• Nenhum resultado encontrado

Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae) na Amazônia Brasileira. II. Espécies coletadas na Reserva Florestal Ducke, aspectos ecológicos e distribuição geográfica.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Culicoides (Diptera: Ceratopogonidae) na Amazônia Brasileira. II. Espécies coletadas na Reserva Florestal Ducke, aspectos ecológicos e distribuição geográfica."

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

Culicoides (DIPTERA: CERATOPOGONIDAE) NA AMAZÔNIA BRASILEIRA. II. ESPÉCIES COLETADAS NA RESERVA FLORESTAL DUCKE, ASPECTOS ECOLÓGICOS Ε DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA.

E . G. C a s t e l l ó n (*)

RE S I M )

SeÁJ> &ApzcÁ.z& do, QxitixLoÃduÁ La&izWiz,anfriopo$,A£OÒ: C . ddalíÁpalpÁj», C. {,oxl, C. i , C. pasiaen&ÁA, C . p&mdodiaboticuò ζ C. todatangae., loham

cap

£üAadcu>

com ÍÂQJX ha-m.na om d-íbtínúu oJizah, na Rzb&iva flon.QJ>tat Vackz. A d-ü>£>víbuZção gzogfiã^-íca, a&_ ozcXoi tcotÕQÁXLOò e taxonÔmizoí, ^oàam ahoháadoò.

10DUÇÃ0

Os maruins ou m o s q u i t o s p ó l v o r a são d i p t e r o s da f a m í l i a C e r a t o p o g o n i d a e . Os do gê iro C u l i c o i d e s L a t r e i l l e ( T r i b o C u l i c o i d i n i K e i f f e r ) e s t ã o i n c l u í d a s e n t r e os menores smatÓfagos dentro da ordem D i p t e r a . No Novo Mundo, há d i f e r e n t e s e s p é c i e s amplamente listribuídas desde a América do Norte até América do S u l , passando pela América Central

pelas I l h a s da r e g i ã o do C a r i b e . A d i s t r i b u i ç ã o na r e g i ã o N e o t r o p i c a l e no B r a s i l f o i xirdada por F o r a t t i n i ( 1 9 5 7 ) e W i r t h & B l a n t o n ( 1 9 7 3 ) · E s t e t r a b a l h o f a z p a r t e de uma ;rie que têm como o b j e t i v o determinar a s e s p é c i e s de C u l i c o i d e s da R e g i ã o Amazônica e s jdando sua taxonomia, d i s t r i b u i ç ã o g e o g r á f i c a , b i o l o g i a , e c o l o g i a e e p i d e m i o l o g i a .

VTERIAL Ε MÉTODOS

0 local de t r a b a l h o f o i a Reserva F l o r e s t a l Ducke (RFD) ( 3 ° 8 ' S , 5 9 ° 5 2 ' 4 0 W ) , f ica a km de Manaus, na Rodovia Torquato Tapajós ou A M - 0 1 0 ( M a n a u s - I t a c o a t i a r a , Estado do nazonas) e compreende uma área de 1 0 . 0 7 3 ha ( F i g . 1 ) .

Os i n s e t o s foram c a p t u r a d o s em i s c a humana em t r ê s d i s t i n t a s a r e a s : A , na f l o r e s primaria; B, em f l o r e s t a s e c u n d á r i a ou c a p o e i r a e C , em c l a r e i r a ou v i v e i r o e x p e r i -;ntal ( F i g . I ) .

Em cada á r e a , um homem com o t o r s o e pernas desnudas f a z i a de i s c a enquanto o u t r o :uava como c o l e t o r .

(*) I n s t i t u t o N a c i o n a l de P e s q u i s a s da Amazônia - I N P A , Manaus - AM.

(2)

As c o l e t a s foram semanais (de segunda a s e x t a ) em d o i s h o r á r i o s , d a s 06,00 ΰs

1 0 : 0 0 hs e das 14:00 ΰ s 1 8 : 0 0 h s . 0 t r a b a l h o e x t e n d e u - s e por d o i s a n o s , de fevereirode

1983 a j a n e i r o de 1 9 8 5

-Ronc'

> 1

l

1

-a / í

/ 1

-1

r

j f

:]

• V

~ iE G E N D A ~ # ADMINISTRAÇÃO A ACAMPAMENTO

(٢ Área de coleto A(f!oresta primário) H Arca de colela Β (capoeira) O Ãreo de coleta C (descampado)

\

~ iE G E N D A ~ # ADMINISTRAÇÃO A ACAMPAMENTO

(٢ Área de coleto A(f!oresta primário) H Arca de colela Β (capoeira) O Ãreo de coleta C (descampado)

~ iE G E N D A ~ # ADMINISTRAÇÃO A ACAMPAMENTO

(٢ Área de coleto A(f!oresta primário) H Arca de colela Β (capoeira) O Ãreo de coleta C (descampado)

~ iE G E N D A ~ # ADMINISTRAÇÃO A ACAMPAMENTO

(٢ Área de coleto A(f!oresta primário) H Arca de colela Β (capoeira) O Ãreo de coleta C (descampado)

Fig. 1. Reserva Florestal. Mapa de localização da área de estudo

RESULTADOS

Foram c o l e t a d a s s e i s e s p é c i e s , d a s q u a i s damos a s e g u i r a d i s t r i b u i ç ã o geográfica

até agora c o n h e c i d a .

