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Células binucleadas no núcleo do nervo hipoglosso humano através dos grupos etários.

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Academic year: 2017

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(1)

CÉLULAS BINUCLEADAS NO NÚCLEO DO NERVO HIPOGLOSSO

HUMANO ATRAVÉS DOS GRUPOS ETÁRIOS

C E C I L JOSÉ R E Z Z E *

D u r a n t e muito tempo foi considerada como praticamente nula a

capa-cidade de reprodução dos neurônios no sistema nervoso central de

mamífe-ros adultos. Entretanto, desde fins do século passado vários trabalhos têm

demonstrado a viabilidade da divisão de células nervosas diferenciadas.

Parece não haver dúvidas quanto ao aparecimento de células nervosas

binucleadas e multinucleadas no sistema nervoso de vertebrados,

particu-larmente de mamíferos, inclusive o homem. Os trabalhos de R a n d e

Cour-v i l l e

3 9

-

4 0

, I v a n o V

2 6

, Afanasiev e K o t o v s k y

1

e K i r s c h e

2 8

permitem considerar

como definitivamente aceita a existência de tais células. Discute-se o seu

significado, isto é, se estaríamos diante de processo de divisão celular

mi-tótica ou amimi-tótica indicando regeneração de células nervosas

diferencia-das ou indiferenciadiferencia-das, ou se a divisão nuclear e nucleolar não indicaria

apenas u m a forma de defesa, sem chegar à divisão do citoplasma. Roussy

e Mosinger*

3

admitem que a célula binucleada possa resultar da fusão de

dois elementos uninucleados.

Células bi- e multinucleadas têm sido descritas no sistema nervoso do

homem em determinadas doenças como neurossífilis ( S p i e l m e y e r *

6

) , atrofia

muscular infantil (Greenfield e S t e r n

1 8

) , e m pacientes com sífilis ( L h e r

-mitte e T r e l l e s

3 f i

, A n d r e w

4

, G e r e b t z o f f

1 5

) , na demência senil (Riese e

Z f a s s

4 2

) , e m casos de parkinsomismo conseqüente à encefalite letárgica e

na paralisia agitante idiopática (Greenfield e B o s a n q u e t

1 9

) . Vários autores

têm relacionado o aparecimento dessas células com o estímulo que de

algum a foralguma essas doenças ialgumprialgumiriaalgum à divisão nuclear dos neurônios. P a r

-ticularmente n a sífilis tem sido apontada a toxina do treponema como a

responsável pelo aparecimento de células binucleadas. S t i g l i a n i

4 8

encontrou

número expressivo destas células nos núcleos supra-óptico e paraventricular

no hipotálamo de u m homem que apresentava cirrose hepática. Assinala a

divisão do núcleo por constrição e a posterior divisão de células que j á

apre-sentavam certos processos de necrobiose. O mesmo autor relata o encontro

de células binucleadas, apenas uma ou duas, no hipotálamo do homem em

outros processos patológicos e o mesmo no hipotálamo de cobaio, coelho e cão

por êle estudados. T a m b é m Roussy e M o s i n g e r

4 3

descrevem células

bina-cleadas no hipotálamo do homem, do cobaio e do cão. B o t a r

9

encontra

D e p a r t a m e n t o de A n a t o m i a D e s c r i t i v a e T o p o g r á f i c a d a F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d a U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o ( P r o f . O d o r i c o M a c h a d o d e S o u s a ) : * P r o f e s s o r A s

(2)

cerca de 1% de neurônios binucleados em gânglios simpáticos do homem,

considerando-os como elementos jovens em divisão celular.

E m macacos inoculados com virus de poliomielite, B o d i a n

8

encontrou

neurônios bi- e multinucleados na substância reticular, em vários núcleos

de nervos crânicos, na medula espinal e em gânglios espinais. T a m b é m

A n d r e w

7

, em macacos submetidos a virus mortos de poliomielite, encontrou

células binucleadas e m gânglios de plexos autônomos. J a r y g u i n

2 7

compro-vou a existência de células binucleadas no gânglio cervical superior de

coe-lhos adultos e analisou a quantidade de R N A e D N A destas células

con-cluindo que as mesmas não estavam em processo de divisão celular,

salien-tando a necessidade de ser estudado seu verdadeiro significado citofisiológico.

E m animais desenvolveram-se estudos experimentais visando avaliar a

capacidade de divisão dos neurômios. Os trabalhos vêm desde os fins do

século passado e recentemente g a n h a r a m novo impulso com vistas aos

pro-blemas de regeneração do sistema nervoso em mamíferos. Pesquisadores,

lesando partes do sistema nervoso (decorticação cerebral, aplicação local de

substâncias irritativas ou inclusão de corpos extranhos), têm demonstrado

divisão do núcleo produzindo células bi- ou multinucleadas sem divisão de

citoplasma, divisão celular completa por processo mitótico ou amitótico.

