GUIA
GERAL
DO
IMPÔSTO DE RENDA
!
FUNDAÇÃO GETúLIO VARGAS
Comissão de Reforma do Ministério da Fao:enda
SETOR DE DOCUMENTAÇA,'O E ASSIST~NCIA TtCNlCA INTERNACIONAL
Itua 4a Q1IitaJlda, 18, 11.- andar - l.'elefoDes 31-3110 e 31-3'119
aro DE ' JANEIRO - GB
Coordenador, BENEDICTO SILVA; Chefe do Substtor de Documenlaç/fo, ANA
MAR/A BERNARDES OOFI'I MARQUES/N/; Assistentes, RUY VIANNA e
TE-REZINHA D2 JESUS SANTOS.
Es~tada:s Maio/1 964 Novembro/1964 Abril/ 1965 Junho/1965 Junho/ 1965 Julho/1965 Setembro/1g65 Setembro/1965
Em distribuição
Setembro/ 1965
Agôsto/ 1965 Agôsto/1 965 Agôsto/ 1965 N ovembro/ 1965
Dezembro/1965 Dezembro/196S
Abril/1966
Maio/ 1966 Maio/ 1966
No prelo
LISTA DE PUBL.lCAÇÕES
_ N.o _ N.o _ N.o _ N.o _ N.o _ N.o
1 - R elatório Preliminar
2 O Processo Tributário
3 Anteprojeto de Código do Impâsto de Renda
4 O Sistema Tributário Brasileiro
S The Tax System of Brazil .
6 Reforma da Discriminação Constitucional de
Rendas
- N.o 10 Impôsto do Sê lo
- N.o 13 - Regulamento do Impôsto de Consumo
- N.o 4
_ N.o 7
- N.o 8
N.o 9
- N .o 11
O S ~:;tema Tributário Brll/SlÍleiro (2.8
impres-são)
Lei do Impôsto de Consumo Departamento de Arrecadação
Serviço Federal de Processamentc de Dados Regimento do Departamento do Impôsto de Renda
- N.o 1S - Arrecadação pela Rêde Bancária
- N.o 16 - Cad .. "tro Geral da Contribuintes (Pessoas
Jurídicas )
- N.o 15 - A rrecadação pela R êde Bancária ( 2.8 ediçãe>
- N.O 17
- N.o 19
N.o 18
-N.o 20
N.o 12
N .o 1 4
N.o 21
-aumentada)
Reforma Tributária N acionai
Guia Geral do Impôsto de Renda (Pessoas. Físicas)
Serviço Federal de Processamento de Dados
( Or ganiza~ão e Funcionamento)
Regulamento do Impâsto de Consumo (com anexos)
ImpÔsto de Renda
B IBLI OTECA
F\JNDAÇAO GETÚLIO VARIAS
ADVERT~NCIA
AS PUBLICAÇÕES DA COMISSÃO DE REFORMA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA E AS CLIENTELAS A QUE
SE DESTINAM
As publicações da Comissão de Ref01'ma do Ministério da
Fazenda dividem-se em duas categorias:
1. Anteprojetos de Leis, de Regulamentos, de Regimentos
e respectivas Exposições de Motivos, que são submetidos, em .
primeiro lugar, à aprovação do titular da pasta e, depois, aos escalões superiores, Presidência da República e Congresso Na-cional, conforme o caso;
2. estudos, diplomas legislativos, ementários, manuais e
outros documentos da mesma família, originàriamente destina-dos às autoridades e servidores do Ministério da Fazenda res-ponsáveis pelo cumprimento das leis fiscais do País.
O critério seguido na distribuição (sempre gratuita e espon-tânea) das publicações da Comissão baseia-se, obviamente, nas afinidades entre o respectivo texto e a natureza das funções das entidades, autoridades e servidores públicos a que cada publicação é enviada.
De tôdas as publicações, a Comissão remete exemplares à
Presidência da Rep'ública, à Casa Civil, ao Gabinete MiHtar,
. ao Serviço Nacional de Informações, a todos os Ministros de
Estado, às duas Casas do Congresso, aos Órgãos do Poder Judi-ciário (Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Re-cursos, Tribunal de Contas), assim como aos Governadores de
Estado, aos Presidentes das Assembléias Legislativas estaduais, aos Secretários de Fazenda e aos Prefeitos das Capitais.
Quando se trata de Anteprojetos, ou estudos de que pode-rão resultar Anteprojetos de Lei, enviam-se exemplares a cada
Deputado e a cada Senador, assim como às bibliotecas de ambas
as Casas do Legislativo. Quando se trata de textos de leis ou
regulamentos fisccLis, com os respectivos índices analíticos, a
clientela preferencial compõe-se, naturalmente, dos Agentes Fis-cais, dos Delegados Regionais, enfim, dos representantes do
Fisco Federal na Capital e nos Estados.
Além disso, em todos os casos, são distribuídos exemplares
às principais bibliotecas do País, assim como às Embaixadas
dos países que mantêm relações diplomáticas com o Brasil. As Associações Comerciais, as Federações de In dústria, a Associa-ção Brasileira de Municípios e os Sindicatos Profissionais rece-bem, igualmente, as publicações da Comissão.
. Devido a sua natureza especializada e ao elevado custo do
papel e mão-de-obra gráfica, a tiragem de cada publicação é
determinada de acôrdo com a estimativa do número de entida-des, autoridades e funcionários que, a juízo da Comissão, têm interêsse em conhecer ou pelo menos acompanhar os seus trabalhos.
Fora dos círculos oficiais enumerados, a Comissão tem enviado suas publicações aos principais jornais do País, às Uni-versidades e, excepcionalmente, a escolas, professôres e estu-dantes brasileiros e estrangeiros, que manifestam interêsse em
recebê-las.
A demanda crescente das publicações, que já está
pas-.::ando a agressiva, começa, entretanto, a afetar a sILa distri-buição, dificultando à Comissão o cumprimento estrito da obri-gação de documentar e expor, à crítica das autoridades e dos órgãos interessados, os estudos, projetos e recomendações de
sua autoria.
Ficam, assim, explicadas as razões por que freqüentemente
a Comissão se vê impossibilitada de atender, no todo, ou em parte, a numerosos pedidos de publicações que recebe.
No caso das publicações esgotadas, cujos números e títulos
apnrecem no alto da lista, tais pedidos, além de inteiramente .inúteis, apenas produzem o efeito negativo de perturbar os
tra-balhos da Comissão e onerar o tempo de seu pessoal.
,."' \ :.
COMISSÃO DE REFORMA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA
Presidente
Luiz Simões Lopes
P~esidente-Substltuto
Alim Pedro
.coot'denaàoc-Geral Gerson Augusto da Silva
QUADRO DIRIGENTE
- Presidente da Funda~ão Getúlio
Vargas
- Dirdor-nxecutivc:> c:la Fl!cnda·ção
Getillio Vargas
- Técnico de Eeonomia e Finanças
- MF. Repre sentan~e do
Ministé-rio da Fazenda
CONTRóLE DA EXECUÇAO DOS PROJETOS
R.esponsável
Benedicto Silva - Àsstssor para Assuntos
Ltgislati-vos - DASP. Professor da Escola
Brasileira de Administra-;ão Pública -FGV
GRUPO DE TRABALHO DE PESSOAL
Diretor-Executivo
Astério Dardeau Vieira
Coordenador \Veroer Grau
Coordenador
Benedicto Silva
- Àssistente-Jurídice - DASP
SETOR DE ARRECADAÇÃO
- Agente Fiscal de Renda s Internas
- MF
SETOR DE DOCUMENTAÇÃO
SETOR DE INSTALAÇOES E EQUIPAMENTOS
Coordenador
Syndoro Carneiro de Souza - Diretor da Divislio de Edifícios Pú-blicos do DASP
SETOR DE LEGISLAÇ;\.O
Coordenador
Arthur Ribeiro da Silva Pilho - Oficial de Administração - MF
SETOR DE ORGANIZAÇÃO E MaTODOS
/ . .
