Rumos e Desaf i os: Encer r and o um Processo
d e Av al i ação d a Pó s- Gr ad uação
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
St ri ct o
Sensu em Saú d e Colet iva (1994- 1997)
Maria Cecília de Souza Minayo1
Péricles Silveira da Costa2
Resum o: Este artigo intenta realizar uma síntese de um processo avaliativo da Pós-Graduação (PG) em
Saúde Coletiva brasileira, que vem sendo coordenado pela ABRASCO desde
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
19 9 5 . Particularmente, destacaquestões nucleadoras de problemas identificados co mo prioritários para a PG da área: a estrutura curricular, analisando a possibilidade de instituição de um núcleo disciplinar ou temático para os cursos; a articulação entre os níveis formadores da PG, discutindo aspectos de ordem conceituai e organizacional; a qualidade dos cursos, buscando estabelecer parâmetros de avaliação que, ao tempo que permitam comparar os cursos, valorizem também a co mpreensão de suas especificidades; a produção e a divulgação científicas, numa tentativa de classificá-las e valorizá-las em suas diferentes formas. Por fim, numa perspectiva dialógica, sugere novos desafios à Pós-Graduação em Saúde Coletiva.
Palavras- chave: Avaliação; Ciência e Tecnologia; Pós-Graduação; Saúde Coletiva.
Sum m ary: This article intends to provide a summary o f an evaluation process o f Post-Graduate Courses
(PC) on the field o f Collective Health, in Brazil, that has been carried out under A BRA SCO's (Brazilian Association on Collective Health supervision, since 19 9 5 . It particularly stresses core questions of problems
identified as priorities for the PC o f the field: the curriculum frame, analyzing the perspective of main themes or core courses; the articulation among different PC complexity levels, reviewing conceptual and organizational issues; the courses quality, searching for evaluation parameters that w hereas allow s to establish comparisons among courses, also deepens the understanding o f their particularities; the scientific production and publication, attempting to evaluate and qualify them in different w ays. Finally, in a dialogical approach, the article suggests new challenges to the Post-graduate courses on Public Health, in Brazil.
K eywords: Evaluation Process; Science and Technology; Post-Graduation Courses; Collective Health.
==1 V i c e - Pre si d e n te d e A m b i e n te , C o m u n i c a ç ã o e In f o r m aç ão d a Fu n d a ç ã o O s w a l d o C ru z
I n t ro d u ç ã o
O pro cesso de avaliação da Pós-Gradução
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
stricto sensu em Saúde Coletiva desenvolveu-se
durante três anos, envolvendo a auto-avaliação do s co o rd enad o res, bem co mo a
avalia-ção de to do o sistema brasileiro de Pó s-Grad uaavalia-ção stricto sensu nesta área. O p ro cesso utilizou co m o fo nte o s d ad o s fo rnecid o s pela
tradicional avaliação promovida bianualmente pela CAPES, info rmaçõ es adicionais o fere-cidas pelo s programas e incluiu a co
mpara-ção do d esemp enho nacio nal co m o internacional, po r meio de consultorias de pro fesso -res/ pesquisadores nacio nais e estrangeiro s. A investigação, que teve o ap o io da CAPES e do CNPq, foi co o rd enad a pelo s autores do presente artigo e co nto u co m a participação
permanente de co o rd enad o res de Pó s-Grad uação , pesquisad o res e pro fesso res da área. As atividades se enco ntram descritas em artigos
publicados na revista Ciência & Saúde
Coleti-va, da ABRASCO
(II[l
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
/2] ,
1997),
o nde são des-critos os pressupostos e os objetivos dopro-cesso até seu ponto culminante, em setembro de 1996, quando se organizou um Seminário para apresentação dos resultados, co m a
pre-sença de todos os coordenadores da Pó s-Grad uação , consultores nacionais e internacionais.
O presente artigo tenta sintetizar um mo -mento posterior, decorrente do citado Seminá-rio, quando foram detectados pontos merece-dores de uma reflexão mais aprofundada e especifical focalizando assuntos considerados
nucleadores de problemas, levantado s p elo processo avaliativo. No relatório final do even-to
(1997),
resultado das plenárias e dos traba-lhos de grupo empreendidos para discutir e propor encaminhamentos, conseguiu-se resu-mir os temas em quatro eixos nucleadores.O primeiro tema diz respeito a uma ten-são existente na o rganização do s currículos dos cursos de Pós-Graduação, provocada pelas dificuldades em delimitar o conceito de
saú-de. Por abranger pro cesso s bio ló gico s, so -ciais, políticos e ambientais, o co nceito enseja
uma ampliação dos objetos com os quais se pode trabalhar cientificamente, com conseqüên-cias sobre a organização das estruturas curricu-lares, tornando-as muito diversificadas e dife-renciadas. Portanto, o problema inicial pode ser enunciado da seguinte forma: ter ou não
ter um núcleo comum de disciplinas ou temas
que possam ser apresentados e exigidos para a
criação de cursos novos e naqueles já existentes.