Neste sentido, os trabalhos de Schereiber e W e n g l e r

4 4

, G r a f o v a

1 7

, G l a d k y

1 6

,

Afanasiev e K o t o v s k y

1

documentam figuras de mitose em neurônios do

cor-tex de ratos brancos. Kirsche

2

*, estudando peixes e mamíferos, conclui

que a divisão celular pode ser feita por mitose ou amitose, a partir de

célu-las diferenciadas ou indiferenciadas do sistema nervoso. Analisando as

cé-lulas binucleadas este autor assinala que as mesmas não evolverão

necessa-riamente p a r a u m a divisão citoplasmática, assertiva j á apresentada

anterior-mente por Jaryguin.

N o homem o equivalente a essas pesquisas é o estudo das lesões

trau-máticas encefálicas e medulares. G a u p p

1 4

reaviva o tema que j á havia sido

tratado por autores mais antigos. R a n d e C o u r v i l l e

3 9

.

4 0

encontram

neurô-nios bi- e multinucleados próximos às margens da lesão, mesmo 17 anos

após o traumatismo e, no caso de lesões antigas, embora prevalecessem as

células binucleadas, ainda eram encontrados elementos multinucleados; a

divisão nuclear era feita por u m a constricção seguida da divisão total do

núcleo, em neurônios diferenciados, que mostravam início de alterações

ne-crobióticas; concluem os autores que a divisão citoplasmática não se efetua,

sendo a multinucleação u m processo positivo, porém abortivo, na

recupera-ção celular. P a r a Rand e Courville, produtos originados de necrose ou

alte-rações circulatórias poderiam desencadear a divisão nuclear, sendo tal

agen-te inespecífico pois a multinucleação ocorre também nas imediações de

he-morragias cerebrais intensas. Esse produto inespecífico não nos parece ser

o fator de crescimento do sistema nervoso isolado por Levi-Montalcini

3 4

a

partir do sarcoma 180 e 37, utilizado em suas experiências com embrião de

galinha, porque em camundongos que tinham mais de 9 dias de idade esta

autora não observou divisão celular, embora houvesse hipertrofia dos

neu-rônios simpáticos. Courville

1 0

(3)

nas margens do tumor e explica o achado como u m a a l t e r a ç ã o agônica tran-sitória das células e não como u m a degeneração neoplásica.

E m resumo, existem numerosos trabalhos, desde os que m o s t r a r a m a simples existência de células binucleadas até aqueles que demonstram u m a divisão celular completa de neurônios em indivíduos adultos. O tema avan-ça p a r a a regeneração do sistema nervoso central, salientando I v a n o v2 6

a sua importância porque devemos estudar as causas que a t u a m na divisão neu-ronal e descobrir as condições que a propiciam; a negação apriorística do fenômeno regenerativo é u m pretexto p a r a não se pesquisar o assunto a fundo.

Compreende-se a importância do tema quanto às alterações que ocorrem na seniliadde, mormente quando consideramos os trabalhos de I n u k a i2 5

, L o o *6

e A n d r e w2 - * .6

, que encontram células b i - e multinucleadas somente em animais velhos. Propuzemo-nos, então, a estudar estas possíveis modi-ficações no homem, da infância à senilidade.

M A T E R I A L Ε M É T O D O S

F o r a m u t i l i z a d a s 26 m e d u l a s o b l o n g a s h u m a n a s r e t i r a d a s d e i n d i v í d u o s b r a n c o s e m a s c u l i n o s , cujas i d a d e s v a r i a v a m d e 4 m e s e s a 86 a n o s . A c l a s s i f i c a ç ã o dos i n d i v í d u o s d o p o n t o d e v i s t a é t n i c o f o i b a s e a d a n o s c a r a c t e r e s s o m á t i c o s e x t e r n o s e s -s e n c i a i -s .

A f i m d e l o g r a r h o m o g e n e i d a d e n a a m o s t r a e x c l u í m o s o s c a d á v e r e s d e i n d i v í d u o s c o m e s t a d o s m ó r b i d o s q u e p u d e s s e m a l t e r a r e s p e c i f i c a m e n t e o n ú m e r o de c é -l u -l a s d o s i s t e m a n e r v o s o c e n t r a -l o u d e t o d a m a s s a c o r p ó r e a ( t u m o r e s c e r e b r a i s , a m o l e c i m e n t o s c e r e b r a i s , m e n i n g i t e s e m e n i n g e n c e f a l i t e s , p o l i o m i e l i t e , m a l f o r m a ç õ e s c o n g ê n i t a s o u a d q u i r i d a s ) ; e x c l u í m o s t a m b é m o s casos d e t u m o r e s e m g e r a l e os e s t a d o s c a q u é t i c o s p o r m o l é s t i a s o u d e s n u t r i ç ã o . O e l e m e n t o f u n d a m e n t a l p a r a o d i a g n ó s t i c o f o i o e x a m e a n á t o m o - p a t o l ó g i c o c o m p l e m e n t a d o , q u a n d o p o s s í v e l , p e l o e s t u d o d o p r o n t u á r i o d e e v o l u ç ã o c l i n i c a .

