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Para compreender a identidade do enfermeiro: situando o objeto na produção científica da enfermagem.

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Academic year: 2017

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REVI SÃO

PARA COMPREENDER A IDENTIDADE DO ENFERMEIRO : SITUANDO O OBJETO NA

PRODUÇÃO CIENTíFICA DA ENFERMAGEM1

TO UNDERSTAND THE IDENTIT Y OF THE NURSE: SIT UATING THE OBJECT lN THE SCIENT I FIC PRODUCTION OF NURSING

PARA COMPRENDER LA IDENTIDAD DEL ENFERMERO: SIT UANDO EL OBJETO EN LA PRODUCCIÓN CIENT íFICA DE ENFERMERíA

Laura Fi lomena Santos de Araújo Nett02 Flávia Regina Souza Ramos3

RESUMO: Esta é uma reflexão sobre o processo de construção da identidade do enfermeiro , em que se buscou situar o objeto na produção científica d a e nfermagem identificando alguns e ixos de interpretação acerca desta construção de identidade e suas determ i nações, sendo eles: o saber, a profissão, a percepção da identidade, a história, a arte e a ética , o gênero, a identidade, o trabalho e a força de trabalho. As compreensões contidas na prod ução científica podem contribuir na construção do referencial conceituai para estudos sobre Identidade. Apresenta o pressuposto de que essa identidade se constrói no cotidiano de trabalho, essencialmente .

PALAVRAS-CHAVE: identidade própria, enfermeiro

ABSTRACT: Th is is a reflection on the construction process of n u rsing professional identity. The main objective was to position the subject in nursing scientific production, identifying some guidelines of i nterpretation about this identity construction and thei r determi nants, as follows : the knowledge, the profession, the identity perception , the h istory, the art and eth ics, the gender, the identity, the job and the work force. The understandings contained in the article may contribute to the construction of the conceptual reference for studies about Identity. It presents the principie that this i dentity is essentially constructed through daily work.

KEWORDS : own identity, n u rse

RES U M E N : Se trata d e una reflexión sobre el proceso de construcción de la identidad dei e nfermero , en la que se busca situar el objeto en la producción científica de enfermería identificando algunos ejes de i nterpretación sobre d icha construcción y sus determ inantes . Son ellos: el saber, la profesi ó n , la percepción de la identidad, la historia , el arte y la ética , el género, la identidad, el trabajo y la fuerza de trabajo. Las comprensiones que su producción científica contiene, pueden contribuir en la construcción dei referencial conceptual para estud ios sobre Identidad . Presenta el presupuesto de que esa identidad se construye , esencialmente , en lo cotidiano dei tra bajo.

PALABRAS CLAVE : identidad propia, enfermero

, Este texto foi elaborado a partir da Revisão de Literatura da Dissertação de Netto.

Recebido em 20/09/2002 Aprovado em 20/1 2/2002

2 Mestre em Saúde e Ambiente, área Saúde e Sociedade. Professora da Faculdade de Enfermagem e Nutrição (U FMT) e

Integrante do Grupo de Pesquisa ARGOS - Processo de Trabalho e Conhecimento em Saúde.

3 Orientadora . Doutora em Filosofia da Enfermagem, Docente do Departamento de E nfermagem da Universidade Federal

de Santa Catarina ( U FSC) e colaboradora do Programa de Pós - Graduação do Instituto de Saúde Coletiva - U FMT, área Saúde e Sociedade, linha de pesquisa - Processo de Trabalho e Conhecimento em Saúde.

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Esta é u m a pesq u i sa b i b l iográfica, originária do estudo desenvolvido por nós em n ível d e Mestrado, onde se pretendeu situar o processo de construção da identidade do enfermeiro na produção científica da enfermagem, buscando compree n d e r os e ixos d e i n te r p retação acerca d e sta construção de identidade e suas determ i n ações.

Nossa preocu pação i nicial foi entender por que os enfermei ros adotam determ i n a d a s postu ras d i a nte dos confl itos que s u rg e m na i nte r- re l ação com os d e m a i s trabalhadores da sa úde, entre os próprios trabalhadores d e enfermagem e destes frente às i n stitu i ções sociais.