O segund o também co ncentra questõ es de o rdem co nceituai e o rganizacio nal. Diz respeito às formas tradicionais co m que a área organiza o s seus p ro cesso s de fo rmação de recurso s humano s que, po r terem objetivos diferenciado s, pro piciarem bastante liberda-de acad êmica na fo rmulação liberda-de co nteúd o s e serem muito diversificadas e não articuladas, têm apresentad o certas irracionalidades, tais co m o superpo sição de pro gramas, inadequa-ção no s po ssíveis encad eamento s e repetiinadequa-ção de info rmaçõ es, nem sempre tratadas de for-ma for-mais apro fundada que em níveis anterio-res. Isso redunda, entre outros pro blemas, em um tempo d emasiad amente lo ngo dedica-d o à f o rm aç ão ac adedica-d ê m i c a. O s term o s nuclead o res po d eriam, po rtanto , ser assim resumidos: como distinguir e articular as modalidades de formação pós-graduada.
O terceiro se refere à avaliação da qua-lidade do s curso s, o que implica tanto uma visão co mp lexa do s mesmo s - entend ê-lo s co m o d etento res de histo ricidade, tempo s, co nd içõ es e circunstâncias diferenciadas - , co m o a co nsid eração de que tais cursos en-glo bam temas teó rico -co nceituais e também práticos. Trata-se, em síntese, de estabelecer
parâmetros que, ao mesmo tempo, preservem
a comparabilidade e sejam, capazes de
dimensionar, de forma abrangente, os
proces-sos específicos, valorizando as diferenças e os
esforços de cada um.
científicos e tecnológicos que atendam as necessidades do setor, sem, de outro lado, ficar à margem das formas tradicionais de avaliação de desempenho. A questão
pode-ria ser assim enunciada:
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como classificar aprodução acadêmica, valorizando não
ape-nas os produtos finais já consagrados pelos
veículos tradicionais, mas também tomando
uma posição ativa para estabelecer critérios,
estimular e valorizar aqueles que se voltam
para a prestação de serviços, para a
elabora-ção de normas técnicas e outras tecnologias
essenciais ao setor saúde.
Para analisar os pontos mencio nado s, fo-ram realizadas quatro oficinas de trabalho, co m a participação de profissionais interessados em discutir os temas. A primeira teve a co o rdena-ção de Everardo Duarte Nunes e Péricles Sil-veira da Costa; a segunda, de Paulo Elias; a terceira, de Maurício Lima Barreto e a quarta, de Moisés Goldbaum. Por fim, no V Congres-so Brasileiro de Saúde Coletiva, realizado em Águas de Lindóia, em agosto de 1997, organi-zou-se uma oficina-síntese, visando a finalizar o processo de avaliação iniciado no IV Con-gresso ocorrido em Recife, em junho de 1994.
As co nclusõ es dessa segunda etapa da avaliação estão descritas a seguir. É evidente que to do o d esenvo lvimento de trabalhos co mo o que ora se encerra levanta no vo s pro blemas e leva a adotar uma postura dinâ-mica de pro viso riedade e vigilância so bre as o co rrências que possam aportar novidades ou riscos. Porém, é também fundamental que se tenha a justa dimensão de um mo mento que se esgota, para que passos à frente possam ser dados já a partir de novo patamar. É nesse sentido que aqui se co lo ca um po nto final que, ao mesmo tempo, enseja novo reco meço .
T e r o u n ã o te r
u m n ú cl e o c o m u m
Observa-se na área de Saúde Coletiva um mo vimento , a um só tempo , de exp ansão
e de especialização. A expansão se dá por meio de disciplinas de caráter filosófico e metodoló-gico e de uma imensa variedade de objetos e temáticas. Esse fenômeno evidencia pujança da área, mas também revela problemas de delimi-tação no âmbito dos saberes e das práticas, bem como dispersão significativa nos modelos organizativos. Ou seja, se, por um lado, a excessiva liberdade na elaboração dos conteú-dos e das ementas disciplinares favorece a expressão criativa dos professores/
pesquisado-res, por outro, provoca dificuldades de demarcar tecnicamente tais conteúdos.
