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Repercussões da crise financeira internacional no sistema bancário brasileiro

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Academic year: 2017

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1199000909zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1111111111111111111111111111111111111111

REPERCUSSõES

DA CRISE FINANCEIRA

INTERNACIONAL

NO SISTEMA BANC&RIO

BRASILEIRO

~J

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.3---BANCA

EXAMINADORA

Prof.Orientador: Dr. Robert Norman Viviam Cajado Nicol Prof.

Prof. Prof. Prof.

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. SECRET ARfA ESCOLAR DOS CPG ..

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aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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1199000909

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(2)

FUNDACaO GETdLIO VARGAS

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO

DE EMPRESAS DE SÃO PAULO

GEZIEL ANDRADE

REP~RCUSS8ES

DA CRISE FINANCEIRA

INTERNACIONAL

.

VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

NO

SISTEMA BANCÁRIO BRASILEIRO

Te~e apresentad~ ao Curso em Administraçio de FGV/EAESP, ~rea dE Economia de Empr~5as, para obtençio do título Administraç50 dE Empresas.

de DouzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAora do

Emp r e s a s da

c on c en tr a câ o s como requisito

de Doutor em

Orientador: Pro~.Dr.

ROBERT

NORMAN

VIVIAN

CAJADO

NICOL

SÃO PAULO

(3)

· scotaaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAd :;;.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA-r ..I_i_i;~l~lrd:.,:tio d a Ernpr e s s sVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA0 0 $ ; . 0 F ;ju ;o

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(4)

ANDRADE.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAGe z izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAelo RepercJ..lssões da crise financeira -internacional no sistema bancirio brasileiro. ~")?J..llo.

rov

/EAESP, 1C;'SSi. ~l~0'p • (lese dE Dou t or ad o apr~'se:ntada ao d~ FGV/EAESP. ~re:~ de conce:ntra~io~ Economia de: Empresas)

Resumo: Trat; a fin~nCEira intErnacion~l e da cri~E

no bancai" iC) E:CClnOm ia nCO.C i on a1 • fir o c1.1r.:' levaritar ~ltErnaiiva5. qYE podem ~.iu djihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA<:"x a 51.1pe ,.-ai" o cI i ~':'ic i 1

cen~~io~conbmicc do S,.-asil.

Pal~vras-chav€: CrisE Financeira InternacionalaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAC r is E '

Sistema banc~rjo do -5is·t

Em,,·.

Nac i onc'l1 MEl"Cad o F i n an c e II~O .,1n5 t it 1.1iÇ.

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'Financ~ira5 -Emp"-~sa5 banc~ria5 -Economia Braslle:ira •

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-izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAN O I C E

PÁGINA

Agradecimentos •••••••••••••••••• ~••• ···~·~··· ••••••••aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A p r e s e n ta ç ã o • • • • • • • • • • • ~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

CAPiTULO I: DiVIDA EXT~RNA E CRISE ECONôMICAVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

B R A S I L E I R A • • ; _ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 0 0 1

1- Introduçio ••••••• ~••••••••••••••••••• ••••••••••••••••• •••• 001 2- Resultados da Polft ica Econ~mica do Brasil de

1982 a 1988 •••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••• 003 3-Estudos Recentemente Publicados •••••••••••••• ••••••••••••• 010 3.1-Causas da Cri~e da Dfvida ••••••••••••••• •••••••••••••• 011 3.2-Estratégias ante a crise •••••••••••••••••• •••••••••••• 012 3.3-A crise da divida e problemas estruturais e

tEcnoló-gicos d~s 'países devEdores •••·••••••••••••• •••••••••••• 01S' 3.4-A novela da crise ~inanceira internacional ••••••••••• • 018

(6)

- 1

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3.14-A diTícil renegociação da dívida brasileira •••••••••• 064

3.15-Brasil: divida e transTer~encias para o exterior ••••• 069 3~16-Solução política para a d;vida •••••••••••• ~ •••••••••• 071 ·3.l7~Securitizaçâo ~a divida externa do Brasil •••••••••••• 074 3.l8-Busca de alternativas para a crise ••••••••••••••••••• 078 3.19-A conversâo da dívida externa ••••••••••••••••••• ~•••• 080 0B3 3.20-Fi~ da c~n~emporização •••••••••••• ~ ••••••••••••••••••

3.21~A moratória brasileira ••••••••••••••••••••••••••••••• 085 3.22-Novas Tontes de ~inancia~eri~o •••••••••• ~••••••••••••• 089 3.23-0s bancos,'a dívida ~xterna e o crescimento •••••••••• 093

4-: Con szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAide r acdes Fina·is•••••••••••• ·••••••••.•••••••••••••••••• 097

CAPiTULO 11: A PERDA DE RECURSOS EXTERNOS PELO

SISTEMA BANCÁRIO BRASILEIROS •••••••••••••••••••• 098

I ntr- oaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAdIJ .VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAc ; :ão • • • • • • ~ • • • • • • • .' . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 0 9 (3fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

B

Pontos Tortes e frç\(::~~da estrutura financeira

n a c i o n a l . . . • . . . • • . . • . • . . . . • '. . . . • . . . ·• . . . . • . • . • . . • . . . • . 0 9 9

3 Guestionamentosobre o Sistema Financ~iro

Nacional ••••••• ~••••••••• ·••••••.•••••••••••••••••••••••••• 125 Bancos Comerciais: Crescimento Prolongado e

I riT 1 e:·:ão. • • • • •.• • • • • • • • .'. • • • • • • • • •.•. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 14 13

05- A 'P~lítica Econ6mica na No0a Rep~blica e a

(7)

5.2-A polit ica econtimlca ao ministro DIlson Fynaro comzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

c omezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI" c I a i s •• '•••••••••••••••••••••••••••••••••••• '. • • • • •• 178

~.3-A po1 itica cconbmica do ministro BrE5ser E as

ne90ciaçEc5 Extcrnas •••••••••••••••••• ••••••••••••••••• 194

5.4-A política Econbmica do ministro Mailson da Nóbrega

E os crEdoresextErnos ••••••••••••••• •••••••••••••••••• 20i

06- A tmpo~tinc~a dos Recyrsos Externos ••••••• ••••••••••••••• 20~

07- A.ln~ernacjonaliza~io dos'Bancas Comertiais

BI'.é~silé.ir.os••••..••••.•••••••.••••••••••••••••••••••••••••.. 21(

08-0 Fecha~ento da~ D~p~ndfricias Externa~ do Banco

ti o ElI"a~; i 1 t::: CleO\él.i5 B(;1..n c o ~; (;C)aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAn le r c i<:'. i s •. " •.li •• •• li " lO " •• •• •• •• " ••

•• •• " •• ti

09- A Perda dE Recursos Externos no Banco do Brasil E

em.

nut ras

,.

Importantes Inst ituiçbes Financeiras.

10- A Queda RE~l dE recursos nas Instituiç~Es

F irlariCf.': ir-a';:;.•.•.•.•.•.•.•.•.•. ti" M,., ••••• ~ •• li •••• li •••••••••••••••••••••••••••••••• li •••••••••• li ••

11- Prováveis Reflexos das Mudanças Conjunturais E das pardas

de RFcursosExternos sobre a~ Grandes Empresas do Brasil.

Econcimicas das Percas

[~:-:tErno~; •••••• •• li •• •• ~ li' •• •• li •• ~ li •• •• •• " lO •• •• •• •• •• •• li •• li li •• •• •• ••

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c;Of\~C.I...tJ~;rj;:::~)••. fi .' •••••• ,,'••••••••••

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(8)

..•..

