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Efeito analgésico de antagonistas do receptor da histamina H2 em modelo de dor provocada por formalina em ratos.

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RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Antagonistas de

re-ceptor de histamina apresentam efeitos sobre a dor. An-tagonistas de receptor H1 apresentam efeito analgésico local, o papel de antagonistas de receptor H2 sobre a dor no sistema nervoso periférico ainda não está claro. Esse estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de diferen-tes antagonistas H2 sobre a dor induzida pela administra-ção de formalina na pata de ratos.

MÉTODO: Foram estudados ratos machos divididos

em grupos que receberam formalina na pata e diferen-tes antagonistas de receptor H2 - ranitidina, cimetidina e loxtidina, injetados na pata em diferentes

concen-trações (0,05 μmol, 0,25 μmol ou 1 μmol). Foi ava -liado o número de elevações da pata pelo período de 45 minutos.

RESULTADOS: A loxtidina inibiu o número de

ele-vações da pata nas duas fases do teste a partir das três

Efeito analgésico de antagonistas do receptor da histamina H

2

em

modelo de dor provocada por formalina em ratos*

Analgesic effect of hystamine H

2

receptor antagonists in formalin-induced pain model in rats

Fernanda Deutsch

1

, Hazem Adel Ashmawi

2

, Cláudia Carneiro de Araújo Palmeira

3

, Irimar de Paula Posso

4

* Recebido do LIM-08, Laboratório Anestesiologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). São Paulo, SP.

1. Médica Colaboradora da Faculdade de Medicina da

Uni-versidade de São Paulo (USP). São Paulo, SP, Brasil.

2. Professor Colaborador da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

(USP); Médico da Equipe de Controle de Dor da Divisão de

Anestesia do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Medici-na da USP. São Paulo, SP, Brasil.

3. Médica Anestesiologista do Hospital Pérola Byington, Cen

-tro de Referência da Saúde da Mulher. São Paulo, SP, Brasil.

4. Professor Associado do Departamento de Cirurgia da

Fa-culdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Respon

-sável pela Equipe de Controle de Dor da Divisão de Anes-tesia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo (USP). São Paulo, SP, Brasil.

Endereço para correspondência: Dr. Hazem Adel Ashmawi

LIM-08 Anestesiologia Experimental da FMUSP Av. Dr. Arnaldo, 455, 2º andar

01246-000, São Paulo, SP, Brasil

Fone: 11-3061-7293 Email: hazem@hcnet.usp.br

concentrações utilizadas, a ranitidina diminuiu o núme-ro de elevações da pata a partir da concentração de 0,25

μmol na fase II, a cimetidina não inibiu esse comporta -mento doloroso.

CONCLUSÃO:De acordo com os resultados deste

es-tudo, alguns antagonistas do receptor H2 apresentaram

efeito analgésico local fármaco especíico e não classe farmacológica especíica.

Descritores: Cimetidina, Dor, Formalina, Loxtidina, Ranitidina, Ratos.

SUMMARY

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Histamine

re-ceptor antagonists affect pain perception. H1 rere-ceptor antagonists present local analgesic effect, but the role of H2 receptor antagonists on pain in the peripheral

ner-vous system is not clear yet. This study aimed at evalu -ating the effects of different H2 receptor antagonists on

pain induced by formalin paw injection in rats.

METHOD: Male rats were studied and divided into

groups that received formalin and different H2 receptor antagonists - ranitidine, cimetidine and loxtidine, injec-ted in the paw at different concentrations (0.05 mol, 0.25

mol or 1 mol). The number of linches was evaluated

during 45 minutes.

RESULTS: Loxtidine inhibited the number of linches in both phases of the test with the three different

con-centrations. Ranitidine decreased the number of linches

in phase II as from 0.25 mol. Cimetidine did not affect pain behavior.

CONCLUSION: According to the results of this study, some H2 receptor antagonists presented local analgesic effects, which seem to be drug-related and not

pharma-cological class-speciic.

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INTRODUÇÃO

A histamina, presente na maior parte das células, é um mediador de dor conhecido desde o início do século passado. Essa substância ativa nociceptores polimodais e produz dor quando injetada na pele em seres huma-nos. Na lesão tecidual, a histamina é liberada e ocorrem dor, vasodilatação e edema locais1. A ação da histamina

é mediada por pelo menos quatro receptores farmaco-logicamente distintos acoplados à proteína G. O re-ceptor H1 é expresso no cérebro, células endoteliais e células da musculatura lisa. Suas principais ações são a contração da musculatura lisa e aumento da permea-bilidade vascular2. O receptor H2 apresenta importante papel na modulação da secreção gástrica ácida e anta-gonistas de receptor H2 são amplamente utilizados no tratamento de úlceras gastrintestinais3. Os receptores

H3 estão localizados nas terminações nervosas e cor-pos celulares de neurônios histaminérgicos presentes no núcleo tuberomamilar no hipotálamo4. O receptor

H4 age inibindo a condutância ao Ca2+, diminuindo a despolarização neuronal e liberação de histamina. O receptor H4apresenta grande similaridade ao receptor H3, mas é expresso em células da linhagem

hematopoi-ética, em particular eosinóilos, mastócitos e basóilos5.