Essa questão ensejo u, reiterad amente, discussõ es epistemo ló gicas e teóricas funda-mentais so bre o conceito de saúde, carregado no aspecto das suas representaçõ es de pro -blemas de o rd em méd ica e de saúde pública (em sentido estrito ), que se assentam no s p ro cesso s de ad o ecimento . O mencio nad o co nceito inclui, também, as co nd içõ es, as co ncep çõ es, as políticas e as práticas que possibilitam à so cied ad e ser saudável. Por-tanto, o o bjeto da Saúde Coletiva mo ve-se entre o pensar e o fazer setorial e, co mo práxis da própria so cied ad e, p o d e ser, de forma apro ximad a, ap reend id o teo ricamente, po r meio da articulação entre a Epidemio lo gia, as Ciências So ciais e Humanas e A mbientais, as políticas so ciais em geral e as setoriais em particular, e as práticas de p ro mo ção , pre-v enção e recup eração da saúd e. Desta forma, o conceito de saúde é co mp reend id o , para o d esenho das estruturas curriculares, co mo um o bjeto interdisciplinar e estratégico cuja meta é gerar co nhecim ento s e tecno lo gias que po ssam impactar po sitivamente a realidade sanitária d o País.
acadêmico dos programas. Por exemplo, faz parte hoje da história e da riqueza da área, e de seu compromisso com a realidade, que os cursos da Escola Nacional de Saúde Públi-ca (ENSP) se organizem em oito subáreas de concentração, a saber: Ciências Sociais e Saúde; Epidemiologia; Grandes Endemias; Engenharia Sanitária; Políticas públicas; Pla-nejamento e Administração; Saúde do Traba-lhador; Toxicologia ambiental e ocupacional. O mesmo pode ser dito das áreas da Facul-dade de Saúde Pública: Epidemiologia; Nu-trição; Saúde ambiental; Serviços de saúde pública; Administração hospitalar; Saúde Materno-infantil.
Por outro lado, é fundamental, para o atendimento da d emand a ho je existente, que os cursos do Instituto de Saúde Coletiva da Bahia, de Medicina Preventiva da USP/ SP e da USP/ RP e o d o Instituto de Medicina So -cial da UERJ co ntinuem co m as áreas de co n-centração tradicionais, ou seja, as de Epide-miologia, Ciências Sociais e Planejamento . Já os cursos no vo s, talvez por dificuldades em co mp o r um quadro mais amplo de d o centes e pesquisado res, preferem preservar sua qua-lid ad e seg u ind o a tend ênc ia d e serem temáticos, ora co ncentrand o se na Epidemio -logia, ora em Políticas de saúde, ora em Saúde e A mbiente, ora em grupo s po pulacio nais es-pecífico s. Cada um desses formatos traz uma história, um mo vimento interno de expressão de necessid ad es e de ad equação institucio-nal para dar respostas e, portanto, uma co n-tribuição peculiar, d esaco nselhand o qualquer tentativ a d e e n q u ad r am e n to e ho mo geneização . Os co mp o nentes das ofici-nas preferiram enfrentar essa questão e, à guisa de sugestão , elabo raram algumas dire-trizes a serem levadas em co nta po r todos o s cursos, no s seus fo rmato s o rganizacio nais de co nteúd o s curriculares. São elas:
(1) um recorte co nceitual e histórico que inclua:
• história e cultura da Saúde Pública/ Co letiva;
• saúde enquanto tema relevante para a so cied ad e e o bjeto das Ciências Sociais e Humanas;
• saúd e enq uanto o bjeto d e po líticas p úblicas;
• pro cesso s e perfis de ad o ecimento en-quanto o bjeto da Epidemio lo gia;
• saúde enquanto pratica de p ro mo ção , p rev enção , recup eração e o rganização de serviço s assistenciais.
(2) um reco rte técnico -instrumental que enfo que:
• meto d o lo gias quantitativas e qualitati-vas e co nhecimento s básico s para aplicá-las.
(3) um reco rte d e fo rmação geral que co ntemp le:
• d imensõ es filosófica e humanística; • liderança em C&T e do seto r saúde; • info rmação e informática;
• pro ficiência em alguma língua estran-geira;
• atualização p ermanente.
Mais do que um "p aco te", o s itens cita-dos co nstituem uma tentativa de o rientação , de tal forma que, de um lado, não se deixe a área abso lutamente sem limites; de outro, permitindo que se busquem formas ad equa-das ao perfil e à ênfase temática de cada curso . É preciso que as lideranças da área tenham em mente também que, no s tempos atuais, quand o as info rmaçõ es são muito rapidamente superadas pelas novas tecno lo -gias e pelas transiçõ es políticas que afetam pro fund amente a área da Saúde Coletiva, as
ênfases d evem ser dadas a p ro cesso s fo rmativ o s, culturais (da área) e técnico s que, si-multaneamente, preservem as tradições,
de-safiem o q u e necessita ser sup erad o e o usem inovar.
