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Relatório e prestação de contas 2000

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(1)

RELATÓRIO E

PRESTAÇÃO

DE

CONTAS

2000

(2)

Suplentes

Suplentes

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS PRESIDENTE FUNDADOR

Luiz Simões Lopes

PRESIDENTE

Carlos Ivan Siffionsen Leal

DIRETOR-GERAL José Affonso Fausto Barbosa

CONSELHO DIRETOR

Carlos Ivan Simonsen Leal Francisco Oswaldo Neves Dornelles Manoel Fernando Thompson Motta Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque Emane Galvêas,

José Luiz Miranda Luiz Fernando da Silva Pinto Manoel Pio Corrêa JL Marcílio Marques Moreira Roberto de Oliveira Campos Roberto Paulo Cezar de Andrade Alfredo América de Souza Rangel Carlos Alberto Pires de Carvalho e Albuquerque Cristiano Buarque Franco Neto Eduardo vianna Geraldo JosÉ' Carbone José Júlio Senna Lindolpho de Carvalho Dias Maria Silvia Bastos Marques Oswaldo Antunes Madel

CONSELHO CURADOR

Carlos Alberto Lenz Cesar Protasio Armando Klabin (Klabin Irmãos & eia.) Antonio Monteiro de Castro Filho (Souza Cruz S.A.) Associação de Bancos do Estado de São Paulo Banco CCF Brasil S.A

Diogo Lordello de Mello Domingos Marques Grimo Edmundo renna Barbosa da Sllva Estado da Bahia

Félix de Bulhões (S.A. White Martins) Heitor Chagas de Oliveira Instituto de Resseguros do Brasil (IRE) Jorge Gerdaujohannpeter (Gerdau S.A.) Lázaro de Mello Brandão (Banco Bradesco S.A.) MarceloSerfaty

Mauro Salles (Salles DMB&B Publicidade S.A.) Paulo Rabelo de Castro

sergio Franklin Quintella Sérgio Ribeiro da Costa Werlang

Sindicato das Empresas de Segwus Privados e Capitalização do Rio de janeiro Cristiano Buarque Franco Neto (Banco Bozano, Simonsen S.A.) Fernando Roberto Moreira SaUes (UIÚbanco - Umão de Bancos Brasileiros S.A.) Guilherme Augusta Frering (Caemi Mineração e Metalurgia S.A.) João Pedro Gouvêa Vieira Filho (Refinaria de Petróleo lpiranga S.A.)

Jorge Paulo Lemann (Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston Garantia S.A.) Luiz Char (Chozil Engenharia Ltda.)

Luiz Roberto do Nascimento Silva Ney Coe de Oliveira Marcia João de Andrade Fortes

Patrick de Larragoiti Lucas (Sul América Companhia Nacional de Seguros) Pedro Henrique MariaIÚ Bittencourt (Banco BBM S.A.)

Rui Manuel de Medeiros d'Espiney Patrido (Banco Boavlsta-Interatlãntico S.A.)

CONSELHO CONSULTIVO

Antonio Carlos Lemgruber Carlos Moacyr Gomes de Almeida Cesar Cunha Campos DaIÚel Dantas Eliezer Baptlsta Gilberto Duarte Prado

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Introdução 7 InMemoriam 9

Relatório de Atividades 11

Administração Superior 13 1. Assembléia Geral 13 2. Conselho Curador 13 3. Conselho Diretor 14 4. Presidência 14 Diretoria Geral 15

SUMÁRIO

Institutos, Escolas e Centros 17

1. Instituto Brasileiro de Economia - IBRE 17 2. Escola Brasileira de Administração Pública - EBAP 24 3. Escola de AdminIStração de Empresas de São Paulo - EAESP 27 4. Escola de Pós-Graduação em Economia - EPGE 37 5. Centro de Pesquisa e Documentação de História

Contemporânea do Brasil- CPDOC 40

Editora FGV 45

Programas Especiais: FGV Consulting e FGV Management 47 Órgão Desvinculado: Comitê de Cooperação Empresarial- CCE 49 Conveniados 51

Prestação de Contas 53

Prestação de Contas do Exercício de 2000 55 Balanço Patrimonial 56

Balanço Orçamentário 57 Balanço Financeiro 58 Variação Patrimonial 59

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Anexos 61

Anexo 1. Pesquisas e Estudos 63

Anexo 2. Produção Intelectual de Professores, Pesquisadores e Técnicos 75 Anexo 3. Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado Aprovadas 103 Anexo 4. Congressos, Conferências e Seminários 111

Anexo 5. Cursos Ministrados pela FGV 167 Anexo 6. Publicações Editadas pela FGV 211

(5)

INTRODUÇÃO

A melhor homenagem que se pode fazer à memória do presidente Jorge Oscar de Mello Flôres, falecido em julho de 2000. é dar continuidade à sua obra de renovação e expansão das atividades da Fundação Getulio Vargas.

o

ano de 2000 foi excepcional em termos de realiza-ções. Sem descuidar de suas atividades que geram os bens públicos, mas aumentando-as. como foi o caso da disponibilização de novos cursos de pós-graduação smcto sensu, a FGV estendeu sua oferta de cursos de pós-graduação lato sensu. dentro do programa de

edu-cação continuada. a praticamente todas as capitais dos estados brasileiros e a várias cidades do interior.

A coleta de preços. antes restrita a determinadas praças, foi igualmente ampliada, para aperfeiçoamen-to dos índices dela derivados.

As atividades de assistência técnica para os se-tores privado e governamental. mas principalmente

as relacionadas à reforma do Estado. foram in-tensificadas através de novos convênios e contratos com órgãos dos governos federal. estadual e

muni-cipal.

As propostas para a implementação de novos

cursos de graduação em administração e economia,

no Rio de Janeiro, estão em fase de análise pelas

au-toridades educacionais.

Todas essas ações fazem prever um futuro

pre-missor para a FGV, que, com a aceitação de seus

pro-dutos e a satisfação de seus clientes, poderá ter um

(6)

IN MEMORIAM

Após a Assembléia Geral de 4 de abril de 2000, a FGV perdeu dois grandes e saudosos amigos e de-dicados colaboradores: o conselheiro Theodoro Ar-thou, falecido em 11 de maio, e o presidente Jorge Oscar de Mello Flôres, falecido em 31 de julho. Ambos participaram da Assembléia Geral de ins-talação da Fundação Getulio Vargas, em 20 de de-zembro de 1944, e sempre se caracterizaram pelo empenho sem limite exercido para o êxito cres-cente da instituição.

Dr. Theodoro Arthou. destacado jurista, foi duran-te muitos anos membro vogal do Conselho CUrador, seu vice-presidente e presidente por períodos sucessi-vos, tendo, com sua larga experiência jurídica e em-presarial, prestado concurso relevante à atuação do egrégio conselho. No serviço público, exerceu, com

re-conhecido brilho, o cargo de procurador-geral do es-tado do Rio de Janeiro.

(7)

RELATÓRIO

DE

ATIVIDADES

... 4"" FUNDAÇÃO

(8)

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

1. ASSEMBLÉIA GERAL

Em 4 de abril de 2000. realizou-se a 54ª Assembléia Geral Ordinária da Fundação Getulio Vargas. Con-tando com 245 presenças, a Assembléia, após ho-menagear a memória de dois ilustres membros, o conselheiro Mário Abrantes da Silva Pinto, falecido em 26 de junho de 1999, e o professor Benedicto Sil-va, falecido em 6 de fevereiro de 2000, aprovou, ,por unanimidade, o Relatório de Atividades e a Pres-tação de Contas da FGV referentes ao exercício de

1999, com base nos pareceres dos Conselhos Diretor e Curador, elaborados, respectivamente, pelos con-selheiros José Júlio Senna e Sérgio Ribeiro da Costa Werlang.

A Assembléia Geral, também por unanimidade, elegeu, para o Conselho Curador. Marcelo Serfaty,

que completará o mandato do cOL1selheiro Mário Abrantes da Silva Pinto até 2003. Para suplentes, fo-ram reconduzidos a Sul América Companhia Nacio-nal de Seguros, a União de Bancos Brasileiros S.A. (Unibanco) e o Banco de Investimento Crédit Suisse First Boston Garantia S.A., com mandato até 2006, e eleito, para a vaga de suplente da DPZ Propaganda, por término de mandato, o professor Ney Coe de Oli-veira, também com mandato até 2006.

