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Filtragem de rejeitos de minério de ferro visando à sua disposição em pilhas.

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Academic year: 2017

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Resumo

A metodologia tradicional de disposição de rejeitos em forma de polpa requer grandes áreas para disposição e apresenta grande impacto ambiental e, por conseguin-te, as empresas têm diiculdade na aquisição de novos licenciamentos. A proximidade de áreas urbanas e a pressão pública têm despertado a necessidade de se buscarem alternativas a essa metodologia. Uma solução viável para essa questão contribuirá com o processo de licenciamento ambiental, garantindo a sobrevivência da mineração no Quadrilátero Ferrífero. Foram realizados ensaios de iltragem em bancada com amos-tras de rejeitos nas principais tecnologias de iltragem: a vácuo, sob pressão, capilar e hiperbárica. Os resultados mostraram que, com exceção das lamas, é possível iltrar os rejeitos com uma boa taxa de iltragem e umidade adequada para empilhamento. A iltragem das lamas sob pressão resultou em taxa unitária de iltragem relativamente baixa e alta umidade da torta (próximo a 20%). A torta derivada das lamas poderia ser misturada à torta de rejeitos grossos e/ou o estéril da mina para permitir o seu em-pilhamento, porém requerendo estudos geotécnicos complementares.

Palavras-chave: Filtragem, rejeitos, empilhamento.

Abstract

The traditional method for the disposal of slurry in tailing dams requires large areas, with large environmental impact and therefore makes it dificult to acquire new licenses. The proximity of urban areas, together with public pressure, has raised the need to seek alternatives for this methodology. A viable solution to this issue will con-tribute to the environmental licensing process for new projects, ensuring the survival of mining in the Iron Quadrangle. Laboratory-scale iltration tests were conducted with tailing’s samples using the main iltering technologies: vacuum iltration, pres-sure, hyperbaric and capillary ilters. The results showed that with the exception of the slimes, it is possible to ilter the tailings from the processing plants with a good iltration rate and residual moisture suitable for stacking. The iltration of slimes un-der pressure resulted in low iltration rate and high residual cake moisture (around 20%). The resulting cake could be mixed with the coarse tailings and / or mine waste to facilitate its stacking, although it requires further geotechnical studies.

Keywords: Filtering, tailings, stockpiles.

Filtragem de rejeitos de

minério de ferro visando à sua

disposição em pilhas

Filtering of iron ore tailings

for its disposal in stockpiles

Nilton Caixeta Guimarães Engenheiro, MSC - VALE nilton.caixeta@vale.com

George E.S. Valadão Professor, Doutor,

Departamento de Engenharia de Minas Universidade Federal de Minas Gerais gvaladao@demin.ufmg.br

Antônio E.C. Peres Professor, Ph.D.

Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais - Universidade Federal de Minas Gerais aecperes@demet.ufmg.br

(2)

1. Introdução

O aumento do volume de rejeitos gerados nas atividades mineradoras, im-pulsionado pela explotação crescente de jazidas com mais baixo teor metálico, tem acentuado a necessidade de barra-gens cada vez maiores para a contenção dos rejeitos.

É o caso, por exemplo, do Projeto de Itabiritos de Vargem Grande (ITMI VGR), em Minas Gerais, com start up previsto para 2013. O minério (ROM), com 44% de ferro e 36% de sílica, será originado inicialmente da mina de Abó-boras, para produção de 10 milhões de toneladas por ano de pellet feed. Com re-cuperação mássica de 46%, demandará uma grande área para a disposição dos rejeitos (geração de 1.026t/h de rejeito de lotação e 546t/h de lamas). Novos projetos para beneiciamento de itabiri-tos pobres, no Quadrilátero Ferrífero, também estão em desenvolvimento para serem implantados até 2016. É o caso dos Projetos ITM S (Mina do Pico), Itabiritos

Pobres de Conceição, Projeto Apollo e Itabiritos Mariana.

As preocupações ambientais en-volvidas nesse processo e a pressão da opinião pública têm diicultado o licen-ciamento de áreas para a construção de novas barragens, despertando a necessi-dade de se investigarem novos métodos, para a sua disposição. Segundo Baginsk (2009), além da diiculdade de disponibi-lização de novas áreas, para a disposição de rejeitos, devido à proximidade, cada vez maior de áreas residenciais, existe uma diiculdade adicional, em Minas Ge-rais, para aprovação de licenciamentos de barragens maiores de 800 hectares.

