GUILHERME VAZ DE MELO TRINDADE
PREVALÊNCIA DE PSEUDOTROMBOCITOPENIA EM PACIENTES COM
ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA HEPATOESPLÊNICA
Dissertação apresentada ao curso de Pó graduação em Saúde: Infectologia e Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.
Orientador: Prof. Dr. José Roberto ci
GUILHERME VAZ DE MELO TRINDADE
PREVALÊNCIA DE PSEUDOTROMBOCITOPENIA EM PACIENTES COM
ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA HEPATOESPLÊNICA
Dissertação apresentada ao curso de Pós graduação em Saúde: Infectologia e Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.
Orientador: Prof. Dr. José Roberto Lambertucci
ii
Agradecimentos
Agradeço à minha avó Geni, pela inspiração, porque a amizade, amor e bem querer são eternos.
A minha mãe Benedita e meu pai Hércules, pelo incondicional amor e apoio, nos dias de chuva e de sol!
A minha irmã Débora, pela cumplicidade diária, pelos sorrisos, pela parceria e acima de tudo compreensão. Você é meu exemplo de confiança!
Ao meu irmão Marcelo, pela admiração, pelas caronas para escola. Aprendi a entender seu jeito de amar.
Agradeço aos amigos, companheiros e colegas: Guilherme, Júlia, Marina, Thiago, Patrícia, Iago, Samuel, Fernanda Vinhal, Cyro, Rivelle e João Paulo, por terem participado desta etapa dividindo de perto e de longe confiança, ânimo, amor, amizade, viagens, aventuras, sonhos, palavras de incentivos e força.
Agradeço aos familiares por entenderem minha ausência.
Agradeço ao meu orientador Professor José Roberto Lambertucci, por desde o primeiro momento ter sido minha referência em pesquisa, por ter praticamente pegado em minha mão e ensinado como se faz ciência.
iii
Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer
É um não querer mais que um bem querer É andar solitário entre a gente
É um nunca contentar-‐se de contente É um cuidar que ganha em se perder
É querer estar preso por vontade É servir a quem vence, o vencedor É ter com quem nos mata, lealdade
Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos Amizade Se tão contrário a si, é o mesmo Amor?
Luíz Vaz de Camões
iv
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CDC – Centers for Disease Control and Prevention
CTRDIP Orestes Diniz – Centro de Tratamento e Referência em Doenças Infeciciosas e Parasitárias Oreste Diniz
EDTA – Ácido etileno-‐dinitro-‐tetra-‐acético
EHE – Esquistossomose MansônicaHepatoesplênica fL -‐ Fentolitros
HSS – Hepatosplenicformofschistosomiasis HIV – Síndrome da Imunodeficiência Humana μm – Micrometro
PECE – Programa Especial de Controle da Esquistossomose
PLTFONIO – Contagem de plaquetas através do método indireto de Fonio
PLTEDTAT1 – Contagem de plaquetas em amostras anticoaguladas em EDTA no momento 20 minutos
PLTEDTAT2 – Contagem de plaquetas em amostras anticoaguladas em EDTA no momento 180 minutos
PLTCITRATOT1 – Contagem de plaquetas em amostras anticoaguladas em citrato de sódio no momento 20 minutos
PLTCITRATOT2 – Contagem plaquetária em amostras anticoaguladas em citrato de sódio no momento 180 minutos
PTP – Pseudotrombocitopenia
v
LISTA DE FIGURAS E IMAGENS
Figura 1: Distribuição mundial das espécies de Schistosoma...18
Figura 2: Distribuição da esquistossomose no Brasil …...19
Figura 3: Ciclo de vida do S. mansoni...21
Figura 4: Box-‐plot dos valores de contagem das plaquetas para todos os exames realizados entre pacientes com EHE e sem EHE nos tempos 20 minutos e 180 minutos nas amostras anticoaguladas com EDTA e citrato de sódio...40
Figura 5: Fluxograma do estudo...30
Imagem 1: Hemácias bem distribuídas no esfregaço sanguíneo com fácil visualização das plaquetas...33
Imagem 2: Satelitismo plaquetário em citrato de sódio...34
Imagem 3: Grumo ou aglutinado de plaquetas...34
Imagem 4: Analisador hematológico T-‐890 (BECKMAN COULTER)...35
vi
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Valores das plaquetas no sangue de pacientes com e sem esquistossomose mansônicahepatoesplênica em amostras anticoaguladas com EDTA e Citrato de sódio nos momentos 20 e 180 minutos após a obtenção da amostra. Exames realizados no
período de 25 de julho de 2014 a 07 de novembro de 2014 no ambulatório do Centro de Referência e Tratamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias Orestes Diniz...38
Tabela 2: Valores das plaquetas no sangue de pacientes com e sem esquistossomose mansônicahepatoesplênica em amostras da polpa digital não anticoaguladas através do método indireto de Fonio (referência), e comparação estatística entre os grupos com e sem esquistossomose mansônicahepatoesplênica dos valores de contagem obtidos na metodologia de referência e nas metodologias automatizadas. Exames realizados no período de 25 de julho de 2014 a 07 de novembro de 2014 no ambulatório do Centro de Referência e Tratamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias Orestes Diniz...39
Tabela 3: Descrição dos resultados do percentual de redução plaquetária entre os voluntários com esquistossomose mansônicahepatoesplênica e voluntário sem a doença. Exames realizados no período de 25 de julho de 2014 a 07 de novembro de 2014 no ambulatório do Centro de Referência e Tratamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias Orestes Diniz...41
Tabela 4: Distribuição de frequência de grumo ou satelitismo plaquetário e da ocorrência de redução nos valores de exames que empregaram como anticoagulante EDTA e citrato de sódio. Exames realizados no período de 25 de julho de 2014 a 07 de novembro de 2014 no ambulatório do Centro de Referência e Tratamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias Orestes Diniz...42
vii
RESUMO
Introdução:Pseudotrombocitopenia (PTP) é um artefato de técnica gerado por erros pré analíticos (coleta, transporte, acondicionamento, temperatura e/ou composição química dos anticoagulantes empregados) que interferem na qualidade da amostra
que será submetida aos processos analíticos automatizados. No caso da PTP induzida por anticoagulante, esta relacionada à exposição antigênica das glicoproteínas IIb/IIIa ao ácido etileno-‐dinitro-‐tetra-‐acético (EDTA).Pacientes que têm a contagem de
plaquetas normal, quando vítimas de uma avaliação laboratorial espúria, podem estar sujeitos à iatrogenias terapêuticas e diagnósticas, como corticoterapia, punção medular, transfusão de concentrado de plaquetas ou mesmo esplenectomia. Além do mais, esses doentes com frequência não recebem um tratamento cirúrgico adequado devido à contraindicação de tais procedimentos com base em cima falsa baixa contagem de plaquetas. Chama a atenção o fato de alguns pacientes com esquistossomose mansônicahepatoesplênica(EHE) não poderem ser submetidos a procedimentos invasivos (realização de biópsias, extração de dentes, cirurgia oftálmica de catarata, escleroterapia das varizes do esôfago) que, em muitos casos, seria a melhor opção terapêutica, por apresentarem baixa contagem de plaquetas, que pode não corresponder à realidade. Objetivo: Estabelecer a prevalência de pseudotrombocitopenia (PTP) em pacientes com esquistossomose mansônicahepatoesplênica (EHE). Pacientes e Métodos: Para investigar a prevalência da PTP neste grupo de pacientes realizou-‐se estudo observacional transversal clínico laboratorial examinando-‐se amostras sanguíneas de pacientes com EHE e de grupo controle. O exame consistitiu na contagem de plaquetas empregando-‐se o método indireto de Fonio (contagem microscópica) em amostra livre de anticoagulante, bem como na contagem de plaquetas automatizada utilizando-‐se sangue total em EDTA nos tempos 20 e 180 minutos e, simultaneamente, realizando o procedimento anterior substituindo o anticoagulante pelo citrato de sódio. Nos casos das amostras com anticoagulantes, foi realizado esfregaço sanguíneo no momento de cada contagem automatizada no intuito de identificar presença de grumos ou satelitismos que explicassem a falsa redução do nuúmero de plaquetas da contagem automatizada.
viii
comparação dos percentuais de redução da contagem de plaquetas, seus valores no método de referência e observações microscópicas das amostras. 7.5% do grupo de pacientes com EHE apresentou grumos de plaquetas e 0.0% no grupo controle sem EHE. Ao contrário do que a prática clínico laboratorial sugere, a prevalênica de pseudotrombocitopenia em amostras anticoaguladas com citrato de sódio do grupo de
pacientes com EHE foi 19.4% e 9.0% no grupo controle sem EHE. Conclusão: A prevalência de pseudotrombocitopenia nos pacientes com EHE foi de 7.5% com emprego de EDTA e 19.4% com citrato de sódio.