Para o Conselho Diretor, a Assembléia Geral ree-legeu os vogais Manoel Fernando Thompson Motta, Manoel Pio Corrêa lr. e Roberto de Oliveira Campos, todos com mandato até 2006, e elegeu Ernane Gal-vêas, ex-ministro da Fazenda, para o período de 2000

13

a 2006. Para suplentes, foram reconduzidos Alfredo América de Souza Rangel e José Júlio de Almeida Senna, ambos com mandato até 2006. Para as vagas dos suplentes Daniel Dantas e Antônio Carlos Len-gruber, que renunciaram para participar do Con-selho Consultivo, foram eleitos Cristiano Buarque .Franco Neto, com mandato até 2006, e Eduardo

Bap-tista Vianna, com mandato até 2004.

2. CONSELHO CURADOR

o

Conselho Curador reuniu-se duas vezes em sessão ordinária, a primeira dia 28 de fevereiro e a segunda em 26 de outubro.

Na primeira sessão, de nº- 102, foram aprovados. por unanimidade, o Relatório de Atividades e a Pres-tação de Contas (Balanço) da FGV referentes ao exer-cício de 1999. com base no parecer do conselheiro Sérgio Ribeiro da Costa Werlang.

(9)

de branding e fIxação de novas regras de investi-mento para otimização da alavancagem operacional.

3. CONSELHO DIRETOR

o

Conselho Diretor reuniu-se 12 vezes em sessão

Of-dinária e quatro em sessão extraorOf-dinária. As ses-sões ordinárias realizaram-se nos dias 24 de janeiro. 21 de fevereiro, 27 de março, 24 de abril, 22 de maio, 26 de junho. 24 de julho. 28 de agosto. 25 de setem-bro, 23 de outubro. 27 de novembro e Ut ~e dezem-bro; as sessões extraordinárias realizaram-se em 24 de abril, 10 de agosto, 14 de agosto e 11 de setem~

bro. As duas primeiras sessões ordinárias foram pre-sididas pelo dr. Jorge Oscar de Mello Flôres; todas as demais. pelo vice-presidente Carlos Ivan Simonsen Leal, no exercicio da presidência até julho e presi-dente efetivo daí por diante.

AS quatro sessões extraordinárias tiveram os se-guintes objetivos, na ordem de sua realização:

o comunicação do presidente em exercício aos membros do Conselho Diretor de que o presi-dente Jorge Oscar de Mello Flôres havia reno-vado, por portaria, a delegação de competência para exercer a presidência da FGV atribuída ao vice-presidente Carlos Ivan Simonsen Leal até o retorno do titular;

u moção dos membros do Conselho Diretor em memória do dr. Jorge Oscar de Mello Flôres, fa-lecido em 31 de julho; leitura da carta deixada pelo dr. Jorge Oscar de Mello Flôres. na qual é indicado o vice-presidente Carlos Ivan Si-monsen Leal para sucedê-lo; eleição para a vice-presidência deixada pelo prof. Carlos Ivan

Si-monsen Leal, tendo sido aprovada, por

una-14

nimidade, a indicação do novo presidente. bem

como a indicação do novo vice-presidente, con-selheiro Manoel Fernando Thompson Motta,

proposta pelo presidente Carlos Ivan;

o apresentação das alternativas viáveis que se

ofe-recem à FGV para situar-se da melhor forma em relação à Internet;

o apresentação do Plano de Contas pelo prof.

Fran-cisco Mazzucca, diretor da EAESP.

4. PRESIDÊNCIA

No ano de 2000, a presidência foi exercida até 26 de

março, em sua plenitude, pelo titular, dr. Jorge Oscar de Mello Flóres. A partir de 27 de março, inclusive, a

presidência foi exercida pelo vice-presidente. Carlos Ivan Simonsen Leal, por força de delegação de com-petência a ele outorgada por portarias sucessivas do titular, que se encontrava em tratamento de saúde.

Em 31 de julho faleceu o presidente Jorge Oscar de Mello Flôres, deixando em carta a indicação de ser sucedido pelo vice-presidente Carlos Ivan Simonsen

Leal. que assumiu o cargo no dia 10 de agosto, em memorável sessão extraordinária do Conselho

Dire-tor, cujos membros, por unanimidade, aprovaram a sucessão. Ao longo do exercício, a atuação da presi-dência foi mantida, sem solução de continuidade e em ritmo intensivo, para consecução dos programas

e projetos em pauta.

A grande meta é manter a FGV sempre preparada

para situar-se. com pioneirismo e elevado nível de com-petitividade, em um moodo em que se tornou crescen-te a velocidade das mudanças em todos os campos da

(10)

DIRETORIA GERAL

Além de cumprir todas as atribuições gerenciais defini-das regimentalmente, a Diretoria Geral atingiu as se-guintes metas estabelecidas pela Presidência da FGV: o encerramento das atividades do Fundo Brasileiro

para a Biodiversidade (FUNBIO) na FGV, por meio de gestões junto a~ Banco Mundial e ao Con-selho de Administração do FUNBIO; O implantação da Assessoria de Comunicação e

Marketing Institucional, cujo trabalho permi-tiu editar o lQ Guia básico de marca da FCV, para a preservação da imagem institucional - em 80% das peças publicitárias já vigoram as de-terminações do guia, estando em andamento importantes peças para o reforço da imagem, como novos perfil e vídeo institucional; estão, ainda, sendo estudadas para breve implantação a padronização de formulários em toda a FGV e a uniformização de diplomas, certificados e crachás;

o implantação da Auditoria Interna - a imple-mentação dessa atividade permitiu a auditagem em todas as unidades da FGV e também, por força contratual, em conveniados, possibilitando o melhor monitoramento destes;

o implantação do Setor de Cadastro de Pessoa Ju-rídica, que visa a garantir que as empresas que prestam serviços à FGV estejam cumprindo as prescrições legais necessárias - hoje, todas as empresas que trabalham para as unidades da sede estão cadastradas;

u implantação do Setor de Cadastro de Pessoa Física, com a finalidade de avaliar a

capaci-15

tação acadêmica/técnica do prestador de ser-viço e também evitar a duplicidade de re-gistros nas unidades;

O implantação do Programa de Redução de Custos nas Áreas de Apoio - através de treinamento quinzenal de todos os gerentes das subuni-dades da Diretoria Geral, vêm sendo conse-guidos resultados na redução de custos;

o implantação do Plano Anual de Metas das Áreas de Apoio da FGV - através de cinco seminários coordenados pelo diretor-geral, buscou-se a par-ticipação dos funcionários no desenvolvimento do plano; as metas estabelecidas foram afIxadas em quadros elucidativos nos setores, de forma a serem facilmente acompanhadas. e serão uti-lizadas como parâmetro da produtividade de cada setor;

:J implantação de programas sociais - Progra-ma de Atendimento Psicológico aos Funcioná-rios; Programa de Aumento de Renda do Fun-cionário, por meio do treinamento de mem-bros da família; Programa Anti-Stress, realizado fora das horas de expediente;

o melhoria da comunicação interna - lança-mento

do

jornal interno FGVeja, que hoje des-perta interesse não só dos funcionários, como de conveniados e, mesmo, de pessoas não-li-gadas à FGV;

(11)

na Direção Geral, a Divisão de Assuntos Jurí-dicos (DIJUR) e extinta a Comissão Permanente para Exame de Assuntos Jurídicos (COPEAJ); por sugestão do diretor-geral, algumas uni-dades-fim admitiram funcionários adminis-trativos com experiência em contratos, o que agilizou sobremaneira os processos em tra-mitação na DIJUR;

o implantação do Sistema Antares na Divisão de Recursos Humanos, com a finalidade de reduzir substancialmente o trabalho e os custos;

o implantação do Sistema pergamum na Biblioteca Mario Henrique Simonsen. em substituição ao

Sistema VTLS, com redução substancial de

tra-balho e custos.