A disposição dos rejeitos em pilhas pode ser uma alternativa viável. A polpa previamente adensada seria iltrada e a torta produzida seria disposta em pilhas (em separado, em mistura ou em co-dis-posição com o estéril da mina). Leduk e Smith (2003) apresentam, em artigo, as diversas técnicas empregadas de

co-dis-posição de rejeitos. A iltragem dos rejei-tos proporciona, também, o aumento de recuperação de água de processo da usi-na, reduzindo o consumo de água nova. Além da diiculdade de licenciamento de barragens, existe, também, uma dii-culdade adicional nos novos projetos de aquisição de outorga para direito de uso de recurso hídrico.

A iltragem de rejeitos é uma prática usual nas minerações do deserto de Ata-cama, na região norte do Chile, para re-duzir as perdas de água, devido a sua es-cassez na região. Na mina de ouro de La Coipa, que ica próxima da cidade de Co-piapó, todo o rejeito do beneiciamento é iltrado e transportado por correia trans-portadora até a área de empilhamento.

Esse trabalho visa a comparar as di-versas tecnologias de iltragem, disponíveis no mercado, para aplicação nos rejeitos de minério de ferro, visando à sua disposição por empilhamento. O estudo completo é apresentado em Guimarães (2011).

2. Material e métodos

As amostras, para os estudos, são provenientes das principais usinas de mi-nério de ferro do Quadrilátero Ferrífero: Alegria, Brucutu, Cauê, Conceição, Fá-brica Nova / Timbopeba, Pico e Vargem Grande. Veriicou-se que a maior geração de rejeitos, no total, das usinas amostra-das é proveniente amostra-das etapas de lotação e deslamagem (aproximadamente 34% cada), seguidas pela etapa de

concentra-ção magnética (valor próximo a 21%). A distribuição granulométrica das amostras foi determinada utilizando-se peneiramento e granulômetro a laser.

Os ensaios de iltragem foram rea-lizados com concentração de sólidos na alimentação de 60%, em massa (exceto para as lamas, onde a concentração de sólidos foi de 40%), e temperatura am-biente de polpa. O dimensionamento de

iltros a vácuo (iltros de discos conven-cionais e iltros horizontais de correia) foi realizado através de ensaios de laborató-rio conhecidos como teste de folha (leaf test), com alimentação por cima. No di-mensionamento, foi utilizado o método clássico estabelecido por Dahlstrom e Sil-verblatt (1977). Para outras tecnologias, foram utilizadas metodologias próprias dos fabricantes de equipamentos.

3. Resultados e discussão

A Figura 1 apresenta as distribui-ções granulométricas dos principais rejei-tos das usinas amostradas.

Para as lamas, a curva granulomé-trica da usina de Brucutu apresenta-se muito diferente das demais usinas, sendo mais ina na faixa <10µm e mais gros-sa nas frações > 30µm. O espesgros-sador de lamas de Brucutu recebe, também, além

da lama proveniente da etapa de

desla-magem (93 a 96% da massa), o overlow

da ciclonagem de adensamento dos re-jeitos da concentração magnética (luxo -1+0,150mm). No geral, pode ser obser-vado, nas lamas, um grande percentual de material retido na malha de 10µm (40 a 60%).

Os rejeitos de lotação

apresen-taram, em geral, um máximo de 15% do material acima de 150µm e 10% abaixo de 10µm (d50 variando de 70 a 90µm). Observa-se uma granulo-metria bem mais ina no rejeito da usina de Vargem Grande (d50=20µm) e, mais grossa, no rejeito de Brucutu (d50=130µm), embora com participa-ção signiicativa de lamas.

Comparativo das tecnologias de iltragem para os rejeitos de lotação

A Figura 2 apresenta um gráico comparativo dos resultados obtidos de dimensionamento dos iltros, para os rejeitos de lotação (excluídas Brucutu e Vargem Grande, por apresentarem taxas unitárias de iltragem e umidade das tor-tas muito diferentes, se comparadas com

as demais usinas).

O iltro de disco convencional apresentou boa taxa unitária de iltra-gem, com valor próximo a 1.300kg/h/ m2 e umidade da torta entre 10 a 13%. O iltro horizontal de correia apresentou umidade da torta com cerca de um ponto

(3)

ser explicada pelo emprego de diferentes elementos iltrantes (exigidos nos equipa-mentos industriais).

O iltro cerâmico apresentou valo-res de taxa unitária de iltragem

seme-lhante àqueles obtidos pelo iltro de disco convencional. Os valores de umidade da torta foram, neste caso, menores, em cer-ca de dois pontos percentuais (entre 9 e 11%). Menores valores de taxa unitária

de iltragem, próximo a 250kg/h/m2, fo-ram observados com o emprego de iltro prensa horizontal. Esse iltro apresentou, no entanto, os menores valores de umida-de umida-de torta (entre 5 a 10%).