Coordenador
Moacyr Ribeiro Briggs - Embaixador - MRE
EQUIPE DE REFORMA DO IMPOSTO ADUANEIRO
Coordenador
Oswaldo da Costa e Silva - Agente Fiscal do Impôsto Adua-neiro - MF
EQUIPE DE REFORMA DO IMPOSTO DE RENDA
Coordenador
GUilherme 'dos Santos Deveza - Agente Fiscal do Impôsto de Rend a - MF
EQUIPE DE REFORMA DOS IMPOSTOS DO S~LO E DE CONSUMO
Coordenador
Rossini Thalez Couto - Agente Fiscal de Rendas Internas -MF
SE~RET AR IA-EXECUTIVA
Secretária-Executiva
Maria Joana de Almeida Fernandes - A gente F iscal do Impôsto de Renda
- MP
QUADRO TÉCNICO
CONTRóLE DA EXECUÇÃO DOS PROJETOS
AssessÔf"a
Maria Cleônia Macedo de Castro Freire - Professôra da EI3AP - FGV
SETOR DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
Assessor
Júlio de Almeida França - Oficial de Administração - MP
SETOR DE ARRECADAÇAO
Assistente
Carmen de OUve ira Santos - Arquivista - MP
SETOR DE DOCUMENrAÇAO
Chefe do Subseror de Documentação
Ana Maria Bemardes Goffi Marquesini - Assistente doe Pesquisa - FGV
Assistentes
Ruy Vianna
Terezinha de Jesus Santos
- Redator da Rádio N acional
- Oficial d e Administração - MJNI
SETOR DE INSTALAÇõES E EQUIPAMENTOS
Assistentes
Antônio José Arêas Ribeiro Lione Spivak
- Desenhista - ETUB
- Engenheiro - DASP
SETOR DE LEGISLAÇAO
Assistente
Mílton Acácio de Araújo - Oficial de Administração - MEC
SETOR DE ORGANIZAÇAO E Ml!TODOS
Assessor Especial
Othelo Sarmento Serra Lima
Assessôres
Hélio M agalhães Escobar M aria do Carmo Alnreida Rohr
Maria Lúcia Baena Mach ado Silva
Olga Pio da Silva Santos
- Contador - MP
- T écnico de Ad ministração - DASP
- Agente Fiscal do Impôsto
ce
Ren-da - MP
- Agente F is cal do Impôsto Ce
Ren-da - MF
- Oficial de Administração - MF
EQUIPE DE REFORMA DO IMPóSTO ADUANEIRO
Assessôra Especial
Lúcia Marinho Pirajá r Assessôres
Alberto M a noel de Vasconcelos
Aug usto César C ardoso
Eduardo AbraMo
João Pernandes de Almeida
Luiz Emygdio Pinhei ro da Câmara
Moacir de M atos Peixoto
Néa Lopes Monteiro Sacco
- Estatístico - MF
- Agente Fiscal do Impôsto
AduaneI-ro - MP
- Funcionário da CACEX - Banco
do Brasil
- Estatístico - MF
- Estatístico - MF
- Chefe de Setor da Confederação
Na donal da Indústria
- Agente Fiscal do Impôsto
Aduanei-ro - MF
- Agente Fiscal do Impôsto
Aduanei-ro - MF
EQUIPE DE REFORMA DO IMPóSTO DE RENDA
Às.!eSSDr Especial
Uo Leite Costa
Assessôres
Cecília Lopes da Rocha Bastos
Estela Feljó Cardoso
Germânia Bastos
Helena da Costa Rodrigues
Hélio Graça Castaaheira
Maria Isabel Nogueira da SUva
Wilson Barbosa Blanco
Agente Fiscal do Impõsto
Aduanei-ro - MF
Agente Fiscal do Impõsto de Renda
-MF .
- Agente Fiscal do Impõsto de Renda
-MF i
~ A~ente Fiscal do Impósto de Renda -MP
_ - Agente P~cal do Impõsto de Renda
~ Mfl . I
- -Agente -PiscaI -do Impôsto de Renda
-MP
- Agente PiscaI do Impõsto de Renda
-MP
- Agente PiscaI do Impôsto de Renda
-MP
EQUIPE DE REFORMA DOS IMPOSTOS DO S~LO
E DE CONSUMO
AssessÕte.t
Durval Ferreira de Abuu
Hemandes de Araújo Pinto
Múcio TOrres CarTilho
Otao1io Silva da Silveira
Otto Garclndo de Sá
Sylvio de Carvalho Santos
- Agente Fiscal de Rendas Internas
- MP
- Agente Fiscal de Rendas Internas
-MP
- Fiscal Auxiliar de Impostos
Inter-nos - MP
- Agente Fiscal de Rendas Internas
-MP
- Agente Fiscal de Rendas Internas
-MP
- Agente Fiscal de Rendas Internas
-MP
QUADRO ADMINISTRATIVO
SETOR DE ADMINISTRAÇÃO GERAL NA FUNDAÇAO GEmLIO VARGAS
Chefe da Divisão de Contabilidade Luiz Sidney Vidal do Couto
AsseS30r Contábil
Gabriel Mamoré N . P. de Melo
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
COMISSÃO DE REFORMA DO MINI STE::R IO DA FAZE N DA
DOA Ç -
D E
LUIZ
S IMÕ E"S
LO P ESGUIA GERAL DO
A
IMPOSTO DE RENDA
(PESSOAS FÍSICAS)
PREFÁCIO
Havendo sido escolhido pelo autor para prefaciar êste livro - distinção que muito me desvanece - cumpre-me declarar,
ab initio, que não me abalanço a tecer uma série de
considera-ções teóricas sôbre o impôsto de renda, Aliás, o caráter
emi-nentemente prático da obra, atestado pelo próprio título, Guia
Geral do Impôsto de Renda, não se coadunaria com qualquer
tentativa de teorização preambular,
Das tarefas por que se responsabilizou à Comissão de Re-forma do Ministério da Fazenda, da Fundação Getúlio Vargas , se destacam as de estudar, elaborar, recomendar ou propor ins-trumentos de trabalho, sejam formu lários, sejam instruções ou manuais de serviço, que- facult em ao Fisco , por um lado, e ao contribuinte, p01' outro, o exato cumprimento das leis tributárias.
É sabido que a legislação federal sôbre o impôsto de renda, ainda à espera de um processo segu1'O de consolidação, se tem tornado cada vez mais dispe1'sa e complexa, em virtude da
frag-mentariedade dos dispositivos, muitos dos quais figuram em leis várias (não fiscais), e assim dificultam, num sentido ou n outro, esta ou aquela fase da administração do impôsto .
Das lacunas existentes, a mais sensível e onerosa paTa o con-tribuinte tem sido a ausência de um manual que o oriente no momento de preenche1' a declaração do impôsto de 'tenda, guian-do-o por entre os meandros da legislação e ensejando-lhe a
obse~vância da lei, o pleno gôzo das deduções e abatimentos
permitidos, enfim, facilitando-lhe o trabalho, até aqui compli-cado, de ser o autor da própria declaração. Não há exagêro em. afirmar-se que grande parte de contribuintes do impôsto de
ren-da, talve21 mais de 90%, se vê obrigada a recorrer a contadores, a fiscais do impôsto de renda e até a advogados, quando chega'
o momento de preencher e apresentar a respectiva declaração· anual.
:Este Guia Geral do Impôsto de Renda (Pessoas Físicas), de.
autoria de Léo Costa, Assessor Especial da Comissão de Reforma:
do Ministério da Fazenda e antigo servidor do Impôsto de
Ren-da, em cujas repartições fêz carreira longa e brilhante, gran-·
jeando M exercício de vários cargos e comissões a sólida
'reputa-ção de autoridade na matéria, que lhe é ge7'almente reconhecida,. vem preencher a <referida lacuna.
A partir da publicação da presente obra, passa o contribuin-te brasileiro a dispor de um manual que realmente desempenha. a função de desvendar, para êle, os mistérios das várias cédulas,. taxas, abatimentos e deduções do impôsto de renda.
O mérito da obra não se limita, porém, a esta
assistência-ao contribuinte. Tratando-se de verdadeiro manua-l do
impôsto-de renda das pessoas físicas (impôsto lançado), o trabalho de-Léo Cona é ambivalente: será de inegável utilidade, também~
para os fiscais e demais autoridades fazendárias que intervêm em qualquer das fases do impôsto de renda - do lançamento
à liquidação.