A e n fe r m a g e m p o s s u i a s s u a s i m a g e n s -atravessadas de confl itos práxis/ideológicos - que, junto com diversos outros estereótipos, agem como seus determinan­ tes; mas, não só as i magens determ inam a enfermagem. A práxis - perspectiva d i a l ética da ação h u mana - é a ação entendida como construção subjetiva/objetiva e transforma­ dora num duplo sentido: ao mesmo tempo que transforma a natu reza é atividade construtora de subjetividade.

E s t u d o s q u e d i g a m re s p e i to a o p rocesso de construção da identidade do e nfermeiro e d e que forma os mesmos respondem aos conflitos através de suas escolhas, podem auxi liar a estabelecer as rel ações sign ificantes do ser/fazer do enfermeiro n o seu trabalho cotidiano.

Reflexões preliminares pretenderam situar o objeto em um referencial que fosse próprio da enfermagem e que pudesse trazer contri bu ições sobre o que é , primeiramente , I dentidade, e q u e d i scutisse as razões do ser e fazer do enfermeiro - sua identidade. U m dos i n strumentos desta busca bibliográfica foi o S u mário de Periódicos 1 995, 1 996, 1 997, 1 998. ( U N IVERSI DADE D E SÃO PAULO, 1 998).

Na maioria da produção de Enfermagem pesquisada não pudemos obsevar a conceitualização de Identidade - o que é identi dade; apenas e n contramos o estud o deste fenômeno do ponto de vista de suas qual idades - atri butos , ocultos ou não, do ser enfermeiro; e da preocupação evidente de desve l a r os m i tos d e o ri g e m , d es e n v o l v i m e nto e determinação dessa identidade - enfermeiro/enfermagem.

SITUAN DO O OBJ ETO NA P RO D U ÇÃO CIENTíFICA DA ENFERMAGEM

Os estudos de enfermagem procuram dar conta das expli cações d essa identidade através d e um leque d e ca m i n hos teóricom etodológicos, nos q u a i s esse s e r -enfermeiro, estende as margens de suas possibilidades entre ser sujeito e s u bjetivad o, determ i n a nte e determ i nado. Procuramos aproximar estes estudos através da sua idéia central - d a q u i l o q u e s e p re o c u p o u em estu d a r n a determinação d a construção d e i dentidade d o enfermeiro ; em bora a s determ i n ações estejam sobrepostas em vários deles.

Existe , predominantemente, a preocu pação com as contrad ições i nternas no que se refere ao que deveria ser e o que realmente é a enfermage m , através dos estudos que abordam a i m a g e m d a e n fe rm e i ra e d a p rofi ssão d e enfermagem - seja a imagem refletida e captada p o r outros ou a imagem que o enfermei ro faz de s i ; e de estudos que abordam os confl itos de atuação do enferme i ro , interposto que está entre o saber acadêm i colidealizado e o fazer d a enfermagem em sua d ifícil e confl ituosa prática de trabalho.

N ETTO, L. F. S. de A.; AMOS, F. R . S.

Contudo, existe u m a preocu pação crescente nas análises da enfermagem através do emprego de referências que abarq u e m processos h i stóricos, pol íticos, cultura i s , educativos e trabalhistas , aos quais correlacionam-se, ainda, as questões de gênero ( PADI LHA, 1 994 ).

Constituindo-se, em especial , nos últimos vinte anos e acompanhando tanto o desenvolvimento da profissão como a evol ução do m u n d o n estes tempos , essas abordagens t e m á t i c a s t ra z e m c o n t ri b u i çõ e s i m po rtantes p a ra a enfermagem. Contudo, há de se considerar suas implicações, pois cada q u a l traz l i m itações d e a bordagens e, devido ao que projetam e/ou ocultam das determinações e implicações d essa prática , não estão i sentas de confl itos.