(12)

INSTITUTOS, ESCOLAS E CENTROS

1. INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA

- IBRE

Departamento que funciona também como uma

espécie de think tank da Fundação Getulio Vargas, o Instituto Brasileiro de Economia (lBRE), criado em 1951, é a unidade responsável por levantamentos de dados, como a variação dos preços para definir a in-flação no país. Foi no lERE que, pela primeira vez, se contabilizou o produto interno bruto (PIB) brasileiro. Sondagens industriais, comerciais e de agri-business também são trabalhos realizados pelo IBRE, que tem em seu banco de dados uma das mais completas radiografias da economia do BrasiL

Essas informações são divulgadas através da grande imprensa, do site da FGV na Internet e das revistas especializadas Conjuntura Econômica e Agroa-nalysis, ambas editadas pela FGV, 1st'? permite a todas as empresas e ao governo, bem como aos pesquisado-res e estudantes, pleno acesso aos dados e às análises feitas pelos técnicos do IBRE, A qualidade e a abran-gência dessas análises fazem com que tanto o setor público quanto a iniciativa privada utilizem ampla-mente esses trabalhos ao tomar decisões importantes e elaborar o planejamento estratégico para suas ativi-dades.

Na Conjuntura Econômica e na Agroanalysis, bem como na Carta do lERE, divulgada mensalmente, a equipe de economistas do instituto opina sobre a situação do país e o cenário para os próximos me-ses, Suas análises são constantemente alvo de

repor-17

tagens e artigos na imprensa, sempre com grande repercussão no governo, no mercado financeiro e nos meios empresariais,

Na apuração de índices de inflação, o IBRE é o responsável pelo Índice Geral de Preços (IGP). um dos principais utilizados para o reajuste de preços de contratos e no estudo da valorização ou desvalo-rização patrimonial ao longo do tempo, em três ver-sões, O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) é o mais tradicional de todos e duran-te muitos anos representou a inflação oficial do Bra-siL Há, ainda, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), feito sob encomenda do mercado financeiro para balizar a taxa real de juros, e o IGP-lO, Os três contam com a mesma metodologia, porém diferem no que diz respeito às datas de apuração. Outro índi-ce é o FGV-IOO, que contabiliza as ações de segunda linha da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, e a Pes-quisa de Orçamento Familiar, para mostrar o que o consumidor está comprando no momento.

Centro de Estudos Agrícolas - CEA

(13)

Na área de projetos, merece destaque a publica-ção, pela CNI em conjunto com a CNA e o Sebrae, do livro Análise da eficiência econômica e da competitivi-dade da cadeia têxtil brasileira. Este estudo foi elabo-rado pelo CEA a partir da proposta selecionada na licitação realizada pela eNI, da qual participaram di-versas universidades e instituições brasileiras de pesquisa em agribusiness.

Em 2000 foi dada continuação ao estudo do novo modelo de irrigação, iniciado em 1999, tendo a pro-posta do CEA sido selecionada em processo'de licita-ção internacional conduzido pelo Banco do Nordeste do Brasil. O estudo, realizado com recursos do Banco Internacional de Desenvolvimento (BIO). foi concluí-do em novembro e apresentaconcluí-do em seminário reali-zado na sede do BID, em Washington, EUA. O estudo propôs um novo modelo para os investimentos em irrigação no Brasil, com maior participação do setor privado e maior ênfase nas atividades pós-colheita, agregativas de valor aos produtos irrigados. que in-cluem sobretudo frutas e hortaliças.

AD longo de 2000 deu-se continuidade à pesquisa sobre a caracterização e tipificação dos agricultores dos assentamentos rurais, contratada junto à Empre-sa Brasileira de PesquiEmpre-sa Agropecuária (Embrapa), no âmbito do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento de Tecnologia Agropecuária para o Brasil (Prodetab).

Dois outros contratos iniciados em 2000 absorve-ram as atividades do CEA. O primeiro, com a Secreta-ria de Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul, visa ao acompanhamento da metodologia de avaliação do impacto socioeconômico do programa de desenvolvimento rural RS-Rural, financiado pelo Bird. O outro tem o objetivo de treinar os técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em metodologias de interesse da instituição nas áre-as de cadeiáre-as agropecuáriáre-as e avaliação de instru~

mentos de políticas públicas para a agricultura.

18

No âmbito do convênio com o Ministério da Fa-zenda, foi desenvolvido um projeto sobre a renda agrícola, com a análise dos fatores que afetam a ren-da dos produtores rurais, a partir dos ren-dados ren-da pes-quisa sobre o perfil da agricultura, coordenada pelo CEA em 1997{98 e que levantou dados sobre 1.800 estabelecimentos rurais.

Foi concluído para o Banco Central (Bacen) um estudo sobre o sistema de financiamento agrícola no Brasil, destinado a subsidiar a reforma do siste-ma de financiamento do setor.

Em 2000 o CEA iniciou uma atividade nova de cursos, concentrados nas áreas de agribusiness e gestão empresarial de cooperativas_

No que diz respeito às atividades permanentes do CEA que eram vinculadas aos índices de preços agrícolas, os contratos de fornecimento periódico de índices de preços para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Instituto Nacional de Co-lonização e Reforma Agrária (Incra) e o Banco do Nordeste do Brasil foram transferidos para o Cen-tro de Estatísticas e Análises Econômicas (CEAE). Também foi transferido àquele centro do IBRE o contrato para o levantamento diário do indicador do preço do milho para a Bolsa Mercantil e de Futu-ros (BM&F).

Centro de Estatístícas

e

Análises

Econômicas (CEAE)

(14)

Banco de dados (BD)

o site FGVDADOS foi inteiramente reformulado, com novas seções e ferramentas. O trabalho foi iniciado pela empresa Muiraquitã. especializada em web de-sign, e concluído pela equipe de informática da FGV.

Sondagens conjunturais

o CEAE está empenhado em tornar a sondagem con-juntural da indústria referência nesta classe de pes-quisa, bem como oferecer melhores resultados de pesquisa ao Sebrae. principal fonte financiadora. Para isto. foi refeito todo o sistema de apuração das pesquisas. O novo sistema está em operação desde novembro de 2000 e ajustes finos ainda estarão sen-do feitos durante o primeiro trimestre de 2001.

Em 2000, com a renovação de contrato com o Se-brae, após mais de seis meses de interrupção, foi a campo a sondagem agropecuária, pesquisa de maior porte e complexidade que as demais, por envolver subcontratações e grande massa de dados para pro-cessamento. A sondagem agropecuária tem três edi-ções anuais.

o CEAE realizou 23 sondagens ao longo de 2000, cobrindo indústria, comércio, serviços e agropecuária. M sondagens, especialmente a relativa à indústria, apareceram com freqüência nos meios de comunica-ção e cada vez mais em sites na Inter~et.

Informações empresarias

o CEAE produziu, em 2000. seu tradicional ranldng

das 500 maiores empresas, que serve de base para os diversos prêmios de excelência empresarial concedi-dos pela FGV (FGV de Excelência Empresarial, Firjanj FGV de Excelência Empresarial, Destaques do Agri-business, Destaques Empresariais do Amazonas e FGVj Isae-Mercosul). Foram feitos também outros rankings

sob encomenda (revistas Expressão e AméricaEcono-mia). A metodologia de premiação está sendo revista, com o auxílio de um consultor externo.

19

Grande parte do trabalho deste grupo tem por destino final a publicação nas revistas Conjuntura Eco-nômica e Agroanalysis, em edições especiais:

Conjuntura Econômica Agroanalysis

:J Ranking FGV de bancos Ou- O Ranking do

agribu-nho) siness (novembro)

o Setores que mais crescem üu1ho)

o 500 maiores sociedades anônimas do Brasil (agosto) -levantamento em 1.480 em-presas, cada qual com 56

ru-bricas de balanço

o Prêmio de Excelência Em-presarial (agosto) u Bancos que mais crescem

(no-vembro)

o Ranking das coope-rativas (novembro)

A exemplo das sondagens. os estudos empresa-riais divulgados pelo centro desfrutam de amplo es-paço na mídia.

o

CEAE produz, ainda, o índice FGV-100, que terá, a partir de 2001, uma divulgação mais ampla na im-prensa e no próprio site FGVDADOS. Atualmente. as informações relativas ao índice são fornecidas apenas a assinantes, o que limita seu uso e não gera grandes receitas. Em 2001, as informações serão gratuitas.

Em vista de sucessivos atrasos, foi cancelado o contrato com a empresa Partner, que se propunha a colocar no pOrtal Globo.com um sUe de informações empresaríals .(balanços, análises e indicadores eco-nômico-financeiros). A parte conceitual do trabalho desenvolvido poderá ser reaproveitada no site FGV-DADOS ampliado.

