1198900340
1111111111111111111111'"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA111111"1111dcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI1 1
/ 0
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAESCOLA
DE ADMINISTRAÇ~O
DE
EMPRESAS
DE S~O
PAULO
DA
FUNDAÇ~O
GETOLIO
VARGAS
EDSON
TADEU
RAVAGLIO
TAXAS
DE JUROS
PRATICADAS
NO CRtDITO
DIRETO
AO
CONSUMIDOR
Dissertação apresentada ao Curso
de Põs~Graduação
da EAESP/FGV
-Area de Concentração: Administr~
ção Contábil
e Financeira, como
requisito para obtenção de
titu-lo de mestre em Administração.
Orientador: Prof. Jorge
Queiroz
de Moraes Jr.
ciamento
feito com os recursos obtidos pelas prôprias
lojas.
Palavras chaves: Crediário
- Credito ao consumidor
- C.D.C.
Financeiras,
etc.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA·
.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBATAXAS
DE JUROS
PRATICADAS
NO CRlDITO
DIRETO
AO CONSUMIDOR
Banca examinadora
Prof. Orientador
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA---Prof.
---Prof.
\
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAEm homenagem
i
mem5ria
de minha
querida
mãe,
IIflor de samambaia
llque
com
seu
exemplo
de vida,
me
estimulou
a levar
a frente
todos
os meus
projetos.
I
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAN D I C E
I -jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI NTRODUCJ{O •••••••••••••••••••••••••••••••••••••
11
- OBJETIVOS DA PESQUISA
Formulação do problema ••••••••••••••••••.••••••
Formulação das hipõteses •••••••••••••••••••••••
Planejamento da pesquisa •••••••••••••••••••••••
111
- ASPECTOS RELACIONADOS AO CDC
XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBABreve histõrico •....•.•..••...•..••...
Mecanismo de funcionamento •••••••••••••••••••••
IV
- SELEC~O DAS UNIDADES DE ANALISE
Processo de seleção ••••••••••••••••••••••••••••
Dados sobre Curitiba e o "anel central" •.••••••
Amostra selecionada ••••••••••••••••••••••••••••
V
- COLETA DE DADOS
Taxas de juros praticadas pelas financeiras •••• p. 28
Taxas de captação de letras de câmbio •••••••••• p. 31
VI
- CUSTO EFETIVO DO CRtDITO PARA O CONSUMIDOR
Encargos do credito direto ao consumidor ••••••• p. 32
Construção das tabelas de financiamento •••••••• p. 35
CálculO das prestações ••••••••••.•••••••••••••• p. 36
Câlculo da taxa efetiva ••.••••••••••••••••••••• p. 37
VII
- TAXAS PRATICADAS IIVS"TAXAS ANUNCIADAS
Levantamento das taxas pret icadas. ••••••••••••• p. 44
O peso dos encargos na determinação da taxa •••• p. 48
Cobrança disfarçada de juros ••••••••••••••••••• p. 52
Resumo das conclusões do capitulo ••••••••••••.• p. 55
VIII - ANAlISE INDIVIDUAL DO RESULTADO DAS FINANCEIRAS
Metodos de anãlise utilizados ••••••.••••••••••• p. 58
Fluxo de caixa das operações do CDC ••••••••.••• p. 58
Conceito e forma de avaliação do "spread" •••••• p. 63
"Spreads" obtidos pelaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
f'tnance tras
no CDC ••••• p. 68
O risco de flutuação nas taxas de captação ••••. p. 85
Anãl ise econômico
ftnencelra
tradicional. •••••• p. 88
IX
- ALTERNATIVAS AO CRtDITO DIRETO AO CONSUMIDOR
O CDC sob a ótica do consumidor •••••••••••••••• p. 96
O CDC do ponto de vista do lojista ••••••••.•••• p. 99
X
- CONCLUSOES E CONSIDERACOES FINAIS •••••••••••••• p.106
BIBLIOGRAFIA'; ••••••••••••..•••.••..••••••••••••• p.110
p.
6
p.
8
p. 11
p. 12
p.
p. 14
p. 15
p. 18
p. 19
p. 22
ANEXOS
CAPITULO
11111INTRODUCAo
O sistema
de crÉdito
direto
ao consumidor
foi
instituido
no Brasil,
no final
de
1.966,
como
forma
de
facilitar
a aquisição
de b~ns
de consumo
duriveis
pela
população
e, consequentemente,
estimular
o
desenvolvi-mento
do
setor
industrial.
O comercio
tambem
seria
be-neficiado
por
este
sistema,
pois
alem
do esperado
in-cremento
nas
vendas,
poderia
liberar
recursos
ate
en-tão
empregados
no financiamento
das
vendas,
pa.ra a am
pliação
dos
investimentos
em estoques
ou
abertura
de
novas
lojas.
As
Sociedades
de
Credito,
Financiamento
e Inves
timento
(11Financeiras
11)que
ji
hi algum
tempo
vinham
operando
no financiamento
de capital
de giro
de
empre-sas,
foi
concedida
com
exclusividade,a
permissão
para
operar
neste
segmento
de credito.
As financeiras,
aplicavam
recursos
em
emprésti-mos
ou
financiamentos,
recebendo,
em contrapartida,
du-plicatas
ou notas
promissórias
e lastreadas
nestes
fi-nanciamentos,
estavam
autorizadas
a captar
recursos
no
mercado,
mediante
a emissão
e
venda
de
letras
de câmbio,
com
seu
lIaceitell•
7zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
magazines
e das
redes
de
lojas
de artigos
mais
sofisti-cados
os quais,
com
o sistema
de vendas
em prestações
tornaram-se
acessiveis
às camadas
de população
de mais
baixa
renda.
Atualmente,
porem,
com
a economia
em fase
de re
cessão
e altas
taxas
inflacionárias,
o sistema
perdeu
a
importância
que
havia
conquistado
inicialmente
e tem
re
cebido
criticas,
principalmente
com
relação
ao
nivel
das
taxas
de juros
praticadas.
O presente
trabalho,
pretende
apresentar
uma
~a
lise
do credito
direto
ao consumidor
em bases
atuais~o~
centrando
as atenções
nas
taxas
de juros
praticadas
e na
conveniência
ou não
do
sistema
para
os
lojistas
e
consu-mi dores.
\.
CAPITULO
"11"
OBJETIVOS
DA PESQUISA
1. Formulação
do
problema.
O financiamento
das vendas
a prestação,
no
Bra-sil, pode ser feito
diretamente
pelo comerciante
ou por
intermedio
de empresas
de credito,
financiamento
e
in-vestimento,
denominadas
"financeiras
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAll •As financeiras
são entidades
que visam,
funda-mentalmente,
a concessão
de credito
a medio
prazo,
ao
consumidor,
para a compra
de bens duráveis
como
automó-veis e e1etrodomesticos.