Desta forma , d e acordo com uma aproxi mação localizada entre os diversos estudos, optamos em apresentá­ los de modo si ntético em seus focos centrais ou eixos de i n terp retaçã o , m e s m o i n co rre n d o-se o risco de u m a compilação descritiva. Assi m , a i dentidade apresenta-se constituída através das determinações que envolvem: o saber d a enfermagem , a profissão e seus atri butos , a percepção de uma identidade, uma história da enfermagem, as relações de poder, a a rte e a ética na enfermagem, o gênero n a enfermage m , a enfermagem como u m trabalho, a formação de identidade; apresentadas conforme o que se segue.

A c o n stru ç ã o d e uma c i ê n c i a e o e n s i n o em enfermagem enquanto formadores da identidade da profissão, podem ser encontrados em vários estudos sobre o saber da enfermagem. Dentre eles, Lunardi Filho ( 1 997) afirma que a profissão poderia encontrar na objetividade e especiicidade do seu saber (sobre o cuidar) e no recon heci mento desse como cientificamente estrutu rad o , a sua j u stificativa de existência e defi n ição como profissão. Assi m , a identidade da e nfe rm a g e m c o m o p rofi s s ã o re l a c i o n a-se a s e u estabelecimento enquanto saber objetivo.

Contudo, as contradições do ensino e do saber em enfermagem são apontadas por Sord i e Bag nato ( 1 998) que refletem sobre a necessidade de aproximação dos conteúdos técnicos e pol íticos deste saber, assi m como da aproximação do ensino teórico à prática de enfermage m , enfatizando a i mportância do processo de formação profissional no plano técnico e ético, crítico e reflexivo. Apontam, ainda, para a e d u cação l i b e rtad ora como possi b i l idade de u m saber sign ificativo como i n stru mento de cidadania e , também , de constitu ição de u ma identidade.

Por fi m , Pere i ra e Bellato ( 1 997) apresentam as contradições na produção do conhecimento no mundo atual e na enfermagem - o ideal paradigmático moderno versus a indefinição pós-moderna. Essa crise perpassa a enfermagem, contudo, eme rg e m saberes q u e denota m um potencial profissional e u m a renovada identidade frente aos novos p a ra d i g m a s e n e c e s s i d a d e s coloca d o s . Aprese nta m , ta m b é m , o desco m passo e ntre o saber e a prática d a enfermagem, onde o mundo d a prática , e m sua d iversidade e d i n a m icidade, b u sca soluções em outras fontes que não apenas as do saber científico.

A identidade constitu ída no esforço de definição da e nfermagem como profissão e ciênci a , i nter-relacionando teoria e prática , são vistos em diversos estudos que valorizam a enfermagem como profissão.

Na ótica d e S a n n a e S ecaf ( 1 996) pode ser vista a preocupação com a i nfl uência da i magem da enfermeira na

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Para compreender a identidade .. .

sociedade contribuindo para a fixação d e sua identidade profissional, sendo que esta i magem contradiz o ideário con stru ido pela enfermage m . Apresenta-se a i nter-relação de i magem profissional , defi n i ção d e papel , atri buições, reg ulamentação e defi n i ção d a profissão como aspectos i nteg rantes da identidade do profissional da enfermagem .

A a n á l i s e d o s c o n ce it o s d e e nferm a g e m n a perspectiva d a ciência e d o senso comu m (MAD U R E I RA, 1 9 9 3 ) nos d i z q u e o s p ri m e i ro s estão d i st a n t e s d a compreensão d a enfermagem pelo homem comum e os motivos podem estar no distanciamento de reflexão e ação . Considera-se necessário o desenvolvimento do corpo de conhecimento e a utilização desse referencial teórico pelos técnicos da profissão para o estabelecimento da enfermagem como ciência e profissão, e para a modificação da concepção que o senso com um tem da enfermagem.