Preços agrícolas

(15)

que absorveu a equipe. Foram realizadas todas as co-letas e consolidações previstas (preços recebidos e pa-gos pelos agricultores e preços de terras, salários e serviços). Estes levantamentos são feitos através de convênios com empresas estaduais de extensão rural e abrangem aproximadamente 2.500 municípios.

o

indicador de preço do milho, contratado pela BMF, também foi calculado diariamente, embora desde agosto de 2000 a contratante venha adiando repetida-mente a renovação do contrato. Trata-se de indicador

utilizado pelo mercado e sua interrupção .produziria um hiato de credibilidade especialmente nocivo à FGV.

Centro de Conjuntura Econômica -CECON

A principal atividade do CECON em 2000 consistiu

na edição mensal da revista Conjuntura Econômica,

atualmente em seu 54º ano de publicação. Desenvol-veu outras atividades de editoração e publicação, no-tadamente de suplementos à Conjuntura Econômica,

bem como apoiou, por meio de seu núcleo de editora-ção, outras áreas do IBRE.

Ao final do primeiro semestre, a Direção do IBRE procedeu a uma reestruturação da área de

publica-ções do instituto, que passou a ser responsável tam-bém pela edição e publicação da revista Agroanalysis.

No segundo semestre do ano é relevante ressal-tar:

o a publicação, em agosto, da edição das 500 maiores sociedades anônimas não-financeiras do país, atividade pioneira da Conjuntura Eco-nômica, em sua 31

ª

edição - a receita pu-blicitária dessa edição contribuiu com um in-cremento de 82% na venda de publicidade;

o a contratação. pela Zona Franca de Manaus. do suplemento que circulou juntamente com a edi-ção das 500 maiores e gerou expressivo re-sultado financeiro para o CECON;

20

u a continuidade da recuperação financeira da Con-juntura Econômica, com ênfase na expansão do

número de assinantes e no aumento da receita de venda em bancas e avulsa;

u os esforços envidados pela gestão da revista Con-juntura Econômica no sentido de sanear sua

po-sição financeira, o que consolidou uma melhora significativa em seu resultado, da ordem de 83% em relação a 1999;

o a realização, pelo CECON. no Centro de Conven-ções da Gazeta Mercantil, em São Paulo, Sp, do se-minário ''A economia em debate: cenários para 2001", visando a divulgar os produtos e serviços oferecidos pela revista Conjuntura Econômica;

o o prosseguimento da reformulação de

Agroanaly-sis, com o objetivo de melhorar seu desempenho.

Revista Conjuntura Econômica Durante o exercício de 2000, o CECON produziu e publicou 12 edições de Conjuntura Econômica, com

uma média de 114 páginas por edição.

A tiragem da revista foi aumentada de 6 mil (em 1999) para 15 mil exemplares no final do ano de 2000, para atender ao crescimento das assinaturas e das vendas em bancas. Com relação às assinaturas pagas, seu número saltou de 4.566, em dezembro de 1999, para 9.120, em dezembro deste ano, represen-tando um crescimento de 100%.

Em março foi publicado um suplemento de 34 páginas à edição normal da revista, com patrocínio integral da Siemens: O comportamento tecnológico das empresas transnacionais em operação no Brasil. O nú-mero de agosto de 2000 trouxe outro suplemento, contendo 36 páginas, sob o patrocínio da Suframa:

Zona Fanca de Manaus - a Suframa e o Pólo Industrial de

Manaus: um novo delo de expansão.

Diversas modificações foram introduzidas na ope-ração da revista no exercício de 2000. A mais impor-tante e abrangente foi a assunção das atividades

FUNDAÇÁO

GETULIOVAR~ONSEN

(16)

de venda de assinaturas e atendimento aos assi-nantes, anteriormente a cargo da Editora FGV. Foi montado um centro de atendimento ao assinante, com serviço de telemarketing e atendimento con-tínuo, de segunda a sexta-feira, entre 8h30min e 18h30min. A central de atendimentos, desde sua implantação, passou a atender também a05 assi~

nantes de Agroanalysis.

Em decorrência dessas modificações e da profun~

da reformulação editorial. e de design na Conjuntura Econômica a partir da edição de dezembro de 1999, expandiu-se de forma acentuada a receita, tanto de assinaturas e de venda em bancas, quanto, particu-larmente, de espaço publicitária. De fato, a receita publicitária no ano de 2000 obteve um crescimen-to de 203% em relação a 1999.

Revista Agroana/ysis

Em 2000, a Agroanalysis - revista de agronegócios da FGV - deixou de integrar as atividades do Cen-tro de Estudos Agrícolas e passou a responder ao editor da Revista Conjuntura Econômica, o qual acu-mulou as editarias das duas revistas. A mudança ob-jetivou alcançar ganhos de sinergia, principalmente nas áreas de atendimento ao leitor, comercialização de publicidade e editoração eletrônica.

Algumas edições publicadas em 2000 tiveram apoio de parceiros da iniciativa privada ou da área governamental. Merecem destaque as edições sobre açúcar e álcool (apoio da Única), hidrovias (Ahitar) e as edições sobre as cadeias de suínos e frangos, am-bas apoiadas pela Agroceres.

A revista conquistou o prêmio Destaque de Co-municação Rural, concedido pela Associação dos En-genheiros Agrônomos do Estado de São Paulo.

Centro de Estudos de Empresas

e Finanças - CEEF

o CEEF foi criado em setembro de 1999, resultado da fusão dos antigos CEF (Centro de Estudos de

21

Finanças) e CEE (Centro de Estudos de Empresas), com o objetivo de consolidar as atividades,

aprovei-tando as sinergias operacionais.

o CEEF tem como atividades regulares o desen-volvimento de produtos e consultorias e esforços de marketingjcomerciais. Na área de desenvolvimento de produtos e consultorias, destacam-se em 2000:

o o desenvolvimento do portal do IBRE;

o o Programa de Treinamento de Cooperativas Agrí-colas, em parceria com o Portal do Campo;

[J a consultoria junto

a

Diretoria de Normas do Banco Central do Brasil (Bacen).

Quanto aos esforços de marketing e comerciali· zação, destacam-se:

o a realização de seminários, como o realizado na

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro em abril de 2000, com o apoio da COOP, sobre derivativos;

o visitas a clientes potenciais de sistemas de risco para fundo de pensão;

u a venda de consultoria em análise de investi-mentos (público-alvo: fundos de pensão);

o a busca de novas consultorias;

o a parceria com a SR Rating (sconng).

Centro de Estudos de Preços - CEP

Entre as ati~dades desenvolvidas pelo CEP. estão o cálculo e a.divulgação mensal de um elevado número

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índices gerais

Dando continuidade ao processo de aprimoramento

da metodologia de apuração dos índices gerais, em 2000 o CEP redefiniu as estruturas de seus três

índi-ces componentes: Índice de Preços por Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacio-nal de Custo da Construção (INCe).

No que respeita ao IPA, as mudanças ocorreram no tamanho da amostra, que decresceu de 477 para 462 mercadorias, e na estruturação das p.ondera-ções. que, desta feita, se baseia em dados relativos

ao valor adicionado de componentes do produto in-terno bruto de 1999 e ao Censo Agropecuário de

1996, fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE).

o IPC tornou-se mais abrangente e representa-tivo, adquirindo característica de índice nacional.

Sua cobertura geográfica, além dos municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo, passa a incorporar os de Belém, Belo Horizonte. Brasília, Curitiba,

Floria-nópolis, Goiânia, Porto Alegre, Recife e Salvador. Sua

cesta de mercadorias e de serviços é composta por 545 elementos, extraídos da pesquisa de orçamen-tos familiares recém-realizada (1999/2000) pela FGV.

Na redeflllição da estrutura do INCC, a área de co-bertura tornou-se menor. reduzindo-se sua abrangên-cia geográfica de 20 para 12 municípios de capitais.

Com essa nova configuração, o sistema de pesos do índice manteve inalterado o tamanho da amostra,

tendo como base de cálculo as estatísticas do Boletim

de CUstos sobre orçamentos analíticos relativos ao ano de 1999.

índices e bancos de preços setoriais

Conforme observado em anos anteriores, essas ati-vidades representaram as principais fontes de recur-sos do CEP, inclusive com perspectivas de ampliação

do número de convênios em 2001.