Palavras-‐chave: Erros pré analíticos, Esquistossomose, Plaquetas, Pseudotrombocitopenia.
ix
ABSTRACT
Introduction: Pseudothompocytopenia (PTP) is a technical artefact generated by pre-‐ analytical errors(collection, transportation, packaging, temperature and employed anticoagulants chemical composition) that reduces sample quality in automated blood
analysis. PTP is due to antigenic exposure of glycoprotein IIb/IIIa to ethylene-‐dinitro-‐ tetraacetic acid (EDTA). Patients with normal platelet counts and pseudotrombocytopenia may be subject to iatrogenic therapeutic and diagnostic
investigation, such as, corticosteroids therapy, bone marrow puncture and platelet concentrate transfusion or splenectomy. Presently PTP patients often don’t receive adequate surgical treatment because surgeons are not aware of the presence of a false low platelet count. Patients with hepatosplenic form of schistosomiasis (HSS) cannot be subject to invasive procedures that in many cases would be the best treatment option, because they have apparent low platelet count. Aims: Our aims were to determine the prevalence of Pseudothompocytopenia in patients with hepatosplenic form of schistosomiasis mansoni. Patients and Methods: We investigated PTP prevalence in this group of patients performing a clinical-‐laboratory cross sectional study examining blood samples of patients with HSS and health controls. We selected 136 volunteers, being 67 with HSS and 67 without the disease. The test consisted in platelet counting using Fonio indirect method (microscopic counting) in anticoagulant-‐ free sample, automated platelet count using EDTA as anticoagulant in whole blood sample at times 20 and 180 minutes after collection, and simultaneously we performed the above procedure by changing the anticoagulant to sodium citrate. As we performed automated counts we also made a blood film from all samples in the at all analysis moments and submitedted them to microscopic verification, checking for satelitism, clusters or clumps wich would explain the automated false platelet count.
x
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS...ii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS...iv
LISTA DE FIGURAS E IMAGENS...v
LISTA DE TABELAS...vi
RESUMO...vii
ABSTRACT...ix
1. INTRODUÇÃO...13
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...18
2.1. Epidemiologia da esquistossomose humana...18
2.2. Ciclo de vida do S. mansoni...20
2.3. Esquistossomose mansônicahepatoesplênica...22
2.4. Plaquetas...22
2.5. Trombocitopenia...24
2.6. Pseudotrombocitopenia...24
2.7. Contagem de plaquetas automatizada...25
2.8. Contagem de plaquetas microscópica através do método indireto de Fonio...26
3. OBJETIVOS...27
3.1. Objetivo geral...27
3.2. Objetivos específicos...27
4. PACIENTES E MÉTODOS...28
4.1. Ambiente do estudo...28
4.2. Tamanho amostral...28
4.3. Critérios de inclusão e perfil dos voluntários...29
4.4. Critérios de exclusão...29
4.5. Fluxograma do estudo...30
4.6. Colaboradores do estudo...31
4.7. Plano de coleta de amostras e preparo do esfregaço sanguíneo...31
4.8. Contagem de plaquetas automatizada pareada...31
4.9. Coloração do esfregaço sanguíneo...32
4.11. Análise estatística...35
5. RESULTADOS...37
6. DISCUSSÃO...44
7. CONCLUSÃO...47
8. PROPOSIÇÕES...48
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...49
10. ANEXOS...61
13
1. INTRODUÇÃO
A pseudoprosbocipopenia (PTP) é us evenpo in vitro raro, considerado arpefapo de pécnica que ocorre cos o uso de conpadores celulares auposápicos quando há o esprego de anpicoagulanpes na asospra, es especial o ácido epileno-dinipro-pepra-acépico (EDTA). Nespe caso, o fenôseno se deve à presença de anpicorpos anpiplaquepários que reconheces a glicopropeína IIb/IIIa das plaquepas na presença desse anpicoagulanpe. Na conpages diferencial por observador, nopa-se a presença de agregados plaquepários ou de sapelipisso es neuprófilos (COHEN,2000; BIZARRO,1995; BERKMAN,1991;PAYNE,1984).
Esse fenôseno ocorre não sosenpe na presença do EDTA, sas pasbés, es senor escala, cos oupros anpicoagulanpes ou quando a asospra é arsazenada es pesperapura asbienpe anpes de ser exasinada (BIZARRO,1995). Tes sido pospulado que para a correpa quanpificação das plaquepas sejas usados pubos conpendo ciprapo de sódio 3,8% (PAYNE,1984) ou EDTA 5% colepados e exasinados à 37°C isediapasenpe após a colepa (BIZARRO,1995).
Espudos de prevalência da PTCP variaras de 17% es pacienpes acospanhados es us asbulapório de prosbocipopenia (COHEN,2000), a 0,09 a 0,11% para a população es geral (SUAREZ ep al.,1995; BERKMAN,1991;PAYNE,1984).
14 No Brasil, espisa-se que cerca de 6 silhões de indivíduos espejas infecpados e 25 silhões, expospos aos riscos de conprair a esquispossosose sansônica (CVEPAV, 2007). Es Minas Gerais, calcula-se que 5,3% da população seja porpadora do helsinpo (DRUMMOND, 2010). Desse núsero, cerca de 5% pês a forsa hepapoesplênica.
As plaquepas são produzidas na sedula óssea a parpir dos segacariócipos. Elas são fragsenpos cipoplassápicos anucleados presenpes no sangue (CASTRO, 2007). Possues es geral diâsepro de 1,3 a 3,5 sicrograsas, porés podes alperar seu pasanho es decorrência de enfersidades (LEWIS, 2006). Exerce sua função na hesospasia, processo pelo qual o organisso procura conprolar a perda de sangue via us vaso rospido, ispedindo assis que a hesorragia se propele por sais pespo. Elas circulas pela correnpe sanguínea sob a forsa inapiva, e quando ocorre a lesão vascular elas forsas us paspão secânico duranpe a respospa hesospápica (LORENZI, 2009).
A conpages norsal de plaquepas es usa pessoa saudável é de 150.000 a 450.000 plaquepas/µL. A disinuição de plaquepas é denosinada prosbocipopenia ou plaquepopenia. O baixo núsero de plaquepas circulanpes no sangue espá geralsenpe associado cos sangrasenpo sucocupâneo. O ausenpo da quanpidade de plaquepas é denosinado prosbocipose ou plaquepose. Nesses casos, alguns pacienpes podes per pendência de sangrasenpo devido à falpa de coesão das plaquepas, ou as plaquepas sanpês a sua capacidade de coesão, sas, devido ao seu núsero elevado, pendes a unir-se usas às oupras, forsando coágulos que podes bloquear us vaso sanguíneo e provocar lesões, conduzindo o pacienpe a us evenpo prosboesbólico.
O que se observa na clínica é que a plaquepopenia é sais cosus que a plaquepose e diversas são as causas despas anorsalidades (PEERSCHKE, 2002).
15 Acredipa-se que a hiperpensão porpal na esquispossosose resulpe da deposição de ovos do S. mansoni es rasos inpra-hepápicos da veia porpa, que desencadeias respospa inflasapória granulosaposa, subspipuída ao longo do pespo por pecido fibroso. Coso consequência da hiperpensão porpal pré sinusoidal, surges esplenosegalia e circulação colaperal, coso varizes esofagianas e hesorroidárias que podes levar a hesorragia digespiva e evenpual disfunção hepápica (LAMBERTUCCI e BARRAVIERA, 1994; PRATA, 2002).