Seus recursos
são mobilizados
junto
ao mercado
de capitais
por meio
da emissão
e
ven-da de letras
de câmbio
e repassados
diretamente
aos con
sumi dores
finais
(credito
diretissimo)
ou com a interve
niencia
dos lojistas
(credito
direto).
Em outro
capitulo
deste
trabalho
estará
sendo
detalhado
o mecanismo
de funcionamento
do credito
dire-to ao consumidor
em suas diversas
modalidades.
Por
ora
convem
concentrar
a atenção
na formulação
do problema
.de pesquisa.
Diversos
autores
tem publicado
trabalhos,
nos
quais
procuram
avaliar
a importância
do credito
direto
ao consumidor
e, por extensão,
das financeiras,
no
de-senvolvimento
econômico
recente.
con-9
sumo
duráveis
e, particularmente,
da
industria
automobi
l1stica1•
As principais
vantagens
atribuidas
ao CDC
sao:
a)
permitir
às empresas
comerciais
liberar
recursos
de~
tinados
a suportar
o financiamento
das
vendas,
para
investimentos
em estoques
ou abertura
de novas
lojas;
b) possibilitar
aos
lojistas
a comp~a
a vista
das
merca
dorias
para
revenda,
proporcionando
a obtenção
de
descontos
compensadores;
c) não
incidência
do
ICM
sobre
os acrescimos
provenien-tes
das
operações
financeiras;
d) reduzir
os custos
dos
financiamentos,
graças
às
eco-nomias
de escala
por
parte
das
financeiras,
desde
a
captação
de
recursos,
ate
a análise
e aprovação
do
credito.
(1) DIAS,
Fernando
A.
Ferreira.
Tecnicas
em credito
dire-to.
Rio
de Janeiro,
APEC,
1974.
p.11-17.
NEUAUS,
Paulo.
Credito
ao consumidor
(uma
análise
eco-nômica).
Rio
de Janeiro,
IBMEC,
1976.
p.181-193.
SAMPAIO,
Renato
T.
Financeira,
a experiência
brasilei-ra.
Belo
Horizonte,
Comunicação,
1979.
p.19-22.
ALMEIDA,
Julio
Sergio
G.
Um estudo
sobre
as
financei-ras
no triênio
1965-67.
Revista
Brasileira
de
Merca-dos
de Capital.
Rio
de Janeiro,
6(17),
1980.
Por
outro
lado,
inumeros
artigos
publicados
em
jornais
e revistas
semanais
tecem
pesadas
criticas
ao
cre-dito
direto
ao consumidor
e, em particular,
às taxas
de ju
ros
praticadas,
qualificando-as
de abusivas2•
-Embora
tais
artigos
não
tenham
o mesmo
peso
ac!
demico
dos
trabalhos
anteriormente
citados,
fazem
suscitar
a discussão
em torno
do assunto.
- As
taxas
de juros
do credito
direto
ao consumidor
são
de
fato
abusivas?
O financiamento
com
recursos
dos
próprios
lOjistas
pode-ria
ser
feito
a taxas
inferio~es
às do COC?
- Os lojistas
que
operam
atraves
do COC
tem
vantagens
em
relação
aos
que
preferem
bancar
o financiamento
das
ven-das
com
recursos
próprios?
(2) FOLHA
DE S~O
PAULO.
Consumidor
passa
a pagar
mais
na
compra
a credito.
são
Paulo,
06.10.79.
17p.
FOLHA
DE S~O
PAULO.
Cuidado
com
o crediário.São
Paulo,
26.04.81.
32p.
REVISTA
VIsAo.
Quanto
custa
comprar
a prazo
nas
lojas.
são
Paulo,
junho
de
1.981.
FOLHA
DE S~O
PAULO.
Como
calcular
os juros
no crediário
são
Paulo,
16.05.82.
35p.
FOLHA
DE S~O
PAULO.
Agiotagem
no crediário.
São
Paulo,
13.11.82.
1 1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2. Formulação
de hipóteses.
Ante
o que
foi
exposto
no tópico
anterior,
o se
guinte
quadro
de hipóteses
apresenta-se
quase
que
de ma
neira
expontânea.
Convem
ressaltar
que
na formulação
das
hipóteses
procurou-se
isentar
de quaisquer
preconceitos
ou de
po;
sicionamento
contrário
ou favorável
ao
sistema
de credi
to direto
ao consumidor.
As hipóteses
foram
redigidas
em termos
negativos
ao
coe
pelo
fato
deste
sistema
ser
o objeto
de estudo.
HIPOTESES
PRINCIPAIS:
a) O custo
do credito
ao consumidor
está
exageradamente
elevado,
proporcionando
às financeiras
rendimentos
bastante
expressivos.
b) As taxas
de juros
cobradas
dos
consumidores
são
mui-to superiores
às
taxas
de
inflação
e ao custo
efeti-vo do dinheiro.
c)
O financiamento
com
recursos
dos
próprios
lOjistas
poderia
ser
feito
a taxas
inferiores
às do COCo
HIPOTESES
COMPLEMENTARES:
d) As
lojas
e financeiras
adotam
práticas
operacionais
que
induzem
o consumidor
a pagar
taxas
efetivas
de
juros
mais
elevadas.
e) As
tabelas
publicadas
nos
jornais,
conforme
regula-mentação
do BACEN
não
refletem
as taxas
praticadas
nas
operações
das
financeiras.
do
risco
próprio
de cada
ramo
e da diluição
dos
cus-tos
fixos
no financiamento
de grandes
valores.
3. Planejamento
da pesquisa.
Para
a comprovação
das
hipóteses
formuladas,
i-dealizou-se
a estrategia
metodológica
descrita
a seguir.
•
a) Seleção
das
unidades
de análise,
mediante
a delimita
ção
de uma
região
central
de Curitiba
e investigação
junto
às próprias
lojas
das
financeiras
a elas
conve
niadas.
b) Obtenção
das
tabelas
de
taxas
praticadas,
publicadas
semanalmente
pelas
financeiras
atraves
das
associa-ções
regionais
das
empresas
de credito,
financiamento
e investimento
e comparação
com
as taxas
de captação
de
letras
de câmbio,
publicadas
pela
ANDIMA,
Associ~
ção
Nacional
das
Instituições
do Mercado
Aberto,
pr~
curando
determinar
a margem
bruta
das
financeiras
nas
operações
de CDC.
c) Análise
dos
balanços
das
empresas
selecionadas,
pro-curando
determinar
a rentabilidade
obtida
no
19
se-mestre
de
1.987
e outros
indicadores
de
interesse
p~
ra o estudow
1 3zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Esta
pesquisa
deveria
abranger
tanto
as
lojas
que
operam
atrav~s
do
coe
quanto
as que
financiam
suas
vendas
com
recursos
próprios.
Pretendia-se
comparar
o
custo
final
para
o consumidor
nas
duas
modalidades.