Ass i m c o m o nos e s t ú d o s q u e e n fo c a m a enfermagem como ciênci a , vários estudos que abordam a enfermagem como profissão apontam os confl itos existentes entre a teoria e a prática na e nfermagem . Trenti n i e Dias ( 1 997) demonstram que a cara da prática e a cara da teoria estão em constante tensão, mas q u e a razão de ser da profissão é a sua prática , pois l h e confere sua marca , ao passo que as demais dimensões sustentam esta prática . Esses conflitos estão em dinâmica tensão e são construtores da identidade da enfermagem . Outros estudos (VI ETTA; U E HARA; N ETTO , 1 998) evidenciaram os esforços pelo reconhecimento e prestígio da profissão, as transformações e os novos papéis da enfermeira , particularizando a década de oitenta . Porém, as conquistas parecem ter sido real izadas mais no plano do d i scurso, porta nto idealizado/teorizado; existindo i n coerência e ntre o d i scurso acadêm ico e o exercício da prática . O avanço teórico está na i ntensificação da reflexão sobre a enfermagem como prática soci a l . Por fim, embora aborde a situação atua l de poder e liderança da enfermagem como profissão na Espanha, Castell ( 1 998) nos traz elementos que configura m a base sobre a qual se su stenta o desenvolvimento de qualquer profissão e, nisso, se aproxima de outros estudos b rasi leiros que se uti l izam , igualmente, do d iscurso da profissão.

A identidade percebida -são diversos os estudos sobre I d e n t i d a d e em i nter- re l a ção com as i m a g e n s , representações , autoconceitos , sign ificados ou percepções da enfermagem.

A identificação com a enfermagem relacionada à sua imagem social e aos seus va lores foi a bordada em estudo ( S I LVA; K I RSC H BAU M , 1 998) onde doação, a ltru ísmo, sacerdócio, subord i nação são os motivos d a escolha da p rofi ssão enfe rmag e m ; e co mpen sação, s u b l i mação e racionalização, os mecanismos de adaptação apresentados por alunos ingressos no cu rso de E nfermagem na atribuição de novos sentidos a identidade do enfermeiro .

A percepção/i magem acerca d a profi ssão e do profissional sob a ótica de e nfermeiros que não exercem a enfermagem, foi objeto de análise de Secaf e Rod rigues ( 1 998) que apresentaram as etapas de conversão da pessoa em enfermeiro e relacionaram as razões do abandono da profissão com a fase de identificação com a enfermagem em que tal fato ocorre u .

S o u z a e M o n t e i ro ( 1 9 9 8 ) a c r e d i t a m q u e o conhecimento das representações sobre a enfermagem traz

contribu ições ao estud o da profi ssão e seus significados, e à própria construção da identidade da enfermei ra.

Estudo sobre o autocon ceito e a identidade social (CAD E , 1 998) evidenciou a a uto-esti ma negativa entre os e nfe rm e i ro s . P red o m i n a ra m atri b utos com con otação pessoal , human ística, fem i n i na e caritativa nas respostas do self, sendo que esses não correspondem às expectativas de uma identidade profissional valorizad a . O autoconceito positivo foi relacionado ao saber científico.

U ma pesquisa sobre significados atri bu ídos ao 'ser enfermeiro' (COLVERO , 1 996) nos diz da satisfação do mesmo med iante a ação de cuidar, e da definição de espaço e papel através de sua intervenção. Afi rma-se que a prática na enfermagem fornece a compreensão da mesma de modo mais abrangente e profundo que a teoria; portanto, há a necessidade de aproximação do ensino ao cotidiano do exercício.

N a analise d a compreensão dos sign ificados da enfe rm a g e m e n q u a nto p rofi ss ã o fe m i n i n a ( PAD I L H A ; NAZÁRIO; MORE I RA, 1 997), o ideário e a identidade s e inter­ re l ac i o n a m e estã o , n a e nfe rm a g e m , m a rcados p e l a religiosidade, p e l o p a p e l da m u l her e pelos sign ificados da profissão na sociedade. O ensino tem importante papel na formação de u m ideá rio d e enfermagem e na formação da identidade profissiona l .

A s e d u ção/e n c a n t a m e nto p e l o q u e s o m o s e fazemos com profissionalismo, e o encanto vindo da ate de sed uzir a si e aos outros, são considerados na construção da imagem do enfermei ro em estudo sobre a importância do marketing e do endomarketing na enfermagem . Conquistando novos espaços e mel horando a i magem da profissão, o marketing permite canalizar o que se pretende ressaltar como valores e atributos da profissão de enfermagem (ERDMAN N ; ERDMAN N , 1 996).

