UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO
Ives Bernardelli de Mattos
Aplicabilidades da metodologia de Citometria de Fluxo
Rio Claro 2009
Ives Bernardelli de Mattos
Aplicabilidade da metodologia de Citometria de Fluxo
Orientador: HÉRCULES MENEZES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” -Câmpus de Rio Claro, para obtenção do grau de Bacharel e Licenciado.
Mattos, Ives Bernardelli de.
Aplicabilidades da metodologia de citometria de fluxo / Ives Bernardelli de Mattos. - Rio Claro : [s.n.], 2009
31 f. : il., tabs.
Trabalho de conclusão de curso (Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro
Orientador: Hércules Menezes
1. Imunologia. 2. FACS. 3. Citometria de fluxo. I. Título 574.29
M444a
Agradecimentos
Existem muitas pessoas que precisam ser lembradas. Não quero me ater apenas às pes-soas que permitiram que esse trabalho fosse elaborado, realizado e concluído, mas quero tam-bém incluir pessoas que me forneceram qualquer tipo de subsídio relevante para que pudesse alcançar essa importante etapa da minha vida.
Quero agradecer primeiramente ao profº Hércules por me abrir as portas, por ajudar na escolha do tema, pela paciência em me explicar as coisas, em me atender e principalmente por me ajudar a fazer com que o trabalho ganhasse forma. Sem a sua ajuda, nada poderia ser con-cluído.
Agradeço a todo o pessoal do Instituto Adolfo Lutz de Rio Claro pela hospitalidade e paciência, principalmente a Vânia e ao José Antônio. A primeira por abrir as portas do o insti-tuto e me receber de braços abertos e o segundo por toda a ajuda que me deu, por permitir acompanhar o seu trabalho mais de perto e por estar sempre aberto a explicar as metodologias utilizadas.
Gostaria de agradecer a profª Márcia Regina, por me ajudar no meu amadurecimento como pesquisador, por confiar em mim, por me ensinar e cobrar minha busca por sempre co-nhecer mais, por ter tido paciência, por ser amiga, por partilhar assuntos variados, das conver-sas jogadas fora aos mais pessoais, pela preocupação com minha saúde e integridade física, pelos conselhos, por me permitir conhecer inúmeras pessoas como a Danielli, a Débora, a Luana, o Chaud, o Anderson e todo pessoal do departamento e por me mostrar de diversos ângulos o que a vida acadêmica me aguarda. Preciso ainda agradecer a Gi, que me ofereceu a oportunidade de trabalhar com a profª Márcia, sem ela não poderia ter crescido como cresci.
Sombra, por exemplo, que é meu irmãozinho e que me ajudou muito. Esse é um cara especial, companheiro, amigo e que tem um potencial incrível. É um cara a ser conhecido. Outro que posso citar é o Dunha, um dos caras que mais me conheceu na faculdade, homem com quem aprendi a admirar por seus valores e por suas deficiências, um indivíduo completo dotado de uma inteligência sem tamanho. Outro a ser lembrado é o Dinho, um cara com quem dividi inúmeros problemas. Foi uma das pessoas mais difíceis com quem tive que lidar, um cara que me ensinou muitas coisas mesmo sem querer ensiná-las. Por fim, gostaria de lembrar do Bill, um ser dotado de uma inteligência muito grande também, porém diferente da já citada, deten-tor de um coração que não analisa perdas e ganhos para ajudar os outros, mesmo que o balan-ço das suas ações sejam deficitárias para ele. Também uma pessoa que foi muito difícil de lidar, mas com o tempo fui aprendendo a respeitar e admirar.
As pessoas com quem dividi meu teto no último ano merecem uma lembrança em es-pecial. É com eles que tenho prazer em dividir meus momentos de paz, alegria, tristeza, so-nhos, etc. Pessoas que dividem o meu dia-a-dia e tudo a ele relacionado. Sempre me ajudaram e me deram o suporte para que as negativas fossem superadas e as vitórias fossem apreciadas. Quero agradecer imensamente a vocês: Gaybriel, Jacaré, Miagui, Perdido e Tropeço e os cães Antônio e Ping (que esteja onde estiver contanto que esteja bem). Cada um com seu peso. Foram vocês que me impulsionaram e me deram forças pra seguir em diante. É difícil encon-trar pessoas com o valor de vocês.
Foi por causa deles que tive oportunidade de conhecer outras pessoas incríveis e de me relacionar mais intimamente com pessoas que já conhecia. Não lembrarei de todas, mas não quero me furtar de citá-las. Amarílis, Nívea, Nayla, Jaquie, Ítalo, Isa, Cis, Skin (Ives sou eu!), Ângela, Aninha, Edmara, Cynara, Close up, Pataca, Cirilo (meu queridaço), são alguns exem-plos.
Ma-nu, Taísa, Pereira, Kenny, André, Fii, Confirma, Emígdio, Dom, Bis, Biga, Jay (uma das me-ninas mais extraordinárias que já conheci), entre vários outros.
Agora, vou abrir espaço para falar das pessoas que me acompanharam desde o começo nessa universidade e ficaram comigo até os dias atuais.
Como falar das pessoas importantes sem citar a Mangá? A menina que sempre esteve ao meu lado, desde o primeiro dia no sujinhos até o último, que não sei bem quando será. Os momentos de confusão, os momentos de paz, os momentos de guerra, os momentos em que o coaxar dos sapos, que tomava conta do ambiente, foi abreviado pela abrupta noção de que estamos em minha casa, proporcionado pela minha geladeira barulhenta, os momentos em que só um olhar bastava, os momentos que só ela resolvia, os momentos de total perda de chão, os momentos de total perda de noção, enfim, ser amigo dessa pessoa foi o maior presente que poderia ter recebido. Acho que você merece muito mais espaço do que este que estou ofere-cendo, mas você sabe que não conseguiria verbalizar o sentimento que sinto por você. Apren-di muito com ela, e espero poder aprender muito mais, agora com uma nova etapa em nossas vidas.
