogenóideos Jainus amazonensis; 3 (2%) com protozoários Trichodina 

sp.; 1 (0,7%) com acantocéfalo Echinorhynchus sp. e 2 (1,5%) com estágios larvais de cestóides. Dos peixes mantidos nos tanques, após 30 dias foi examinada uma subamostra de 60 peixes: 42 (70%) estavam parasitados com J. amazonensis; 14 (23%) com S. inopinatus; 9 (15%) com metacercárias de trematódeos e 2 (3%) com Echinorhynchus sp. A intensidade média e abundância média foram maiores em J. amazonensis (342 e 65), seguido por cestóides (70 e 1), Trichodina sp. (13 e 0,3), trematódeos (5 e 2), S. inopinatus (1 e 0,3) e Echinorhynchus sp. (1 e 0,007). Na estação de piscicultura a intensidade média e abundância média também foram maiores para o J. amazonensis  (222 e 115) em relação aos demais grupos. A espécie J. amazonensis apresentou maior intensidade média e menor prevalência na natureza. Houve variação na composição da fauna parasitógica e nos índices de infestação, após 30 dias de permanência na estação de piscicultura.

Palavras-chaves: parasitas-peixes, Brycon cephalus, peixe da natureza, índices parasitários.

Parasitological Fauna of Matrinchã Fries Brycon cephalus (Günther, 1869) Collected in Negro and Solimões Rivers, in Central Amazônia.

Abstract — Nearly 2,500 fries of Brycon cephalus with a standard length from 0.8 to 5.0cm were

collected in Catalão Lake, on the right bank of Negro River and close to Marchantaria Island in Solimões River, in the State of Amazonas. A sample of 136 fishes was taken for parasitological examination and the remaining were placed in tanks at a fish fanning station for 30 days. Of the 136 fishes 49 (36%) were infected by trematodes metacercariae, 32 (23,5%) by the nematode

Spirocamallanus inopinatus, 26 (19%) by the monogenoidea Jainus amazonensis, 3 (2%) by the

protozoan Trichodina sp., 1 (0,7%) by the acanthocephala Echinorhynchus sp. and 2 (1,5%) by stages of cestoda larval. After 30 days a sample of 60 fish from the fish kept in the tanks was

examined: 42 (70%) were infected by J. amazonensis, 14 (23%) by S. inopinatus, 9 (15%) by trematode metacercariae and 2 (3%) by Echinorhynchus sp. The highest average intensity and abundance values were observed related to J. amazonensis (342 and 65), followed by S. inopinatus  (1 and 0,3), Trematoda (5 and 2), Cestoda (70 and 1), Echinorhynchus sp. (1 and 0,007) and

Trichodina sp. (13 and 0,3). At the fish farming station the average intensity and abundance values

were also higher for J. amazonensis (222 and 115) in relation to the other groups. On the other hand, J. amazonensis presented the highest average intensity and the lowest prevalence values in the wild. There was a variation on the parasitological fauna and infestation indexes after 30 days of permanence at the fish farming station.

Key-words: parasite-fish, Brycon cephalus, wild fish, parasitary indexes.

1

Parte da dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação do INPA em Biologia de Água Doce e Pesca Interior

2

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INTRODUÇÃO zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Os peixes são os vertebrados que apresentam os maiores índices de infestação por parasitas, devido às peculiaridades do meio aquático que facilitam a p r o p a g a ç ã o , complementação do ciclo de vida e outros fatores de relevante importância para a sobrevivência de cada grupo de organismos parasitas (Malta, 1984).

As d o e n ç a s em p e i x e s têm aspectos diferentes de acordo com a origem dos hospedeiros, seja de populações do ambiente natural, seja de piscicultura. Nesses ambientes, as c o n d i ç õ e s são b a s t a n t e d i s t i n t a s , d e v i d o a fatores c o m o : altas densidades populacionais, tipo de alimentação, degradação da qualidade de água, manuseio dos exemplares e e x e c u ç ã o de t r a t a m e n t o s q u e provocam estresse nos hospedeiros (Obiekezie & Taege, 1991).