No decorrer
dos
trabalhos,
emergiram
algumas
dificuldades
não
previstas
no planejamento
inicial
da
pesquisa,
o que
implicou
no redirecionamento
do
instru-mental
utilizado
para
a comprovação
das
hipóteses
for-muladas.
Por
outro
lado,
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAã
medida
em que
se foi
aprofu~
dando
no estudo,
outros
fatos
at~
então
desconhecidos
vieram
ã
tona,
ensejando
a sua
inclusão
entre
os
tópi-cos
abordados.
CAPfTULO
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1111111ASPECTOS
RELACIONADOS
AO CDC
1. Breve
histórico.
Embora
as Sociedades
de Credito,
Financiamento
e Investimento
já existissem
formalmente,
desde
a deca
da de 40,
a regulamentação
do credito
direto
ao
consu-midor
(CDC),
na forma
como
se pratica
atualmente
se deu
com
a Resolução
NQ 45,
de 30 de dezembro
de
1.966,
do
Banco
Central
do Brasil.
Dentre
outras
providências,
aquele
normativo
e~
tabeleceu
que
as financeiras
deveriam
destinar
pelo
me-nos
40%
dos
recursos
obtidos
por
meio
de aceites
cam-biais,
para
o credito
ao consumidor,
sendo
que
os
60%
restantes
poderiam
ser
aplicados
no financiamento
para
capital
de giro
das
empresas.
Posteriormente,
outros
a
tos
normativos
iriam
elevar
o percentual
relativo
ao
CDC
para
100%.
Ate
então,
as financeiras
estavam
operando
nos
financiamentos
a medio
prazo,
alternativamente
aos
bancos
comerciais,
os quais,
em razão
do decrescimo
dos
depósitos
a prazo,
não
se
interessavam
mais
por
aquele
tipo
de operaçã03•
15zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
As demais
providências
da Resolução
NQ 45
fo-ram:
a) a eXigência
de contrato
escrito
e formal
para
as
ope-rações
realizadas,
com
a observância
do prazo
de 6 me
ses
para
as
letras
de câmbio
dele
resultantes;
b) o financiamento
de compra
contratado
diretamente
com
o consumidor
final,
teria
por
garantia
principal
a
a-lienação
fiduciária
do bem
objeto
da transação
e nao
poderia
exceder
80%
do valor
da venda;
c) possibilidade
de
interveniência
da empresa
vendedora,
como
sacadora
de letras
de câmbio,
desde
que
o
produ-to da negociação
no mercado
fosse
destinado
especifi-camente
para
o financiamento
de clientes
da vendedora
para
a adquisição
a vista
de bens
e contasse
com
a a~
desão
do clienteyno
convênio
firmado
entre
a loja
e a
financeira.
Posteiormente,
aboliu-se
a obrigatoriedade
da ~
lienação
fiduciária
e permitiu-se
a desvinculação
parcial
entre
as operações
ativas
e passivas,
além
de
processar--se
inumeras
alterações
nos
limites
operacionais,
prazos
de financiamento
e nivel
de taxas
praticadas
pelas
finan
ceiras.
2. Mecanismo
de funcionamento.
o
crédito
direto
ao consumidor
compreende,
bas!
camente
duas
modalidades
de operação:
com
a
interveniên-cia
da loja
vendedora,
também
denominado
"direto"
e
sem
a interveniência
desta,
denominado
"diretissimo".
financiamento
i firmado
pelo
consumidor,
diretamente
com
a financeira
e, em geral,
são
estabelecidas
as
se-guintes
condições:
a) a financeira
abre
ao comprador
cridito
corresponde~
te ao valor
do bem
adquirido;
b) o comprador
saca
letras
de câmbio
contra
a financei
ra que,
após
apor-lhes
o seu
aceite,
efetua
sua
co-locação
no mercado;
c) o comprador
emite
a favor
da financeira
notas
promi~
sórias
correspondentes
ao valor
total
do dibito
con
traido.
Observe-se
que
o estabelecimento
comercial
não
figura
no esquema
acima,
processando-se
as relações
de
dibito
e cridito
exclusivamente
entre
o financiado
e a
financeira.
Nas
operaçoes
de financiamento
contratadas
com
a interveniência
da empresa
vendedora,
faz-se
com
que
o consumidor
adira
ao contrato
previamente
estabelecido
entre
a empresa
vendedora
e a financeira.
Em linhas
gerais
essas
operaçoes
se
desdobram-da seguinte
maneira:
a) no convênio
firmado
entre
a financeira
e o estabele
cimento
comercial,
estabelece-se
que
a financeira
concederá
cridito
aos
eventuais
consumidores.
b) por
ocasião
da venda,
a empresa
vendedora
colhe
do
comprador
a adesão
ao convênio
por
ela
celebrado
com
a financeira.
1 7zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
financeira
que,
apos
apor-lhes
o seu
aceite
efetua
sua
colocação
no mercado.
d) a empresa
vendedora
emite
a favor
da financeira
no-tas
promiss5rias
correspondentes
ao valor
total
da
operação,
recebendo
em troca,
o valor
a vista
do
produto
financiado.
Nas
operações
de financiamento
com
interveniên
cia,
a empresa
vendedora
e responsável
pela
aprovação
do credito
e pelo
recebimento
das
prestações.
A
finan-ceira,
nesse
caso,
apenas
fornece
os recursos,
recebe~
do da pr5pria
interveniente
o montante
dos
debitos
men
sais
dos
clientes
financiados.
4
CAPITULO
" IV "
SELEC~O
DAS
UNIDADES
DE AN~LISE
1. Processo
de
seleção.
Conforme
o exposto
em
capitulo
anterior,o
pre-sente
trabalho
tem
por
finalidade
a análise
de
alguns
aspectos
relacionados
ao
credito
direto
ao consumidor,
(CDC)
e, em particular,
das
taxas
de juros
praticadas
pelas
sociedades
de
credito,
financiamento
e investime~
to
(financeiras)
que
operam
em
Curitiba
nesta
modalida-de modalida-de credito.
Para
selecionar
as
financeiras
que
atuam
no
mercado
de
Curitiba,
foi
necessário,
inicialmente,
pro-ceder
a um
levantamento
das
lojas
e demais
estabeleci-mentos
comerciais
que
tradicionalmente
praticam
o credi
to ao consumidor,
para
depois
identificar,
mediante
co~
sulta
às
próprias
lojas,
as
financeiras
a elas
conveni!
das.
O processo
de
seleção
desenvolveu-se
da
seguin-te maneira:
19)
Delimitação
de
uma
região
da cidade,
localizada
en-tre
as
praças
Tiradentes,
Osório,
Rui
Barbosa,
Sen!
dor
Correia
e Santos
Andrade,
denominada
"anel
cen-tral
de
Curitiba",
onde
há uma
maior
concentração
de
estabelecimentos
comerciais.