O advento da Lei n.o 4.729, de H de julho de 1965, veio' encarecer ainda mais a oportunidade desta publicação. Como
se sabe, a referida lei introduziu na administração fazendária do
Brasil o crime de sonegação fiscal: além de pesadas multas, que podem montar até a cinco vêzes o valor do tributo devido, os
responsáveis pelo crime de sonegação fiscal estão agora sujeitos a penas de detenção, de seis meses a dois anos.
Parece tópico transcrever o texto do dispositivo legal per· tinente:
xn
"Art. 1.0 Constitui crime de sonegação fiscal:
das pessoas jurídicas de direito público interno, com a in-tenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei;
n -
inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública;In - alterar as faturas e quaisquer documentos rela-tivos a operações mercantis com o propósito de fraudar a Fazenda Pública;
IV - fornecer ou emitir documentos graciosos ou al-terar despesas, majorando-as, com o objetivo de obter de-dução de tributos devidos a Fazenda Pública, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis.
Pena: Detenção, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco vêzes o valor do tributo.
§ 1.0 Quando se tratar de criminoso primário, a pena será reduzida à multa de 10 (dez) vêzes o valor do tributo.
§ 2.° Se o agente cometer o crime prevalecendo-se do cargo público que exerce, a pena será aumentada da sexta parte.
§ 3.° O funcionário público com atribuições de verifi-cação, lançamento ou fiscalização de tributos, que concorrer para a prática do crime de sonegação fiscal, será punido com a pena dêste artigo, aumentada da têrça parte, com a aber-tura obrigatória do competente processo administrativo."
O contribuinte sensato, empenhado em manter Doas
rela-ções com o Fisco e proteger seu nome, seus bens, sua
tran-qüilidade e os interêsses de seus herdeiros, encontra neste Guia respostas daras e ordenadas para tôdas as questões respei-tantes ao tmpôsto de renda lançado sôbre pessoas físicas .
Estou convencido, pois, de que, ao patrocinar a edição
desta obra e incluí-la nA. série ojicia:l de suas pubLicações, a
ComÚlsão de Reforma do Ministério da Fazenda junta outro
serviço real à série dos que está prestando, tanto ao Fisco,
re-presentado pelas autoridades dirigentes e pelos jiscais e exato-res, quanto ao público pagante.
A simples consulta da obra tirará qualquer dúvida que possa assaltar o espírito do interessado em seus entendimentos
com
°
Fisco, para cumpTir exemplarmente, sem cochilos, nemdemasias, a obrigação de pagar o impôsto de renda.
íNDICE
Prefácio . .... ... . .... ... .. .... .. ... . . . XI Como Consultar êste Guia . .. ... . ... .. .. . .. . ... . ... . . .. . . XIX
OBRIGATORIEDADE DA APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS E DE BENS. SEJA QUAL FóR A NACIONALIDADE, SEXO, IDADE, ESTADO OU PROFISSÃO DO DECLARANTE E O
NúMERO DE PESSOAS COMPREENDIDAS COMO SEUS ENCARGOS DE FAMíLIA E DEPENDENTES
1 - Domiciliado ou Residente no Brasil ... .. .... .... . .. . ... 3
2 - Domiciliado no Brasil, Ausente no Exterior a Serviço da Nação ou Por Motivo de Estudos ... . .... . . ... .... ... . ... 3
3 - Domiciliado ou Residente no Brasil que se Retira Definitiva mente para o Exterior . ... .. ... .. 4
4 - Domiciliado ou R esid~nte no Exterior que Transfere Residê ncia para o Brasil .. ... . ... . .... . ... . .. . -4
5 - Declaração dos Cônjuges ... . ... . .... . . .. ... .. . ... 5
6 - Declaração do Espólio . .. .... .. ... . . . ... .. .. . . ... 6
7 - Dispensa da Obrigatoriedade da Apresentação de D ecl aração de Rendimentos e de Bens ... . . . . .. . ... . .. . .. . ... . . . .. 7
8 - Exercício . ... . ... . . . .. ... ... ... ... . ... . . .. 8
9 - Ano-BaS/2 .. .. .. . .. . .... . ... . .... . . .... .... . ... . . .. . ... . 8
10 - Profissão .. . .... ... ... . ... .. . .. ... .. .. ... . . 8
11 - Domicílio Fiscal ... . ... .. ... .. . . ... . . .... ... . 8
12 - Prazo para a Entrega da D eclaração ... ... . .... . . ... . 9
13 - Repa rtições Competentes para Receber as Declarações ... . .... \O H - Fato Gerador do Impôsto . . . ... . ... .. . ... . ... . . . ... .... .. 11
15 - Classificação da Recei ta. em Cédulas. para os Fins de Declaração 11 16 - Valõ res Que N ão São Tributados . ... . . . 13
17 - Rend imento Bruto .. . ... . ... ... . .. .. . . ... . .... . . . .. ... . . 15
18 - Deduções Cedulares ... .. . . .... ... . . .. ... 15
19 - Cédula "A" ... . . . . .. ... . . ... . ... . .... .. ... .. 17
20 - Maneira de D eclarar os Rendimentos da Cédula "A " .... .... . . 17
21 - Deduções na Cédula "A" ... .. . .. . .. ... .... . ... ... . 17
22 - R e ndirn ~ nto Líquido da Cédula "A " ... ... ... ... .. 18
23 - Cédula "B " .. . ... ... . . ... 19
24 - Maneira de Declarar os R endimentos da C éd ula "B" ... .. 21
25 - Deduções na C édula "B" .. .. . . .... .. ... .. . .. .... . ... . .... 21
26 - Rendimento Liquido da Cédula "B" . . ... . ... 21
27 - Cédu la "C " . ... .... ... . .. . ... ... . . .. .. .... 23
28 - Maneira de D eclarar os Rendime ntos da Cédula "C" . . ... 26
29 - Deduções na C édula "C " .. .... ... .. ... .. ... . .... 26
30 - Rendimento Lí quido da C édula " C " ... . ... .. 28
31 - Cédula "D " .. . ... . . . ..• . . ... ... . . 29
32 - Maneira de D eclarar os R endimentos da C édula "D " . ... . . 30
33 - Deduções na C édula "D " ... ... .. . . .. . . . .. . ... . . 30
34 - Hendimento Líq uido da Cédula "D" ... ... .. . ... . . .. 31
35 - Cédula "E" .... . ... ... ... ... . ... . ... . 33
36 - Maneira de Declarar os Rendimentos da Cédula "E" . .. . . . .. . 34
37 - Deduções na C édula "E " . . .... . ... . ... 34
38 - Rendimento L iquido da Cédula "E " . . ... . ... .. ... . 35
39 - Cédula "P" .... . ... . .... .. . . ... . . . . .... .. .... .. . . .. 39
40 - Maneira de Declarar os Rendimentos da Cédul a "F " . . . .. . . . .. 39
41 - Rendimento Liquido da C édula "P " ... . . .. ... . .. ... .. 39
42 - Cédula "G" . .. . .. .. ... ... . ... . ... 40
43 - Maneira d e D eclarar os Rendimentos da C édul a "G" . ... 41
44 - Rendimento L iquido da C éd ula "G " .. .. . ... . .. . ... .. .. ... . 42
45 - Cédula "G" - Pôlha Suplementar (modêlo) ... ... .... ... 43
46 - Céd.ula "H " ... ... . .. ... . .. ... .. ... ... ... . ... 45
47 - Maneira de Decla rar os Ren dimentos da C édula "H " . .... ... 46
48 - Deduções na Cédula "H " .... . . .. .. . ... ... .. ... . ... 46
49 - Rendim ento L iquido da Cédula "H " . ... . ... .. ... .. . . .. . 47
50 - Conceito de R endi mento e de Renda . ... . .. . ... . .... 48
51 - Renda Bruta . . ... . . ... . . .... . . .. . ... . . ... 48
52 - Abatimentos . . .. . ... . .. .. . . .. .. . . ... ... .. .... .... . ... . .. 48
53 - Renda L íquida . ... . ... . .. . .. ... ... ... .. .. . ... .. . 53
54 - Mínimo dR Isenção . .. ... .... . ... ... .. ... . . .. . ... . . 53
55 - Impôsto Progressivo ... . .... . ... . .. .. ... .. . 53
56 - Tabela de Cálculo Rápido ... .... .. .. . . .... . . ...•... . . 53
57 - Exemplos de C álculos ... ... ... . .. .... . .... .... .. . 54
58 - Contribuinte .. . . 55
59 - Imputação ou Restituição de Créditos . ... .. .... . . .. . ... . .. 55
60 - Como se Prepara uma Decl aração d <! Rendi mentos .. . . . ... 55
61 - Receita (Gráficos) .... . ... . ... . . .. ... 57
62 - Despesa (Gráficos ) ... . .. . . .. . .... . .... .. ... . . .. . . 63
63 - Encargos Pessoais (Gráficos) .... .. ... .... ... ...