N o s a m b i e n t e s n a t u r a i s , os peixes possuem uma variedade de patógenos, no entanto, não apresentam geralmente sinais clínicos de nenhuma espécie de parasita.. Normalmente, isso acontece, devido ao estado nutricional e f i s i o l ó g i c o do p e i x e estar em equilíbrio com o ambiente, evitando a manifestação da doença. Quando porém, ocorrem alterações ambientais, com reflexos nos m e c a n i s m o s de defesa dos p e i x e s , imediatamente p o d e r ã o levar e s s e s a n i m a i s a manifestarem sinais clínicos de certas enfermidades, já que passam a se tornar sujeitos à ação dos patógenos

(PavanellizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA et ai, 1998).

A e s p é c i e em e s t u d o , o

matrinchã Brycon cephalus (Günther, 1869), possui grande importância para a p e s c a e p i s c i c u l t u r a na r e g i ã o amazônica. Suas doenças parasitárias, no a m b i e n t e n a t u r a l , são p o u c o conhecidas e a maioria dos parasitas descritos para o gênero Brycon na natureza foram obtidos de peixes no estágio adulto.

Os parasitas citados para as várias espécies de Brycon do ambiente natural são: B. brevicaudata Günther, 1864; o nematóide Spirocamallanus inopinatus  Travassos, 1929; B. cephalus, o copépodo Amplexibranchius bryconis  Thatcher & Paredes, 1985; Brycon 

falcatus Müller & Troschel 1844; o

nematóide Rhabdochona acuminata  Molin, 1860; B. hilarii, o nematóide S. 

inopinatus, o acantocéfalo Echinorhyn­ chus bryconis Machado Filho, 1959; B.  lundii Lütken, 1875, o trematódeo Dendrorchis neivai Travassos, 1926; e B. erythroptherum Cope, 1872 os

monogenóideos Anacanthorus brevis  Mizelle & Kritsky, 1969, A. elegans  Kritsky, Thatcher & Kayton, 1979, A. 

kruidenieri Kritsky, Thatcher & Kayton,

1979, A. spiralocirrus Kritsky, Thatcher & Kayton, 1979, Jainus amazonensis  Thatcher & Kayton, 1980,

Tereancistrum kerri Thatcher & Kayton,

1980, T. ornatus Thatcher & Kayton, 1980, Trinibaculum braziliensis  Thatcher & Kayton, 1980, o nematóide

S. inopinatus e o copépodo Ergasilus  bryconis Thatcher, 1981 (Thatcher,

1991).

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o c o p é p o d ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Amplexibranchius  bryconis (Thatcher, 1991).

Zaniboni-Filho et al. (1988) c o l o c a r a m B. 

cephalus c o m o s i n o n í m i a de B.  erythroptherum, desta forma, todos os

parasitas do segundo hospedeiro são comuns ao primeiro.

Em um estudo com os crustáceos branquiúros parasitas de peixes do lago Janauacá, um lago de várzea da margem direita do rio Solimòes, sete e x e m p l a r e s de Brycon cf.

melanopterus C o p e , 1872, foram

e x a m i n a d o s e n e n h u m o c o r r e u parasitado (Malta, 1981). Em 1983, um B. cf. melanopterus foi coletado parasitado por cinco exemplares de

Dipteropeltis hirundo Caiman, 1912,

no igarapé Traíra, na Reserva Ducke, p r ó x i m o de M a n a u s , A m a z o n a s (Malta, com. pessoal).

Pizango-Paima (1997) estudando

B. cephalus a d u l t o s da n a t u r e z a ,

encontrou o isópodo Braga sp., na cavidade bucal aderido à língua; três espécies de nematóides, S. inopinatus, 

Cucullanus sp. e Rabdochona sp.

