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Paralisia obstétrica: liberação artroscópica anterior do ombro e transferência do grande dorsal com enxerto homólogo.

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Academic year: 2017

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(1)

rev bras ortop.2016;51(3):319–328

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

w w w . r b o . o r g . b r

Artigo

original

Paralisia

obstétrica:

liberac¸ão

artroscópica

anterior

do

ombro

e

transferência

do

grande

dorsal

com

enxerto

homólogo

Alberto

Naoki

Miyazaki,

Caio

Santos

Checchia

,

Sergio

Luiz

Checchia,

Marcelo

Fregoneze,

Pedro

Doneux

Santos

e

Guilherme

do

Val

Sella

FaculdadedeCiênciasMédicasdaSantaCasadeSãoPaulo(FCMSCSP),SãoPaulo,SP,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem19demaiode2015 Aceitoem18deagostode2015

On-lineem24dedezembrode2015

Palavras-chave:

Paralisiaobstétrica

Neuropatiasdoplexobraquial Transferênciatendinosa Transplantehomólogo Ombro

Artroscopia

r

e

s

u

m

o

Objetivos:Descric¸ãodeumanovatécnicacirúrgicaparaotratamentodeombrodepacientes comsequeladeparalisiaobstétrica.Análisepreliminardosresultadosobtidoscomessa técnica.

Métodos:Cincopacientesconsecutivosforamsubmetidosaotratamentocirúrgicoproposto, queenvolvealiberac¸ãoarticularanteriorporviaartroscópica,seguidadatransferênciado tendãodomúsculograndedorsal(alongadoereforc¸adocomenxertotendíneohomólogo) paraaporc¸ão póstero-superiordotubérculomaior,comousodeumaúnicavia delto--peitoral.Todosforamreavaliadosapósumperíodopós-operatóriomínimode12meses. Aavaliac¸ãodafunc¸ãobaseou-senaamplitudedemovimentoenaclassificac¸ãomodificada deMallet.Apequenacasuísticanãopermitiuanálisesestatísticas.

Resultados: Deformageral,asrotac¸õeslateraispassivaeativamelhoraram, enquantoa rotac¸ãomedialpiorou.Osoutrosmovimentos(elevac¸ão,capacidadedecolocac¸ãodamão nabocaecapacidadedecolocac¸ãodamãonanuca)tiveramevoluc¸ãomenosconsistente. AmédiadoescoredeMalletmodificadomelhorou4,2pontos(de11,4para15,6).

Conclusão:Otendãodomúsculograndedorsalpodesertransferidoparaaporc¸ão póstero--superiordotubérculomaiorpormeiodeumaúnicaviadelto-peitoral,quandoalongadoe reforc¸adocomenxertotendíneohomólogo.

©2015SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Todososdireitosreservados.

TrabalhodesenvolvidonoDepartamentodeOrtopediaeTraumatologia,FaculdadedeCiênciasMédicasdaSantaCasadeSãoPaulo (DOT-FCMSCSP),SãoPaulo,SP,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:caio.checchia@gmail.com(C.S.Checchia). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2015.08.001

(2)

Obstetric

paralysis:

anterior

arthroscopic

release

of

the

shoulder

and

transfer

of

the

latissimus

dorsi

using

a

homologous

graft

Keywords:

Paralysis,obstetric Brachialplexusneuropathy Tendontransfer

Transplantation,homologous Shoulder

Arthroscopy

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective: Descriptionofanewsurgicaltechniquefortreatingtheshouldersofpatients withsequelaeofobstetricparalysis.Preliminaryanalysisontheresultsobtainedfromthis technique.

Methods: Fiveconsecutivepatientsunderwenttheproposedsurgicalprocedure,consisting ofarthroscopicanteriorjointreleasefollowedbytransferofthelatissimusdorsitendon (elongatedandreinforcedwithahomologoustendongraft)totheposterosuperiorportion ofthegreatertubercle,usingasingledeltopectoralapproach.Allthepatientswere reevalu-atedafteraminimumpostoperativeperiodoftwelvemonths.Thefunctionalassessment wasbasedontherangeofmotionandthemodifiedMalletclassificationsystem.Statistical analyseswerenotpossiblebecauseofthesmallsample.