22

Adidonalmente, o CEP vem expandindo seu banco de preços, com o objetivo de ampliar a comercializa-ção das informações nele contidas. Em 2000, entre os principais clientes do banco de preços, destacaram-se a Prefeitura do Rio de Janeiro (cerca de 7 mil preços, informados quinzenal, mensal e trimestralmente), a Eletrobrás (aproximadamente 500 preços, em cada uma de cinco diferentes regiões geográficas), o Sena-do Federal (cerca de 9 mil preços), o Tribunal de Con-tas do Rio de Janeiro (aproximadamente 1.028 preços) e o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (cerca de 50 preços).

Setor de Comercialização

Criado em 1998 com o objetivo de alavancar a co-mercialização dos diversos produtos e serviços de-senvolvidos pelo CEP, este setor vem apresentando significativo avanço na geração de recursos.

Centro de Políticas Sociais - CPS

o CPS busca, fundamentalmente, estreitar as relações entre a pesquisa aplicada e a implantação de políticas públicas nas áreas social e do trabalho.

São atividades regulares do CPS:

u a geração de dados primários, a partir do pro-cessamento de pesquisas domiciliares e de es-tabelecimentos;

o a contribuição para o desenho, implementação e, principalmente, a avaliação de políticas pú-blicas, setoriais e gerais nos níveis nacional, lo-cal e internacional;

o a manutenção de um fórum permanente de dis-cussào de idéias e diagnósticos relativos à área

so-cial'

(18)

As atividades do CPS visam a gerar retornos insti-tucional, financeiro, acadêmico e social (aí incluída a

difusão de conhecimentos para sociedade e o subsí-dio à formulação de políticas sociais específicas)_

,?s projetos de pesquisa estão divididos em dois blocos: os setoriais e os gerais. Os primeiros buscam desenvolver metodologias, diagnósticos e conhecimentos em áreas específicas. os quais poste-riormente farão parte do arcabouço integrado uti-lizado nos projetos de caráter geral. Estes últimos estão. por sua vez, divididos em projetos nacio-nais, regionais e internacionais.

Projetos setoriais

Previdência Social. Este projeto visa a elaborar um

relatório sobre o perfil dos não-contribuintes e pro-por medidas para a expansão da cobertura do siste-ma previdenciário.

Salário mínimo. Nesta área está sendo

implanta-do o Sistema de Monitoramento de Pisos Regionais (SMPR), que tem como objetivo subsidiar o desenho e a implementação das políticas estaduais de fIxa-ção de pisos salariais.

Microempresários. Este projeto tem a finalidade

de formular políticas de apoio às atividades

micro-empresariais, em particular aquela-s voltadas para os autônomos e microempresários pobres.

Comportamentos financeiros das faml1ias. Este

pro-jeto busca avaliar teórica e empiricamente as decisões de demanda por poupança, crédito e seguro por parte de pessoas flSicas.

Refomas. No setor de reformas, busca-se

dis-cutir os impactos sociais e custos políticos asso-ciados à agenda de reformas estruturais propostas pelo governo federal.

Flutuações macroeconômicas. Este projeto analisa, de maneira desagregada, as conseqüências sodais de políticas de choques macroeconômicos. Por exemplo,

23

busca identificar os principais ganhadores e perdedores e os impactos em medidas de bem-estar social (pobre-za, PIB e distribuição de renda), de mudanças nos pre-ços, câmbio, juros etc.

Acumulação de capital humano e flutuações -este projeto busca captar os efeitos de longo pra-zo das flutuações de choques agregados e idiossin-cráticos, como, por exemplo, o impacto de recessões ou da perda de emprego do pai sobre a freqüência escolar, repetência e trabalho precoce dos filhos, participação do cônjuge no mercado de trabalho etc.

Projetos gerais

Internacionais. Os projetos internacionais

procu-ram mensurar e monitorar as condições de vida e propor um elenco de políticas de combate à pobre-za. O Brasil está mudando do status de receptor de projetos sociais a fundo perdido para exportador de tecnologia para países pobres na área social. Além do Suriname, no qual o CPS realizou uma pesquisa de campo e arcabouço de combate à pobreza, outros países, como Trinidad e Tobago e Timor Leste, figu-ram como clientes potenciais. Existe, ainda, a possi-bilidade de o CPS atuar como um dos coordenadores de uma rede de macroeconomia e pobreza que seria montada em países de língua inglesa do Caribe.

Finalmente. o CPS está encarregado de organizar

o encontro da Rede de Pesquisa em Pobreza, a ser rea-lizado no Rio de Janeiro em outubro de 2001, em pa-ralelo com a Lacea (Latin America and Caribean Econornic Association). O CPS estuda ainda a viabili-dade e a con.veniência de aceitar a proposta do BIDf Bird de administrar o fundo da Rede de Pesquisa de Pobreza.

Regionais, estaduais e municipais. Novos estudos de

(19)

proje-tos setoriais, como o Sistema de Monitoramento de Pisos Regionais, em estados, regiões e municípios.

Empresariais: balanço social. Em 2000 surgiram con-sultas sobre a possibilidade de realizar análises de im-pactos sociais de empresas e setores empresariais, tendo sido realizado um projeto sobre o balanço social da Zona Franca de Manaus.

Coordenadoria de Projetos - COOP

A COOP foi criada em abril de 1999, com o p~opósito

de aprofundar e centralizar as atividades de consulto-ria do IBRE. No decorrer de 1999, vários especialistas se agregaram à equipe e vêm atuando no sentido de desenvolver estudos e negócios.

A COOP atua nas seguintes áreas: consultoria em gestão empresarial, planejamento estratégico, teleco-municações, Internet, macroeconomia, finanças cor-porativas, mercados de capitais e financeiro, seguros, política industrial, política monetária, custos, regula-ção da economia, defesa da concorrência, concessões de serviços públicos, assuntos tributários e outros.

2. ESCOLA BRASILEIRA DE

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - EBAP

A EBAP foi criada em 1952, sob os auspícios das Na-ções Unidas, constituindo-se como uma instituição de ensino superior com os objetivos de desenvolver pes-soal de alto nível para atuar na administração pública e de empresas, contribuir para a formulação de doutri-nas e teorias de administração, e produzir e aperfei-çoar metodologias de ensino. Para isso, são premissas da escola o entendimento da administração como campo de conhecimento e corno atividade profissio-nal, a concepção interdisciplinar da administração e o compromisso com iniciativas pioneiras nos setores público e privado.

o contexto de atuação da EBAP em 2000 foi mar-cado por um grande esforço voltado para o alcance dos objetivos de excelência em relação aos programas

24

de caráter acadêmico da escola e, ao mesmo tempo, para a ampliação das atividades geradoras de receita nos campos do ensino, da pesquisa aplicada e da con-sultoria técnica.

Dando seqüência a uma histórica abrangência nacional de suas ações, a EBAP manteve atividades no Amazonas, Distrito Federal, Ceará, Espírito San-to, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernam-buco, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, além de sua progra-mação no Rio de Janeiro.

As ações da EBAP também tiveram abrangência internacional, como se verá mais adiante. Através de professores, pesquisadores, técnicos e alunos, a esco-la atuou nos seguintes países: Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica, Cuba, Equador, Espanha, EUA,

In-glaterra, México, Portugal e República Dominicana. De acordo com o planejamento estratégico da EBAP para o periodo 2000/2001. foram redefinidas as linhas de pesquisa dos cursos de mestrado e dou-torado: políticas e estratégias, tecnologias de ges-tão, e organização e gerência.

Ainda em sintonia com o planejamento estraté-gico, foram contratados cinco professores de dedica-ção exclusiva e dois professores visitantes.

A seguir serão descritas as ações desenvolvidas pela EBAP durante 2000.

Ensino

o Curso de Doutorado em Administração iniciou sua terceira turma com cinco alunos.

A nova turma do Curso de Mestrado em Adminis-tração Pública, por sua vez, foi composta de 31 alu-nos, sendo um estrangeiro.

(20)

o

total de alunos TIOS cursos de pós-graduação

stricto sensu foi de 501. sendo 11 no Curso de

Douto-rado em Administração, 163 no Curso de MestDouto-rado em Administração Pública e 327 no Curso de Mestra-do em Gestão Empresarial e Pública.