A o b t e n ç ã o de a l e v i n o s de m a t r i n c h ã na n a t u r e z a é um procedimento freqüente na região. A t u a l m e n t e , a l g u m a s estações de piscicultura estão produzindo alevinos desta espécie intensivamente, para poder suprir a demanda dos cultivos. No entanto, quando esses peixes são c o l e t a d o s na n a t u r e z a , precisa-se conhecer as condições de saúde destes animais. Portanto, estudos para se diagnosticar as doenças parasitárias do matrinchã são de grande relevância para o manejo da espécie. O objetivo deste trabalho foi estudar a fauna

parasitológica de alevinos capturados na natureza e avaliar sua variação após 30 d i a s em u m a e s t a ç ã o de

piscicultura. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

MATERIAL Ε MÉTODOS

Foram capturados pelos técnicos da Coordenação de Pesquisas em Aquacultura do INPA cerca de 2500 alevinos de matrinchã durante os meses de janeiro e fevereiro de 1998, no lago Catalão, margem direita do rio Negro e rio Solimòes, próximo à ilha da M a r c h a n t a r i a . Para e s t u d o da p a r a s i t o f a u n a foi r e t i r a d a u m a subamostra de 136 peixes com 0,8 a 5,0cm de comprimento padrão. O restante foi mantido em um tanque de alvenaria, com fundo de terra, em uma estação de piscicultura. Após 30 dias, foi feita uma segunda subamostragem de 60 alevinos para análise da fauna de parasitas.

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órgãos internos foram removidos e separados em placas de Petri, com água destilada, sendo examinados em microscópio estereoscópio e óptico.

Para estudo dos monogenóideos, m e t a d e dos a r c o s b r a n q u i a i s foi c o l o c a d a em formalina fosfatada tamponada a 10%. A outra metade foi individualizada e colocada em frasco com t a m p a c o n t e n d o formalina

1:4000. P o s t e r i o r m e n t e , os monogenóideos foram coletados com uma pipeta de Pasteur ou pincel fino n° 0 e colocados em frascos de 15ml

contendo álcool 70% (ShinnzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA et al, 

1993). Lâminas permanentes foram feitas u t i l i z a n d o - s e s o l u ç ã o de M a l m b e r g ( M a l m b e r g , 1970). A identificação dos monogenóideos foi baseada nos trabalhos de Kritsky et al.  (1980) e Thatcher (1991). Holótipos e parátipos depositados na Coleção de I n v e r t e b r a d o s do INPA foram u t i l i z a d o s p a r a a u x i l i a r na identificação. Os demais parasitas fo-ram p r e p a r a d o s e i d e n t i f i c a d o s conforme as técnicas de Amato et al.  (1991) e Thatcher (1991).

Os índices parasitários foram expressos conforme Margolis et al.  (1982) revisado por Bush et al. (1997). Os índices utilizados para estimar o tamanho das populações de parasitas nos p e i x e s foram p r e v a l ê n c i a , i n t e n s i d a d e , i n t e n s i d a d e m é d i a e abundância média.

A m o s t r a s das e s p é c i e s de p a r a s i t a s e do h o s p e d e i r o foram d e p o s i t a d a s na C o l e ç ã o de Invertebrados (acervo de Platyhelm-inthes) e na Coleção de Peixes do Instituto Nacional de Pesquisas da

A m a z ô n i a . A s e s p é c i e s Jainus 

amazonensis (INPA 3 8 5 ) , Spirocamallanus inopinatus (INPA

387), Anacanthorus spiralocirrus  (INPA 386) e Brycon cephalus (INPA

15902) foram depositadas em vidros com á l c o o l 7 0 % . As e s p é c i e s

Trinibaculum brazilensis (INPA 388

b) e Tereancistrum kerri (INPA 399 a-c) foram depositadas em lâminas

permanentes. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

RESULTADOS

Peixes provenientes da natureza

Dos 136 peixes necropsiados, 49(36%») estavam parasitados com t r e m a t ó d e o s , 3 2 ( 2 3 , 5 % ) com n e m a t ó d e o s , 2 6 ( 1 9 , 1 1 % ) com m o n o g e n ó i d e o s , 3 ( 2 , 2 % ) com protozoários, 2(1,47%) com estágios larvais de cestódeos e 1(0,73%) com acantocéfalos.