Results: Overall,passiveandactivelateralrotationsincreased,whilemedialrotation decre-ased.Theothermovements(elevation,capacitytoplaceahandinthemouthandcapacity toplaceahandbehindtheneck)hadlessconsistentevolution.ThemeanmodifiedMallet scoreimprovedby4.2points(from11.4to15.6).

Conclusion: Thelatissimusdorsitendoncanbetransferredtotheposterosuperiorportionof thegreatertuberclethroughasingledeltopectoralapproachwhenelongatedandreinforced withahomologoustendinousgraft.

©2015SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.Allrightsreserved.

Introduc¸ão

Amaioriadospacientescomsequeladeparalisiaobstétrica do plexo braquial (POPB) evolui com melhoria espontânea completa,ouquasecompleta,dafunc¸ãodoombro.1-5

Entre-tanto, naqueles com recuperac¸ão incompleta, a contratura em rotac¸ão medial do ombro é uma das sequelas mais comuns,4,6-9 devido ao desequilíbrio muscular secundário

à lesão do plexo (com predomínio dos rotadores mediais sobreoslaterais).Essasequelaocorreprecocementeepode serencontradaemestágiosavanc¸ados jáaosdois anosde idade.1,3,4-6,8-13 Senão fortratada,podelevarauma

defor-midade articularque émuitodebilitante para afunc¸ão do ombro.6,11

Em 1918, Sever14 propôs e descreveu a liberac¸ão do

peitoralmaioredosubescapular.L’Episcopo,em1934e nova-menteem 1939,15,16 ao notara tendênciaà recorrênciada

contraturaemrotac¸ãomedialapósoprocedimentodeSever, associouaessacirurgiaatransferênciadasinserc¸õesdos mús-culosgrandedorsaleredondomaiordaporc¸ãoântero-medial para a póstero-lateral do úmero. Atualmente, os procedi-mentos cirúrgicos podem serdivididos emtrês grupos: (1) transferênciastendíneassemaliberac¸ãoanteriordoombro, (2)liberac¸ãoanteriordoombro,normalmenteacompanhada detransferênciatendíneae(3)procedimentosdesalvamento, comoosteotomiasdoúmeroouartrodese doombro, tipica-menteparapacientescomdeformidadearticulargrave.12,17

O segundo grupo de procedimentos é, atualmente, o preconizado pela maioria dos autores para o tratamento daquelespacientescomacontraturaemrotac¸ãomedialdo ombrojáinstalada,masqueaindatenhamumaarticulac¸ão

congruente.2-9,11,18-20 A liberac¸ão anterior do ombro pode

ser alcanc¸ada por técnicas cirúrgicas aberta3,5-7,20-26 ou

artroscópica.3,4,8-10Atransferênciatendínea maiscitadana

literaturaéadograndedorsal(acompanhado,ounão,pelo redondomaior),para quepasseaatuarcomo rotador late-ral doombro.2-5,7-9,12,18,19,27Oponto defixac¸ãodostendões

transferidos foi inicialmente descrito na corticallateral do úmero,logoabaixodotubérculomaior,feitaporviadeacesso delto-peitoral.15,16 Posteriormente,com ointuitode

promo-ver ganhode abduc¸ão, atransferência foi modificada para a porc¸ão póstero-superior do tubérculo maior.18 Porém,

paraisso,houveanecessidadedeseusarumaviadeacesso posterioroudemúltiplasviasdeacesso.Nãoencontramosna literaturatécnicaqueusesomenteumaviadeacessoanterior paratransferi-loparaessanovatopografia.