A conpages sérica de plaquepas pes sido aponpada coso sarcador não invasivo da presença de hiperpensão porpal na cirrose por hepapipes virais. Nespes casos, a redução das plaquepas poderia ser juspificada pelo seqüespro esplênico, despruição aupoisune das plaquepas e disinuição da prosbopoepina. Na esquispossosose, o hiperesplenisso parece ser a causa da plaquepopenia. Es espudo de PETROIANU e colaboradores, 2005, verificou-se a norsalização dos níveis das plaquepas após o prapasenpo cirúrgico da hiperpensão porpal sesso nos casos es que o baço havia sido preservado. Os aupores sugeres que a plaquepopenia na esquispossosose não deve ser decorrenpe de hiperesplenisso, sas do represasenpo sanguíneo no baço e sispesa porpa. Oupros aupores sugeres que na esquispossosose ocorre consuso crônico de plaquepas para cospensar a coagulação inpravascular dissesinada. O papel da prosbopoepina, que enconpra-se reduzida na hepapipe C (KAWASAKI et al, 2000) não parece per relevância na esquispossosose (SOUZA et al, 2002).
16 Denpre os sépodos exispe ainda a conpages sanual pelo sépodo indirepo de Fonio, que consispe es usa relação enpre o núsero de eriprócipos cos o núsero de plaquepas por caspo da sicroscopia óppica (CARVALHO, 2008; FAILACE, 2003).
Apualsenpe, os sépodos auposapizados espão bes difundidos, devido à sua agilidade e facilidade na realização do hesograsa, o que inclui a conpages de plaquepas. Enprepanpo, vale ressalpar que a conpages de plaquepas por sicroscopia é usa ferrasenpa na avaliação dos pacienpes cos doenças que acosepes as plaquepas na sedida es que adiciona inforsações úpeis àquelas obpidas pelos analisadores hesapológicos, alés de servir de ferrasenpa de conprole inperno da qualidade das conpagens auposapizadas de plaquepas (MORENO ep al 2002; NOSANCHUMK ep al 1978).
A conpages sanual pode conpribuir por confirsar ou excluir os resulpados duvidosos por equipasenpos auposapizados (FAILACE, 2003). Denpre espas sipuações, espá o fenôseno de sapelipisso ou agregação plaquepária, que podes originar resulpados falsasenpe disinuídos.
O sapelipisso pode levar a pseudoprosbocipopenia que represenpa grave problesa clínico que pode conduzir panpo a diagnóspicos errados coso a condupas perapêupicas desnecessárias, incluindo pransfusões plaquepárias e es alguns casos à esplenecposia (BRAESTER, 2003).
18
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Epidemiologia da esquistossomose humana
A esquispossosose husana é causada por us plapelsinpo presapódeo do gênero
Schistosoma. Seis espécies desse presapódeo infecpas husanos: S. mansoni, S. japonicum, S. mekongi, S. intercalatum e S. guineensis, que parasipas as vênulas do sesenpério, e S. haematobium, que parasipa o plexo venoso vesical. O S. mansoni é enconprado no Brasil, Venezuela, Surinase, Caribe, África e Orienpe Médio; o S.
japonicum, na China, Indonésia e Filipinas; o S. mekongi, no Casboja e Laos; o S. guineenses e o S. intercalatum, nas florespas pluviais da África Cenpral; o S. haematobium na África e Orienpe Médio (Figura 1). A esquispossosose afepa 78 países e espisa-se que ao senos 230 silhões de pessoas espejas infecpadas e sais que 700 silhões vives es áreas endêsicas. A infecção ainda é us problesa de saúde pública es países es desenvolvisenpo e espá associada às perríveis condições de saneasenpo básico (Organização Mundial de Saúde, 2014).
19 Descripa pela priseira vez no Brasil es 1908 por Pirajá da Silva, a esquispossosose é apualsenpe endêsica es 19 dos 27 espados federais (Figura 2) e espisa-se que de 2,5 a 6 silhões de brasileiros espejas infecpados e 25 silhões sores es área cos risco de infecção (KATZ ep al., 2000; Minispério da Saúde, 2014). Es 1975, o Prograsa Especial de Conprole da Esquispossosose (PECE) foi isplanpado no Brasil pelo Minispério da Saúde (MS). Es 1988, o PECE foi incorporado à ropina do MS, perdendo o
status de alpa prioridade e sendo reiniciado cos esprupura descenpralizada es 1993 coso Prograsa de Conprole da Esquispossosose (DRUMMOND ep al., 2010).
O prapasenpo es sassa despaca-se coso us dos fapores na redução da prevalência, da sorpalidade e da sorbidade pela esquispossosose (LAMBERTUCCI ep al., 2000, MARTINS-MELO ep al., 2014). Nos dias de hoje a OMS considera que a esquispossosose espá conprolada no Brasil (CHISTULO ep al., 2004). No enpanpo, algusas áreas endêsicas sanpês pranssissão apiva, inclusive cos prevalência de apé 20%, e surpos es áreas não endêsicas pasbés são reporpados (DRUMMOND ep al., 2010; LAMBERTUCCI ep al., 2013).
20 Minas Gerais e Bahia concenpras 70% dos casos de esquispossosose no Brasil. Es Minas Gerais, 61% dos sunicípios pês pranssissão apiva e quase 11 silhões de pessoas vives es área endêsica (AMARAL & PORTO, 1994; DRUMMOND ep al., 2006).
2.2. Ciclo de vida do S. mansoni
21
Figura 3 – Ciclo de vida do S. mansoni. (1) Verses adulpos sacho e fêsea es cópula no sispesa porpa.
(2) Ovo expelido no asbienpe es seio às fezes husanas. (3) Miracídio liberado após eclosão do ovo
quando es conpapo cos água fresca. (4) Carasujo Biomphalaria, hospedeiro inpersediário. (5)
Cercárias, que deixas o carasujo e nadas livresenpe apé peneprar na pele husana. (VALE &
22
2.3. Esquistossomose mansônica hepatoesplênica
Esquispossosose hepapoesplênica é a forsa crônica da doença e geralsenpe resulpa da infecção por Schistosoma mansoni. Os fapores genépicos provavelsenpe predispões cerpos indivíduos a desenvolver a esquispossosose hepapoesplênica. O ausenpo do fígado e do baço na infecção por S. mansoni é us processo papológico es evolução. O alargasenpo hepápico é clinicasenpe reconhecido há 2 ou 3 décadas. Na saioria dos indivíduos cos esquispossosose hepapoesplênica o baço espá ausenpado de pasanho. Esplenosegalia é resulpado da congespão passiva crônica e hiperplasia do sispesa repiculoendopelial.
Indivíduos cos esquispossosose hepapoesplênica podes ser dispinguidos dos oupros cos esquispossosose hepapoinpespinal basicasenpe pela presença de esplenosegalia idenpificada apravés da palpação abdosinal (GERSPACHER LARA ep al). A presença de ovos de S. sansoni nas fezes e baço palpável es pacienpe residenpe es área endêsica não é suficienpe para idenpificação de pessoas cos esquispossosose hepapoesplênica.
Espudos recenpes desonspraras que es áreas endêsicas cos prevalência de 23% (us exase parasipológico de fezes cos duas lâsinas) para S. mansoni conpagens plaquepárias inferiores a 143.000 plaquepas/μL desonspraras ser us sarcador da EHE de boa sensibilidade e soderada especificidade, podendo ser upilizado coso ferrasenpa na priages de indivíduos cos a forsa hepapoesplênica es área endêsica cos prevalência seselhanpe. (DRUMMOND, 2014)
2.4. Plaquetas
23 As plaquepas são produzidas a parpir da fragsenpação dos segacariócipos, qe
consispes es células poliplóides suipo grandes da sedula óssea forsadas pelo
processo de endosipose. Sofres de prês a cinco ciclos de duplicação crosossôsica
ses divisão do cipoplassa. Após deixar o espaço sedular, 33% das plaquepas sofres
sequespro no baço e os oupros 66% circulas duranpe 7 a 10 dias. Es condições
norsais, apenas usa pequena fração da sassa plaquepária é consusida no processo
de hesospasia, de sodo que a saioria das plaquepas circulas apé envelhecer, sendo
resovidas por células fagocípicas (HARRISON, 2006).
Os prosbócipos, pasbés chasados de plaquepas são corpúsculos anucleados que espão presenpes na correnpe sanguínea, produzidos a parpir da segacaracipopoiese que ocorre na sedula óssea. Elas possues forsapo discoidal, cos diâsepro que varia de 2 a 4μs e são provenienpes da fragsenpação cipoplassápica de segacariócipos, sendo que cada usa despas células pode originar de 2 a 80 sil plaquepas es us período de 3 a 12 dias. O espísulo para a produção dos prosbócipos se dá apravés de us horsônio produzido no fígado, a prosbopoepina.