Minhoca, o cara que me ajudou em inúmeros momentos, que me proporcionou vários momentos de risada e me apresentou muitas pessoas especiais, como o Rui, o Lee, o Fernan-des, o Minhoquinha, o Landi, e vários outros que conhecemos pelo caminho, como a inesque-cível noite com o Bahia e os vários outros bêbados que conhecemos por aí. Um cara que te-nho orgulho de poder considerar como irmão.
O Jap’s, um cara inesquecível, que me acompanhou em vários lugares um incontável números de vezes, shows, futebol, videogames, festas, praia, etc. Nunca consegui ouvir um não desse safado.
Paula, que desde o começo da faculdade já me proporcionou vários momentos cômi-cos. Já passamos dificuldades no começo, já magoei ela inúmeras vezes, já demorei pra pedir desculpas, já deixei de pedir desculpas por vergonha de mim mesmo, já chorei com ela e a sua risada? Essa eu sei de cor. Uma menina incrível, que também possui um coração de fazer in-veja. Amiga até nos seus piores momentos. Indescritível estar ao seu lado.
A Larinha sempre esteve ali, no cantinho da sala. Foi outra que conheci somente no decorrer do curso. É detentora de um coração gigantesco e que faz o que for preciso para a-calmar seus anseios, lutando bravamente pelos animais e mostrando seus ideais não importan-do com quem está conversanimportan-do.
O Playmobil foi um cara que conhecia desde antes da faculdade, mas foi aqui que con-segui conhecê-lo de verdade. Vimos muitas coisas que até hoje ninguém sabe e não saberão, passamos por dificuldades, rimos das mais variadas coisas e aprendemos muito.
O Latino foi aquele que também nunca consegui ouvir um não, mesmo o mais próxi-mo disso não parecia tanto assim. As comidas bizarras que tentávapróxi-mos fazer, as idiotices que dávamos risadas, alguns faróis que presenciamos em virtude de climas mais frios, etc. Sem sombra de dúvidas um dos caras mais bonzinhos que já conheci.
O Bill é um cara que merece novamente ser citado. Tive inúmeras discussões com ele. Muitas delas movidas por falhas em ambos os lados. Foi da pior pessoa a um dos meus maio-res companheiros. Quando nossa comunicação se reabriu nunca deixou de largar o que fazia para me ouvir. Companheiro, sempre. Aprendi muito sobre convivência com ele.
Charles também foi um dos primeiros que percebi o elevado tamanho de seu coração. Sempre amigo também, divertido e sonhador. A Ina, sua companheira, merece aqui destaque. Foi também no começo uma das pessoas que mais me relacionei. Uma mulher que possui um gênio muito forte e que aprendi muito com ela. Momo foi outro que também me ensinou mui-to, assim como a Lanterna, a Déa, a Maíra, a Arodí, a Emília, a Lara, e todos os outros que entraram comigo no ano de 2005. Fazendo um balanço, posso afirmar que o que mais fiz nes-sa faculdade foi aprender.
Faltam agora as pessoas que me forneceram a base, que ajudaram a construir meu ali-cerce: minha família. Aqui não incluo somente meus parentes cosanguíneos, mas também as pessoas que assim considero.
Começo talvez pelas pessoas que me criaram e que me deram os subsídios para ser o que sou. Meus avós. Seu Luiz e dona Maria foram os responsáveis pela criação deste que aqui escreve. Ensinaram-me tudo o que eu precisava saber para encarar uma vida de descobertas. Devo minha vida a eles e serei eternamente grato. Espero poder um dia retribuir tudo o que fizeram por mim.
Meus pais vêm logo em seguida. João e Nereide, as pessoas que permitiram que tudo isso acontecesse que me deram os suportes intelectuais, monetários e físico. Ampararam-me nos meus momentos de fraqueza e nunca desistiram de um plano meu. Pessoas incríveis que merecem meu maior respeito. Sem eles minha vida seria uma eterna busca solitária. Com eles ao meu lado eu posso tudo. Espero poder um dia olhar pra você e ver em seus olhos um misto de orgulho e admiração, estou longe disso, mas no caminho. Devo muito a vocês, meus queri-dos pais.
Meu irmão Ivan, que sempre foi meu espelho. Sempre foi um indivíduo a servir de ba-se para minhas ações, um humano que parece ter as respostas para minhas perguntas na ponta da língua. Um cara que sabe exatamente como sou e que muito me orgulho de poder ter ao meu lado.
Minha irmãzinha Iris, eternamente minha irmãzinha. Orgulho-me muito de você. Te-nho cá pra mim que seu futuro será esplêndido, mas terá muito que caminhar. Fico tranquilo sabendo que poderei sempre estar ao seu lado para ajudá-la nas difíceis rotas a se escolher.
Meus queridos irmãos Caio, Goiaba, Vintão e Amir. Vocês são parte disso sim! Vocês sempre estiveram ao meu lado e nessa minha fase, tornaram-se mais uma vez meu porto-seguro. A vida de vocês permeia a minha assim como sei que a minha permeia a de vocês. Orgulho-me de poder olhar pra trás e ter vocês na minha formação. Poder ver que até hoje vocês fazem parte da minha vida e que futuramente continuaremos a fazer parte uns das vidas dos outros, só que em etapas mais desafiadoras.
proporcio-nou e tem me proporcionado. Divide o posto de mulher mais especial da minha vida com mi-nha mãe, mimi-nha avó e mimi-nha irmã. Devo muito a você, mimi-nha querida.