Opresenteestudotemcomointuitodescreverediscutira técnicacirúrgicadesenvolvidaeusadapelonossogrupoem cincopacientescomPOPB,queenvolve:(1)aliberac¸ão artros-cópicadoombro,paraganhoderotac¸ãolateralpassivae(2)a transferênciadograndedorsal,cujainserc¸ãotendíneaé alon-gadaereforc¸adacomumenxertotendíneohomólogoparaque possa,então,sertransferidaparaaporc¸ãopóstero-superiordo tubérculomaior,pormeiodeumaúnicaviadeacessoanterior.

Material

e

métodos

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Tabela1–Dadosclínicosdospacientes

Caso Idade(anos) Sexo Lado Classificac¸ãodeNarakas Cirurgiaspréviasdoplexobraquial

1 18 F D Alta(Erb)

-2 5 F D Alta(Erb) Neuróliseaos8mesesdeidade

3 14 F E Alta(Erb)

-4 4 F E Total Neurotizac¸ãoaos5mesesdeidade

5 7 M D Alta(Erb)

-Fonte:ArquivosdoServic¸o(Same).

aprovadopeloComitêdeÉticaemPesquisaemSeres Huma-nosdainstituic¸ão.

Foramusadoscomo critérios deinclusão pacientescom sequela de POPB que apresentassem déficit funcional da rotac¸ão lateral do ombro, com a articulac¸ão congruente e semdeformidadesda cabec¸adoúmeroou daglenoide (ou seja, classificados no máximo como grau 3, conforme a classificac¸ãodeWaters1).

Doscincopacientes,quatroeramdosexofemininoeum (caso5),domasculino.Amédiadeidadenaépocada cirur-giafoidenoveanos(4a18). Deacordocomaclassificac¸ão deWaters,1 osombros de todosos pacientesforam

classi-ficadoscomograu1(semdeformidadearticular).Conforme aclassificac¸ãomodificadadeNarakasapudSawyer,12quatro

pacientestinhamlesãoaltadoplexobraquial(dotipoI,com envolvimentodeC5-C6)esomenteocaso4tinhalesãototal doplexo(dotipoIII).Oscasos2e4játinhamsidosubmetidos àcirurgiadoplexobraquialpreviamente.Nocaso2foifeita umaneuróliseaosoitomesesdevida,enquantoqueocaso4, aoscincomesesdevida,foisubmetidoàneurotizac¸ãodaraiz deC5paraacordaposterior,deC6paraadivisãoanteriorda cordalateral,donervoacessórioparaonervosupraescapular edaraizdeC7paraotroncomédio(tabela1).

Paraaavaliac¸ãofuncional, asmedidas deamplitude de movimento(ADM)ativaepassivaforam feitaspelos médi-cos,comousodegoniômetro.AsADMsdoombroincluíram arotac¸ãolateralpassiva(comoombroaduzido)eos seguin-tesmovimentosativos:aelevac¸ãonoplanodaescápula,as rotac¸õeslateralemedial(comoombroaduzido),acolocac¸ão damãonabocaeacolocac¸ãodamãonanuca.Ospacientes foramavaliadoseclassificadosconformeaclassificac¸ão modi-ficadadeMalletapudBaeetal.28paraaavaliac¸ãofuncional

globaldoombronospacientescomPOPB(fig.1).

Todosos pacientes foramsubmetidos a avaliac¸ões radi-ográficaspré epós-operatoriamentenasposic¸ões defrente corrigido,axilareperfildeescápula.Emdoiscasos(2e3)foram feitastomografiascomputadorizadas.

A média do tempo de seguimento ambulatorial pós--operatóriofoide23mesese15dias,variac¸ãode12a49meses. Areavaliac¸ãofuncionaldosombrosoperadosfoiconduzidada mesmaformaqueaavaliac¸ãopré-operatória(tabela2).

Devidoaopequenonúmerodecasosoperadosatéentão com essa técnica, análises estatísticas dos resultados não foramfeitas.