64-64 - Listas de Contrôle da Receita e D espesa ... ... . ... 65
65 - O Que D eve S er Incl uído no R endimento Bruto . .... . .... . .. . 65
66 - Valõres Q ue N ão São T ribu tados .. ... ... .. ... . . .... 85
67 - Deduções CP-dulares . .. ... . .. ... . ... . ... . . .. ... . 90
68 - Abatimentos .... . ... ... . ... ... . .... 100
69 - Revisão da D eclaração .... . .. . .... . .. .... .. . .. ... .. ... . . 105
70 - Lançamen to do Impôsto ... .. . . .. . .. ... . ... .... ... . . .. . .. . 106
7 1 - Lançamento por D eclaração . . .... .... ... . . .... .. . .. . , ... . ' 107
72 - Lançamento Ex DElicio .... • ... .. .. .•... .. .. .. . 109
73 - P agamento Integral ou P arcelado do Impôsto ... ... . . .. 111
74 - Época , Luga r e Forma de Pagamento . . . . .... ... . ... . .. 113
75 - Restituição do lmpôsto .. .. .. ... . ... . .. ... .. .. .. .. 114
76 - Prova da Quitação do lmpôsto .. .. . .. ... ... . .... . .. . . 115
77 - Como Discutir o Lançamento ... . .. . ... .. . ... ... ... .... . . 116
78 - Reclamação .. ... ... ...• . ... . .. . . . .. . .... . .... . ... . . . 117
79 - Recurso ... . . ... ... . . .. .. .. ... .. . .... ... 117
80 - Pedido de Reconsideração . ... . . ... . ... . .. .... . . .. 118
81 - Ação de Anulação ou Reforma da Cobrança Fiscal .... . ... 118
82 - Apelação . ... ... .... . ... . .... . .. .... ... 118
83 - Recurso Extraordinário ... 119
84 - Mandado de Segurança... ... ... 119
85 - Créd ito Fiscal . ... ... ... .. .. '" ... .. ... , . . . .. 119
86 - Cobrança Am igável . ... .... ... ... 119
87 - Cobrança J udicial .. ... .. ... ... ... 120
88 - Correção Monetária ... 121
89 - Coeficie ntes de At ualização do V a lor Aquisitivo da Moeda , no Trimestre Civil de Abril a Junho de 1966 . ... .... . .. .. . .. .. 123
90 - Fiscalização .... . . . .. . ... . ... .... " .. .. . ... .... .. ' . 124
9 \ - Informações Sôbre os Rendimentos Pagos ou Credi tados ... 124
92 - Competência das Autoridades do Impôsto de R':!nda ... 127
93 - Competênci a dos Agentes Fiscais do [mpôsto de Renda. . . .. . .. 127
91 - Lavratura de Auto de Infração .. ... ... .. ... 128
95 - Sigilo Fiscal e Funcional ... . ... . ... . ... .... ... 128
96 - Consultas .... . .... . . .. ... . ... . ... . .... . .... . .. 129
97 - P enalidad':!s ... .. ... ... .. . ... 129
98 - Multas Especificas . . . 130
99 - D ecadência do Direito de Lançar o [mpôsto ... .. .... 132
100 - Prescrição do Direito d e Cobrar o Impôsto e Multas ... . 133
* INDICE ALFABETICO GERAL ... . . ... ... 137
ESQUEMA DA DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS DE PESSOA FISICA
RENDIMENTO BRUTO
(item 17)
menos
D E DUÇÓES PERMITIDAS
(item 18)
igua l
I TEM
da cédula A (juros de empréstimos públicos) 19
.. B ( ju ros outros) ... 23
.. C (sa lários) . .. . . ... . 27
D (honorários ) ... 31
E (a luguéis) .. . ... .. ... .. 35
F ( lucros e div idendos) ... 39
G (ganhos d as a ti vidades agrope-cuárias) .. . . . . . 42
H (roy alfies e diversos) 46 21 25 29 33 37 48 RENDI ME TO LIQUIDO E RENDA BRUTA (item 5I) menos ABATIMENTOS (item 52) igual
!
RENDA LIQUIDA (item 53 ) I. Juros de dívidas pessoais .... . .... . 2. Prêmios de seguro de vida ... . 3. Prêmios de seguro de acidentes pessoais 4. Perdas extraordinárias . . . . .. .. .. . . 5. Contribuições e doações . . ... .. . . 6. Gastos com prospecção de jazidas mi- 52 nerais ... . ... . .. . ... . . . 7. D espesas de instrução ... . 8. Bõlsas de estudos . ... ... . . 9. Incentivos fiscais .... ... . . . 10. Encargos de familia e dependentes .. .i
sõbre a qual incide o impõsto ... . . 55MENOS: impôsto a rrecadado nas fonte s .... 59
COMO CONSULTAR :e.STE GUIA
(Os artigos citados, salvo se indicarem outra legislação, refet'em-se ao Regulamento aprovado pelo Decreto N° 55 .866/ 65)
Coloque na sua frente um formul ário da declaração de rendimentos de pessoa fisica, e compare-Q com o esquema ao lado. Vej a, então, qual o assunto que lhe interessa saber, e vá ao item a li indicado, onde encontrará a solução.
PARA SABER: LEIA O ITEM:
1. Quem está obrigado a a presentar declaração
2. Como o ausente no Exterior, a serviço d a Nação ou por mo
ti-vo de estudos, fa z a d eclaração .. .. ... ... ... . . .... ... . 2
3. A obrigação do que se muda d%u para o Brasil ... . .... 3/4 4. Como é que os cônjuges fazem a declaração .. ... . .... .... 5
5 . Q uais são os rendimentos tributáveis ... . . 65
6. Qua is os valôres que não são tributados ... . .. 66
7. Quais são as deduçôes cedulares ... .. .. ... . . . 67
8. Quais são os abatimentos da renda bruta . .... . . 68
9 . Como é p reenchida a declaração .... .. .... .. ... .... .. .. 71
10. Como é calculado o impôs to progressivo ... . . . 55
11 . Qu al é o domicílio fiscal da pessoa física ... .. ... . .... 11
12 . Quando e onde a declaração deve ser entregue ... . .... 12/ 13 13. Como é examinada a d eclaração peJo fisco ... 69
14. Quem é contribuinte do impôsto lançado ... 58
15. O que o corre quando o contribuinte falece... .. .. . ... . .. . . . 6
16. Qu ando , onde e como é pago o im pôsto ... ... 74
EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA
o
atual Regulamento do Impôsto de Renda, aprcvadopelo Decreto n.o 58.400, de 10 de maio de 1966, fêz
extensas transposições e renumerações de artigos, pa-rágrafos, incisos e alíneas, a fim de integrar ao texto
tôda a matéria tributária esparsa relativa ao seu sistema legal.
Para facilitar o confronto entre os textos citados neste GUIA e os que lhes correspondem naquele Regulam{'nto,
CORRELAÇAO ENTRE OS ARrIGOS DO ANTERIOR
E O ATUAL REGULAMENTO
ARTIGOS ARTIGOS
55.866/ 65 58.400/ 66 55.866/ 65 58.400/ 66
1.0 l,(' 31 61
2.0
i
2.0 3d 62 e 633.0 3.0 39 64
3.0 § 1.0 3.0 § 1.0 4) 65
3.0 § 2.0 3.0 § 2.0 41
I
674.0 4.0 4l 70
7.0 6.0 44 § único 70 § único
7.0 § 1.0 6.0 § 1.0 , ~ . 73
7 .0 -§ 2 .0
I 6.0 § 2.0 411 75 § único
8.° i
7.° 51) 79
8 :° § único 7.0 § único 51 80
9 .0 8.0 51, f , I 82, I
9.° § único 8.0 § único 51 , f ,. H! 82, In
to 9.° 5Z 94
11 10 53 95
12 i 11 53 § 1.° 95 § L'
12 § único 11 § único 5i 96
13 12 55 97
13 § 4.° 12 § 4.0 55 § 1.0 97 § L'
23 34 55 § 2.0 97 § 2.'