C . todatangae W i r t h ε B l a n t o n ( 1 9 7 3 ) · O r i g i n a l m e n t e d e s c r i t a de espécimes coleta

das com a r m a d i l h a s l u m i n o s a s nos a r r e d o r e s de Belém, P a r á , sua d i s t r i b u i ç ã o geográfic

era r e s t r i t a a o s e s t a d o s do Pará e Santa C a t a r i n a ; f o i agora coletada no Amazonas,

ata-cando ao homem. Foi capturada nas t r ê s á r e a s : f l o r e s t a p r i m á r i a ( 0 , 7 Ύ ) , c a p o r i r a ( 1 3 , 5Ύ

e c l a r e i r a (67,7Ύ) (Tabela 1 ) , no t o t a l das c o l e t a s nos d o i s a n o s . Foi predominante nas

c a p t u r a s m a t i n a i s ( 8 8 , 1 Ύ ) e v e s p e r t i n a s ( 9 1 , 6 Ύ ) em r e l a ç ã o a o s exemplares de todasase_

(3)

No p e r í o d o de j a n e i r o de 1 9 8 3 a f e v e r e i r o de 1 9 8 5 , e s t a e s p é c i e f o i muito ma i s f r e

quente na área de c l a r e i r a , seguidamente na c a p o e i r a e m u i t o menos f r e q ٧ e n t e na área de

floresta p r i m á r i a ( T a b e l a s 3 e h) .

C . p a r a e n s i s ( G o e l d i , 1 9 0 5 ) . Foi a p r i m e i r a e s p é c i e d e s c r i t a na Amazônia. E s t á

amplamente d i s t r i b u í d a n a s Américas e I l h a s do C a r i b e , A r g e n t i n a , A n t i l h a s , B a r b a d o s , B r a

s i l , Costa R i c a , E q u a d o r , Guatemala, Guiana F r a n c e s a , Panamá, P e r u , Trindade e Venezue­

la. No B r a s i l além de sua l o c a l i d a d e t i p o , r i o T o c a n t i n s , P a r á , f o i achada nos e s t a d o s

do Amazonas, B a h i a , C e a r á , G o i á s , Pernambuco, R i o Grande do Sul e S a n t a C a t a r i n a .

C . p a r a e n s i s é a ٥ n i c a d a s e s p é c i e s c o l e t a d a s e c i t a d a s n e s t e t r a b a l h o , e n v o l v i d a

j com a t r a n s m i s s ã o do v í r u s Oropouche, nos s u r t o s epidêmicos a c o n t e c i d o s no Pará e Amazo

nas. C . todatangae e C . p a r a e n s i s provavelmente s ã o e s p é c i e s p e r i - d o m é s t i c a s na r e g i ã o .

C. paraensis compareceu com b a i x a f r e q ٧ ê n c i a n a s á r e a s de c a p o e i r a e c l a r e i r a durante o s

dois anos de c o l e t a não sendo c o l e t a d a na área de f l o r e s t a p r i m á r i a ( T a b e l a s 1 , 3 e 4) .

j Nos h o r á r i o s m a t i n a l e v e s p e r t i n o em r e l a ç ã o a o s exemplares de todas a s e s p é c i e s , a t i n ­

giu respectivamente 0,8Ύ e 1 , 1 Ύ , para uma percentagem t o t a l de 0,9Ύ (Tabela 2 ) .

C. d ι b i l i p a l p i s L u t z , 1 9 1 3 . L u t z d e s c r e v e u C . d ι b i l i p a l p i s baseado em exemplares

fêmeas c o l e t a d a s na S e r r a da Bocaina no e s t a d o de São P a u l o . Com d i s t r i b u i ç ã o g e o g r á f j

I ca bastante ampla, a e s p é c i e f o i achada n a s A n t i l h a s , A r g e n t i n a , B a r b a d o s , E s t a d o s U n i ­

dos, Equador, Guatemala, Guiana F r a n c e s a , Guiana I n g l e s a , M é x i c o , Panamá, Puerto R i c o ,

Venezuela e no B r a s i l , nos e s t a d o s de São P a u l o , P a r a n á , Mato G r o s s o , Santa C a t a r i n a ,

I Pernambuco, Pará e Amazonas ( A l t o Amazonas e a r r e d o r e s de M a n a u s ) .