Técnica

cirúrgica

Aprimeiraetapadacirurgia,quetemcomointuitooganho derotac¸ãolateralpassiva(fig.2),éaliberac¸ãoartroscópica,

queéfeitacomopacientesobanestesiageraleemposic¸ão decadeiradepraia.Comaóptica(de4mmdediâmetro,com 30 graus de angulac¸ão) situada no portal posterior euma tesouraartroscópicanoanterior,faz-seacapsulotomia ante-rioratéascincohorase,quandonecessária,atenotomiada porc¸ãoproximaldotendãodomúsculosubescapular(fig.3).

Em seguida faz-se a transferência muscular, de forma aberta.Pormeiodeumaviadelto-peitoral,oterc¸oproximal dotendãodopeitoral maiorédesinseridoeidentifica-se a inserc¸ãodostendõesdosmúsculosgrandedorsaleredondo maior(fig.4).Otendãodograndedorsaléreparado,totalmente desinseridodoúmero,eseuventremuscularéparcialmente dissecado.Eleéentãoalongadoereforc¸adocomumtendão homólogoprovenientedebancodetecidos(fig.5),queé recor-tadoparaficarcomamesmalarguradotendãodopacientee comocomprimentosuficienteparaalcanc¸araporc¸ão póstero--superiordotubérculomaior.Noscasos1,2e3,foramusados tendõescalcâneos.Noscasos4e5,tendõespatelares.

Otendão(jáalongado)épassadoinferiormenteaoredondo menoreàcabec¸alateraldotrícepsparaaporc¸ãoposterior doúmero. Issoéfeitocom oauxíliode umapinc¸a longae curvapassadaentreodeltoideeacabec¸aumeral,oque per-mite alcanc¸á-lo(fig.5).Porfim,com o ombrocolocadoem 15grausdeabduc¸ãoe60grausderotac¸ãolateral,a transfe-rênciaésuturada(comfionãoabsorvívelnúmero5)àporc¸ão póstero-superiordotubérculomaior(fig.6).

Aotérminodacirurgia,opacienteéimobilizadoemrotac¸ão neutracomumatipoiadeabduc¸ão,queémantidaemtempo integral porseis a oitosemanas.Neste período, ela é reti-radaexclusivamenteparaobanhoeparaafisioterapiadiária, queenvolvesomenteexercíciospassivosderotac¸ãolateraldo ombro.Apósesseperíodosãoiniciadosexercíciosdeganho emanutenc¸ãodaADMde todososmovimentosdoombro, porémaindasemfortalecimento.Estessãoiniciadossomente apósquatromesesdacirurgia.

Resultados

Os resultados obtidos estãodetalhadamente representados natabela2.NelasãocomparadasasADMs(esuas respecti-vaspontuac¸õesnaclassificac¸ãomodificadadeMallet)28prée

pós-operatóriasdecadaumdosmovimentosavaliados, sepa-radasporpaciente.Dessaforma,conseguimosumaimagem claradaevoluc¸ãodafunc¸ãodecadaumdosombrosoperados (tabela2).

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6;

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1(3)

:319–328

Tabela2–Comparac¸ão:Func¸ãopré-operatóriaxFunc¸ãopós-operatória,estratificadasporpacienteeportipodemovimento

Caso Seguimento Rotac¸ãolateralpassiva Rotac¸ãolateralativa Elevac¸ão Rotac¸ãomedial Mãoàboca Mãoànuca ESCOREDEMALLET

(meses) Pré-op. Pós-op. Pré-op. Pós-op. Pré-op. Pós-op. Pré-op. Pós-op. Pré-op. Pós-op. Pré-op. Pós-op. Pré-op. Pós-op.