23 § 1.0 35 57 100
23 § 2.° 36 57 § 1.0 100 § L'
24
I
37 57 § 2.° 100 § 2.'25 38
.
5i § 3.0 100 § 3.'26 I
40 53 101
r
27 I 41 53 § 1.° 101 § L'
28 . ! 47 53 § 2.° 101 § 2."
29 49 53 § 3.0 101 § 3.'
30 I 50 5g 101 § 4.'
31 I 51 61) 103
I
32 I 54 61 105
I 33
I
55 10* 15135 59 10l § 1.° 151 § L'
35 ~ 1.0
!
59 § L" 101 ~ 2.0 151 § 2."35 § 2.0 59 § 2.0 101 § 3 .0 151 § 3."
36 60 2411 314
36 § 1.0 60 § 1.0 251 316
36 § 2." : 60 § 2 .0 251 § único 316 § único
254 331 29l 355
255 332 294 § J.O 355 § I ."
256 § 1.0 333 § 1.0 291 § 2.° 355 § 2."
257 : 315 29~ § 3.0 355 § 3.0
257 !f único I 315 § único 295
259 329 295, a
259 § único 329 § único 295, c
260 319 295, a
262 § único I 317 § único 295, f
263 I 326 295, 9
I
ARTIGOS
265 266 268 269
55 . 866/ 65
269 § ún' co
273 274
274 § 1.0
274 § LO, a
274 § 2."
275 275 § ún ico
276 § úni co
277 277 ~ 1.0
277 § 2.°
278 279 281 282 283 286 287 290 291
291 § 2.°
291 § 3.0
292
292 ~ 1.0
292 ~ 2.0
292
*
3 .0318 § 1.0
322 323
323 § 1.0
323
*
2.0324
325
326 327
327 ~ 1.0
327 ~ 2.°
327 § 3.0
328,b
328 § 1.0
332
341
341 § único
342
342 § 1.0
342 ~ 2.0
342 § 3.0
I
'
330334 336 337
58.400/ 66
337 § único
342 343
343 § 1.0
343 § L O, a
343 § 2.0
344
I
344 § único1
345 § único
346
346 § 1.0
346 § 2.0
347 348 350 351 352 358 359 372 398
398 § 2.0
398 § 3.0
396
I 396 ~ 1.0
396 § 2.0
I 396 § 3.0
383 § 1.0
363
1 404
404 § 1.0
404 § 2.0
405 406 407
I 408
408 § 1.0
408 § 2 .0 408
*
3.0 409,bI 409 § 2.0
414 423
423 § único
, 424
424 § 1.0
424 § 2.0
424 § 3.0
55.866/ 65
295, h
297 § único
300 300 § un, a 300 § un, b
300 § un, c 300 § ún, d
300 § ún, e
302
302 § 1.0
302 § 2.0
302 § 3 .0
303 304
304 ~ 2.0
305 308, /)
308, c
308, d
308, e
308, f
308 § único
309 311 312 313 314 315 316 317 318
360 ~ 1.0
360 § 2.0 360 § 3 .0 372
372 § 1 .0
372 § 2 .° 372 § 3.°
376 377 378 379 379 § 1.0
379 § 2.0
380 380 § La 381
382 384
384 § único
385
386
ARTIGOS
58.400/ 66
,
I
3601
370
386
i 402
! 403
I 380
I 394
I
400400 § 1.0
400 ~ 4.0
400 § 5.°
379
364 : 364 § 2.0
I 366
390 391 392 393 388 371 377 386 385 373 375 / 376 38l 382 383 445 § 1.0
445 ~ 2.0
445 § 3.0 484
484 § 1.0 484 § 2.0
484 § 3.0
490
491
492
488 488 § l,O
488 § 2.0
493
493 § 1.0 i 494
I
495 462462 ~ único
ARTIGOS ARTIGOS
55 . 866/ 65 58.400/ 66 5~.866 / 65 58.400/ 66
345 427 387 465
346 § 2.° 428 § 2.° 388 466
346 § 3.° 428 § 3.° 389 467
346 § 4.° 428 § 4.° 392 470
347 429 393 471
348 430 394
I
472
348 § 1.0 430 § 1.0 396 475
348 § 3.° 430 § 3.° 400 478
352 434 400 § 2 .° I 482 § único
352 § 1.0 434 § 1.0 402 § 1.0 481
352 § 2.° 434 § 2.° 402 § 2.° 481 § 2.°
352 § 3.0 434 § 3.0 403 498
352 § 4.0 434 § 4.0 403 § J.O 498 § 1.0
353 436 404 499
354 437 411 504
354 § 2.° 437 § 2.0 423 489
354 § 3.0 437 § 3.° 423 § 1.0 489 § 1.0
355 438 427 435
355 § Úl1!CO 438 § único 428 507
357 442 430 497
359, c 444, c 430 § único 497 § único
360 445 436 441
CORRELAÇAO ENTRE ARTIGOS: LEI N.o 4.729 e REG.o ATUAL
1.0, I
1.0 § 3.0
455, I
455 § 4.0 7.° 9.0
458
409 § 1.0
CORRELAÇAO ENTRE ARTIGOS : LEI N.o 4 .862 e REG.o ATUAL
10 § 1.0 104 § 1.0 15 § 2.° 428 § 6.°
10 § 2 .° 104 § 2.° 15 § 3 .° 428 § 7.°
10 § 3.° 104 § 3.0 15 § 4.° 428 § 8.°
10 § 4.° 104 § 4.° 15 § 5.° 428 § 9 .°
14 16 428 § 10
14 § 1.0 24 478 § único
14 § 2 .° 29 48, a
15 428 39 473
15 § 1.0 428 § 5.° 39 § único 473 § único
CORRELAÇAO ENTRE ARTIGO S: LEI N .o 4.863 e REG.o ATUAL
28 99
GUIA GERAL DO
IMPÔSTO DE RENDA
OBRIGATORIEDADE DA APRESENTAÇÃO DE DECLA-RAÇÃO DE RENDIMENTOS E DE BENS, SEJA QUAL FôR A NACIONALIDADE, SEXO, IDADE , ESTADO OU PROFISSÃO DO DECLARANTE E O NÚMERO DE PES-SOAS COMPREENDIDAS COMO SEUS ENCARGOS DE
FAMíLIA E DEPENDENTES
1 - DOMICILIADO OU RESIDENTE NO BRASIL :
Tôda pessoa física domiciliada ou residente no Brasil está obri-gada a apresentar declaração de rendimentos e de bens para
o exercício de 1966, se teve (art. 1.0) no ano de 1965:
a) rendimentos em montante superior a Cr$ 1.500.000, sem contar os de trabalho assalariado; ou
b) rendimentos em quantia excedente a Cr$ 7.560.000, exclusivamente de trabalho assalariado; ou
c) rendimentos oriundos de trabalho assalariado, até Cr$
7.560.000, e rendimentos de outras origens em
impor-tância anual superior ao produto da aplicação da taxa de 3% sôbre o real valor daqueles.
Note-se que a declaração dos pais deve abranger (art. 2.°) os rendimentos dos filhos menores de 21 anos de idade, à exce-ção dos já emancipados no ano de 1965 ou dos que, nesse ano, perceberam rendimentos do trabalho próprio. Se a espôsa do declarante tem filhos de outro matrimônio, sôbre os quais ainda exercia o pátrio poder no ano de 1965, e cujos rendi-mentos pessoais, somados aoS seus, ultrapassaram Cr$ 1.500.000,
no r eferido ano civil, ela está obrigada a apresentar decla-ração para o exercício de 1966.