Figura 1 Faixa granulométrica dos principais

rejeitos das usinas de ferro do Quadrilátero Ferrífero.

Figura 2 Taxa unitária de iltragem em função da umidade da torta de rejeitos de lotação, para iltro de disco convencional, iltro de disco cerâmico, iltro horizontal de correia e iltro-prensa horizontal.

Comparativo das tecnologias de iltragem para as lamas

A iltragem de lamas só foi possível, quando nelas se aplicou a tecnologia de il-tragem sob pressão (iltro-prensa

horizon-tal e vertical) e hiperbárica (iltro de disco encapsulado), porém com baixa taxa uni-tária de iltragem (< 300kg/h/m2) e

umi-dade da torta relativamente alta (próximo a 20%, para os iltros sob pressão), como pode ser veriicado na Figura 3.

Comparativo das tecnologias de iltragem - análise econômica

Foi feita uma estimativa dos pre-ços dos equipamentos, incluindo bomba de vácuo e compressores, exigidos para cada tipo de iltro.

A Figura 4 mostra uma com-paração entre os custos de aquisição dos equipamentos por unidade de il-tragem, considerando-se: impostos (18,05%), taxas de importação (40%) e câmbio (€ 1,00=R$ 2,60; US$ 1.00=

R$ 1,80). Observa-se, pela Figura 4, que o iltro de disco convencional e o de prensa horizontal apresentam o me-nor custo de investimento por área de iltragem. Os iltros horizontal de cor-reia, de disco cerâmico, hiperbárico e de prensa vertical são, respectivamen-te, 2,9, 3,6, 5,3 e 9,8 vezes mais onero-sos, por área de iltragem, que o iltro de disco convencional.

A potência necessária, para cada unidade de iltragem, na instalação, é mostrada na Figura 5. Observa-se que o consumo, por área do iltro de disco cerâmico, é semelhante ao iltro-prensa horizontal e corresponde a 15% do con-sumo do iltro de disco convencional, 7% do iltro horizontal de correia e cer-ca de 10% dos iltro de pressão verticer-cal e hiperbárico.

0 4,0%

Conceição (correia)

Conceição (disco)

Conceição (ceramec) Conceição (prensa horiz.)

Alegria (correia) Cauê (correia)

Fábrica Nova / Timbopeba (correia)

Fábrica Nova / Timbopeba (disco)

Fábrica Nova / Timbopeba (ceramec)

Fábrica Nova / Timbopeba (prensa horiz.) Cauê (prensa horiz.)

Alegria (disco)

Alegria (ceramec)

Alegria (prensa horiz.) Cauê (disco)

Cauê (ceramec) Pico - ITM A/B (ceramec)

Pico - ITM A/B (prensa horiz.)

Pico - ITM A/B (correia)

Pico - ITM A/B (disco) 6,0%

Filtro prensa horizontal

Filtro horizontal de correia

Rejeitos da etapa de flotação

Taxa unitária de filtragem x Umidade da torta para filtro de disco convencional, filtro horizontal de correia, filtro prensa horizontal e disco cerâmico

Filtro de disco cerâmico

Filtro de disco convencional

8,0%

Umidade da torta (%)

k

g

/

h

/

m

²

10,0% 12,0% 14,0% 16,0%

500 1000 1500 1500 3500

1000 3000 4000

+

+

+

+

+

*

*

*

*

*

*

*

+

+

*

*

*

+ + +

* *

+ +

*

(4)

Figura 3

Taxa unitária de iltragem, em função da umidade da torta, das lamas para iltro de prensa horizontal, prensa vertical e hiperbárico.

Figura 4

Comparativo: custo de aquisição por tipo de iltro.

Figura 5

Comparativo: potência instalada, por tipo de iltro.

Alternativa de iltragem dos rejeitos da ITM I VGR

A Figura 6 mostra um luxogra-ma proposto para a iltragem de rejeitos da ITMI VGR ou projetos similares de beneiciamento de itabiritos pobres, vi-sando-se ao empilhamento dos rejeitos. Nesse caso, procurou-se veriicar a me-lhor alternativa técnico-econômica para a iltragem dos rejeitos e lamas.

O dimensionamento do iltro de disco convencional da ITMI VGR foi baseado em leaf test, tendo sido realiza-do em amostra gerada em planta-piloto. Os valores considerados de taxa unitá-ria de iltragem e umidade de torta, para

outros tipos de iltros, foram obtidos por extrapolação, tendo-se como base os estudos anteriores. A quantidade cal-culada de equipamentos, para iltragem dos rejeitos de lotação, é apresentado na Tabela 1.

