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Diagnóstico de enfermagem um desafio de enfermagem para os anos 90.

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(1)

DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM

UM DESAFIO DE ENFERMAGEM PARA OS ANOS 90 *

Vea Lócia de Almida Beerra Peez ** Maia

Mim

Lma da Nóbega *** Jurcy Nunes de Fs **** Mrga Simon Coler *****

RESUO - Os autores deste trabalho apresentam um relato histórico dfo desen­ volvimento dos diagnósticos de enfermagem, incluindo definições e Sistemas de Classificação.

É

discutida a evolução a partir de uma lista alfabética de nomes de diagnósticos para os Padrões de Respostas Humanas da NANDA (North Ameri­ can Nursing Diagnosis Association).

O

desafio surge da necessidade de partici­ pação internacional na validação, notificação e conseqüente estabelecimento da Taxonomia para a aceitação no CID-1 O (Código Internacional de Doenças).

ABSTRACT

- The authors of this paper present a historical account of the development of Nursing Diagnossis, including definitions and the classification systems. The evolution from an alphabetized list of disgnostic labels to the Human Response Patterns of

NANDA

(North American Nursing Diagnosis Association) is discussed. The Challenge Arisses in the necol for international participation in the validation, modification and Consequent stabilization of the Taxonomy, as it heads for acceptance in the

CID

10 (International Code of Diseases)

1

INTRODUÇÃO

A Enfenagem smpe enfrentou desaios paa se ir como ciência e proisso. Ente outros, a aplicação do pceso de enfeagem, como o instru­ mento ou étodo poissionl pra guir sua páica, foi o que mis moventou os enfeeos no senido de adquiir ma autonomia prosionl, a cocrei­ zr a proposta de poover, manter ou estaurr o ní­ vel de aóde do ciente.

Nas dus ólmas dcadas, veicou-e um reco­ nhecimento da moa e da ssidade do diagnósico de enfemagem, nma tentaiva de uni­ for e padoar a ernoloia uizada elos enfeeros pa efeir os probles do ciene elos qus têm esonsablidade proÍSÍonal.

Segundo GORDONe, diagn6sico de enfema­ gem é o eno usado a deeminr a sómula dos dados e decever s poblems de saóde, atul ou o­

tencial, do cliente. O diagn6stio repeena, ortnto,

a avlição clínica dos poblems de saóde do cliente feito elo enfeneo.

O deenvolviento do diagn6sico de enfea­ gem eve eu início de vis es. Surgiu na ite­ ratura em 1950 com MACMANUS· e 7 11, psndo na dcda de 0 a integrar as fes do pocesso de en-. femageme e

Ó

pssou a er udo na práica cli­ ca da enfemagem deois da I! Confeência do Gruo

de Dagnósicos de Enfemagem, em 1973, que pssou a denominr-se Assciação Note Ameicana de Diagósicos de Enfeagem (NANDA-North Ameicn Nursing Diagnosis Assciaion), em 1982 5 e está se expandindo por diveros países numa tentai­ va ntencionl de padronização dos diagn6sicos de enfeagem.

Ese deaio de inenacionr o desenvolvi­ mento dos dagn6sicos de enfenagem é uma quesão poissionl concenente a todos os enfeneios, pra peir a aeitção universal da sua tenologia, a connução da classiicação sobe as condiçõs de saóde do cliene, o que favoecerá a dnuição de er­ ros na comunicação e a construção de ouros ses de clssiicação, o que eeicirá a prática, o enino e a psquisa em enfemagem5•

Considerndo que os diagn6sicos de enfemagem repesentm, no momento, um desaio intenacionl para a nossa proisão e que há falta de conenso entre os enfeeios qunto ao signiicado deste ermo, pretendemos com este trabalho apeenar uma re­ trospeciva hist6ica e o desenvolvimento do diagn6s­ ico de enfenagem, em como deserr os enfer­ meios pra o espaço que terá a Enfemagem Brsilei­ ra neste deaio.

