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Avaliação ortopantomográfica das angulações mesiodistais de caninos, pré-molares e molares inferiores com e sem a presença dos terceiros molares

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Academic year: 2017

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Avaliação ortopantomográfica das angulações

mesiodistais de caninos, pré-molares e molares

inferiores com e sem a presença dos terceiros molares.

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NASCIMENTO...: 11 de junho de 1979 Bauru – SP

FILIAÇÃO...: Maurício Sella

Valentina Castellazzi Sella

1997 – 2000...: Curso de Graduação em Odontologia Universidade Norte do Paraná – UNOPAR

2001- 2003...: Curso de Especialização em Ortodontia – Ortopedia Facial Universidade Estadual de Londrina - UEL

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por me acompanhar em todos os momentos.

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modelos de humildade e dedicação, pela vida, educação, amor e por todos

os esforços e sacrifícios que realizaram em prol de minha formação.

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pelo companheirismo, incentivo, apoio e amor, constantes imensuráveis em

minha vida.

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Ao inestimável mestre,

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exímio orientador, exemplo de dedicação ao ensino, à pesquisa e ao

aprimoramento da Ortodontia. Pela oportunidade que me foi concedida, por

transmitir-me parte de sua experiência e profundos conhecimentos, por

honrar-me com sua amizade e pelo constante incentivo, paciência, atenção e

confiança em mim depositada.

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Ao meu pai,

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mestre de extraordinário talento clínico, excepcional conhecimento

científico e indiscutível capacidade profissional, cujo exemplo de dedicação

à Odontologia tenho procurado seguir, pela orientação, apoio e incentivo

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Ao grande amigo,

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que antes do vínculo profissional já compartilhava laços pessoais com a

minha família, pela participação em cada etapa desta minha jornada

profissional, primeiro como mestre em minha graduação e especialização e

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À Faculdade de Odontologia de Araçatuba – Universidade Estadual Paulista – UNESP “Júlio de Mesquita Filho”, na pessoa de seu Diretor, Professor Doutor Paulo Roberto Botacin, pelas oportunidades de participar do Curso de Mestrado em Odontologia – Área Ortodontia e de realizar este trabalho.

Ao Professor Doutor Wilson Roberto Pói, Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba.

Aos Professores Doutores Eduardo César Almada dos Santos, Francisco Antônio Bertoz e Marcos Rogério de Mendonça, pelos ensinamentos criteriosamente transmitidos, pela minha formação científica relacionada à pesquisa, pelo apoio e amizade constantes durante todo o curso.

A todos os Professores que ministraram as disciplinas do tronco comum deste curso, meu profundo respeito e gratidão.

(8)

Aos funcionários da Disciplina de Radiologia, João Batista Vieira, pelo importante papel na realização das radiografias e Katsuko Aparecida Anze Inoue (“Cidinha”), pela prontidão no agendamento dos integrantes da amostra.

Aos amigos Alberto (“Beto”) e Cibeli (“Beli”), que me disponibilizaram sua atenção e ajuda no manuseio do Programa AutoCad.

Ao Professor Doutor Édio Vizoni, pela realização da análise estatística dessa dissertação e por atender-me prontamente em todas as minhas solicitações.

Aos Professores do Curso de Especialização em Ortodontia - Ortopedia Facial: Claudenir Rossato, Félix Hoette, Luiz Sérgio Carreiro, Nivaldo Zamberlan, Paulo Eduardo Baggio, Ricardo Takahashi, Tieo Takahashi e Yoneo Tackahashi, a minha gratidão pela dedicação dispensada, fundamental para minha formação profissional.

Aos amigos Carlos Marcelo Archangelo (“Carlinhos”) e Manoel Martin Júnior (“Mané”), pelo convívio, paciência e companheirismo concebido em todos os momentos, além da amizade aqui estabelecida e que sem dúvida, se estenderá ao longo de nossas vidas.

(9)

Aos amigos do Curso de Mestrado, Alex, Isabel, Omar, Reinaldo, José Ricardo, Patrícia, Carla, Ronã, Fernanda, Lílian e Túlio, aos colegas do Curso de Doutorado, André, Galdino, Maurício, Agnaldo e An Tien, e aos estagiários Flávia, Igo e Kátia pela amizade, pela troca de experiências profissionais e pessoais, e por todos os ótimos momentos de convívio e colaboração.

Aos colegas de outras áreas de concentração, com os quais partilhei disciplinas, pelos momentos especiais de convívio e valiosa troca de experiências.

Aos amigos do curso de Especialização, Nilson, Rodrigo, Andréia, Tatiane, Luciana Baruta, Luciana Oliva, Márcia, Camila, Fabíola e Jéferson, por todos os ótimos momentos que passamos juntos.

Aos funcionários do Departamento de Ortodontia, Ilídio e Bertolina, às ex-funcionárias, Janaína, Carina e Tina, e às funcionárias da Seção de Pós-Graduação, Marina e Valéria, que sempre me ajudaram com muito carinho, pela presteza, atenção e disponibilidade.

As funcionárias da Biblioteca da Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Cláudia, Isabel, Izamar, Helena, Jéssica, Luzia, Maria Cláudia e Ivone pelas orientações e zelo durante todas as minhas solicitações e a Ana Cláudia, que meticulosamente formatou essa dissertação dentro da norma corrente.

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SELLA, R.C. Avaliação das angulações mesiodistais de caninos, pré-molares e

molares inferiores com e sem a presença dos terceiros molares. 2005. 113f. Dissertação (Mestrado em Ortodontia) – Faculdade de Odontologia de Araçatuba,

Universidade Estadual Paulista – UNESP “Júlio de Mesquita Filho”, Araçatuba, 2005.

A presente pesquisa teve como objetivo comparar os valores médios normais das angulações mesiodistais dentárias, propostos por Ursi em 1989, com as angulações mesiodistais de caninos, pré-molares e molares inferiores em indivíduos com e sem a presença dos terceiros molares inferiores. Além disso, foram comparados os valores das angulações mesiodistais de caninos, pré-molares e molares inferiores nestas duas situações. Para a realização deste trabalho, foram utilizadas 40 radiografias ortopantomográficas de indivíduos de ambos os gêneros que não receberam tratamento ortodôntico, divididos em dois grupos: Grupo I, constituído por 20 radiografias que não apresentavam os terceiros molares inferiores e Grupo II, formado por 20 radiografias com os terceiros molares inferiores presentes. Para realização das mensurações, uma folha de papel de acetato “Ultraphan” foi adaptada sobre cada radiografia, permitindo o traçado do contorno externo da imagem da mandíbula, forames mentonianos, linha intermentoniana, contorno de caninos, pré-molares e molares inferiores e longos eixos dos dentes. Os desenhos anatômicos foram digitalizados e os ângulos formados pela intersecção dos longos eixos dos dentes com a linha intermentoniana foram medidos pelo programa AutoCAD 2000. A análise dos resultados e a análise estatística permitiram concluir que ambos os Grupos exibiram pré-molares e molares inferiores mais angulados em sentido mesial quando comparados à oclusão normal. Por outro lado, a angulação mesiodistal de caninos inferiores mostrou-se semelhante àquela apresentada em casos de oclusão normal. Os dois Grupos, quando comparados entre si, exibiram valores angulares dos caninos, pré-molares e molares inferiores semelhantes, de modo que a presença dos terceiros molares não exerceu influência sobre estas angulações mesiodistais dentárias.