C. d ι b i l i p a l p i s mostrou b a i x a f r e q ٧ ê n c i a ( T a b e l a s 1 , 3 e Ί ) n a s col e t a s d u r a n t e o s

dois a n o s . E s t e v e a u s e n t e na á r e a de f l o r e s t a p r i m á r i a e c a p o e i r a durante o período de

fevereiro de 1 9 8 3 a j a n e i r o de 1 9 8 5 - Foi c o l e t a d a na c a p o e i r a e na c l a r e i r a ( T a b e l a s 3

e Ί ) . Em r e l a ç ã o a s p e r c e n t a g e n s de t o d a s a s e s p é c i e s obteve 0 , 3 Ύ n a s c o l e t a s m a t i n a i s

e 1,5Ύ nas v e s p e r t i n a s . A percentagem n o s d o i s anos f o i de 0,6Ύ (Tabela 2 ) .

C. l u t z i C o s t a L i m a , 1 9 3 7 · Costa Lima d e s c r e v e u C . l u t z í baseado em exemplares

procedentes de A b a e t é , e s t a d o do P a r á , c a p t u r a d o s com a r m a d i l h a s de l u z . E s t a e s p é c i e

foi citada de c o l e t a s r e a l i z a d a s no B r a s i l , C o l ô m b i a , Equador, Guiana F r a n c e s a , Guiana

Inglesa, M é x i c o , Panamá e V e n e z u e l a . No B r a s i l , f o i capturada nos e s t a d o s do Amazo­

nas, Goiás, Mato G r o s s o , P a r á , P a r a n á , R o n d ô n i a , R i o de J a n e i r o , Santa C a t a r i n a e São

Paulo.

C. l u t z i , a p e s a r de s e r c o l e t a d a nas t r ê s á r e a s na R e s e r v a F l o r e s t a l Ducke

(Tabe-as 1 , 3 e Μ nos h o r á r i o s matinal e v e s p e r t i n o , f o i uma e s p é c i e de b a i x a f r e q ٧ ê n c i a .

Durante o s d o i s anos de c o l e t a s , a s p e r c e n t a g e n s no h o r á r i o matinal f o i de 5,6Ύ e

vespertino 2 , 1 Ύ , para um t o t a l de ^ , 5 Ύ em r e l a ç ã o a s c a p t u r a s de exemplares de todas

écies.

C. p s e u d o d i a b o l i c o s F o x , 1 9 ^ 6 . D e s c r i t a o r i g i n a l m e n t e , com base ao m a t e r i a l c o l e

-0 em V i l a Camuto, T r i n d a d e . Foi c i t a d a de c o l e t a s r e a l i z a d a s no B r a s i l , C o l ô m b i a ,

ta R i c a , Equador, Guiana F r a n c e s a , H o n d u r a s , Panamá, T r i n d a d e e V e n e z u e l a . No B r a

-, esta espécie f o i achada nos e s t a d o s do Amazonas e P a r á . Foi c o l e t a d a em todas a s

eas (Tabelas I , 3 e k) embora em b a i x o n٥mero em comparação com C . t o d a t a n g a e ; a s per_

(4)

centagens de c o l e t a na f l o r e s t a p r i m á r i a f o i de 2 , 2 Ύ , na c a p o e i r a 7 6 , 1 Ύ e na c l a r e i r a

2 1 , 7 Ύ (Tabela 1 ) ; nos h o r á r i o s matinal e v e s p e r t i n o , sua f r e q ٧ ê n c i a f o i de 4,7Ύ e 3,3Ύ

respectivamente (Tabela 2 ) .

C . f o x i O r t i z I 9 5 O . D e s c r i t a com base em ambos o s s e x o s c o l e t a d o s em C a r a c a s , Ve

n e z u e l a . E s p é c i e amplamente d i s t r i b u í d a na América C e n t r a l , I l h a s do C a r i b e e América

do S u l : A r g e n t i n a , B r a s i l , C o l ô m b i a , Guiana F r a n c e s a , H o n d u r a s , J a m a i c a , N i c a r a g u a , Pa­

namá, Puerto R i c o , R e p u b l i c a D o m i n i c a n a , T r i n d a d e e V e n e z u e l a . No B r a s i l f o i coletada

nos e s t a d o s do Amazonas, B a h i a , G o i á s , P a r á , P a r a n á , Pernambuco, P i a u í , R i o de J a n e i r o

e São P a u l o . Foi freq٧entemente c o l e t a d a atacando o homem no p e r í o d o n o t u r n o , juntamen­

te com C . l u t z i ( C a s t e l l ő n et a l . , dados não p u b l i c a d o s ) . Nas c o l e t a s m a t i n a i s e v e s ­

p e r t i n a s , sua percentagem r e p r e s e n t o u 0,5Ύ e 0,4Ύ r e s p e c t i v a m e n t e , do t o t a l de espécimes

c o l e t a d a s (Tabela 2 ) ; f o i c a p t u r a d a nas t r ê s á r e a s d u r a n t e o s d o i s anos (Tabela 1 ) mas

sendo a e s p é c i e de menor f r e q ٧ ê n c i a das aqui r e g i s t r a d a s .