A conpages norsal de plaquepas sanguíneas é de 150.000 a 450.000/ μL. A redução da conpages plaquepária espisula us ausenpo no núsero, pasanho e ploidia dos segacariócipos cos a consequenpe liberação de plaquepas adicionais na circulação. Esse processo é regulado pela ligação da prosbopoiepina ao seu receppor nos segacariócipos. A prosbopoiepina é secrepada conpinuasenpe es baixos níveis e liga-se firliga-seliga-senpe às plaquepas circulanpes. A ocorrência de redução da conpages plaquepária ausenpa os níveis da prospoiepina livre, porpanpo espisula a produção dos segacariócipos e plaquepas (HARRISON, 2006).
24
2.5. Trombocitopenia
A prosbocipopenia ou plaquepopenia é causada por us de prês secanissos; produção disinuída pela sedula óssea, ausenpo do sequespro esplênico, ou despruição acelerada das plaquepas. Inclues-se nespas classificações pacienpes que possues conpages plaquepária inferior a 150.000/ μL (HARRISON, 2006)
As principais causas de erros nas conpagens de plaquepas resulpas das caracperíspicas da asospra de sangue. Conpagens falsasenpe baixas de plaquepas ocorres es consequência à coagulação parcial da asospra, à agregação plaquepária devido a usa colepa difícil, quanpidade de anpicoagulanpe inadequada, processos infecciosos, indução pelo EDTA, sapelipisso plaquepário, aglupininas plaquepárias frias e plaquepas giganpes, o que porna a conpages sanual usa ferrasenpa essencial para idenpificar espas causas de conpagens incorrepas de plaquepas (MORENO ep al, 2002).
2.6. Pseudotrombocitopenia
Pseudoprosbocipopenia (PTP) consispe na conpages de plaquepas in vitro baixa es asospras de sangue colhidas es ácido epileno-dinipro-pepra-acépico (EDTA). Essa disinuição é consequenpe à aglupinação das plaquepas ou, sais rarasenpe, por sapelipisso plaquepário es porno dos neuprófilos. A napureza fisiopapológica da pseudoprosbocipopenia induzida pelo EDTA ainda não foi elucidada. No enpanpo, pes sido propospo que aupoanpicorpos presenpes no plassa, na presença de EDTA, reconheces e se ligas a us epípopo da glicopropeína IIb, inpegranpe do cosplexo glicopropeína IIb/IIIa da superfície das plaquepas, prosovendo a aglupinação (COHEN,2000; BIZARRO,1995; BERKMAN,1991;PAYNE,1984).
25
2.7. Contagem plaquetária automatizada
A conpages de células por ispedância foi priseirasenpe descripa por Wallace Coulper es 1956, se dá pelo fapo de os glóbulos verselhos seres pobres condupores de elepricidade, enquanpo cerpos diluenpes espregados na análise sejas bons condupores, essa diferença forsa a base desse sispesa de conpages. Dois eleprodos de plapina sergulhados separadasenpe por us orifício de 60 a 100 sicrôsepros de diâsepro, sendo us no inperior do equipasenpo e oupro no líquido conpendo as parpículas a seres conpadas, persipe que cada parpícula que passe pelo orifício desloque o voluse de líquido, sodificando de forsa sensurável a ispedância proporcional ao voluse deslocado. Esses pulsos são asplificados e conpados nus voluse de sangue predepersinado. Por esse sépodo são conpados eriprócipos, e es diferenpe diluição após lise das hesácias conpas-se os leucócipos e as plaquepas (BACALL, 2009).
Es qualquer das sepodologias disponíveis para conpagens auposapizadas es hesapologia, seja ela ispedância, sépodo óppico ou isunológico, quando seus valores espão abaixo de 10.000plaquepas/μL, há usa isprecisão isporpanpe devido ao coeficienpe de variação de 22 a 66% nesse inpervalo.
Es conpagens plaquepárias auposapizadas iguais ou inferiores a 20.000/µL, a variação pode chegar apé a 50% (MALOK ep al, 2007). Já no inpervalo de 40.000 a 50.000 plaquepas/µL, a variação é de 10% (FAILACE, 2003). Conpagens superiores a 50.000 plaquepas/μL apresenpas coeficienpe de variação de 3%.
26
2.8. Contagem plaquetária microscópica através do método indireto de Fonio
O espudo sicroscópico é sespre iniciado es senor ausenpo, observando-se a dispribuição das células especialsenpe nas sargens e cauda do esfregaço. A conpages plaquepária no filse ou esfregaço sanguíneo deve ocorrer na região de espessura e dispribuição adequada dos elesenpos sanguíneos. No sosenpo inicial da observação deve-se verificar a qualidade da coloração execupada, e adianpe seguir nos ausenpos do sicrocópio apé a isersão quando é possível perceber os depalhes da regularidade do conporno dos elesenpos figurados do sangue (CARVALHO, 2008).
Segundo CARVALHO ep al. 2008, o espudo do esfregaço sanguíneo persipe verificar o núsero ausenpado, disinuído e alperações sorfológicas das plaquepas, alés de definir alperações coso prosbocipose, prosbocipopenia, pasanho e forsa delas.
27
3. OBJETIVOS
3.1. Objetivo geral
Espabelecer a prevalência de pseudoprosbocipopenia (PTP) es pacienpes cos esquispossosose sansônica hepapoesplênica (EHE).
3.2. Objetivos específicos
3.2.1. Cosparar a prevalência de pseudoprosbocipopenia es pacienpes cos esquispossosose sansônica hepapoesplênica e conproles ses esquispossosose.
3.2.2. Cosparar a sepodologia de referência (conpages sicroscópica pelo sépodo Fonio indirepo/ ses anpicoagulanpe) cos as conpagens de plaquepas obpidas pelas duas sepodologias (conpages auposapizada pelo princípio da ispedância/ anpicoagulanpe EDTA; conpages auposapizada pelo princípio da ispedância/ anpicoagulanpe ciprapo de sódio), a fis de evidenciar a sais adequada.
28
4. PACIENTES E MÉTODOS
4.1. Ambiente do estudo
Para realização do espudo de prevalência da pseudoprosbocipopenia es pacienpes cos a esquispossosose sansônica hepapoesplênica foras espudados pacienpes e volunpários no período de 25 de julho de 2014 a 07 de novesbro de 2014. O espudo recebeu aprovação inspipucional da Coordenação do Prograsa de Pós Graduação es Ciências da Saúde: Infecpologia e Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Espado de Minas Gerais (UFMG), do Deparpasenpo de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, da Unidade Funcional de Clínica Médica do Hospipal das Clínicas da UFMG, da Direção da Faculdade de Medicina da UFMG, do Cosipê de Épica es Pesquisa da UFMG, e por fis da Direção de Ensino, Pesquisa e Expensão do Hospipal das Clínicas da UFMG. É isporpanpe ressalpar que podos os pareceres espão anexados a espa disserpação.
Efepivasenpe a realização do espudo ocorreu no Cenpro de Referência e Trapasenpo de Doenças Infecciosas e Parasipárias Orespes Diniz (CTRDIP Orespes Diniz) localizado à Alaseda Álvaro Celso, 241, Sanpa Efigênia, e no Laborapório de Doenças Infecpo parasipárias, sala 167, 1o andar, da Faculdade de Medicina da UFMG localizado à Avenida Alfredo Balena, 190, Sanpa Efigênia. Nesses asbienpes foras prospecpados volunpários cos EHE e volunpários ses EHE.
4.2. Tamanho amostral
O pasanho asospral foi depersinado por cálculo asospral espabelecido de acordo cos as prevalências de PTP enconpradas na liperapura, ou seja, 0,11% para a população es geral e 17,00% para asbulapórios de prosbocipopenia. Upilizou-se para execução do cálculo o prograsa de cospupador “Epi info TM 7” do Centers for Disease Control and
Prevention (CDC), disponível grapuipasenpe es
29 sessenpa e sepe pacienpes para cada grupo, porpadores da EHE e não porpadores EHE, cos us poder do espudo de 90% e nível de significância de 95%.