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SELLA, R.C. Evaluation of the mesiodistal angulations of canine teeth, premolar

and inferior molars with and without the presence of the third molars. 2005. 113f. Dissertação (Mestrado em Ortodontia) – Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Universidade Estadual Paulista – UNESP “Júlio de Mesquita Filho”, Araçatuba, 2005.

The present research had as objective compare the normal medium values of the mesiodistal axial angulation, proposed by Ursi in 1989, with the mesiodistal axial angulation of canine teeth, premolar and inferior molars in individuals with and without the presence of the third inferior molars. Besides, the values of the mesiodistal axial angulation of canine, premolar and inferior molars were compared in these two situations. For the accomplishment of this work, they were used 40 panoramic x-rays from individuals of both sexes that didn't receive orthodontic treatment, divided in two groups: Group I, constituted by 20 x-rays that didn't present the third inferior molars and Group II, formed by 20 x-rays with the presence of the third inferior molars. For accomplishment of the measurements, a leaf of paper of acetate "Ultraphan" was adapted on each x-ray, allowing the plan of the mandibles’ external outline, mental foramen, reference line passing through the centers of the mental foramens, outline of canine, premolar and inferior molars and long axes of these teeth. The anatomical drawings’ digitization allowed the measurement of the angles formed by the encounter of the long axes of the teeth with the reference line through AutoCAD 2000 program. The results analysis and the statistical analysis allowed concluding that both Groups exhibited inferior premolar and molars more angulated in mesial direction when compared to the normal occlusion. On the other hand, the mesiodistal axial angulation of inferior canine teeth was shown similar that presented in cases of normal occlusion. The two Groups, when compared amongst themselves, exhibited similar angular values of the canine teeth, premolar and inferior molars, so that the presence of the third molars didn't exercise influence on these dental angulations.

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Figura 1-

Oito estágios de desenvolvimento dos molares

(adaptado de Demirjian et al

18

)

48

Figura 2 -

Radiografia ortopantomográfica do Grupo I.

57

Figura 3 -

Radiografia ortopantomográfica do Grupo II.

57

Figura 4 -

Aparelho radiográfico Rotograph Plus.

59

Figura 5 -

Paquímetro Digital.

60

Figura 6 -

Material para elaboração do traçado de orientação.

61

Figura 7 -

Equipamento para mensuração dos ângulos.

62

Figura 8 - Correto posicionamento dos integrantes da amostra.

63

Figura 9 -

Metodologia para seleção das radiografias do Grupo II.

64

Figura 10 - Delimitação das estruturas dentoesqueléticas e dos

Pontos FM

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do Grupo I.

66

(13)

Figura 11 - Delimitação das estruturas dentoesqueléticas e dos

Pontos FM

d

- FM

e

do Grupo II.

66

Figura 12 - Traçado da linha intermentoniana (IM) e dos longos

eixos dentários do Grupo I.

69

Figura 13 - Traçado da linha intermentoniana (IM) e dos longos

eixos dentários do Grupo II.

69

Figura 14 - Radiografia do Grupo I com Traçado de Orientação.

70

Figura 15 - Radiografia do Grupo II com Traçado de Orientação.

70

Figura 16 - Mensuração dos ângulos com o Programa AutoCad.

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Tabela 1 -

Médias

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desvios-padrão

das

angulações

mesiodistais de caninos, pré-molares e molares

inferiores de indivíduos com oclusão normal

obtidos por Ursi.

67

58

Tabela 2 -

Médias e desvios-padrão das diferenças, valores de

“t” (erro sistemático), níveis de probabilidade de

significância (P) e índices de Dahlberg (erro casual)

obtidos no Grupo I (sem os terceiros molares).

74

Tabela 3 -

Médias e desvios-padrão das diferenças, valores de

“t” (erro sistemático), níveis de probabilidade de

significância (P) e índices de Dahlberg (erro casual)

obtidos no Grupo II (com os terceiros molares).

75

Tabela 4 -

Médias

e

desvios-padrão

das

angulações

mesiodistais de caninos, pré-molares e molares

inferiores do Grupo I (sem os terceiros molares).

(15)

Página

Tabela 5 -

Médias

e

desvios-padrão

das

angulações

mesiodistais de caninos, pré-molares e molares

inferiores do Grupo II (com os terceiros molares).

76

Tabela 6 -

Valores médios das angulações mesiodistais de

caninos, pré-molares e molares inferiores dos

Grupos I, II e Controle.

76

Tabela 7 -

Valores médios normais (Grupo Controle) das

angulações mesiodistais de cada dente

individualmente, médias dos valores obtidos no

Grupo I (sem os terceiros molares) e níveis de

probabilidade e significância.

77

Tabela 8 -

Valores médios normais (Grupo Controle) das

angulações mesiodistais de cada dente

individualmente, médias dos valores obtidos no

Grupo II (com os terceiros molares) e níveis de

probabilidade e significância.

77

Tabela 9 -

Médias dos valores obtidos no Grupo I (sem os

terceiros molares), médias dos valores obtidos no

Grupo II (com os terceiros molares) e níveis de

probabilidade de significância.

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Gráfico 1

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Representação gráfica comparativa entre os valores

médios das angulações mesiodistais de caninos,

pré-molares e pré-molares inferiores no Grupo I (sem os

terceiros molares) e no Grupo Controle (oclusão

normal).

94

Gráfico 2

-

Representação gráfica comparativa entre os valores

médios das angulações mesiodistais de caninos,

pré-molares e pré-molares inferiores no Grupo II (com os

terceiros molares) e no Grupo Controle (oclusão

normal).

95

Gráfico 3

-

Representação gráfica da correlação entre os valores

médios, em graus, das angulações mesiodistais de

caninos, pré-molares e molares inferiores no

Grupo I (sem os terceiros molares) e no Grupo II

(com os terceiros molares).

97

Gráfico 4

-

Representação gráfica da correlação entre o valor

médio, em graus, das angulações mesiodistais de

caninos, pré-molares e molares inferiores no

Grupo I (sem os terceiros molares), no Grupo II

(com os terceiros molares) e no Grupo Controle

(oclusão normal).