A Tabela 1 r e v e l a q u e , no t o t a l , o s C u l i c o i d e s foram mais abundantes na c l a r e i r a

do que na c a p o e i r a , excetuando C . p s e u d o d i a b o l i c u s , com n í t i d a p r e f e r ê n c i a por e s t a ٥ l ­

tima, o mesmo acontecendo com o e s c a s s o C . f o x i . Na f l o r e s t a p r i m á r i a poucos C u l i c o i d e s

foram o b t i d o s , nenhum de C . p α r a e n s i s e C . d ι b i l i p a l p i s .

A Tabela 2 mostra que na Reserva F l o r e s t a l D u c k e , C . todatangae f o i de longe a es

pécie mais numerosa, t a n t o n a s c o l e t a s m a t i n a i s como nas v e s p e r t i n a s . A s c i n c o demais es

p é c i e s , em c o n j u n t o , c o n s t i t u e m pouco mais de 10Ύ do t o t a l . Todas as e s p é c i e s exceto C.

d é b i l i p a l p i s foram muito mais f r e q ٧ e n t e s nas c a p t u r a s m a t i n a i s do que n a s v e s p e r t i n a s .

Na Tabela 5 apresentamos o numero mensal d a s e s p é c i e s de C u l i c o i d e s c o l e t a d o s ,

a t r a í d o s p e l o homem, d u r a n t e o s p e r í o d o s , f e v e r e i r o de 1983 a j a n e i r o de 1 9 8 4 e de feve

r e i r o de 1 9 8 4 a j a n e i r o de 1 9 8 5 , nas t r ê s á r e a s de c a p t u r a s , na R e s e r v a F l o r e s t a l Ducke.

Comparando o s r e s u l t a d o s da Tabela 5 , observamos que no segundo a n o , o n٥mero de espécj_

mes de todas a s e s p é c i e s f o i maior do que no p r i m e i r o ; com n í t i d a predominância de C . to

d a t a n g a e .

C . f o x i , C . d ι b i l i p a l p i s e C . p α r a e n s i s foram a s e s p é c i e s menos f r e q ٧ e n t e s nas co

l e t a s . C . l u t z i e C . p s e u d o d i a b o l i c u s mantiveram um c e r t o e q u i l í b r i o d u r a n t e o s dois

a n o s , durante o s meses de f e v e r e i r o a a g o s t o . A s c o l e t a s mais b a i x a s o c o r r e r a m no mês

de setembro, sendo c a p t u r a d a somente C . t o d a t a n g a e .

DISCUSSÃO

A r e l a t i v a a l t a taxa de c a p t u r a de C . t o d a t a n g a e , s u g e r e uma tendência a n t r o p ó f i

-l a , p r i n c i p a -l m e n t e na á r e a de descampado. E s t a e s p é c i e f o i freq٧entemente (dados não pu

bl içados) c o l e t a d a em á r e a s r e s i d e n c i a i s de Manaus, t a n t o no h o r á r i o matinal quanto no

v e s p e r t i n o com uma p r e f e r ê n c i a p e l o p r i m e i r o . A b a i x a d e n s i d a d e na área de F l o r e s t a p n

mãria ( T a b e l a s 1 e 2) s u g e r e ser uma e s p é c i e r e l u t a n t e a " h a b i t a t s " de f l o r e s t a densa.

C . p α r a e n s i s é uma e s p é c i e comprovadamente a n t r o p o f i l a ; P i n h e i r o e t a l . ( 1 9 6 2 , 1981 b)

D i x o n et a l . ( 1 9 8 1 ) , R o b e r t s et a l . (1981) no e s t a d o do Pará e Borborema e t a l . (1982)

(5)

no estado do Amazonas i s o l a r a m o v í r u s Oropouche n a s e p i d e m i a s o c o r r i d a s n e s t e s E s t a ­

dos.

Por o u t r o l a d o , uma comparação do n٥mero a b s o l u t o de espécimes c o l e t a d a s e s u a

proporcionalidade nos d i f e r e n t e s p e r í o d o s e á r e a s de c a p t u r a , sugerem com muita r e s e r ­

va, que C . p s e u d o d i a b o l i c u s tem c e r t a p r e f e r ê n c i a p e l a f l o r e s t a s e c u n d á r i a ou c a p o r i r a

e nenhuma p e l a floresta primária.