Os exames macroscópicos dos alevinos de B. cephalus provenientes da natureza não revelaram a ocorrência de nenhum sinal clínico ou anormalidade no aspecto externo dos peixes.

As a n á l i s e s das l â m i n a s de esfregaço de sangue mostraram—se negativas para parasitas sangüíneos nos 34 peixes amostrados. As lâminas temporárias de raspados de brânquias e v i d e n c i a r a m a p r e s e n ç a do protozoário Trichodina sp. Ehrenberg,

1834 e m a s s i v a s i n f e s t a ç õ e s do monogenóideo Jainus amazonensis  (Fig. 1), acompanhadas de intensa produção de muco.

(5)

encontravam-se dispostas em forma de cachos de uva sob os cecos pilóricos

e intestino. O acantocéfalozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Echino­ rhynchus sp. Zoega in Müller, 1776 e

o n e m a t ó i d e Spirocamallanus 

inopinatus foram detectados na porção

anterior do intestino.

As metacercárias de trematódeos apresentaram a prevalência mais alta, p a r a s i t a n d o 3 6 % dos p e i x e s . Os d e m a i s í n d i c e s de i n t e n s i d a d e , intensidade média e abundância média foram mais altos para o monogenóideo

Jainus amazonensis. O s í n d i c e s

parasitários das espécies de parasitas

do matrinchã estão na tabela 1. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Peixes provenientes da estação de piscicultura

Dos 60 peixes necropsiados, 42(70%)) encontravam-se parasitados com monogenóideos, 14(23%) com n e m a t ó i d e s , 9 ( 1 5 % ) com metacercárias de trematódeos e 2(3%») com acantocéfalos.

A s a n á l i s e s das l â m i n a s de esfregaço de sangue mostraram—se negativas para parasitas sangüíneos nos 15 peixes amostrados. Os exames m a c r o s c ó p i c o s n o s a l e v i n o s de matrinchã provenientes da estação de p i s c i c u l t u r a não r e v e l a r a m a ocorrência de nenhum sinal clínico. As lâminas temporárias de raspado de b r â n q u i a d e t e c t a r a m m a s s i v a s infestações do monogenóideo Jainus 

amazonensis. 

O exame parasitológico interno zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2 mm

M l

Figura 1. Fotomicrografia de luz da brânquia de um alevino de Brycon cephalus (Günther,

(6)

r e g i s t r o u a o c o r r ê n c i a d e metacercárias de trematódeos, do

n e m a t ó i d ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Spirocamallanus  inopinatus e do acantocéfalo Echino­

rhynchus sp. A espécie de parasita

mais prevalente foi o monogenóideo J. 

amazonensis, presentes em 70% dos

peixes amostrados. Os índices mais altos de intensidade, intensidade média e abundância média foram também desta espécie. Os índices parasitários das espécies de parasitas do m a t r i n c h ã da e s t a ç ã o de piscicultura estão apresentados na

tabela 2. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

DISCUSSÃO

No ambiente natural, geralmente, há um relacionamento estável entre o parasita e o hospedeiro. Sistemas de regulação foram desenvolvidos para assegurar que a carga parasitária não aumente e ameace a vida do peixe ( S o u t h g a t e , 1993). Os p e i x e s n a natureza, geralmente, carregam uma variedade de parasitas que raramente são fatais, a menos que, mudanças no meio ambiente, propiciem condições nas quais os organismos patogênicos, normalmente em equilíbrio com o p e i x e , se m u l t i p l i q u e m e

Tabela 1. índices parasitários de alevinos de Brycon cephalus (Günther, 1869) coletados no lago

Catalão e no rio Solimòes, próximo à ilha da Marchantaria. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