2 - DOMICILIADO NO BRASIL, AUSENTE NO
além da remuneração em moeda estrangeira recebida por in-termédio da Delegacia do Tesouro Brasileiro em Nova Iorque, ou de qualquer autarquia ou sociedade de economia mista fun-cionando no Exterior, está obrigado a apresentar declaração de rendimentos e de bens (art. 104) para o exercício de 1966, naquela repartição fazendária (art. 260). Neste caso consig-nará na cédula C (item 27) , apenas a quinta parte do montante da remuneração que recebeu no ano de 1965, convertendo-a
para cruzeiros à razão de Cr$ 1. 780 por dólar, isto é, à taxa
média do dólar-fiscal no referido ano (art. 104, § 2.°) .
Note-se que pode ser descontado do impôsto calculado na declaração (item 59), a importância correspondente ao tributo arrecadado na fonte, feita a conversão para cruzeiros na mes-ma taxa cambial da remuneração (art. 104, § 3.0).
3 - DOMICILIADO OU RESIDENTE NO BRASIL QUE
SE RETIRA DEFINITIVAMENTE PARA O EXTERIOR: O
domiciliado ou residente no Brasil que se retirar definitivamen-te para o Exdefinitivamen-terior (art. 12), no decurso de 1966, além da de-claração com base nos rendimentos percebidos no ano civil anterior, está obrigado a apresentar outra, esta refletindo os rendimentos que tiver auferido entre o dia 1.0 de janeiro e a data em que requerer a certidão negativa de débito fiscal para obtenção ou visto do passaporte (item 76).
Entretanto, se êle transferir sua residência para o Brasil no ano de 1966 e, neste mesmo ano, retirar-se em caráter de-finitivo para o Exterior, está obrigado a apresentar declaração dos rendimentos auferidos durante a permanência no territó-rio nacional (art. 13, § 4.°), isto é, entre a data em que entrou no País e a em que requerer a certidão negativa de débito fiscal para o visto no passaporte.
Observe-se que em qualquer das hipóteses figuradas neste item, a declaração de rendimentos e de bens será entregue na repartição competente (item 13) com o requerimento da cer-tidão negativa de débito fiscal (art. 12, parágrafo único).
4 - DOMICILIADO OU RESIDENTE NO EXTERIOR
QUE TRANSFERE RESIDÊNCIA PARA O BRASIL: O
do-miciliado ou residente no Exterior que transferiu a sua resi-dência para o Brasil (art. 13) no ano de 1965, e teve, neste mesmo ano , rendimentos tributáveis como explicado no item
1, está obrigado a apresentar declaração para o exerClClO de
1966, refletindo os rendimentos de fontes nacionais e
estrangei-ras recebidos no território nacional entre a data da sua
che-gada no País e o dia 31 de dezembro de 1965.
5 - DECLARAÇÃO DOS C6NJUGES: Na constância da
sociedade conjugal, não importa qual seja o regime matri-monial dos bens, os cônjuges estão obrigados a apresentar de-claração conjunta (art. 3.°) em nome do marido, ou se êste fôr interdito, da mulher, refletindo os rendimentos do casal e os das pessoas compreendidas como seus encargos de família e dependentes (item 52).
Todavia, se cada cônjuge teve, no ano de 1965,
rendimen-tos pessoais sup9riores a Cr$ 1.500.000, serão observadas as exceções adiante:
a) no regime da comunhão de bens: é facultado à mulher apresentar declaração separada, além da declaração do marido, relativamente aos rendimentos do seu trabalho próprio e de bens pessoais gravados com cláusulas de inalienabilidade e incomunicabilidade (art. 3.°, § 2.°); b) no 1'egime da separação de bens: é permitido a cada cônjuge apresentar a declaração separada dos
rendimen-tos produzidos no ano de 1965 pelo seu patrimônio, pela
sua atividade, ou pela associação dêsses rendimentos e quaisquer outros proventos de gôzo privativo (art. 3.°,
parágrafo 1.0) .
Note-se que na constância da sociedade conjugal, somente o cabeça do casal tem o direito de gozar o mínjmo de isenção (item 54) e o de abater os encargos de família e dependentes (item 52) (art. 51, f, I). Entretanto, se a mulher casada tiver filhos de outro matrimônio e os seus rendimentos anuais, englobados, forem superiores à quantia de Cr$ 1.500.000, ela
está obrigada a apresentar declaração separada da do
ma-rido, com direito. neste caso, de gozar o mínimo de isenção e o de abater os encargos dêsses filhos (art. 2.°). Noutros casos, quando os cônjuges apresentarem declarações separadas, a mu-lher, além de não poder abater nenhuma das pessoas compre-endidas como encargos de família e dependentes do casal, será
tributada nos primeiros Cr$ 1.500.000 da tabela progressiva (item 56).
Dissolvendo-se a sociedade conjugal antes de 1.0 de janeiro
I - no caso de desquite ou anulação do casamento: cada cônjuge apresenta a declaração relativa aos rendi-mentos das suas atividades e do seu patrimônio, au-feridos no ano civil de 1965, assim como das pessoas que passaram a constituir seus encargos de família e dependentes, gozando ambos o mínimo de isenção (art. 51, f , UI).
II - no caso de falecimento de um dos cônjuges: o
côn-juge sobrevivo apresenta a declaração relativa aos rendimentos das atividades próprias, das pensões que tiver o gôzo privativo e do patrimônio pessoal que não se inclua no monte a partilhar, gozando o míni· mo de isenção (art. 4.°).
6 - DECLARAÇÃO DO ESPóLIO: Morto o
contribuin-te (icontribuin-tem 58) , a declaração de rendimentos e de bens passa a ser apresentada em nome do Espólio (art. 7.°), assumindo o inventariante, desde a abertura da sucessão, a responsabilidade das obrigações fiscais (art. 8.°).
A declaração deve refletir os rendimentos brutos, dedu-ções cedulares e abatimentos da renda bruta, correspondentes
ao ano-base (item 9); todavia, o mínimo de isenção (item 54)
será considerado tão-sOmente até o exercício financeiro imedi::<-to ao falecimenimedi::<-to (art. 9.°).
Nos exercícios subseqüentes, (art. 9.°, parágrafo único), por não mais se considerar o mínimo de isenção legal, o impâsto progressivo é aumentado da aliquota de 3% sôbre os primeiros Cr$ 1. 500.000 da respectiva tabela (item 56).
Apurando-se pela abertura da sucessão (art. 10) a falta ou a inexatidão da declaração de rendimentos do de cujus, o Es-pólio responde pelo pagamento do impôsto devido, acrescido da multa de 10%. A infração fiscal cometida pelo inventa-riante será punida com as multas específicas (item 98).
Responderão solidàriamente pelo débito fiscal notificado regularmente ao Espólio, mas não pago, o meeiro e os herdeiros ou legatários, dentro das fôrças da meação, herança ou legado
(art. 11).
Homologada a partilha, ou feita a adjudicação dos bens,
~lém da declaração baseada nos rendimentos do ano civil
acer-vo desde o dia L ° de janeiro até a data da homologação ou.
adjudicação (art. 7.°, § 1.0) .
A homologação ou adjudicação deve ser comunicada peI6 inventariante ou qualquer herdeiro, com o respectivo compro·
vante, à repartição lançadora do último domicilio fiscal do
de-funto, embora o óbito tenha ocorrido em lugar diferente (art. 8.°, parágrafo único).
Note-se que somente a partir da data dessa comunicação (art. 8.°) desaparece o Espólio e cessa a responsabilidade fiscal do inventariante, passando o meeiro e os herdeiros ou legatá-rios a responder individualmente pelos rendimentos produzidos pelos bens ou direitos que lhes tocaram.
7 -
DISPENSA DA OBRIGATORIEDADE DA
APRE-SENTAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE RENDTIMENTOS E DE
BENS: Salvo exigência da autoridade lançadora, estão dispen-sadas de apresentar declaração de rendimentos e de bens para
o exercício de 1966, as pessoas físicas que tiveram (art. 251),
no ano de 1965:
a) rendimentos de tôdas as origens em montante não
ex-cedente a Cr$ 1. 500.000;
b) rendimentos exclusivos de trabalho assalariado em im-portância não superior a Cr$ 7.560.000;
c) rendimentos de trabalho assalariado até Cr$ 7.560.000 e renrumentos provenientes de outras origens, êstes porém em montante anual igual ou inferior ao produto da aplicação da taxa de 3% sôbre o real valor daqueles.