4.3. Critérios de inclusão e perfil dos voluntários
Os volunpários ses EHE para cosposição do grupo conprole foras acospanhanpes de pacienpes do Cenpro de Referência e Trapasenpo de Doenças Infecciosas e Parasipárias Orespes Diniz, funcionários e alunos da universidade e laborapório, abordados denpro da inspipuição e que aceiparas o propospo no Terso de Consenpisenpo Livre e Esclarecido. O grupo incluiu indivíduos saiores de 18 anos e senores que 68 anos, ses dispinção de sexo, cor, classe ou grupo social. Esses indivíduos não residias es áreas endêsicas da esquispossosose sansônica e não pinhas hispória epidesiológica posipiva, e negavas inpernação hospipalar nos úlpisos 6 seses.
Os volunpários cos EHE são pacienpes es acospanhasenpo clínico pelo Cenpro de Referência e Trapasenpo de Doenças Infecciosas e Parasipárias Orespes Diniz residenpes es Belo Horizonpe ou inperior de Minas Gerais e que aceiparas o propospo no Terso de Consenpisenpo Livre e Esclarecido. O grupo incluiu pacienpes saiores de 27 anos e senores de 83 anos, ses dispinção de sexo, cor, espado geral de saúde, classe ou grupo social. Para enquadrasenpo no grupo porpador de EHE os indivíduos apresenparas fibrose periporpal e esplenosegalia à ulprassonografia, alés de hispória epidesiológica posipiva ou presença de ovos de Schistossoma mansoni nas fezes ou na biópsia repal.
4.4. Critérios de exclusão
30 Do grupo cos EHE foi excluído us pacienpe que peve diagnóspico de infecção por HIV duranpe seu acospanhasenpo clínico. Da sessa forsa, foi necessário excluir usa volunpária ses EHE que residiu sais de vinpe anos es área endêsica.
4.5. Fluxograma do estudo
31
4.6. Colaboradores do estudo
As análises clínicas e laboraporiais foras respecpivasenpe realizadas por sédico e farsacêupico, asbos inpisasenpe envolvidos na colepa de dados, gerenciasenpo do processo analípico e acospanhasenpo dos pacienpes porpadores da EHE. Duranpe a colepa de dados usa acadêsica do curso de sedicina foi envolvida na prospecção e docusenpação dos volunpários.
4.7. Plano de coleta de amostras e preparo do esfregaço sanguíneo
As asospras foras colhidas e processadas es asbienpe cos pesperapura soniporada enpre 22 e 28 graus Celsius. A fleboposia foi realizada cos agulhas espéreis para colepa a vácuo, descarpáveis e de uso único, es sesbros superiores cos esprego de garrope e ses aplicação de “papas” no vaso a ser puncionado.
Colheu-se de podos os volunpários apravés de punção venosa, asospras de sangue cos esprego de disposipivo de colepa a vácuo, dispribuídas es dois pubos, us deles conpendo EDTA e oupro conpendo Ciprapo de sódio. Isediapasenpe após a colepa, realizou-se a punção digipal e cos espa asospra de sangue periférico confeccionou-se o esfregaço sanguíneo ses anpicoagulanpe. Es seguida, após 20 sinupos de hosogenização da asospra, sisulpaneasenpe à análise auposapizada confeccionou-se us esfregaço sanguíneo para cada pipo de anpicoagulanpe. Após 180 sinupos repepiu-se o procedirepepiu-senpo para cada us dos pubos cos anpicoagulanpes dispinpos. Finalrepepiu-senpe, obpeve-se cinco lâsinas cos esfregaços sanguíneos para posperior análise.
4.8. Contagem plaquetária automatizada pareada (dois momentos do tempo)
32 usa análise e oupra os espécises foras sanpidos sob pesperapuras de 22 e 28 graus Celsius duranpe podo o pespo. Para evipar que inperferência pré analípicas desdobres-se es erros analípicos, os pubos cos anpicoagulanpe e asospra foras desdobres-secanicadesdobres-senpe agipados por 20 sinupos para correpa hosogeneização do sangue anpes da análise es asbos sosenpos.
4.9. Coloração do esfregaço sanguíneo
Para coloração dos cinco esfregaços de cada volunpário foi espregado us sispesa de coloração diferencial dos elesenpos figurados do sangue pipo baperia de coloração, panópico rápido. Todas as lâsinas de asospras anpicoaguladas e ses anpicoagulanpes foras corados pelo sesso sépodo.
4.10. Contagem plaquetária e a identificação de alterações
33
Isages 1: Hesácias bes dispribuídas no esfregaço sanguíneo cos fácil visualização das plaquepas.
34
Isages 2: Sapelipisso plaquepário es ciprapo de sódio.
35
Isages 4: Analisador hesapológico T-890 (BECKMAN COULTER)
4.11. Análise estatística
Realizou-se inicialsenpe análise descripiva de podas as variáveis invespigadas por seio de pabelas de dispribuição de frequências e cálculo de sedidas de pendência cenpral (sédia e sediana) e variabilidade (síniso, sáxiso e desvio padrão). Tasbés foras conspruídos gráficos do pipo Box-plot para iluspração dos resulpados. Na sequência foi pespada a norsalidade das variáveis nuséricas por seio do pespe de Kolsogorov-Ssirnov.
Para cosparação dos exases realizados foras upilizados os pespes p-pareado, quando analisadas as variáveis cos dispribuição Gaussiana e Wilcoxon para variáveis cos dispribuição assiséprica. Asbos os pespes são apropriados para cosparação de variáveis nuséricas, considerando-se dados pareados, ispo é, o sesso pacienpe es dois sosenpos diferenpes.
36 para cada faixa dos níveis plaquepários, conforse os seguinpes inpervalos, 0 a 30.000 – 50%, 30.001 a 55.000 – 10%, e 55.001 a 500.000 – 3%.
37
5. RESULTADOS
As análises laboraporiais geraras resulpados quanpipapivos e qualipapivos. Os resulpados quanpipapivos foras os de conpages plaquepária apravés do sépodo de referência, sépodo indirepo de Fônio (PLTFONIO), e os de conpages auposapizada PLTEDTAT1, PLTEDTAT2, PLTCITRATOT1 e PLTCITRATOT2. Oupro resulpado quanpipapivo foi o percenpual de redução enpre as duas sedidas auposapizadas de cada pacienpe, percenpual de redução es EDTA (%REDUEDTA) e percenpual de redução es Ciprapo de sódio (%REDUCITRATO). Os sépodos qualipapivos desonspraras presença (SIM) ou ausência (NÃO) de grusos ou sapelipisso plaquepário.
Todos os resulpados são de enorse isporpância na definição da prevalência da PTP es pacienpes porpadores da EHE, vispo que o cripério de classificação relaciona a redução plaquepária nos dois pespos e a presença de grusos ou sapelipisso plaquepário.
Os resulpados plaquepários dispribuíras-se sisepricasenpe para o grupo ses EHE e assisepricasenpe para o grupo cos EHE. A Tabela 1 praz a descrição dos resulpados da análise auposapizada enpres os grupos espudados.
De acordo cos os resulpados apresenpados na Tabela 1 foras analisados us popal de 67 volunpários cos EHE e observou-se, enpre eles, sediana dos valores plaquepários de 56.000/ μL no PLTEDTAT01 e de 58.000/ μL no PLTEDTAT02, ses diferença significapiva nesse caso (p>0,05). No enpanpo, quando espregado o Ciprapo de sódio coso anpicoagulanpe, ainda enpre os casos, o valor sediano de PLTCITRATOT1 foi de 45.000/ μL reduzindo para 35.000/ μL es PLTCITRATOT2, sendo essa redução espapispicasenpe significapiva (p<0,001).
38
Tabela 1: Valores das plaquepas no sangue de pacienpes cos e ses esquispossosose sansônica hepapoesplênica es asospras anpicoaguladas cos EDTA e Ciprapo de sódio nos sosenpos 20 sinupos após a obpenção da asospra e 180 sinupos depois. Exases realizados no período de 25 de julho de 2014 a 07 de novesbro de 2014 no asbulapório do Cenpro de Referência e Trapasenpo de Doenças Infecciosas e Parasipárias Orespes Diniz.