1 9zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
39)
Verificação
"in
loco"
da existincia
dos
estabeleci-mentos
comerciais
cadastrados
e inclusão
de
novos,
de
vez
que
a ultima
lista
telefônica
disponivel
ha
via
sido
elaborada
há mais
de tris
anos.
49)
Aplicação
via
telefônica
de questionário,
com
o pr~
pôsito
de
identificar
as financeiras
ligadas
a cada
uma
das
lojas
relacionadas
e obter
outras
informa-ções
de
interesse
para
o estudo.
Uma
côpia
do
ques-tionário
está
apresentada
em anexo.
2. Dados
sobre
Curitiba
e o "anel
central".
Os primeiros
capItulos
da histôria
de Curitiba
foram
escritos
a partir
da
Praça
Tiradentes.
Naquela
praça
encontra-se
o marco
zero
da cidade,
em torno
do
qual
foram
erguidas
as
primeiras
edificações
e se
insta
laram
as primeiras
casas
comerciais.
Com
o passar
do tempo,
a cidade
foi
se desenvol
vendo,
principalmente
em direção
ao sul
e o comercio
a-companhou
este
movimento.
O centro,
no entanto,
manteve
a impotância
e
ainda
hoje
reune
um elevado
numero
de
estabelecimentos
comerciais.
Yoshisawa5
em sua
dissertação,
demonstrou
que
em
1.976
o centro
ocupando
cerca
de
1% da área
urbana,
detinha
14% das
lojas
de eletrodomesticos
e 59%
das
lo-jas
de confecções
da cidade.
As figuras
1 e 2 a seguir,
apresentam
o "anel
central"
e o posicionam
em relação
a cidade
como
um todo.
I'A IIIA
JoIozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
----zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
----...,
N[~~1 o __r-o
••
:o:xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
111 A NC O o
----.I O __ -:.:---;'~_--,
~~_ I< IA IU O
o
-_.-o
O
•••
o
\oi
o
Anel central
,.---_.
- ----zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA---..,
xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA21
N
Q)
jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAC ID A D E IN D U STIIIA l
D .C O M PIIID O
.
I(\O U EIIIA O
I'IN H ElltIN H O
G A N C K IIIH OZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I
U M liA li A
Figura 2: Centro e bairros
de Cu r it I bo.
ANUNCIADA
PRAT;:Ar~ ---~ e. 3 40í.ét .. 88
0idcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA. 0 t · . 8 8
61.iiê.• 88
0Le·6.88
o .fc ..
88ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA0 ~ .~ t..8 8
e
.ilb.88~i.~L88 e .e6.88 04.e6.B8 04.H..88 64." t. .8 8
tJ4.é6.88
04.tt .. 88
0~.%.88
04.il ,.88
&4.f~.88
66.e6.88 06.,t.•8S
es.
f.é.,. 88 06.t6.88 66.t;:,.88 06.b.88 66.66.88 06.e6.880 t..~ - · .8 8
06.M.88
66.t6.83
0 i : , . b . 8 8
06.~':'.88 06.il6.88
6 6 .~ t • • 8 8
06.e.6.88 66.~6.88
e6.f~.88jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
67.6é .. 8B
67.€:~.8a
0 7 .0 t,.8 &
fi7.66.88 07.eL8S 07.~6.88 07.~6.88 07.~:.88 08.f,~.88 08.é·: .. 88 08.S6.8B 08.t)l.S8
6 8 .0 t .• 8 8
08.ík.88
0 8 .0 é ·.8 8
08.06.88
6 E : .~ 6 .8 8NMLKJIHGFEDCBA 08.et.88
08.06.88 09.06.88
09.eLas
17 •t,:..88 23.06.88 23.~6.88 6 7 B 9 10 11 12 13 i4 3 16 17 18 19 20 2 í :'Fi e. e. 23 24 26 '17 ~ I 28 29 30 '),~ •.a " 'i Je. 33 34 3~ 36 37 3B 39 40 41 42 43 44 43 46 47 48 49 ~0 51 ~2 ,,~. ..JJ ~,4 "•.. ..J.J ~6 37 ~8 59
dvadora Braste~p Hoveis Pinheiro
Lavidur~ BrastEm~ Bri~im~t
Lav.WestinQhous€ Arapua
Livitiora ~~istEM~ Jum~o EIElro
lavadora Bra~te~~ AraDua Li\lidofCi Ellxuta . Ari~ljd
Refrigerador Clinax Her~e5 Macedo Depurador Sug9ar HErmEs KatEdo Batedeira Arno Hermes Macedo F09iO Bra~lE~p Pro~dotiMO roga0 C.Caprice Junilar
Fogao C.Ca~ri(E KDVEi~ PinhEiru
FOgãO '.Gr a,) Pr ix r11';~icy Fogio C.Grdh Prix Feli~e" .
Fosao C.Ci\P!' ic e Hermes 11aC\:'uD
Fogao C.Capricr StiEr Plus
Fogao C.Ci~rice Tar ba
Unifortlt tit·futebol JaiJjao
Con'uGto estofado MOVEis PinhEiro
S~la dt jantar TroiL TV ?~ilcG Hitashi Amer'canas
TV P11i1[C, H itasI! i l';f"sL<lti Fogao Chamofiix Madison
Fosao C.CapricE Issi Kagdzin
F09ão Chamoli'>: JUIilOOEletr o
Fogaú SE"illil€:T PETilêilüDucands
Col-hao Porto Fino HEr;e~ Macedo
Guard ••rllU:lti HEHiE:S f'íacecio
Cama CD~ D~U HEr=es MaCEdo
Dor~itorio Lelilia HermEs Katecio
EstantE dupla Hermes Macedo
rif"~ti rEdemcla Hf"rlllE'stíacdo
Conjunto esto+ado Henlles Mace u
Conjunto E"sloftido Her~Es Kattdo Car~ete (rn2l Hermes Macedo
i-íbé! tom 4 lsdilqllt·ta~ líü\lt"i~ PinltEirú
Colchao Probel Moveis PinhEiro
Stereo CCC: hllVE'i5 Pirillt·irú
Caffia BerqalG Haveis Pinheiro
BEl iche Loi'liit\i- HúVE·is Pinhé'iro
Dormitorlo Mantelarla Haveis Pinheiro
Rt::·frrs. Prusdo; ilIlú i-íllVE'i ~PiIlhé'iro
Fo~ao Dako Moveis PinheiFl
Raaio grtivador Herlllt_ MacEdú
Micro system HeriEs Macedo
Ra~io relosiü digital ~ErIllE~ ~d(Edo Raolo grava~OF Her;e~ "acedo Radio gravador HEr~Es Ktictdo Sist.IntegF.AH936 Hermes Macedo
stereo aus i ( cent er HErmes ~íacEdo
Lavadora enxu~a Arapua FOgiD C.Caprict Ara~Ud Raquete DOniY FeJato Ld\ldriOfd Enxuta Ara~ud
Tintas Arno Iwersen
Frtezer ProsdociruG EmLE Joyu u e ma}a~ r.esoia TV Ph í1CLI Hitctsllj ~íE5li1ti
TU
Philcü hitashi AmEricanasULTRACRED
GUARA1~YFt:NICIA
PAO DE AC'!CAR
Ft:NICIA
mf
elA
HIí H~;HM
FENICIA
ULTRACRED
ULTRACRED
F i:RNAMBUCANAS
U TRACRED Hr"ÍUlTRACRED
ULTRACRED
su TlP rc
U....
