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Efeitos da terapia fotodinâmica in vitro em biofilmes formados por Candida albicans, Staphylococcus aureus e Streptococcus mutans

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Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia, Campus de São

José dos Campos, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita

Filho”, como parte dos requisitos para obtenção do título de MESTRE,

pelo Programa de Pós+Graduação em BIOPATOLOGIA BUCAL, Área

Biopatologia Bucal.

Orientador: Prof. Titular Antonio Olavo Cardoso Jorge

São José dos Campos

(3)

Apresentação gráfica e normalização de acordo com:

Alvarez S, Coelho DCAG, Couto RAO, Durante APM. Guia prático para Normalização de Trabalhos Acadêmicos da FOSJC. São José dos Campos: FOSJC/UNESP; 2008

P414e Pereira, Cristiane Aparecida.

Efeitos da terapia fotodinâmica em biofilmes formados por

, e / Cristiane Aparecida

Pereira. __ São José dos Campos : [s.n.], 2009 91f. : il.

Dissertação (Mestrado em Biopatologia Bucal) – Faculdade de Odontologia de São Jose dos Campos,Universidade Estadual Paulista, 2009.

Orientador: Prof. Dr.Antonio Olavo Cardoso Jorge

1. Biofilme. 2. . 3. . 4.

. 5. Terapia fotodinâmica. I. Jorge, Antonio Olavo Cardoso. II. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Odontologia de São José dos Campos. III. Título

tD17

! "#$ %

AUTORIZAÇÃO

Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, desde que citada a fonte.

São José dos Campos, 20 de julho de 2009. Assinatura :

(4)

! " # $%(Orientador)

Faculdade de Odontologia de São José dos Campos

Universidade Estadual Paulista – UNESP

$& ! ' (%) %$& !

Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN

Universidade de São Paulo – USP

&( % " !% %

Faculdade de Odontologia de São José dos Campos

Universidade Estadual Paulista – UNESP

(5)

/

À eterna guerreira, minha amada mãe !

(% 0* % % . Mulher de fibra, que sozinha educou e criou os cinco

filhos, nos guiando sempre pelo caminho da honestidade.

Ao meu noivo, % % , pela paciência,

compreensão e dedicação. Minha fortaleza, meu porto+seguro, meu amor,

amigo e companheiro.

Aos meus queridos irmãos , %, +" , " % e

" , . Mesmo tão diferentes vocês são parte de mim, por isso são

essenciais.

Aos meus tesouros, razão da minha vida, meus amados

sobrinhos %! e & .

Àquela que sempre foi o meu maior incentivo, minha

(6)

'

Ao meu orientador, Prof. Titular Antonio Olavo Cardoso

Jorge.

Toda minha admiração por sua sabedoria e

profissionalismo acadêmico se torna secundária quando contemplo o seu

lado humano simples, sensato e honesto, que contribui para construir um

mundo bem mais bonito.

Orientar é ajudar a trilhar um caminho até então

desconhecido, e sob sua orientação eu dei os primeiros passos para este

novo mundo.

Muito obrigada pela confiança, amizade e conhecimentos

(7)

'

À Deus, por ter me dado o privilégio de concretizar mais

este sonho.

À Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita

Filho”, na pessoa do diretor Prof. Dr. José Roberto Rodrigues e do vice+

diretor Prof. Dr. Carlos Augusto Pavanelli da Faculdade de Odontologia

de São José dos Campos.

Ao Programa de Pós+graduação em Biopatologia Bucal,

na coordenação da Prof.ª Dra. Cristiane Yumi Koga Ito e Prof.ª Adj.

Rosilene Fernandes da Rocha.

À CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal

de Nível Superior) pela bolsa de estudo concedida.

Às secretárias da Seção de Pós+Graduação Rosemary de

Fátima Salgado, Erena Michie Hasegawa, Lílian Faris das Graças e Maria

Aparecida Consíglio de Souza, por serem sempre solícitas.

Aos docentes do Programa de Pós+graduação em

Biopatologia Bucal.

À querida Prof.ª Dra. Juliana Campos Junqueira, pessoa

sábia, que além de compartilhar todo conhecimento adquirido, sempre foi

(8)

À Prof.ª Dra. Luciane Dias de Oliveira, a primeira pessoa

que me acolheu no laboratório, com toda calma e carinho.

À Prof.ª Sônia Khouri, quem me abriu as portas deste

fascinante mundo da Microbiologia.

À Prof.ª Dra Adriana Aigotti Haberbeck Brandão, e toda a

sua família, em especial ao Henrique Haberbeck Brandão, pelo incentivo

e amizade.

À querida Sílvia Scarpel, por toda atenção sempre.

Às minhas adoradas amigas que sempre torceram por

mim e entenderam a minha ausência em muitos momentos: Flávia Villas

Boas Simões Lopes, Flávia Morciani, Aline Carvalho Fava Gomes, Isabel

Chaves Silva Carvalho, Hérica Braga Carneiro, Suzana Costa, Rafaela

Costa, Tábata Bagatim e Bruna Renata Sperandim.

À minha companheira e grande amiga, a aluna de

PROAC Anna Carolina Borges Pereira da Costa. Obrigada seria pouco

para agradecer o quanto você sempre me ajudou e incentivou.

À minha equipe, que sempre me ajudou nos experimentos

e nos demais trabalhos do laboratório, e que se tornaram grandes

amigas, as alunas de Iniciação Científica: Fernanda Freire, Jéssica Mina

Zambrana, Sarah Almeida Coelho Oliveira e Fernanda Silva

Aos meus companheiros do curso de mestrado e do

laboratório de Microbiologia/Imunologia: Joyce da Silva Martins, Bruno

Mello de Matos e Polyana das Graças Figueiredo Vilela. Eu nunca poderia

(9)

caminho. Vocês tornaram esta fase muito mais especial, muito obrigada

pela amizade e o carinho.

Às alunas de PROAC, Ana Karina Machado e Vanessa

Maria de Campos Rasteiro, que chegaram recentemente, mas já

enriqueceram a nossa equipe.

À querida Claudia Carreira, por toda sua simpatia e

amizade.

Ao aluno de doutorado Rogério de Lima Romeiro, por

toda ajuda e companheirismo.

Aos alunos de Iniciação Científica, Rodney Rossoni e

Evelyn Santos, pela determinação e amizade.

Às alunas do curso de doutorado Graziella Nuremberg

Back Brito, Marta Majewski e Rosilene Batista de Aguiar Almeida.

Às alunas de mestrado Mary Anne Moreira Bárbara,

Nívea Cristina Sena Costa, Ana Paula Lima e Simone Vilela, muito

obrigada pelo companheirismo sempre.

Ao Prof. Dr. Carlos Eduardo Dias Colombo por ter

participado do meu exame geral de qualificação, contribuindo com

sugestões que foram essenciais para o desenvolvimento desta

dissertação.

Aos funcionários do laboratório: Sérgio, Domingos e Ana

(10)
(11)

3 4

3 ... 11

5 3 ' 6 ... 12

7 389 ... 14

5 9 3 ... 17

7 ,% !% 2 ... 17

2.1.1 Colonização por ... 19

2.1.2 Colonização por ... 20

2.1.3 Colonização por ... 21

% - ! :, ( ... 23

2.2.1 Fotossensibilizador... 23

2.2.2 Laser... 24

2.2.3 Terapia fotodinâmica antimicrobiana... 25

; 89 ... 31

< 1 ... 32

< 7 - "=!%=- ... 32

< ( $ ", " % - %- !% "&"-% ">%" - ! ) ! "... 33

< ; ' &- " % ( ! 0>%" %?-% ,% "... 33

< < , 0* ! " @ ,%"... 34

4.4.1 Lavagem dos corpos+de+prova... 35

< A % - ! :, ( %, @ ,%"... 35

< B ( "( - % % C ( !% %!& ... 38

A 3 ... 44

(12)

D 3 9 ... 66

E F ... 67

F ... 78

... 90

(13)

PEREIRA CA. Efeitos da terapia fotodinâmica em biofilmes

formados por , e

[dissertação]. São José dos Campos: Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, Universidade Estadual Paulista; 2009.