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

iNDICE DOS QUADROS E GRÁFICOS

Q

U A O R O 5

Quadro I: Indicadores do Setor Externo ••••••••••••••••••••••• 004

Quadro 11: Participa~io

<x>

dos titulas nos princ.ipais

haveres Tinanceiros no período de 1964 a 1969 •••••••••••••••• 101

Quadro 111: Participa~io

<x>

dos títulos nos principais

haveres Tinanceiros no período de 1970 a 1979 •••••••••••••••• 102

Quadro IV: Participa~io

<X>

dos títulos nos principais

haveres financeiros no per(odo de 1980 a 1988 ••••••••••••••• 103

Quadro V: Indicadores econ6micos. no período de 1970 a 1988 •• 109

Quadro VI: Rela~io principais haveres financeiros/PIB ••••••• 114

Quadro VII: Participação

<X>

das institui~~es Tinanceiras

no PIB a custo de fatores •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 119

Quadro VIII: Total dos passivos ~as institui~~es TinanceirasaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

d o B r a s il .• ..• ..• • • • .• • .• • • • • • ..• • • .• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • .• • •zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA150.

Quadro IX: Total dos ativos dos bancos comerciais/PIB-em X ••• 153

Quadro X: 'P~incipais contas passjvas dos bancos

comerciais/PIB- em % .••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••í60

Quadro XI: Principais contas ativas dos bancos

comerciais/PIB~ Em % ••••~ ••••••••.••••••••••.••••••••••••.••165

Quadro XII: Part icipaçio

(X>

das principais contas passivas

dos bancos comerciais no total dos passivos •••••••••••••••••• 167

Quadro XIII: Participaçio

(X>

das principais contas ativas

dos bancos comerciais no total dos ativos •••••••••••••••••••• 169

Quadro XIV: Particfpaçio <X> dos tipo~ de obriga~ie~

externas no total dos passivos .dos b~ricos~ome~ciais •••• ~ •••

207-Quadra XV: N~mero de dep~ndência~ dos bancos b~asileiro~ n~

e:-:terior •••••••.•••••••••••••• ,,;••••••• ~.'! ••••••••••• ;, ••.••••• "217

Q~adro .XVI: Par~jcipaçiQ

<X>

das contas Obrigaçies e Recu~sos

Externos no total d~s passivos d6 Banco do Brasil e das

(9)

,

I

"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Qyadro XVII: indice da evolu,ao dos passivos do Banco do

Brasil. dos bancos comerciais. dos bancos de investimentofedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA e das principais institui,ões Tinanceiras ••••••••••••••••••• 225

Quadro XVIII: Os n~meros das ruil Sociedades AnSnimas •••••••• 232

nacional •••••••••••••••••••••• ~••••••••••••••••••••••••••••• 234 Quadro XIX: Os n~meros das 800 S/A. de Capital privado

estrangeiro ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 236 Qyadro XX: Os n~meros das 92 S/A. de Capital privado

Q~adro XXI: Os n~meros das 108 S/A. de capital pdblico •••••• 238 Qyadro XXII: Os n~meros das 756 S/A do setor industrial ••••• 240 Quadro XXIII:Participaçao % da conta cont~bil

HTinancia-mentos a longo prazo- rio total .do passivo das S/A ••••••••••• 242

G

R

ti

F I C O S

Gr~Tico I: Participaçao (Z) dos haveres monet~rios enio

ruonet~rios no total dos haveres Tinanceiros. no períodOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA de.1964aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA€VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1 9 8 8 . . . • • . . · · · · • · · · · • · · · 1 0 4

Gráfico 11: Part icipaçao iZ)dos depdsitos de ~oupança no

.total de haveres financeiros. no período de 1964 a 1988 ••••• ~ 105 Gr~fico 111: Participaçio (%) dos títulos p~blicos no tptal

de haveres financeiros. no período de 1964 a 1988 •••••••••••• 106 Gráfico IV: Varia~ões (%)an~~is dos indicadores monetários

M1 e M4. no período de 1970 a 1988 .•••••••••••••••• •••••••••• 110 Gr~fico V: Evoluçao da 'r'elaçao de haveres financeiros/PIB.

no período de 1964 a 1988 .••••••••••••••••••••• •••• •••••••••• 115 Gráfico VI: Participaç~o (Z) das instituições Tinanceiras

no PIB. Custo de f~tores. no período de1~65 a 1986... 120 Gráfico VII: Variaç~o (%) anual real do PIS total e do setor

Tinanceiro •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 123

privados e p~blicos~ •••••• ~•••••••••••••••• ••••••••••••••••• 154 Gr~fico VIII: Relaçao at ivos/PIB - Em (Z) bancos comerciais

~r;vados •.•••••••••••••••••••••••••••• 0 •••••••••••• ••••••••• 157

Gráfico IX: Relaçao at ivos/PIB - Em (Z) bancos comerciais

Gr~fico X: Relaçao ativos/PIB' - Em (%) bancos comerciais

(10)

Gráfico XI: A queda d05 recur50S externos. Relação operaçôes

cambiais

passivas/PIB

-eM

X ••••••••••••••••••••••••••••• ••••

16~

(11)

AGRADECIMENTOS

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

N~o POS$O deixar de externar meu~ ~cntzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAimcnt os de proflJnda gratidio e recorihecimento .s seguintes pessoas, que ~uilo me

auxiliaram durante o Curso de Doutorado e na faSE de elaboraçio desta tese:

Ao Prof'. Dr. Robert Nornam Viviam Cajado Nicol, pelo trabalho competente e sirio, mas ao mesmo tempo amigo, de orientaçio e de aperfeiçoamento desta tese.

Aos professores do turso de Doutorado da FGV'EAESP~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAPe 1i:\ dedicac~o ao magistirio. ao est.udo e ao engrandecimento da

ciincia e das t~cnicas administrativas € econ6micas.

~ minha esposa Nadja Martins da Silva Andrade. pelo estrmul0 consta~te ~ continuidade de meus estudos univErsit~rios.

Aos meus muitos amigos e colegas dE trabalho do BANESPA, pelo apoio E pela colaboraç~o espont~nea qUE sempre mE

\

.-dedicaram na realizaç~o do Curso e desta tese.

Sempre grato

Geziel·Anclrade

iVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(12)

APRESENTACÃO

A problem~tica do endividamento externo brasileiro continua

merecendo os mais diversos tipos de estudosfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe as mais

variadas abordagens teóricas. acad&micas. práticas,

políticas, ideológicas e macroecon8micas. Isto. notadamente

após as sérias repercuss~es. sobre a economia brasileira. da

crise financeira internacio~al. que se desencadeou.

principalmente com a dEcretaç~o da moratória do MéxicoTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe~

agosto de 1982.

Sobre este drástico evento. assim registrou o Relatório

Anual do Banco Central do Brasil do ano de 1982:

UDurante os primeiros seis meses o Brasil captou rec~rsos

externos, numa média mensal de US$1.5 bilhao. apesar da

ocorr&ncia de problemas relacionados com a renegociaçio da

dívida externa da Polônia. a insolvincia de pa(ses

centro-americanos E a guerra no Atlint ico Sul. A manutenç~o dEsse

ritmo viria permitir o financiamento regular do balanço de

pagamentos ~e\ i98~. sem a necessidade de se

diminuiçio do nível de reservas internacionais.

(13)

Entretanto, com a eclos50 da crise do México, ocorreu

mudança dr~stica nozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAme r c ad o financeiro internacional,

resultando na queda brusca do fluxo de recursos aos países

em desenvolvimento. A captaçio de recursos externos sofreu

dr~stica reduçio a partir de setembro"(p.17e18)

"0 grande desafio enfrentada pelo Brasil em 1982 foi

exatamente o financiamento deste déficit (US$i4,7 bilh8es eru

conta corrente). A part ir da crise do México os mercados

financeiros internacionais deixaram de operar com países em

desenvolvimento e com a América Latina em part icularu

(p.3)

NeOm a entrada dE grandes países de ve d or e s nessa

particularmente o M~xico, verificou-se a virtual paralisaç~o

das operaç8es do mer~ado financeiro internacjon~l privado

com os paíSES em dEsenvolvimento. especialmente com os da

América Latina. EmzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAcon s eqtí ên c ia. o acesso do Brasil ao

mercado financeiro int e-~rnacianal foi substancialm~nte

prejudicadO desde o mis de setembro.U(p.77)

"Imediatamente após a eclos~o da criSE mexicanafedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe da reuni~o

anual do FMI. no Canadi, verificou-se radical ~udança no

mercado financeiro internacional, reduzindo-se à metade o

fluxo de recursos externos para o Brasil

setembro E outubro."(p.77)

nos mEses dE

(14)

Alguns n~meros contidos nesse mesmo Relat6rio Anual de 1982

quantificam o impacto da crise Internacional nas contas

externas do Brasil:

NA recessio mundialzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr os n{vels ainda elevados de taxas de

jlJros e:d:ernasp a desvalorizaçio das moe~as europeias e do

iene,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe o virtual fechamento dos mercados de v~rios pa(ses

em desenvolvimento afetaram drasticamente as exportaçBes de

produtos prim'rios e de manufaturados qUEp pela primeira

vez em mais de uma décadap apresentaram queda de US$3,1

bilhaes em relaçio ao ano anterior" (p.3).TSRQPONMLKJIHGFEDCBA

no

serviço da devida, onde as despesas com Juros atingiram

US$i2,6 bil~aes. combinado co~ o fraco desempenho da ~alança

comErcial, provocoU elevado déficit em conta corrente dE

U5$14,7 bilhaes (exclu~ive reinvEst imentos) no ano passado."