0 numero de espécimes d a s o u t r a s e s p é c i e s f o i i n s u f i c i e n t e para r e v e l a r uma v a r i a

çio sazonal ou p r e f e r ê n c i a por h a b i t a t . Observamos q u e , na Reserva F l o r e s t a l D u c k e , na

freq٧ência das e s p é c i e s , o s d i f e r e n t e s t i p o s de paisagem podem s e r o s r e s p o n s á v e i s p e ­

los r e s u l t a d o s d i f e r e n t e s . Na f l o r e s t a p r i m á r i a o n٥mero de e s p é c i e s e espécimes f o i

bem menos do que na c a p o e i r a e muito m a i s f r e q ٧ e n t e s na c l a r e i r a .

Comparando-se a fauna ver i f icamos que q u a t r o espéc i e s foram comuns nas t r ê s a r e a s :

C. todatangae, C . l u t z i , C . p s e u d o d i a b o l i c u s e C . f o x i ; e duas e s p é c i e s não foram c o l e ­

tadas na f l o r e s t a p r i m á r i a : C . p a r a e n s i s e C . d é b i l i p a l p i s .

COMENTÁRIOS

Segundo F o r a t t i n i ( 1 9 5 7 ) C . p s e u d o d i a b o l i c u s é sinônimo de C . g u t t a t u s ( C o q u i l

et, 1 9 0 4 ) . Lutz ( 1 9 1 3 ) e s c l a r e c e u a p r o c e d ê n c i a do m a t e r i a l usado na d e s c r i ç ã o o r i g i

-a l . C o s t -a ' L i m -a (1937) estudou o m -a t e r i -a l us-ado por L u t z ( 1 9 1 3 ) e v e r i f i c o u q u e o s e x e m

lares c l a s s i f i c a d o s como C . g u t t a t u s , corresponderam na r e a l i d a d e a C . i n s i g n i s L u t z ;

somente um exemplar era C . g u t t a t u s . Costa Lima ( 1 9 3 7 ) e s c l a r e c e u a l g u n s c a r a c t e r e s

e C. g u t t a t u s i n c l u i n d o um desenho da a s a .

Macfie ( I 9 3 7 ) d e s c r e v e u um macho como C . d i a b o l i c u s Hoffman mas sem dar d e s c r i ç ã o

etalhada das c a r a c t e r í s t i c a s da g e n i t a l i a . B a r r e t t o ( 1 9 4 4 ) d e s c r e v e u o macho, p r e c e

-ente da l o c a l i d a d e t i p o ; Fox (19^+6) d e s c r e v e u C . pseudod iabol i c u s e Barbosa (1947) a ge_

itália do macho de C . i n s i g n i s , mas que se s u p e r p ô s ã d e s c r i t a por B a r r e t o ( 1 9 4 4 ) para

C. d i a b o l i c u s . Fox ( 1 9 4 8 ) s i n o n i m i z o u C . p s e u d o d i a b o l i c u s com C . d i a b o l i c u s . F o r a t t i n i

(1955) fez uma r e d e s c r t ç ã o , a n a l i s a n d o o s dados da literatura e material d i s p o n í v e l s í

-nonimizando também com C . d i a b o l i c u s . W i r t h Ł B l a n t o n ( 1 9 5 6 ) , elegeram como l e c t o t i p o

uma fêmea de C o q u i 1 1 et ( 1 9 0 4 ) , porém não e s c l a r e c e r a m q u a i s e s p é c i e s poderiam s e r s i n ô ­

nimas e c o n s i d e r a r a m e s p é c i e s v á l i d a s C . g u t t a t u s , C . d i a b o l i c u s e C . i n s i g n i s . W i r t h e

Blanton ( 1 9 7 3 ) c o n s i d e r a r a m que houve d i f i c u l d a d e na s e p a r a ç ã o das e s p é c i e s do grupo

guttatus, d e s t a forma C . p s e u d o d i a b o l i c u s f o i c o l o c a d o em s í n o n í m í a com C . g u t t a t u s ou

C d i a b o l i c u s ; por comparação do m a t e r i a l procedente da América C e n t r a l e América do S u l ,

reconheceram a v a l i d a d e da e s p é c i e C . pseudod iabol i c u s d e n t r o do g r u p o . Segundo e s t e s ajj

tores, C . g u t t a t u s s e r i a uma e s p é c i e do s u d o e s t e do B r a s i l , e C . d i a b o l i c u s da América

Central, b a s e a n d o - s e no e s t u d o m o r f i m é t r i c o do m a t e r i a l de d i v e r s a s p r o c e d ê n c i a s e a s

c a r a c t e r í s t i c a s m o r f o l ó g i c a s das e s p é c i e s em q u e s t ã o .