Machado et aI. ( 1 997) verificaram como a teoria das representações sociais foi uti l izada como referencial teórico em teses e dissertações na enfermagem, destacando suas temáticas. Concl uem que este referencial teórico traz alguns resultados sign ificativos que favorecem a mudança de visão desses profissionais.

A h i s t ó r i a da e n fe r m a g e m - a i d e n t i d a d e relacionada à s suas estrutu ras historicamente estabelecidas pode ser vista através d a analise da evol ução histórica do assistir/cu idar na e nfermage m , enfatizando os aspectos históricos , cultu rais e sociais q u e determinam a prática de enfermagem (GOLÇALVES; S E NA, 1 998). O assistir/cuidar te m h oje con otações l i gadas à crise d e identidade do enfermeiro e à preocu pação com o assistir/cu idar enquanto o bj e to d e e s t u d o p a ra a c o n s t r u ç ã o d o c o r p o d e conhecimentos específicos d a enfermagem. Ainda, a nova história , especialmente a h i stória ora l , é apontada como possi bil idade de pesquisas na enfermagem (BORENSTE I N , 1 998).

A ide ntidade q u e se produz nas relações de poder é abordada em estudo ( FARIA; SOUZA, 1 995) sobre os mitos e as práticas d o médico e do pri mitivo 'xamã' em que se afi rma que a m bos acercam-se do poder para estabelecer relações de dom í n i o e que o poder do qual emanam é circu n stanci a l , possu indo ra ízes históricas. A re lação fe ita com a e n fe rmagem é a n ecessidade d e repensarmos nossa prática valorizando o trabalho d o cuidar

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que nos aproxi ma de nosso cliente.

O poder também é d i scutido por Lopes ( 1 997) que trabalha esta perspectiva a partir das recentes transformações do trabalho no espaço/tempo hospitalar e na enfermagem, visualizando as margens de l i berdade das enfermeiras ao deter o dom ínio da d i nâm ica do cotidiano do hospita l .

A submissão como forma d e estatização do poder é abordada por Faria ( 1 996) que q uestiona, no processo de formação do p rofissional enferme i ro , o q u e nos leva à submissão/acomodação e o que pode nos desvencilhar do discurso cristão e da subserviência à classe médica.

A enfermagem, a arte e a ética - u ma construção de identidade numa visão ind ivi dual e autônoma é o foco de alguns estudos que a pontam para a enfermagem como ciência do cuidado ou para a reflexão ética sobre a mesma . Nesta vertente , considerações acerca da l i nguagem e do discurso para a compreensão da dimensão do cuidar no fazer do enfermeiro , aponta m q u e é preciso red imensionar a l i nguagem como expressão do d iscurso, da compreensão dos sentidos e da revelação do Ser (CORRÊA; FERRE I RA, 1 997). Outros autores ( F I G U E I RE D O ; MAC HADO, 1 996) questionam sobre a subjetividade e a humanidade presentes no cuidado de e nfe rmag e m , afi rm a n d o q u e o cuidado observado é desarmônico no q u e se refere à pretensão de ser arte , ciência e idea l . A identidade está polarizada entre a essência pretendida da profissão - o cuidar, e o cuidado rea lizado na prática da enfermagem.

Explorando o desvelamento da a te da enfermagem contida nas atividades dos enfermeiros, Caccavo ( 1 997)

realça as qual idades na vocação do ser da enfermagem e considera a arte vital quando associada à uma forte ideologia profission a l . Estudo ( B RÊTAS , 1 997) que i nter-relaciona o ser enfermeiro ao ser pessoa, retrata a i m portância do enfermeiro como cidadão e , fu ndamentalmente, como um agente de transformação soci a l .