1 49 30◦ 45-10(2) -10(2) 75(3) 80(3) Sacro

(3)

Sacro(3) Corneteiro

acentuado(2)

Corneteiro

parcial(3)

Nãopossível

(2)

Nãopossível

(2)

13 13

2 26 20◦ 70-45(1) 0(2) 90(3) 130(4) T12(4) Nãopossível

(2)

Corneteiro

acentuado(2)

<40◦abd(4) Nãopossível

(2)

Fácil(4) 9 16

3 20 10◦ 80 -5(2) 30(4) 150(4) 140(4) T7(5) T7(5) Corneteiro

acentuado(2)

Corneteiro

parcial(3)

Difícil(3) Fácil(4) 12 20

4 14 45◦ 90 0(2) 70(4) 90(3) 80(3) Trocânter

(2)

Nãopossível

(2)

Corneteiro

acentuado(2)

Corneteiro

parcial(3)

Nãopossível

(2)

Nãopossível

(2)

8 14

5 12 45◦ 8010(3) 15(4) 80(3) 80(3) T12(4) Glúteo(2) Corneteiro

parcial(3)

Corneteiro

parcial(3)

Nãopossível

(2)

Difícil(3) 15 15

MÉDIA 24 30◦ 73-10(2) 21(3,2) 97(3,2) 102(3,4) (3,6) (2,8) (2,2) (3,2) (2,2) (3) 11,4 15,6

Fonte:ArquivosdoServic¸o(Same).

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Abdução

Rotação lateral

Rotação medial

Mão á nuca

Mão á boca

< 30.º 30.º to 90.º > 90.º

< 0.º 0.º to 20.º > 20.º

Não é possível

Não é possível

Sinal do corneteiro acentuado

Sinal do corneteiro parcial

< 40.º de abdução

T12 S1

Fácil Difícil

Grau III

Grau II

Grau IV

Figura1–Representac¸ãoesquemáticadaclassificac¸ãomodificadadeMallet28paraaavaliac¸ãodafunc¸ãodoombroem

pacientescomPOPB.

GrauI,semfunc¸ão;GrauV,func¸ãoigualaoombrocontralateral.OsgrausII,IIIeIVestãorepresentadosparacadaumdos movimentos.S1,1avértebrasacral;T12,12avértebratorácica.

evoluc¸ão menos consistente. A média do escore de Mal-let modificado28 melhorou 4,2 pontos (de 11,4 para 15,6)

(tabela2).

Discussão

Conforme mencionado nos critérios de inclusão deste tra-balho, os pacientes passíveis de ser submetidos à técnica cirúrgicadescritasãoaquelescomdéficitfuncionaldarotac¸ão lateraldoombroecomalterac¸õesglenoumeraismenoresou iguaisao grau3, conformeosistema degraduac¸ão desen-volvidoporWaters et al.1 (com aarticulac¸ão congruentee

semdeformidadesdacabec¸adoúmerooudaglenoide).26Isso

porqueospacientessemalimitac¸ãodarotac¸ãolateraltêm riscoreduzidodedesenvolver deformidadearticulare, por-tanto,nãosebeneficiamdesseprocedimento.19

Comointuitodeproveraindicac¸ãoterapêuticamais apro-priadaacada casoéquesefaznecessário,então,oestudo radiológico.Alémdacongruênciaarticularedas deformida-desda glenoideedacabec¸aumeral,graduadasconformea classificac¸ãodeWaters,1asradiografiaseatomografia

com-putadorizadapermitem avaliaremediroformato eo grau de versão da superfície articular da glenoide e o grau de subluxac¸ãoposteriordacabec¸aumeral.1,4,9,22Pedowitzetal.4

eKozinetal.9mostramquearessonânciamagnéticatambém

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Figura2–Caso3.Rotac¸ãolateralpassivadoombroesquerdoantes(a)edepois(b)doprocedimentoartroscópico.

Arespeitodatécnica cirúrgica,nadahádeinusitado na liberac¸ãoartroscópica queusamos.Elaéamesma descrita primeiramenteporPearl,10em2003.Suafeituraporvia

artros-cópica(enãoaberta)justifica-sepelofatodequeatenotomia dosubescapularnemsempreénecessáriaparaobtenc¸ãoda rotac¸ãolateralpassivaalmejada.Aonãotenotomizá-lo esta-mos,emtese,diminuindoosriscosdodesenvolvimentode umacontraturaemrotac¸ãolateraliatrogênica,quepode ocor-rer com outras técnicas de alongamento do subescapular feitasporviaaberta.10Valeressaltarque,conforme