Para o cálculo do Valor Presente do Desembolso (VPdesembolso), que, na prática, signiica trazer para o presente, ou seja, para o tempo em que se iniciou o projeto, todas as despesas a uma determi-nada taxa de juros, foram consideradas as seguintes premissas: período: 20 anos; taxa de desconto: 12,0% ao ano; custo

de energia: 0,07537 R$/kWh. Para esse cálculo foram considerados como CA-PEX somente os custos dos equipamen-tos da etapa de iltragem (iltro, bombas de vácuo e compressores). Da mesma forma, para o OPEX, foram considera-dos apenas custos de energia elétrica. Os resultados da análise econômica, para a etapa de iltragem dos rejeitos de lotação da ITMI VGR, estão representados na Figura 7.

Pode-se concluir que a melhor alter-nativa técnico-econômica, para iltragem dos rejeitos de lotação, é o emprego de +

+

+ +

+

+

Vargem Grande - Pressão Vertical

Vargem Grande - Pressão Horizontal

Vargem Grande - Hiperbário FN/Ti - Hiperbário Caue - Pressão Vertical

Caue - Pressão Horizontal Brucutu - Pressão Vertical

Brucutu - Pressão Horizontal Alegria - Pressão Vertical

Alegria - Pressão Horizontal

0 0,0%

Umidade da torta (%) Lamas

k

g

/

h

/

m

²

5,0%

Taxa unitária de filtragem x Umidade da torta para filtros prensa horizontal, prensa vertical e hiperbárico

10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0%

100 200 300 400 500 600

10

Comparativo: custos de filtragem (filtros + bombas de vácuo + compressores)

9 8

7 6

5 4

V

a

lo

r

c

o

m

p

a

ra

ti

v

o

3 2

1 0

Disco convencional

160 m² Correia horizontal100 m²

Disco cerâmico 144 m²

Prensa horizontal 370,7 m²

Hiperbárico 168 m² Pressão vertical

91 m² 1,00 1,00

1,84

2,94 3,20 3,56

2,20

0,95

5,55 5,61 5,34 9,75

Preço unitário

Preço unitário / Área de filtragem

16

Potência por unidade de filtragem (filtros + bombas de vácuo + compressores)

14

12

10

8

6

V

a

lo

r

c

o

m

p

a

ra

ti

v

o

4

2

0

Disco convencional

160 m² Correia horizontal100 m²

Disco cerâmico 144 m²

Prensa horizontal 370,7 m²

Hiperbárico 168 m² Pressão vertical

91 m² 7,54

6,79

9,37 13,49

1,00 1,00

2,70

1,05

6,13 9,71

(5)

Figura 6 Fluxograma simpliicado proposto para iltragem de rejeitos de lotação e lamas.

Tabela 1 Quantidade calculada de equipamentos,

para iltragem dos rejeitos de lotação.

Figura 7 Comparativo: custos de iltragem dos rejeitos da ITMI VGR.

Disco Convencional

Horizontal de correia

Prensa

Horizontal Hiperbárico

Pressão Vertical

Disco Cerâmico Taxa unitária

de iltragem (kg/h/m2)

1.036,6 2.200,0 288,0 2.900,0 2.500,0 1.000,0

Umidade

da torta (%) 12,0 10,7 8,0 10,0 10,0 8,6

Área total de

iltragem (m2) 1.187 559 4.270 424 492 1.230

Área de cada

iltro (m2) 160 100 370,7 168 91 144

Quantidade

de iltros 8 6 12 3 6 9

Massa de sólidos projeto: 1.025 t/h (nominal) x 1,2 (fator de projeto).

iltro de disco convencional (menor valor presente do desembolso). No entanto, o iltro de disco cerâmico apresenta baixo consumo de energia, o que pode torná-lo com menor valor presente de desembol-so, dependendo do custo de energia do projeto. Para um aumento no custo de energia acima de 37% do valor adotado como premissa, o iltro de disco cerâmico apresenta menor VPdesembolso.

Para o projeto ITMI VGR, não fo-ram geradas lamas para realização de en-saios de iltragem. Para esse estudo con-ceitual, adotou-se, como taxa unitária de iltragem e umidade da torta, a média dos resultados obtidos com as lamas das usinas testadas (Tabela 2).

A Figura 8 mostra os resultados de análise econômica, para a etapa de il-tragem das lamas (mantendo as mesmas

premissas adotadas anteriormente para o cálculo do valor presente do desem-bolso). Veriica-se que a melhor alterna-tiva técnico-econômica, para iltragem de lamas, é o emprego de iltro-prensa horizontal (menor valor presente de de-sembolso), embora tal iltro apresentas-se, nos ensaios de bancada, a mais bai-xa tabai-xa unitária de iltragem (média de 85,8kg/h/m2).