P a r a s i t a P r e v a l ê n c i a I n t e n s i d a d e I n t e n s i d a d e A b u n d â n c i a

(%) m é d i a ( ±E P ) m é d i a ( ±E P ) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

J. amazonensis 19,0 2 - 2 6 7 9 3 4 2 , 4 (± 130) 6 5 , 4 (± 2 7 )

S. inopinatus 2 3 , 5 1-3 1,2 (± 0,08) 0,3 (± 0 , 0 5 ) M e t a c e r c á r i a 36,0 1-25 5,3 (± 0 , 7 4 ) 1,9 (± 0 , 3 4 ) E s t á g i o larval d e

C e s t ó i d e 1,5 3 0 - 1 1 0 7,00 (± 24) 1,0 (± 0 , 8 3 )

Echinorhynchus sp. 0,7 1 1,0 0 , 0 0 7

Trichodina sp. 2,2 1 0 - 2 0 13,3 (± 1,5) 0,3 (± 0,17) (+EP) Erro padrão da média

Tabela 2. índices parasitários de alevinos de Brycon cephalus coletados na estação de piscicultura.

P a r a s i t a P r e v a l ê n c i a (%)

I n t e n s i d a d e I n t e n s i d a d e m é d i a ( ±E P )

A b u n d â n c i a m é d i a ( ±E P )

J. amazonensis 7 0 , 0 1 - 2 4 0 0 2 2 2 , 4 (± 9 0 , 1 6 ) 115,7 (± 6 4 , 7 7 )

S. inopinatus 2 3 , 3 1-2 1,1 (± 0 , 0 9 ) 0,2 (± 0 , 0 6 ) m e r t a c e r c á r i a 15,0 2 - 2 5 7,6 (± 1,86) 1 J (± 0,5)

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desencadeiem a ocorrência de doenças (Branson, 1993).

T r e m a t ó d e o s d i g e n é t i c o s da

espéciezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Dendrorchis neivai, Travassos,

1926 já haviam sido registrados, na natureza, infectando Brycon lundi.  Porém, não havia registro desse grupo de parasita infectando outras espécies do gênero Brycon. Neste trabalho, os trematódeos digenéticos, nos estágios de metacercárias, foram os parasitas m a i s f r e q ü e n t e s n o s p e i x e s p r o c e d e n t e s da n a t u r e z a , com p r e v a l ê n c i a de 3 6 % . Este foi o primeiro registro de um trematódeo p a r a s i t a n d o Brycon cephalus. Os l o c a i s m a i s i n f e c t a d o s p e l a s metacercárias foram os cecos pilóricos e o intestino. Entretanto, nenhuma patogenicidade foi visualizada no lo-cal de infecção.

A classe Cestoda é representada em peixes amazônicos pelas ordens Proteocephalidea, Tetraphyllidea e Trypanorhyncha (1 gênero e espécie). As duas últimas ocorrem em arraias, exceto uma espécie de Tetraphyllidea ( T h a t c h e r , 1991). A ordem Proteocephalidea é, principalmente parasitas de p e i x e s , mas algumas espécies são encontradas em anfíbios e r é p t e i s . N o e s t á g i o l a r v a l , c a r a c t e r i z a - s e pela larva (plerocercóide) possuindo escólex com quatro ventosas (Rego et al.,  1999). A família Proteocephalidae a p r e s e n t a o e s c ó l e x com quatro ventosas musculares em forma de c o p a ; u m a q u i n t a v e n t o s a pode a p a r e c e r no á p i c e do e s c ó l e x (Thatcher, 1991).

N e s t e t r a b a l h o , os e s t á g i o s

larvais de cestóides foram observados associados as metacercárias nos cecos p i l ó r i c o s e i n t e s t i n o . L â m i n a s temporárias dos cestóides dissecados, evidenciaram a presença das quatro ventosas, mostrando que os indivíduos pertencem a ordem Proteocephalidea. Este foi o primeiro registro de um proteocefalídeo parasitando um peixe da subfamília Bryconinae na América do Sul.