(p.3)

NA

queda abrupta na captaçio média de Emprést im05 através

da Resoluçio No 63. de U5$428,3 milh~es mensais no 10

trimestre par~ apenas U5$76.6 milhaes no ~ltimo trimestre,

é um indicador claro e preciso da paralisaçio das operaç~es

normais de mercado neste pe~{odo."(p.4)

HHouv~ a necessidade de util izar a parcela i me di atBnlG.'nt€-:

dispon{vel de nossas reservas internacionais que, segundo o

conce it o de h av er e s brutos apl icado pelo

FMI,

fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(15)

reduzid~s em US$3.S bilh~es passando de US$7,5 bilh~es em dezembro de 1981 para US$4,0 bilh~es ao final de 1982. Somente no per(odo mais agudo da crise. isto ~, entre agosto e dezembro, verificou-se perda de US$2.9 bilh~es qUE representavam, na realidade. totalidade de haveres

l(quidos imediatamente dispon(veis inclusive .comzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa

" cortes significativos ocorreram nas linhas de cr~dito interbanc~rias (queda de US$2.9 entre junho e dezembro) e nas linhas de cr~dito comerciais (reduç~o de US$1.5 bilhio rio mesmo per(odo) •••"(p.3).

" ••• foram real izadas algumas oPEraç5es imprescindíveis ~ superaçio dos efeitos da crise internacional. O montante de recursos derivados das operaçges-ponte, junto aos grandes .bancos internaciçmais • ao BIS e ao Tesouro Americano,

alcançou US$4,3 bilhgE~. Alim dessas operaç;es.

-contou com US$0,5 bilhio do FMI, referentes ~ ut ilizac50 do Fundo de Financiamento Compensatório"(p.1B).

"O d~ficit Em transaçges correntes de US$i6.279 milh3es (inclusive reinvestimentos) superou em 38,7% ao observado no

ano anterior ••• "(p.78).zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

:..

(16)

"O ingrEsso líquido de capitais - US$7.867 milhoEs

-situou-SE Em nível substancialmente inferior ao de 1981 (U5$12.773zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

n\ izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1h.oes)••• )p .79) •

"As exportaçoes gEraram receita de US$20.175 milhoes. com decr~scimo de 13,4X em rElaçio a 1981"(p.81).

"As importaçoes atingiram U5$19.397 milhaes. com decr~scimo de 12,2% comparativamente ~ queda de 3,8X registrada em

j.fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA9 8 1 1 / (P.8i ) .

"O crescimento das despesas com Juros U5$10.305 milhoes rEgjstr~dos em 1981

21,8X sobre os é refle:<o do crescimento do endividamento externo brasileiro. associado aO cbmportamento das taxas de juros praticadas no mercado ~inanceiro internacion~l" (p.90).

NA

divida externa bruta de m~dio e longo prazos, registrada no Banco Central, at ingiu ao final de dezembro de 1982 o valor de U5$69.653 milhaes, apresentando incremento de 13,4% em relaçio a dezembro de 1981. A d ív i da líq'Jida (dívida

brut a menos reservas) at ín sí u US9i65.659 milhoes,

e:-:p;;l.ndindo-se em 21.8% em relaçio ao nível de dezembro de 1981" (p.93).

(17)

izyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAnt e r n a c io n a1 SClbl"€'ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAsistEma banc~rio do Brasil. f?stá dividida Em dois grandEs cap(tulos.

No PI~imEiro dEles. f'01~am an al i~;C\.d05, após um

levantamEnto bibliogr~f'ico, os principais e mais recentes estudos tt-ab a 1 hos qlJE procuram most rar' a causa, dlmensâoda crisE finanCEira intErnacional E SEU rEflEXOS na economia not a darne nt e sobre o processo d (~: e:ndividamEnte: externo brasilEiro E as mais import antES variávEis macroeconômic:as. Ad Ic i o n a l m e n t e , PI~oC U I" 01,1 -- S (.;::

lEvantaI" SU~EstSES q1,1e • SE oPEra~ional izadas. p o dEm

contribuir para a sUPEra~~o da crisE da devida ExtErna.

Após E'ssa a n á LiSE dCt.S mu cl a nca s nos cenários econômicos

lnte rn a c ional E,' nacional, pass o1,1'-S E a in ve st iSlal~ as rEPErcussffes da criSE f'inancEira intErnacional, pós 1982, no

s!stema bancário br a a i Le i r o , já que: os b an c o s o s

princ~p~is agEntes intErmedl~rios dos rEcursos ExtErnos para Cl Brasil. Por o1,1tr o 1 ado. POI~ se dE urna

f'inêl.ncEirê\CI. nível í nt er n a cio naL, E.'Speré\-SE::,com esta tE~S~::,

\ . "

-h ;PjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(itEs.E dE qUE o sistEma bancário nacion:;..1

E: ){P er i m e nt 01.1 , dEla, um forte: imo a cto

n e s a t Ivo, afEtanqo a sesu if' o

Econ6micos E da própria Etonomia brasilEira.

Entac', a. pa1-t iI~ c:e s t:a. P 1'-CoCIJ P a cão, •.-\ r t"€c:S E=-:fi tE tES (~: t €I.' E 11m

(18)

brasilEirozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAna PEr iodo pds 1982. principalmente no qUE tange

,~s suas caractErísticas. est~utura, pontos forteszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe fracos,

GESEmpe:nho e eiu an t o as suas fon tes dc

rEcursos internos e Externos. Isso foi feito no capítulo lI.

Na conclus~o foram rEssaltados os pontos considerados mais

,relevantes. detECt ado s na i nve st igaç:ão ora prOCEdida,

procurando coteja-los com a dEsempenho da economia nacional

no PEríodO r e c e nt e , procurou-se apresentar

E, b a s c ada s nas c on s t at ar; ôes

efetuidas nos 'dois capítulos anteriores. qUE POssiVElmEnte

o difícil cen~rio EconBmico nacional. dando

est ímulo'auma nova- etc\pa dE deSEnvolvimento econ5mico

duradouro nos anos nOVEnta.

consultada para dar

de s t e m i ste r", encontra-~E aprEsEntad~ nas p~ginas ,finais

(19)

.~-

~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA.•.•...", ._---

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t·zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

CAPiTULO

I

DivIDA EXTERNA E CRISE ECON&HICA

BRASILEIRA

1- INTRODUCKO

o

problema da divida RKterna do Brasil

tRm

sido discutido eKautltivamente. a nivelso nacional e Internacional. principalmente apds a crise ~Inancelra mundial de 1982. que tornou-se Incontestável com

a

morat6rla decretada pelo México.

Porém. ,com a moratdrla brasileira, de 20 de ~everelro de

1987. o tema ganhou maior por mostrar que a

gravidade do problema ainda persiste, exigindo uma soluç~o n~o convencional, diferente d e como vem sendo tratado pelos

bancos credores pelo

FMI.

Evidências

disso s~o que governos de diversos países desenvolvidos, notadamente da França e da URSS, recomendam uma abordagem mais política do que técnica para o caso da d{vid~ externa dos países em desenvolvimento. Nos Estados Unidos, o recente Plano do . Secretirio do Tesouro, Nicholas Brady, para a reduç~o da dívida e:<terna do Terceiro Mundo, com a

"'~

consequente reduç~o 'no serviço da dívida, uma outra evidência da preocupaç~o Mundial para com a crise da dívida.