4. Conclusão

A iltragem de rejeitos feita com vista à sua disposição em pilhas

mos-trou ser uma alternativa viável ao método tradicional de disposição de

rejeitos diluídos em barragens. A me-lhor opção técnico-econômica para

Usina

Lamas Rejeito Flotação

FP

Filtro

Filtro

Transporte Correia Horizontal

Disco Convencional Disco Cerâmico Prensa Horizontal

Prensa Vertical Hiperbárico

Prensa Horizontal Prensa Vertical

Hiperbárico TQ

TQ EP alta densidade

0

ENERGIA PREÇO V desembolsoP 1,0 1,0

2,1 3,7 6,7

V

a

lo

r

c

o

m

p

a

ra

ti

v

o

Filtragem dos rejeitos de flotação

1,0 1,0 1,2 1,4 6,2

1,1

3,3

1,4

1,7

3,6 3,6

4,1 4,2

Disco convencional

8 filtros de 160m² CAPEX 14,4m VPdesembolso 46,7m

UMID 12,0%

Hiperbárico

3 filtros de 168m² CAPEX 30,3m VPdesembolso 48,1m

UMID 10,0%

Disco Cerâmico

9 filtros de 144m² CAPEX 51,9m VPdesembolso 50,5m

UMID 8,6%

Correia Horizontal

6 filtros de 100m² CAPEX 19,8m VPdesembolso 50,4m

UMID 10,7%

Prensa Horizontal

12 filtros de 370,7m² CAPEX 47,5m VPdesembolso 64,9m

UMID 8,0%

Prensa Vertical

6 filtros de 91m² CAPEX 60,0m VPdesembolso 79,7m

UMID 10,0%

(6)

iltragem dos rejeitos de lotação é com iltro de disco convencional ou iltro de disco cerâmico (a escolha depende, principalmente, do custo

de energia). A iltragem das lamas, também, mostrou ser tecnicamen-te possível em bancada (necessário teste-piloto), sendo o uso de

iltro-prensa horizontal a melhor escolha econômica, embora o iltro de pres-são vertical apresente taxa unitária de iltragem 3,5 vezes superior.

Tabela 2

Cálculo do número de iltros para lamas - Projeto ITMI VGR.

Figura 8

Comparativo: custos de iltragem das lamas da ITMI VGR.

Prensa Horizontal Hiperbárico Pressão Vertical

Taxa unitária de iltragem (kg/h/m2) 85,8 292,5 307

Umidade da torta (%) 20,9 12,3 18,2

Área total de Filtragem (m2) 7.633 2.240 2.134

Área de cada iltro (m2) 370,7 168 91

Quantidade de iltros 21 14 24

5. Referências Bibliográicas

BAGINSK, L.F. (Líder Sênior Licenciamento Ambiental - VALE). Mensagem recebida por <vania.andrade@vale.com> em 28 mai. 2009.

DAHLSTRON, D.A., SILVERBLATT, C.E. Continuous vacuum and pressure iltra-tion. In: Purchas, D. B. (ed). Solid/liquid separation and scale up. Croydon Uplands Press. 1977. p. 445-491.

GUIMARÃES, N.C. Filtragem de rejeitos de minério de ferro visando a sua

dispo-sição em pilhas. Belo Horizonte: UFMG, 2011. 114 p. (Dissertação de Mestrado).

LEDUC, M., SMITH, M.E. Tailings Co Disposal - Innovation for Cost Saving and Liability Reduction. The Latin American Mining Record. July/Aug. 2003.

Artigo recebido em 01 de junho de 2011. Aprovado em 31 de julho de 2012.

ENERGIA PREÇO V desembolsoP 1,0

1 2 3 4

0

1,0 1,0

1,5

3,2

1,7

2,9

2,7 2,6

V

a

lo

r

c

o

m

p

a

ra

ti

v

o

Filtragem das lamas

Hiperbárico

14 filtros de 168m² CAPEX 141,9m VPdesembolso 148,9m

UMID 12,3%

Prensa Horizontal

21 filtros de 1500 x 1500 x110 câmeras CAPEX 83,2m VPdesembolso 99,8m

UMID 20,9%

Prensa Vertical

24 filtros de 91m² CAPEX 240,0m VPdesembolso 318,9m

Imagem

Figura 1 Faixa granulométrica dos principais
Figura 6 Fluxograma simpliicado proposto para  iltragem de rejeitos de lotação e lamas.

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