3

O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito antimicrobiano da terapia fotodinâmica (TFD) em biofilmes formados por (GI),

(GII) e (GIII), isolados e em associações (GIV+VII). Os biofilmes foram formados em discos de resina acrílica esterilizados imersos em caldo de infusão cérebro coração com 5% de sacarose, inoculados com a suspensão microbiana e incubados por 5 dias. Após o período de incubação, os discos foram lavados com solução fisiológica esterilizada para remover as células não+aderidas. Foram avaliados os efeitos do fotossensibilizador azul de metileno (AM) na concentração de 0,1 mg/mL por 5 min e laser AsGaAl (660 nm) por 98 s, isolados e em conjunto. Os biofilmes foram desprendidos em solução fisiológica em agitador ultra+ sônico. Foram realizadas diluições e alíquotas semeadas em ágar seletivos e incubadas por 48 h. Os números de UFC/mL em Log10 foram analisados estatisticamente (ANOVA, teste de Tukey, p< 0.05). Também foi realizada a microscopia eletrônica de varredura (MEV) nos discos com biofilmes dos grupos controle e TFD. Foram observadas reduções significativas na viabilidade de todos os biofilmes expostos ao AM e laser. As reduções (log10) foram maiores em biofilmes isolados, com: 40.22% para (GI), 55.91% para (GII) e 47.35% para

(GIII). Nos biofilmes mistos as reduções (log10) foram: 35.08%

para e 43.9% para (GIV); 31.54% para e

38.7% para (GV); 40.12% para e 37.14% para (GVI); 19.56% para , 28.41% para e 24.94% para (GVII). As imagens de MEV demonstraram uma fotossensibilização letal predominantemente nas camadas superiores dos biofilmes. Conclui+se que a TFD pode ser uma abordagem útil no controle de biofilmes bucais.

PALAVRAS+CHAVES: Biofilme.

(14)

5 3 ' 6

%= por cento

`g/mL= microgramas por mililitro

`L= microlitro

`m= micrômetro

AM= azul de metileno

AsGaAl= arseneto gálio alumínio

AT= azul de toluidina

BHI= (infusão cérebro coração)

células/mL= células por mililitro

cm2=centímetro quadrado

CO2= gás carbônico

F= fotossensibilizador

FDA= ftalocianina dissulfonada de alumínio

h= hora

He+Ne= Hélio+Neônio

HILT=

J/cm2 =Joule por centímetro quadrado

J= Joule

kGy= KiloGray

L= laser

L= litro

Laser=

LED= !

LILT= "

Log= logarítmo

(15)

mg/L= miligrama por litro

mg/mL= miligrama por mililitro

min= minuto

mL= mililitro

mm= milímetro

MSBS= # bacitracina sacarose

mW/cm2= miliwatts por centímetro quadrado

mW= miliwatts

NaCl= cloreto de sódio

NADH= nicotinamida adenina dinucleotídeo reduzida

nm= nanômetro

ºC= grau Celsius

p/v= peso por volume

s= segundo

TFD= Terapia fotodinâmica

UFC/mL= unidade formadora de colônia por mililitro

UI/mL= unidade internacional por mililitro

(16)

A cavidade bucal apresenta diversos nichos ecológicos

que são colonizados por microrganismos, permitindo a sobrevivência de

uma diversidade de bactérias, vírus e fungos (Socransky et al., 1998).

Atualmente, cerca de 1000 diferentes espécies de microrganismos já

foram detectadas na cavidade bucal de seres humanos, e grande parte

dessas espécies encontram+se organizadas na forma de biofilme (Wilson,

2004).

O biofilme dentário é formado por uma comunidade

diversificada de microrganismos que se acumula em tecidos duros

(dentes) como um filme, embebidos em uma matriz extracelular de

polímeros do hospedeiro e de origem microbiana (Marsh, 2004).

A colonização da cavidade bucal é influenciada

diretamente pela película adquirida (Marsh, 2004); uma camada acelular

constituída de proteínas, glicoproteínas e lipídios (Marcotte; Lavoie,

1998). A película adquirida é formada pela saliva imediatamente após a

profilaxia dos dentes, e pode favorecer a adsorção de microrganismos à

superfície dentária (Marsh, 2004). Se as condições forem favoráveis, os

colonizadores primários, primeiros microrganismos a aderirem à película

adquirida, podem multiplicar+se no substrato e formar micro+colônias

(Rickard et al., 2003). A seguir, ocorre o aumento da diversidade

microbiana até atingir uma comunidade clímax em duas ou três semanas

(Nyvad; Fejerskov, 1995).

Os estreptococos do grupo , principalmente as

espécies e são os

principais agentes etiológicos do desenvolvimento da cárie de superfície

(17)

considerado um fator crítico no desenvolvimento do biofilme cariogênico,

devido à produção de ácidos que proporcionam diminuição do pH do

biofilme, aumentando a possibilidade de desmineralização dos tecidos

dentários (O’Toole et al., 2000).

As leveduras mais freqüentes na cavidade bucal são do

gênero , sendo a espécie considerada um dos

fungos patogênicos normalmente encontrados neste local (O´Sullivan et

al., 2000). As leveduras também podem ser isoladas do biofilme dentário

(Sen et al., 1997) e coagregam+se a espécies bacterianas presentes ou

aderidas diretamente à película adquirida (Arendorf; Walker, 1980;

Nikawa et al., 1998).

Outro microrganismo patogênico oportunista que pode ser

isolado da cavidade bucal é . Esta bactéria pode

atuar como microbiota suplementar, sendo freqüentemente encontrada

em abscessos periapicais e estomatites protéticas (Martins et al., 2002).

possui um plasmídio que codifica para ß+

lactamase e proporciona o desenvolvimento de resistência a antibióticos,

principalmente à penicilina (Machado, 2000). Além disso, tem a

capacidade de produzir enzimas extracelulares, tornando+se uma bactéria

muito agressiva (Sader et al., 1993).

Os antimicrobianos auxiliam a remoção química do

biofilme, porém o uso prolongado de tais agentes pode levar à seleção de

espécies resistentes (Moran et al., 1992). A estrutura do biofilme e as

características das células que o constituem conferem resistência aos

agentes antimicrobianos e às defesas naturais do organismo (Dunne,

2003).

Desta forma, vê+se a necessidade de se desenvolver

tratamentos alternativos com potente atividade antimicrobiana, capazes

de interferir no desenvolvimento do biofilme. Neste contexto, a terapia

(18)

O processo de TFD consiste na irradiação de uma luz de

comprimento de onda apropriado que ativa uma substância

fotossensibilizadora, causando a morte celular por meio da produção de

espécies reativas de oxigênio (Machado, 2000).

Em vista do decréscimo da susceptibilidade de

microrganismos aos métodos convencionais de tratamentos, a avaliação

do efeito antimicrobiano da TFD em biofilmes formados por

, , e suas

(19)

7 ,% !% 2

A cavidade bucal dos seres humanos apresenta

microbiota complexa, que reflete a diversidade dos habitats e dos

ecossistemas ali localizados (Thylstrup; Fejerskov, 1995). Diferentes

locais na cavidade bucal são colonizados por populações distintas de

microrganismos. Todas as superfícies expostas da boca (dentes, tecidos

periodontais e língua) apresentam microrganismos residentes (Wen;

Brune, 2002). Atualmente, cerca de 1000 diferentes espécies de

microrganismo já foram detectadas na cavidade bucal dos seres humanos

e grande parte delas encontra+se organizada na forma de biofilmes

(Wilson, 2004).