Note-se que, excepcionalmente, as pessoas físicas não
obri-gadas à apresentação da declaração de rendimentos para o
exer-cício de 1966, poderão entregar declaração de bens para êsse
exercício financeiro (Lei 4 .862, art. 10, § 2.°) .
Note-se, outrossim, que o fisco poderá exigir a
apresenta-ção da declaraapresenta-ção para o exercício de 1966, das pessoas que
tiveram, no ano de 1965, rendimentos sujeitos ao impôsto
arre-cadado nas fontes, mas que, por qualquer motivo, não sofre-ram os respectivos descontos (art. 251, parágrafo único). Neste caso, o prazo legal para apresentá-la sem qualquer penalidade
é de vinte dias (art. 262, parágrafo único>, contado da data.
da exigência, findo o qual tem início o processo de lançamento
8 - EXERCíCIO: O declarante deve preencher o claro do formulário, indicando o exercício financeiro a que
corres-ponde o impôsto, isto é, o imediatamente posterior ao ano civil
a 'que se referem os dados constantes da declaração necessária
ao lançamento do impôsto (item 71).
9 - ANO-BASE: No exercício de 1966, servem de base
à fixação do impôsto lançado das pessoas físicas, os dados
rela-tivos ao ano civil imediatamente anterior, isto é, ao ano de
1965, que a lei designa ano-base (art. 53) .
10 - PROFISSÃO: O declarante deve especificar tôdas
as profissões que exerceu no ano-base; entretanto, devido a
di-ficuldades oferecidas pelos casos concretos, é imprescindível
esclarecer certas variantes profissionais .
Um médico, por exemplo, que além da remuneração men-sal, fUa, de um hospital, teve honorários auferidos no seu con-sultório, ou em clínica domiciliária, declara os rendimentos do hospital, na cédula C, enquanto que os do consultório e da clí-nica, na cédula D.
Noutra variante também freqüente, de um médico cujos serviços profissionais são prestados no próprio consultório, tan-to a empregados de emprêsas privadas e associados de
sindica-tos, como a clientes particulares, declara os honorários
rece-bidos das entidades, na cédula C, ao passo que os da clientela
particular, na cédula D.
Existem, igualmente, dificuldades quanto às deduções ce-dulares, devido à lei dispor que "as despesas deduzidas numa cédula não o serão noutras"; porisso o declarante deve espe-cificar claramente a sua profissão, a fim de que a autoridade lançadora possa ajuizar, com segurança, da procedência ou não da despesa descontada.
11 - DOMICíLIO FISCAL: Para quem tem uma
habi-tação em condições que permitam presumir a intenção de a
manter, - o domicílio fiscal é o lugar onde habitualmente
reside (art. 372) .
'Para quem exerce um cargo, função ou emprêgo, público
.ou privado, - é o lugar em que habitualmente .o desempenha
(art. 372, § 1.0).
Para quem tem mais de uma residência no Brasil, - é o lugar onde habitualmente entrega a declaração de
rendimen-tos e de bens (art_ 372, § 2_°).
Se a pessoa não apresenta continuadamente a declaração numa mesma localidade, ou há dificuldade para a
determina-ção do seu domicilio fiscal, - é o lugar fixado, de ofício, pela
autoridade lançadora (art. 372, § 3.°)_
A pessoa ausente do seu domicilio fiscal durant e o período de entrega da declaração, de pagamento do impôsto, de recla-mação contra o lançamento ou exigência de multa, ou ainda, de recurso administrativo, deve desobrigar-se perante a autori-dade competente do lugar onde estiver, dando-lhe a conhecer
o domicílio fiscal de que se acha ausente (art. 379, § 2.°).
Aquêle que transferir a sua residência de um ponto para
outro, dentro do mesmo município, ou de um município para outro, deve comunicar essa mudança às autoridades lançadoras
no prazo de trinta dias, contado da data da realização (art _
379>, sob pena de multa de Cr$ 3.906 a Cr$ 158.760, imposta pela autoridade do lugar da nova residência (item 98).
Quem viajar temporàriamente para o Exterior, deve indi~
car a pessoa, com a expressa aquiescência desta, habilitada a
cumprir no Brasil as suas obrigações (art. 379, § 1.0).
Entre-tanto, se viajar a serviço da Nação ou por motivo de estudos, ganhando em moeda estrangeira por intermédio da Delegacia do Tesouro Brasileiro em Nova Iorque, ou de qualquer autar-quia ou sociedade de economia mista funcionando no Exterior, deve cumprir as suas obrigações fiscais naquela repartição fa-zendária (item 2).
Note-se que a declaração de rendimentos e de bens, a par-ticipação de mudança e qualquer outra informação ou
comu-nicação à repartição lançadora, podem ser entregues em mão
ou enviadas pelo Correio, não sendo permitido neste último caso, o envio de mais de uma declaração em cada sobrecarta (art. 423). A fim de desonerar os interessados de qualquer pe-nalidade, a repartição fornece recibo dêsses documentos, no ato da entrega, quando feita pessoalmente, e enviando-<:l ao
res-pectivo domicílio, no caso de remessa postal (art. 423 , § 1.0).
12 - PRAZO PARA A ENTREGA DA DECLARAÇÃO:
O prazo estabelecido em lei para a entrega da declaração, sem
penalidade, começa a correr no dia 1.0 de janeiro e se encerra,
Todavia, se algum motivo de fôrça maior, devidamente
justificado perante o Delegado do Impôsto de Renda,
impossibi-litar a entrega da declaração dentro do prazo legal, o interessa-do pode requerer por escrito, antes de 30 de abril de 1966, uma só prorrogação, até sessenta dias (art. 259, parágrafo único).
Note-se que findos êsses prazos, isto é, o legal e o de
pror-rogação, a repartição somente poderá receber a declaração, se o respectivo declarante ainda não tiver sido notificado do início
do processo de lançamento ex officio (art. 254) e, assim
mes-mo, mediante o pagamento integral do impôsto no ato de en-tre.ga da declaração, acrescido da multa de 10% e do juro
mo-ratório de 1
%
ao mês (item 98).13 - REPARTIÇÕES COMPETENTES PARA RECEBER
AS DECLARAÇõES: São competentes para receber as decla-rações de rendimentos e de bens (arts. 259 e 265):
1. No Distrito Federal e na Capital dos Estados do Pará,
Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Guanabara,
São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, - as
De!.ega-cias Regionais do Impôsto de Renda .
2. Na Capital dos Estados do Amazonas, Acre, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Parruoa, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato
Grosso e Goiás, - as Delegacias Seccionais do Impôsto
de Renda.
3 . No interior dos Estados - as Delegacias Seccionais e
Inspetorias do Impôsto de Renda, bem como as Exa-t orias Federais.
4 . No Exterior, - a Delegacia do Tesouro Brasileiro em
Nova Iorque (Dec. 55.855, art. 76).
Se o Leitor tiver dúvida onde deve entregar a declaração,
re-meta-a, ou consulte a respeito, à Delegacia Regional ou
Sec-cional da Capital do Estado, ou à Delegacia Seccional mais
próxima do seu domicílio fiscal , constante da lista abaixo:
·lU
MINAS GERAIS ... Cataguazes, Curvelo, Itajubá,
Juiz de Fora, Lavras, Ponte Nova, Teófilo Otoni, Uberaba e Var-ginha.
SÃO PAULO ... Araçatuba, Araraquara, Bauru, Botucatu, Campinas, Jundiaí, Ri-beirão Prêto, Rio Claro, Santo André, Santos, São José do Rio Prêto, Sorocaba e Taubaté.
P ARAN A ... ... .. . Londrina, Maringá e Ponta 'Grossa.
SANTA CATARINA .. Blumenau, Joaçaba e Joinville.
RIO GRANDE DO SUL Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Cruz Alta, L ivramente, Nôvo Hamburgo, Passo Fundo e Pe-lotas.