preconi-zamPearletal.,8,10Pedowitzetal.4eKozinetal.,9aliberac¸ãoé

consideradaincompletasearotac¸ãolateralpassivaalcanc¸ada comoombroabduzidoa90o forinferiora45o (fig.2).Caso

issoocorra,deve-seprosseguircomaliberac¸ãoporcompleto doligamentoglenoumeralinferioratéumpontoligeiramente

posterioràporc¸ãomédiadorecessoaxilar4,8-10 (adissecc¸ão

meticulosadorecessoaxilarantesdesualiberac¸ãoédesuma importânciaparaseevitaralesãoiatrogênicadonervoaxilar) ecomatenotomiadaporc¸ãoproximaldotendãodomúsculo subescapular,queéjustamenteasuaporc¸ãomaiscontraída.7

Jáarespeitodatransferênciatendínea,oprimeiroaspecto levado em considerac¸ão no seu desenvolvimento foi em relac¸ão àvia deacesso.Paraafeituradatransferência ten-dínea especificamente para a porc¸ão póstero-superior do tubérculomaior, háquemafac¸a através deumaúnicavia posterior,2,3,9,18atravésdeumaúnicaviaaxilar,20atravésde

umaviaanterior(delto-peitoral)associadaaumaposterior26

e através de uma via em golpede sabre associada auma via posterior.29,30 Não encontramos artigo que descreva a

transferênciatendíneaparaessatopografiadamesmaforma

Figura3–Caso2.Visãoartroscópicadoespac¸ointra-articulardoombrodireitocomaópticasituadanoportalposterior.

x=cabec¸adoúmero;y=tendãodomúsculosubescapular.(a)Tenotomiadaporc¸ãoproximaldomúsculosubescapularcom

(7)

rev bras ortop.2016;51(3):319–328

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Figura4–Representac¸ãoesquemáticaombrodireito.Vista anterior.Omúsculodeltoidenãofoidesenhado.

1.Cabec¸alongadobíceps

2.Tendãodomúsculosubescapular

3.Inserc¸ãodotendãoconjuntoedopeitoralmenorno

processocoracoide(osmúsculosnãoforamdesenhados)

4.Nervoaxilar 5.Nervoradial

6.Tendãodomúsculoredondomaior

7.Tendãodomúsculograndedorsal(seccionado)

8.Inserc¸ãoumeraldomúsculopeitoralmaior

(omúsculonãofoidesenhado).

queanossatécnica,pormeio deumaúnicavia de acesso anterior.

Escolhemos a via delto-peitoral pelas suas vantagens quandocomparadacom asoutras vias,quesão: éumavia comaqualoortopedistaestáhabituado;nãoháviolac¸ãodo músculodeltoide;permitefazer,quandonecessários,a oste-otomiadoprocessocoracoidedisplásico12,20eoalongamento

dostendões dosmúsculos peitoral maior, cabec¸acurta do bícepsecóraco-braquial;7permitefazer,sobboavisualizac¸ão,

a desinserc¸ão dos tendões dos músculos grande dorsal e redondomaior,31oquediminui,emnossaopinião,oriscode

lesãoiatrogênicadonervoaxilar.Entretanto,aviaanteriortem asseguintesdesvantagens:maiorrisco,emnossaopinião,de lesãoiatrogênicadonervoradial(poisnãopodeserfacilmente identificado,apesardeestarmuitopróximoaocampo cirúr-gico(fig.4);aimpossibilidadedesefazerumadissecc¸ãoampla dosmúsculosgrandedorsaleredondomaior,quenãopermite tracioná-losatéaporc¸ãopóstero-superiordotubérculomaior. Com o intuito de usufruir das vantagens da via delto--peitoraledecontrabalancearessasduasútimas desvanta-genséqueseadicionouàtécnicadois importantespassos: (1) a liberac¸ão articular por via artroscópica (já descrita e discutidapreviamente)e(2)oalongamentoeoreforc¸o ten-díneocomumenxerto,deformaqueépossívelfixarogrande