Minha querida amiga Danny, que sempre esteve e sempre estará ao meu lado, me fa-zendo rir, me acompanhando nos nossos programas de índio, me ouvindo, atacando minha rinite com os seus gatos mil, sendo a companheira que nunca me deixou na mão. Aproveito também para agradecer a Ângela e ao Mikio por tudo o que fizeram por mim. No meu primei-ro ano de cursinho me dando suporte, ajudando na busca do aprimoramento do meu lado espi-ritual, do meu lado intelectual, conversando comigo, me convidando para jantar e por me dar suporte em inúmeros momentos.
Meu caro Fabão, que sempre me ouve como nenhum outro jamais conseguiu. Mos-trando-me inúmeros pontos de vista e analisando friamente os que já possuía. Uma pessoa que respeito pela sua inteligência, paciência e força.
Meu querido primo Daniel, que me ajudou sempre em todos os meus momentos. Te-nho orgulho de poder olhar pra você, dar um beijo em seu rosto, te abraçar e chamá-lo de primo. Você é muito especial.
Não poderia deixar de lembrar das pessoas que mais me ajudaram a alcançar um lugar nessa universidade, depois de meus pais. São pessoas que terão sempre um lugar em meu co-ração por terem sido tão essenciais na minha formação. Participaram ativamente do processo de seleção, sofreram, e como, comigo, me estendiam a mão quando caía e comigo comemora-ram quando consegui enfim chegar aqui. Mariana, Érica, Jaime e Márcia, se estou onde estou, muito se deve a vocês. Vocês que conseguiram isso comigo. Faço questão de dividir esse mé-rito com vocês também. Não sei se em um momento passado consegui agradecer da maneira como deveria. Não sei se consegui demonstrar minha admiração por vocês, mas é através des-te trabalho que eu predes-tendo imortalizá-la. Todos os que pegarem esse estudo saberão que os citados possuem uma certa “culpa” por tudo o que aconteceu até aqui, mas quero enfatizar a importância que vocês tiveram nisso. Sem vocês, teria desistido. Sem vocês, seria muito mais difícil. Sem vocês, eu não conseguiria. Gostaria de agradecer também aos demais familiares, todos, sem exceção, que me ajudaram e me fizeram acreditar mais em mim mesmo. Muito obrigado.
SUMÁRIO
Página
1. INTRODUÇÃO... 9
1.2. Histórico...10
1.3. Funcionamento Básico de um CMF...11
1.4. Problemas com as Aplicações...13
2. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES ...15
2.1. Proteínas...15
2.2. Fagocitose ...18
2.3. Apoptose Celular...18
2.4. Microbiologia...20
2.5. Microbiologia Aplicada a Indústria ...22
2.5.1. Produção Alcoólica...22
2.5.2. Indústria de Alimentos...23
3. PERSPECTIVAS DAS FUTURAS APLICAÇÕES... 25
4. CONCLUSÃO...26