* Pêmio Noci Pa - 3! Lugr - 41! Congsso Basileio de Enfemagm - FlorianSolis-SC . * Pofsor Adjno I do epmeno e Enfagm de Sa1de Pblica e Psiquiaria a UFPB *** Pof. Adjuno I do Demeno e Enmagem de Sa1de Pblica e Psiquiaia a UFPB **** Pof. Adjno I do Depamno de Enfemagem Médico-Cirirgia e Adminisção a UFPB ***** Profesor Douor a Eola de Enfeagem de Concicut-Esados Unidos

(2)

2

D ES E N VOLV I ME NTO DO

D IAG NÓSTICO DE E N F E R MAG E M

2.1 H istórico

o temo iagn6sico de enfemagem tem uma hist6ria relativmente cura, encontrando seus passos iniciais no advento da enfemagem mdera, qundo NIGHTINGALE e suas colegas dagnosticaram po­ blems de saóde, nos solddos, na Guera da Crméa ••

Quae um sculo deois, na décda de 50, os en­ femeios resgatm a expeiência de NIGHTIN­ GALE, com o objeivo de planejr a práica poIssio­ nl e educcionl da enfemagem. Mas a tentaiva des­ ses enfereios trzia consigo a peocupação de que� "dagn6stico" é um teo que expessa uma ati- · buição do médico·.

A pr de então, inómeros trablhos sobe diagn6sico de enfemagem foram feitos, e rconhce­ rm a importância de uma avção cnica e da iden­ iIcação dos poblemas de saúde que equeem iner­ vções de enfermagem, mas até que esta terminoloia chegasse a er usada na prática clnica, eve que er deenolvida com uma inguagem clara e consistenteS s

GORDON6 aíma que nos anos 60 LEVINE su­ geriu a plavra "TROPHIGNOSIS" para tornr clara a idéia do diagn6sico de enfemagem. Outros, o en­ tanto, ceditavm er o emo diagn6stico de enfer­ magem mais facilmente entendido, e em 1967 KING dissiou a noção de que aenas o médico é quem usa o pcesso diagn6sico. Atulmente o termo diagn6stico de enfemagem é usdo em jonis, livros exto e ma­ nuis, para dscever problemas de saóde do cliente ideniIcados elo enfemeo.

Em 1973, um grupo de enfemeiros reuniu-e em St. Louis e orgnizou a

I!

Conferência Nacionl a Clscação de Diagn6sicos de Enfemagem. Nessa ocasião, os enfermeiros niciaram o esfoço fomal de idenIcr, desenvolver e classiIcr os Diagn6sicos de Enfermagem. A parir dessa conferência já e i­ zram sete, nas quais os paricipantes desenvolverm e ide�tiIcaram o termo diagn6stico a decever os poblems de saóde, atul ou potencial, tratáveis els inervenções de enfemagem.

Em 1982, a Conferência foi aberta à comunidade de enfemagem, onde a NANDA foi fomalmente orgnizda e eu Regmento Inteno, apovado.

A picipação da Enfermagem Basileira no de­ senvolvimento do dagn6stico de enfemagem a nível inenacional coreu em 1988 com a apesenaço de um estudo' na

8!

Conferência da NANDA sobre diagn6stico de'Enfermagem. A parr de então êm si­ do desenvolvidos estudos sobre diagnósicos de en­ femagem na Univesidade Federal da Paba, como testemunho de engajmento neste desaIo.