Os valores de prevalência e intensidade do nematóide S. inopinatus  em Brycon cephalus adultos provenientes da natureza, registrado por Pizango-Paima (1997) foram 13,8% e 5. Nós registramos, para a mesma espécie, uma prevalência maior (24%) e uma intensidade menor (1 - 3) em alevinos. Essas diferenças, podem ter sido influenciadas pelo estágio de vida e pelas condições ambientais em que esses peixes viviam na época da coleta.

Os peixes são infectados com S. 

inopinatus quando ingerem copépodos

contendo larvas de nematóide do 3o

e 4o

estágios (Thatcher, 1991). Os matrinchãs, na natureza, começam a alimentar-se de copépodos a partir de 0,9 cm de comprimento padrão (Leite, 2000).

Neste trabalho, os peixes da natureza, estavam na fase de alevinos com um comprimento padrão entre 0,8 - 5cm. Apesar do pequeno tamanho dos p e i x e s , os n e m a t ó i d e s apresentavam-se no estágio adulto, indicando que esses hospedeiros foram infectados a partir do momento em que começaram a se alimentar de copépodos.

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comzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Brycon erythropterus (= Brycon  cephalus) a d u l t o s da n a t u r e z a ,

e n c o n t r o u oito e s p é c i e s de monogenóideos. Neste trabalho foi encontrado apenas uma espécie, e os peixes eram alevinos. A diferença na c o m p o s i ç ã o das e s p é c i e s de m o n o g e n ó i d e o s no t r a b a l h o de Thatcher (1991) e neste, mostraram que o parasitismo por outras espécies de m o n o g e n ó i d e o s , além do J. 

amazonensis, só ocorre em peixes

maiores. Ressaltando que o estágio de vida do hospedeiro (jovem, adulto) e x e r c e u m a forte i n f l u ê n c i a na composição da fauna parasitológica deste grupo de parasita.

Peixes no estágio de alevinos são m a i s s u s c e p t í v e i s a d o e n ç a s b r a n q u i a i s , as q u a i s p o d e m ser desencadeadas por fatores exógenos (Branson, 1993). Infestações massivas de p a r a s i t a s , na n a t u r e z a , e s t ã o usualmente associadas ao estresse, t o r n a n d o - o s m a i s p r o p e n s o s a adquirirem infecções (Roberts, 1978).

A r a g o r t & M o r e n o ( 1 9 9 7 ) o b s e r v a r a m os m a i o r e s í n d i c e s p a r a s i t á r i o s de Anacanthorus 

spathulatus K r i t s k y , T h a t c h e r &

Kayton, 1979 e Linguadactyloides 

brinkmanni Thatcher & Kritsky, 1983

no tambaqui em períodos de chuva. Os autores concluíram que as condições climáticas úmidas influenciaram no in-c r e m e n t o das in-cargas p a r a s i t á r i a s d e s s a s e s p é c i e s , p r o p i c i a n d o c o n d i ç õ e s f a v o r á v e i s para a reprodução dos monogenóideos. Estes parasitas, quando se favorecem dos fatores ecológicos desenvolvem-se de forma explosiva e requerem apenas

cinco dias para completar o seu ciclo biológico (Soulsby, 1987 apud Flores-Crespo et al, 1992).

Neste trabalho, observou-se nos p e i x e s da n a t u r e z a , i n f e s t a ç õ e s massivas por J. amazonensis em todos os arcos branquiais, com praticamente a mesma intensidade de infecção. Além do estresse, que esses peixes podem ter sido submetidos, outros fatores podem ter contribuído para a alta infestação deste parasita. Esses alevinos foram capturados em um p e r í o d o de g r a n d e o c o r r ê n c i a de chuvas, o qual pode ter propiciado uma maior proliferação desta espécie.