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4XDQGRRHQVDLRDVHUHVWXGDGRpXPDDPRVWUDSURYHQLHQWHGRDPELHQWHpQHFHVViULR TXHKDMDXPFXLGDGRHVSHFLDOFRPSRVVtYHLVSDUWtFXODVGHWDPDQKRHOHYDGRTXHSRVVDPFDXVDU R EORTXHLR GR IOX[R FDXVDQGR XP SUREOHPD SDUD D DQiOLVH (VVD OLPLWDomR WDPEpP LPSHGH TXHIXQJRVHEDFWpULDVILODPHQWRVDVVHMDPDQDOLVDGRVHPVHHVWDGRQDWXUDO$OpPGLVVRRXWURV PLFURUJDQLVPRV TXH FUHVFHP FRPR ELRILOPHV GHYHP SULPHLUDPHQWH VHU GHVDJUHJDGRV SDUD TXHDWpFQLFDVHMDDSOLFDGD:LQVRQ 'DYH\
2XWUR SUREOHPDTXHDIHWDHVVDVSDUWtFXODVp DDXWRIORUHVFrQFLD TXH DOJXQVPLFURUJD QLVPRV DSUHVHQWDP TXDQGR H[FLWDGRV FRP D LOXPLQDomR GR DSDUHOKR :LQVRQ 'DYH\ ,VVRSRGHDOWHUDURVUHVXOWDGRVHVSHUDGRVSDUDXPGHWHUPLQDGRHQVDLR(QWUHWDQWRXPD YH]FRQKHFLGRDVFDUDFWHUtVWLFDVGDDXWRIOXRUHVFrQFLD HPTXHVWmRHODSRGH VHWRUQDUXPDyWL PDIHUUDPHQWDSDUD REWHQomRGRVUHVXOWDGRV
%DFWpULDVVmRQRUPDOPHQWHPHQRVSHUPHiYHLVDIOXRURFURPRVTXDQGRFRPSDUDGDVD FpOXODV GH PDPtIHURV H R IDWR GH DOJXPDV GHODV SRVVXtUHP XP VLVWHPD PXLWR HILFLHQWH GH ERPEDVTXH HOLPLQDPVXEVWkQFLDVTXHQmRSDUWLFLSDPGRVHXPHWDEROLVPRQRUPDOFRQWULEXL SDUDLVVR -HDUQHV 6WHHQ
4XDQGRDDQiOLVHpUHDOL]DGDHPFpOXODVGHPDPtIHURVH[LVWHDLQGDXPDHQRUPHFRP SOLFDomR4XDQGRDDPRVWUDDVHUDQDOLVDGDpXPJUXSRGHFpOXODVTXHQmRHVWmRQDWXUDOPHQWH HPVXVSHQVmRFRPRDVFpOXODVVDQJXtQHDVSRUH[HPSORQmRH[LVWHTXDOTXHUJDUDQWLDGHTXH DSyVDGLVVRFLDomRGDHVWUXWXUDWHFLGXDODVPHVPDVPDQWHUmRRPHVPRSDGUmRGHSURGXomRGH VXEVWkQFLDV D PHVPD LQWHUDomR HQWUH FpOXODV RX VHX IXQFLRQDPHQWR QDWXUDO FRPR VH DLQGD HVWLYHVVHP QR RUJDQLVPR 0HVPR FpOXODV FXOWLYDGDV LQ YLWUR TXDQGR DQDOLVDGDV SRU &0)
SRGHPDSUHVHQWDUDOJXPDV FDUDFWHUtVWLFDVTXHQmRIRUDPGHVFULWDVRXTXHQmRVmRHVSHUDGDV $7DEHOD OLVWDDOJXQVHQVDLRVTXHGHYHPVHUHVFROKLGDVSDUDXWLOL]DomRGDWpFQLFDGH&0) VREYiULDVFRQGLo}HVH[SHULPHQWDLV
ϭϱ
([HPSORVGH $SOLFDo}HV
3URWHtQDV
$LGHQWLILFDomRGHVXEJUXSRVGHOLQIyFLWRV7&'FRPSURGXomRGHFLWRFLQDSRODUL]D GD IRLRULJLQDOPHQWHEDVHDGD QDFDUDFWHUL]DomRGHFORQHVGHFpOXODV XVDQGR(/,6$SDUDFLWR FLQDVGHFXOWXUDVVREUHQDGDQWHV0RVPDQQHWDO(QWUHWDQWRGLDQWHGRQ~PHURHOHYDGR GHFpOXODVKHWHURJrQHDVREWLGDVH[YLYRHVWHPpWRGRWRUQDVHLPSUDWLFiYHO YLVWRTXHVRPHQWH XPDPLQRULDGRVHIHWRUHVSRVVXLSRWHQFLDOGHFORQDJHPHKDYHULDHQWmRDQHFHVVLGDGHGHID]HU XPQ~PHURVXILFLHQWHGHFORQHVSDUDFRPSHQVDUHVVDGHILFLrQFLD/DYDQLHWDO([LV WHPRXWURVPpWRGRV TXHSRGHPVHUXWLOL]DGRVQD TXDQWLILFDomR GDH[SUHVVmRGHVVDSURWHtQD
'HQWUHHOHVSRGHPRVFLWDUDVWpFQLFDVGH(/,6327573&5/'$,6+LPXQRKLVWR TXtPLFDHDGHFRORUDomRGHFLWRFLQDLQWUDFHOXODU,&&6 ± LQWUDFHOOXODUF\WRNLQHVWDLQLQJ D OpPGDMiPHQFLRQDGDWpFQLFDGH(/,6$FDGDTXDO FRPVXDVYDQWDJHQVHREVWiFXORV3DODHW DO$7DEHOD WUD] XPD OLVWD GH DOJXPDVFDUDFWHUtVWLFDVGDVWHFQRORJLDVFLWDGDVTXDQGR HPSUHJDGDV SDUD DGHWHFomRGHFLWRFLQDV