Atumente o Comitê de txonomia da NANDA e repesentantes da Associação Americana de Enfer­ magem (ANA-American Nures Associaion), deen­ volverm o Código dos Diagn6sticos de Enfemagem, poondo a sua nclusão ela Organização Mundil de Saúde-OMS. na Clssilcação Intenaconl de Doen­ çs- CID 1010•

Concominnemente a NANDA oninua os es­ tudos no eu poósito de "desenvolver, efmar e promover uma Taxonomia da terminologia dos

dian6sicos de enfemagem para uso gerl dos en­ femeios" e está elaborando a l! Vesão da Txono­ mia 11 que será apeentada na 9! Conferência em

1 9901 0•

2.2

Definição de Diagnóstico de Enfermagem

Segundo GORDON6, diagn6stico de enfema­ gem pode er deIido como categoria e como poces­ so. Como categoia ode ser visto em tês erscti­

vs:

1) conceitul, que comunica o signiIcado de uma idéia;

2) esruturl, que descreve as várias formas de registro dos diagn6sicos; e

3) conextul, que desceve esiIcmene a re­ lação do diagn6sico com o processo de enfemagem e os cuiddos de aúde. Como pocesso o diagn6sico apesenta duas ersecaivs:

refere-se ao nome dado aos prohlems de saóde no sistema de clssiIcção do diagn6sico de enfer­ magem; e

a avalição clínica.

2.2.1

Definição do D iagnóstico de Enfermagem

como Categoria:

2 .2. 1 .1

Definição Conceitual:

A DeInição Conceitul transmite o signiIcado de uma idéia e apresenta dua imotntes

cactesi-cas:

1) a responsabilidade de se faer diagn6stico de enfermagem é exclusiva do enfermeiro; e

2) desceve os poblemas de saúde atual ou po­ tencil do cliente. entende-se or problema de saúde atul, o desvio da linha da saúde e a id�niIcação dos fatores de icos os quais dcoem de uma pedispo­ sição individul, fiar ou comuni. E or pro­ blema de aúde potencil, a pesença dos fatoes de riscos.

Em ouras plavrs, o diagnóstico de enfemagem é o julgamento clnico, feito elo enfemeiro, pra decrever os poblemas de saúde, atul ou potencil, do cliente.

2.2.1 .2

Definição Estrutural:

A Defmição Estruturl é consituída pelos po­ blms de aóde, fatores eiol6icos e defmição de ca­ rcersticas ou gruos de sinis e sinomas os quis são eferenciados ela sigla PES6.

Nesta deInição, o primeiro comonente do diagn6sico de enfemagem são os poblemas de saó­ de, os quais são ilusrdos elas categois diagn6si­ cso Cada uma desceve o poblema ou estado de saú­ de do indivíduo, fa ou comunidade, o qul é ex­ pesado de foma clra, com temos resumidos, pe­ ferenemente or duas ou tês plavrs.

O segundo comonente do diagn6sico de enfer­ magem são os fatoes prováveis que causam ou mntém os poblemas de saúde do ciene. Estes

(3)

dem er,' comortmentos dos cienes e fatoes m­

bienais, ou a interção de ambos. O cliene pode ter

alguns poblems, mas existem sinis e sintms indi­

caivos de dife.enes fatoes eiol6gicos. Isto é mpor­

tane

a r

a difeença diagn6sica existente,

como tamém ideniicr o tratmento rqueido,

qundo os faoes causis ão diferenes.

O teceio comonente são os sinis e sintoms os

quis incluem a condição de critérios, a defmiço ds

crcerísicas e no suorte das infomaões. Quno

o cliente mnifesta sinis e sintomas que

coreson-, dem ao critério de defmição de ctesicascoreson-, els ão

usdos na categoria diagn6sica apopriada. Isto

á

favocer a padonização e uação inecionl

dos diagnósicos de enfemagem.

2.2.1 .3 Definição Contetual:

Na Deinição Conextul o diagn6sico de enfer­

magem é examindo no eu lugar coeto, ou seja,

deno do prcesso de enfemagem é prover um fco

pra o planejamento e aviação do cuidado de enfer­

magem, e isto s6 será possível com a uão do

pocesso de enfemagem.