(6)

AGRADECIMENTOS

Agradecemos aos c o l e g a s A n t o n i o F a u s t i n o N e t o , Z e f e r i n o Franco da S i l v a pela aju­ da nas c o l e t a s no campo; a s S r aa

s . W a n i l s e G o n ç a l v e s B a r r o s e R u b e n i t a da S i l v a Costa pela preparação e montagem das e s p é c i m e s . A O r a . M a r i a de Nazaré Góes R i b e i r o p e l o apoio l o g í s t i c o . T r a b a l h o f i n a n c i a d o p e l o CNPq-1 NPA-DEC-D i ν . de Entornol og i a .

SUMMARY

Six -ópec/teá o £ Anthtiopoph-LLLc mídgzò CuZÃjzoÁdzò: C . dzbtLipatpÁA, C . ffixi., CÁ Zutzt, C . panaon&Áj,, C . ρΔ mdodÁaboLicjuA e C . todatangae., have, been cotlzcttd, In thku difâeAznt ΟΛΖΟΔ , ofi tha Vackz fon.ut RZÒQMHL. G2.0graphical dtòtAÁbiition, ecological and taxonomies aspecto we&e òtudíed.

Tabela 1 . Freq٧ência das e s p é c i e s de C u l i c o i d e s em á r e a s de F l o r e s t a p r i m á r i a , capoei­ ra e c l a r e i r a , em isca humana, na Reserva F l o r e s t a l D u c k e , de f e v e r e i r o de 1983 ã j a n e i r o de 1 9 8 5 .

E S P É C I E S TOTAL DE EXEMPLARES

NÚMERO POR AREA

Ρ Ρ

Μ Μ Α Μ Α |CAP0RIRA I C L A R E I R A

P0R( F L O R E S T A P R I M Á R I A

ENTAGEM P(

C A P O E I R A

)R AREA

C L A R E I R A

C. todatangae 3 7 4 4 2 7 1 181 2536 0,7 31 , 5 6 7 , 7

C . p á r a e n s i s 39 9 30 23 77

C . l u t z i 191 16 56 1 1 9 8 , 4 2 9 , 3 6 2 , 3

c . débil i p a l p i s 2 7 1 0 1 7 37 63

c . pseudod i a b o

-1 i c o s 180 4 1 3 7 39 2 , 2 7 6 , 1 21 , 7

(7)

o

— T a b e l a 2 . F r e q ٧ ê n c i a d a s e s p é c i e s de C u l i c o i d e s n o t o t a l d a s c o l e t a s e n a s c o l e t a s m a t i n a i s e v e s p e r t i n a s , em i s c a humana, n a Λ R e s e r v a F l o r e s t a l D u c k e , de f e v e r e i r o d e 1 9 8 3 a j a n e i r o d e 1 9 8 5 .

PORCENTAGENS

E S P É C I E S NÚMERO DE EXEMPLARES EM RELAÇÃO AOS EXEMPLARES DE TO­

DAS AS E S P É C I E S

EM RELAÇÃO AOS EXEMPLARES DE CADA ESPÉCIE

MATINAIS VESPERTINAS TOTAL MATlNAlS VESPERTINAS TOTAL ΜΑ Τ ΙΝ Α I S VESPERTINAS TOTAL

C . t o d a t a n g a e 2604 1140 3744 8 8 , 1 9 1 , 6 8 9 , 1 6 9 , 6 3 0 , 4 100

C . p a r a e n s i s ib 14 39 0,8 1,1 0,9 6 4 , 1 3 5 , 9 1 00

C . l u t z i 165 26 1 9 1 5,6 2,1 4 , 5 8 6 , 4 1 3 , 6 1 00

C . deb i 1 i pa1 ρ i s 8 19 27 0,3 1,5 0,6 2 9 , 6 7 0 , 4 1 00

C . p s e u d o d i a b o l i c o s 1 3 9 41 1 8 0 4 , 7 3 , 3 4 , 3 7 7 , 2 2 2 , 8 100

C . f o x i 15 5 20 0 , 5 0,4 0 , 5 75 25 1 00

TOTA1S 2956 1245 4201 1 00 1 00 100

(8)

T a b e l a 3 . C u l i c o i d e s c o l e t a d o s na Reserva F l o r e s t a l Ducke nas α r e a s de f l o r e s t a primα­ r i a ( A ) , Capoeira (B) e C l a r e i r a (C) durante f e v e r e i r o 1983 a jane i ro de 198Ί nos h o r α r i o s m a t i n a i s (M) e v e s p e r t i n o s ( T ) « .

ESPΙCIES A R E A

Μ

A

Τ

A R E A

Μ

Β

Τ

A R E A

Μ

C

Τ Μ

TOTAL

Τ

C . t o d a t a n g a e 2 6 i l l 1 1 7 681 254 794 377

C . p a r a e n s i s 1 2 15 8 16 10

C . l u t z i 9 3 2 2 0 14 2

C . d ι b i l i p a l p i s 1 2 1 2

C . p s e u d o d i a b o l i c u s 2 33 1 3 8 1 43

C . f o x i 1 8 5 9 5

TOTAL 14 6 156 1 3 9 707 265 8 7 7 410

(*) Total de 1 3 5 6 horas de c a p t u r a .