As repercussões internas do agravamento da d.ívida externa brasll~ira nasco~tas públ icas, , no, ;déf'.jcIt públ ico, no,'. end I vidamento interno, no processo inf'lacionár lo;.' no cresci~ento da economia brasilei~afedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe , ~ o padr50 de vida da".

t

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(20)

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_zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA...

-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

aulto tia

.Ido anall.ada •• acoMPanhadas

ault ••

vez.s

da propostas.de .olu~io.

Porém."coRlo foi fácil de se perceber pelo IIIlnuclo~o l.v.nta~ento bl~llográflco e pela .valla~ão de alguns estudos recentes·. multo pouco foi estudado ainda sobre os reflexos da crise financeira Internacional. do pós 1982, sobre as contas ativasfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe passivas das Inst Itulç:ões

~In.nceiras do Brasil e em especial sobre as dos bancos

comerciais. Estas Instituições se constituem. na realidade. nos principais intermedi~rios financeiros do pais e nos Mais

In\portantes captadores repassadores de rec·ursos financeiros do exterior para o Brasil.

Por isso, o objetivo precípuo desta tesejihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi a fealizaçio de

uma investigaçio nesse campo, q~e ~er~procedida no Cap{tulo I I. Ante s , porim, pretende-se avaliar melhor a problemitica da divida externa brasileira após a crise financeira

Internacional.

I

(21)

' - - - , - J . ~ - : ' " ' - -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA'-:~,.,~. ~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2-RESULTADOS

DA POLiTICA

ECON8MICA DO BRASIL DE

1982

A

1988.

Os

Relatórios Anuais do Banco Central do Brasil dos anos de

1982

a

1987

e edlç~es do boletim HBrasll-Programa

Econ8Mico- do ano de

1988

constitueM-se em retrato histórico fiel das políticas éconôMlcas definidas pelo governo em função das tendências dominantes nos cenários e xt er no e

Interno.

Com base dados extrafdosprincipalmente daqlJelas publlcaç~es foi elaborado o Quadro apresentado adiante. Os números contidos nesse quadro e os breves comentários a

seguir ap re se n tad o sp lastreados em textos daquelas

pUbl icações do Banco'Central. espelham a tônica dada no trat'amento da problemática do setor externo brasileiror no

pós crise financeira internacionalr bem como os ~esultados

quant it at ivos obtidos. ,Isso visa propiciar

(22)

ro

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAJ •.INOlWOiES ~ 9[TOI EXTEtteO US1lm~ouzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

s~a~~~~.cs ••~ ••~C&.~~.~a ••&C••a.a••••••••••csaa••••••a••:s&•••CSS2Sta••~~, •••••.a•••••:s••••••awsa

...r.~,-tH/» 1977 1978

1979 1981 1981 1982 19S3 1984 1985 1986 1987 1988

=c.=================~=:.::.~:=:S%=.::::::========••:=;a:E~.::.sc::.:::.===:::=z:.===:::=======-= ••••:a=.c::.:c==.=••

Invtst.Ext.Dirrtos

Srrvico di

Divida

MOS Dr utcs

, Divida Regist. Bruh

, ResHvas

Internac,

Divida liquida 'Divida de Curto Prazo , Divida loti1

· Pousanca Ext .Liquida

%

do

PIO

- Rendi liq.enviadafedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

p Io ExtE-rior -

X do PI&

"frilE RatE I a.a, - libor % a.a.

- U5A.lnflacao.IPC(X)(I) • Taxa de Cai~io (X) • Inflacao Ofic.(X)

- Exportacoes

, lIIporhcoEs

- Saldo Bõlanca Co,.

- ReI.

dE trúca-[xc.PEtr.

2

531

me,

1191 tt15 2t47

2212 1532 2326 2547 1359 1549 1213

5fB9

6S85

8616

11685

14115 178te 2t63. 12615 13t7.

lV 9 3

13762 11997

1 7 V 3

2998 4123 5272

6337 6658 7495 8179 2612 2135 227S

37.1 31.S 7441

2t91 2462 3344

53-iB 14'5710305 12551 seU3 11935 1t518

1.662

8792 9S32

25985 32137,43511 49914 53947 61411 7.198 81319 91191 95857111759'1875141.2367

6544 7256 11895

9689 ~913 7se7 3994 4563 11995 769. 4585 4433 5359

19441 24781 31616 4.215 46934 53914 66264 76756 79t96 88167 97174 te3eS1 971.8

616. 5914 8676

S899 le~7 12552 15166 12237 1.948 9269 9286 13ó6e 9913

32145 37951 52187 55803 64244 73963 85364 93556102t39 974361.646.116741lt6911

2.3 :.•5

4.8

5.4

4.4

5.7 3.3

• '.1

1.9

'.5

-1.3

1.5

1.6

2.3 2.7

3.2

4.1

5.1

5.7

5.5

5.2

4.4

3.7

3.7

6.23 7.75 11.58 15.23 2t.18 15.77 11.5e 11.' 11.24 9.St 7.5e 8.75 1'.5

5.37 7.52 12.14 14.39 lB.t3 14.12 9.83 lt.39 9.5e 8.11 6.23 7.99 9.44

6.4

9.'

17.' 12.4

8.9

3.8

3.7

3.9

3.8

1.1

4.4

4.6

36.1 3O.e

30.3 1e3.3 54.e 95.1 97.7 289.4 223.6 229.5 42.4 38G.~ 955.e

46.3

38.0

4~.8

77.2 110.2 95.2 '99.7 211.' 223.8 224.4 62.4 366.' 933.6

1ti20 1212e 12659 15244

20132

23293 2e175 21899 27er.~25639 22349 26224 33784

TSRQPONMLKJIHGFEDCBA

12383 12023

13683 18C84 22955 22~9i 19395 15~29 13937 13197 14el1

lSeS2

14688

-2255

97 -le24

-2839

-2823 1262

780 647C 13C9C 12486

8338

11172 19C96

85

1eC

84

81

78

71

69

64

71

73

84

73

_ Dolar

P.r.l. Agiú

(Z)(f)

23.1 24.C 25.2

15.2

5.3

26.e 66.2 4e.2 24.1 51.6 82.1 30.4 61.6

- l~. lnvEs.(X do PIB)(ll)

- PIO Varo RE~l

(x>

23.6 '23.5 22.9 22.9 21.' 19.5

16.9 16.1 16.7

19

18.3 17.5

11.2

4.9

4.96.8"

9.3 -4.4

••6-3.5

5.1

8.3

7 .1 ,. : { J - 1 .3

============:====~===============================:====================================================================

.

tES: Dinco ((nh.) ~o Brasil> Re-latorios ,Anua-is e Brasil - Piograu [conolico (aarco/89) (I) REvista t[nirios - A~iliSE E Proj(CiO [cono,ic. - Ano 111.

(23)

.BREVES COHENT~RIOS

SOBRE OS DADOS 00 QUADRO ANTERIOR

l-Inv~stIMentos EMt~rnos Olr«tos. A partir d~ 1983, (ano

6eguinte crise financeira Internacional)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAest~s Investimentos reduziram-se substancialmente. tendo alcan~ado

valores relativamentezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAirr isór ios'

US$2

milhões e US$531 milhões, respectivamente, nos anos de 1986 e 1987, quando

forclll\aplicados choques heterodoxos da ecbnomia. Em 1986. o

.-~'---'-" .--- -- -- --- .---_._.-.- ._-

._---ba Larrco de . paganlentos do Bras i1 se deteriorou, levando à ruoratdria brasileira de 20 de fevereiro de 1987. Em 1988, a recuperaçio havida deveu-se, em grande, da conver sâo da dIvida externa em Investimentos.