O m a t e r i a l e r a f i x a d o e m s o l u ç ã o d e f o r m o l a 1 0 % , s e n d o a m e d u l a o b l o n g a i n c l u í d a e m c e l o i d i n a . C o r t e s s e r i a d o s t r a n s v e r s a i s ( p e r p e n d i c u l a r e s a o e i x o a n a t ô m i c o d o t r o n c o e n c e f á l i c o ) c o m 30μ d e espessura f o r a m c o r a d o s p e l o m é t o d o d e P a l -- W e i g e r t m o d i f i c a d o p o r E r h a r t , s e n d o u s a d o o p i c r o -- c a r m i m p a r a c o l o r a ç ã o d e f u n d o .

O n ú c l e o d o n e r v o h i p o g l o s s o e r a l o c a l i z a d o e, c o m a u m e n t o d e 80 v e z e s , d e s e -n h á v a m o s o c o -n t o r -n o d o s -n ú c l e o s e s q u e r d o e d i r e i t o e s e u s s u b -n ú c l e o s . A s e g u i r , c o m a u m e n t o d e 320 v e z e s i d e n t i f i c á v a m o s o s c o r p o s c e l u l a r e s q u e e r a m c o n t a d o s d e s d e q u e a p r e s e n t a s s e m c i t o p l a s m a , n ú c l e o e n u c l é o l o e v i d e n t e s . C o n t á v a m o s sepa-r a d a m e n t e a s c é l u l a s d o l a d o e s q u e sepa-r d o e d i sepa-r e i t o .

E m t r a b a l h o a n t e r i o r ( R e z z e " ) , n o q u a l u t i l i z a m o s o m e s m o m a t e r i a l h i s t o l ó -g i c o , f i z e m o s a c o n t a -g e m i n t e -g r a l d o n ú m e r o d e c é l u l a s e m 9 c a s o s ( 3 , 5, 6, 17, 18, 19, 23, 24 e 2 5 ) . A p a r t i r d o s d a d o s a s s i m o b t i d o s , d e s e n v o l v e m o s c á l c u l o s e s t a t í s t i -cos q u e n o s p e r m i t i r a m u s a r u m a e m t r ê s secções, c o n t a n d o c e r c a d e u m t e r ç o d o n ú m e r o d e c é l u l a s de c a d a n ú c l e o . P o r t a n t o , os d e m a i s c a s o s n ã o r e f e r i d o s a c i m a e s t ã o n e s t a s c o n d i ç õ e s .

(4)

A a n á l i s e e s t a t í s t i c a d o s d i â m e t r o s d a s c é l u l a s u n i e b i n u c l e a d a s f o i f e i t a m e d i a n t e c o m p a r a ç ã o d e m é d i a s u s a n d o a c u r v a d e " S t u d e n t " , a u m n í v e l d e s i g n i f i -c â n -c i a d e 5 % .

R E S U L T A D O S

E n c o n t r a m o s 33 c é l u l a s b i n u c l e a d a s p a r a u m t o t a l d e 202.910 c é l u l a s c o n t a d a s , n ã o h a v e n d o d i s t r i b u i ç ã o p r e f e r e n c i a l d e l a s e m r e l a ç ã o a o s g r u p o s e t á r i o s ( Q u a d r o 1 ) . A s c é l u l a s b i n u c l e a d a s se d i f e r e n c i a v a m d a s d e m a i s , f u n d a m e n t a l m e n t e , p e l a a p r e s e n t a ç ã o d e d o i s n ú c l e o s c a d a u m d o s q u a i s possuía u m n u c l é o l o . A f o r m a do c o r p o c e l u l a r t e n d i a a o r e t â n g u l o , a o l o s a n g o , ΰ e l i p s e e a o o v a l e n q u a n t o q u e as c é l u l a s u n i n u c l e a d a s , a l é m destas, a p r e s e n t a v a m , c o m f r e q ٧ ê n c i a , a s f o r m a s e s -t r e l a d a , -t r i a n g u l a r e a r r e d o n d a d a . O s c a r a c -t e r e s d o c i -t o p l a s m a , n ú c l e o e n u c l é o l o n ã o d i f e r i a m e n t r e a s c é l u l a s u n i - e b i n u c l e a d a s a n ã o s e r p e l a s d i m e n s õ e s . A s s i m , e s t a s c é l u l a s m o s t r a v a m s e c o m c i t o p l a s m a b e m c o r a d o , c o m g r â n u l o s de N i s s l g r a n des, m e m b r a n a n u c l e a r e v i d e n t e e n u c l é o l o c e n t r a l o u l i g e i r a m e n t e e x c ê n t r i c o , c o -r a d o e m n e g -r o . N ú c l e o q u a s e s e m p -r e e l í p t i c o p o d e n d o s e -r a -r -r e d o n d a d o , p o -r v e z e s c o m a m e m b r a n a n u c l e a r e n r u g a d a . N ã o o b s e r v a m o s n ú c l e o s l o b a d o s o u c o m o u t r a s i n d i c a ç õ e s d e d i v i s ã o a m i t ó t i c a o u m i t ó t i c a . A c r o m a t i n a e r a f i n a e r e n d i l h a d a na sua d i s t r i b u i ç ã o d e n t r o d o n ú c l e o .

