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Economia AplicadaAno 2014|
NOTA TÉCNICA
A CONTA PETRÓLEO E O SALDO
DA BALANÇA COMERCIAL
LIA BAKER VALLS PEREIRA
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No ano de 2013, o saldo negativo da conta petróleo e derivados em US$ 20,3 bilhões foi apontado como a principal razão para o menor superávit da balança comercial (US$ 2,6 bilhões), desde 2001. Problemas na manutenção das plataformas de petróleo e atraso no início da operação de nova estariam por trás do desempenho da conta petróleo.
Para o ano de 2014, as estimativas seriam de um superávit da balança comercial maior do que em 2013 por conta da melhora da conta petróleo.
Dois meses é pouco tempo para se derivar conclusões precisas, mas a comparação dos resultados dos primeiros bimestres de 2013 e 2014 descritos nos gráficos sugere duas questões.
i) O déficit na conta petróleo diminuiu de US$ 4,6 bilhões para US$ 3,6 bilhões entre os bimestres de 2013 e 2014, mas continua num patamar de valor elevado. O maior déficit no primeiro bimestre na série histórica desde 1997, antes de 2013 e 2014 foi em 2008, no valor de um bilhão.
ii) O déficit dos “demais produtos” passou de US$ 703 milhões para US$ 2,5
bilhões. O Gráfico mostra, entretanto, que a piora de deveu principalmente ao resultado de janeiro, pois em fevereiro assim como em 2013, o saldo foi superavitário, embora um pouco menor.
Conclusões preliminares:
i) A conta petróleo continua sendo a principal fonte para o déficit da balança comercial, embora com valores menores que em 2013.
ii) Se for repetido o comportamento de 2013, o saldo dos demais produtos passará a ser positivo até o final do ano.
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