2-Serviç:o da Olvida. As elevações nas taxa s de juros internacionais, no período de 1978 a 1981, levaram -a substanciais pagamentosTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde juros ao outro

partir de amortizações se reduziram por novos recursos e xt e r n o s que possibilitassem a liquidação dos compromissos externos, sendo a rolagem dos débitos vencidos efetuada por projetos específicos de

renEgociação. As elevadas taxas de juros reais, que afetam os pagamentos dos juros. persistem at~ na atualidade.

3-0rvida Regi.strada Bruta. A.·.taxa dfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe c r ~ sc ime nto da' dív id a

~ e con t

e

v

E' .

no período da Nova Repúb1i

c

a • quan do

ver if icou-se um endurecimento das negOCia~ÕE5 com os

(24)

••pr'.tlaos por parta do b.nqu~lros e UM Incentivo. e.

1985.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

à conversão formal Informa.l da dIvida externa .~ investimentos direto5.

~-Reservas Internacionais. Com a crise de 1982. verificou-se queda abrupta das reservas. seguida de rápida recuperaç~o nos anos seguintes. Em 1986. com o Plano Cruzado. ocorreu nova queda no n.{vel das reservas. com dificuldades para

'.--zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA_ -. -- ..

.-a su.-a recuper~câo at~ o ano de 1988. principalmente pelas pressões externas de normalizac50 dos pagamentos de Juros em atraso. decorrentes da moratória brasileira.

5-Divida Externa Liquida. Com as di~iculdad~s de acumulacio de reservas •. após 1985 •.a divida liquida só tem apresentado taxas menores de crescimento em ~uncio do comportamento r~cente da dívida bruta, anteriormente analisado.

6-Divida de Curto Prazo. A partir de 1980, ocorreu uma grande elevaç~o nos recursos de curto prazo para o pagamento

.,

(25)

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,.~-.:-.--•7;-- .~fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA- ; t '- . - : ' ,.. ~ '- . : '~

-ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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0 ••4'"'TzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ano. O grand. volu •• d ••ta d(vlda dificultou' sua rolaa •• por

.-

.:-.:;-

,.

.;.'- j" :'

. :

ocaslio

da Morat6rla

dR

1987.

7-Divld'a Total.

A divida se reduziu no ano 1988r

com a

convers~o da d{vida em Invest'lmentos internos

e

com as restrições à concessão de novos créditosTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde curto praZOr

principalmente após 1985.

a-Poupança Externa l(qulda. em

X

do PIB.jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi evidente. pelos

dados. o -reflexo da crise financeira internacional de 1982

para conter o di rec ionament o de poupança externa para o Brasil. A partir de 1984. elas reduziram-se a próximo de zero.

9-Renda Liquida Enviada para o Exterior. em

X

do

PIS.

Com o aumento das taxas de Juros nominais e reais internacionais e

o crescimento da dívida externa. aumentou s~nsivelmEnte a remesssa de renda ao exterior. Esta foi contida. em parte. nos anos de 1986 e 1987 com o desequilíbrio no balanço de pagamentos. decorrente do Plano Cruzado. que levou à moratória brasileira no ano seguinte.

10 e li-Taxas de Juros Internacionais: Prime Rate e Libor. A

partir de 1978. verificou-se uma ripida e constante elevaç50

(26)

· . , ~ ~ - . - " ', ".. ( . - t . " : ~ : ~ " ~ ~ . ! '" ' . .: - ~ ~ - . . .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA~'-i't,- ..~' .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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01 ••••

uito.

dacorrlnciadl

•• o •

12- USA.

l~fl.~ão. IPC. X ao anol Comparando-.~ as taxas

de

Júros Internacionais com a inflação dos USA nota-5e

elevadi$slmas taxas de Juros real$. (destinadas a permitir financiar o déficit fiscal norte-amerlc~no) que tim feito persistir a crise da dívida.

13 e

14-

Taxa de Cambio e Inflação Interna. As

desvalorizaçies cambiais de 1979 e 1983 visaram incentivar as exportações. encarecer as impo r ta cõe s • e elevar os

superáv its da balança comercial do Brasil. As defasagEns

ca.mb iais de 1980 e 1986 provocaram o co~tr~rio, e:<igindo

sérios ajustes poster.iormente nos resultados da balança comercial ..

i5r16 e i7-E:<portaçies. In\Portações e Saldo na Balança

Co~ercial. A partir de 1981, o Brasil consEguiu conquistar superáv it s crescentes na balança comercial.

o

esfor-ç:o e:{portador fo i imprescindivel. mas a grande contenç:ao das

importaç:5es\também foi bastantE nEcessária.

(27)

~ •.• "\ ,...1-- ~jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.' "\.à .:.'~ '-~ 'zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA~,.~,.~-".~,."\zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

l.-Aglo

do

D6lar

no

M.trcado Paralelo •••

%. E. ano. de c"'.t

de llquldez 2xterna. d2 d~fa.agtm cambial e dt txp~ctativa.~

o

dólar norte americano no mercado paralelo atinge cotaç8es ElEvadas. Isto verificou em 1982 (ano da crise

IntErnacional.TSRQPONMLKJIHGFEDCBA

em

1986 (ano do Plano Cruzado) e em 1988 (ano

da conversio informal da d{vlda externa em Investimentos).

2e-Taxa

de

Investimentos. em X do PIe: A tendincia de queda

nos investimentos se acentuou após 1982. No triênio 1983/85 çcorreram as taxas mais baixas, da história. A falta de recursos e xt er n o s , a crise do setor pl.íblico e as eXPEctativas negativas do'setor privado podem explicar tal persistincia de baixas taxas de investimentos.

21-Varia~ão Real do PIB. em %. Os anos 80, estio ficando marcados'por grandes oscila~Ses no crescime~to do PIS do Brasil~ em decorrincia de bruscos ajustamentos da economiar

,p r.in.cip aIme nte pa ra c or r ecão de desequilibrios nas 'contas externas. Como Exemplos. destacam-se os anos de 1981 a 1983 e 1987 e 1988.fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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(28)

' . r . . .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA--"jC)o

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zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3-

ESTUDOS RECENTEMENTE

PUBLICADOS

Nast~ tópico.

pa.sa-se.

a s~;ulr. a analisar a cOMentar.

de forma sintética. o cont'eúdo dlvr:r~os tr ab a l h os , conslderado~ o~' Mais Irnportantfl5 para retratar 05 c ontext cs do ~ndividaruento r:xterno brasileiro, da cri~e financeira

Internacional e de seus impactos negativos na r:conoruia do Brasil. Evidentemente. essa resenha não dispensa a leitura dos trabalhos, estudos e ensaios originais. Por outro lado,

não se trat a aqu i de, .r.epr_oduzir._t-extos, nem de tran s+e r ir o trabalho de analise e de conclusão para outrps autores, mas

sim de' avaliar 'o que Ji ex~ste sobre o terna relativo ~ crise '~inanceira,internaci6nal e seus reflexos nos mais diversos

segmentos da vida econSmica brasileira. Só depois disso então, no próximo capitulo, se pretende explorar um assunto

(29)

Para Fischlfrei).

• cri_1f

da divida

tlf. tri~

causas-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1) administra~io mC\croecon6mica e ~mpr~stlrnos

,

I~prudentes pelos

Imprudentes por parte dos países devedores,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA:2) enlPyist.llnos bancos comerciais.fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe 3) aumento da taxa yeil.l de

juros.(p.16S)

Para He11jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe y (2) p as causas para a crise da dívida foram a rE'cE'ssâo global do inicio do anos 80. associ~da com a queda de pre~os _ das .commod.Lt.iE's__Ao_.mesmo tempo r ._.a ~lta nas taxas

de juros nominal e real E'xtenuou os recursos financeiros dos países em desE'nvolvimento at~ que eles nâo puderam mais

c ump r' ir SIJas obrigações financeiras. conduzindo. crise da

dívida internacional ~e 1982. (p.171)

Em outros e studo s artigos. a seguir analisados •. com~ntirios adicionais serâo feitos sobre.estas causas. bem como s.ua s repercussões nos países endividados serâo consideradas.

(1) FISCHER, Stanley. Sharing de Burden of the International Debt Crisis. 'The.

-

Amer ican Economic Review. Hay 1987. vol.77.N.2. p. 165 to 169.