Seu papel biológico é pouco conhecido, sendo

postu-lado papel na inlamação, visto que o receptor H4está

limitado às células hematopoiéticas6.

A histamina age de maneira diferente no sistema nervoso

central e periférico. No sistema nervoso central (SNC), a

histamina apresenta ações tanto pró-nociceptivas quan-do antinociceptivas. A histamina aumenta o limiar para dor7,8. O receptor H

2 parece estar envolvido na

antinoci-cepção9, enquanto o receptor H

1está relacionado à ação

pró-nociceptiva8,10. Antagonistas de receptor H

1

apresen-tam ação supraespinhal, localizada no núcleo dorsal da rafe ou ao redor da substância cinzenta periaquedutal11

e atuam em receptores pré-sinápticos8. Antagonistas do

receptor H2 como a famotidina e lupitidina apresenta-ram ações antinociceptivas quando usadas por via sis-têmica12. Apesar de amplamente expresso no SNC, o receptor H3 não parece estar envolvido na modulação da dor13. A histamina presente na periferia está envolvida

na estimulação de ibras nociceptivas e seus antagonistas

apresentam efeito antinociceptivo, cujo estudo tem sido negligenciado. A pirilamina e a cimetidina, antagonistas de receptor H1, apresentaram efeito analgésico após a in-jeção de formalina na pata de rato14,15 . Estudo anterior

demonstrou efeito analgésico periférico para diferentes antagonistas de receptor H1, com prováveis efeitos

anti--inlamatórios e anestésico local16. Os efeitos

analgési-cos periférianalgési-cos de antagonistas de receptor H2 não foram, até o momento, pesquisados com mais profundidade. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito analgésico de três antagonistas do receptor H2, ranitidina, loxtidina e cimetidina, injetados na pata, sobre o número de eleva-ções da pata induzido por formalina em pata de ratos.

MÉTODO

Após aprovação pelo Comitê de Ética para Análise de

Projetos de Pesquisa (CAPPesq) do Hospital das Clíni -cas da Faculdade de Medicina da Universidade de São

Paulo (processo 938/01) e realizados de acordo com as

diretrizes para investigação de dor experimental em ani-mais acordados da Associação Internacional para o

Es-tudo da Dor (IASP)17.

Foram utilizados 50 animais, ratos machos de linhagem

Wistar, pesando entre 280 e 350 g, fornecidos pelo Bioté -rio Central da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os animais foram divididos em grupos de cinco

animais: controle (50 μL de formalina a 1% injetados na região dorsal da pata posterior direita), para cada fármaco

foram utilizadas três doses diferentes, sempre

administra-das juntamente com formalina a 1%, em volume inal de 50 μL na pata do animal. As doses utilizadas foram: 0,05 μmol (ran-0,05, lox-0,05, cim-0,05), 0,25 μmol (ran-0,25, lox-0,25, cim-0,25) e 1 μmol (ran-1, lox-1, cim-1).

O cloridrato de ranitidina foi obtido de

GlaxoSmithKli-ne do Brasil, São Paulo, SP, Brasil, o cloridrato de loxti

-dina, doado por Solvay Pharmaceuticals, São Paulo, SP, Brasil e cloridrato de cimetidina obtido de Teuto Brasi

-leiro, Anápolis, GO, Brasil.

Os animais tiveram acesso livre a água e alimento e

esta-vam submetidos a ciclo claro/escuro de 12 horas cada. To -dos os experimentos foram realiza-dos entre 9 e 15 horas.

A dor foi induzida pela injeção de formalina a 1% (50 μL) na região dorsal da pata posterior direita do animal.

Antes da injeção, o animal era colocado em câmara de observação de vidro transparente para aclimatação ao ambiente durante 20 minutos. O rato era, então, remo-vido para a administração do fármaco e devolremo-vido à câ-mara de observação. Espelhos eram colocados atrás da câmara para facilitar as observações das elevações da pata quando o animal estava com a pata fora do campo visual do observador. O rato era observado logo após a administração da formalina pelo período de 45 minutos.

O número de elevações da pata era quantiicado a cada

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loco-moção, variando desde elevação discreta ou contração da musculatura da coxa do animal até movimento mais vigoroso da pata. As elevações eram de fácil observação

e quantiicação14,15,18-20.

Os dados obtidos foram analisados utilizando-se

Análi-se de Variância (ANOVA) comparando-Análi-se os números

de elevações da pata dos grupos experimentais com o grupo controle. As comparações foram realizadas nas

duas fases do teste. Quando houve diferença signiica -tiva, aplicou-se procedimento de comparações múltiplas

de Bonferroni. As comparações foram realizadas entre os grupos de mesmas doses utilizadas. A signiicância utilizada foi de 5% (p < 0,05).

RESULTADOS

A evolução do número de elevações da pata após a ad-ministração de formalina nos diferentes grupos está

in-dicada nos gráicos 1, 2 e 3. A formalina produziu res

-posta bifásica, na fase I (primeiros 10 minutos), na fase

intermediária e na fase II (a partir dos 15-20 minutos até

o inal do teste).