$&0)GHFpOXODVFRUDGDVFRP,&&6SHUPLWHDFDUDFWHUL]DomRLQGLYLGXDOGHXPJUDQ GHQ~PHURGHFpOXODVHSRGHIRUQHFHUXPD HVWLPDWLYDGDKHWHURJHQHLGDGHGDVSRSXODo}HVFH OXODUHV3DUDTXH RFRUDQWHXWLOL]DGRQDWpFQLFDDGHQWUHDVFpOXODVVREHVWXGRpQHFHVViULRXP WUDWDPHQWR LQLFLDO RQGH HODV HQWUDP HP FRQWDWR FRP XP IL[DGRU TXH SRGH VHU IRUPDOGHtGR GHYLGRj PHOKRUSUHVHUYDomR GDDQWLJHQLFLGDGHGDFLWRFLQDH GH VXDVFDUDFWHUtVWLFDVGLVSHUVL YDVDOpPGHQmRFDXVDUDXPHQWRQDDXWRIOXRUHVFrQFLD H FRP XPDJHQWHTXH DV WRUQDP SHU PHiYHLV 3DUDTXHDDQiOLVHVHMDUHDOL]DGDVHPTXHG~YLGDVVHMDPFROHFLRQDGDVpGHH[WUHPD LPSRUWkQFLDID]HUXPDFRPSDQKDPHQWRFRPFRQWUROHVWDQWRSRVLWLYRVTXDQWRQHJDWLYRV,VVR VHGHYHSHOR DXPHQWRGDGLVSRQLELOLGDGHGDVSURWHtQDVSUHVHQWHVQRLQWHULRUGDVFpOXODV GHYL GR jHOHYDomRGD VXDSHUPHDELOLGDGHTXHSRGHPFDXVDULQWHUDo}HVQmRHVSHUDGDV $OpP GD SRVVtYHO OLJDomR QmR HVSHFLILFD GRV DQWLFRUSRV H GD Mi FLWDGD HOHYDomR GD DXWRIOXRUHVFrQFLD GRLVFDVRV FDXVDGRV SHODIL[DomR7RGDVHVVDVPXGDQoDVSRGHPDWUDSDOKDUDOHLWXUDGR&0) 3DODHWDO 2XWURLPSRUWDQWHIDWRU TXHSRGHDXPHQWDUDSUHFLVmRGDDQiOLVH p HOLPLQDU GDFRQWDJHPDVFpOXODVTXHPRUUHUDPDQWHVGRLQtFLRGDVHWDSDVGHFRORUDomR+HU]HQEHUJHW DO3DUDWDORSURWRFRORXWLOL]DGRSRU+XVVHOHWDOSDUDRHVWXGRGDLQGXomRGHFLWRFL QDV HP FpOXODV 7 SXOPRQDUHV SRGH VHU XPD GDV SRVVLELOLGDGHV GH FRQWUROH GHVVH SUREOHPD +XVVHOHWDO 2SURWRFRORXWLOL]D(0$GRLQJOrVHWKLGLXPPRQRD]LGHLQFXEDGRFRP
DVFpOXODV (VVHFRUDQWHHQWUDQDVFpOXODVPRUWDVDVTXDLVQmRHVWmRFRPDPHPEUDQD LQWDFWD HLQWHUFDODFRPR'1$2FRQMXQWRDRVHUH[SRVWRDXPDOkPSDGDIOXRUHVFHQWHVHXQHFRYD OHQWHPHQWHHHVVDDVVRFLDomRSHUPDQHFHQDVFpOXODVPRUWDVPHVPRDSyVODYDJHPRXSHUPHD ELOL]DomR$SyVDDQiOLVHRVGDGRVREWLGRVSHOR&0)TXHUHPHWHPDHVVDV FpOXODVVmRHQWmR HOLPLQDGRV
$LPSRUWkQFLDGDWpFQLFDGHFRORUDomRGHFLWRFLQDVLQWUDFHOXODUHV pQRWDGDPHQWHHOH YDGDHWHPVLGRXWLOL]DGDSDUDFDUDFWHUL]DUDVUHSRVWDVLPXQHVWDQWRGRRUJDQLVPRVmRFRPR GRGRHQWH$PDLRUSDUWHGRVHVWXGRVHPKXPDQRVHVWiSDXWDGRQDDQiOLVHGDVFpOXODVPRQR QXFOHDUHV VDQJXtQHDV SHULIpULFDV HP LQJOrV SHULSKHUDO EORRG PRQRQXFOHDU FHOOV ± 30%&
)DJRFLWRVH
2&0)WHPVLGRXVDGRSRUPDLVGHWUrVGpFDGDVQDDYDOLDomRGRVGHIHLWRVGDIDJRFLWR VH FHOXODU %DVV¡H %MHUNQHV DSXG /HKPDQQ HW DO ,VVR SRGH GHPRQVWUDU R UHIOH[RGDQHFHVVLGDGHGRHVWXGRHDGLILFXOGDGHTXHHOHUHSUHVHQWD
$V DQRUPDOLGDGHV LQWUDFHOXODUHV HVSHFtILFDV DVVRFLDGDV FRP LQIHFo}HV UHFRUUHQWHV H FU{QLFDV GH EDFWpULDV H IXQJRV WrP GHPRQVWUDGR D LPSRUWkQFLD GR IXQFLRQDPHQWR DGHTXDGR GDVFpOXODVIDJRFLWiULDV'HQVHQHWDODSXG/HKPDQQHWDO3RUpPDGHSRVLomR GH RSVRQLQDV QD VXSHUItFLH GR PLFURUJDQLVPR SDUD R IXQFLRQDPHQWR yWLPR GHVVDV FpOXODV p SDUWHLPSRUWDQWHGRSURFHVVR ,VVRpPDLVXPIDWRUTXHHVWiDVVRFLDGRDRGHVHQYROYLPHQWRGH GRHQoDVLQIHFFLRVDVJUDYHV+DOVWHQVHQHWDO $GHVRUGHPQDGHIHVDIDJRFLWiULDSRGH VHUGHYLGDDLQWHUDo}HVHQWUHRVWUrVIDWRUHVFpOXODVIDJRFLWiULDVRSVRQLQDVHRVPLFURUJDQLV PRV
$LQWURGXomRGD&0)SHUPLWLXDPHGLGDVLPXOWkQHDGDHVWUXWXUDELRTXtPLFDHSURSUL HGDGHVIXQFLRQDLVGHXPDFpOXODLQGLYLGXDOPHQWH6DUVHOOODHWDO $WUDYpVGDWpFQLFD KRXYHDSRVVLELOLGDGHGDDQiOLVHDQWtJHQRHVSHFtILFDGDUHVSRVWDRSVRQRIDJRFtWLFDGXUDQWH D GRHQoDGLDJQRVWLFDGDTXHSRGHVHUGHLPSRUWkQFLDSDUDDVHOHomRGHFRQVWLWXLQWHVSDUDYDFL QDVEDFWHULDQDV/HKPDQQHW DO
$SRSWRVH &HOXODU