Os protozoários Trichodina sp. tem uma ampla distribuição e afetam a maioria dos peixes de água doce e marinhos. A doença mostra sinais típicos, com o excesso de produção de muco, erosão das brânquias e pele. Suas p o p u l a ç õ e s a u m e n t a m r a p i d a m e n t e quando o p e i x e está debilitado ou em qualidade de água a d v e r s a . E s s e s p r o t o z o á r i o s são considerados parasitas facultativos, que em condições favoráveis tornam-se parasitas (Souza et al, 1997).

(9)

Houve variação na composição da fauna parasitógica e nos índices de infestação nos peixes provenientes da natureza e examinados após 30 dias na estação de piscicultura. Na natureza o b s e r v a m o s seis g r u p o s de p a r a s i t a s ( T r e m a t o d a , N e m a t o d a , Monogenoidea, Cestoda, Acantho-cephala e Protozoa). Na estação de piscicultura encontramos quatro. Os únicos dois grupos que não ocorreram na estação de piscicultura foram Pro-tozoa e Cestoda. Os baixos valores de

prevalência dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Trichodina sp. (13,3) e

c e s t ó d e o s ( 1 , 4 7 ) , podem ter d i f i c u l t a d o a sua d e t e c ç ã o . Os cestódeos são parasitas heteroxênicos, ou seja, necessitam de hospedeiro d e f i n i t i v o e i n t e r m e d i á r i o p a r a propagação do seu ciclo de vida, fato este, que pode ter influenciado na sua d i s t r i b u i ç ã o . O p r ó p r i o a m b i e n t e a q u á t i c o a r t i f i c i a l p o d e ter sido limitante para a propagação deste parasita.

A fauna de monogenóideos dos peixes da estação de piscicultura foi a m e s m a encontrada na natureza, representada por uma única espécie, J. 

amazonensis. Este parasita apresentou

maior prevalência e abundância média na piscicultura e maior índice de intensidade média na natureza.

Na estação de piscicultura foi encontrado a mesma espécie de nematóide da natureza, S. inopinatus,  com índices parasitários similares. Os trematódeos tiveram sua prevalência reduzida mais que a metade na estação de piscicultura, mas, apresentaram valores de intensidade média bem próximos. A redução deste índice pode

ter sido influenciada pelo estágio larval deste parasita, o qual, não encontrou condições favoráveis para o seu desenvolvimento. Os acantocéfalos obtiveram um aumento de prevalência na piscicultura, de 0,73% para 3 % , porém a intensidade de infestação permaneceu a mesma.

O tempo de permanência de 30 dias na estação de piscicultura, pode não ter sido suficiente, p a r a que m a i o r e s m o d i f i c a ç õ e s , t a n t o na composição da fauna parasitológica, c o m o n o s í n d i c e s p a r a s i t á r i o s f o s s e m m e l h o r o b s e r v a d o s . O exame da parasitofauna de alevinos de B. cephalus da n a t u r e z a , evidenciou que os peixes nessa faixa e t á r i a a p r e s e n t a r a m a l t a s p r e v a l ê n c i a s pelo m o n o g e n ó i d e o

Jainus amazonensis. Em vista disso,

r e c o m e n d a - s e um p e r í o d o de q u a r e n t e n a , p a r a o b s e r v a ç õ e s e t r a t a m e n t o s a d e q u a d o s antes dos p e i x e s s e r e m i n c o r p o r a d o s a o s

estoques das pisciculturas. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

AGRADECIMENTOS

Ao convênio Capes/The British C o u n c i l / I N P A , r e s p o n s á v e l p e l o f i n a n c i a m e n t o parcial do projeto "Desenvolvimento da Aquacultura no A m a z o n a s " , o qual este t r a b a l h o esteve inserido. A Coordenação de Pesquisas em Aquacultura do INPA pelo auxílio das coletas na natureza e doação dos peixes.

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Aceito para publicação em 24/04/2001 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Imagem

Figura 1. Fotomicrografia de luz da brânquia de um alevino de Brycon cephalus (Günther,
tabela 2. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Referências

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