2.2.2

Deinião do Diagnstio de Eneagm

co

Poso

A plavra diagn6sico é percebida previmente

tendo dos signiicados.

O

pimeo efee-se ao nome

pra os poblemas de saúde que se encontrm no sis­

tema de clssiicção de diagn6stico de enfemaem.

O

segundo refere-se ao pocesso que leva a avliação

clÍca.

O

pcesso diagn6sico é esemene uma

mneira de avar fatores eiol6gicos que inluencim

os estdos de saúde do ciente.

Dianosicar é distibuir ou dicar. As in­

fomações são coleads e a primeira disciminção

que core é entre indicadoes de poblemas e indica­

dores de saúde. Esa é uma taefa discat6ia com

dois cinhos. Se os sinis e sintomas aontm em di­

rção ao julgmento clíico de aúde, eles são desci­

tos e o rconhcmento é dado pra as práticas de

pomção da sade do cliente. A identiicação e o re­

conhcento das práics da prooção da aúde er­

vem paa efoçr o comortamento que

á

conibuir

p

r

a a

manutenção

da aód

e

.

Por outro lado, e os snais e sintomas aontm na

dirção dos problems de saúde, atul ou otecil, a

busca de esatégias ão ncessárias pra identiicr

cmente o problema. Adicionente o conjunto de

sis e sintomas deve ser classiicado coretene

como

a

categoria diagnósticda. Ese pceso re­

peena muito mis que ua difeencição entre dois

cnhos que o a pesença ou a auêcia de aúde.

Segundo GORDON6, para e enender ian6si­

co de enfemagem como categoia e

so

é

ne­

cesio saer que:

diagn6scos de enfemagem são ftos

r

enfer­

os;

dag6sicos de enfemaem dce.

'

poble­

s de aúde atul ou otenl,

que o dos

els intervenções de enfemam;

os diagn6sticos de enfemagem

)

noes que

refe-rem o conjunto de sugestões indicndo o poblea

de saúde;

cada dagósico de enfemagem tem um pequeno

conjunto de crctersicas deinids, que repreen­

m os snis e sintoms d' poblmas de aúde.

Estas ccersics epesentm o ciéio diagn6s­

ico

a

fer o diagn6sico;

cda diagn6sico de enfermagem em eiologa o�

fatoes relciondos que contibuem pra mnter o

poblema; sua reolução ou modiicção erve como

fco pra a inervenção de enfemagem. Nese cso,

os problemas oencis e faores de ricos ão iden­

icdos;

• dentro do poceso dagn6stico existem a coleta de

infomçes, interpretção ds infomaçes e a de­

nominação dos diagn6sicos.

2.3

Desenvolvimento do Sistema de C lassificação

O pmeo sisema de classiicção relevne pa

a prática e pra os objeivos teraêuicos

a

enfema­

gem, form os

2 1

poblemas listados por ABDEL­

LAH, em

19576 7.

O desenvolvento do atul sistema de classii­

cço de diagn6sticos de enfemagem eve eu ponto

de pida na

I!

Confeência do Gruo de Diagósi­

cos de Enfemagem em

1973,

onde os dagn6sios de

enferagem apesenados form csicados em or­

dem lfaéicaS

6.

Desde então foi consituído um grupo de enfer­

meirs teoisas, com o objeivo de criar um sistema de

classiicação de diagn6sicos de enfermagem. Em

1977,

ROY, como membro participnte deste gruo,

conveneu os demis eoristas da ncesidade de de­

senvolver uma estrutura pra a organização dos

diagósicos n0 sistema de clssiicação; elaborr re­

coendções sobre a abstrção dos níveis diagnósi­

cos; coeacionar os trablhos do grupo ao pogesso

do desenvolvmento ds categois e ecl

e

r a re­

levância da estrutura para a práica de enfemagem6•

Parelmente e esse estudo, GORDON, que

tmém era membo do grupo de 'oistas, intoduziu

no início da década de

80,

os

1 1

Padres Funcionis da

Saúde (vêr Qudro

11)