$SHVDUGDSUR[LPLGDGHKi HQWUH D QHFURVHH D DSRSWRVH GLIHUHQoDVPROHFXODUHVPRU IROyJLFDVHELRTXtPLFDV$OpPGLVVRKiWRGRXPSURFHVVRILVLROyJLFRSRUWUiVGDPRUWHFHOX ODUSURJUDPDGDHHOD pUHJLGD SRUVLQDLVHQYLDGRVSHORRUJDQLVPR(QWUHWDQWRDOJXQVSUREOH PDVQR HQYLRRXUHFHELPHQWRGHVVHVVLQDLVSRGHPGHVHQFDGHDUDOJXPDVGRHQoDV
GRHQoDV (QWmR R PHOKRU FRQKHFLPHQWR GR SURFHVVR SRGH QRV OHYDU D SRVVtYHLV DSOLFDo}HV WHUDSrXWLFDV
&RPRDIHUUDPHQWDGH&0)SRGHPHGLUDVPXGDQoDVTXHDFpOXODVRIUHGXUDQWHRSUR FHVVRHODWRUQDVHXPDJUDQGHDOLDGDSDUDRHQWHQGLPHQWRGHVVDFDUDFWHUtVWLFDILVLROyJLFD 2 SRQWRGHSDUWLGDSDUDSRGHVHUDGLIHUHQFLDomRGHFpOXODVHPQHFURVHHFpOXODVHPSURFHVVRGH DSRSWRVH
$VLPSOHVPHGLomRGRVSDUkPHWURVGRWDPDQKRHFRPSOH[LGDGHGDFpOXODMiSRGHGLV WLQJXLUXPFDVR GRRXWUR2UPHURG HWDO (PDOJXPDVFpOXODVQRVHVWiJLRVLQLFLDLVGD DSRSWRVH D FpOXOD HQFROKH SRUpP PDQWpP D PHPEUDQD SODVPiWLFD LQWDFWD GLIHUHQWH GR TXH RFRUUHQDQHFURVH RQGHDIDOKDQDLQWHJULGDGHGDPHPEUDQDRFDVLRQDXPLQFKDoR$OHLWXUD GR&0)SDUDDVFpOXODVDSRSWyWLFDVFRPSDUDGDVFRPDVFpOXODVVDGLDVVHUiXPGHFUpVFLPRQR YDORUGH)6&HXPDPDQXWHQomRQRYDORUGH66& 9HUPHV HWDO 'XUDQWHDQHFURVHR YDORU GH )6& DXPHQWD LPHGLDWDPHQWH HQTXDQWR R YDORU GH 66& GLPLQXL DPERV GHYLGR DR LQFKDoR'LYH HWDODSXG9HUPHVHWDO
2&0)DLQGDSRGHVHUXWLOL]DGRDSDUWLUGDDQiOLVHTXDQWLWDWLYDGDUHWHQomRGHDOJXQV FRUDQWHV&RPRDVFpOXODVHPDSRSWRVHPDQWrPDPHPEUDQDLQWDFWDGXUDQWHJUDQGHSDUWHGR SURFHVVRSRGHVHHVSHUDUTXH KDMD XPDGLIHUHQoDQDOLJDomRGHFRUDQWHVSDUDiFLGRVQXFOpL FRVFRPR LRGHWRGHSURStGLR3, RXREURPHWRGHHWtGLR (WK%UHPFpOXODVYLYDVPRUWDVRX HPDSRSWRVH9HUPHV HWDO $PRUWHFHOXODUWDPEpPSRGHVHUGHWHFWDGDSHODSHUGDGD KDELOLGDGHGH H[FOXLUHVVHVFRUDQWHV3DUDDDQiOLVHGHVHXWUDEDOKR.LQJDVVXPHTXH FpOXODV TXH SHUGHUDP WDO KDELOLGDGH GHYLGR D XPD JUDQGH SHUWXUEDomR QD HVWUXWXUD GD VXD PHPEUDQDSODVPiWLFDVmRFRQVLGHUDGDVPRUWDV3RUpPRPHVPRID]DUHVVDOYDGHTXHH[LV WHP FDVRV HP TXH HVVD DILUPDomR QmR SRGH VHU FRQVLGHUDGD -RQHV HW DO DSXG .LQJ
3URWHDVHV GD IDPtOLDGDVFLVWHtQDVSRVVXHPXPSDSHOLPSRUWDQWHQRSURFHVVRPRUIROy JLFR GD DSRSWRVH *UHHQ 'HQRPLQDGDV &$63$6(V GR LQJOrV F\VWHLQH GHSHQGHQW DSVSDUDWHFOHDYLQJSURWHDVH7KRUQEHUU\ /D]EQLNHVVDVHQ]LPDVUHDOL]DPDFOLYD
PDSHDPHQWRDWUDYpVGHDQWLFRUSRVGHVVDVFDVSDVHVMiDWLYDGDVSRGHRIHUHFHUXPDLPSRUWDQWH IHUUDPHQWDSDUDDFRPSDQKDURSURFHVVRGHDSRSWRVH
2XWURHYHQWRFDUDFWHUtVWLFRGDDSRSWRVH pDIRUPDomRGHSRURVSHUPHiYHLVQRIROKHWR H[WHUQR GD PHPEUDQD PLWRFRQGULDO TXH SHUPLWH R IOX[R GH SURWHtQDV FHOXODUHV SDUD R FLWR SODVPD GDPHVPD 6XVLQ HWDO,VVRUHVXOWDQDPXGDQoDGRSRWHQFLDOWUDQVPHPEUDQD PLWRFRQGULDO 0DUWLQRX H p QHVVD PHPEUDQD TXH RV PDUFDGRUHV VHUmR XWLOL]DGRV (P FpOXODVYLiYHLVKiRDFXPXORGHIOXRURFURPRVHVSHFtILFRVQDPHPEUDQDXPDYH]TXHRSR WHQFLDO WUDQVPHPEUDQD p DIHWDGR HVVHV PDUFDGRUHV YmR VH GHVSUHQGHQGR &DVWHGR HW DO
([LVWHPYiULRVRXWURV HQVDLRVTXHSRGHPPRVWUDUDWUDYpVGDWHFQRORJLDGH&0) XPD FpOXODTXHHVWiHPDSRSWRVHRXQmRFRPRDDQiOLVHGRIOX[RGHFiOFLRHS+GDERPEDGHSUy WRQVGROLVRVVRPRGRViFLGRVQXFOpLFRVGRVFRUSRVDSRSWyWLFRV~OWLPRHVWiJLRTXHDFpOXOD DSUHVHQWD DQWHVGHVHUIDJRFLWDGDHQWUH RXWURV9HUPHVHWDO