TRACRED
LOSAHGO FACI nAHESBLA
PARANhl1LTRA2RED
PA DE ACUCAR
PEkNAtíBUCANAS
Hi'l H~í U~/ 110 HhHM
Hr; Hrí HI1Hr:
L1LTRACRED
ULTRACRED ITRAC~E[)
ULTRACREDlIL RACRED
L1L
RACRED li~TRACREDULTRACRED
Hi'í Hi) H~í Hi'í Ht-í Hi'! HKFENICIA
FENICIAi1ULTI? IC
FElUCIA FININVESTLOSM~GO
líESBLAtiESBLA
FAC-
!TA 28,36 25,70 25,20 26,J0 25,20 25,20 25,8~ 25,86 25,86 27,27 28,36 28,36 25,20 28,3627r92
28,36 28,36 ')~
~.,
,-/,,-,-, 28,36 26,63 26,94 26,~0 28,93 28,36 26rSC 26,50 27,92 27,92 '17 O'i c..J r!c.. 27,92 27,92 27,92 27,92 27,92 27,92 .28,36 28,3628t36 28,36 28,36 28r36
28,36 28,36 27,92 27,92 27,92 27,92 27,92 27,92 27,92 27,27 27,27 27,23 27,27 28,32 26,6e 19,45 19,45 17,18 25,30
2 5 , n
23,20 26,50 2:,26 25,20 22,49 2i,31 2i,e7 26,49 26,87 27,23
25 ..20
24,36 26,30 26,12 26,12 21",24 28,~3 26,95 26,60
,.,~
".-. t..t.,c..J 2~,~~2/,titi
2ó,50
26~!j0 2e,43
2i779
2i,0e 22,5'4 'i'1'1' (,.--11t.6 l"",'-I '}-') '-'- ,c..~1 22,61 21,72 20,59
')c I j~
c ..\.'l\J .•t
28,12
2S', ~~ 26,33
....,.., :-.::
&:.11.(.,..1 26]i1 27,76 e.7,74 22,94 23,9 22,63 23,62 22,94 24,20 24,64 26,32 267~i3 27,24
26152
23,99 37,48 18,00
22zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3. Amostra
selecionada.
Todo
o processo
de
seleção
foi
realizado
entre-os meses
de abril
e maio
de
1.987
e compreendeu
mais
de
1.000
chamadas
telefônicas
e a aplicação
efetiva
de
cer-ca de
700
questionários.
A titulo
de curiosidade,
~ interessante
regis-trar
que
apenas
dois
comerciantes
se negaram
a responder
ao questionário.
Dada
a pouca
importância
para
o estudo,
as duas
lojas
foram
exc1uidas
da amostra.
A maior
dificuldade
na fase
de
seleção
deveu-se
a desatualização
da lista
telefônica,
de vez
que
em
cam-po constatou-se
a existência
de diversos
estabelecimen-tos
comerciais
cujos
telefones
não
constavam
na lista.
~
l~m
disso,
muitos
dos
numeros
de
telefones
cadastrados
haviam
sido
alterados,
o que
requereu
inumeras
consultas
ao serviço
de
informações
da Te1epar,
concessionária
lo-cal
dos
serviços
telefônicos.
Os quadros
a seguir
apresentam
uma
sintese
do
levantamento
efetuado.
Quadro
1: Demonstrativo
das
lojas
por
condição
de venda.
% do Total
Condição
Quant.
Lojas
Somente
vendas
a vista
152
Vendas
em prestações
500
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA-
Com
recursos
próprios
320
-
Pelo
CDC
180
TOTAL
652
23,31
76,69
Verifica-se
no quadro
1 que
a maior
parte
das
lojas
da região
central
de
Curitiba
(500
lojas
ou
cer-ca de
77%)
vendem
em prestações,
sendo
que
320
lojas
o-peram
com
recursos
próprios
e 180,
através
de financei~
ra s , pelo
COCo
Apenas
152 das
652
lojas
selecionadas
vendem
u-nicamente
na condição
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA11a vista
ll•
Este
segmento
é
com-posto
por
pequenas
lOjas
de calçados
e confecções,
alg~
mas
boutiques,
bazares,
lojas
de ferragens,
armarinhos
e outras
que
comercializam
artigos
de pequeno
valor
uni
tario.
24zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Quadro
2: Demonstrativo
do numero
de estabelecimentos
por
ramo
de comércio
e tipo
de financiamento.
Ramo
de comércio
Vendas
a
Financ.
Financ.
TOTAL
vista
próprio
p/
coe
Confecções
e calçados
82
180 104 . 366Joalherias
e reloj.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA9 53 62Móveis
e eletrodom.
15 4055
Otica
e cine-foto
2 36 5 43Presentes
e perfumaria
16 9 1 26Ferragens
e mat.constr.
11 7 2 20Armarinhos
12 3 15Utilidades
domésticas
10 1 2 13Artigos
esportivos
3 8 12Lojas
de departamentos
10 11Auto-peças
4 3 7Aparelhos
eletrônicos
1 1 4 6Material
médico-odont.
45
Instrumentos
musicais
2 3Veiculos
2 2Outros
4 2 6TOTAL
152 320 180 652O grupo
de estabelecimentos
comerciais
que
ven-dem
em prestações
é composto
pelas
lojas
mais
sofistic~
das
de vestuário,
cadeias
de lojas
de móveis
e eletrod~
mésticos,
joalherias,
equipamento
de som
e cine-foto,a!
tigos
esportivos
e outros
de valor
mais
elevado.
rio,
aparelhos
eletrônicos
e veicu10s.
O quadro
3, a seguir,
relaciona
todas
as
finan-ceiras
identificadas
ao
longo
da pesquisa
e as
respecti
vas
quantidades
de
lojas
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa
elas
conveniadas.
Quadro
3:Demonstrativo
do número
de estabelecimentos
conveniados
a cada
uma
das
financeiras
identi
ficadas.