Na fase I, a loxtidina inibiu o comportamento de elevação da pata nas três doses utilizadas, a raniti-dina e cimetiraniti-dina não modificaram o teste nas doses

utilizadas. (Gráfico 4). Na fase II, a loxtidina apre -sentou o mesmo padrão de inibição, diminuindo o número de elevações da pata nas três doses (0,05

μmol, 0,25 μmol e 1 μmol), a ranitidina diminuiu o número de elevações da pata na maior dose (1 μmol)

e a cimetidina não alterou o comportamento

doloro-so na fase II (Gráfico 5).

Gráico 1 – Efeitos dos antagonistas de receptor H2 sobre o número de elevações da pata na dose de 0,05 μmol. Dados apresentados na

forma de média ± erro padrão.

Gráico 2 - Efeitos dos antagonistas de receptor H2 sobre o número de elevações da pata na dose de 0,25 μmol. Dados aprentados na forma

de média ± erro padrão.

Gráico 3 - Efeitos dos antagonistas de receptor H2 sobre o número de elevações da pata na dose de 1 μmol. Dados apresentados na forma

de média ± erro padrão.

Gráico 4 – Efeitos dos antagonistas de receptor H2 sobre o número

de elevações da pata na fase I. A loxtidina inibiu o comportamento de elevação da pata nas três doses utilizadas, ranitidina e cimetidina não

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DISCUSSÃO

Na presente investigação foram avaliados os efeitos analgésicos de três antagonistas do receptor H2 no mode-lo de dor provocada por formalina em ratos. A formalina induz comportamento doloroso bifásico, a fase I, fásica e rápida, ocorre estimulação direta dos nociceptores e a fase II, fase tônica e prolongada, em que o estímulo

doloroso é inlamatório14,22. Foi utilizada uma variante

do teste da formalina, o número de elevações da pata. O número de elevações da pata foi utilizado para a

quan-tiicação do comportamento doloroso induzido pela for -malina por apresentar correlação importante com o teste da formalina clássico e com as alterações cardiovascu-lares em resposta à dor causada pela formalina na pata.

Esse tipo de investigação traz correlação coniável sobre

o comportamento doloroso em animais conscientes e não submetidos à restrição física. Entre os vários com-portamentos estereotipados provocados pela formalina, a frequência de elevação da pata tem sido amplamente utilizada14,15,18-20,23-25.

A maior parte dos estudos sobre os efeitos analgésicos de antagonistas de receptores da histamina tem focali-zado os efeitos centrais produzidos8,12,26-28. Estudando o

efeito sistêmico de diferentes antagonistas de receptor H2, a lupitidina e famotidina apresentaram efeito anal-gésico, enquanto que a ranitidina não apresentou efeito

analgésico em modelo de dor somática ou visceral12. Os

dados mostraram que, após administração local, a loxti-dina teve importante efeito analgésico, enquanto que a ranitidina promoveu analgesia apenas em doses maiores. Estudos mais focalizados em efeitos analgésicos perifé-ricos dos anti-histamínicos foram realizados e encontra-ram ação analgésica local importante dos antagonistas de receptor H1 e menos importantes para H214-16.

Loxti-dina e, em menor grau, a ranitiLoxti-dina, apresentaram efeito antinociceptivo. O efeito observado na segunda fase do teste era esperado, visto o mecanismo gerador de a dor

ocorrer pela ação inlamatória local da formalina18,22,29

. A histamina é um dos mediadores liberados no local

du-rante a inlamação, apresentando ação pró-nociceptiva. A ação anti-inlamatória de substâncias anti-histamíni -cas é, portanto, esperada nessa fase. Já o bloqueio da fase I observado após a administração de loxtidina, e, em doses maiores, para a ranitidina, não seriam esperados, por ação direta do receptor H2, visto que se acredita que a fase I seja resultado de ativação direta dos nociceptores pela formalina30,31. Entretanto, alguns autores acreditam

que essa fase também seja inlamatória, da mesma ma -neira que a fase II, o que poderia dar respaldo à ação direta no receptor H214. Todavia, não se acredita que a

fase I seja inlamatória, o bloqueio proporcionado pela

loxtidina foi bastante precoce, e decorrente de outro me-canismo. Alguns antagonistas de receptor H1 apresentam efeito anestésico local16,32, não sendo, entretanto, efeito

classe especíico, mas fármaco especíico16.

CONCLUSÃO

Os resultados deste estudo permitiram evidenciar os efeitos analgésicos locais para a loxtidina, e em menor

grau para a ranitidina, sendo fármaco especíico e não classe especíica.

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Gráico 5 – Efeitos dos antagonistas de receptor H2 sobre o número

de elevações da pata na fase II. A loxtidina diminuiu o número de el-evações na pata fase II nas três doses, a ranitidina diminuiu o número

de elevações da pata na dose de 1 μmol, a cimetidina não alterou o

comportamento doloroso na fase II. Os dados estão apresentados na

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Apresentado em 17 de junho de 2011.

Referências

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