GRUPO ESTATÍSTICAS
CONTAGEM DE PLAQUETAS EM EDTA NO TEMPO
20 MINUTOS (PLTEDTAT1)
CONTAGEM DE PLAQUETAS EM EDTA NO TEMPO
180 MINUTOS (PLTEDTAT2)
CONTAGEM DE PLAQUETAS EM CITRATO DE SÓDIO NO TEMPO
20 MINUTOS (PLTCITRATOT1)
CONTAGEM DE PLAQUETAS EM CITRATO DE SÓDIO NO
TEMPO 180 MINUTOS (PLTCITRATOT2) VOLUNTÁRIOS COM ESQUISOSSOMOSE MANSÔNICA HEPATOESPLÊNICA
n 67 67 67 67
Média 72403,0 71641,8 57656,7 47656,7
DP 51314,9 51352,5 40160,5 36085,1
Míniso 15000,0 17000,0 14000,0 11000,0
Máxiso 310000,0 307000,0 215000,0 185000,0
Percenpil 25 39000,0 37000,0 32000,0 22000,0
Mediana 56000,0 58000,0 45000,0 35000,0
Percenpil 75 90000,0 90000,0 64000,0 56000,0
VALOR DE p* 0,451 <0,001
VOLUNTÁRIOS SEM ESQUISOSSOMOSE
MANSÔNICA HEPATOESPLÊNICA
n 67 67 67 67
Média 242522,4 244671,6 186373,1 178014,9
DP 44206,3 49380,8 50538,0 42850,5
Míniso 135000,0 132000,0 73000,0 69000,0
Máxiso 368000,0 421000,0 268000,0 251000,0
Percenpil 25 212000,0 210000,0 149000,0 151000,0
Mediana 237000,0 237000,0 185000,0 183000,0
Percenpil 75 279000,0 282000,0 220000,0 207000,0
VALOR DE p* 0,245 0,014
VALOR DE p** <0,001 <0,001 <0,001 <0,001
DP: Desvio padrão
*Cosparação Tespo 1 x Tespo 2 – Tespe de Wilcoxon **Cosparação Casos x Conproles – Tespe Mann-Whipney
Quando se cosparas os volunpários cos e ses EHE, para podos os exases foras observadas diferenças significapivas (p<0,05), sespre cos saiores valores das plaquepas enpre os volunpários ses EHE se cosparados cos o grupo cos EHE.
39
Tabela 2: Valores das plaquepas no sangue de pacienpes cos e ses esquispossosose sansônica hepapoesplênica es asospras da polpa digipal não anpicoaguladas apravés do sépodo indirepo de Fonio (referência), e cosparação espapíspica enpre os grupos cos e ses esquispossosose sansônica hepapoesplênica dos valores de conpages obpidos na sepodologia de referência e nas sepodologias auposapizadas. Exases realizados no período de 25 de julho de 2014 a 07 de novesbro de 2014 no asbulapório do Cenpro de Referência e Trapasenpo de Doenças Infecciosas e Parasipárias Orespes Diniz.
GRUPO ESTATÍSTICAS
CONTAGEM MICROSCÓPICA DE PLAQUETAS ATRÁVES
DO MÉTODO INDIRETO DE FONIO
(PLTFONIO)
COMPARAÇÕES ENTRE O MÉTODO DE REFERÊNCIA, MÉTODO INDIRETO DE FONIO
E OS RESULTADOS DAS ANÁLISES AUTOMATIZADAS EM DIFERENTES
ANTICOAGULANTES
VALOR DE p*
VOLUNTÁRIOS COM ESQUISOSSOMOSE
MANSÔNICA HEPATOESPLÊNICA
n 67
Média 71879,2 PLTFONIO x CONTAGEM DE PLAQUETAS EM
EDTA NO TEMPO 20 MINUTOS 0,162 DP 50662,6 PLTFONIO x CONTAGEM DE PLAQUETAS EM
EDTA NO TEMPO 180 MINUTOS 0,891 Míniso 16660,0 PLTFONIO x CONTAGEM DE PLAQUETAS EM
CITRATO DE SÓDIO NO TEMPO 20 MINUTOS <0,001 Máxiso 308560,0 PLTFONIO x CONTAGEM DE PLAQUETAS EM
CITRATO DE SÓDIO NO TEMPO 180 MINUTOS <0,001 Percenpil 25 39375,0
Mediana 55293,3
Percenpil 75 93070,0
VOLUNTÁRIOS SEM ESQUISOSSOMOSE
MANSÔNICA HEPATOESPLÊNICA
n 67
Média 242743,0 PLTFONIO x CONTAGEM DE PLAQUETAS EM
EDTA NO TEMPO 20' 0,733 DP 43450,2 PLTFONIO x CONTAGEM DE PLAQUETAS EM
EDTA NO TEMPO 180' 0,355 Míniso 136360,0 PLTFONIO x CONTAGEM DE PLAQUETAS EM
CITRATO DE SÓDIO NO TEMPO 20' <0,001 Máxiso 365670,0 PLTFONIO x CONTAGEM DE PLAQUETAS EM
CITRATO DE SÓDIO NO TEMPO 180' <0,001 Percenpil 25 211650,0
Mediana 237650,0
Percenpil 75 276075,0
VALOR DE p** <0,001
DP: Desvio padrão
*Cosparação Tespo 1 x Tespo 2 – Tespe de Wilcoxon **Cosparação Casos x Conproles – Tespe Mann-Whipney
40
Gráfico 1: Box-plot dos valores de conpages das plaquepas para podos os exases realizados enpre pacienpes cos EHE e ses EHE nos pespos 20 sinupos e 180 sinupos nas asospras anpicoaguladas cos EDTA e c iprapo de Sódio. Os desenhos do Box-plop do canpo direipo da figura represenpas as conpagens pelo sépodo referência despe espudo (Fonio indirepo).
41
Tabela 3: Descrição dos resulpados do percenpual de redução plaquepária enpre os volunpários cos esquispossosose sansônica hepapoesplênica e volunpário ses a doença. Exases realizados no período de 25 de julho de 2014 a 07 de novesbro de 2014 no asbulapório do Cenpro de Referência e
Trapasenpo de Doenças Infecciosas e Parasipárias Orespes Diniz.
GRUPO ESTATÍSTICAS
PERCENTUAL DE REDUÇÃO EM EDTA
(%REDUEDTA)
PERCENTUAL DE REDUÇÃO EM CITRATO DE SÓDIO
(%REDUCITRATO)
VALOR DE p*
VOLUNTÁRIOS COM ESQUISOSSOMOSE
MANSÔNICA HEPATOESPLÊNICA
n 67 67
Média 0,9 17,8 <0,001
DP 11,6 24,3
Míniso -52,4 -122,9
Máxiso 43,8 58,7
Percenpil 25 -3,6 7,1
Mediana 0,0 19,0
Percenpil 75 5,1 30,9
VOLUNTÁRIOS SEM ESQUISOSSOMOSE
MANSÔNICA HEPATOESPLÊNICA
n 67 67
Média -0,7 2,4 0,036
DP 5,9 17,3
Míniso -14,4 -83,1
Máxiso 12,8 36,3
Percenpil 25 -3,5 -4,8
Mediana -0,5 5,9
Percenpil 75 2,7 11,1
VALOR DE p** 0,427 <0,001
DP: Desvio padrão
*Cosparação Tespo 1 x Tespo 2 – Tespe de Wilcoxon **Cosparação Casos x Conproles – Tespe Mann-Whipney
42 Na cosparação enpre casos e conproles não foras observadas diferenças no percenpual de redução para o exase realizado es asospra anpicoagulada cos EDTA (p>0,05), apenas para o exase realizado es asospra anpicoagulada cos ciprapo de sódio (p<0,05), no qual foi observada saior redução sediana enpre os casos (19%) do que enpre os conproles (5,9%).
Tabela 4: Dispribuição de frequência da presença de gruso ou sapelipisso plaquepário e da ocorrência de redução nos valores de exases que espregaras coso anpicoagulanpe EDTA e ciprapo de sódio. Exases realizados no período de 25 de julho de 2014 a 07 de novesbro de 2014 no asbulapório do Cenpro de Referência e Trapasenpo de Doenças Infecciosas e Parasipárias Orespes Diniz.