A s c é l u l a s d e i n d i v í d u o s c o m m a i s d e 50 a n o s a p r e s e n t a v a m d e p ó s i t o d e p i g -m e n t o d e c ô r a -m a r e l a d a , a l i p o f u c s i n a o u p i g -m e n t o d e u s o . A d e p o s i ç ã o e r a t a n t o m a i s i n t e n s a q u a n t o m a i s a v a n ç a d o o g r u p o e t á r i o , d a n d o - s e s o b a f o r m a d e f i n o s g r â n u l o s , d i f í c e i s d e se i d e n t i f i c a r q u a n d o e m p e q u e n a q u a n t i d a d e , f a c i l m e n t e v i s í -v e i s q u a n d o estes se r e u n i a m f o r m a n d o c o n g l o m e r a d o s d e n t r o d o c i t o p l a s m a . E s t e ú l t i m o m o s t r o u a s p e c t o d e c e r t a h o m o g e n e i z a ç ã o e m a l g u n s i n d i v í d u o s senís, c o m g r â n u l o s d e N i s s l m e n o s e v i d e n t e s . O n u c l é o l o a p r e s e n t o u - s e d i s c r e t a m e n t e m e n o s c o r á v e l , a p a r e c e n d o m a i s c l a r o . O s v a c ú o l o s e r a m r a r o s o q u e f a z i a supor a e x i s -t ê n c i a d e u m m a -t e r i a l r e -t i r a d o p e l o s s o l v e n -t e s u s a d o s n a -t é c n i c a h i s -t o l ó g i c a . D o s c a r a c t e r e s d e s c r i t o s , a p e n a s a d e p o s i ç ã o d e l i p o f u c s i n a e r a e l e m e n t o p r i v a t i v o d a s i d a d e s m a i s a v a n ç a d a s , s e n d o q u e a s d e m a i s a l t e r a ç õ e s t a m b é m o c o r r e r a m e m a l -g u n s i n d i v í d u o s d e i d a d e s m a i s b a i x a s .

A s c é l u l a s b i n u c l e a d a s d e i n d i v í d u o s senis a p r e s e n t a r a m p e q u e n o d e p ó s i t o d e l i p o f u c s i n a ; n ã o o b s e r v a m o s q u a l q u e r v a c ú o l o . O s d e m a i s c a r a c t e r e s j á f o r a m d e s c r i t o s .

O e s t u d o e s t a t í s t i c o c o n f i r m o u a o b s e r v a ç ã o d e q u e o c o r p o d a c é l u l a b i n u c l e a -d a e r a m a i o r -d o q u e a u n i n u c l e a -d a e q u e , i n v e r s a m e n t e , o n ú c l e o -d e u m a c é l u l a u n i n u c l e a d a e r a m a i o r d e q u e c a d a u m d o s n ú c l e o s d a c é l u l a b i n u c l e a d a , e m b o r a a m a s s a n u c l e a r t o t a l d a c é l u l a b i n u c l e a d a fosse m a i o r d o q u e a m a s s a n u c l e a r d e u m a c é l u l a u n i n u c l e a d a . A s c é l u l a s b i n u c l e a d a s t i v e r a m o s s e g u i n t e s v a l o r e s m é d i o s p a r a a s d i m e n s õ e s e s t u d a d a s : d i â m e t r o m a i o r d o c o r p o c e l u l a r

39,8μ ± 7,5; d i â m e t r o m e n o r 23,7μ ± 4,3; d i â m e t r o m a i o r d o n ú c l e o 13,3μ ± 2,7;

d i â m e t r o m e n o r 11,5μ ± 1,5. A s c é l u l a s u n i n u c l e a d a s t i v e r a m os s e g u i n t e s v a l o r e s m é d i o s : d i â m e t r o m a i o r d o c o r p o c e l u l a r 33,9/4 ± 7,9; d i â m e t r o m e n o r 22,1μ ± 4,5; d i â m e t r o m a i o r d o n ú c l e o 14,8μ ± 3,3; d i â m e t r o m e n o r 12,3μ ± 2,5.