Biofilme pode ser definido como uma comunidade

estruturada de micro+colônias de células microbianas envolvidas em uma

matriz extracelular de polissacarídeos, aderida a um substrato sólido

úmido ou meio líquido do qual elas podem retirar seus nutrientes

(Costerton et al.,1999; Portera, 1999; Wimpenny et al., 2000).

A colonização microbiana não é um processo passivo e

requer aderência do microrganismo à superfícies dentárias (Nyvad;

Fejerskov, 1995). A adesão inicial ocorre por meio da película adquirida

(Marsh, 1992), uma camada acelular que se deposita no esmalte

superficial dos dentes, tendo como principais constituintes substâncias

originárias da saliva e do fluido gengival, como proteínas, glicoproteínas e

lipídios, além de componentes bacterianos, como as glicosiltransferases

(20)

microrganismos com pouca ou nenhuma afinidade à película são

eliminados pelo fluxo salivar. Assim as interações microrganismo/película

são de suma importância nos estágios iniciais de formação do biofilme

dentário (Gibbons et al., 1990).

A película adquirida começa a ser formada poucas horas

após a limpeza profissional (Bowden; Edwardsson, 1995), e atua como

substrato para a primeira população de microrganismos, conhecida como

colonizadores primários. Após a colonização inicial, os microrganismos

primários crescem rapidamente formando micro+colônias que ficam

embebidas em uma matriz extracelular (Thylstrup; Fejerskov, 1995).

Quando ocorrem mudanças nas condições ambientais no interior do

biofilme em formação e o substrato existente apresenta+se coberto por

bactérias responsáveis pela colonização primária, microrganismos

distintos tornam+se capazes de se unirem aos primários, e a partir deste

momento o biofilme começa a se desenvolver com múltiplas espécies

(Rickard et al., 2003), até atingir uma comunidade clímax em duas ou três

semanas (Nyvad; Fejerskov, 1995).

A formação de biofilme tem sido considerada uma

importante estratégia microbiana para a sobrevivência e proliferação no

ambiente bucal. A complexa estrutura do biofilme permite a organização

das populações de microrganismos de modo a oferecer proteção contra

os mecanismos de remoção pela saliva e dificultar a ação de agentes

antimicrobianos (Kirkpatrick et al., 2000).

Por estar intimamente relacionada à formação de

biofilmes, a prevenção da doença cárie baseia+se principalmente na

remoção mecânica desses biofilmes (Marsh; Martin, 1992). No entanto,

muitos indivíduos são incapazes ou desmotivados para realizar esse

procedimento com a regularidade e eficiência necessárias. Outro aspecto

importante foi o aumento nas últimas décadas do uso de agentes anti+

sépticos, o que resultou na seleção de espécies resistentes (Wilson et al.,

(21)

Os microrganismos organizados em biofilmes apresentam

características de resistência, principalmente devido a penetração

insuficiente de antimicrobianos, velocidade de crescimento e alteração do

estágio metabólico que garante a sobrevivência de tais células em

ambientes hostis (Stewart; Costerton, 2001). Adicionalmente, os biofilmes

apresentam característica de desenvolvimento e traços fenotípicos

únicos, quando comparados com as mesmas células crescidas em

culturas planctônicas, que os tornam 10 a 1000 vezes mais resistentes a

agentes antimicrobianos e fatores imunes do hospedeiro (Davey; O’Toole,

2000; Zanin et al., 2006).

Frente às limitações dos métodos mecânicos de remoção,

e do decréscimo da susceptibilidade de microrganismos em biofilmes aos

antimicrobianos convencionais, a avaliação da eficácia de novas

alternativas como a TFD, torna+se de interesse científico.

2.1.1 Colonização por

Estreptococos são as bactérias predominantes no biofilme

dentário (Jenkinson; Lamont, 1997), sendo

considerado o principal agente etiológico no desenvolvimento da cárie de

superfície lisa (Shen et al., 2004).

Para aderir à superfície dos dentes no biofilme,

produz enzimas extracelulares, como as glicosiltransferases que atuam

na formação dos polissacarídeos extracelulares da sacarose. Os glucanos

promovem o acúmulo dos estreptococos (e outros microrganismos bucais)

na superfície do dente, sendo um fator crítico para a formação e estrutura

integral do biofilme, com o acúmulo de ácidos que levam a diminuição do

pH e desmineralização do esmalte dos dentes (Ooshima et al., 2000;

(22)

O potencial cariogênico de é principalmente

dependente das suas propriedades acidogênicas e da habilidade de se

acumular nos dentes, principalmente devido à síntese de glucanos

extracelulares a partir da sacarose (Gibbons, 1984). A produção de ácidos

e a capacidade de metabolização de substratos em meio ácido, foram os

primeiros fatores de virulência atribuídos a microrganismos específicos

relacionados à etiologia da cárie (Köhler et al., 1995).

Além da tolerância aos ácidos e sua produção,

ainda possuem como mecanismos de virulência, a capacidade de

sobrevivência no biofilme dentário devido à alta capacidade de adaptação

ao ambiente, presença de adesinas na superfície celular, produção de

glicosiltransferases, mutacinas e polissacarídeos extracelulares

(Harrington; Russel, 1994; Jackson et al., 1999).

2.1.2 Colonização por

As leveduras mais comuns na cavidade bucal são as do

gênero $ sendo considerado um dos fungos

patogênicos normalmente encontrados neste local (O’Sullivan et al.,

2000).

são encontradas principalmente no dorso da

língua, onde as papilas filiformes e reentrâncias, como o forame cego e

fissura mediana, servem de sítios que fornecem proteção e favorecem o

desenvolvimento de infecções (Arendorf; Walker, 1980).

A mudança entre a forma de leveduras para hifas

desempenha papel importante no desenvolvimento do biofilme.

Observações realizadas em microscopia demonstraram que as primeiras

camadas do biofilme são formadas pela forma de levedura e em seguida,

(23)

exopolissacarídeo (Lamfon et al., 2003; El+Azizi et al., 2004; Jãrvensivu et

al., 2004).

Durante a maturação do biofilme, as leveduras

desenvolvem novas propriedades fisiológicas diferentes dos seus

similares planctônicos, o que torna resistente a vários

componentes antifúngicos que são rotineiramente utilizados no ambiente

clínico. Dados da literatura relatam que já existem biofilmes formados por

resistentes a uma variedade de antifúngicos, incluindo

anfotericina B e fluconazol (Chandra et al., 2001). Os mecanismos

responsáveis pela resistência a antifúngicos podem estar relacionados

com limitações difusionais à passagem do agente pela matriz extracelular,

com as alterações fenotípicas das células no biofilme e ainda com o

desenvolvimento de mecanismos de resistência por alteração do genótipo

das células (Dunne, 2003).

As diferentes formas de candidose bucal, superficial ou

sistêmica, são freqüentemente associadas a biofilmes formados por

(Ramage et al., 2005). Porém, existem relatos de isolamento

dessas leveduras em biofilmes dentários (Sen et al., 1997; Nikawa et al.,

1998) coagregadas a espécies bacterianas presentes ou aderidas

diretamente à película adquirida (Arendorf; Walker, 1980; Nikawa et al.,

1998), o que demonstra que os mesmos podem estar correlacionados no

desenvolvimento de cáries e na patogênese de doenças periodontais

(Hannula et al., 2001; Jãrvensivu et al., 2004).

2.1.3 Colonização por

A espécie é uma bactéria

(24)

incidência de infecções, desde moderadas infecções de pele até

bacteriemias e septicemias graves (Hardy et al., 2004; Kim et al., 2004).