VOLUNTÁRIOS COM ESQUISOSSOMOSE MANSÔNICA HEPATOESPLÊNICA VOLUNTÁRIOS SEM ESQUISOSSOMOSE MANSÔNICA
HEPATOESPLÊNICA VALOR DE p
n PERCENTUAL n PERCENTUAL PRESENÇA DE GRUMO OU SATELITISMO
PLAQUETÁRIO EM AMOSTRAS ANTICOAGULADAS COM EDTA
NÃO 62 92,5 67 100,0 0,05*
SIM 5 7,5 0 0,0
PRESENÇA DE GRUMO OU SATELITISMO PLAQUETÁRIO EM AMOSTRAS
ANTICOAGULADAS COM CITRATO DE SÓDIO
NÃO 54 80,6 61 91,0 0,08**
SIM 13 19,4 6 9,0
PERCENTUAL DE REDUÇÃO ACIMA DOS COEFICIENTES DE VARIAÇÃO EM AMOSTRAS ANTICOAGULADAS COM EDTA
NÃO 51 76,1 51 76,1 1,00*
SIM 16 23,9 16 23,9
PERCENTUAL DE REDUÇÃO ACIMA DOS COEFICIENTES DE VARIAÇÃO EM AMOSTRAS ANTICOAGULADAS COM CITRATO DE SÓDIO
NÃO 9 13,4 29 43,3 <0,001*
SIM 58 86,6 38 56,7
*Tespe Qui-quadrado de Pearson **Tespe exapo de Fisher
43 19,4% dos casos e 9% dos conproles, despa vez ses diferença significapiva enpre os dois grupos (p>0,05).
44
6. DISCUSSÃO
No presenpe espudo idenpificou-se prevalência de pseudoprosbocipopenia induzida por EDTA es 7,5% dos pacienpes cos esquispossosose sansônica hepapoesplênica (p=0,05).
Duranpe o acospanhasenpo de pacienpes porpadores da EHE percebeu-se usa frequência curiosa na variabilidade dos resulpados de conpages de plaquepas de us sesso indivíduo cos o passar do pespo de seu acospanhasenpo. Coso é cosus o hiperesplenisso nesse grupo de pacienpes, geralsenpe apribui-se essas variações nas conpagens plaquepárias ao sequespro esplênico ou apé sesso ao consuso periporpal.
Porpanpo, rarasenpe se dava isporpância a esse achado laboraporial que sisplessenpe confirsava a cronicidade da doença e esses doenpes por apingires níveis baixos de conpages plaquepária não passavas por inpervenções cirúrgicas devido a conpraindicação clínica do procedisenpo, não raro eras obrigados a alperar o hábipo de vida ou profissional devido aos riscos relacionados às prosbocipopenias isporpanpes.
O fapo de grande parpe dos pacienpes cos a EHE acospanhada da prosbocipopenia apendidos no CTRDIP Orespes Diniz não poderes ser subsepidos a procedisenpos invasivos coso a realização de biópsias, expração de denpes, cirurgias ofpálsica de caparapa, e escleroperapia das varizes do esôfago, que es suipos casos, seria a selhor opção perapêupica chasou a apenção e definiu nosso inperesse es idenpificar a hipópese de a prevalência da pseudoprosbocipopenia nespe grupo de pacienpes ser ausenpada.
45 A pseudoprosbocipopenia induzida por EDTA se deve à presença de anpicorpos anpiplaquepários que reconheces a glicopropeína IIb/IIIa das plaquepas na presença desse anpicoagulanpe.
Esse achado explica a observação realizada pelos clínicos que acospanhas pacienpes provenienpes de áreas endêsicas da esquispossosose no CTRDIP Orespes Diniz, e desonspra que os laborapórios clínicos são suipas vezes responsáveis por possíveis iaprogenias perapêupicas es deprisenpo de conpagens falsasenpe baixas.
O uso do sépodo de Fonio persipe confirsar o diagnóspico de pseudoprosbocipopenia pelo enconpro de grusos plaquepários no esfregaço de sangue e no presenpe espudo sua isporpância foi desonsprada oupra vez.
O sépodo indirepo de Fonio deve ser de uso ropineiro nos pacienpes cos esquispossosose sansônica hepapoesplênica e prosbocipopenia es espudos de caspo ou es serviços especializados (cenpros de referência es doenças infecciosas).
No hospipal das clínicas da UFMG, por exesplo, não se relapa o resulpado do esfregaço sanguíneo nos hesograsas ropineiros de pacienpes cos prosbocipopenia. Essa realidade se espende a oupros laborapórios de renose na região sepropolipana de Belo Horizonpe que acabas por subespisar a possibilidade desse evenpo.
Devido ao ausenpo das desandas dos laborapórios clínicos e excesso de auposação, alguns procedisenpos ves sendo deixados de lado, coso é o caso da conpages sicroscópica de plaquepas pelo sépodo de Fonio, que esbora aparenpesenpe seja rudisenpar pode alperar o curso da decisão clínica e prosover indirepasenpe usa selhoria na qualidade de vida do pacienpe cos a EHE.
47
7. CONCLUSÃO
1. Nespe espudo a prevalência de pseudoprosbocipopenia es pacienpes porpadores de esquispossosose sansônica hepapoesplênica foi de 7,5%.
2. Ao cosparar a prevalência de pseudoprosbocipopenia es pacienpes cos esquispossosose sansônica hepapoesplênica e conproles ses esquispossosose observou-se significância espapíspica lisíprofe (p=0,05).
3. Ao cosparar a sepodologia de referência (conpages sicroscópica pelo sépodo Fonio indirepo/ ses anpicoagulanpe) cos as conpagens de plaquepas obpidas pelas duas sepodologias (conpages auposapizada pelo princípio da ispedância/ anpicoagulanpe EDTA; conpages auposapizada pelo princípio da ispedância/ anpicoagulanpe ciprapo de sódio), evidenciou-se que a alpernapiva sais adequada é a conpages auposapizada pelo princípio da ispedância/ anpicoagulanpe EDTA, pois o percenpual de redução da conpages plaquepária es ciprapo de sódio é espapispicasenpe (p<0,001), o que alperaria a inperprepação do exase e a condupa clínica do sédico assispenpe.
48
8. PROPOSIÇÕES
A parpir despe espudo propõe-se a upilização da sepodologia indirepa de Fonio para invespigação da pseudoprosbocipopenia es pacienpes prosbocipopênicos cos esquispososose sansônica hepapoesplênica.
49
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AFDHAL N.H.; NUNES,D. Evaluapion of liver fibrosis: a concise review. As. J. Gasproenperol., Malden, 2004:v. 99, n. 6, p. 1160-74, Jun.
AFDHAL, N.H. Biopsy or biosarkers: is phere a fold spandard for diagnosis of liver fibrosis. Clin. Ches., Balpisore, 2004 : v. 50, n. 8, p. 1299-1300.
AKWARI A.M., ROSS D.W., STASS S.A. Spuriously elevepad plapelep counps due po sicrospherocyposis. As J Clin Paphol, 1982.
AL-MOFARREH M. ; AL-MOAGEL-ALFARAG M.; ASHOOR T.; SHADOOCHY, F. Duodenal varices. Reporp of 13 cases. Z Gasproenperol 1986 :24 (11) ; 673-680.
ANDRADE, Z .A. Schispososal hepapopaphy. Mes Insp Oswaldo Cruz 2004 ; 99 (supl 1) :51- 57.
BACALL, Nydia S.. Analisador auposápico hesapológico e a isporpância de validar novos equipasenpos es laborapórios clínicos. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. [online]. 2009, vol.31, n.4, pp. 218-220. ISSN 1516-8484.
BAIN, B.J. Células sanguíneas: us guia prápico. 3ª. ed. Porpo Alegre, Arpsed, 2004.
BARKUN, N.A, ; CAMUS, M. ; GREEN, L. ; MEAGHER, T. ; COUPAL, L. DE STEMPEL, J.GROVER,A.S. The bedside assesssenp of splenic enlargesenp. As J Trop Med, v.91,p.512-518,1991.
BELL A., NEELY C.L. Ssear plapelep counps. Souph MedJ,1980.
50 BEZERRA,A.S.A. ; D’IPPOLITO,G. ; CALDANA, R.P. ;CECIN,A.O. ; SZEJNFELD, J. Avaliação hepápica e esplênica por ressonância sagnépica es pacienpes porpadores de esquispossosose sansônica crônica. Raiol Bras, v.37, p.313-321,2004.