T a b e l a 4 . Cul i c o i d e s c o l e t a d o s na Reserva F l o r e s t a l Ducke nas α r e a s de F l o r e s t a Primα­ r i a ( A ) , Capoeira (B) e Descampado (C) durante f e v e r e i r o 1984 γ j a n e i r o de 1 9 8 5 , nos h o r α r i o s m a t i n a i s (M) e v e s p e r t i n o s ( T ) « .

ESPΙCIES A R E A

Μ

A

Τ

A R E A

Μ

Β

Τ

ΑREA

Μ

C

Τ

Μ

TOTAL

Τ

C . t o d a t a n g a e 1 7 2 600 353 1 1 9 3 408 1 8 1 0 763

C . p a r a e n s i s 3 3 6 1 9 k

C . l u t z i 7 ^o 1 1 104 1 3 151 2k

C . d ι b i l i p a l p i s 3 7 k 1 0 7 17

C . p s e u d o d i a b o l i c u s 2 7 1 20 23 7 96 27

C . f o x i 1 1 3 1 6

TOTAL 27 2 718 397 1 3 3 1 439 2076 838

(9)

^ " T a b e l a 5 F r e q ٧ ê n c i a m e n s a l d a s e s p é c i e s d e C u l i c o i d e s c o l e t a d a s n a R e s e r v a F l o r e s t a l D u c k e , d u r a n t e d o i s a n o s c o m p l e t o s , f e -2. v e r e i r o d e 1 9 8 3 ã j a n e i r o d e 1 9 8 4 ( l ) e f e v e r e i r o d e 1 9 8 4 ã j a n e i r o d e 1 9 8 5 ( l l ) .

MΚS

C . t o d a t a n g a e C . p a r a e n s i s C . l u t z i C . d e b i 1 i p a l p i s C . p s e u d o d i a b o

-1 i c u s

C . fox i TOTAL

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Fevere i ro 14 258 272 5 5 73 73 7 7 35 35 14 378 392

Março 1 1 5 1 04 2 1 9 1 1 61 61 7 7 50 50 3 3 1 1 5 226 341

A b r i l 211 164 375 6 6 1 9 1 0 2 7 9 1 3 13 220 1 9 3 413

Ma io 72 209 281 2 2 2 4 6 1 1 2 77 214 29I

Junho 1 5 1 239 390 8 8 4 5 9 47 10 57 14 1 15 224 2 5 5 479

Ju 1 ho 38 236 2 7 4 6 6 4 16 20 9 9 2 2 48 263 3 1 1

A g o s t o 1 1 1 02 1 1 3 4 6 1 0 1 4 5 16 1 1 2 1 2 8

Setembro 22 1 7 7 199 22 1 7 7 199

Ou tubro 1 5 3 446 599 2 1 3 3 3 1 1 155 451 606

Novembro 99 2 2 8 3 2 7 1 1 3 3 103 228 331

Dezemb ro 33 160 193 I 2 3 1 1 34 163 197

Jane i ro 2 5 2 2 5 0 502 4 4 1 1 • 1 1 5 5 259 254 5 1 3

TOTAL 1171 2 5 7 3 3744 26 1 3 39 16 175 1 9 1 3 24 27 57 1 2 3 1 8 0 14 6 20 1 2 8 7 2914 4201

I = F e v e r e i r o de 1983 ã j a n e i r o de 1 9 8 4 . I I = F e v e r e i r o de 1984 ã j a n e i r o de 1 9 8 5 .

(10)

Referências bibliográficas

Barbosa, F. A. S. - 1947. Culícoides (Diptera: Heleidae) da região Neotropica. An.Soe. Biol. Pernambuco, 7:3-30.

Barreto, Μ. P. - 1944. Sobre o gênero Culícoides Latreille 1809, com a descrição de três novas espécies (Diptera: Ceratopogonidae). An. Fac. Med. Univ. S. Paulo, 20:89-105.

Borborema, C. A. T.; Pinheiro, F. P.; Albuquerque, B. C.; Travassos da Rosa, Α. Ρ. Α.; Travassos da Rosa, J. F.; Dourado, Η. V. - 1982. Primeiro registro de epidemias cau sadas pelo vírus Oropouche no estado do Amazonas. Revta. Inst. Méd. Trop. S. Paulo, 24(3):132-139.

Coquillet, D. W. - 1904. A new Ceratopogon from Brazil. J. Ν. Υ. Ent. S o e , 12:35-36.

Costa Lima, A. da - 1937. Chave das espécies de Culícoides da região Neotropica. Mem.

