17º Curso Informativo de Preservação de Coleções Bibliográficas e Documentais
Da Real Bibliotheca à
Biblioteca Nacional.
Missão da Biblioteca Nacional.
Coletar, registrar,
salvaguardar
e dar
acesso à produção intelectual brasileira,
assegurando
o
intercâmbio
com
Cronologia
Histórica:
A formação do Acervo da Biblioteca Nacional.
1807
-
Ano de embarque da Família Real no portode Lisboa para colonia Brasil, fugindo da invasão de
Portugal pelas tropas francesas de Napoleão Bonaparte.
1808
– Ano da chegada da Corte Portuguesa. Primeiro na1810
-
Convento do Carmo na rua Direita, hoje rua Primeiro de Março. Aqui o cervo permaneceupor 45 anos, até 1855.
1855
- O crescimento incessante do acervo da Biblioteca, por meio de compras e doações levou o governo Imperial a adquirir um prédio na rua do Passeio na Lapa. Aqui o acervopermaneceu por 54 anos.
1876
- A Biblioteca depois de ser Real, Imperial e Pública passa a chamar-se definitivamente Biblioteca1909
- Ano da mudança da Biblioteca Nacional do prédio da Rua do Passeio para o da Avenida Central.1910
- Ano deinauguração do novo prédio da Biblioteca Nacional.
De 1920 a 1922 o Morro do Castelo foi
Estudo de Insolação no prédio sede da B N.
Fachada em azul
Insolação de verão de 06:00 até 12:00, Inverno praticamente sem insolação, desta forma provoca uma iluminação média pela manhã próxima as janelas e durante a tarde iluminação por reflexão.
Fachada em laranja
Insolação de verão de 06:00 até 12:00, Inverno de 6:00 até 14:00, iluminação direta pela manhã e iluminação por reflexão durante a tarde.
Fachada em vermelho
Insolação de verão de 12:00 até 18:00, Inverno de 06:00 até 18:00, boa iluminação nos períodos de funcionamento da BN.
.
Fachada em preto
A partir deste estudo, optou-se por colocar nos vidros das janelas das áreas de guarda das coleções, inicialmente nas janelas da Seção de Iconografia, filtros de raios UV (prestige crystalline da 3M).
Como também a adoção de lâmpadas fluorescentes compactas, com o objetivo
Datta loggers foram instalados nas áreas de guarda de coleções e nos
laboratórios da BN.
Atualmente, temos o
sistema de monitoramento contínuo, com coletas de dados automática de
temperatura e U R – Através do programa SITRAD.
Acesso:
Localização do prédio da BN, indicado pela letra “A”
Elaboração do Plano de Gerenciamento de Riscos, em parceria com o Cientista da Conservação José Luiz Pedersoli, em 2010.
Plano de Gerenciamento de Riscos:
Objetivo: Garantir a salvaguarda das coleções da
Biblioteca Nacional para a presente e as futuras gerações, com a menor perda de valor possível.
Risco: É a chance de acontecer algo que ocasione a
perda de valor ao patrimônio cultural da Instituição. Podem ser: 1- Raros:
2- Esporádicos: 3- Contínuos:
Para que os riscos sejam identificados de forma sistemática e completa, foi utilizada a ferramenta conceitual dos “10 agentes de deterioração/riscos”.
10
R I S C O S:
1
–
Forças Físicas
2
–
Criminosos
(ladrões e vândalos)3 - Fogo
Ação: Desinfestação por atmosfera anóxia:
É um método de erradicação de pragas em bens móveis sem o uso de biocidas. O método retira o oxigênio dos insetos fazendo-os morrer por asfixia.
Contato: ingridbeck.rio@gmail.com
Contato: stephan@stephan-schafer.com
Art Care do Brasil – Ulisses Melllo Acesso: www.ulissesmello.com Contato: ulissesmello@hotmail.com
www.bn.br/preservacao
Estão sendo realizados estudos para o controle da qualidade do ar nas áreas de guarda de coleções e no edifício da BN, objetivando a conservação preventiva do patrimônio. Trabalho executado em parceria entre a FBN e a Universidade Federal do Paraná/UFPR com o Dr. Ricardo Godoi e a Coordenadoria de Preservação.
O Dr. Ricardo Godoi e a preparação dos captadores para colocação no saguão de entrada da BN e nas áreas de guarda de coleções:
Iconografia, Obras Raras, Manuscritos e Periódicos.
7 - Luz e Radiação UV e IR:
8 - Temperatura Incorreta:
9 - Umidade Relativa Incorreta
Elevadas, baixas ou as flutuações acarretam danos as coleções.