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INTRODUÇÃO

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REVISÃO

DA

LITERATURA

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2.1 Radiografia Panorâmica 24 2.1.1 Histórico 24 2.1.2 Fidelidade da Medição Angular 26 2.2 Angulação Axial Mesiodistal 29 2.3 Terceiros Molares 40 2.4 Revisão Complementar 47

3 PROPOSIÇÃO

54

4

MATERIAL

E

MÉTODOS

56

(18)

Página

4.4 Erro do Método 72

5

RESULTADO

74

6 DISCUSSÃO

80

6.1 Terceiros Molares 80 6.2 Angulação Axial Mesiodistal 83 6.3 Método Radiográfico 84 6.4 Seleção da Amostra 87 6.5 Traçado de Orientação 90 6.6 Erro do Método 92 6.7 Mensuração dos Ângulos 93

7

CONCLUSÃO

101

REFERÊNCIAS

103

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Ao longo da história da Ortodontia, diferentes formas de se obter a angulação correta dos dentes ao término do tratamento ortodôntico foram demonstradas. Primeiro por meio de dobras artísticas nos fios, seguido por braquetes soldados angulados nas bandas de acordo com Holdaway31 e culminando na mais recente evolução para obtenção deste objetivo da Ortodontia, os braquetes totalmente ajustados desenvolvidos por Andrews.3,4,5 Esta técnica incorpora aos braquetes padrão, os requisitos necessários para obtenção das “seis chaves para a oclusão normal”, dispensando, em grande parte dos casos, a maioria das dobras nos arcos, permitindo assim a utilização de fios com memória de forma do início ao final do tratamento.

A busca contínua pela angulação dentária adequada no sentido mesiodistal, ocorreu em virtude do posicionamento dentário constituir um fator extremamente importante para que a estabilidade do sistema estomatognático possa ser mantida por meio da neutralização das forças oclusais e função normal.55,56

(20)

A radiografia panorâmica constitui um método auxiliar de diagnóstico que permite a visualização de uma série de estruturas anatômicas e fatores relevantes à Odontologia, de forma que o próprio nome sugere a visualização de um panorama geral do sistema estomatognático. A simplicidade de operação dos aparelhos e o grande número de informações obtidas, em conjunto com o conforto para o paciente e pequena quantidade de exposição à radiação fazem da ortopantomografia um instrumento muito utilizado na Odontologia e em especial na Ortodontia27,28,36,49, que desenvolveu métodos para utilizá-la na avaliação das angulações dentárias mesiodistais.64,67

Por outro lado, os terceiros molares vêm sendo um tema muito discutido no cenário odontológico. Em 1859, Robinson apud Southard60 afirmou que as irregularidades no posicionamento dos dentes são freqüentemente o resultado da pressão exercida pelos terceiros molares e desde então, esses dentes geraram muitas controvérsias no contexto clínico-científico quanto ao procedimento mais adequado diante de sua presença.

Existem duas linhas de raciocínio que concernem o desenvolvimento dos terceiros molares. A primeira, mais antiga, afirma que estes dentes são capazes de causar interferências, gerando certas irregularidades no posicionamento dos dentes adjacentes.7,38,40,70 Contudo, a segunda linha defende o fato de que os terceiros molares não apresentariam esta capacidade de proporcionar tantos efeitos deletérios.1,37,52,53,54,60,61,72

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Para uma melhor organização do conteúdo concernente aos assuntos a serem discutidos no presente trabalho, a revisão da literatura apresenta-se dividida em quatro tópicos que visam facilitar a compreensão e a interpretação dos resultados. O tópico 2.1 refere-se às radiografias panorâmicas e está separado em duas partes. A primeira (2.1.1) trata-se da história deste elemento auxiliar do diagnóstico, relata seu surgimento e culmina com seu desenvolvimento. A segunda (2.1.2) envolve a confiabilidade da imagem ortopantomográfica com relação às medidas angulares, onde foram inseridos trabalhos que pesquisaram a possível ocorrência de distorções.

O segundo tópico (2.2) concentra trabalhos que enfatizam a importância da angulação axial mesiodistal dos dentes e o terceiro (2.3) exibe os resumos dos trabalhos relacionados com os terceiros molares. Por fim, o quarto tópico (2.4) refere-se às pesquisas complementares que foram utilizadas como referência para realização desta investigação.

2.1 Radiografia Panorâmica

2.1.1 Histórico

(23)

girando ao seu redor o tubo de raios X e concomitantemente, mas em sentido contrário, a película radiográfica.

Embasado em um trabalho sobre Radiografia Diferencial da Sociedade de Radiologia de Londres, Watson apud Blackman11, em 1938, afirmou que esta técnica requer que a fonte de raios X e o filme radiográfico estejam em movimento enquanto o objeto permanece estático.

Somente em 1949, com o término da Segunda Guerra Mundial, o finlandês Paatero44 apresentou pela primeira vez, uma publicação científica sobre a aplicação da pantomografia, técnica que gera a imagem de uma superfície curva sobre a película radiográfica e refere-se às palavras panorâmica e tomografia. Paatero foi o responsável pelo desenvolvimento do primeiro aparelho e obtenção da primeira radiografia de uma pessoa, o que demonstra como este pesquisador representa um marco histórico para a Odontologia. Seus estudos constituem a base do aprimoramento de praticamente todos os aparelhos panorâmicos.

Em 1952, Nelsen e Kumpula43 destacaram a importância do correto posicionamento do paciente para que se mantivesse constante a relação filme, objeto e fonte de radiação durante a exposição aos feixes de raios X. Entretanto, isto não é possível, pois as estruturas dentárias de cada paciente variam em função do tamanho e forma do arco dentário, de modo que a aplicação desta técnica destinou-se unicamente ao diagnóstico de cáries em grandes populações.

(24)

Paatero45 verificou que os melhores resutados quanto à imagem, eram obtidos com o posicionamento do plano de Frankfurt do paciente paralelo ao plano horizontal, sendo que o plano de Camper também era clinicamente aceitável.

Em 1956, Blackman10 constatou que para evitar a formação de imagens maiores que o objeto, o porta-filmes deveria receber um contorno tal que se aproximasse à forma dos arcos dentários e o paciente deveria ser posicionado com o plano de Camper ou de Frankfurt paralelo ao plano horizontal.

Quatro anos mais tarde, este mesmo autor, Blackman (1960)11, continuou a difundir este método de visualização das estruturas dentoesqueléticas e afirmou que a técnica permite o exame de pacientes em qualquer idade, podendo ser utilizada como rotina.