A n a l i s a n d o o s d i â m e t r o s o b t i d o s m e d i a n t e c o m p a r a ç ã o d e m é d i a s f e i t a s a u m n í v e l d e s i g n i f i c â n c i a d e 5 % , c u j o v a l o r c r í t i c o é d e ± 1,960 n a c u r v a d e " S t u d e n t " no t e s t e b i c a u d a l , v e r i f i c a m o s d i f e r e n ç a e s t a t i s t i c a m e n t e v á l i d a e n t r e o s v a l o r e s o b -s e r v a d o -s c o m o -s -s e g u i n t e -s r e -s u l t a d o -s c o m p a r a t i v o -s : d o d i â m e t r o m a i o r d o c o r p o c e l u l a r e n t r e c é l u l a s b i - e u n i n u c l e a d a s 4,245; d o d i â m e t r o m e n o r 2,162; d o d i â m e t r o m a i o r d o n ú c l e o e n t r e c é l u l a s b i - e u n i n u c l e a d a s -3,811; d o d i â m e t r o m e n o r -3>478,

C O M E N T Á R I O S

(5)
(6)
(7)

sos grupos etários e a ausência de figuras de reprodução mitótica ou

ami-tótica leva à conclusão de que tais células não caracterizam u m processo

de involução senil. A l é m disso, nos grupos senís, os outros caracteres

mor-fológicos das células binucleadas e r a m idênticos aos das células

uninuclea-das. O tamanho do citoplasma das células binucleadas e m relação às

uni-nucleadas e o tamanho maior de um de seus núcleos, mas os dois perfazendo

u m tamanho maior, não nos dão indicação de divisão celular; todos os

de-mais caracteres são de células adultas diferenciadas, com corpúsculos de

Nissl, núcleo, substância cromatínica fina e rendilhada e nucléolo evidentes.

A s células binucleadas foram identificadas com bastante clareza (fig.

1 ) . P o r 14 vezes tivemos certa dificuldade para distinguir entre figuras de

superposição e células binucleadas. Movimentando o parafuso micrométrico

com aumento de 800x, obtivemos a resolução adequada p a r a classificá-las

como figuras de superposição. A simples proximidade destas células, a

nosso ver, não permite qualquer conclusão sobre a possibilidade de terem

elas provindo da divisão de uma célula binucleada. M e s m o que a hipótese

fosse levantada não teríamos qualquer indicação sobre a idade em que o

fato se deu. Ressalte-se que o pequeno número de dúvidas, bem como a

distribuição indiferente pelos diversos grupos etários, não alteraram as

conclusões.

Comparando nossos resultados com aqueles constantes na literatura,

devemos assinalar os que se referem a células bi- e multinucleadas em

in-divíduos senis. Assim, A n d r e w

6

, tendo encontrado figuras de divisão

mitó-tica, conceitua o fenômeno de reação no qual u m a das características é a

multinucleação da célula nervosa e m idades avançadas. I n u k a i

2 5

e L o o

3 6

,

trabalhando em ratos albinos, e A n d r e w

2

.

5

, com camundongos, encontram

a multinucleação apenas em animais velhos. Entretanto, W i l c o x

5 1

, em 26

cobaios de várias idades, encontra apenas uma célula que julga ter núcleo

multilobado. Salientemos que o próprio A n d r e w

3

.

4

não encontrou, no homem,

células binucleadas no velho, só o fazendo em u m indivíduo de 22 anos com

neurossífilis. Lhermitte e T r e l l e s

3 5

referem o encontro de células

binuclea-das em u m indivíduo de 70 anos, com o diagnóstico histopatológico de

sífi-lis. Portanto nestes dois casos havia u m a causa j á estudada por outros

autores, ou seja, a ação da toxina do treponema sobre a divisão nuclear.

Nossas observações estão de acordo com os achados de A n d r e w que,

no homem, não encontrou células binucleadas caracterizando o processo de

senilidade. T a m b é m devemos assinalar que vários autores, estudando as

alterações citológicas relacionadas com a senilidade no sistema nervoso, não

referem o encontro de células bi- ou multinucleadas ( H o d g e

2 3

, M a n o u é l i a n

3 8

,

K u n t z

3 2

; L é r i

3 3

, E l l i s " -

1 2

, H a r m s

2 0

. » , S p i e g e l

4 5

, S j õ v a l l

4 7

, K i s s

2 9

, M a l e c i

3 7

,

G a r d n e r

1 3

, T r u e x

4 9

, T r u e x e Z w e m e r

5 0

, K u h l e n b e c k

3 0

.

3 1

, H o p k e r

2 4

, W r i g h t

e S p i n k

5 2

) .

(8)

às células binucleadas, podemos salientar que a amostragem foi colhida de

forma a evitar indivíduos com estados mórbidos que sabidamente determinam

o aparecimento de tais elementos.

Encontramos pequeno número de células binucleadas não

caracterizan-do qualquer g r u p o etário em particular. O significacaracterizan-do biológico de nossos

achados continua no campo das hipóteses, mas parece claro que as

potencia-lidades celulares serão iguais sob o ponto de vista qualitativo, para os

gru-pos etários estudados, embora quantitativamente não tenhamos meios para

avaliação. A s células binucleadas não estavam apresentando reprodução

nuclear ou celular e o significado morfofuncional destas células continua a

desafiar a argúcia dos pesquisadores.