incluídas como termos de referência para os núcleos e centros de pesquisa em Saúde Coletiva que, conforme conhecimento públi-co e notório, estão geralmente abrigados nos programas de Pós-Graduação. Essas indica-ções poderiam servir, ao mesmo tempo, como orientação para as ementas das disciplinas e para seminários nos centros de estudos dos cursos. São elas:
• Impacto da transição ep id emio ló gica so bre a so cied ad e
Trata do s determinantes e do s pro cesso s
das mudanças do s perfis de morbi-mortalidade, tais co m o qued a da mortalidade infantil, co mpo rtamento das d o enças infeccio sas,
au-mento das enfermid ad es neuro psíquicas e crô nico -degenerativas decorrentes do envelhe-cimento da po pulação ; bem co mo o reflexo dessas mudanças na utilização e adequação dos serviços e no co nsumo de medicamentos.
• Estratégias de red ução das desigualda-des em saúde
Diz respeito à relação entre classes so -ciais, co nd içõ es de vida e trabalho e perfil de morbi-mortalidade; assim co mo ao acesso aos serviços do s diferentes grupos so ciais, visan-do à superação das situaçõ es adversas.
• Modos de vida, estilos de vida e vulne-rabilidade
Refere-se à d escrição , co mp reensão e análise das questõ es de caráter sociocultural que expressem mo d o s de viver a saúde e a d o ença, individual e co letivamente, buscan-do entend er co mpo rtamento s saudáveis e de risco, para articular estratégias de p ro mo ção , prevenção e recup eração da saúd e.
• Efeitos da glo balização da eco no mia so bre a saúde
A borda o s pro cesso s socioculturais que afetam a saúde, co nco mitantes à glo balização eco nô mica (urbanização acelerada, terceiriza-ção , d esem p reg o estrutural, subem p reg o , auto no mização da força de trabalho , migra-ção , exclusão e marginalizamigra-ção , v io lência so cial). Inclui também o s efeitos so bre a saú-de co m o as d o enças card io vasculares, as
ocupacionais, mentais, ambientais e as epi-demias emergentes e reemergentes.
• Qualidade da gestão e aplicação dos recurso s em saúd e
Trata do impacto so bre a saúde e so bre o s serviço s da inco rpo ração de tecno -lo gias, d o s recurso s terap êutico s e no vas meto d o lo gias, visando a co nter o s desperdí-cio s e o mau apro veitamento dos recursos financeiro s e a contribuir para uma melho r apro priação e ad equação tecno ló gicas. Igual-mente trata de estud o s so bre financiamento do setor, produtividade, satisfação de usuá-rios, assim co m o da fo rmação de recursos humano s para o Sistema Único de Saúde (SUS).
• Co municação e info rmação para a pro-mo ção da saúde
Refere-se ao s estudo s e programas volta-dos para no vas tecno lo gias em ed ucação e saúde, bem co m o para a difusão de informa-çõ es técnico -científicas entre o s diferentes atores e grupo s so ciais, pelo s vários veículos de co municação .
• Mo delo s o rganizacio nais e sistemas de saúd e
A brange questõ es trazidas pelo s pro ces-sos de d escentralização e outras formas orga-nizacionais d o sistema, relacio nand o o públi-co e o privado e as diferentes modalidades de oferta de serviço s. Estudos so bre as co o -perativas, co nsó rcio s, seguro -saúd e, aprimo-ramento do s sistemas para mo nito aprimo-ramento de d o enças e agravos e qualidade de vida.
A rticulação entre o s níveis da fo rmação pó s-graduada
O p ro cesso de avaliação co nstato u vá-rios pro blemas co nceituais e o rganizacio nais também na oferta de cursos da área. O mais importante deles foi a evidência de um certo paralelismo entre os vários níveis, tornando-os por vezes repetitivtornando-os e antieconômictornando-os, tan-to para os sujeitan-tos co mo para as instituições.
Há várias questõ es diagnosticadas. Uma delas foi evidenciada pelo estudo da deman-da e do s egresso s, mo strando uma tend ência cada vez mais acentuada de d iferenciação de perfil entre o s estud antes d e mestrad o e
do uto rado :zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 63% do s primeiros são pro
venien-tes do s serviço s de atenção e 26,5% são
d o centes e pesquisad o res buscand o aprimo -ramento . No d o uto rad o , 68% vêm das
uni-versidades e centro s de pesquisa, em o po
si-ção aos 26% de profissionais de práticas assistenciais e de p ro mo ção . No entanto ,
mui-tos cursos co ntinuam a tratar de forma seme-lhante essas clientelas distintas, so bretud o , privilegiando co nteúd o s acad êmico s em de-trimento do s co mp o nentes tecno ló gico s.