A produção da imagem foi melhorada em 1961 com o desenvolvimento do ortopantomógrafo que, conforme Paatero,46 passou a possuir três eixos de rotação independentes, diferente dos anteriores que apresentavam apenas um ou dois. Assim, tornou-se possível a obtenção de radiografias com toda a região maxilomandibular projetada de modo ortorradial, ou seja, perpendicular.

Após o desenvolvimento adequado do aparelho, muitas foram as pesquisas que se utilizaram desta técnica radiográfica, sendo cabível a revisão dos trabalhos concernentes às medições angulares, a seguir.

2.1.2 Fidelidade da Medição Angular

(25)

a confiabilidade da imagem ortopantomográfica com relação às medidas angulares. Os cálculos matemáticos, confirmados por um teste experimental que utilizou um objeto como protótipo, demonstraram que a imagem obtida por meio de radiografias panorâmicas é confiável para avaliação de medidas angulares na prática clínica.

Preocupados com a avaliação do paralelismo radicular, Phillip e Hurst (1978)48 pesquisaram as distorções radiográficas em diferentes inclinações do plano oclusal. Um dispositivo simulando o arco dentário acomodou fios ortodônticos no sentido vertical representando os dentes, soldados perpendicularmente a um fio de maior calibre, simulando o plano oclusal. Após várias tomadas radiográficas variando o posicionamento do dispositivo, foram medidos os ângulos entre os fios verticais e o horizontal e pode-se concluir que as alterações de até 5° não apresentavam significado clínico para determinação do relacionamento dos longos eixos dentários.

Mlynarska-Zduniak42, em 1983, analisou as angulações axiais de dentes permanentes irrompidos ou não, em 21 crianças, entre 7 e 8 anos de idade, com oclusão “normal”. As médias e os desvios-padrão das angulações mesiodistais dentárias foram estabelecidas por meio de um plano oclusal, unindo as pontas de cúspides mais proeminentes dos primeiros molares permanentes superiores e inferiores para cada arco dentário, respectivamente.

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posicionamentos do protótipo, variando a posição horizontal e vertical, de modo a simular a variação postural nas tomadas radiográficas. Os autores afirmaram que mesmo em regiões críticas como a área de pré-molares e caninos, em que a quantidade de distorção angular pode ser influenciada pela inclinação da cabeça, variações de 4 ou 5° entre dentes adjacentes ou entre tomadas radiográficas consecutivas de um mesmo elemento dentário não representam uma contra-indicação da técnica. As medidas angulares, principalmente em áreas laterais e inferiores da radiografia, podem ser colhidas confiavelmente, pois não acompanham a variação da distorção linear.

Utilizando tomadas radiográficas seriadas de pacientes e crânios secos tomadas em um aparelho Siemens, com intervalos de tempo variados, Larheim e Svanaes (1986)39 realizaram uma pesquisa com objetivo de comparar a reprodutibilidade de medições lineares horizontais, verticais e ainda, das medições angulares na região mandibular. Em virtude da variação da distorção, as medidas lineares no sentido horizontal pareceram imprecisas, contudo, tanto as medidas lineares verticais quanto as medidas angulares mostraram-se fidedignas, contanto que as radiografias fossem produzidas por um único operador.

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A pesquisa de 1989 de Ursi67 destacou a radiografia panorâmica como um método confiável para tomada de medidas angulares e estabeleceu um padrão para as angulações axiais mesiodistais. Os valores angulares de uma amostra constituída por 42 jovens brasileiros com oclusão “normal”, raça leucoderma, com idades entre 12 e 17 anos foram registrados em tomadas radiográficas realizadas em quatro aparelhos diferentes. Apesar dos valores encontrados para os diversos aparelhos apresentarem diferença estatisticamente significante, os resultados obtidos não foram excessivamente discrepantes ao ponto de comprometer a sua utilização, de modo que os valores fornecidos pelo aparelho da marca Funk podem ser utilizados como referência para uso clínico. Um padrão médio normal das angulações axiais mesiodistais de todos os dentes pode ser estabelecido e constitui uma base para avaliações das angulações dentárias em qualquer momento do tratamento.

Em 1998, Catic et al.15 realizaram tomadas de radiografias panorâmicas em uma amostra de 25 mandíbulas dissecadas e preparadas com marcadores metálicos. Através da comparação entre as medidas realizadas diretamente na peça e posteriormente sobre as radiografias, pode-se afirmar que as medições angulares obtidas nas panorâmicas apresentaram valores semelhantes àqueles gerados a partir das mandíbulas.

2.2 Angulação Axial Mesiodistal

(28)

sistema, que envolve desgastes dentários decorrentes da função, sendo que os dentes permanecem em contato devido ao componente anterior de forças, ativado pela pressão funcional durante a oclusão dos dentes antagonistas inclinados em uma mesma direção.

Para substituir as dobras de segunda ordem nos fios de nivelamento, Holdaway (1952)31 sugeriu a incorporação de angulações nos braquetes, salientando que a estabilidade dos resultados obtidos com o tratamento ortodôntico depende do adequado posicionamento mesiodistal dos longos eixos dentários. A angulação de braquetes resulta em inclinações axiais mais divergentes, o que proporciona, principalmente na porção ântero-superior do arco dentário, uma disposição anatômica mais natural, podendo ser utilizada na substituição de dobras artísticas e também no preparo de ancoragem do segmento posterior. Segundo o autor, muitos casos ortodônticos foram finalizados com posicionamento radicular inadequado e a recidiva de espaços em sítios de extrações está intimamente relacionada com a disposição em “V” dos longos eixos dentários dos dentes adjacentes.

Em 1952, Strang62 relacionou os fatores que contribuem para obtenção de correções ortodônticas com resultados satisfatórios e estabilidade, destacando o relacionamento final das coroas e raízes dentárias, que devem apresentar posicionamentos axiais normais ou de forma alterada propositalmente como modo de sobrecorreção, gerando condições de resistência às forças que tendem a provocar recidiva da má oclusão.

(29)

importante para estabilidade do posicionamento axial dentário. Assim, as posições dentárias podem ser afetadas por esta força funcional que emana do contado de planos inclinados, pressão muscular, pressão entre dentes adjacentes e processo de erupção dentária. A oclusão normal dos dentes exibe angulação mesial de coroa nos caninos inferiores, com exceção de pacientes prognatas, pré-molares inferiores verticalizados e molares inferiores com coroas anguladas para mesial, variando de acordo com a profundidade da curva de Spee.