os quis sem paa deen­

volver os iag6sicos de enfemagem, a pir da ista

alfaéica e de ouos istemas dian6sicos, para um

método de clssiicção mplmene uado, o qual

foi adotado

elo Gruo' •

Padrões Fun=ionais

e

Saúde

Padão de perceção e mnutenção da saúde

• Pdão nuticionl metab6lico

• Padão de einção

Pdrão de aividade e execício

Pdão de sono e reouo

Padão eceptul cognitivo

Pdão de autoeeção

e

autconcito

Pdão

e nento

e

s

• Pdão exul

duivo

• Pdro de olea ao

ss

• Pdo e

cençs e vlores

· s

os

de Saúde envolvem a

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Sr

orgco

que é usdo eo

(4)

médico pra fer a anmnese.

Nos seus relat6rios subsequentes, o grupo de teo­ riststas apresentou uma estrutura para o sistema de clssiicação dos diagn6sticos de enfemagem com ba­ se no conceito hosico do ser humano para abordr a saúde, estrutura .esta denominada "Nove Pdrões de Unidades do Homem".

Qundo a

NANDA

foi organizada, em 1982, o grupo de eoristas foi desfeito, sendo criado o Comitê de Taxonomia presidido por PH YLLIS KRITEK , com o objeivo de deenvolver o Sistema de Clssii­ cação pra os dagn6sicos de enfermagem.

Em 1986, a Taxonomia I da

NANDA

foi apro­ vda em Asembléia Gerl e os temos Padões de Resostas Humnas foram criados para subsituir os Nove Pades de Unidade do Homem consituindo as­ sim, oicialente, a estrutura conceptual para a orga­ nzação da Taxonomia I, que trataemos a seguir.

Padrões de Respostas humanas

• TROCANDO - envolvendo, dar e ceber mutua­

mente

• COMUNICANDO - envolvendo o envio de men­

sagens

• RELACIONANDO - envolvendo o estaelecimen­

to de vnculos

• VALORIZANDO - envolvendo atribuições de um

valor relaivo

• ESCOLHENDO - envolvendo a eleção de ltena­

tivas

• MOVENDO - envolvendo atividades

• PERCEBENDO - envolvendo a rceção de infor­

mações

• CONHECENDO - envolvendo o signiicado asso­

ciado com a infomção

• SENTIDO - envolvendo uma consciência subjetiva

da informção

2 .4

Desenvolvimento da Taxonomia dos

D iagnósticos de Enfermagem

O esforço intencional no desenvolvimento da Taxonomia dos diagn6sicos de enfemagem, povém da pnica cnica, da pesquisa e da educação na en­ femagem8•

A Taxonomia é um temo usado como sinônimo de clssiicação, ms refere-se ambém à ciência da classiicção. Na enfemagem ela povém dos Padrões de Respostas Humnas da

NANDA

e consise em or­ denar os diagn6sicos de cordo com a relação práica. Para sto é necessáio que tenha: consistência, 16gica, prcisão, objeividade, neuridade, comprensão e margem pá a introdução de outros dagnósticos'

A Taxonomia I da

NANDA

está fomada or cinco níveis representando uma ordem hierárquica de acordo com o nível de abstração. Os Padres de Res­ posas Humnas consitui o Nível I, que é o nível mis absrato e a estrutura conceptul pra a orgnização da Taxanomia que se toma concreta na sua des­ cendência vericl" e.

O Nível 11 representa s alerçes ns subcate­ goris dos padres. O Nível 111 decreve o fenÔmeno da pcupação e os níveis IV e V são os mais concre­ tos, os quais contêm s corentes diagn6stics e ão udos pra determinar a assisência de enfemagem.

A

NANDA

em deenvolvido um ciclo foml de revião de Diagn6sico de Enfemagem, aseguran­ do contnuo desenvolvimento e einmento dos mes­ mos e posiblitndo a inclusão de novos diagn6sicos . submetidos or ptes inteessdas.