Com relação ao corpo docente da escola, foram efetuadas as seguintes contratações: José Antônio Puppin de Oliveira, Luís Antônio Jóia e Celso Cam-pos (professores adjuntos); Alexandre Linhares e De-lane Botelho (professores assistentes); James Edwin Kee e Carlos Dávila (professores visitantes).

Vale, ainda, mencionar a titulação de dois profes-sores: Hermano Roberto Thiry-Cherques (doutorado

em engenharia de produção pela Coppe/UFRJ) e Pau· lo César Negreiros de Figueiredo (doutorado em ci-ência e tecnologia pela University of Sussex, Reino

Unido).

Tradicionalmente, o Centro de Pós-graduação Lato

Sensu oferece os seguintes cursos: MBA em Administra-ção de Empresas e Negócios, MBA em AdministraAdministra-ção Esportiva; Pós-graduação em Administração Pública-CIPAD, MBA em Comércio e Finanças Internacionais, MBA em Direito do Consumidor e da Concorrência, MBA em Gestão de Recursos Humanos, MBA em Ges-tão Integrada para a Excelência, MBA em Logística Em-presarial e MBA em Gestão de Negócios e Tecnologia da Informação.

Além desses, em 2000 foram lançados o Curso de Gestão de Pequenas e Médias Empresas, primeiro

curso de pós-graduação em nivel de extensão ofere-cido ao mercado, e o MBA em Gestão Ambiental, que veio fortalecer a área de atuação mais recente da FGV. Quatro cursos tiveram pré-lançamento no final do ano: MBA em Regulação de Serviços Públicos, MBA em Gestão de Negócios em Energia Elétrica, MBA em Gestão Estratégica de Fundos de Pensão e MBA em Gestão de Segurança Corporativa. Para o ano de 2001 estão previstos quatro novos cursos: MBA em Turismo, Hotelaria e Entretenimento; For-mação de Ouvidores/Ombudsmen: Um Enfoque

Ge-rencial; MBA em Negócios Eletrônicos & Operações

25

Logísticas: e-Business & e-Logistics; e MBA em

Geren-ciamento de Projetos.

Em 2000, a EBAP iniciou 26 turmas dos diversos cursos. Ao mesmo tempo, continuaram em anda-mento 21 turmas iniciadas em 1999, todas encer-radas em 2000. Este levantamento não inclui os cursos realizados através do Projeto Alfa para o Ban-co do Brasil, que recebem diploma da EBAP. No ano de 2001, ainda estarão em funcionamento as 26 tur-mas iniciadas em 2000.

o

crescimento do número de alunos matricula-dos no Programa de Pós-graduação Lato Sensu da

EBAP entre 1998 e 2000 foi expressivo: 192 alunos

em 1998. 910 em 1999 e 1.292 em 2000. NO nível de extensão, realizaram-se cinco ciclos

do Curso de Administração de Empresas (CADEMP). com 4.171 alunos matriculados. O crescimento da procura pelos cursos do CADEMP no período

1996-2000 foi de:

I" 2" 3"- 4" fi'

Ano ciclo ciclo ciclo ciclo ciclo Tota! Média Dif %

1996 580 470 646 538 565 2.799 560 1997 649 629 621 648 604 3.151 630 12.58 1998 583 648 730 657 730 3.348 670 6.25 1999 618 710 594 600 715 3.237 647 ·3.32 2000 673 732 798 923 906 4.032 1.344 24.56

(21)

Pesquisas e publicações, produção

científica docente e discente

o Programa de Estudos em Gestão Social (PEGS) con-cluiu a pesquisa "Participação cidadã na gestão pú-blica: entre práticas e representações", Os resultados finais deste estudo serão publicados nos Cadernos EBAP.

Outra pesquisa realizada no âmbito do PEGS e concluída no segundo semestre de 1999 - "Banco de dados sobre gestão social" - publicou, no pri-meiro semestre de 2000, nos Cadernos' E'BAP, seu terceiro relatório, contendo mais 337 resumos de trabalhos sobre gestão social.

o

Programa de Estudos em Reforma do Estado e Governança vem buscando alternativas de financia-mento e maior envolvifinancia-mento de alunos. O programa publica periodicamente conclusões de seus estudos nas seções especiais da Revista de Administração

Pú-blica (RAP).

o

Programa de Estudos sobre Produção e Desen-volvimento nos Estados e Municípios, com ênfase . em finanças públicas, prosseguiu seus trabalhos e também publicou periodicamente seus resultados nas seções especiais da RAP.

Em setembro de 2000, foi criado mais um progra-ma de estudos: Prograprogra-ma de Pesquisa em Apren-dizagem Tecnológica e Inovação na Indústria no Brasil, coordenado pelo professor Paulo César Ne-greiros de Figueiredo.

Houve crescimento de quase 100% no total de dissertações concluídas: 32 dissertações foram apro-vadas em 2000, enquanto em 1999 foram 17. Foram publicados sete livros. Outros 10 livros contaram com a participação de professores. Foram produzi-dos por professores. pesquisadores, técnicos e alu-nos 124 artigos. produção 68% maior que a do ano de 1999.

A EBAP promoveu 42 seminários. Outros 50 encon-tros científicos promovidos por diferentes instituições

26

contaram com a participação de professores e alunos da escola, atuando como palestrantes, debatedores, expositores, conferencistas, teleconferencistas, paine-listas e mediadores, sem apresentação de trabalho es-crito. Foi registrada, também, a apresentação de 41 trabalhos de professores e alunos em eventos nacio-nais e internacionacio-nais, havendo um crescimento ex-pressivo em comparação aos anos anteriores.

A Revista de Administração Pública (RAP) publicou seis números ao longo do ano, totalizando 22.200 exemplares. Completando o quadro das publicações, foram editados 11 números dos Cadernos EBAP, tota-lizando 390 assinaturas.

Cooperação e, intercâmbio internacional

Em 2000. deu-se continuidade ao acordo de coopera-ção internacional da FGV/EBAP com o Instituto Na-cional de Administração (INA), de Portugal, em vigor desde 1982. O professor Armando Santos Moreira da Cunha participou da programação de cursos e semi-nários sobre orçamento, planejamento e controle de gestão, realizados naquele instituto

A professora Deborah Moraes Zouain participou de um workshop na Espanha, promovido pela Interna-tional Association for Management Education (AACSB) com O objetivo de orientar instituições sobre as provi-dências necessárias ao credenciamento junto à asso-ciação.

o

professor Hermano Roberto Thiry-Cherques, como pesquisador sênior vinculado ao Office ofInter-national programs da Universidade de Ma~yland, de-senvolveu pesquisas para a elaboração de um manual on-line de configuração de projetos. O manual- Digi-tal handbook on configuratíon - estará disponível na Internet, no início do ano 2001.

(22)

instituída pela National Association of Schools of

pub-lic Affairs and Administration. Foram também

esco-lhidos representantes de renomadas instituições de ensino em todo o mundo. As inidativas objetivaram a futura elaboração e publicação de livros-texto de admi-nistração pública, que serão editados em inglês,

espa-nhol e português. Na mesma semana, também em Miami, o professor Saravia participou do Congresso da Latin American Studies Association, no qual

apresen-tou trabalhos sobre cultura popular e cultura erudita na fonnulação de políticas culturais e, ainda, sobre os impactos políticos e sodológicos da telenovela. O

pro-fessor também publicou sete artigos em periódicos da Argentina e da Costa Rica.

o professor Paulo Roberto de Mendonça Motta

visitou o Institute of Brazilian Business and public Management Issues da George Washington

Univer-sity, em Washington, D.C., com o objetivo de estrei-tar os laços com a universidade, criar um programa de intercâmbio com esta instituição voltado para os

alunos do curso de doutorado, formatar um prqgra-ma de forprqgra-mação e titulação de professores

brasilei-ros em administração e implantar programas para

receber professores visitantes.

A professora Sonia Maria Fleury Teixeira publi-cou três artigos em livros organizados e editados no Chile, Canadá e na República Dominicana.