Financeira
Quant.
de
lojas
Participação
%59
32,8
46
25,6
33
18,3
9
5,0
6
3,3
6
3,3
5
2,8
5
2,8
4
2,2
3
1 ,7
2
1 , 12
1 ,1
2
1 , 11
0,6
1
0,6
1
0,6
1
0,6
1
0,6
1
0,6
1
0,6
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1 0,6
190
105,6
Cacique
Mu1tiplic
Ultracred
Fininvest
Lojicred
Fenicia
Losango
HM
Sibisa
Pernambucanas
Cédula
Pa ra nã
Guarany
Mesbla
pão
de Açucar
Facil ita
Wo1ksvagen
Banespa
Buri
Itau
Renner
TOTAL
26
Dentre
as financeiras
identificadas,
aparecem
com
destaque
Cacique,
Mu1tip1ic
e U1tracred.
Juntas
es-tas
financeiras
estão
presentes
em cerca
de
77%
das
lo-jas
da
região
central
de Curitiba.Em
segundo
plano
apa-recem
a Fininvest
(5%)
e a extinta
Lojicred
(3,3%).
O quadro
4, a seguir,
demonstra
a quantidade
de
lojas
conveniadas
às
principais
financeiras,
distribui-das
entre
os ramos
denominados
"mo1e"
(vestuário,
teci-dos,
calçados,
artigos
esportivos,
etc.)
e "duro"
{mó-veis,
eletrodomesticos,
aparelhos
eletrônicos,
etc.).
Quadro
4: Demonstrativo
dos
estabelecimentos
convenia-dos
às principais
financeiras,
distribuidos
pelos
ramos
"mole"
e "duro".
Financeira
Quantidade
de lojas
TOTAL
Ramo
"mole"
Ramo
"duro"
Cacique
49
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1059
Multiplic
46
O46
Ultracred
1122
33
Fininvest
3
69
Lojicred
5
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA6Observa-se
pelo
quadro
apresentado
que
há uma
certa
tendência
das
financeiras
se especializarem
em de
terminados
ramos
do comercio,
como
e evidente
nos
casos
da Cacique
e da Mu1tip1ic
(ramo
"mole")
e da Ultracred
(ramo
"duro").
gadas
às grandes
cadeias
de lOjas,
pelo
valor
expressivo
que
movimentam,
quais
sejam:
Fenicia,
do
Grupo
Arapuã;
HM,
do Grupo
Hermes
Macedo;
Guarany,
ligada
à
Brasimac;
Mesbla,
da Mesbla
e Pão
de Açucar,
Facilita
e Buri,
li-gadas
respectivamente,ao
Jumbo
Eletro,
Lojas
Americanas
e Buri.
AMOSTRA
SELECIONADA:
Grupo
I:
- Cacique
2 - Multiplic
3 -Ultracred
4 -Fininvest
5 -Lojicred
Grupo
11: 6 -Fenicia
7 - HM
8 - Pernambucanas
9 - Guarany
10 - Mesbla
11 - pão
de Açucar
12 - Facilita
28zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
CAPITULO
" V "
COLETA
DE DADOS
Ap5s
a definição
dos
objetivos
do estudo,
form~
lação,
hip5teses
e seleção
das
unidades
de análise,
pa!
tiu-se
para
a etapa
seguinte,
que
consiste
na coleta
dos
dados
necessários
para
o desenvolvimento
do estudo.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1.
Taxas
de juros
praticadas
pelas
financeiras.
As taxas
de juros
máximas
e minimas
praticadas
no credito
direto
ao consumidor
são
divulgadas
semanal-mente
pelas
associações
regionais
de empresas
de
credi-to,
financiamento
e investimento,
conforme
determina
o
BACEN
- Banco
Central
do
Brasil
-, atraves
de
Resolução
NQ 804 de
10.03.84.·
Mediante
solicitação
às associações
a que
estão
vinculadas
as
financeiras
selecionadas
( ACREFI,
são
Paulo;
ADECIF,
Rio
de
Janeiro
e APARSCIF,
Paraná),
fo-ram
obtidas
as
tabelas
correspondentes
ao
1Q semestre
de
1.987, periodo
coberto
pela
pesquisa.
VI Q)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ~ ~ Q) "'O ~ Q) a. Q) "'O ~ '0-Q) u ~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA rei ~ '0-lL. u O U O ~ VI /ti -o rei u .,... ~ /ti s... a. VI rei X ~ '0-U /ti U~ '0-::E l.O O s, "'O /ti :3 O ' U '0- •
....,~
O·,... ..J::E X ~/tI VI::E Q) > ~ '''-X "'O/tI Q)::E s... U rei s... ~~ •••• 'O-::>::E X urcs .,... ::E•...
a. 'O-~ •••• s:: :3'0-::E::E X Q)reI :3::E O'" /ti ~ /ti E Q) V) ~ONNN-MMMMMMMM~~~_OOMM ~~O~~MOOOOOOOOOOOOOOOOl.Ol.Ol.OO~~~~-
.
~.
-
.
-
.
-
-
-
-
~- .
-
- -
_.
-M~OOOOOOOMMMMMMMMNNNM~~~~ ---NNNNNNNNNNNNNNNNN ~NOO~~l.OMMM--- ~~~~~-Nl.O~N--O~~~OOOOOOOl.Ol.Ol.O~~OOl.O
- . . .
.
.
.
. .
~
.
.
~. . . .
.
.
N~OO~~-MMMMMMMMMMNNNl.Ol.O~OO ---NNNNNNNNNNNNNNNNNN
M~NNN~l.Ol.Ol.Ol.Ol.Ol.Ol.Ol.Ol.Ol.Ol.Ol.Ol.OOO__ -~~~~~OOO~~~~~~~---~~OOOO
R R R R R R R R R R R R ~ R • R • R • • R
Nl.O~OOOOO--- ~~~~ ---NNNNNNNNNNNNNNNNNN l.ONOO-NON~~~MNNNNNl.Ol.O_~~~~ ~MN~~N-M~~l.O~~~~~--O~~MM ~
.
.
.
.
.
.
.
. .
.
.
~.
.
.
. . .
. .
.
.
M~OOOOOO-NNN-OOOOOO--M~~OOOO ---NNNNNNNNNNNNNNNNNN ~~ONl.ONOOl.O~~~-OOOOOOOOOOOO~OONN MO-~Nl.O~l.O~~~~NNNNNN~~~--· .
.
.
.
. . .
.
.
.
.
~
..
.
Nl.O~~~~OOO~OOOOOOOOOOOOOOOO-MM~~
---NNN---- NNNNN
~NNNNNl.ONNNN~~~~~~~~NNNM ~~~~~~---~~~~~~~~MMMN
·
.
. .
.
.
.
. .
. .
.
~
. . .
.
.
.
.
. . .