A presença de como residente da microbiota

bucal ainda é controversa. Porém, estudos relatam a presença da

bactéria na cavidade bucal, sendo neste caso consideradas

pertencentes à microbiota transitória. Dados da literatura revelaram que

94 a 100% dos adultos saudáveis apresentam spp. na

cavidade bucal, e que o predomínio de é de 24 a 36% (Jackson

et al., 1999; Kim et al., 1995).

As infecções bucais causadas por incluem:

infecções endodônticas, osteomielites da mandíbula, infecção da glândula

parótida e, uma forma de mucosite oral em idosos, principalmente em

pacientes recebendo nutrição parenteral (Smith et al., 2001).

O uso de antibióticos para o tratamento de doença

periodontal ou outras infecções pode predispor o aumento do número de

spp. na cavidade bucal, pois estes adquirem facilmente

resistência aos antibióticos podendo resultar em superinfecção.

foi o primeiro microrganismo no qual foi verificado o desenvolvimento de

resistência a antibióticos, através do plasmídio ß+lactamase, que

proporcionou resistência à penicilina (Loberto et al., 2004).

Os biofilmes formados por . são comunidades

embebidas em uma matriz de polímeros extracelulares, composta

principalmente de polissacarídeos de adesão intercelular (Chokr et al.,

2005), que diminuem a penetração de agentes antimicrobianos,

representando uma significante barreira terapêutica para muitos

(25)

% - ! :, ( G H

A primeira demonstração dos efeitos da TFD sobre

microrganismos foi realizada por Raab em 1900, que durante um estudo

sobre os efeitos da acridina em % descobriu que a

associação deste corante com a luz era letal para este protozoário

causador da malária. Em 1907, Von Tappeiner e Jodlbauer demonstraram

a necessidade da presença de oxigênio nas reações de

fotossensibilização e introduziram o termo “Ação Fotodinâmica” para

descrever este fenômeno (Ackroyd et al., 2001).

O processo de TFD pode ocorrer por dois mecanismos. No

mecanismo do tipo I ocorrer a transferência de elétron entre o

fotossensibilizador no estado triplete excitado e componentes do sistema,

gerando íons+radicais que tendem a reagir com o oxigênio no estado

fundamental, resultando em produtos oxidados. Já no mecanismo do tipo

II ocorre a transferência de energia do fotossensibilizador no estado

triplete, com a geração de oxigênio singleto, um agente altamente

citotóxico (Machado, 2000).

2.2.1 Fotossensibilizador

Para produzir o efeito fotodinâmico, o fotossensibilizador

precisa ser biologicamente estável, fotoquimicamente eficiente e

minimamente tóxico aos tecidos normais (Garcez et al., 2003). Quanto

menos tóxicos forem os corantes e com bandas de absorção próximas ao

comprimento de onda das luzes utilizadas, a eficácia da TFD é elevada,

(26)

Como a maioria das espécies bacterianas não apresenta

componentes fotossensíveis ao comprimento de onda utilizado, é

importante a utilização de um fotossensibilizador que absorva para si esta

luz e inicie a formação de radicais livres (Wilson et al., 1992). Assim,

células desprovidas de componentes fotossensíveis endógenos podem

tornar+se sensíveis a luz, quando coradas com fotossensibilizadores ou

agentes cromóforos exógenos, como o azul de metileno (AM), azul de

toluidina (AT), eosina e hematoporfirinas (Wilson, 1993).

O AM é um corante catiônico da classe das fenotiazinas.

É solúvel tanto em água como em álcool, e tem sido utilizado como

corante indicador bacteriológico. Seu estudo tem despertado interesse por

apresentar propriedade eletrocatalítica em relação ao NADH, uma

coenzima da classe das desidrogenases, que tem participação em várias

reações enzimáticas (Shiavo et al., 2000).

O AM possui alta absorção de luz, com picos de bandas

em 660 nm, é efetivo na TFD, demonstrando habilidade em gerar

espécies reativas de oxigênio sendo constantemente utilizado em

aplicações clínicas contra diversas doenças (Tardivo et al., 2005).

2.2.2 Laser

A palavra “laser” é o acrônimo de “Light Amplification by

Stimulated Emission of Radiation”, ou seja, “amplificação da luz por

emissão estimulada de radiação”. É uma luz monocromática que produz

linhas espectrais estreitas, altamente direcional, coerente, podendo ser

focalizada em região muito pequena com grande precisão, concentrando

alta quantidade da energia luminosa (Halliday et al., 2003). Os lasers são

classificados em duas famílias conforme sua potência e a capacidade de

(27)

" ); também chamados de terapêuticos e

lasers de alta intensidade de energia ( &

) conhecidos como cirúrgicos (Neves et al., 2005).

Os lasers de alta intensidade interagem com os tecidos

por reações fototérmicas, nas quais a energia da luz absorvida pelos

tecidos é transformada em calor. Os de baixa potência são baseados em

efeitos onde a radiação absorvida desencadeará reações fotoquímicas ou

fotofísicas intracelulares ou teciduais, não ocorrendo aumento de

temperatura. O comprimento de onda dos lasers pode cobrir do

infravermelho ao ultravioleta, cada tipo emite um determinado

comprimento de onda (Mello et al.,2004; Rosa et al, 2005).

Os lasers de baixa intensidade também denominados

laser mole, laser frio, laser terapêutico ou & , emitem radiação de

baixa potência, sem potencial destrutivo e possuem uma ação

fotoquímica de analgesia, anti+inflamatória e de bioestimulação tecidual,

caracterizados por um comprimento de onda no espectro eletromagnético

geralmente do ultravioleta ao infravermelho, variando de 630 a 940 nm

(Kurachi et al., 2002). Os lasers de baixa potência mais utilizados na TFD

são aqueles com emissão na região vermelha do espectro

eletromagnético, como os lasers de Hélio Neônio (He+Ne) e diodo

Arseneto Gálio Alumínio (AsGaAl). Os lasers de He+Ne estão sendo

substituídos pelos lasers de diodo, que apresentam maior potência, são

mais robustos, não necessitam de espelhos e possuem menor custo

(Garcez et al., 2003).

2.2.3 Terapia fotodinâmica antimicrobiana

Os primeiros trabalhos utilizando a TFD em bactérias

(28)

a eficácia de diferentes associados ao laser He+Ne, com 7,3 mW de

potência, na redução de % $ '

e . Os autores

observaram que os fotossensibilizadores AT, AM foram eficazes, pois

possibilitaram a eliminação das quatro espécies, após a exposição a luz

laser por apenas 30 s.

Dobson e Wilson (1992) observaram destruição de

biofilmes formados por , %

, ' e

, sensibilizados por AT e AM seguido da

irradiação pelo laser de baixa potência He+Ne, com 632,8 nm de

comprimento de onda e potência de 7,3 mW. Estes achados sugerem que

a fotossensibilização letal pode ser um meio eficaz de eliminar as

bactérias periodontopatogênicas do biofilme dental.

Sarkar e Wilson (1993) testaram amostras de biofilme

dentário subgengival de pacientes com periodontite crônica utilizando o

laser com 7,3 mW de potência e AT como fotossensibilizador, o que

reduziu significativamente a viabilidade de bactérias aeróbias e

anaeróbias, sendo esta redução de 94,2% para os estreptococos.

Em 1994, Burns et al. aplicaram laser AsGaAl e o

fotossensibilizador ftalocianina dissulfonada de alumínio (FDA) em

algumas espécies de bactérias cariogênicas tal como S

, , e

Os autores relataram que o fotossensibilizador isoladamente

não demonstrou efeito satisfatório na viabilidade dos microrganismos

tratados. Porém, quando o fotossensibilizador foi associado a irradiação

laser foi observada uma redução das bactérias de lesões cariogênicas.