R E S U M O

F o r a m contadas e estudadas as células uni- e binucleadas d o núcleo

do n e r v o hipoglosso humano de 26 indivíduos brancos e do s e x o m a s c u l i n o ,

c o m idades v a r i a n d o e n t r e 4 meses a 86 anos, todos sem processos p a t o l ó g i c o s

que p r e s u m i v e l m e n t e d e t e r m i n a s s e m a l t e r a ç õ e s nas células nervosas. Os

cortes seriados c o m 30μ de espessura, f o r a m corados p e l o m é t o d o de Pal

W e i g e r t m o d i f i c a d o p o r E r h a r t , sendo f e i t a c o l o r a ç ã o de fundo p e l o picro¬

c a r m i m . M e d i a n t e c o m p a r a ç ã o dos d i â m e t r o s medidos o r t o g o n a l m e n t e foi v e

-rificado, p e l o estudo estatístico, que as células binucleadas e r a m m a i o r e s

que as uninucleadas.

O pequeno n ú m e r o de células binucleadas (33 e m 202.910 células

conta-d a s ) , sua conta-d i s t r i b u i ç ã o i n conta-d i f e r e n t e nos conta-diversos grupos e t á r i o s e a ausência

de f i g u r a s de r e p r o d u ç ã o m i t ó t i c a ou a m i t ó t i c a , l e v a m ΰ conclusão d e que

a sua presença n ã o c a r a c t e r i z a u m processo d e i n v o l u ç ã o senil.

O significado d e s t e achad o q u e t e m sido atribuído a processo de d i v i s ã o

celular m i t ó t i c a ou a m i t ó t i c a , ΰ d i v i s ã o nuclear ou nucleolar sem chegar ΰ

divisão c i t o p l a s m á t i c a ou ΰ fusão de duas células uninucleadas, é discutido

ΰ luz dos dados constantes da l i t e r a t u r a .

S U M M A R Y

Binucleated nerve cells in the human nucleus n. hypoglossi through ages 

I t has been g e n e r a l l y a c c e p t e d t h a t m a t u r e neurons of t h e central

nervous s y s t e m of adult m a m m a l s a r e incapable o f celldivision. N e v e r t h e

less, recent d a t a are s u g g e s t i n g t h e c o n t r a r y . M a t u r e neurons, b i o r m u l

-tinucleated, o b s e r v e d in the c e n t r a l nervous s y s t e m of v e r t e b r a t e s , m a m m a l s

and m a n a r e b e i n g d i f f e r e n t l y i n t e r p r e t e d : as a result of m i t o t i c o r a m i t o t i c

cell-division of m a t u r e neurons; as i n d i f e r e n t i a t e d cells w h i c h could indicate

a r e g e n e r a t i o n process; as a cellular r e a c t i o n t o nervous injuries; as t h e

result of t h e fusion b e t w e e n t w o m o n o n u c l e a t e d elements.

T h e cells of t h e human nucleus n. hypoglossi w e r e counted an studied

in 26 w h i t e males, t h e y o u n g e s t f o u r months old, t h e eldest, e i g h t y s i x y e a r s

old. T h e m a t e r i a l secured a t t h e necropsy t a b l e w a s selected in o r d e r t o

(9)

T h e m e d u l l a o b l o n g a t a w e r e f o r m a l i n f i x e d , i m b e d d e d in celloidin, 30μ  

s e r i a l cross sectioned, n u m b e r e d and s t a i n e d b y P a l - W e i g e r t m o d i f i e d b y

E r h a r t m e t h o d f o r m y e l i n sheaths. T h e c o u n t e r s t a i n w a s b y c a r m i n .

T h e cells w e r e c o u n t e d w h e n t h e i r c e l l - b o d i e s s h o w e d e v i d e n t nucleus

and nucleolus. T h e y w e r e m e a s u r e d a n d c a r e f u l l y a n a l y s e d i n c l u d i n g w i t h

h i g h m a g n i f i c a t i o n .

F r o m t h e 202.910 c o u n t e d cells, 33 w e r e b i n u c l e a t e d . T h e s e l a t t e r did

n o t p r e s e n t a n y c h a r a c t e r i s t i c o f m i t o t i c o r a m i t o t i c c e l l d i v i s i o n an n o r e

l a t i o n b e t w e e n a g e and h i g h e r f r e q u e n c y of b i n u c l e a t e d cells could b e o b

-s e r v e d .

T h e g e n e r a l m o r p h o l o g y o f t h e b i n u c l e a t e d c e l l s w a s e q u i v a l e n t t o t h e

m o n o n u c l e a t e d ones a l t h o u g h t h e f o r m e r w e r e s i g n i f i c a n t l y l a r g e r t h a n the

l a t t e r . T h e s t a t i s t i c a l analysis w a s m a d e b y c o m p a r i s i o n o f s a m p l e m e a n

of t w o p o p u l a t i o n s a t t h e f i v e p e r c e n t l e v e l of s i g n i f i c a n c e .