0LFURELRORJLD
*XFNHU QR LQtFLR GR VHX DUWLJR DILUPRX TXH R SULQFtSLR GR DSDUHOKR SRU HOH FULDGRGHYH UHDOL]DU ³XPDDPSODDSOLFDomRHPEDFWHULRORJLD´DGDSWDGRGRLQJOrV *XFNHU DSXG:LQVRQ 'DYH\LVVRSRGHVHUXPLQGtFLRGHTXHDDQiOLVHPLFURELROyJLFD IRLGHVGHRFRPHoRXPGRVIRFRVGD&0)MXQWRFRPDDQiOLVHGHFpOXODVGHPDPtIHURV
$SHVDU GD SUHGLVSRVLomR GD WpFQLFD QD DQiOLVH GH PLFURUJDQLVPRV YiULRV REVWiFXORV WLYHUDPTXHVHUWUDQVSRVWRV 6WHHQH/LQGPRHPGHVHQYROYHUDPXPHPLVVRUGHOX]VHQ VtYHOTXHHUDFDSD]GHUHDOL]DUDOHLWXUDGHDOJXQVGRVSDUkPHWURVGR&0)GDpSRFD HPPL FURUJDQLVPRV 6WHHQ /LQGPR (VVHIDWRSHUPLWLXXPDQRYD DERUGDJHP DHVVDVSDUWt FXODV(QWUHWDQWRDGDSWDo}HVVmRQHFHVViULDVXPDYH]TXHDVSRSXODo}HVGHPLFURUJDQLVPRV SRVVXHPFDUDFWHUtVWLFDVEHPGLVWLQWDVGDVFpOXODVKXPDQDV$UHVSRVWDGHDOJXPDVEDFWpULDVD FRUDQWHV GURJDV H RXWURV UHDJHQWHV SRU H[HPSOR VmR DIHWDGDV SHOD HVWUXWXUD GH VXD SDUHGH FHOXODU SUHVHQoDRXQmRGHSRURVRXERPEDV GHIOX[R6KDSLUR
SpFLHHHODVSRGHPVHUFDXVDGDVSRUPXWDo}HVRXSHUGD GHSODVPtGHR 6KDSLUR 2FLFOR FHOXODUQRTXDODPHVPDVHHQFRQWUDWDPEpPpXPDIRQWHGHGLVWLQomRHQWUHRVLQGLYtGXRV 2 WDPDQKRGDFpOXODpRXWUDFDUDFWHUtVWLFDTXH SRGHYDULDUGHQWURGDPHVPDHVSpFLH ,VVRSRGH VHU DPHQL]DGR FRP D XWLOL]DomR GH DUWLItFLRV PDWHPiWLFRV FRPR FiOFXOR GH ORJ GRV YDORUHV REWLGRV 2XWUDSRVVLELOLGDGHGHGLIHUHQoDpFRPUHODomRDVXDILVLRORJLD8PDFpOXODTXHVH HQFRQWUDFUHVFHQGRQRFHQWUR GHXPDFRO{QLDHPXPDSODFDGHSHWULUHFHEHGLIHUHQWHVHVWt PXORVGRPHLRQRTXDOHODHVWiLQVHULGDGRTXHXPDFpOXODTXHVHHQFRQWUDHPXPGRVH[WUH PRVGDFRO{QLDQDSHULIHULDGDPHVPD,VVRSRGHUHIOHWLU HPGLIHUHQoDVQRFRQWH~GRGHSURWH tQDVSRUH[HPSORQRLQWHULRUGDVFpOXODV6KDSLUR :LQVRQ 'DYH\
3DUD GHILQLU DV VXESRSXODo}HV GHQWUR GD SRSXODomR GH PLFURUJDQLVPRV XP FDPLQKR SRGHVHUDXWLOL]DomRGHXPFRTXHWHOGHPDUFDGRUHVIOXRUHVFHQWHVTXHSRGHPVHUHVFROKLGRV SDUDJXLDUDVDQiOLVHVHPGLUHomRDRVXEJUXSRGHLQWHUHVVH
$EDUUHLUDTXHDOJXPDVEDFWpULDVSURPRYHPSDUDDHQWUDGDGHIOXRURFURPRVSRGHGLIL FXOWDUHPPXLWRD FRORUDomR GDVPHVPDVSDUDHQVDLRVPDLVHODERUDGRV2XVRGH IOXRUHVFrQFLD JHUDGDSRUUHDomRHQ]LPiWLFDGHQWURGDFpOXODpXPDSRVVtYHOVDtGDSDUDFRQWRUQDUHVVHSUR EOHPD$WpFQLFDVHDSyLDQDHQWUDGDGHXPSUHFXUVRUIOXRURJrQLFR TXHVRIUHLPHGLDWDDWLYD omRDWUDYpVGHHQ]LPDVGDSUySULDFpOXODeLQWHUHVVDQWHTXHHVVDVXEVWkQFLDDSyVDDWLYDomR VHWRUQHLQVRO~YHORXIRUPHXPFRPSOH[RFRPDOJXPFRPSRQHQWHFHOXODUTXHDWRUQHHIHWL YDPHQWHLQVRO~YHO'HYHDLQGD GHSUHIHUrQFLDVHUQmRWy[LFRHVWiYHOHSHUVLVWDQRLQWHULRUGi FpOXODWHPSRVXILFLHQWHSDUDSHUPLWLURPRQLWRUDPHQWR:LQVRQ 'DYH\
(VVDWpFQLFDSRGHVHUXWLOL]DGDSDUDRPRQLWRUDPHQWRGDYLDELOLGDGHFHOXODU:LQVRQ 'DYH\SDUDDGLVFULPLQDomRHQWUHEDFWpULDVHOHYHGXUDV1LUHWDOHQWUHRX WURVH[HPSORV(PFpOXODVGHPDPtIHURVHVVDWpFQLFDSRVVXLXPDDSOLFDomRPDLVDPSODHQ TXDQWRHPPLFURUJDQLVPRVHODILFDUHODWLYDPHQWHUHVWULWD