O descompasso entre o d iscu rso e a prática de enfermagem em rel ação aos seus componentes éticos e suas práti cas morais, é apontado por Lunardi ( 1 995) que questiona através de que relações de poder a enfermeira se con strói como sujeito, considerando que nesta construção está impl icada uma forma de poder que subjuga ou submete, sendo que as formas de submissão da subjetividade são cada vez mais importantes no mundo moderno. Propõe-se o entendimento do poder como relacional e produtor - exercício e estratégia, e uma ética que resgata a autonomia do sujeito, orientada pelo dever - reta i ntenção. Ainda em estudo de Lunardi ( 1 997), apresenta-se a i nter-relação sujeição/poder e fo r m a ç ã o d i s c i p l i n a r do e n fe r m e i ro , e n foca n d o a necessidade de uma formação que o privi legie como um sujeito moral de suas ações, e a pontando as contradições da formação técn ica e da não competência pol ítica dos enfermeiros, concretizada no processo de acomodação às variadas situações d e subjugo em sua prática .

A q u estão d e g ê n e ro e a e nfe r m a g e m - a co n d i ção d a m u l h e r n o m u n d o como constitu i d ora d a identidade de m u l her/enfermeira pode ser encontrada nos estudos que procuram compreender o status social e a crise atual de identidade da enfermagem relacionados às relações desiguais de gên ero ao longo da história das mulheres.

A questão d e gênero ao longo da h i stória é a base de estudo (ROD R I G U E S , 1 99 7 ) q u e retrata a questão da

N ETTO, L. F. S . de A.; RAMOS, . R. S .

imagem d a enfermeira como m u l her e como enfermei ra e destaca os fatores pri mordiais envolvidos na imagem/papel da enfermeira em sua traj etória e h i storia, assim como os estigmas enfrentados pela m u l her. A história das mul heres é, também, estudada n a i nter-relação com a enfermagem , destacando o s aspectos familiar e público d o espaço feminino ( PAD I LHA, NAÁR I O ; M O R E I RA, 1 997).

N u m estudo específico de práticas e representações (NAS C I M E N T O , 1 996), confi g u ra m-se a reprodução de estereóti pos sexistas por p rofessores de enfe rmage m . Recomenda-se que j u nto às q uestões de gênero, a análise d a ideolog i a e fu ndamentos da e nfermagem desde a sua origem req uer o entendimento das bases materiais que dão suporte a tal situação, considerando necessá rio oferecer subsídios para a formação de uma consciência de gênero q u e m o b i l i z e p a ra a e l i m i n a ç ã o d e d i s cri m i n a ç õ e s social mente constru ídas.

A cond i ção do gênero mascu l i n o na enfermagem também foi objeto de análise em estudos sobre a identidade n a s re l a ções d e g ê n e ro a p a rt i r das re presentações mascu linas no u n iverso social e na enfermagem (PERE I RA,

1 996, F RAN C I SCO F I L H O ; TASQU ETI , 1 998).

Na re l a ç ã o i d e n t i d a d e e traba l h o/fo rça d e traba lho da enfermagem encontramos o s estudos que consideram a enfermagem como trabalho - uma prática social e histórica. Recon hecem q u e os trabal hos em saúde são complementares e procuraram o espaço institucional e social de cada u m (AL M E I DA; ROCHA, 1 997, LEOPARDI et a I . , 1 9 9 9 ) . Afi rma-se q u e os i n stru m e ntos são os m e i o s necessários para a organização tecnológica do trabalho sendo que os instrumentos próprios de cada profissão podem configurar sua identidade; ass i m , os instru mentos podem qualificar os agentes da enfermagem (LEOPARD I , 1 999).

R e fe r i n d o -s e d i re t a m e n t e à q u e s t ã o d e identidade, M i ran d a , Garcia e Sobra l ( 1 996) propõem-se estudar a formação d a identidade profissional da enfermeira a partir de u m a abordagem sócio-histórica , através d a memória e de s e u s su portes , procurando a reconstrução com pree nsiva da i n terpretação dos sign ificados dessa identidade.