O C6digo de Diagn6sico de Enfemagem pro­ posto ela

NANDA

e representantes da

ANA,

para inclusão, pela OMS, no

CID' o

apreenta apens os níveis I e 11 da Txonomia I Revisada' o. Mas, para efeito de estrutua e uação na práica cnica per­ mancem os cinco níveis já descritos anteriomente.

QUADRO I V

TAXONOMIA I D A

NANDA

• Nível I -9. Sentido

• Nível 11 -9.1 Alteração no conforto

• Nível 111 -9.1.1 Dor

• Nível IV -9.1.1.1 CrÔnica

• Nível 11 -9.2 Alteração na Integridade Emocional

• Nível 111 -9.2.1 Reação de Per

• Nível IV - 9.2.1.1 Disfuncional

- 9.2.1.2 Antecipat6ria

• Nível 111 -9.2.2 Potencial para violência

- 9.2.3 Resosta pós-trauma

• Nível IV - 9.2.3.1 Sldrome ao trauma de estupro

• Nível V - 9.2.3.1.1 Reação composta • Nível V - 9.2.3.1.2 Reação silenciosa

• Nível 11 - 9.3 Alteração no estado emocionl

• Nível 111 - 9.3. 1 Ansiedade

- 9.3.2 Medo

Taxonomia revisadas em junho de 1988 (9).

QUADRO V

PROPOST A DA VERSÃO DA T AXONOMIA I DA

NANDA,

REVISADA PARA O

CIDlO:

CONDIÇÕES QUE NECESSITAM CUIDADOS DE ENFERMAGEM

PADRÃO DE RESPOSTA HUMANA: ESCOLHENDO

• 00 Lidr fr enfraquecido 0.0 Descompromissado

0.1 Incapacitado

. 01 (Comportamento para elevar o nível de aúde)

01.0.9. Comportmentos para elevar o ní­ vel de saúde (especiicar)

. 02

Lidr indiidual enfraquecido

02.0 Ajustmento enfraquecido

02. 1 Conlito de dcisão

02.2 Lidr defensivo

02.3 Negaço enfrquecido

02 4 Rcusa

3

CONS ID E R AÇÕES G E R A I S

Considera-se o Diagn6sico de Enfemagem de vil imorância pra a poissão em vtude de er­ miir a univerção da terinologia cieníica da enfemagem e uma bse uniicada para a dcisão sobe os cuidados requeridos pelo cliente ob a responsabli­ dade do enfermeiro. Isto fortalcerá o desenvolvimen­ to de pesquias sobre os cuidados de enfemagem e concrezrá cada vez mis o saer da enfemagem.

Considerndo-se que a Txonoma I da NANDA

(5)

pode ser uda indeendenemente da sistmai­

zação ou torção adotda paa o prcesso de en­

femagem, e que existem no Bsl vários nócleos de

estudos e esfoços para intoduzir efeivmente o po­

cesso de enfemagem na práica clnica, sugere-se que:

seja divulgado mis amplamente enre os en­

femeios, o desenvolvimento do sistema de

clssiicação dos diagn6sticos de enfemagem;

sejam consituídos grupos de estudo sobre os

diagn6sticos de enfemagem a nível nacional,

egional e locl, pra que, desta foma, se

de-senvolva o prcesso de enfemagem com tods

as suas etapas, undo-se o sistema de clssi­

icação dos diagn6sicos de enfemagem;

tome-se um dos tems oiciis paa estudo e­

ls Comisses de educção e pesquisa da

ABE.

Espera-se, portanto, uma esosta dos enfemei­

ros, a pir deste congresso, pra ocupr eu espaço

neste desaio de univer os diagn6sicos de en­

femagem.

R EFER Ê N C I A S B I B L IOG R Á F I CAS

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