A professora Sylvia Constant Vergara participou do XVI Congrês de L'Association International des

Sociologues de Langue Française, como autora do trabalho "Les sens du changement: les perceptions des cadres moyens d'une entreprise brésilienne devant le processus de privatisation". O evento foi realizado em

Quebec, Canadá. A professora também participou do Coloquio Internacional EI Análisis de las

Organiza-ciones y Gestión Estratégica - Perspectivas Latinas, realizado no México. No evento, que objetivou inte-grar pesquisadores francófonos e latino-americanos

e reuniu pesquisadores de países como Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, França, México e Peru, a

27

professora discorreu sobre "análise organizacional no

Brasil, em busca da independência intelectual".

o Boletim CIDS, documento de divulgação de eventos e notícias relacionados ao desenvolvimento sustentável, também vem contribuindo para o inter-câmbio, contando atualmente com mais de 400 assi-naturas no Brasil e no exterior.

Consultoria técnica

Durante o ano de 2000 a EBAP desenvolveu ativida-des de consultoria junto a várias instituições, mere-cendo destaque o contrato firmado com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), cujo objetivo foi capacitar lideranças comunitárias para a descoberta de suas vocações e potencialidades e para a elaboração participativa de suas agendas de priori-dades. No total, foram 17 municípios e duas comuni-dades, com cerca de 570 participantes.

3. ESCOLA OE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO - EAESP

Criada em 1954, a EAESP tem como missão formar di-rigentes para liderar processos de mudança no país, e produzir e disseminar conhecimento relevante para a reflexão e a prática da administração. Sua visão é ser uma escola internacionalmente reconhecida por sua excelência.

A EAESP obteve, em abril, o credenciamento de seus cursos·de graduação e pós-graduação em admi-nistração. pela International Association for Man-agement Education (AACSB), organização sem fins lucrativos cuja missão é promover e reconhecer a excelência de programas de educação superior em administração de empresas. Esta conquista foi co-memorada em agosto, com a apresentação da Or·

(23)

creden-ciamento pela European Foundation for Management Development (EFMD). instituição similar à AACSB em âmbito europeu. e recebeu aprovação unânime do conselho da entidade para iniciar o seu processo de credenciamento.

Pelo quinto ano consecutivo, a EAESP obteve

clas-sificação A na avaliação do MEC pelo desempenho de seus alunos no Exame Nacional de Cursos_ A escola foi considerada, pela terceira vez consecutiva, a se-gunda melhor escola de negócios no ranking dos MBAs da revista AméricaEconomia. No recém:lançado Guia dos melhores MBAs brasileiros, das revistas Exame e Você s.a., o MBA da EAESP figurou em primeiro lu-gar. entre as 24 escolas pesquisadas. E. pelo ranking da revista Playboy, a escola manteve-se em primeiro lugar. Em junho, a EAESP recebeu o prêmio Marketing Best "Melhores do Século" pela decisiva contribuição para a implantação e difusão do marketing no Brasil, no decorrer do século XX.

Sempre estimulando a pesquisa e a produção de conhecimento, a EAESP patrocinou a participação

de vários professores e alunos que tiveram seus trabalhos aceitos para apresentação no 24º Encon-tro Nacional da Anpad, realizado em setembro, em Florianópolis. Essa presença foi qualitativamente expressiva, visto serem de autores da EAESP 9,9%

dos trabalhos apresentados e 16,7% dos indicados para premiação. Receberam menção honrosa: os

professores Thomaz Wood e Miguel Pinto Caldas, por "The part and the whole: reductionism and com· p/ex thinking in ERP systems implementations"; o professor Alberto Luiz Albertin. por "Evolução do comércio eletrônico no mercado brasileiro"; e o

professor Juracy Parente, corno co-autor. por "Área de influência: um estudo no varejo de supermerca-dos". Foram vencedores em suas áreas temáticas: a professora Maria José Tonelli e a mestranda Beatriz

Maria Braga Lacombe, por "O discurso e a prática: o que nos dizem os especialistas e o que nos mos· tram as práticas das empresas sobre os modelos de gestão de recursos humanos, e o professor Richard

28

Sai to, por "Determinants of differential pricing of eq· uity classes in the Brazilian equity market".

Vale lembrar ainda que, no Moot Corp 2000, o principal torneio mundial de planos de negócio, rea-lizado de 3 a 6 de maio em Austin, EUA, a equipe de

alunos da EAESP foi uma das cinco finalistas entre 28 MBAs.

Em setembro e outubro. a EAESP participou de três feiras internacionais em São Paulo: The MBA Fair. The MBA Tour e MBA Expos' 2000. Representa-da pelas coordenadorias de Relações Internacionais, Programas de Pós-graduação e Cursos de Especiali-zação para Graduados, a EAESP marcou sua presen· ça entre instituições internacionalmente renomadas, como London Business School, Duke University, Cor-nell University, Instituto Tecnológico de Ensino Su-perior de Monterrey (Itesro) e USP. No total, o estande da EAESP foi visitado por mais de 500 interessados em seus programas de pós-graduação.

No tocante à representação em eventos interna· cionais, destacam-se a participação dos professores: Henrique Luiz Corrêa. na 11 th Annual COnference of the Production and Operations Management Society; em San Antonio, EUA; Ana Cristina B. Martes, no Latin American Studies Association (Lasa), em Miami, e no Massachusetts Institute ofTechnology (MIT), em Bostan, EUA; Thomaz Wood jr. e Piero Tedeschi, no curso Intemational Teachers programs (ITP), em Nova York; Manoel Amiratti Perez, ministrando o seminário

"Lean supply chain", na Joseph L. Rotman School af Management. Universidade de Toronto, Canadá; Flá-vio Vasconcelos, Gisela Black Taschner, Ideli Domin-gues, José Carlos G. Durand, Maria Carolina S. Leme, Maria Irene Stocca Betiol, Richard Saita, Rubens da

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profes-sor Abraham Laredo Sicsú. no 2000 AACSB Annual Meeting. em San Diego. EUA; Rubens da Costa Santos e Abraham Laredo Sicsú. no GMAC 2000 Annual Con-ference and Business Meeting. em Toronto; Antonio Carlos Manfredini da Cunha Oliveira, André T. Urdan, Eduardo H. Oiniz. Francisco Aranha, Luiz Carlos Oi Se-ria, Vicki Jones e Gisela Black Taschner, no Balas, em Caracas, Venezuela, evento do qual também partici-param os acadêmicos Adriana Vieira Salinas, Ana Pau-la Oente Vitelli, Carmen Sílvia Sanchez. Celeste E. I. Guarita, Flávio José Rissato Adorno, Geraldo Mellone Jr., José Mauro C. Hernandez, Josilmar Cordenonssi Cia, Mauricio G. Morgado, George Bedinelli Rossi e Antonio Roberto B. Olenscki; Flávio Marcílio Rabelo, no encontro internacional da Organização para Coo-peração e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris; Richard Saito, no 16th World Petroleum Con-gress, em Calgary, Canadá; Henrique Luiz Corrêa, no

ih

International Annual EurOMA Conference, em Ghent, Bélgica; Sigmar Malvezzi, no Congresso Ibero-americano de RH. em Acapulco, México; Marcos Co-bra, no UDE Internacional Congreso de Marketing, em Montevidéu, Uruguai; Alkimar Ribeiro Moura, no V Congresso Internacional da Brazilian Students As-sociation (Brasa), em Recife; Francisco S. Mazzucca, em visita ao Instituto Superior de Gestão, à Fundação Luso-Brasileira e à Universidade Moderna, em Lisboa, Portugal; Francisco S. Mazzucca e Antonio Carlos Man-fredini, na Conferência Anual da European Foundation for Management Development (EFMD), em Cagliari, Itália; Abraham Laredo Sicsú, na XXXV Assembléia Anual do Consejo Latinoamericano de Escuelas de Ad-ministración (Cladea), em Barcelona, Espanha.

Participaram também de eventos internacionais os acadêmicos: Erico Veras Marques, Luís Mario Fu-jiwara. Carlos Alberto Rosa, no 20Q Congresso Anual

do Institute of Latin American Studies Student Asso-ciation (Ilassa), na University of Texas, em Austin, EUA; e Marta de Campos Maia Barbanti, no Congre-so Internacional de Nuevas Tecnologias y Necessida-des Educativas Especiales, em Múrcia, Espanha.