CONSIDERAÇÕES

Aprese nta-se , n este estu d o , uma p ro posta d e pesquisa q u e tem como e ixos de anál ise vários recotes possíveis para a investigação da identidade do enfermeiro: o mito de origem da enfermagem moderna; o i maginário social coletivo; a construção do saber científico da enfermagem moderna; a formação da identidade profissional da enfermeira brasileira ; a d isci p l i n a na e nfermagem moderna e o poder d isci p l i n ar; as re l ações d e poder e a i n corporação dos aspectos soci ais/re l i g i osos n o i deário da enfermei ra ; a sexua l i d a d e c o m o e i xo d e i n strução d a enferm a g e m moderna. Por fim , airma-se s e r necessário descobri r a lógica de sustentação e permanênci a dessas questões, u ma vez que as mesmas se mantêm ao longo dos tempos.

N esta suci nta apresentação há de se reconhecer a d ificu ldade de a rticulação e ntre as d i mensões objetivas e subjetivas do processo de construção da identidade do enfermeiro , devido à complexidade e à d i mensão dialética d o te m a ; a l é m d e co n s i d e rar os l i m ites das poss íve i s

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Para compreender a identidade .. .

abordagens teórico-metodológicas, q u e ora privi legiam u m o u outro elemento d o processo, o u mesmo reconhecendo a impossibilidade de referências que abarquem categorias anal íticas de tal complexidade e d i n amicidade.

O b s e rva m o s que o coti d i a n o d o tra b a l h o d a enfermagem , possível abordagem para o estud o sobre identidade, é uma i nstâ ncia pouco explorada nos trabalhos de enfermagem em suas varias áreas de estudo, sendo que n a q u e l e s q u e a b o rd a m a q u e s t ã o i d e n t i d a d e n ã o encontramos nenhuma referência e m especia l .

O cotidiano está merg u l hado em situações "que exibem uma d iversidade e uma d inâmica próprias ainda não captadas pelos atuais estudos teóricos , buscando soluções para seus problemas em outras fontes que não apenas a do saber científico" (PERE I RA; BELLATO , 1 997, p . 1 27).

A Vida Cotidiana é abordada como "nosso i ntei ro s i ste ma d i n â m i co d a s cate g o r i a s d a a t i v i d a d e e d o pensamento cotidiano" ( H ELLER, 1 970, p . x. i . ) . Esta autora bu sca enfatizar a posição do i n d ivíduo (e da subjetividade humana) frente aos problemas concretos e a história humana, num diálogo entre indivíduo e história, atores coletivos e atores i n d ividuais. Para ela a vida cotid i a n a está no centro do acontecer h i stó ri co: " . . . é a verd a d e i ra 'essê n c i a ' da substância social" ( 1 970, p.20). As g randes ações da história partem e retornam à vida cotidiana e tornam-se particulares e h i stóricas j u st a m e n te p e l o s e u efe i to poste r i o r n a cotidianidade. O passado d a humanidade é assimi lado n a cotid ianidade d a época , conscientemente o u não.

C o n s i d e ramos que estu d o s que privi l e g i e m o Coti d i a n o de Tra b a l h o possam a rti c u l a r as d i me n sões objetivas e s u bjetivas d o p rocesso d e construção d o Trabalhador Enfermeiro.

Para isso, na perspectiva paticular do estudo sobre identidade, é necessário cercar o objeto de estudo com uma base conceptua l adequada, procu rando, i n icial mente , uma re-apropriação dos conceitos de cultura, identidade, trabalho e trabalho em enfermage m , inter-relacionados ao conceito de cotidiano, onde: cultura vem afi rmar a rel ação dialética homem/homem/mundo em sua realidade subjetiva/objetiva , e trazer o aspecto conflitivo das relações dos homens assim como o seu pote n c i a l t ra n sfo rm a d o r ; i d e n t i d a d e é a conceitual ização necessári a , pois objeto específico do estudo; trabalho é o lócus de prod ução do homem; trabalho em enfermagem é a especificidade do trabalho em questão; e cotidiano se refere a esfera da vida h u mana onde se dão as escolhas dos homens. N a perspectiva de exp l icitação de um referencial teórico para a a bordagem do processo de construção da identidade do enfermeiro , devemos buscar a i nter-rel ação d estes conceitos e o privi l e g i a m e nto d a d i m e n s ã o cot i d i a n a d o p e n s a m e nto e d a a ç ã o , q u e expressam e elaboram tal identidade.

REFERÊNCIAS

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