Outro p o nto foi a co nstatação da crise da "residência médica em medicina preventi-va" e a ausência de diretrizes da área so bre esse po nto . Essa crise, que já levou ao fecha-mento de algumas delas e à baixíssima d e-manda de outras, está send o enfrentada pela abertura de residências multiprofissionais em vários centro s de fo rmação , essas sim, em exp ansão . Na dinâmica dessa pro blemática, surge também a proposta da CAPES de mes-trado profissional, co mo alternativa para áreas que tenham forte co mp o nente tecno ló gico ; e ainda, dentro d o pró prio setor saúde, a de-manda de treinamento para o programa "mé-dico de família". Essa última proposta não é meno s co mplicad a, po is interage igualmente co m áreas clínicas.
Na verdade, a discussão da modalidade de fo rmação "residência em medicina preven-tiva ou saúde pública" ainda não está sufici-entemente apro fund ad a pela A BRA SCO, e
vem se prolongando há alguns anos. Certa-mente a crise anuncia várias questões, como
a desvalorização econômica e de
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status do médico sanitarista; a superação do paradigmapreventivista; assim como a dificuldade das instituições formadoras de responderem, no ritmo necessário, às necessidades do momen-to presente. Mas anuncia, também, um cermomen-to dinamismo do sistema na incorporação do conceito ampliado de saúde, quando se abre, com sucesso, para a multiprofissionalidade.
Outra face da crise se apresenta nos cursos de especialização , quase to d o s pensa-do s a partir de um sistema de saúde pública centralizado e vertical. Muitos cursos tradi-cio nais perderam clientela, d emand and o uma política mais clara de ad equação do s centros fo rmado res às mud anças estruturais que se pro cessam no SUS e às d emand as so ciais. As no vas exigências po stas p elo SUS, co rro bo ra-das pela revo lução do s meio s de co munica-ção , info rmamunica-ção e informática, p ed em no vo s formatos, mais ágeis e mais técnico s, so b ris-co dos existentes se tornarem, primordialmen-te, ap enas degraus para a Pó s-Grad uação stricto sensu.
A centuaram também a crise das "residên-cias" e das "esp ecializaçõ es" as ad aptaçõ es do s mestrado s a fo rmato s mais rápidos, mais curtos e mais técnico s, buscand o atender tan-to a necessid ad es d o mercad o co m o a pré-co nd içõ es das instituições de fo mento para outorga de bo lsas e financiamento s. Por
cau-sa disso e pela o po rtunid ad e d e sistematização de exp eriências e o btenção de bo lcau-sas, muitos candidato s, que antes buscavam
cur-sos lato sensu, se dirigem ho je diretamente para os cursos stricto sensu.
defini-dos. No entanto, mesmo nesse patamar, reco-nhecida sua função primordialmente acadêmi-ca - de geração de ciência e tecnologia -, é importante recomendar fortemente o acesso direto de candidatos com clara demonstração de vocação científica, sem necessidade de percorrer a longa carreira de residência, es-pecialização e mestrado. A adoção dessa possibilidade ainda constitui exceção nos vários programas.
Levando-se em conta a relevante presen-ça de profissionais do s serviços no s mestra-dos, entend e-se que esse nível tenha que se programar para atender a um duplo direcio -namento . De um lado, que seja tratado co mo um curso terminal, atend end o às necessid a-des a-desse tipo de clientela, co ntemplando uma fo rmação humanística, histó rico -co nceitual e instrumental, ao mesmo tempo em que seu produto final seja vo ltado para analisar pro -blemas do mund o real da Saúde Coletiva, enfrentado s pelo s sanitaristas e gesto res. De outro, que seja tratado co mo um patamar para a carreira acad êmica, co m um programa de fo rmação que co ntemp le o s elemento s já ci-tados e, ainda, exigind o -se para titulação uma dissertação científica ou a publicação de ar-tigos em perió d ico s reco nhecid o s na área. Sendo assim, gro sso mo d o , o primeiro esta-ria mais voltado para o d esenvo lvimento tec-no ló gico ; e o segund o , mais d ed icad o ao campo científico . No mo mento presente, as exigências da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) tornam urgente a necessid ad e de titulação de um grande número de pro fesso res universitá-rios, o que deverá pro vo car, no s pró ximo s ano s, um aumento substancial da d emand a aos mestrados, po r parte d esse grupo especí-fico, que configura ho je um perfil intermediá-rio entre o s dois anteintermediá-rio res: não serão neces-sariamente pesquisad o res em sentido p leno e nem "p ensad o res" d o s serv iço s. Levanta-mo s a hip ó tese d e que tal situação tend erá a se aco m o d ar na med id a em que as p ro -po stas da LDB fo rem se co ncretiz and o na p rática.