dorsalaoaspectopóstero-superiordotubérculomaior,oque, emtese, seria biomecanicamentemaisfavorável. Nos nos-soscasos,usamosenxertosautólogosdetendõescalcâneos e patelares, pois osconsideramos suficientemente fortese largos. Oenxertohomólogotambéméusadocomointuito de sereforc¸ara transferênciatendínea.Dessaforma, acre-ditamosqueseja possívelmanter opaciente somentecom umatipoiafuncionalesemumaimobilizac¸ãotóraco-braquial rígida(gessoouórtese).

Outro importante aspecto levado em considerac¸ão no desenvolvimento da técnica foi justamente em relac¸ão a qualseria,biomecanicamente,omelhorpontoanatômicode fixac¸ão da transferência tendínea. Ao estudar a literatura, pudemosidentificarduastendências:(1)háaqueles5-8,19que

afixamnacorticallateraldoúmero,logoabaixodotubérculo maior,nomesmolocalquesugereatécnicadeL’Episcopo;16

(2) háquem2-4,9,18,20,26 afixenaporc¸ãopóstero-superiordo

tubérculomaior(ounoprópriomanguitorotador),conforme atécnica descritaporHofferetal.18 Adiferenc¸ano

princí-piopordetrásdasduastécnicasencontra-senosvetoresdas forc¸asgeradaspelasunidadesmúsculo-tendíneas transferi-das.Noprimeirogrupo,atransferênciapassaaatuarentão somentecomoumrotadorlateraldoombro,enquantoqueno segundogrupo,alémdeatuarcomorotadorlateral,ela teori-camentepermiteganhodeabduc¸ãodoombro,queéumdos movimentoscomprometidos nospacientescomsequela da POPB.SegundoHofferetal.,18issoépossível,poisa

transferên-cia,quandofeitaparaaporc¸ãopóstero-superiordotubérculo maior,aumentaoefeitoestabilizadordomanguitorotadore permite,assim,queodeltoidesejamaisefetivocomo abdu-tordoombro.Valediscutir,porém,seessadiferenc¸ateóricaé capazdepromoveralgumaalterac¸ãonosresultadosclínicos.

Naanálisedosresultadosobtidosnaliteratura, observa-mosquenasdiversasséries(independentementedolocalde transferênciatendínea)houvemelhoriadarotac¸ãolateraldo ombroparaamaioriadospacientes.2,3,5,6,8,9,18-20,26Entretanto,

omesmonãopodeserditoemrelac¸ãoaoganhodaabduc¸ão. Das séries em quea transferência foi feita para acortical lateraldoúmero,sóhouvemelhoriadaamplitudedesse movi-mentoparaamaioriadospacientesnasériedeCoveyetal.19

enadeWickstrometal.6Emcontrapartida,aabduc¸ão

melho-rouemtodasassériesemqueatransferênciafoifeitaparaa porc¸ãopóstero-superiordotubérculomaior.2,3,9,18,20,26

Especificamente em relac¸ão à melhoria da elevac¸ão do ombro no plano da escápula, os nossos resultados pare-cem ter ficado aquém do esperado (tabela 2). Apesar de tantoatransferênciatendíneaquantoousodeumenxerto diminuírem a forc¸a do grupo muscular transferido, acre-ditamos que o aumento da efetividade do deltoide como abdutorapósatransferênciadograndedorsalparaaporc¸ão póstero-superiordotubérculomaior18ocorramaispeloefeito

tenodesedatransferênciadoquepelacontrac¸ãoativado mús-culo,conformepropõemGerberet al.29,30 eNové-Josserand

et al.32 Portanto,a agregac¸ão de umenxerto tendíneo não

(8)

Figura5–(a)Representac¸ãoesquemáticaombrodireito.Vistaanterior.Omúsculodeltoidenãofoidesenhado.Otendãodo músculograndedorsal(x)éreforc¸adoealongadocomoenxertotendíneohomólogo(y).Então,umapinc¸alongaecurvaé passadaentreodeltoideeacabec¸adoúmeroparaalcanc¸á-loepassá-loàporc¸ãoposteriordoombro.(b)Ombrodireito.Foto intraoperatória(caso4).Seta:Otendão(jáalongado)aquijáfoipassadoaoredordacabec¸adoúmero.

ombroemmaiorgrau deabduc¸ão, oqueconfere, emtese, maiortensãoàtransferência.