Em estudo realizado para avaliar o potencial bactericida

da TFD na remoção de biofilmes dentários, Wilson (1994) utilizou os

lasers de baixa potência de He+Ne e AsGaAl, conjugados

(29)

confirmou como efetivo o uso da TFD na eliminação de bactérias

cariogênicas e periodontopatogênicas.

Wilson e Pratten (1995) estudaram o efeito da TFD sobre

cepas de resistente a meticilina, utilizando um

laser de AsGaAl, de 660 nm de comprimento de onda e 11 mW de

potência, em conjunto com uma FDA por 60 s e 300 s. Os resultados

demonstraram uma redução de 99,6% (60 s) e 99,9% (300 s).

Wood et al. (1999) analisaram, , o uso da TFD na

eliminação de bactérias em biofilmes formados , utilizando

ftalocianina catiônica e luz branca de uma lâmpada de filamento de

tungstênio de 600/700 nm de comprimento de onda. Os autores

observaram redução considerável das bactérias do biofilme. Além disso,

os biofilmes tratados apresentaram+se mais delgados e com estruturas

diferentes daquelas dos biofilmes controles.

Usacheva et al. (2001) avaliaram a eficácia bactericida

dos fotossensibilizadores AM e AT sobre diferentes bactérias, na

presença e na ausência dos lasers de argônio e diodo, com 630 e 664 nm

de comprimento de onda, respectivamente. Foram testados os seguintes

microrganismos: , ,

$ ( , e

% . O aumento da densidade de energia e

potência dos lasers, mantendo a concentração constante de

fotossensibilizador, resultou em uma eliminação maior das bactérias.

Zeina et al. (2001) avaliaram a redução microbiana

através da TFD , utilizando uma combinação de AM e luz visível e

algumas espécies microbianas representativas daquelas encontradas na

pele saudável e doente como: ,

, , ,

% e . Todas as espécies testadas

foram susceptíveis à TFD, porém a redução de foi

(30)

pode representar uma alternativa ao tratamento antimicrobiano

convencional.

Com laser de He+Ne, de 632,8 nm de comprimento de

onda e 35 mW de potência, e o fotossensibilizador AT, Komerik e Wilson

(2002) conseguiram redução microbiana das seguintes bactérias Gram+

negativas: % , e )

.

Zanin et al. (2002) observaram que quando um “pool” de

saliva humana era sensibilizado por AT e irradiado pelo laser AsGaAl com

660 nm de comprimento de onda, ocorria um efeito bactericida total sobre

estreptococos do grupo $ e efeito bactericida parcial sobre

estreptococos totais. A relevância desse estudo está na eliminação das

espécies mais patogênicas com a preservação de parte da microbiota

residente, já que a atividade antimicrobiana sobre todos os

microrganismos da cavidade bucal não é recomendada por tornar o

hospedeiro mais susceptível ao aparecimento de infecções oportunistas.

O’Neill et al. (2002) obtiveram redução de 97,4% dos

microrganismos de biofilmes bucais multi+espécies após a aplicação de

AT e irradiação com laser de He+Ne com 632 nm de comprimento de

onda e 35 mW de potência.

Williams et al. (2003) estudaram a ação antibacteriana do

fotossensibilizador AT e do laser de He+Ne, com 632,8 nm de

comprimento de onda, sobre uma matriz de colágeno e dentina cariada,

ambos infectados por . No colágeno a terapia foi

testada por 30 s e 180 s, já na dentina os tempos utilizados foram de 30 s

e 60 s. Os resultados foram mais eficazes quando utilizado o período de

tempo maior (180 s no colágeno e 60 s na dentina).

Lee et al. (2006) demonstraram a ação do laser diodo na

redução de biofilmes de formados em dentina humana com

(31)

eliminação de 97,7% das bactérias em dentinas com 500 `m de

espessura. Com o aumento da espessura, a redução bacteriana diminuiu.

Soukos et al. (2006) analisaram os efeitos da TFD em

patógenos endodônticos, como Os

microrganismos foram sensibilizados com azul de metileno e expostos a

irradiação de luz vermelha por 5 min com 665 nm e densidade de energia

de 35 J/cm2. Os autores concluíram que a TFD pode ser um procedimento

complementar para eliminar microrganismos residuais no canal radicular

após tratamento endodôntico convencional.

Wood et al. (2006) compararam a eficácia do corante

eritrosina, azul de metileno e photofrin em biofilme formado por

Os corantes foram utilizados e irradiados por 15

min com 400 W de energia. A eritrosina foi mais efetiva do que o

, que por sua vez foi mais efetivo que o azul de metileno. Os

autores concluíram que a PDT utilizando a eritrosina como

fotossensibilizador é um tratamento eficaz para prevenir a formação do

biofilme dentário.

Garcez et al. (2007) avaliaram o efeito de dois

fotossensibilizadores associados a laser diodo (660 nm) na eliminação de

bactérias em biofilmes crescidos por 3 dias em canais radiculares. A TFD

promoveu uma redução microbiana de 95%, o que, segundo os autores,

pode desempenhar um importante papel na terapia endodôntica.

Fimple et al. (2008) encontraram 80% de redução de

biofilmes multi+espécies do canal radicular, com a aplicação de AM e

irradiação de laser diodo (665 nm), e concluíram que a TFD pode ser um

complemento eficaz ao tratamento endodôntico convencional.

Recentemente, Fontana et al. (2009) compararam o efeito

antimicrobiano do AM e luz vermelha tanto em culturas planctônicas como

em biofilmes multi+espécies formados por bactérias isoladas da cavidade

bucal. Os autores alcançaram 64% e 32% de redução para culturas

(32)

biofilmes formados por bactérias orais são menos afetados pela TFD do

(33)

O objetivo desta dissertação foi avaliar o efeito

antimicrobiano da terapia fotodinâmica, aqui representada pelo

fotossensibilizador azul de metileno e laser de Arseneto Gálio Alumínio

(AsGaAl), na viabilidade de biofilme formados sobre resina acrílica por

, , $

(34)

Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em

Pesquisa da Faculdade de Odontologia de São José dos

Campos/UNESP+SJC, conforme protocolo n° 019/2008 – PH/CEP

(Anexo A)

< 7 -

"=!%=-Para o desenvolvimento do presente estudo foram

utilizados como corpos+de+prova 280 discos para confecção de prótese

ocular com pino (Clássico, São Paulo, Brasil), constituídos de resina

acrílica incolor, com 11 mm de diâmetro (figura 1a). Cada corpo+de+prova

recebeu duas camadas de esmalte para unhas (Colorama, São Paulo,

Brasil), no pino (figura 1b) e na base (figura 1c). Desta forma, a área de

aderência do microrganismo para a formação do biofilme foi delimitada

somente para a parte superior do corpo+de+prova. A seguir, os corpos+de+

prova foram embalados e encaminhados para esterilização por radiação

gama (cobalto 60), com dosagem de 20 kGy por 6 h (Embrarad, São

(35)

< ( $ ", " % - %- !% "&"-% ">%" - ! ) ! "

Inicialmente foram preparadas suspensões padronizadas

utilizando cepas padrão de (ATCC 18804), (ATCC

6538) e (ATCC 35688). As cepas de (figura 2a)

foram repicadas em ágar Sabouraud dextrose (Difco, Detroit, USA). Já as

cepas de (figura 2b) e (figura 2c) foram repicadas em

ágar infusão cérebro coração + BHI ( , Difco, Detroit,

USA).

Os microrganismos foram incubados em estufa

bacteriológica a 37ºC por 24 h. Todos os ensaios com cepas de

foram incubados em estufa bacteriológica sob condições de

microaerofilia (5% de CO2).