Analisando a importância da disposição radicular, Dempster et al. (1963)19 decidiram pesquisar as angulações axiais mesiodistais e vestibulolinguais em 11 crânios secos provindos da Índia, com dentaduras completas e padrões oclusais satisfatórios. Após a extração de todos os dentes, estes foram seccionados e reinseridos nos alvéolos, onde por meio de uma broca, foram confeccionados canais que receberam fios ortodônticos. Em seguida, foram realizadas fotografias e tomadas telerradiográficas laterais e frontais que permitiram a quantificação das angulações mesiodistais das raízes dentárias, de modo que esse estudo iniciou um complexo ciclo de pesquisas envolvendo a anatomia dentária.

Em 1966, Graber26 inferiu que a recidiva por meio da reabertura de espaços em sítios de extrações constitui uma conseqüência do paralelismo radicular incorreto ao término do tratamento, de modo que a posição radicular adequada está diretamente relacionada com a estabilidade da terapia ortodôntica empregada.

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ortodôntica reduz o número de reabertura de espaços nos locais em que foram realizadas as exodontias. O paralelismo radicular, assim como o contato justo entre os dentes adjacentes, constituem fatores de estabilidade nestes casos.

Em seu artigo clássico de 1972, intitulado “As seis chaves para a oclusão normal”, Andrews2 destacou as angulações axiais mesiodistais como uma das “chaves” para obtenção da oclusão “normal”. O estudo envolveu uma amostra de 120 modelos com oclusão normal de indivíduos não tratados e detectou-se que as porções gengivais dos longos eixos das coroas apresentavam-se anguladas para distal em graus variados, mas de forma previsível. Esta angulação é bastante crítica para os dentes ântero-superiores, devido às alturas oclusogengivais de suas coroas, uma vez que o grau de angulação destes dentes determina quantitativamente o espaço ocupado no arco dentário, gerando efeito tanto sobre a oclusão dos dentes posteriores, como para a estética do paciente.

Através dos pontos de contato, as forças oclusais são transmitidas dos dentes posteriores para os anteriores até atingirem a linha mediana, local em que, conforme Glickman (1974),25 ocorreria a neutralização por meio da força proveniente do outro hemiarco. Este componente anterior de força, gerado em virtude da decomposição das forças oclusais, seria capaz de influenciar a movimentação dentária em direção mesial.

(31)

verticalizado e os demais molares encontram-se com ápices angulados para mesial. Já o arco inferior, exibe incisivos verticalizados e angulação mesial de coroa que aumenta gradativamente a partir do canino: caninos exibem 3º, pré-molares apresentam 5º e primeiros e segundos molares expõem 10º e 15º, respectivamente.

Neste mesmo ano, Renfroe (1975)51 relatou com detalhes o funcionamento da aparelhagem “edgewise” e suas aplicações às más oclusões. O posicionamento dos braquetes sobre a face vestibular dos dentes está relacionado com a linha de oclusão, de modo que devem ser posicionados paralelos às faces oclusais e incisais para obtenção de angulações adequadas. Destacou ainda que, para a dentadura permanente estar em harmonia funcional e estética com a linha de oclusão, as coroas de alguns dentes exibem angulações mesiais, o que diferencia o posicionamento espacial dos longos eixos dentários em relação aos longos eixos dos braquetes, quando estes apresentam-se corretamente posicionados nos dentes angulados.

Comentando a origem e as controvérsias que circundam o aparelho “straight-wire”, Andrews3, em 1976, explicou que os “slots” pré-ajustados efetuam a angulação mesiodistal, permitindo que o braquete seja posicionado acompanhando a anatomia coronária ao invés de ser angulado, o que elimina a instabilidade ocasionada pelos dois pontos de contato gerados quando o braquete é angulado.

(32)

Em outubro do mesmo ano, Andrews (1976)5 informou que a análise oclusal é uma parte fundamental do diagnóstico e constitui um procedimento necessário para determinação dos resultados do tratamento. O autor avaliou a oclusão estática considerando as necessidades funcionais e mais uma vez relacionou suas “seis chaves para a oclusão normal”, destacando a importância da angulação mesiodistal coronária dos dentes para obtenção de pontos de contato satisfatórios e para o preenchimento do espaço no arco dentário, posicionando os dentes posteriores corretamente, com contatos proximais justos, o que também contribui com o fator estético desta região. Preconizou 2º de angulação mesiodistal para os dentes do arco inferior, com exceção dos caninos, que devem exibir angulação distal de 5º e contatar apenas com seus homólogos superiores durante os movimentos de lateralidade. Torna-se essencial a angulação adequada dos dentes posteriores de ambos os arcos para evitar interferências durante os movimentos de lateralidade.

(33)

adequada e quantidades proporcionais de osso de suporte no final do tratamento ortodôntico.

Em 1980, Tuverson66 discutiu a aplicação de conceitos gnatológicos aos objetivos do tratamento ortodôntico para promover um sistema estomatognático saudável e funcional. Explicou que, nos casos de discrepância de tamanho dentário positiva na região ântero-superior, é possível ocupar até 2 mm a mais de espaço no arco dentário, por meio do aumento da angulação mesiodistal dos longos eixos de caninos e incisivos, sem causar danos estéticos e funcionais.

Na terceira parte de uma seqüência de publicações a respeito da importância da oclusão funcional para o ortodontista, Roth (1981)5 destacou que a angulação dentária mesiodistal permite a neutralização das forças oclusais e manutenção da estabilidade do sistema estomatognático e normalidade funcional.

Por meio de radiografias ortopantomográficas obtidas em um aparelho Panelipse, Mlynarska-Zduniak (1983)42 avaliou as angulações axiais de dentes permanentes irrompidos ou não, em 21 crianças entre 7 e 8 anos de idade e com oclusão “normal”. Por meio de um plano oclusal unindo as pontas de cúspides mais proeminentes dos primeiros molares permanentes superiores e inferiores para cada arco dentário, respectivamente, foram estabelecidas médias e desvios-padrão das angulações mesiodistais dentárias para este estágio do desenvolvimento.

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término do tratamento, a obtenção de angulações axiais mesiodistais corretas, denominadas posicionamento artístico. Destacou, ainda, o emprego de angulações axiais aos primeiros molares inferiores para preparo de ancoragem e a construção de anguladores de 3º, 4º e 5º, com fio retangular, para orientação da colagem de incisivos superiores e caninos de ambos os arcos.

Interlandi (1986)34 atentou para os detalhes envolvidos na adaptação dos braquetes sobre a face vestibular dos dentes, explicando que a angulação mesiodistal dos caninos inferiores deve ser de 5º (raíz para distal), enquanto pré-molares e molares inferiores podem apresentar variações de 0 a 5º (raízes para mesial), de acordo com a necessidade de ancoragem inferior.