I t is concluded, c o n s i d e r i n g t h e s t u d i e d m a t e r i a l a n d t h e c u r r e n t l i t e r a

-t u r e , -t h a -t -t h e r e is n o reason -t o a c c e p -t , -t h e p r e s e n c e o f b i n u c l e a -t e d n e r v e

cells as a b i o l o g i c a l r e a c t i o n d u e t o o l d a g e . T h e r e a l s i g n i f i c a n c e of these

cells is still u n k n o w n , b u t i t can b e a d m i t t e d t h a t t h e y should h a v e a b i o

-l o g i c a -l c a p a c i t y w h i c h w o u -l d b e q u a -l i t a t i v e -l y t h e s a m e in t h e d i f f e r e n t e a g e s .

N e v e r t h e l e s s , t h e i r q u a n t i t a t i v e e v a l u a t i o n is not possible, as f a r as w e k n o w .

R E F E R Ê N C I A S

(10)

r o l . N e u r o s u r g . P s y c h i a t . 16:213, 1953. 20. H A R M S , W . — M o r p h o l o g i s c h e und ex¬ p e r i m e n t e l l e U n t e r s u c h u n g e n a n a l t e r n d e n H u n d e n . Z. A n a t . E n t w i c k l . Gesch. 71:340, 1924. 2 1 . H A R M S , W . — A l t e r s e r s c h e i n u n g e n i m H i r m v o n A f f e n und M e n s c h e n . Z o o l . A n z . 75:249, 1927. 22. H A T A I , S. — N u m b e r and s i z e o f t h e s p i n a l g a n g l i o n c e l l s a n d d o r s a l r o o t f i b e r s in t h e w h i t e r a t a t d i f f e r e n t a g e s . J. c o m p . N e u r o l . 12:107, 1902. 23. H O D G E , C. F . — C h a n g e s in g a n g l i o n c e l l s f r o m b i r t h t o s e n i l e d e a t h . O b s e r v a t i o n s on m a n and h o n e y b e e . J. P h y s i o l . 17:129, 1894. 24. H O P K E R , W . — D a s a l t e r n des n u c l e u s d e n t a t u s . Z . F o r s c h . 5:256, 1951. 25. I N U K A I , T . — O n t h e loss o f P u r k i n j e c e l l s w i t h a d v a n c i n g a g e f r o m t h e c e r e b e l l a r c o r t e x o f t h e a l b i n o r a t . J. c o m p . N e u r o l . 4 5 : 1 , 1928. 26. I V A N O V , I . F . — P r e s e n t s t a t e o f t h e p r o b l e m o f d i v i s i o n o f d i f f e r e n t i a t e d n e u r o n s . A r c h . A n a t . H i s t o l . E m b r i o l . 38:89, 1960 ( R u s s ) . 27. J A R Y G U I N , U . N . — O n b i n u c l e a t e d n e r v e c e l l s in s y m -p a t h e t i c s u -p e r i o r c e r v i c a l g a n g l i o n in r a b b i t . A r c h . A n a t . H i s t o l . E m b r i o l . 47:77, 1964. ( R u s s ) . 28. K I R S C H E , W . — R e g e n e r a t i v e V o r g ä n g e i m G e h i r n und R٧¬ c k e n m a r k . E r g e b n . A n a t . E n t w i c k l . G e s c h . 38:141, 1965. 29. K I S S , F . — S e n i l e und e x p e r i m e n t e i l e V e r ä n d e r n u n g e n a n d e n Z e l l e n d e r p e r i p h e r i s c h e n G a n g l i e n . B e i t r . p a t h . A n a t . 92:127, 1933. 30. K U H L E N B E C K , H . — S e n i l e s c h a n g e s in t h e b r a i n s o f W i s t a r I n s t i t u t e r a t s . A n a t . R e c . 8 8 : 4 4 1 , 1944. 31. K U H L E N B E C K , H . — S o m e h i s t o l o g i c a g e c h a n g e s in t h e r a t ' s b r a i n a n d t h e i r r e l a t i o n s h i p t o c o m p a r a -b l e c h a n g e s in t h e h u m a n -b r a i n . C o n f i n . n e u r o l . ( B a s e l ) . 14:329, 1954. 32. K U N T Z , A . —· H i s t o l o g i c a l v a r i a t i o n s i n a u t o n o m i c g a n g l i a a n d g a n g l i o n c e l l s a s s o c i a t e d w i t h a g e a n d disease. A m e r . J. P a t h . 14:783, 1938. 33. L É R I , A . — L e c e r v e a u s e n i l e . R e v . N e u r o l . 14:756, 1906. 34. L E V I - M O N T A L C I N I , E . — G r o w t h c o n t r o l o f n e r v e c e l l s by a p r o t e i n f a c t o r and its a n t i s e r u m . S c i e n c e , 143:105, 1964. 