10 - Dissociação
Assim, o gerenciamento e o tratamento de riscos será o resultado de análises conjuntas entre os dez riscos com as
cinco etapas de controle para cada risco.
Dez riscos:
1º) Forças físicas
2º) Criminosos 3º) Fogo
4º) Água 5º) Pragas 6º) Poluentes
7º) Luz e radiação UV e IR 8º) Temp. incorreta
9º) U R Incorreta
10º) Dissociação
Cinco Etapas de controle:
1 - Como Evitar?
2 - Como Bloquear?
3 - Como Detectar?
4 - Como Responder?
Responsabilidades para execução do
Plano na B N.
Equipe de gerenciamento de riscos:
- Equipe da Divisão de Manutenção Administrativa/DMA. - Equipe de Segurança (os vigilantes).
- Brigada de Incêndio Civil. - Núcleo de Arquitetura.
- Coordenadoria de Preservação/COP.
- Chefias e Equipes do Centro de Conservação e
Encadernação/CCE e do Laboratório de Restauração/LR.
Tratamento com atmosfera anóxia
Localização fixa dos extintores.
Critérios para identificação de coleções ou documentos prioritários para ações de tratamento de risco,
particularmente durante respostas a emergências.
Alguns aspéctos a serem considerados:
- Valor econômico como
coleção ou como peça rara.
- Ter significado indispensável aos objetivos da instituição.
- O valor científico da coleção.
- Importância para o país, cidade ou região.
- Coleções com o selo “Memória do Mundo”.
- E tantos outros... Exemplo de prioridade do Arquivo
A convenção da Unesco sobre a proteção de bens culturais em caso de conflitos armados, de 1954, foi complementada por um Protocolo aprovado em 1999 que identifica o Comitê Internacional "Blue Shield " - Escudo Azul - como o equivalente à Cruz Vermelha Internacional para o resgate e a proteção da herança cultural dos países.
Para aderir a esse programa foi criado no Brasil o Comitê Brasileiro do Escudo Azul
Conservação Preventiva.
Algumas causas originais:
1- A enchente do rio Arno e a inundação da cidade de Florença/Itália, em 1966.
2- O grande problema dos papéis quebradiços (fabricados com celulose de madeira).
detectados a partir dos anos 1950/60.
3- O aumento acelerado de grandes coleções documentais.
Ações de conservação preventiva requerem
definitivas mudanças de mentalidades e atitudes: (Gaël de Guichen/1995 - ICCROM)
Antes
- objetos hoje - coleções.
Antes
- salas hoje - edifícios.
Antes
- semanas hoje - anos.
Antes
- uma pessoa hoje - equipes.
Antes
- despesa de curto prazo hoje
investimento de longo prazo.
Encadernação após restauração:
Os livros antigos, em papel de trapo, que não possuem mais suas encadernações originais são restaurados por meio do processo de reenfibragem no equipamento MOP (máquina obturadora de papéis) e, na sequência é confeccionada uma nova
RESTAURAÇÃO
PRESERVAÇÃO
CONSERVAÇÃO:
REPRODUÇÃO:Tratamentos:
H I G I E N I Z A Ç Ã O.
Tratamento de livros e
documentos, individualmente, em equipamento chamado mesa de higienização pelo processo de varredura folha a folha, a seco, com trincha ou escova de pelos
macios. Para esta tarefa é obrigatório o uso de equipamentos de proteção
Higienização com o uso de aspirador de pó,
A remoção de sujidades aderidas aos suportes
das obras, com o uso de pó de borracha ralada.
A adoção e a prática do método de
encapsulamento a vácuo
Conservação Reparadora.
Apresenta características intervencionistas
na estrutura do suporte das obras
composta por um elenco de tratamentos
técnicos que visam combater os danos
causados por manuseios,
acondicionamentos e armazenamentos
inadequados aos
ACONDICIONAMENTOS:
Acesso:
Laboratório de
Microfilmagem.
criado em 1978 para
PLANO
,
preservar os periódicos
brasileiros.
Laboratório de
Digitalização.
Biblioteca Nacional Digital
Acesso: http://bndigital.bn.br Contato: bndigital@bn.br
PLANOR – Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras – Criado em 1983
PROFOTO – Projeto de Preservação e Conservação do Acervo Fotográfico da Biblioteca Nacional.
Criado em 1989 - Contato: icono@bn.br
Publicações:
www.bn.br/preservacao
Acesso:
Guia de Preservação & Segurança da