Em resumo , a relação das especializaçõ es (incluindo -se aí a resid ência) co m a
Pós-Gra-d uação
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stricto sensu d eve ser problematizada, questio nand o -se sempre as finalidades de ume de outro estágio. A fo rmação lato sensu, para ser eficiente e eficaz, necessitaria: (a) ter uma o rientação claramente voltada para a clientela; (b) estar tecnicamente capacitada para respo nd er ao s pro blemas co ncreto s do camp o da Saúde Coletiva; (c) deixar de ser pré-requisito para o mestrado e para o do u-to rado . Isso não imp ed e, no entanu-to , que sejam ap ro v eitad o s créd ito s de curso s de especialização para o s níveis stricto sensu, so b a co nd ição de serem o bed ecid as exigências acad êmicas.
Q u al i d ad e d o s cu rs o s
Este tema mereceu especial atenção em to d o s o s d ebates so bre a Pó s-Grad uação , po r vários mo tivo s. Primeiro, p o rque a avaliação da CAPES, que po ntua e classifica os cursos, determina seus níveis d e qualidade acadêmi-ca a partir da quantifiacadêmi-cação de alguns indiacadêmi-ca- indica-do res, realizanindica-do assim uma saudável co m-petição entre o s pro gramas. Segund o , por-que o p ro c esso av aliativ o lid erad o p ela ABRASCO pretend eu apo ntar critérios mais qualitativos, levand o a área a pensar na sua especificid ad e, na sua d iferenciação interna, no impacto de sua p ro d ução so bre os servi-ço s e so bre o s indicado res de saúde regio-nais e nacio regio-nais.
Sul e em centros universitários privados que, por várias razões, acumulam sérios proble-mas de adequação e qualidade dos cursos. A abertura de um programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, em tais circunstâncias, começa a ser uma tentação fácil para as uni-versidades, porque sua implantação não exi-ge grandes investimentos materiais. Por ou-tro lado, essa aparente facilidade encobre muitas dificuldades, já hoje enfrentadas por vários cursos novos. Assim, tais cursos res-sentem-se de: maior número de professores fixos no Programa; falta de infra-estrutura para pesquisas; inexistência de massa crítica para compor equipes; sobrecarga sobre os titula-dos dessas universidades quanto ao número de horas-aula e outras atividades administra-tivas na graduação; e falta de cultura acadê-mica, impedindo ou dificultando a dedicação às atividades científicas imprescindíveis à qualidade dos cursos.
Entretanto, o pro blema maior, que deve ser co lo cad o co mo sinal de alerta para a área, é a tentativa de reunir d o centes de várias fo rmaçõ es e esp ecialid ad es - que to cam marginalmente o o bjeto Saúde Coletiva, pelo fato de serem titulados - para co mp o rem o quadro d o cente da Pó s-Grad uação . Esta ques-tão é ques-tão séria que algumas pro po stas não apresentam sequer um d o cente de tradição na área. No caso , faltam à equip e criadora do programa co nceito s teó rico s básico s, vi-são histórica e política e "cultura" em Saúde Coletiva, co mp ro metend o , assim, a fo rmação específica. Talvez seja este o po nto que re-queira, ho je, maior vigilância, esperand o -se, por parte das lideranças d esse camp o do co nhecim ento , uma atitude que, sem ser discriminadora, fo rneça parâmetro s para seu crescimento . Nesse sentido , a o ficina-síntese faz algumas reco mend açõ es que, apesar de afetarem a to d o s o s membro s da co munid ad e científica da área, dirigem-se especificamente à ABRASCO que tem, po r ofício, protagonizar o s rumos de d esenv o lv imento d o camp o . Recomenda-se à sua diretoria que invista na
institucionalização de uma avaliação
perma-nente, tendo em conta que a qualidade está ancorada em três parâmetros: (a) na estruturação intrínseca dos cursos, cujo
qua-dro de referência é dado pelas exigências básicas para funcionamento que se
encon-tram nos requisitos obrigatórios para
reco-nhecimento pela CAPES; (b) na qualidade institucional da universidade ou centro de pesquisa onde se realizam os cursos,
incluin-do-se aí o reconhecimento acadêmico do corpo docente; (c) no critério de relevância social no âmbito nacional ou regional para a
exis-tência dos mesmos. Tais parâmetros podem ser desdobrados em itens mais concretos, assinalados a seguir.