Inst. Oswaldo Cruz, 32:411-422.

Dixon, Κ. Ε.; Travassos da Rosa, Α. Ρ. Α.; Travassos da Rosa, J. F.; Llewellyn, C. H.

-1981. Oropouche vírus. II. Epidemiological observation during an epidemic in Santa

rém, Pará, Brazil in 1975. An. J. Trop. Med. Hyg., 30:161-164.

Forattini, 0. P. - 1955. Redescriçao de Culícoides guttatus (Coquillet, 1904) e C. in-signis Lutz, 1913 (Diptera, Ceratoponidae). Folia Clin, et Biol., 23:103-114.

Forattini, 0. P. - 1957. Culícoides da região Neotropical (Diptera: Ceratopogonidae). Arqvs. Fac. Hig. Saúde públ. Univ. S. Paulo, 11(2):161-526.

Fox, I. - 1946. A review of the species of biting midges or Culícoides from the Carib-bean Region (Diptera: Ceratopogonidae). Ann. Ent. Soc. Am., 39:248-258.

• 1948. Hoffmania, a new subgenus in Culícoides (Diptera: Ceratopogonidae). Proc. Biol. Soc. Hash., 6:21-28.

Goeldi, E. - 1905. Os mosquitos do Pará. Mem. Mus. Goeldi, 4:1-154.

Lutz, A. - 1913. Contribuição para o estudo das ceratopogoninas encontradas no Brasil. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 5:45-73.

Macfie, J. W. S. - 1937. Ceratopogonidae from Trinidad. Ann. and Mag. Nat. Hist., 20: 1-18.

Ortiz, I. - 1950. Estúdios en Culícoides. V. Informes sobre una nueva espécie y lis-ta de los machos cuyas genilis-talias son conocidas. Revlis-ta. Venez. Sanid. Assist. Soc, 15:461-465.

Pinheiro, F. P.; Pinheiro, Μ.; Bentabath, G.; Causey, 0. R.; Shope, R. - 1962. Epidemia de vírus Oropouche em Belém. Revta. Ser. Esp. Saúde públ., 21:15-23.

Pinheiro, F. P.; Travassos da Rosa, Α. Ρ. Α.; Travassos da Rosa, F. S.; Ishak, R.; Frei

tas, R. B.; Gomes, M. L. C.; Le Due, J. M.; Oliva, 0. F. P. - 1981a. Oropouche vírus.

I.A. review of clinical epidemiological and ecological finding. Ann. J. Trop. Med. Hyg., 30:149-160.

Pinheiro, F. P.; Hoch, A. L.; Gomes, M. L. C ; Roberts, D. R. - 1981b. Oropouche virus.

IV. Laboratory transmission by Culícoides páraensis. Èm. J. Trop. Med. Hyg., 30:

172-176.

Roberts, D. R.; Hoch, A. L.; Dixon, Κ. E.; Llewellyin, C. H. - 1981. Oropoucne virus.

III. Entomological observation from three epidemics in Para, Brazil, 1975. A m . J.

(11)

Wirth, W. W. & Blanton, F. S. - 1956. Studies in Panama Culicoides. VIII. The Neotropi cal species of the guttatus group of the subgenus Hoffmania (Diptera:Heleidae).Proc. Ent. Soc. Wash., 58:305-326.

- 1973. A review of the maruins or biting midges of the Culicoides (Diptera: Cera topogonidae) in the Amazon Basin, ámazoniana, 4(4):405-470.

(Aceito para publicação em 16.10.1990)

Imagem

Fig. 1. Reserva Florestal. Mapa de localização da área de estudo

Referências

Documentos relacionados

O esforço das operadoras para implementar o RCS se deve também ao crescente desenvolvimento de aplicações Over-The-Top (OTT), que permitem a realização de

P.6: Quem são as pessoas que te influenciam, e através de que estratégias é que elas contribuem para te ajudar. R.: A

Contra a implementação dos projetos indutores destas modificações no Recife são identificados problemas relacionados aos estudos ambientais apresentados pelos

pale spots, the distal one reaching wing margin; P/H ratio 0.75-0.87; [aedeagus with basal arch extending to ½ of total length, distal portion with a long, slender median lobe and

Flagellum pale brown, with transition in length be- tween proximal and distal series; antennal ratio 0.84 (n = 1); sensilla coeloconica (Fig. Scutum without definite pattern in

Ou seja: quando o ato danoso é praticado por médico inscrito no quadro de funcionários, o hospital deve ser solidariamente responsabilizado em qualquer caso de

Portanto, embora a pravastatina restaure a concentração de trombopoietina e o número de megacariócitos nos ratos injetados com LPS, o número de plaquetas circulantes ainda

Os resultados deste estudo mostram que os resultados de ensaios de concentração- resposta não são bons preditores das respostas populacionais, e que o efeito