14 - FATO GERADOR DO IMPOSTO: O fato gerador
do impôsto é a aquisição de receita em moeda, produto ou ou-tra espécie de compensação ou indenização, produzida pelo capital, pelo trabalho, ou pela conjugação de ambos (art. 23) , inclusive os ganhos de atividades ou transações ilícitas ou
per-cebidos c'Om infração à lei (art. 411), e os proventos de gôzo
privativo (art. 23).
Consigne na declaração para o exercício de 1966, a receita
geral que estava à sua disposição (art. 53) no ano de 1965,
salvo nos casos de comprovada insolvência ou incapacidade fi-nanceira do devedor.
Note o Leitor que a receita adquirida e m moeda estran-geira, converte-se para cruzeiros ao câmbio do dia da
aquisi-ção, ou à taxa cambial em que se efetivou a operação (art.
403, § 1.°). A receita percebida sob outra forma que não seja a pecuniária, calcula-se em moeda, pelo seu valor na data da percepção (art. 403). Quanlilo da extinção de obrigações re-sulte rendimentos, êstes serão avaliados pelo montante das obrigações extintas, inclusive juros vencidos, se houver (art. 404) . Em se tratando de receita de domiciliado no Brasil, au-sente no Exterior a serviço da Nação ou por motivo de estu-dos, a conversão será feita pela taxa média de dólar-fiscal ado·
tada no ano-base (art. 104, § 2.°) (item 2).
15 - CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA, EM CÉDULAS,
PARA OS FINS DE DECLARAÇÃO (art. 25): Classifica-se
C.lDULA A (art. 26): Juros de empréstimos públicos,
sem isenção tributária, inclusive os respectivos prêmios, anuidades e bonificações.
CÉDULA B (art. 27): Juros, em geral, pelo uso ou de-tenção do capital alheio, não
com-preendidos na cédula A.
CÉDULA C (art. 28) : Remunerações ou indenizações por trabalho ou serviço prestado no desempenho de cargo, função ou emprêgo, público ou privado.
CÉDULA D (art. 29): Honorários ou compensações por trabalho ou serviço executado no exercício de profissão ou atividade autônoma.
CÉDULA E (art. 30): Aluguéis de qualquer espécie, ori-undos da ocupação, uso ou explo-ração de bens corpóreos.
CÉDULA F (art. 31): Rendimentos distribuídos pelas
emprêsas individuais ou socieda-des, e os recebidos do Exterior.
CÉDULA G (art. 32): Rendimentos das atividades agrí-cola e pastoril e da exploração in-dividual das indústrias extrativas animal e vegetal.
CÉDULA H (art. 33): Rendimentos do capital e / ou do trabalho, não classificados nas ou-tras cédulas.
Note-se que entrarão no cômputo do rendimento bruto, nas
cédulas em que couberem (art. 23, § 1.0):
12
a) as importâncias adquiridas em atividades ou transações
ilícitas, ou com infração à lei;
b) as importâncias assimiladas a aluguel, como seja o va-lor locativo anual do imóvel urbano cujo uso foi cedido gratuitamente;
d) as importâncias correspondentes a juros moratórios ou compensatórios de qualquer natureza, inclusive quando resultarem de sentença judicial;
e) as importâncias correspondentes ao quinhão do condô-mino nos lucros auferidos pela aplicação do capital dos fundos de investimentos;
f) as importâncias correspondentes às contribuições para constituição de fundos de beneficência;
g) as importâncias produzidas pelos bens ou direitos que tocaram ao meeiro e aos herdeiros ou legatários, entre
o dia da morte do de cujus e o da partilha de seu
acer-vo, excluída a parte já tributada em poder do Eipólio;
h) as importâncias recebidas de Governos estrangeiros, por cidadãos não naturais do Estado que os nomeou, em retribuição de serviços prestados no Brasil;
i) as importâncias recebidas para o custeio de viagem e estada.
Note-se, outrossim, que serão computados nas cédulas em que couberem, porém entre os rendimentos brutos do ano da alienação, e não do ano-base: as importâncias abatidas da renda bruta (item 52), relativas aos rendimentos produzidos pelas obrigações e títulos públicos, quotas de participação em fundos de condomínio e ações de sociedades de investimentos ou de sociedades anônimas de capital aberto, se o respectivo titular alienar êsses papéis de crédito antes de decorridos dois anos
da aquisição dêles (Lei 4.728, art. 56, § 1.0).
16 - VALóRES QUE NÃO SÃO TRIBUTADOS (art. 23,
§ 2.°): Não são considerados para efeitos do impôsto lançado das pessoas físicas:
1. A gratificação denominada "quebra de caixa",
rece-bida por tesoureiros ou outros empregados, enquanto manipularem valôres, desde que em limites razoáveis nessa espécie de trabalho.
2. A indenização recebida por acidente no trabalho.
14
4. A remuneração de trabalho ou serviço prestado por servidores: (I) diplomáticos de Governos estrangeiros; (II) de organismos internacionais de que o Brasil faça parte e aos quais tenha, por Tratado ou Convenção,
se obrigado a conceder isenção; e (llI) de
embaixa-das, consulados e repartições do Estado que os no-meou, desde que sejam naturais dêle e, no mesmo seja assegurado igual tratamento fiscal aos servido-res brasileiros nas mesmas condições, ali acreditados ou desempenhando idênticos cargos, fu nções ou em-pregos.
5. A variação que resultar da correção monetária dos de-pósitos, em moeda, realizados para garantia de ins-tâncias administrativas ou judiciais (item 88).
6. O aviso prévio, em moeda, recebido pelo assalariado, por motivo de sua despedida.
7.' O capital da apólice de seguro ou pecúlio, recebido
por morte do segurado ou instituidor.
8 . O deságio concedido por pessoa jurídica, na venda ou colocaç-ão, no mercado, de debêntures ou outras obri-gações e letras de câmbio ou outros títulos' de crédito.
9. O juro, prêmio, anuidade ou bonificação de título ou obrigação de empréstimo público, com cláusula ex-pressa de isenção tributária federal.
10. O lucro obtido pelo titular de ação, quota ou papel de crédito, na alienação, cessão, transferência ou venda dêsses títulos.
11 . O prêmio de seguro de vida, em grupo, pago pelo em-pregador em benefício do seu empregado, desde que o beneficiado por morte dêste não seja o empregador nem pessoa por êle designada.
12. O prêmio de seguro de vida restituído em qualquer caso, inclusive no de renúncia do contrato.
13. O provento da aposentadoria ou reforma, motivada por alienação mental, cardiopatia grave, cegueira, lepra, neoplasia maligna, paralisia ou tuberculose ativa.
14. O provento recebido por mutilado de guerra, ex-inte-grante da Fôrça Expedicionária Brasileira, e as pensões em decorrência do falecimento dêle (Lei n ,o 4.862,
art. 29).
16. O valor da alimentação recebida gratuitamente pelo assalariado, ou a diferença entre o preço cobrado por ela e o custo de mercado.
17. O valor do bem ou direitCi adquirido por meação, herança ou legado, ou ainda, por doação, desde que esta não tenha caráter remuneratório.
18. O valor do serviço médico, dentário ou hospitalar prestado ao empregado por conta do seu empregador.
19. O valor do transporte do assalariado e das pessoas
compreendidas como seus encargos de família e de-pendentes, custeado ou subvencionado pelo empre-gador .
20. O valor do uniforme, roupa ou vestimenta especial indispensável ao exercício de cargo, função ou em·
prêgo, público ElU privado, recebido gratuitamente ou
por preço inferior ao custo de mercado.
21. O valor locativo de prédio residencial ocupado como
moradia do própr~o dono.
22 . O valor locativo de prédio residencial, em propriedade
agropastoril, e o valor da alimentação nesta produ-zida, de que se servirem os titulares, sócios e dire-tores que ali habitem permanentemente, inclusive as pessoas compreendidas como seus encargos de família e dependentes.
17 - RENDIMENTO BRUTO: Denomina-se rendimento
bruto à totalidade da receita tributável incluída, sem desconto, em qu alquer cédula.
18 - DEDUÇÕES CEDULARES; Para chegar ao
rendi-m ent o líquido, a lei perrendi-mite descontar do rendirendi-mento bruto,
certas despesas necessárias à aquisição da receita tributável ou
à m anutenção das respectivas fontes produtoras, despesa:;; essas chamadas deduções cedulares.