Para obter o posicionamento dentário desejado com a aparelhagem “straight-wire” padrão, Roth (1987)56 notou a necessidade de finalizar a fase de mecanoterapia do tratamento com sobrecorreção. Sua nova prescrição preconizou o posicionamento dos dentes anteriores suavemente mais para incisal em relação ao centro da coroa clínica aplicada por Andrews, adicionou acessórios auxiliares e modificou torques, rotações e angulações. No arco inferior, as angulações mesiodistais dos incisivos foram mantidas, enquanto a dos caninos foi alterada para 7º e os pré-molares e molares receberam angulações de -1º.

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Em 1990, Ursi et al.68 estabeleceram um padrão de normalidade para angulação dentária, por meio da análise de radiografias ortopantomográficas de 42 indivíduos com oclusão “normal”, que não receberam tratamento ortodôntico. As radiografias (n=74) foram obtidas em diferentes aparelhos e nos pacientes que apresentavam a oclusão “normal” com angulação distal dos incisivos superiores, a imagem radiográfica mostrou ligeira convergência das raízes destes dentes. Com exceção dos segundos molares superiores que possuem inclinação mesial, os demais dentes deste arco exibiram inclinação distal de raiz. Na mandíbula, os incisivos apresentaram-se verticalizados e os demais dentes deverão exibir uma inclinação distal progressivamente maior no sentido posterior. Embora exista variação na angulação determinada pelas radiografias tomadas em diferentes aparelhos, esta diferença não foi significativa do ponto de vista clínico, pois a maioria não ultrapassou 5°, o que constitui uma margem de erro aceitável.

Em 1994, Capellozza Filho e Machado12 compararam dois métodos de traçado do longo eixo do primeiro molar superior em radiografias ortopantomográficas. Um deles conforme Ursi67, sobre o canal da raiz palatina e o outro, sugerido pelos autores, seguindo a bifurcação das raízes vestibulares. Observou-se que a orientação do traçado do longo eixo do primeiro molar superior sobre a raiz palatina pode resultar em deslocamento distal, enquanto a utilização de bifurcação das raízes vestibulares mostrou-se mais estável, e deve mostrou-ser escolhida para determinação da angulação mesiodistal do primeiro molar superior.

Para determinar a diferença nas angulações dentárias mesiodistais finais de

casos tratados sem extrações pelas técnicas “edgewise” e “straight wire’, Capelozza Filho et al. (1994)13 realizaram uma avaliação em 52 radiografias

(36)

caninos superiores, que mostraram angulações distais mais acentuadas na técnica de “straight wire”. A radiografia ortopantomográfica, como parâmetro para detectar erros e introduzir correções no posicionamento radicular dos dentes ao final do tratamento ortodôntico, pode ser adotada como método morfológico coadjuvante e secundário ao exame clínico.

Em 1999, Capelozza Filho et al.14 divulgaram uma nova prescrição de braquetes totalmente programados, com características individualizadas de acordo com o padrão de má oclusão e face. Assim, o aparelho instalado seria capaz de responder às exigências mecânicas, preservando ao término da movimentação dentária as características ideais de posicionamento. Foram recomendadas, angulações axiais mesiodistais diferentes daquelas preconizadas pela técnica “edgewise” convencional e pelo aparelho “straight wire” de Andrews ou de Roth. Apresentou-se para cada má oclusão (Classe I, II e III) braquetes individualizados quanto às angulações dentárias, tanto para o arco superior, quanto para o inferior. A prescrição para as más oclusões de Classe I e II incluiram no arco inferior, 5° para os caninos, 2° para os pré-molares e 0° para os molares, enquanto nas más oclusões de Classe III, alteraram as angulações dos caninos para 0° e mantiveram os valores para pré-molares e molares inferiores.

(37)

dentários e a linha interorbitária foram medidos. Os valores médios das angulações mesiodistais dos incisivos centrais e laterais obtidos para os Grupos I, II e III foram respectivamente 90,4° e 91,7°; 89,5° e 96,8°; e 87,4 e 92,6. Os valores médios das angulações apresentaram diferença estatisticamente significativa em nível de 5% para os incisivos centrais entre os Grupos I e III, e em nível de 1% para os incisivos laterais entre os Grupos I e II, e II e III.

(38)

Por meio de um digitalizador eletromagnético computadorizado, Ferrario et al. (2001)23 mediram a inclinação tridimensional do longo eixo das coroas

clínicas em uma amostra de 100 indivíduos (22 meninas e 21 meninos entre 13 e 15 anos de idade e 31 mulheres e 26 homens entre 16 e 26 anos de idade) com a dentadura permanente completa e relação molar normal. A maioria dos dentes inferiores apresentou angulações quase verticais no plano sagital (angulação mesiodistal), entretanto houveram diferenças relacionadas com gênero e idade. A alteração da angulação dentária relacionada com a idade pode ser o efeito de um deslocamento mesial progressivo.

2.3 Terceiros Molares

A partir de 1859, quando Robinson apud Southard60 afirmou que as irregularidades no posicionamento dos dentes são freqüentemente um resultado da pressão exercida pelos terceiros molares, esses dentes começaram a causar polêmica no contesto odontológico. Entretanto, as informações passaram a possuir caráter científico apenas a partir da segunda metade do século XX.

(39)

molar não demonstrou efeitos sobre a linha média. Os autores afirmaram que a presença dos terceiros molares parece exercer alguma influência no desenvolvimento dos arcos dentários, mas esta influência não justifica a remoção do germe dentário ou exodontia deste dente, a não ser em circunstâncias excepcionais. Entretanto, onde existe uma tendência ao apinhamento ou à recidiva, a extração do terceiro molar deve ser considerada.

No estudo longitudinal de Vego (1962)70 foram examinados 40 indivíduos com terceiros molares inferiores presentes e 25 com terceiros molares inferiores ausentes congenitamente. Nenhum dos integrantes da amostra havia recebido tratamento ortodôntico. O arco dentário foi medido em dois momentos, sendo o primeiro logo após a erupção dos segundos molares (média de 13 anos de idade) e o segundo em uma média de idade de 19 anos. Embora todos os casos tenham apresentado diminuição do perímetro do arco, esta redução foi menor naqueles que não possuíam os terceiros molares inferiores, sugerindo que estes dentes podem exercer uma força sobre os dentes adjacentes em sua fase de erupção. O autor explicou, ainda, que existem múltiplos fatores envolvidos com o apinhamento.

Com intuito de avaliar o conhecimento dos profissionais a respeito do assunto,

Laskin,38 em 1971, realizou uma pesquisa com mais de 600 ortodontistas e 700 Cirurgiões-Dentistas e verificou que 65% destes eram da opinião de que os terceiros

molares podem produzir apinhamento ântero-inferior.

(40)

presença ou ausência dos terceiros molares contribui muito pouco para este deslocamento.