(2) HELLER. H. Robert. The Debt Crisis andthe Future of International Bank Lending. The American Economic Review. May 1987. vol.77tn.2~~.171.

• 0,°

(30)

~.jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

'.tO.:'"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

,co:-VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3.2-

ESTRATÉGIAS

ANTE A CRISE

VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

P a r a ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAProfessor H'rlo Henrique Si~onsen(3)rTSRQPONMLKJIHGFEDCBAem 1982. a

moratória mexicana causou uma súb Ita Int errue ção dos espristimos dos bancos internacionais para a Amirica Latina.

o

problema do superendividamento vinha se avolumando desde o f'inal de 1979. primeiro com a escalada dos juros americanos

e.

depois. com a recess~o daOrganizaç:~o para a Cooperaç~ofedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe Desenvolvimento EconBmico. a OCDE.

Se os : bancos tivessem agido competitivamente. cada

um

~rocurando· receber as amortizaçoes os juros nos vencimentas. sem qualquer renovação de empréstimos. a

AnlEh- ic a Latina se tornari~ inadimplente."Sem empréstimos

haveria como acumular os superávits comerciais necessários para honrar o serviço da dívida nos vencimentos contratados. Isso posto. os bancos sofreriam enormes prejuízos.

o

jOgo competitivo, assim levaria a

AmÉrica Latina à inadimplência e o sistema bancário internacional à falência."

---(3)

SIMONSEN.

Mário Henrique. Revista Exame. Edição 424. ano 21 •. N~7. abr"il/89.p.19.

(31)

-

..

."

-

VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

9

entio

presldentt

da

ResRrva

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAFed~ral alnerlcana~VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAP a u l

Volcker~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo dlretor':"gerente do Fundo MonetQrlo Int~rn~clonal~ Jacques de la R05lere. Horquestraram a famosa estratégia segundo a qual cada país devedor subnH~tIa um programa de ajustamento ao

FHI

e. ao m~smo tempo, conseguia dos bancos comerciais o reescalonamento do principal e algum dinheiro novo ~~ra permitir o pleno pagamento dos juros - o ter~o refinanciamento parcial .do~ Juros sempre foi evitado,_ ao _que tud.o Indica. para Impedir que os devedores

determinassem~ue proporç~o dos juros seria capitalizada.HTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

H Se a. ~mirica Latina tivesse sido declarada insolvente em

1982 ou em 1983. os bancos internacionais ou teriam fal ido ou teriam que ser socor~idos pelo Tesouro dos países ricos. Como as falincias bancirias em cadeia desmontariam a economia mundial. a soluçio teria sido cobrar mais impostos do contribuinte da

OCDE.

Ganhando tenlPO.

a

estratÉgia per~it iu que os bancos se capitalizassem para. mais adiantE. contabilizar suas perdas sem ir

k

falincia. Em suma. os prejuizos causados pela crise da dívida foram divididos entre os bancos credores e a AmÉrica Latina. O contribuinte da

OCDE

s6 entrou na hist6ria por vias indiretas. uma VEZ que quando os bancos lucram menos pagam menos imposto de renda tambÉm".

(32)

..

-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

,-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

palavra ••

o prof'~ssor

SIMon.en

no •

• atrat«gla

p~r.eguld.

a

nlvel

Internacional

para

qUR o

I.pacto da

crls~ Internacl~nal

de 1982

a.enlzado

e

postergado, dando tempo principalmente

para

que

os credores

se ajustassem.

(33)

3.3-

A

CRISE

DA

DivIDA

E

PROBLEHAS

ESTRUTURAIS

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAE

TECNOLóGICOS DOS PAisES DEVEDORES.

Para Oletz(4)ra crise da d(vlda pode ser datada de agosto de

1982

r quando o M~xico nio pode re~llzar os pagamEntos

regulares e declarou a Morat6rla. Outros pa{ses latlno-a~ericanos foram afetados quando o sistema bancirio privado fechou suas operaçiesTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde empristimo que financiavam o

seryi~o da . divida. O

FMI

e os E$tados Unidos forneceram ._--..zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

-empristlmos pontes· seguidos de condicional idades para maior integração tran$nacional atravis de reestruturaç~o radital das estruturas pollticasfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe econ8mica (p.827).

Usando urna ·abordagem genirica de tr~s aspectos para atacar os problemas do balanço·de pagamentos, o

FHI:

1) forçou pol{ticas recessivas para corrigir as sitl.1açoes interna e externa;

2i

encorajou a reversio do proteci·onismo

com liberalizaçoes financeiras e comerciais; 3) exigiu uma diminuiçio do papel do estado na economia. Essa abordagem suprimiu importaçoes, elevou um pouco as exportaçoes, ~ausou recessão, d~rrubou - o sal~rio real, aumentou o desemprego e

piorou a pobreza (p.828).

(4) DIETZ, James L. The Latln American Economles And Oebt:

Institutlonal e structural Response to crises.

Journal bf Economic Issues, Vol.XXI,N.2, June 1987. pages 827 to 836.

(34)

VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Para

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAautor~ a pior consequ@ncla

da

crl.~

da

d(vldazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé o atraso tecnoldglco

da

Am~rlca Latina (p.829). No Brasllr

e5PEclflcamenter o Estado tem estiMulado e financiado a

pesqu Isa e o progresso tecnolog·1 co. HalOjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe S 5 e caso é una excess~o (p.B30). Para o auto~r para a supera~io da crise da

d(vidar é uma necessidade imperativa que os governos latino-americanos tenham um papel ativo para entrarem na era

Moderna da tecnologiar por investigação livrefedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe liberdade

acad~mica. Essa é uma soluç~o unilateral que depende daqueles países (p.B30).

Ao.analisar ainda a conduta recente do Brasil quanto ao seu posicionamehto externo interno, o autor comenta a tentativa de independ~ncia do FMI a partir de 1985, o plano cruzado de 1986, seguido de seu insucesso no final do ano, terminando com a ~nfase dada ao desenvolvimento tecnoldgico

interno. Mas, neste sentido, acredita que muito ainda tEm que ser feito (p.832).

Após comentar rapidamente os problemas estruturais dos países latino-americanos, qlJanto à substituição de

(35)

.udan~a tecnoldglca. Inv~stl.~ntoVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe . for.a~lo d e capital hu •• no e Int.gr.~io COM • econoMia transnaclonal.

~rea~ •• ~Ito pode ser aprendido com a~ economias do leste asiático (p.834).

CONSIDERAC6ES SOBRE ESTE ARTIGO: A Interessante abordagem do autor esti no Incenti~o ao desenvolvimento tecno16gico. que pode ajudar os países da Ameríca Latina a sairem da crise da dívida externa. pela consequente Maior Independência e revolução na produçãoTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe nas estruturas de classe. Este ar~igo. diferentemente dos outros analisados. aponta para uma solução inidita. Não entra nos problemas bancirios da

dívida ext er na , mas sugere solução tecnoldgicafedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe econ5mica

para a cr íse.

(36)

3.4- A

NOVELA DA CRISE FINANCEIRA

INTERNACIONAL

do mf~ de ~etembro de 1987. publicou um longo artigo comentando o~ .clnco an05 da crise ~Inancelra Inte~naclonal. bem como seus reflexos sobre o sistema bancário mundial.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

~onto básico deste artigozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAd que desde que o Mixico anunciou. em Agosto de i982. que não podia honrar o serviço

de sua divida. começou urna novela Internacional que se

prolonga dia-após-dia. Os ndmeros crescemfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe as soluçies

ainda vim r~pidas e em grande quantidade. Mas nio ocorrem

mudanças.

O sistema financeiro internacionalTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtem aprendido a viver

pr6ximo da ex~losio. N50 h~ escassez de opçSes. Uma delas ~ continuar sem se importar com a ameaça cada vez maior de per~eglJ ir com a abordagem caso-a-caso com "menus

N

individuais. Outra. dada por Percy Mistry, assessor do Banco

Mundial,jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi estabelecer um mercado orientado para facilitar a

reestruturaçio da devida. Uma outra ainda i para os governos

ocidentais tomarem iniciativas arrojadas com novos recursos. A primeira dever~ acontecer, porque i mais f~cil.