35. L H E R M I T T E , J. & T R E L L E S , J. O. — L a d e g e n e r a t i o n h y p e r t r o p h i q u e des c e l l u l e s d e l ' o l i v e b u l b a i r e c h e z l e v e i l l a r d . R e v . n e u r o l . 57:618, 1932. 36. L O O , Υ . T . — T h y m o n u c l e i c a c i d in P u r k i n g e c e l l s . J. c o m p . N e u r o l . 67:423, 1937. 37. M A L E C I , O . — C o n t r i b u t o a l i a c o n o s c e n z a d e l l e v a r i a z i o n i q u a n t i t a t i v e d e l l e c e l l u l e n e r v o s e n e l l a s e n e s c e n z a . A r c h . i t a l . A n a t . E m b r i o l . 33:883, 1934. 38. M A N O U É L I A N Y . — D e s l é s i o n s d e s g a n g l i o n s c é r é b r o - s p i n a u x d a n s l a v i e i l l e s s e . C. R . Soc. B i o l . P a r i s . 55:115, 1903. 39. R A N D , C. W . & C O U R V I L L E , C. B . — H i s t o l o g i c c h a n g e s in t h e b r a i n in cases o f f a t a l i n j u r y t o t h e h e a d . A r c h . N e u r o l . P s y c h i a t . 55:80, 1946. 40. R A N D , C. W . & C O U R V I L L E , C. B . — M u l t i n u c l e a t e o f c o r t i c a l n e r v e c e l l s a t t h e m a r g i n s o f t r a u m a t i c l e s i o n s o f t h e h u m a n b r a i n . J. N e u r o p a t h , e x p . N e u r o l . 6 : 1 , 1947. 4 1 . R E Z Z E , C. J. — S ô b r e o n ú m e r o d e c é l u l a s d o n ú c l e o d o n e r v o hi¬ p o g l o s s o h u m a n o a t r a v é s d o s g r u p o s e t á r i o s . F o l . C l í n . e t B i o l . 3 4 : 3 1 , 1965. 42. R I E S E , W . & Z F A S S , I . S. — C e r e b r a l c o r t e x o f a m a n w i t h senile d e m e n t i a b e l l i e v e d t o be 107 y e a r s o l d . A r c h . N e u r o l . P s y c h i a t . 51:78, 1944. 43. R O U S S Y , G. & MO¬ S I N G E R , M . — S u r la p l u r i n u c l e o s e n e u r o n a l e d a n s l e s n o y a u x v é g é t a t i f s de l ' h y p o ¬ t h a l a m u s des m a m m i f θ r e s . C. R . S o c . B i o l . 118:736, 1935. 44. S C H E R E I B E R , L . & W E N G L E R , L . — U e b e r W i r k u n g e n des S c h a r l a c h φ l s a u f d i e N e t z h a u t M i t o s e n b i l ¬ d u n g d e r G a n g l i e n z e l l e n . Z b l . a l l g . P a t h . p a t h . A n a t . 19:529, 1908. 45. S P I E G E L , A . — U e b e r d i e d e g e n e r a t i v e n V e r ä n d e r u n g e n in d e r K l e i n h i r n r i n d e i m V e r l a u f des I n d i v i d u a l z y k l u s v o m C a v i a c o b a y a M a r c g r . Z o o l . A n z . 79:173, 1927. 46. S P I E L ¬ M E Y E R , W . — H i s t o p a t h o l o g i e des N e r v e n s y s t e m s . J u l i u s S p r i n g e r V e r l a g , B e r l i m , 1922. v o l . 1, pp. 43 e 455. 47. 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— M o r p h o l o g i c a l a l t e r a t i o n s in t h e g a s s e r i o n g a n g l i o n c e l l s a n d t h e i r a s s o c i a -t i o n w i -t h s e n e s c e n c e in m a n . A m e r . J. P a -t h . 16:255, 1940. 50. T R U E X , R . R . & Z W E M E R , L . R . — T r u e f a t t y d e g e n e r a t i o n in s e n s o r y n e u r o n s o f t h e a g e d . A r c h . N e u r o l . P s y c h i a t . 48:988, 1942. 51. W I L C O X , Η . H . — T h e s t r u c t u r a l c h a n -g e s in t h e n e r v o u s s y s t e m r e l a t e d t o t h e p r o c e s s o f a -g i n -g . In B I R R E N , J. E.; I M U S , H . A . & W I N D L E , W . F . — T h e process o f A g i n g in t h e N e r v o u s S y s t e m . C h a r l e s C. T h o m a s , S p r i n g f i e l d ( I l l i n o i s ) , 1959. p . 16. 52. W R I G H T , E . A . & S P I N K , J. M . — A s t u d y o f t h e loss o f n e r v e c e l l s in t h e c e n t r a l n e r v o u s s y s t e m In r e l a t i o n t o a g e . G e r o n t o l o g i a ( B a s e l ) . 3:277, 1959.

Referências

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