Decorrido o período de incubação, colônias dos

microrganismos foram suspensas em solução fisiológica esterilizada

(NaCl 0,9%), e ajustada em espectrofotômetro (B 582, Micronal, São

Paulo, Brasil), até obtenção de suspensão padronizada contendo 106

células/mL. Os parâmetros de densidade óptica e comprimento de onda

utilizados foram, respectivamente: 0,284 e 530 nm para albicans (figura

3a), 0,374 e 490 nm para (figura 3b), e 0,620 e 398 nm para

(figura 3c).

< ; ' &- " % ( ! 0>%" %?-% ,% "

Após a esterilização, os corpos+de+prova foram divididos

aleatoriamente em 7 grupos, os quais foram submetidos às seguintes

condições experimentais: a) L+F+: biofilmes com a associação de solução

(36)

fotossensibilizador; c) L+F+: biofilmes que receberam apenas solução

fisiológica; e, d) L+F+: biofilmes tratados com o fotossensibilizador e

irradiados pelo laser, conforme quadro 1.

Quadro 1 + Grupos de microrganismos e condições experimentais analisadas

Grupos Condições Experimentais

Microrganismos L+F+ L+F+ L+F+ L+F+

I – 10 10 10 10

II – 10 10 10 10

III – 10 10 10 10

IV – e 10 10 10 10

V – e 10 10 10 10

VI – e 10 10 10 10

VII + , e 10 10 10 10

Total 70 70 70 70

< < , 0* ! " @ ,%"

Os corpos+de+prova esterilizados foram colocados, com o

auxílio de pinça estéril (figura 4a), na primeira fileira de placas de 24

poços (Costar Corning, New York, EUA). Em seguida foram adicionados 2

mL de caldo infusão de cérebro coração + BHI ( , Difco,

Detroit, USA) acrescido de 5% de sacarose em cada poço da placa (figura

4b). Para a formação de biofilmes isolados (grupos I, II e III) cada poço da

placa contendo caldo BHI e um corpo+de+prova foi inoculado com 0,1 mL

da suspensão microbiana (figura 4c). Já nos grupos com associações

(37)

microbiana referente ao microrganismo utilizado. Por exemplo, para o

grupo IV, foi utilizado 0,1 mL da suspensão de e 0,1 mL da

suspensão de .

As placas foram mantidas incubadas em estufa

bacteriológica à 37ºC por cinco dias.

4.4.1 Lavagem dos corpos+de+prova

A fim de remover as células microbianas não+aderidas

após o período de formação dos biofilmes, foi realizada a lavagem dos

corpos+de+prova.

Os corpos+de+prova foram transferidos para os poços da

segunda fileira contendo 2 mL de solução fisiológica esterilizada (figura

5a), e a placa foi agitada por 5 min (figura 5b) em agitador orbital (Solab,

Piracicaba, Brasil). Este processo de lavagem foi realizado novamente

nos poços da terceira fileira da placa (figura 5c).

< A % - ! :, ( %, @ ,%"

No processo de TFD foi utilizado laser de baixa potência

de Arseneto Gálio Alumínio (figura 6a) + AsGaAl+ (Photon lase III, DMC

Equipamentos, São Carlos, Brasil), com sistema de entrega por fibra

óptica. Como fotossensibilizador foi utilizado azul de metileno (Sigma,

Aldrich, Germany), dissolvido em solução fisiológica esterilizada a uma

concentração de 0,1 mg/mL, seguido de filtração em membrana de

acetato de celulose estéril (figura 6b), com poros de 0,22 `m de diâmetro

(38)

A irradiação pelo laser AsGaAl, seguiu o protocolo

demonstrado no quadro 2.

Quadro 2 + Protocolo utilizado para irradiação com laser AsGaAl

nm: nanômetros J/cm2:joules por centímetro quadrado J: joules mW: miliwats cm2: centímetro quadrado min: minutos s: segundos

Após a lavagem todos os corpos+de+prova foram

transferidos para a quarta fileira da placa de 24 poços.

Os corpos+de+prova submetidos às condições

experimentais L+F+ e L+F+ receberam 0,1 mL de azul de metileno (figura

7a), por 5 min. Já os corpos+de+prova das condições experimentais L+F+ e

L+F+ receberam 0,1 mL de solução fisiológica esterilizada, também por 5

min (figura 7b). Decorrido este período, os corpos+de+prova das condições

experimentais L+F+ e L+F+ foram irradiados, com as placas abertas, pelo

laser por 98 s (figura 7c).

Todo o experimento de TFD foi realizado no escuro, em

câmara de fluxo laminar, com o auxílio de um anteparo negro fosco

colocado sob as placas para evitar o espalhamento de luz.

Para avaliar o efeito das diferentes condições

experimentais realizadas foram quantificados os números de unidades

formadoras de colônias por mililitro (UFC/mL) de microrganismos, obtidos

a partir da suspensão de cada biofilme dos corpos+de+prova.

Comprimento de onda 660 nm

Densidade de energia 10,42 J/cm2

Energia 9,8 J

Potência 100 mW

Área irradiada 0,94 cm2

(39)

Cada corpo+de+prova foi colocado em um tubo falcon

contendo 10 mL de solução fisiológica esterilizada, e em seguida

homogeneizada por 30 s, utilizando homogeneizador ultra+sônico

(Sonoplus HD 2200 – Bandelin Eletronic) com potência de 50 W (figura

8a), a fim de desprender o biofilme. A suspensão microbiana obtida foi

considerada com fator diluição 10+1, e a partir desta foram realizadas

novas diluições decimais (10+2, 10+3 e 10+4) em solução fisiológica

esterilizada.

Alíquotas de 0,1 mL de cada diluição foram semeadas em

duplicatas em placas de Petri com meio de cultura sólido (figura 8b). No

grupo I, as diluições obtidas do biofilme isolado de foram

semeadas em ágar Sabouraud dextrose. Nos biofilmes isolados de

e (grupos II e III, respectivamente) as diluições foram

semeados em ágar BHI. Já nos grupos mistos, as diluições dos biofilmes

foram semeadas em meios de cultura seletivos para cada microrganismo,

como segue: a) em ágar Sabouraud dextrose com 50 mg/L de

cloranfenicol (União Química, São Paulo, Brasil&; b) em ágar

manitol (Difco, Detroit, USA); e, c) em ágar Mitis Salivarius

(Difco, Detroit, USA) acrescido de 0,2 UI/mL de bacitracina (União

Química, São Paulo, Brasil& e 15% de sacarose (MSBS).

As placas foram incubadas em estufa a 37 ºC por 48 h.

Após o período de incubação, as placas contendo de 30 a 300 colônias

foram contadas e o número UFC/mL transformado em logarítmo de base

10 (Log10).

Os resultados obtidos foram avaliados estatisticamente

pela análise de variância ANOVA, teste Tukey, considerando+se diferença

(40)

< B ( "( - % % C ( !% %!&

Com o objetivo de ilustrar os efeitos da TFD sobre os

biofilmes formados nos corpos+de+prova foi realizada a microscopia

eletrônica de varredura (MEV) no Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais (INPE) de São José dos Campos/SP.

Para a MEV os biofilmes foram crescidos conforme

mencionado anteriormente, sendo dois corpos+de+prova por grupo,

(quadro 3) submetidos as condições experimentais L+F+ e L+F+.

Quadro 3 + Corpos+de+prova submetidos a microscopia eletrônica de varredura

Grupos Condições Experimentais

Microrganismos L+F+ L+F+

I – 01 01

II – 01 01

III – 01 01

IV – e 01 01

V – e 01 01

VI – e 01 01

VII + , e 01 01

Em seguida, os corpos+de+prova transferidos para placas

de 24 poços e fixados em 2 mL de glutaraldeído a 2,5% por 1 h.