(37)

- • # .-• ." •.•zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Dur.nt~ o prlMRlro •• táglo do DRr.ncla~Rnto da crls~. o

principal obJ~tlyo dos credores • d~vRdor~ •• ra evitarzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA'0 cola~so do sistema bancário Internacional. Os governos

dRvedores estavam teMerosos que uma açio unllat~ral. de sua parte pude1i~e IUReaçar • solvência dos bancos privados que estavam bastante expostos aos países Menos desenvolvidos. Eles corretamente pensaram que qualquer ruptura do fluxo do comÊrcio mundial. causada pelas Insolvincias, poderia tambim atingir ~ua5--pr6pria5~conomia5. que tinham tornado-se dependentes desse com~rclo.(p. 23).

Um elemento inovativo introduzido para tratar o problema da crise de 1982 foi o empristlmo involuntário (não espontineo). cujo nivel n~o era fixado pela adminstração do banco privado, mas slm imposto por pressão do

FMI

e bancos centrais do ocidente. e de certo modo, pelos principais bancos credores;

Como esses empristimos eram menores do q~e os juros e as

amor t izaçõ.es, houve uma tran sfe rê nc ia negativa de recursos financeir-os dos paises devedores para os bancos credores. Assim, os empristimos involuntários evitaram a fal~ncia dos bancos privados e previniram qu e os novos empristimos

líquidos caisse~ mais do que teriam caido s e o . me r c ado

tivesse operado·iivr~mente.(p. 23~. O~~mpristimos l(qufdos dos bancos pr iv ado s para a AmÊr ica Lat ina ca Ir am de um pico

1981. paraS12.1 bilhões' em 1982. E

(38)

continuara.

caindo,

apa.ar da laportincla da novo. pacota.,

p~r. 11.3

bllhio aM

1ge~, tando

tornado nagatlvo ~m 1986.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA (P. 23).

o

FHI

tambim desempenhou papel Importante ao gerenciar o

sistema e elaborar pacotes de salvamento Incluindo parcelasjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

d e cridlto. programa de ajustamento. reescalonamento da dívidafedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe obtendo empristimos Invpluntirlos e outras fontes.

A~ões unilaterais. como falência. morat6rla ou controle foram consideradas por parcial dos pagamentos de Juros.

alguns govern6s devedores. mas adotadas apenas pela Bol(via. em 1984. ao parar o pagamento dos serviços da divida. Este ~oi considerado um caso

d [ v.id a ,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(p. 23). isolado pelo pequeno tamanho da

No ~inal de 1984. a administração da crise da dívida parecia para os credores bem sucedida. Ela manteve a estabilidade do

sistema banc~rio internacional previniu um cblapso

sistêmico. A melhoria das economias

devedoras a J'u do uv- Mas não houve sucesso em manter o

crescimento e o desenvolvimento dos países devedores. Na

(39)

Na

.atada da

19B~.

os bancos privados nio pr.tandl •• • u.~nt.r seus •• préstIMos voluntários ou Involuntários para a A.irlca Latina E "rica pelas quedas no comirclo mundial e pre~os da5 commodltles. (p.

24).

05 d~vedores tornaram-se Impacientes com suas obrlgaç~es de grandes transferências negativasTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

e.

na metade de 1985. o Pr~sidente Garcia. do Perú. limitou unilateralmente os pa9a~entos'do serviço da d{vlda em uma percentagem das exportaç~es. (p. 25).

Outros devedores nio seguiram essa iniciativa, mas,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ou tub r o de 1985. em Seul, na. reuniio anual do'FMI/ Banem Mundial,.o Secrat'rio do Tesouro dos Estados Unidos. James Bak€r~ lançou· seu plano de ajuda. Todavia, as exigências

eram excessivas oszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr e c ur s o s poucos. Por isso. desapontaram. (p.25 e 29).

Em ~evereiro de 1987. o Brasil. maior devedor dos bancos privados. suspendeu os pagamentos de juros. para os bancos

'privados dos débitos de para sustentar o

crescimento inte~no. (p. 29).

(40)

da

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAdívida

. .R..

aVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAd ••••zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

brasll.ir ••

(p.

32).

A

profunda erosão da balança comercial do pa{s Justificou a

medida considerada pelo governti comoTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde nio confronto.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAHas

05 bancos nio

a

v

ir~nl ass 111. As tentativas do ministro

Oi150n Funaro de •. Inlclalnlente •. envolver governosfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe depois

de acertar COnl.os bancos foram mal sucedidas. Os bancos quer iam, como ainda querem, o pagamento dos Juros.Os problemas econSml~os internos forçaram renúncia do minist~o em Abr.il.( p. 39).

o

novo nl.inistro Luiz· Carlos Bresser Pereira reordenaria ~ economia e adotaria uma abordagem mais conciliatdria com os credores externos. Medidas de austeridade foram adotadas; a oposição ao FMI foi revertida;e o super~vit comercial foi acertado. Mas nos âmb itos interno e externo, a economia j~

mostrava dif'iculdades para realizar as intenções governamentais.(p. 39).

No começo de 1987i os principais .bancos expostos com os países em des~nvolvimento tinham, pelo menos em sua

Con ta b iIida de e balanços, oficialmente mantido a crença de

(41)

....zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA.arcado. r«conhacando qua os débito. nio valiaM .au valor

da ~ac.. d.u orAga. a UM .~rcado secundário aparado coa desconto.

Oevido a suspensio do pagamento de Juros do Brasil e de outros devedores menores. os principais bancos americanos e do Reino Unido viram a necessidade de se mudar as provisSes de perdas dos empr~stlmos. CP. 32).

Predizer o ~uturojihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi dlf(cil num assunto t~o complexo como o

problema da dívida. que parece ter-se tornado estrutural nio

# '. ,..., .

so para as naçoes em desenvolvimentor mas para a economia

mundial corno um t~do. O gerericiamento praticado durante 1982-87 tem tido a ~unç~o~til de preservar a estabilidade dos bancos internacionais. Mas isso não

suficiente para o -futuro.Cp.33).

(42)

,

...

,

...•.•'.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

s.

tsta artigo Mostra a posi~'o nSo Multo cSModa dos

banqueir05 Interriacionai5, com o trabalho que vaizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAturr

desenvolvido no próxiMo c~pítulo pretende-5e revelar •. dl~icll 51tuação do sistema bancário brasileiro com a perda dos recursos externos, decorrente da forma de reaçio. retro cO~Entada dos bancosfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe governos internacionais ante a crl5€

do endividamento.

Por sinal. o pontoTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde vista expresso no artigo ora analisado. bate com a oplni~o. apresentada no tdpico 3.2. do Ore Mario Henrique Simonsen, acerca da estratigla dos credores extErnos após a crise de 1982:

(43)

· '~"'!:""~"

••• ' I ~.,'zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3.5-

DivIDA EXTERNA E ESTABILIDADE POLiTICA

em seu artigo $obre o débitozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

da

A~érica Latina. diz que ti problemanio maisTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

e~ti

no slst€ma banc'rlo mundi~lr mas na estabilidade polrtlca da

região. Os pa(ses devedores n~o est~o em sltuaç~o melhor do que €stavan\ na crise de 1982. Apesar do plano proposto por Jallles8aker. em 1985r é pequeno o crescimento ~conôrnlco na

segunda metade da década. As agências mu 1til ater a is retiraram dinheiro da América Latina. Os bancos comerciais emprestar~m $6 biJhies, no ano passado, ruas retiraram $26

bilhiesp alé~ da recuperação do princip~l com revenda e troca de drvida por capital (p.83)

artigo n~o deixa de comentar bastant~ a di~(~il situaç50 econSmica do Brasil. Também faz comentirios sobre a situaçio da ~rgentina, Vene~uela, Colombia e México (p.83 e 84).

(44)

o

artigo cita qu~ os bancos americanos tomam precauçio ea

.als parazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa América Latina pela infas2 na reduçio da dívida

e

no provlslonamento. Se os bancos

cotassem 5eus empréstimos pelo valorTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

de

Mercado. haveria

grande perda de capital.