29

A EAESP mantém intercâmbio com 51 universida-des estrangeiras. Durante 2000, por intermédio da Coordenadoria de Relações Internacionais (CRI), a es-cola recebeu 47 estudantes estrangeiros e enviou 80 estudantes brasileiros ao exterior. O programa Doing Business in Brazil - que consiste em discussões em classe sobre economia brasileira e visitas a uma em-presa brasileira bem·sucedida, uma multinacional e uma instituição financeira - teve 19 participantes estrangeiros. Sob a coordenação das professoras Pa-tricia Tavares e Maria Ester de Freitas, respectivamen-te. foram realizados os $ummer programs de Austin, EUA, e da HECfParis, dos quais participaram 49 alu· nos da graduação. O Termo Concentrado de Inverno (TCI) dos programas de pós-graduação contou neste ano com a participação dos professores Lynne Stokes, do Oepartment of Management Science and Informa-tion Systems, da University ofTexas, em Austin, EUA, e Robertus Jacobus Maria Alessie, da Free University Arnsterdam, Holanda. Por meio do Consulado Geral da República da África do Sul, a CRI acolheu um grupo de estudantes de MBA da Witvvatersrand University, Johannesburg. O grupo assistiu a apresentações sobre a escola e sobre economia brasileira.

(25)

Uma das principais atividades do Centro FGV-Petro-bras de Educação a Distânda (GVnet), durante o pe-ríodo, foi o lançamento nadonal do Programa de Aperfeiçoamento em Administração a Distância (pAAD), que se realizou nas localidades de São Paulo, Porto Ale-gre e Americana, no período de março a junho, contan-do com 48 alunos. Foi uma experiência de consolidação do ensino a distância na EAESp, envolvendo treinamen-to de professores e monitreinamen-tores nas ferramentas de edu-cação a distância. Essa capadtação dos quadros da escola é um dos pontos básicos para a continuidade das atividades do GVnet.

Destacam-se, ainda, entre as atividades do GVnet: o delineamento do GVnext - Curso de Especializa-ção em Negócios para Executivos - , um novo pro-grama com 360 horas (dois semestres letivos), que está sendo oferecido desde agosto em São Paulo e Brasília, em substituição ao PAAD; o início de entendi-mentos com a FGV Management e a rede de conve-niados, visando à disseminação do GVnext em outras praças, a partir de março de 2001; a realização de vi-deoconferência com a Universidade de Chicago, em abril, com a participação de vários economistas da-quela instituição, inclusive o professor Sachs, ganha-dor do prêmio Nobel de Economia; o início de atuação em programas in company, tendo sido fechados dois contratos. para execução em 2001; o início de enten-dimentos visando a parcerias internacionais em ensi-no a distância, com destaque para a possibilidade de projetos conjuntos com o Instituto Tecnológico de En-sino Superior de Monterrey (ltesm) e com a Florida In-ternational University (FIU), cuja maturação está prevista para o ano de 2001, tendo demandado diver-sos esforços de articulação, incluindo duas viagens internacionais para a definição de diretrizes de traba-lho; a participação no Partnership for Global Learning (PGL) - um consórcio internacional voltado ao de-senvolvimento de metodologia, infra-estrutura e con-teúdo para ensino a distância - , que representa um projeto estratégico para a EAESP, uma vez que esti-mulará a capacitação dos quadros da escola, ao mes-mo tempo que ampliará sua infra-estrutura física,

30

contando para isso com o suporte financeiro da em-presa Lucent; assessoria técnica visando à transmis-são e recepção de imagens para diversos parceiros potenciais (Isae-Amazônia, FTC-Salvador, Ceub-BrasÍ-lia e Fiergs-porto Alegre, entre outros).

Em 2000, foi extinguida a Central de Metodologia de Ensino de Administração (CEMEA), que foi substi-tuída pelo Centro para o Desenvolvimento do Ensino e da Aprendizagem (CEDEA). O CEDEA atua no desen-volvimento do corpo docente e discente da EAESp, por meio de seus três núcleos: Núcleo de Tecnologia de Ensino (NTE), Núcleo de Aperfeiçoamento da Avalia-ção (NAA) e Núcleo de Recursos Didáticos (NRD). Ini-cialmente, no mês de julho, o coordenador do CEDEA participou da etapa final do Internadonal Jeachers

Pro-gram (ITP), um seminário voltado para novas aborda-gens de metodoÍogia de ensino e aprendizagem, junto à Stern School ofBusiness da New York Univer-sity. Em seguida, no mês de setembro, foi iniciada a divulgação sistemática das atividades do centro, por meio do informativo eletrônico CEDEA-Mail. Igualmen-te, sempre visando à divulgação das atividades do CEDEA, prosseguiram as reuniões com os departa-mentos de Ensino e Pesquisa. As atividades de cada núcleo são descritas a seguir.

(26)

Méto-dos Quantitativos (IMQ), e André Torres Urdan, do Departamento de Mercadologia (MCD), participou do Technology Assessment Workshop, um programa vol-tado para a avaliação da eficácia da utilização da tecnologia de infonnação aos processos de ensino e aprendizagem, desenvolvido junto à Camegie-Mellon University (CMU). O grupo apresentou o projeto da EAESp, que envolve a avaliação comparativa entre

CUf-sos introdutórios de estatística que utilizam a abor-dagem tradicional (presencial) e os que adotam a

abordagem virtual (baseada no uso da tecnologia de informação e da Internet). Iniciando urna parceria com

a (MU, o projeto estender-se-á durante todo o ano de

2001.

o NAA iniciou a revisão dos processos de avaliação na EAESP, participando seu coordenador da comissão designada pelo vice-diretor acadêmico especificamen-te para esespecificamen-te fim. Está sendo preparado um levanta-mento bibliográfico e uma consulta à experiência de outras instituições no que diz respeito aos processos de avaliação discente.

o NRD promoveu três workshops sobre ensino pelo método de caso: em julho, para o Centro do En-sino Superior do Pará e, em outubro e novembro, para professores da EAESP. Dando prosseguimento à exposição dos alunos ao ambiente universitário internacional. a EAESP se fez representar com brilho em dois concursos internacionais de 'resolução de ca-sos, a 11 th Harold Crookell International Case Com-petition. promovida pela R. Ivey Business School, da University of Western Ontaria, em London, Ontário, Canadá, e o Global Business Challenge 2000, da Uni-versity of Washington Business School, em Seattle, Washington, EUA, no qual a equipe da EAESP 5a-grou-se a vencedora da competição. Outra equipe participou com distinção da UMCA International Case Challenge, no College ofBusiness Administrati-on da University ofTexas, em Austin, no mês de ou-tubro.

As atividades do Centro de Estudos de Ética nas Or-ganizações (CENE) estiveram primordialmente

relado-31

nadas com a organização do Second World Congress da International Society of Business, Economics and Ethics (Isbee) e a preparação do 3° Congresso Latino-Americano da Associação Latino-Americana de Ética, Negócios e Economia (Alene). Além destas, foram de-senvolvidas, entre outras, as seguintes atividades: su-porte administrativo à Alene, cuja presidente é a coordenadora do CENE; colaboração técnica em ética para iniciativas profissionais de sete empresas interes-sadas em implementar um sistema de ética; entrevis-tas sobre ética empresarial para seis programas de rádio, um de televisão, quatro jornais e nove revistas profissionais; colaboração técnica em ética para as dis-sertações de 10 acadêmicos; contatos com cerca de 40 empresas a respeito de pesquisa do CENE.

o Centro de Estudos do Terceiro Setor (CETS) no ano de 2000, além do constante dos anexos deste re-latório, desenvolveu as seguintes atividades:

o ensino - com a consolidação da parceria com a The Fund Raising School da Indiana University Center of Philantropy e o Centro de Estudios de Estado y Sociedad da Argentina (Cedes), o CETS realizou em novembro o curso Princípios e Téc-nicas de Captação de Recursos, com a partici-pação de profissionais de todas as organizações citadas; ao fmal do ano, o CETS concluiu, junto ao CEAD, O projeto do CUrso de Especialização de Administração do Terceiro Setor, que terá iní-cio em 2001;

o publicações - o CETS continuou veiculando a revista _eletrônica Integração, com notícias, ar-tigos e informações de interesse da comunidade de não-lucrativos, no site www.fgvsp.brjrevista, além dos Cadernos do Terceiro Setor; CJ consultoria - o CETS iniciou também o trabalho

de assessoria e consultoria para o terceiro setor, atendendo às organizações Museu Felicia Leir-ner, Ilha de Vera Cruz e Fundação Salvador

Referências

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