Posteriormente os corpos+de+prova foram submersos por 20 min em cada

uma das seguintes concentrações de álcool: 10%, 25%, 50%, 75% e

90%. E finalmente, por 1 h em álcool a 100%. As placas foram incubadas

em estufa bacteriológica por 24 h para a secagem completa dos corpos+

(41)

Após a secagem os corpos+de+prova foram transferidos

para metálicos (figura 9a) e submetidos ao processo de metalização

por (Denton Vacuum Desk II, Denton Vacuum, USA) com 10+9

m de espessura de fio de ouro (figuras 9b e 9c). Posteriormente, os

corpos+de+prova foram examinados e fotografados em microscópico

eletrônico de varredura (JSM+5310, JEOL, Japão), operando em 15 kV

(42)

A B C

Figura 1 – Preparo do corpo+de+prova utilizado para formação de biofilme. a) corpo+de+ prova sem pintura; b) corpo+de+prova com o pino pintado; c) corpo+de+prova pronto para esterilização, com pino e base pintados com esmalte para unhas.

A B C

Figura 2 + Placas com crescimentos de 24 h em meio de cultura sólido, dos microrganismos utilizados para a formação dos biofilmes. a) em ágar Sabouraud dextrose; b) em ágar BHI; c) em ágar BHI.

A B C

Figura 3 + Parâmetros de densidade óptica e comprimento de onda, em espectrofotômetro, utilizados para os diferentes microrganismos. a) parâmetros utilizados para ; b) parâmetros utilizados para

(43)

A

Figura 4 + Processo de form a primeira fileira c) inoculação da

A

Figura 5 + Lavagem dos co com solução fisio agitador orbital o processo de rem lavagem dos corp

Figura 6 + Laser e fotosse b) filtração do fot

A B

e formação do biofilme. a) transferência dos corpos+de+ fileira da placa de 24 poços; b) adição do caldo BHI sa

o da suspensão microbiana.

B

os corpos+de+prova. a) lavagem dos corpos+de+prova o fisiológica esterilizada nos poços da segunda fileira da bital onde as placas permaneceram por 5 minutos para e remoção das células microbianas não+aderidas; c) rep

s corpos+de+prova na terceira fileira da placa.

A

otossensibilizador utilizados na TFD. a) aparelho de lase do fotossensibilizador azul de metileno.

C

+prova para HI sacarosado;

C

prova realizada ira da placa; b) para auxiliar o c) repetição da

B

(44)

A B C

Figura 7 + Processo de TFD. a) aplicação do fotossensibilizador azul de metileno, por 5 minutos, nos corpos+de+prova submetidos às condições experimentais L+F+ e L+F+; B) aplicação de solução fisiológica, por 5 minutos, nos corpos+de+prova submetidos às condições experimentais L+F+ e L+F+; c) irradiação pelo laser AsGaAl, por 1 minuto e 38 segundos, nos corpos+de+prova submetidos às condições experimentais L+F+ e L+F+.

A B

(45)

A B

C D

(46)

As médias obtidas através dos ensaios realizados e

as análises estatísticas de UFC/mL (Log10) para os biofilmes isolados de

, e , grupos GI, GII e GIII, estão

apresentadas na tabela 1. Através destes resultados foi possível

visualizar os efeitos produzidos pela TFD nos biofilmes isolados.

Tabela 1 + Médias e desvio+padrão dos números de UFC/mL (Log10) obtidos nos ensaios realizados, nas diferentes condições experimentais, nos seguintes grupos: GI + biofilmes de

* GII + biofilmes de ; e, GIII + biofilmes de

Condição

Experimental

GI – Biofilme de GII – Biofilme de GIII + Biofilme de

L+F+ 5,69±0,03A 5,75±0,04A 5,85±0,02A

L+F+ 5,71±0,04A 5,81±0,04AB 5,87±0,02A

L+F+ 5,77±0,03A 5,89±0,03B 5,93±0,04A

L+F+ 3,45±0,12B 2,60±0,21C 3,12±0,13B

Letras diferentes indicam diferença estatisticamente significante entre as condições experimentais (p<0,05, Análise de variância ANOVA, teste Tukey).

G: Grupo L+F+: biofilme irradiado somente com laser L+F+: biofilme tratado somente com fotossensibilizador L+F+: biofilme não irradiado pelo laser e sem fotossensibilizador L+F+: biofilme tratado com o fotossensibilizador e irradiado pelo laser.

Na tabela 2 estão os valores de p obtidos quando as

(47)

Tabela 2 + Valores de p obtidos entre as diferentes condições experimentais nos seguintes grupos: GI + biofilmes de

*GII + biofilmes de ; e, GIII + biofilmes de

Comparação GI – Biofilme de GII – Biofilme de GIII + Biofilme de

L+F+ e L+F+ 0,267 0,371 0,295

L+F+ e L+F+ 0,052 0,036 0,061

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000 0,000

L+F+ e L+F+ 0,854 0,636 0,848

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000 0,000

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000 0,000

Valor de p estatisticamente significante quando <0,05 (Análise de variância ANOVA, teste Tukey).

G: Grupo L+F+: biofilme irradiado somente com laser L+F+: biofilme tratado somente com fotossensibilizador L+F+: biofilme não irradiado pelo laser e sem fotossensibilizador L+F+: biofilme tratado com o fotossensibilizador e irradiado pelo laser.

Para os ensaios realizados com biofilmes dos grupos GIV,

GV, GVI e GVII formados pela associação de microrganismos, as médias

e as análises estatísticas, bem como os valores de p obtidos quando as

diferentes condições experimentais foram comparadas estatisticamente,

(48)

Tabela 3 + Médias e desvio+padrão dos números de UFC/mL (Log10) obtidos nos ensaios realizados, nas diferentes condições experimentais, no grupo GIV: biofilme associado de

e

Condição

Experimental

GIV – Biofilme de

L+F+ 5,38±0,03A 5,45±0,06A

L+F+ 5,41±0,04A 5,50±0,07AB

L+F+ 5,43±0,04A 5,55±0,07B

L+F+ 3,52±0,11B 3,11±0,10C

Letras diferentes indicam diferença estatisticamente significante entre as condições experimentais (p<0,05, Análise de variância ANOVA, teste Tukey).

G: Grupo L+F+: biofilme irradiado somente com laser L+F+: biofilme tratado somente com fotossensibilizador L+F+: biofilme não irradiado pelo laser e sem fotossensibilizador L+F+: biofilme tratado com o fotossensibilizador e irradiado pelo laser

Tabela 4 + Valores de p obtidos entre as diferentes condições experimentais no grupo GIV: biofilme associado de

e

Comparação GIV – Biofilme de

L+F+ e L+F+ 0,874 0,555

L+F+ e L+F+ 0,386 0,056

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000

L+F+ e L+F+ 0,827 0,555

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000

Valor de p estatisticamente significante quando <0,05 (Análise de variância ANOVA, teste Tukey).

(49)

Tabela 5 + Médias e desvio+padrão dos números de UFC/mL (Log10) obtidos nos ensaios realizados, nas diferentes condições experimentais, no grupo GV: biofilme associado de

e

Condição

Experimental

GV – Biofilme de

L+F+ 5,42±0,06A 5,63±0,04A

L+F+ 5,43±0,05A 5,66±0,02A

L+F+ 5,48±0,05A 5,71±0,04A

L+F+ 3,75±0,14B 3,50±0,15B

Letras diferentes indicam diferença estatisticamente significante entre as condições experimentais (p<0,05, Análise de variância ANOVA, teste Tukey).