E

quanto mais prudentes e fortes os bancos ficarem. mais facilmente eles poderio encarar as

opçSes de capltalizaç~o dos Juro~fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe de perd~o parcial dos

empréstimos de mé~io prazo, que eles nunca deveriam ter realizado (p.84).

CONSIDERAÇõES

SOBRE

ESTE ARTIGO:

Pelo teor do artigo. os

países devedores s~o ainda os mais prejudicadoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.. - --- ~.

economicamente com a crise da dívida. A posiç~o atual dos bancos de prud~ncia ~om a retraç50 dos empr~stimos.apenas prepara-os para outro~ confrontos com os devedores. Admitida essa tend~ncia. o Brasil n50 deve esperar novos recursos externos que .venham revitalizarsua economia sem mudar a sit~aç50 das contas passivas dos bancos brasileiros, a qual ser~ analisada no capitulo 11.

,

"

,...

'\

(45)

3.6 -

ESTRATiGIAS E ALTERNATIVAS PARA OS

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBABANCOS

CREDORES

Interessante artigo

50bre

a

dívida externa do. terceiro mundo.

o

enfoque principal deste artigo está na poçl~io estratégica e nas alternativas para os bancos credores das d(vldas dos países em desenvolvlruento.

Quanto as provisões que os bancos fizeram para os empristimos-ao terceiro mundo, o artigo cita que os bancos europeus. incluindo os da SuiçafedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe da Alemanha Ocidental.

para empréstimos da ordemzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA$ 15 Bilhões, estão bastante provisionados. O Deutsche Bank e o União Bank of Switzerland

fizeram reser~as de cerca de 50% dos empréstimo~ ao

terceiro mundo. Os bancos suiços e têm

participado h~ anos no me~cado secund~rio de ~ívidas dos países em desenvolvimento.

Os grandes bancos ingleSES. detendo $23 bilhões da dívida dos países em desenvolvimento. seguiram os bancos americanos e fizeram m~ssivas-provisões.

---(7) Rev ista ','EUROMONEY". September., 1987. Cover 'Story:"From the Flames of LDCDebt. The.Birthof a New Market". pages 70 to 112.

(46)

A

divida dos

15

p •.ifões endividados,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBApara comzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAO~

b.nCD~ come~ciaifõ,fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAéTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

de

$430

bllhõe~. Ofõ quinze ~alo~es bancos ~Me~icanos det~M cerca

de

$ 70 bilhões do total.(p.

72).

As alte~nativas pa~a os bancos, sobre as quais o a~tlgo foi bastante desenvolvido, são: 1) vender a dívida por dinhei~o.

2)

Troca~ a divida po~ divida se eles senti~em que est~o demais~ expostos COM UM pais e considera~eM out~o pais com um ~isco de c~édito MElho~. 3) To~na~ valo~es mobiliários

(securiti~e) todo ou parte da divida. 4) Ou converter a divida em cap ital ; Essas alternativas, n otadamente a

HsecurltisaçioH, foram bastante comentadas no decorrer do artigo, citando opiniSes de banqueiros e de corretores, alim de ressaltar as experi&ncias de alguns pa{ses da Amirica Latina, notadamente do Chile.

Quanto aos preços de mercado da dIvida dos palses em desenvo)vimento,.eles variam muito. Os papeis da Bol{via e

do Perú estio cotados entre 10 e 12r. do valor de face. Da Argent ina, 45 a 46%. Do M~xico, ce~ca de 50r.. Do Brasil, em

torno de 47%. Muitos desses papeis servem para troca por

capital. Caso contrário, o preço ~ meno~. Mas esses neg6cios sio mais para os bancos pe~uenos. Nos negdcios, os preços variam tamb~m pelas·relaçSes ent~e a crença no papel

(47)

,..,...zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

_~

".

-•

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

10n;0

n(vlrl

~ontábel •• (p.

72 • 73).

COM.relaç:ao 1\0 8ra.ll" o artigo dedica as páginas 93fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAeTSRQPONMLKJIHGFEDCBA94

para comentar " a~ão governamental para oficializar

um

prOgranla de leilões de conversão da dívida

invE'stimentos. Eln seguida. procura apenas traç:ar a eXPE'riência histórica brasileira nesse sentido.

CONSIDERACBES

SOBRE ESTE"ARTIGO:

Pelo texto. ~icou claro que o en~oque dado ~oi a análise das oportunidades de novos negócios com as dívidas dos países em desenvolvimento. Por isso" o artigo € pobre em mostrar as causas do crescimento

da dívida e os problemas ad~indos com a crise financeira internacional. Mas o artigo foi notável ao anal isar as possíveis soluções para os bancos credores. dentro do cenário global. pouco $'7.' atendo ~ situaçio particular de

cada país. A contribui~io deste artigo para o pr~sentE trabalho foi mostrar a visSo bancária para a devida externa dos pa(ses do tercei~o mundo e a criatividade nas atitudes do~ bancos credores em se provisionarem. formarem

\

um mercado sec'J.'ndário para os t {tulos e part lcipar e m na conversio da divida em investimentos.

(48)

. ,

-.'.

....

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3.7-

PE~SPECTIVAS E~OBSiVEIS

SOLUC8E8

'ARA A CRISE

Ao analisaraZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa s p~r.pect'va5 para afedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

c r '.~

da divida dos pa(s~s

em

d~senvolvlmento,.ap6s t~r feito um retrospecto histórico do ~ndlvldaMentop Krueger(S) defende a

Ide:ll\de

601uc:ão do

que

a

principal pr~-condiç~o macroeconSmlca mundial para a problema fé que os

ftlercados dos países desenvolvidos permaneçam

abertos para as

exportações daqueles países. Pelo lado Interno dos países devedores, os

dois prOblemas para

o

pagamento da dívida externa

550:

1) azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

e 2>

necessidadeTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde Poupar moeda estrangeira para pagar a dívida:

~uando o débito é p~blico, h~ um problema de finan~as pdblica~r e o gover~o deve internamente, de qualquer modo, levantar os recursos. (p.163)

Para Heller(9)p

o problema da divida internacional nio pode

países devedores.

ser resolvido em bases bilaterais entre os bancos e os Sempre surge a ques~io se o devedor ou o credor deve fazer o maior sacrifício. Além disso, aparecem

---(8) f<RUEGER, Anne

o.

Oebt, Capital

flows, and LDC Growth. The America~ Economic Review. The intern~tional debt crisis. Hay 1987, vol.77~n.2.pages 159 to 164.

(9) HELLER, H. Robert.

The Oebt .Crisis and the Future of Internatlonal 8ank Lending. The American Economic Review, Hay 1987, vol~77, n.2.p.171.

..

(49)

qu~stões redistributivas. do crescimento econSmlcozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr do

aumento das exportações dos países devedores e do acesso aos mer c ado s dos

absolutamente

países industrializados. Esta condiçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé essencial para permitir os pa.íses

devedores ganhem divisas nece5s~rias ao pagamento da divida (p.174) •

Para este autor, não que os problemas do

pagamento da dívida internacional continuarão. Os ban cos terão continuar fazendo sacrifícios temporários

se

quiserem ver melhoria na qualidade de seus ativos de longo prazo E se quiserem manter seus interesses estratégicos como instituiç8es internacionais. Os países devedores podem abrir seus mercados financeiros, dar novos pr iv i1ésios e

fortalecer as export~çaes. Os países industrializados com contas correntes fortes podem abrir-se ~s importaç8Es. O FMI e o Banco Mundial deVEm continuar fornecendo assistência ao balanço de pagamento,

fOI'·umpara

ao desenvolvimento f i n a n c e i r o

servindo de discussão da pol ítica internacional sobre medidas de. aju stame n t o apropriado a

implementadas., (p.j.75)

Para KUCZYNSKI(i0), nenhuma solução dE longo prazo é

---(10) KUCZYNSKI, Pedro-Pablo. The outlook for Latin AmErican Debt. Foreign

149.

Affairs, Fall 1987, vol.66 n.1 pages 129 to

Imagem

Gráfico 11: Part icipaçao iZ)dos depdsitos de ~oupança no
Gráfico XI: A queda d05 recur50S externos. Relação operaçôes

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