+iDLQGDDSRVVLELOLGDGHGHDSURYHLWDUDVFDUDFWHUtVWLFDVDXWRIOXRUHVFHQWHVGHDOJXPDV HVSpFLHVHP EHQHItFLRGDWpFQLFD3RUH[HPSORHPHVWXGRVGHILWRSOkQFWRQRXEDFWpULDVIRWRV VLQWHWL]DQWHVRSHUILODXWRIOXRUHVFHQWHSRGHVHUXWLOL]DGRSDUDGLIHUHQFLDU DVHVSpFLHV :LQVRQ 'DYH\
WLYRVGDWpFQLFDGHYDVHDRIDWRGHTXHSDUD TXHVHXIXQFLRQDPHQWRRFRUUDVRPHQWHpH[LJLGR DSUHVHQoDGH R[LJrQLR:LQVRQ 'DYH\
2XWUDWpFQLFDTXHSRGHVHUDSOLFDGDpRPpWRGRGHVDQGXtFKHTXHFRQVLVWHQDXWLOL]D omRGHDQWLFRUSRVPDUFDGRVFRPIOXRUHVFrQFLD8PDQWLFRUSRFRQWUDDDPRVWUD DVHUDQDOLVDGD pOLJDGRDHOD(PVHJXLGDXPQRYRDQWLFRUSRFRQMXJDGRVDXPIOXRURFURPRpDGLFLRQDGR (VWH ~OWLPR VH OLJDUi DR SULPHLUR DQWLFRUSR IRUPDQGR XP FRPSOH[R GH GRLV DQWLFRUSRV H D DPRVWUD(VWHFRPSOH[RpHQWmRDQDOLVDGRSHOR&0)HSRGHIRUQHFHU UHVXOWDGRVGHDOWDVHQVL ELOLGDGH6KDSLUR
7DPEpPH[LVWHPNLWVIDEULFDGRVSRUHPSUHVDV TXHSRGHPVHUXWLOL]DGRVSDUDREWHUUHVXOWDGRV PDLVIDFLOPHQWH
0LFURELRORJLD$SOLFDGDj,QG~VWULD
3URGXomR$OFRyOLFD
2&0)pDPSODPHQWHXWLOL]DGRQD iUHDGHELRWHFQRORJLDSDUDPRQLWRUDPHQWRGHPL FURUJDQLVPRVSDUDKLSHUSURGXomRLQGXVWULDOSRUH[HPSORXPDYH]TXHDIHUUDPHQWDSHUPLWH XPDUiSLGDDQiOLVHGHXPJUDQGHQ~PHURGH FpOXODVDOpPGRSRVVtYHOLVRODPHQWRGDTXHODV TXHSRVVXHPDVFDUDFWHUtVWLFDVSURFXUDGDV(QWUHWDQWRHPDOJXQVFDVRVDQiOLVHVPDLVHVSHFt ILFDVTXHXWLOL]DPPDUFDGRUHVIOXRUHVFHQWHVSRGHPRFDVLRQDUDPRUWHGDVFpOXODVFRPRpR FDVRGDOHYHGXUD6DFFKDURP\FHVFHUHYLVLDHLPSRUWDQWHSDUDDLQG~VWULDGHEHELGDVDOFRyOLFDV
.DWVXUDJLHW DO
$OHYHGXUDSURGX]XPD JUDQGHTXDQWLGDGH GHXPDVXEVWkQFLD FKDPDGD WLDPLQDTXH QmRpIOXRUHVFHQWHPDVXPDYH]R[LGDGD FRP IHUULFLDQLGR GHSRWiVVLR RXEURPHWRGHFLDQR JrQLRHODWRUQDVHWLRFURPRFRPSRVWRTXH DSUHVHQWD IRUWHIOXRUHVFrQFLD.LPXUDHWDO :\DWW +LOOPDQ &RP HVVD IORXUHVFrQFLD p SRVVtYHO UHDOL]DU D DQiOLVH XWLOL]DQGR R &0)HQWUHWDQWR RSURFHVVRSDUDGHFRQYHUVmRGHWLDPLQDHPWLRFURPRRFDVLRQDQDPRUWHGDV FpOXODV.DWVXUDJLHWDO
XWLOL]DomRGH*0'VGRLQJOrV JHO PLFURGURSOHWV TXHSRVVLELOLWDULDRFUHVFLPHQWRGHPLFUR
FRO{QLDVGHFpOXODV$VFpOXODVFUHVFLGDVHP*0'VTXHIRUQHFHULDPIRQWHVGHWLDPLQDSDUD FRORUDomRVHULDPHPJUDQGHSDUWHPRUWDVSHORSURFHVVRXWLOL]DGRQR&0)HQWUHWDQWRDOJX PDV FpOXODV SRGHULDP VREUHYLYHU SHUPLWLQGR DVVLP TXH DQiOLVH FODVVLILFDomR H LVRODPHQWR IRVVHPSRVVtYHLVHPXP~QLFRSURFHVVR
,QG~VWULDGH$OLPHQWRV
$QiOLVHVPLFURELDQDV HPDOLPHQWRVVmRQRUPDOPHQWHUHDOL]DGDVDWUDYpVGHFRQWDJHQV GHFRO{QLDVFXOWLYDGDVHPPHLRVHFRQGLo}HVGHFUHVFLPHQWRDGHTXDGDV3RUpPHVVH WLSRGH DQiOLVHFRQVRPHXPJUDQGHWHPSR DOpPGHFULDUGLILFXOGDGHVSDUDRHVWXGRGH JUDQGHSDUWH GDVHVSpFLHVTXHDIHWDPHVVDVHPSUHVDV &RPDV5LX 5LXV
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$QHFHVVLGDGHGDDQiOLVHGHVVHVPLFURUJDQLVPRVGHYHVHDRIDWRGHTXHEDFWpULDVOH YHGXUDV IXQJRV RX RXWURV VHUHV TXH SRGHP VHU SDWyJHQRV SRGHP FDXVDU DOpP GD SHUGD GH TXDOLGDGHGRVSURGXWRVGRHQoDVDVHXVFRQVXPLGRUHV'HYLGRDHVVDLPSRUWkQFLDXPDWpFQL FDTXHDOLHEDL[RFXVWRGHDQiOLVHHDOWDTXDOLGDGHGHGDGRVpGHLPHQVDYDOLDSDUDHVVDVHP SUHVDV
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