• Proporcionar infra-estrutura para fun-cio namento do s curso s, co m o indicador do co mpro misso institucional das universidades e institutos que abrigam o u pretend em abri-gar pro gramas de Pó s-Grad uação ;
• Organizar grupo s co mp etentes de do -centes/ pesquisado res, exigind o sempre que neles se incluam profissionais titulados na área, co nsid erand o c o m o imp rescind ív eis profissionais fo rmado s em Saúde Pública e esp ecialistas nas d iscip linas co nsid erad as essenciais: Epidemio lo gia, Ciências Sociais e Saúde, Políticas públicas e de saúde, Plane-jamento e A dministração do s serviço s;
• Os curso s existentes ou a serem cria-dos d evem se assentar so bre grupo s de pes-quisa em Saúde Coletiva, p elo meno s em alguma área de co ncentração específica do camp o ;
• Os curso s d evem ser co nd uzid o s buscand o asso ciar, na fo rmação , ciência, tecno -logia e política, tratando essas inter-relações co mo intrínsecas ao camp o . Ou seja, a forma-ção em Saúde Coletiva não p o d e ser apre-sentada co m o um p ro cesso meramente técni-co , nem técni-co mo um mero repasse de técni-co nheci-mento s;
se comparam as ênfases sobre os produtos tradicionais no campo científico, tais como artigos, livros e outros. Na Saúde Coletiva é preciso sublinhar a importância de estimular a dedicação na construção de normas técni-cas (o que exige domínio científico),
metodo-logias, modelos, patentes,
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
softwares, e técni-cas e produtos pedagógicos.• Valorizar também os investimentos e avanço s d o s pro gramas so bre si mesmo s, to mando em co nta sua história e suas co nd i-çõ es objetivas;
• Incentivar e se possível pro mo ver -parcerias, estágio s inter-cursos (nas temáticas em que cada um apresente excelência acad ê-mica) para estudantes e d o centes, e quais-quer outras iniciativas co letivas, criand o -se assim uma rede de eco no mia de esfo rço s, mútua valo rização e reco nhecimento .
Pro d u ç ã o e d i v u l g ação ci e n tí f i cas
Existe um co nsenso que, co m o qualquer outra área científica, a de Saúde Coletiva se referencia ao s indicado res universais de re-co nhecimento acad êmire-co , po r meio das pu-blicaçõ es em perió d ico s ind exad o s nacio nais e internacionais e em livros co m co rp o edito -rial. É também o pinião da maioria que não se deva, em área co mo a no ssa, tão estraté-gica para a situação sanitária do País, enfati-zar apenas p ublicaçõ es no exterio r para se medir o impacto da produtividade do s d o -centes e pesquisad o res. Entend e-se, sim, que se deva trabalhar em uma perspectiva tam-bém qualitativa, capaz de criar parâmetro s para se distinguir o mérito acad êmico e a relevância social, valo rizando ambo s, ainda que o s tratando co mo diferentes.
No caso do s perió d ico s nacio nais é im-portante levar-se em co nta, para divulgação dos artigos, a recente catego rização realizada pelo CNPq/ Finep/ Fapesp, na qual a Revista de Saúde Pública e os Cadernos de Saúde
Pública foram po ntuad o s em primeiro lugar
em no ssa área, seguind o -se História, Ciência
e Saúde e Physis, classificadas co mo em pro-cesso de amad urecimento . O grupo de avali-ação reco mend a que Saúde em Debate e
Saú-de e SociedaSaú-de esfo rcem-se po r manter a pe-riodicidade e co rp o editorial, bem co mo po r ampliar as bases de ind exação , de forma a constituirem esp aço s d e divulgação co m re-c o nhere-c im ento re-c ientífire-c o . Ultimamente, a A BRA SCO lanço u Ciência & Saúde Coletiva, e está no prelo a Revista Brasileira de
Epide-miologia, po ssibilitando assim que a co muni-dade científica tenha várias alternativas para divulgar sua p ro d ução . As d uas últimas, ainda não ind exad as, enco ntram -se em fase d e d iscussão e co nstrução d e id entid ad e pró prias, d emand and o esfo rço co letiv o para que se ap rimo rem e se to rnem v eículo s de referência.
Em relação à divulgação em livros, o s avaliadores reco mend am que se dê relevân-cia ao s que são frutos de investigaçõ es e que tenham co rp o editorial acad êmico , co nced en-do -se prioridade ao s publicad o s po r editoras universitárias. Essa catego ria de produto é particularmente impo rtante para a área de Ciências Sociais, na qual o livro representa, via de regra, o cume d e uma pro d ução aca-d êmica.
Não meno s impo rtante foi a reiterada ênfase à necessid ad e de se sugerir - ao s órgãos de fo mento e às co missõ es da área -a cri-ação de indic-ado res p-ar-a nov-as form-as de pro d ução existentes ho je na co munid ad e científica nacio nal e internacional, propicia-das pelo s avanço s dos meio s co municacio nais e info rmacio nais. Esses produtos emergentes se multiplicam e na verdade questio nam os formatos tradicionais que remo ntam ao sécu-lo XIX, quand o se pro cesso u uma divisão rígida entre ciência, técnica e arte. Hoje, fre-qüentemente, há pro duto s tecno ló gico s (in-clusive na área de Saúde Coletiva) que fazem a síntese entre o s três co mp o nentes de ex-p ressão simbó lica da humanid ad e. Co mo classificá-los e valorizá-los? Embo ra o bjeto de reflexão , tal p o nto também não ficou sufi-cientemente apro fund ad o .