Amelhoriadarotac¸ãolateralnospareceuviraoencontro doesperado,poisosachadossãosemelhantesaos encontra-dosemoutrasséries.5Issopôdeserobservadocomamelhoria

darotac¸ãolateralpassivaeativa,quefoialcanc¸adaemquatro doscincopacientes(tabela2).Outrosachadosquecorroboram essateseforamamelhoria(tambémemquasetodososcasos) dacapacidadedecolocac¸ãodamãoàbocaedamãoànuca (tabela2),poisaaproximac¸ãodamãoàfacesema necessi-dadedeabduc¸ãodoombroéummovimentoqueexigerotac¸ão

lateralativadoombro.11,33Napráticaclínica,umsinaldo

cor-neteiromenosacentuadotraduzumamelhoriadacapacidade derotac¸ãolateralativa(fig.7).

A tenotomia completa do subescapular por via aberta, emtese,levaàdiminuic¸ãodacapacidadederotac¸ãomedial ativa.Aporc¸ãoproximaldotendãodosubescapularpodeser acessada etenotomizadaintra-articularmentepor meio da artroscopia.4,8-10 Essaporc¸ãotendíneaé,justamente,aque

Zancolli eZancolli7 acreditamqueéamaiscontraída.

Por-tanto, a cirurgia artroscópica,teoricamente, proporcionaria um ganhode rotac¸ão lateral (por liberar a partecontraída

(9)

rev bras ortop.2016;51(3):319–328

327

Pré-op

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Pré-op

Pós-op

Pós-op

Figura7–Caso2.Fotospré(a)epós(b)operatóriasqueavaliamacapacidadedapacientedecolocaramãonaboca.Noteo “sinaldocorneteiro”(setanafigura“a”),queéanecessidadedeabduc¸ãodoombroparaaaproximac¸ãodamãoàface,que ocorredevidoàperdaderotac¸ãolateralativadoombro.Fotospré(c)epós(d)operatóriasdacapacidadederotac¸ãolateral

ativadoombroacometido.

dotendão)semacarretarnaperdada rotac¸ãomedialativa, poismanteriaaporc¸ãodistaldosubescapularintacta.Asérie deKozinetal.9 reforc¸aessateseaoreportarquenãohouve

alterac¸ãoda capacidadederotac¸ãomedialapós aliberac¸ão parcialartroscópicadosubescapular.Entretanto,Pearletal.,8

emtrabalhopublicado em2006,mostramqueseus pacien-tesevoluíramcomconsiderávelperdadessemovimentoapós aexecuc¸ãodamesma técnicacirúrgicaartroscópica.Nossa experiênciamostraresultadosmistos.Emdoiscasosarotac¸ão medialpermaneceuinalterada.Emtrês,elapiorou.

Apesardopequenonúmerodepacientesemnossasérie, à observac¸ão dosresultados obtidos acreditamos que seja possívelmelhorarafunc¸ãodomembrosuperiordessegrupo depacientespormeio datécnicaempregada.Éimportante relembrarmosqueafunc¸ãodomembrodessespacientes é extremamenteprecáriaequequalquerpercentualde melho-riapodefazergrandediferenc¸anassuasatividadesdevida diária.

Conclusão

Otendãodomúsculograndedorsalpodesertransferidoparaa porc¸ãopóstero-superiordotubérculomaiorpormeiodeuma

únicaviadelto-peitoral,quandoalongadocomenxerto tendí-neohomólogo.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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Referências

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