M~~OOOOOO-NNNN-- l.Ol.Ol.O~
---NNNNNNNNNNNNNNNNN
ONNNNNl.Ol.Ol.Ol.Ol.Ol.Ol.O~~~~~~NNNN
O~~~~~---- ~~~~~~MMMM
• • • • ft ft ft ft ft ft ft ft ~ ft ft ft ft ft ft ft ft
-~~OOOOOO---OOOOOOl.Ol.Ol.Ol.O ---NNNNNNNNNNNNNNNNN
l.OMOOOO~l.Ol.O NNNNNNN_NNN
M~NN~OOOOOOO-- ONNM
ft ft ft ft ft ft ft ft ft ft ft ~ ft ft ft ft ft ft ft ft ft ft
M~OOOOOO--MMMMMNNNNNNNM~~~ ---NNNNNNNNNNNNNNNNNN
OO~OOOO~~~~~~~l.Ol.Ol.Ol.Ol.Ol.Ol.O~~~~
OOO~~N~~MMMMM-- MMM~
ft ft ft ft ft ft ft ft ft ft ft ft ~ ft ft ft ft ft ft ft ft ft ft
-l.O~~OOOONNNNN--- __ NNNM
---NNNNNNNNNNNNNNNNNN
----NNNNMMMMM~~~~l.Ol.Ol.Ol.O~~
00000000000000000000000
.
. .
. . . .
..
~MO~MO~~MO~~-~~-OOl.ON~~N~ O-NNO--NO--NMO-NNO--NOO
/tIrelttlttlttlttlttlttI/tI/tI/tIttI/tI/tIttlttlttI/tI/tI/tI/tI/tI/tI
N----NNNNMMMM~~~~~l.Ol.Ol.Ol.O~
-0000000000000000000000
.
.
.
VIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ltI 'ro")zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA O
r-.,...
C1J U s:: ltI s::.,...
u, MN---O~MMOOOOOOOOOOOOOOOOOO~O~OO MMOOoooo~~oooommmmmmmmmNNMN~X ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
ltI ~~OOOOOOOMMMmmmmmmmmm-M~~~ ~ ---NNNN---NNNNN ltIX .f-l ltI
.,...
~ r-.,...
U s:: ltI.,... lL.:E: o .,...IItIc, :::e::
ltI r-.o VI C1J ::E: .o E ltI s:: s, C1J c, s::
.,...
:::e:: s::.,...
::E: MN---O~MMOOOOOOOOOOOOOOOOOO~O~OO MMOOoooo~~oooommmmmmmmmNNMN~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~~OOOOOOOMMMmmmmmmmmm-M~~~ ~~~~~NNNN~~~~~~~~~NNNNN OOOOOOOOOOO~OMMM~ ~~~~~~~~~~~~~oooooom ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~~~~~~MNNNNNMMMM~ NNNNNNNNNNNNNNNNN OO~ MMMMM~OOOOO~~MMM~ --m OOOOOOOOOO~~~~~~-.~oooooomf\~1 ~~~ff\~"''''''''''''''''' "' •.•.
~~~ MMMMM~NNNNN-NMMM~ ___ NNNNN-NNNNNNNNNNN ON---OO-~-OOOOOOOOOOOOOO
MMoooooom~oooo--oooooomN~~
•.
•.
....
•.
M~OOOOOOOOMMMO--OOOOOOM~~~-- NNNNNNNNNNNNNNNNNN
~~N~~~-OOOOOOOOOOOOOOOOOO
~OOM--OOOO~~o~~~~~~~~~omMM
•. •.
•. •.
•.
•.
•.
N~~OOOOooooooo~mmmmmmmmOM~~~~~~~~~NNN~~~~~~~~~NNNN
ON---OO-OOOOOOOOOOO~OOO
MMOOOOOO~~OOOOOOOOOOOONNNO
•.
•.
M~OOOOOOOOMMMMMOOOOOON-MM~ ---NNNNNNNNNNNNNNNNNN OOONooomoooooooooooo~~o mNNM~~~~OOOOOOOOOOOONN~•. •.
•. •. •.
•.
....
N~~~OOOOOOOOOOOOOOOOOOO--~ ---NNNNNNNNNNNNNNNN ON----MMMMoooommmmoooo~MMOOOOOOOOOOOOOOOO~~~~NNNNMM~~OO
•.
•.
•.
•.
•.
•.
•.
•. •.
•.
•.
•. •. •. •. •. •.
•. •. •.
•. •.
•.
M~OOOOOOOOMMMMOOOO----~~~~~-- NNNNNNNNNNNNNNNNN
OON----MMMooooommmmoooo
MMMOOOOOOOOOOOOOO~~~~~NNNNMM~~
•.
•.
•.
•. •. •.
•.
.
MM~OOOOOOOOMMMOOOOO----~~~~---NNNNNNNNNNNNNNNN
~N---OOO---OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO -MOOOOOO~~~ooommmmmmmmNMNm
•.
•. •.
N~OOOOOOOOOMMMmmmmmmmmM~m~ ---NNNNNW---NNNNmONmm-OOO-NNNOOOOOOOOOOOOMMOON
mMM~~oommmooo~~oooooooooooooooo-oo
•. •. •. •. •.
•. •.
•. •. •.
•.
•. •. •. •.
•.
.
-M~OOOOOOOOOMmmm~~~~~~NN~~---NNNN---NNNN Noo~--m~--mMMMMMMMMOOOO~~N ON-MMMOOOO-OOoooooo~~oooom
•• •• •• •• •• •• •• ft •• •• •• •• •• ••
~oomoo __ MM-NNNNNNNN~~mm~ - __ NNNNNNNNNNNNNNNNNNNN
~N----m~~oooooooooooooooooomo~~o
-MOOOOOOOOMoo~mmmmmmmmmNNMMN
•. •. •. •.
•.
•. •. •. •. •.
.
•.
•.
•. •. •.
•. •.
....
....
~~oooooooo--ommmmmmmmm-M~~m~~~~~~NNN~~~~~~~~~NNNNN
ON---OOMMMMoooooomooooo~ MMoooooommOOOONNNNNNNNNMNN
•• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• •• b'"
M~OOOOOOOONNNNOOOOOO-MM~m~ _____ NNNNNNNNNNNNNNNNNN mON---mooooooommmmmmmm~~oooo
~MMoooooo~mmm~MMMMMMMNO~M~
•. •.
•. •.
•.
-M~OOOOOOooommmmmmmmmm-NN~m~~~~~~~N~~~~~~~~~~NNNNN
----NNNNMMMMM~~~~mmm~~~
00000000000000000000000
• • • • f', •
~MO~MO~~MO~~_~~-oomNm~Nm
O-NNO--NO--NMO_NNO __ NOO
1tI1tI1tI1tI1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tl1tI
N NNNNMMMM~~~~~mmmm~
-0000000000000000000000
-~~-oo~-oom~-oom-oomNm~Mo~M MO-NNO __ NO_-NOO-NNO_NNO
2. Taxas
de captação
de
letras
de câmbio.
As taxas
de remuneração
oferecidas
aos
investi
dores
em
letras
de câmbio
e demais
titulos
de
renda
fi
xa
são
fartamente
divulgadas
pelas
revistas
de economia
e finanças
e demais
publicações
especializadas.