Em 1974, Kaplan37 analisou a influência da presença dos terceiros molares inferiores sobre o apinhamento anteroinferior no período de pós-contenção do tratamento ortodôntico. A amostra constou de modelos e radiografias cefalométricas pré-tratamento, pós-tratamento e pós-contenção de 75 indivíduos tratados ortodonticamente, divididos em três grupos. O primeiro incluiu 30 casos em que ambos os terceiros molares inferiores irromperam até o plano oclusal, o segundo abrangeu 20 casos em que estes dentes exibiam-se impactados bilateralmente e o terceiro selecionou 25 casos de agenesia dos terceiros molares inferiores. As análises cefalométrica e de modelos permitiram concluir que a presença dos terceiros molares inferiores não produz um grau considerável de apinhamento anterior ou recidiva de rotações dentárias após o término da fase de contenção em relação ao nível ocorrente nos casos de agenesia destes dentes. A teoria de que os terceiros molares exercem pressão sobre os dentes localizados mesialmente a eles não pode ser substanciada por esta pesquisa.

(41)

dentes foram extraídos por diversas razões (n=19). A verticalização dos primeiros e segundos molares ocorreu em 7 dos 8 casos em que os terceiros molares irromperam e foi rara nos casos em que estes dentes foram extraídos. Os autores determinaram que uma variável importante que influencia as alterações do arco dentário é a presença de contatos proximais corretos.

Em 1983, Bishara e Andreasen9 revisaram a literatura pertinente aos terceiros molares e explicaram que a influência destes dentes sobre o alinhamento dos dentes anteriores é controversa, talvez em virtude da insuficiência de evidências científicas conclusivas sobre o assunto.

Richardson,52 em 1985, avaliou radiografias cefalométricas de 51 indivíduos não tratados e com os terceiros molares inferiores presentes, tomadas na dentadura permanente precoce (todos os dentes permanentes anteriores aos primeiros molares irrompidos) e cinco anos mais tarde. Houve correlação entre a mudança de posição do primeiro molar e o tamanho dos segundos e terceiros molares, indicando uma ligeira tendência de maior movimento mesial dos primeiros molares quando os segundos e terceiros molares são largos.

Existem várias razões para o desenvolvimento ou aumento de apinhamento em arcos inferiores não tratados durante o período de pós-adolescência, de modo que Richardson,53 em 1989, revisou as evidências que apóiam a teoria de que a presença do terceiro molar é uma das causas de tal apinhamento. A pressão na região posterior e a presença do terceiro molar constituem causas do apinhamento tardio no arco inferior, o que não impede o envolvimento de outros fatores etiológicos.

(42)

em 4 grupos: a) pacientes tratados com extrações de pré-molares; b) tratados sem extrações que apresentavam espaços generalizados no início do tratamento; c) tratados sem extrações e d) tratados com extração seriada mas sem intervenção ortodôntica. A amostra foi dividida ainda em 4 subgrupos, sendo aqueles com terceiros molares inferiores impactados, irrompidos e em função, ausentes congenitamente e extraídos. Os resultados mostraram que, com o tempo, a irregularidade na região de incisivos aumentou, enquanto o comprimento do arco e a largura entre os caninos diminuíram, porém sem diferença significativa entre os subgrupos. Na maioria dos casos, algum grau de apinhamento ântero-inferior foi estabelecido após a contenção, mas esta alteração não foi diferente a nível significativo entre os subgrupos, o que sugere que a indicação de extração dos terceiros molares inferiores com o objetivo de diminuir ou prevenir irregularidades na região dos incisivos não pode ser justificada.

Revisando as publicações pertinentes ao apinhamento tardio de incisivos inferiores relacionado com a presença dos terceiros molares, Vasir e Robinson (1991)69 explicaram que não é possível confirmar a existência de qualquer associação. Explicaram que o tema envolve estudos realizados com metodologias inadequadas, o que torna contestável a veracidade de tais informações.

(43)

Em 1992, Southard60 afirmou que a extração de terceiros molares inferiores não irrompidos não diminui a força interdentária e nem previne o apinhamento de incisivos.

Kahl et al. (1994)35 avaliaram radiografias ortopantomográficas seqüenciais de 58 indivíduos tratados ortodonticamente que apresentavam 113 terceiros molares impactados e assintomáticos clinicamente. A análise radiográfica revelou contato destes dentes com os segundos molares, reabsorção de segundos molares, altura óssea reduzida na região distal dos segundos molares e imagens patológicas de pericoronarite nos terceiros molares. A comparação da posição sagital de 52 terceiros molares superiores e inferiores impactados revelou alteração da inclinação axial para uma posição mais vertical em todos os terceiros molares a partir do pós-tratamento.

Em 1994, Richardson54 explicou que o crescimento mandibular tardio, maturação dos tecidos moles, forças periodontais, estruturas dentárias, fatores oclusais, estruturas esqueléticas e padrão de crescimento são a base multifatorial para a alteração de posição dos dentes inferiores.

Na revisão da literatura relacionada com o controle dos terceiros molares no contexto ortodôntico, Bishara (1999)8 inferiu que não existem evidências de que os terceiros molares constituem o único ou até mesmo o maior fator etiológico das alterações que ocorrem no alinhamento dos incisivos no período pós-tratamento. O único envolvimento entre estes dois fenômenos é que eles ocorrem aproximadamente no mesmo estágio de desenvolvimento, o que não constitui uma relação de causa e efeito.

(44)

enquanto o segundo (n=32) apresentava terceiros molares superiores direitos e esquerdos impactados. Os primeiros e segundos molares superiores apresentaram-se mais angulados para mesial no primeiro grupo, particularmente nos indivíduos mais novos (16 a 25 anos), angulação esta que aumentou com a idade em ambos os grupos. Os autores afirmaram que a angulação do primeiro molar é um fator de previsibilidade da erupção do terceiro molar, sugerindo que dentaduras que apresentam maior angulação mesial deste dente, provavelmente estão associadas com a erupção do terceiro molar.

(45)

2.4 Revisão Complementar

Visando eliminar certos problemas relacionados com as análises estatísticas e com a veracidade das informações originadas por meio de metodologias empregadas em pesquisas envolvendo valores numéricos, Dahlberg17, em 1940, desenvolveu métodos estatísticos para este fim. Apresentou a fórmula, Se2 = ∑d2/2n, muito empregada para determinação do erro metodológico aleatório ou casual, pois utiliza o somatório das diferenças dos valores pesquisados (∑d) e o número total de casos em que as medidas foram tomadas (n).

Em 1967, Graber28 destacou a utilização da radiografia panorâmica como um novo e importante instrumento, capaz de restabelecer a prioridade do diagnóstico e determinar avaliações dinâmicas durante e após o tratamento, o que a torna um verdadeiro guia ortodôntico.