G: Grupo L+F+: biofilme irradiado somente com laser L+F+: biofilme tratado somente com fotossensibilizador L+F+: biofilme não irradiado pelo laser e sem fotossensibilizador L+F+: biofilme tratado com o fotossensibilizador e irradiado pelo laser

Tabela 6 + Valores de p obtidos entre as diferentes condições experimentais no grupo GV: biofilme associado de

e

Comparação GV – Biofilme de

L+F+ e L+F+ 0,569 0,421

L+F+ e L+F+ 0,474 0,156

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000

L+F+ e L+F+ 0,998 0,929

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000

Valor de p estatisticamente significante quando <0,05 (Análise de variância ANOVA, teste Tukey).

(50)

Tabela 7 + Médias e desvio+padrão dos números de UFC/mL (Log10) obtidos nos ensaios realizados, nas diferentes condições experimentais, no grupo GVI: biofilme associado de

e

Condição

Experimental

GVI – Biofilme de

L+F+ 5,44±0,06A 5,57±0,06A

L+F+ 5,48±0,06A 5,60±0,06A

L+F+ 5,53±0,06A 5,65±0,07A

L+F+ 3,31±0,14B 3,55±0,12B

Letras diferentes indicam diferença estatisticamente significante entre as condições experimentais (p<0,05, Análise de variância ANOVA, teste Tukey).

G: Grupo L+F+: biofilme irradiado somente com laser L+F+: biofilme tratado somente com fotossensibilizador L+F+: biofilme não irradiado pelo laser e sem fotossensibilizador L+F+: biofilme tratado com o fotossensibilizador e irradiado pelo laser

Tabela 8 + Valores de p obtidos entre as diferentes condições experimentais no grupo GVI: biofilme associado de

e

Comparação GVI – Biofilme de

L+F+ e L+F+ 0,672 0,514

L+F+ e L+F+ 0,107 0,149

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000

L+F+ e L+F+ 0,624 0,858

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000

Valor de p estatisticamente significante quando <0,05 (Análise de variância ANOVA, teste Tukey).

(51)

Tabela 9 + Médias e desvio+padrão dos números de UFC/mL (Log10) obtidos nos ensaios realizados, nas diferentes condições experimentais, no grupo GVII: biofilme associado de

, e

Condição

Experimental

GVII – Biofilme de

L+F+ 5,07±0,07A 5,08±0,08A 5,14±0,06A

L+F+ 5,08±0,07A 5,13±0,07A 5,15±0,06A

L+F+ 5,12±0,07A 5,18±0,06A 5,21±0,06A

L+F+ 4,12±0,11B 3,71±0,20B 3,96±0,10B

Letras diferentes indicam diferença estatisticamente significante entre as condições experimentais (p<0,05, Análise de variância ANOVA, teste Tukey).

G: Grupo L+F+: biofilme irradiado somente com laser L+F+: biofilme tratado somente com fotossensibilizador L+F+: biofilme não irradiado pelo laser e sem fotossensibilizador L+F+: biofilme tratado com o fotossensibilizador e irradiado pelo laser

Tabela 10 + Valores de p obtidos entre as diferentes condições experimentais no grupo GVI: biofilme associado de

$ e

Comparação GVII – Biofilme de

L+F+ e L+F+ 0,704 0,741 0,358

L+F+ e L+F+ 0,637 0,272 0,161

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000 0,000

L+F+ e L+F+ 0,999 0,842 0,964

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000 0,000

L+F+ e L+F+ 0,000 0,000 0,000

Valor de p estatisticamente significante quando <0,05 (Análise de variância ANOVA, teste Tukey).

(52)

A aplica

minutos, seguida pela ir

redução significativa no

organizados em tod

comparados com os gr

(L+F+). Os percentuais

analisados estão ilustr

percentuais de reduçã

para. (GII)

mistos os percentuais

(GIV); 31,54%

40,12% para

$ 28,41% par

Figura 10 – Médias e desvi grupos sem a (L+F+) e, com ap por 98 s (L+F+) 7 ; < A B ' % ! & 0 * % ( % & GI H ! % 3 J,

licação do fotossensibilizador azul de metilen

pela irradiação do laser AsGaAl por 98 s, promov

iva no número de UFC/mL (Log10) dos microrga

todos os biofilmes dos grupos testados,

os grupos que receberam somente solução fis

tuais de redução de UFC/mL em Log10 dos b

ilustrados na figura 10. Nos biofilmes isola

dução foram: 40,22% para (GI)

(GII); e, 47,35% para (GIII). Nos b

tuais foram: 35,08% para e 43,9%

,54% para e 38,7% para

e 37,14% (GVI); 19,56

% para 24,94% para (GVII)

desvio+padrão das reduções de UFC/mL (Log10) obtidas

em aplicação do fotossensibilizador e não+irradiado om aplicação do fotossensibilizador por 5 min e irradiaçã L+F+).

' ' ' 5 '5 '5

' &- "

etileno por 5

romoveu uma

icrorganismos

dos, quando

ão fisiológica

dos biofilmes

isolados os

(GI); 55,91%

Nos biofilmes

3,9% para

(GV);

19,56% para

GVII).

btidas entre os iado pelo laser diação do laser

(53)

Pela análise das imagens produzidas por MEV foi

possível visualizar a aderência dos microrganismos apresentadas pelos

diferentes grupos, condição controle (L+F+), bem como compará+las com

os mesmos submetidos ao processo de TFD (L+F+). Através desta

comparação, observou+se que as reduções ocorreram

predominantemente nas camadas superiores dos biofilmes (figuras 11 a

(54)

A B

C D

(55)

A B

C D

(56)

A B

C D

(57)

Figura 14 – MEV de biofilm formados em co

A) MEV do

fotossensibiliza MEV do corpo irradiação do de+prova com b pelo laser (L aplicação do fo (L+F+), aument

A

C

biofilmes de associados de e

em corpos+de+prova de resina acrílica após 5 dias de cre do corpo+de+prova com biofilme sem aplica ibilizador e não+irradiado pelo laser (L+F+), aumento de corpo+de+prova com aplicação do fotossensibilizador po do laser por 98 s (L+F+), aumento de 1000x; C) MEV com biofilme sem aplicação do fotossensibilizador e não (L+F+), aumento de 5000x; D) MEV do corpo+de+ do fotossensibilizador por 5 min e irradiação do laser umento de 5000x.

B

D

(grupo IV) de crescimento. aplicação do o de 1000x; B) or por 5 min e MEV do corpo+

(58)

A B

C D

(59)

A B

C D

(60)

A B

C D

Figura 17 – MEV de biofilmes de associados de , e

(61)

A análise macroscópica dos biofilmes formados nos

corpos+de+prova de resina acrílica, após 5 dias de crescimento, revelou

padrões diferenciados para os grupos com microrganismos isolados em

relação aqueles onde houve associação microbiana.

Nos grupos com microrganismos isolados, observou+se

no GI ausência de biofilme visível a olho nu, formado pela levedura

. Já no grupo GII, o biofilme formado por foi mais

visível. Entretanto, o grupo GIII de foi aquele onde se obteve

biofilme mais aparente.

Nas associações de microrganismos, a análise

macroscópica mostrou aumento da espessura dos biofilmes formados. Tal

característica ficou mais evidente quando os microrganismos

e foram inoculados juntos, o que produziu um biofilme mais

espesso. Resultado semelhante foi obtido por Barbieri et al. (2007), que

ao analisarem a aderência, , de na superfície dentária

verificaram que a mesma foi mais extensa quando esta bactéria foi

cultivada com . Esses dados indicam que a interação de

e em biofilmes pode ter uma característica

mutualística, onde ambos os microrganismos são favorecidos.

Corroborando com esta afirmação, Branting et al. (1989), ao estudarem

a aderência de em associação com em

superfícies acrílicas, sugeriram que a presença de glucanos insolúveis

produzidos pela bactéria podem aumentar a capacidade adesiva da

levedura. Ainda sobre tal característica, Barbieri et al. (2007) concluíram

que as células de poderiam ser usadas pela bactéria S

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