Em síntese, em relação à pro d ução cien-tífica, reafirmou-se o que já é tradicional e universalmente reco nhecid o , ou seja, co mo tratar a pro d ução já co ncluída e divulgada. Sublinho u-se, ainda, a necessid ad e de se investir na avaliação dos do centes co mo orien-tadores: tempo de titulação do s o rientando s, qualidade das teses, ritmo de atividades e aband o no do s cursos pelo s pó s-graduando s. Para estímulo da co munidade, lembrou-se que os estudos cientométricos revelam forte ten-dência de crescimento da produção da área, cujo aumento, de 1990 a 1995, foi de 155%. Observou-se uma certa endogenia nas iniciati-vas de divulgação, privilegiando-se veículos nacionais e o s mais próximos aos do centes e pesquisadores. Da mesma forma, assinalou-se muita dispersão na escolha dos periódicos e recomendou-se maior esforço para intercâmbio e parceria internacionais, na tentativa de am-pliar a disseminação da produção brasileira.
C o n c l u s õ e s
Este artigo busco u traduzir a finalização de um p ro cesso de inflexão da área de Saúde
Coletiva so bre seu d esemp enho na dinâmica da Pó s-Grad uação brasileira. Seu o bjetivo , muito po ntual, d e co nstituir-se ao mesmo temp o em registro e em instrumento de tra-b alho , p o d e tê- lo to rnad o p o r d em ais feno mênico , até mesmo d esco ntextualizad o dos graves pro blemas político-institucionais que a área vivência ho je no cenário da ciên-cia e da tecno lo gia nacio nal. Foi uma esco lha escrevê-lo assim, julgando prestar uma co la-bo ração ao s que virão e darão co ntinuidade à d inâmica d e co nstrução d o s pro gramas co nsid erad o s mais avançad o s de fo rmação de recurso s humano s que a Saúde Coletiva vem co nstruind o : sua Pó s-Grad uação . É preciso repetir que se trata de um p ro cesso exito so , vivo, d inâmico , co m tend ências de aprofun-d amento e exp ansão , bem co m o portaaprofun-dor aprofun-de profunda relevância para a p o p ulação brasi-leira e para o camp o científico . Po rém, co mo to da criação viva, ap resenta p ro blemas e merece cuid ad o s. Po r isso, no Seminário-sín-tese foi elabo rad a uma sugestão à diretoria da ABRASCO para que institua nas rotinas da A sso ciação um seminário anual d o s co o r-d enar-d o res r-da Pó s-Grar-d uação . A ir-déia é que uma p equena equip e seja a co nduto ra desse p ro cesso , d iferenciad o do s fo rmato s das co -missõ es, a ser o rganizado , a cada ano , po r um do s programas lo cais.
Em toda a trajetória d o trabalho os pro-fesso res, pesquisad o res e co nsulto res envol-vidos co nsideraram de fundamental impor-tância o méto d o de avaliação , que co mbino u o olhar interno e o olhar externo , ambo s necessário s para preservar a especificidade de cada p ro cesso lo cal e a crítica de especia-listas, no sentido de p ro ced er às mudanças necessárias. Enalteceram o ganho em quali-dade e nas relaçõ es de intercâmbio, parcerias e solidariedade entre o s cursos, pela constru-ção de um espaço que foi ao mesmo tempo democrático, orientador, solidário e exigente.
ABRASCO, continua hoje, na Pós-Graduação, com pelo menos três desafios mapeados:
• Intensificar a criação de critérios de avaliação d e sua p ro d ução que valo rizem tanto a relevância acad êmica quanto a so cial. A mbas são fundamentais à área, mas devem ser diferenciadas e tratadas d iferentemente;
• Definir de forma clara o que é pro du-ção tecno ló gica em Saúde Coletiva. Em um campo tão crucial para a transfo rmação
so-cial, é preciso aprofundar esse ponto para que possa ser suficientemente valorizado e incentivado;
•Definir e questionar sempre as priori-dades para investigação , mantend o a neces-sária tensão entre estudo s básico s, estratégi-co s e o peracio nais; entre o desenvo lvimento d isciplinar e a co nstrução interdisciplinar voltada para temáticas e pro blemas co nsid e-rados relevantes;
D o c u m e n t o s q u e s e rv i ram d e
b as e à p re s e n t e s í n te s e
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