No mesmo ano, Phillips (1967)49 destacou a ortopantomografia como um importante instrumento adicional para o diagnóstico, capaz de exibir relacionamentos da dentadura completa, ossos alveolares, articulações temporomandibulares e outras estruturas contíguas em um único filme sem qualquer descontinuidade.

(46)

deposição dentinária e alteração da forma da câmara pulpar. Oito estágios, de A a H, foram definidos a partir do surgimento dos primeiros pontos de calcificação até o fechamento apical (Figura 1).

FIGURA 1 – Oito estágios de desenvolvimento dos molares (adaptado de Demirjian et al.18).

A: Início da calcificação ao nível superior da cripta em forma de cones invertidos. Não existe fusão entre os pontos de calcificação.

(47)

C: Término da amelogênese na região oclusal. Sua extensão e convergência para região cervical são explícitas. Inicia-se a dentinogênese e o contorno da câmara pulpar apresenta-se curvo na região oclusal.

D: Término da formação da coroa até a junção amelocementária. A câmara pulpar exibe forma trapezoidal. Inicia-se a rizogênese em forma de espícula.

E: Surgimento da bifurcação radicular em forma de um ponto calcificado ou em forma semilunar. O comprimento radicular permanece menor que o coronário.

F: A região calcificada da bifurcação desenvolveu-se para baixo caracterizando o contorno radicular em forma de funil. O comprimento radicular é igual ou maior que o coronário.

G: As paredes dos canais radiculares apresentam disposição paralela e os ápices permanecem parcialmente abertos.

H: Os ápices completam seu fechamento e a membrana periodontal apresenta uma largura uniforme em torno da raiz e do ápice.

(48)

diferentes com diferentes conceitos sobre uma referência particular, existirá um erro sistemático. Isto pode acontecer quando mais de um observador está envolvido, mas também ocorre após um período de tempo se a prática de um mesmo observador é alterada com a experiência. Assim, uma série de medições pode diferir sistematicamente de outra série realizada em um momento diferente. O erro sistemático também pode ocorrer pela predeterminação subconscientemente dos resultados quando duas séries de medidas são comparadas. Já os chamados erros casuais surgem como resultado de variações no posicionamento dos pacientes no cefalostato. Pontos determinados em tecido mole podem ser afetados pela posição do paciente. Variações na densidade do filme também levam a erros casuais. Talvez a maior fonte de erros casuais seja a dificuldade de identificação de um ponto de referência ou imprecisão em sua definição. Muitos pontos apresentam difícil identificação e definições anatômicas imprecisas, de modo que a opinião do observador sobre a sua localização exata pode variar ocasionalmente. Sugeriu detectar erros sistemáticos por meio do teste “t” para cada par

de réplicas da mesma amostra e erros casuais através da fórmula de Dahlberg17 (Se2 = ∑d2/2n).

(49)

“protractor” mostrou-se satisfatório quando comparado com os métodos computadorizados envolvendo a digitalização de imagens. Destacou-se a determinação de erros sistemáticos através do teste “t” para cada registro realizado duas vezes, enquanto que, para análise da presença de erros casuais, enfatizou-se a utilização da fórmula de Dahlberg17 (Se2 = ∑d2/2n), onde os valores foram reconhecidos como significativos quando acima de 1,5°.

Em 1990, Tulloch et al.65 avaliaram a qualidade dos estudos que investigam modificações de crescimento em pacientes com má oclusão de Classe II. Explicaram como as diferenças nos resultados podem ser facilmente atribuídas ao projeto da pesquisa, análise e relato das informações ao invés de relacioná-las a efetividade do tratamento. Enfatizaram como a atenção para a metodologia empregada e uniformidade dos dados pode melhorar o acesso dos profissionais clínicos às informações e a sua habilidade de interpretar resultados aparentemente contraditórios. Destacaram, ainda, que os estudos prospectivos são considerados mais adequados em relação aos retrospectivos para realização de comparações, pois evitam influências.

Liu e Gravelly (1991)41 pesquisaram a confiabilidade do “Ortho Grid”, uma espécie de “template” ou “gabarito ortodôntico” para as avaliações radiográficas. Foram realizadas considerações concernentes ao erro casual determinado por meio da fórmula de Dahlberg17 (Se2 = ∑d2/2n). Destacaram os resultados do estudo em que os erros casuais foram realmente pequenos, menores que 1° ou 1mm. As exceções foram as angulações de incisivos superiores e inferiores, em que os erros em uma única medida estavam aproximadamente entre 0,9 e 1,6°.

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AutoCad foi utilizado para inúmeras medições angulares e lineares em fotografias e mostrou-se um instrumento valioso e preciso para esta finalidade.

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4.1 MATERIAL

4.1.1 Seleção da Amostra

Para este estudo prospectivo, a amostra constou de 40 radiografias ortopantomográficas de indivíduos adultos brasileiros de ambos os gêneros, entre 18 e 25 anos de idade, que não haviam recebido tratamento ortodôntico e apresentavam todos os dentes, com exceção dos terceiros molares que estavam ausentes em metade da amostra devido à agenesia. Dessa forma, as radiografias foram distribuídas em dois grupos, sendo o Grupo I constituído por 20 radiografias com ausência dos terceiros molares inferiores devido à agenesia (Figura 2), enquanto o Grupo II foi formado a partir de 20 radiografias com os terceiros molares inferiores presentes (Figura 3).

Indivíduos que apresentaram agenesia de qualquer dente, com exceção dos terceiros molares, foram excluídos da amostra, assim como aqueles que exibiram dentes extranumerários.

Cabe salientar que todos os integrantes da amostra apresentavam má oclusão,

sendo que no Grupo I, 12 (doze = 60%) exibiam má oclusão de Classe I (6 femininos e 6 masculinos) e 8 (oito = 40%) apresentavam má oclusão de Classe II (5 femininos e 3 masculinos). Considerando os cinco (5) indivíduos portadores de má oclusão de Classe

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portadores de má oclusão de Classe II do gênero masculino exibiam má oclusão de Classe II divisão 1.

FIGURA 2 - Radiografia ortopantomográfica incluída no Grupo I (sem a presença dos terceiros molares inferiores).

Imagem

FIGURA 1 –  Oito  estágios  de  desenvolvimento  dos  molares  (adaptado  de            Demirjian et al
FIGURA 3 - Radiografia ortopantomográfica incluída no Grupo II (com a  presença dos terceiros molares inferiores)
Tabela 1- Médias e desvios-padrão das angulações mesiodistais de caninos, pré-molares  e molares inferiores de indivíduos com oclusão normal obtidos por Ursi
FIGURA 4 - Aparelho radiográfico Rotograph Plus.
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Referências

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