Embora
não
especifiquem
as taxas
por
financeira
e não
esclareçam
os critérios
de amostragem
e
procedi-mento
para
cálculo
das
médias,
tais
publicações
propo!
cionam
uma
indicação
razoável
do comportamento
dos
ju-ros
no mercado
de titulos
de renda
fixa.
O quadro
a seguir
apresenta
as taxas
de
capta-çao
de letras
de câmbio
durante
o primeiro
semestre
de
1. 987 •
Quadro
7: Taxas
de captação
de
letras
de câmbio.
Semana
Taxa minirna
% ao ano
% ao mês
Taxa máxima
% ao ano
% ao mês
31.12
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa
06.01
07.01
a
13.01
14.01
a
20.01
21.01
a
27.01
28.01
a
03.02
04.02
a
10.02
11.02
a
17.02
18.02
a
24.02
25.02
a
03.03
04.03
a10.03
11.03
a
17.03
18.03
a
24.03
25.03
a31.63
01.04
a
07.04
08.04
a
14.04
15.04
a
21.04
22.04
a28.04
29.04 a 05.05
06.05
a
12.05
13.05
a
19.05
20.05
a
26.05
27.05
a
02.06
03.06 a 09.06
32
CAPITULO
"VI"
CUSTO
EFETIVO
DO CRtDITO
PARA
O CONSUMIDOR
1. Encargos
do crédito
direto
ao consumidor.
As taxas
de juros
publicadas
semanalmente
pelas
financeiras,
através
de
suas
respectivas
associações
re-gionais
não
correspondem
ao custo
efetivo
do crédito
pa-ra o consumidor
de vez
que
são
liquidas
do
IOF
( imposto
sobre
operações
de crédito,
cimbio
e seguro~
e sobre
Op!
rações
relativas
a titu10s
e valores
mobiliários)
e
do
CAC
( custo
de abertura
de crédito)
ambos
embutidos
no
valor
das
prestações.
A inclusão
do
IOF e do CAC
no cálculo
do valor
das
prestações,
vale
ressaltar,
é
regulamentada
pelo
Banco
Central
do Brasil,
através
de normativos
especi-ficos.
Além
dos
citados
encargos,
que
geralmente
fa-zem
com
que
a taxa
efetiva
de juros
seja
superior
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAã
a-nunciada,
é
comum
entre
os
lojistas
a prática
de
ofe-recer
descontos
para
o pagamento
a vista,
o que
provoca
um expressivo
aumento
no custo
do financiamento
para
o consumidor.
1.1
- Custo
de abertura
de crédito.
ços
prestados
pelas
instituições
financeiras.
No que
diz
respeito
ao credito
ao consumidor,f~
ram
estabelecidas
a taxa
de contratação
de operações
a-tivas,
cobrada
ã
razão
de 5% sobre
o valor
financiado
e limitada
ao máximo
de CZ$
70,00
por
operação,
e a taxa
de elaboração
de ficha
cadastral,
correspondente
a CZ$
40,00
por
cliente
- pessoa
fisica
e que
nao
deveria
ser
cobrada
por
periodos
inferiores
a 360
dias.
Tais
tarifas
destinavam-se
a cobrir
os
custos
de emissão
de carnês
e contratos
de
financiamento,pesso-al de atendimento,
recebimento
das
prestações,
formulá-rios,
etc.
Posteriormente,
já ultrapassado
o perlodo
de
congelamento
de preços,
o governo
resolveu
suspender
a
cobrança
da taxa
de elaboração
de ficha
cadastral
6,
permanecendo,
no entanto,
vigente
a taxa
de contratação
de operações
ativas,
usualmente
denominada
CAC
- custo
de abertura
de credito
-.
Hoje,
passados
quase
dois
anos
após
a sua
ins-tituição,
o limite
de CZ$
70,00
por
operação,
está,
evi-dentemente
desatualizado
e
sua
correçao
tem
sido
fre
quentemente
pleiteada
pelas
financeiras.
1.2
- Forma
de cálculo
do
IOF.
Conforme
estabelece
a resolução
1.301
de 06 de
abril
de
1.987,
do Banco
Central
do Brasil,
o
IOF deve
ser
cobrado
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAã
razão
de 0,3%
ao mês,
podendo
atingir
um
máximo
de 3,6%
para
prazos
iguais
au superiores
a 12 me
ses,
sendo
que
sua
incidência
se dá sobre
o valor
do
(6)
Resolução
1.275
de
19.03.87
do Banco
Central
do
Bra-s
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi1.34zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
principal
financiado.
Entende-se,
por
valor
financiado,
o valor
da compra
deduzido
dos
valores
dados
eventual-mente
como
entrada
e acrescido
do custo
de abertura
de
crédito
e do próprio
IOF,
o qual
estará,
portanto,
em-butido
no valor
da prestação
a ser
paga
mensalmente
p!
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA10
consumidor.
O exemplo
a seguir
ilustra
o cálculo
do
IOF.
Exemplo:
Compra
em 4 prestações.
Valor
da
xwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAcompra ••••••••••••••••CZ$
10.000,00
(+)Custo
de abertura
de crédito ••• CZ$
70,00
=
Sub
-
jihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAT oial ...CZ$
10.070,00
(+)IOF
(ver
explicação
a seguir) •• CZ$
122,31
=
Valor
fi nanc iado •••••.••.••••••
CZ$
10.192,31
O cálculo
do
IOF é feito
de acordo
com
a seguinte
fórmu
1a :
IOF
=
V [(---)
- 1]
1-n
ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAiNMLKJIHGFEDCBA0,3%
onde,
V
=
Principal
financiado,
inclusive
CACo
n
=
Numero
de prestações.
No caso,
tem-se:
IOF
=CZ$
10.070,00
[(
1
) - 1]
1 - 4 •
0,3%
•
2. Construção
das
tabelas
de financiamento.
As
tabelas
de financiamento
são
construidas
a
partir
da fórmula
abaixo,
a qual
encontra-se
nos
livros
de matemática
financeira
e é geralmente
conhecida
por
IItabe1a
Price
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAll •i ( 1+i
)n
1+i
)n_
1
onde,
C
1
= coeficiente
liquido
n
= numero
de
prestações
i
= taxa
de juros
na forma
unitária.
Após
calculados
os coeficientes
1iquidos
para
os prazos
usualmente
praticados,
acrescenta-se
aos
mes-mos
o IOF,
através
da
seguinte
operaçao:
1
) - 1] 100
- n.IOF
onde,
C
b
= coeficiente
bruto
(inc1uido
o IOF)
C
1
= coeficiente
liquido
n
= numero
de
prestações
IOF=
0,3%.
A partir
da fórmula
apresentada
e de
suas
deri
vaçoes,
as
financeiras
calculam
as
tabelas
de
financia-mento
prevendo
diversas
situações
de
pagamento
(com
ou
sem
entrada,
IIbalões
ll,