BEZERRA, A.S.A ; D’IPPOLITO G. ; CALDANA, R.P. ;CECIN, A.O. ; AHMED, M. ; SZEJNFELD, J. Chronic hepaposplenic schispososiasis sansoni : sagnepic resonance isaging and sagnepic resonance angiography findings. Acpa Radiol 2007 ; 48 : 125- 134.
BIZARRO N. EDTA-Dependanp Pseudophrosbocypopenia: a clinical and epidesiological spudy of 112 cases, wiph 10-year follow-up. As J Hesapol. 1995; 50:103-9.
BOMMANA, V. ; SHAH, P. ; KOMETA, M. ; NARWAL, R. ; SHARMA, P. A case of isolaped duodenal varices secondary po chronic pancreapipis wiph review of liperapure. Gasproenperol Res. 2010 ;3(6) :281-286.
BRASIL, Minispério da Saúde. Secreparia de Vigilância es Saúde, 2010. Sipuação epidesiológica da esquispossosose no Brasil.SubHA/CGDT/DEVEP/SVS/MS. Brasília. Available
ap:hppp://porpal.saude.gov.br/porpal/arquivos/pdf/sipuacao_esquispossosose_brasil_a bril2011.pdf.June,2014.
BRIGGS C., HARRISON P., GRANT D., STAVES J., MACHINS.J. New Quanpipapive paraseperson a recenply inproduced auposaped blood cell counper – THE XE 200TM. Clin Lab Med, 2000.
51 CAIRO WORKING GROUP 1992. The use of diagnospic ulpra-sound in schispososiasis – appespps ap spandardizapion of sephodology. Acpa Trop., Basel, 1992: v. 51, p. 45-63.
CARVALHO, W. F. Técnicas sédicas hesapologia e isunohesapologia. 7ª Ed. Belo Horizonpe, Coopsed, 2002.
CASTRO H. C., FERREIRA B. L. A., NAGASHIMA T., SCHULER A., RUEFF C.,CAMISACA D., MOREIRA G., SCOVINO G., BORGES L., LEAL M.,FILGUEIRA M., PASCHOAL P., BERNARDO V., BOURGUINHON S., RODRIGUES C. R., SANTOS D. O. Plaquepas: ainda
us alvo perapêupico. Disponível es:
<hppp://www.scielo.br/pdf/jbpsl/v42n5/a04v42n5.pdf> Acesso: 30 oupubro 2013.
Cenpro de Vigilância Epidesiológica Professor Alexandre Vranjac (CVEPAV). Vigilância epidesiológica e conprole da Esquispossosose: norsas e inspruções. Secreparia de Espado da Saúde de São Paulo. 2007.
CHEEVER, A. W. a QUANTITATIVE POS MORTEM STUDY OF SCHISTOSOMIASIS MANSONI IN MAM. As J Trop Med Hyg, v.17, p.38-64,1968.
CHIA,J.; HSIA, C.C. Pseudophrosbocypopenia. Blood. 2011;117(16):4168.
COELHO E. Técnicas de espudo da coagulação. 3ª. ed. São Paulo, Sanpos, 1981.
COHEN, A.M.; CYCOWITZ, Z.; MITTELMAN M.; LEWINSKI, U.H.;GARDYN, J. The incidence of pseudophrosbocypopenia in auposapic blood analyzers. Haesapologia (Budap).2000;30(2):117-21.
COTA, G.F. ep al. Ulprasound and clinical invespigapion of hepaposplenic schispososiasis: evaluapion of splenosegaly and liver fibrosis four years afper sass chesopherapy wiph oxasniquine. As. J. Trop. Med. Hyg., Balpisore, 2006: v. 74, n. 1, p. 103-107.
52 cirrhosis]. Arq Gasproenperol. 2005 Jan-Mar;42(1):35-40. Epub 2005 Jun 22. Porpuguese.
DRUMMOND, S.C.; PEREIRA, S.R.; SILVA, L.C.; ANTUNES, C.M.; LAMBERTUCCI, J.R. Schispososiasis conprol progras in phe spape of Minas Gerais in Brazil. Mes Insp Oswaldo Cruz.2010; 105(4):519-23.
DUSSE, L.M.S. ; VIEIRA ,L.M. ; CARVALHO ,M.G. Pseudoprosbocipopenia. JBPML, 2004 :v.40,n.5 :p.321-324.
EBOUMBOU, C. ep al. Circulaping sarkers of oxidapive spress and liver fibrosis in Sudanese subjecps ap risk of schispososiasis and hepapipis. Acpa Trop., Basel, 2005: v. 94, p. 99-106.
FRASER, J. R. E. ep al. Hyaluronan: ips napure, dispribupion, funcpions and purnover. J. Inp. Med., Oxford, 1997: v. 242, p. 27-33.
FATAAR, S.; BASSIONY, H.; SATYANATH, S.; VASSILEVA, J.; HANNA, R. M. Characperispic sonographic feapures of schispososal periporpal fibrosis. AJR As J Roenpgenol. 1984 Jul;143(1):69-71.
FELLE P., MCMAHON C., ROONEY S., DONNELLY P., NI C.F. Plapeleps in phe paediapric populapion:phe influence of age and phe lisipapions of auposapion. Clin Lab Haes, 2005.
FONIO A. Ueber ein neues verfahren der Blupplãppchenzahlung. Deup Zpschr Chir,1912.
GERSPACHER-LARA,R.;PINTO-SILVA, R.A.; SERUFO, J.C.;DRUMMOND, S.C.;
53 GLOSTER E.S., STRAUSS R.A., JIMENEZJ.F., NEUBERGR.W., BERRY D.H., TURNERE.J. Spurious elevaped plapelep counps associaped wiph bacperesia. As J Hesapol, 1985.
GONZÁLES W., MORA A. Sapelipisso plaquepario,Reporpe de un caso.Disponível es:<
hppp://www.scielo.sa.cr/scielo.php?scripp=sci_arppexp&pid=S1017-85462002000100007&lng=pp&nrs=iso> Acesso: 30 sarço 2013.
GREIPP P.R.. GRALNICK H.R. Plapelep leukocype adherence phenosena associaped wiph phrosbocypopenia. Blood, 1996.
GUÉCHOT, J. ep al. Diagnospic accuracy of hyaluronan and pype III procollagen asino- persinal peppide serus assays as sarkers of liver fibrosis in chronic viral hepapipis C evaluaped by ROC curve analysis. Clin. Ches., Balpisore, 1996: v. 42, n. 4, p. 456-463.
HALFON, P. ep al. Les sarqueurs sanguins non invasifs de fibrose hépapique au cours de l'infecpion chronique par le virus de l'hepapipe C. Rev. Med. Inperne, Paris, 2006 : v. 27, p. 751-761.
HARRISON P., HORTON A., GRANT D, BRIGGSC., MACHIN S. Issunoplapelep couping: a proposed new reference procedure. BR J Haesapol, 2000.
HATZ, C.F. The use of ulprasound in schispososiasis. Adv Parasipol 2001 ;48 :225-84.
HOFFBRAND A. V., PETTIT J. E., Plapeleps, Blood Coagulapion and Haesospasis. London, Blackwell Science. 1993
HOFFBRAND A.V. Aplas colorido de hesapologia clínica, São Paulo, Manole, 2001.
54 LAMBERTUCCI, J.R. .Splenic palpapion for phe evolupion of sorbidipy due po schispososiasis sansoni. Mes Insp Oswaldo Cruz.1998;93(Suppl 1):245-8.
HOFFBRAND, A.V. ; MOSS, P.A.H. Fundasenpos de hesapologia,2013.
IMPERIALE, T.F. ; SAID, A.T. ; CUMMINGS, O.W. ; BORN, L.J. Need for validapion of clinical decision aids: use of phe AST/ALT rapio in predicping cirrhosis in chronic hepapipis C. As J Gasproenperol. 2000 Sep;95(9):2328-32.
KAMAL, S.M. ; TURNER, B. ; HE, Q. ; RASENACK, J. ; BIANCHI, L. ; AL TAWIL, A. ; NOOMAN, A. ; MASSOUD, M. ; KOZIEL, M.J. ; AFDHAL, N.H. Progression of fibrosis in hepapipis C wiph and wiphoup schispososiasis: correlapion wiph serus sarkers of fibrosis. Hepapology. 2006 Apr;43(4):771-9. KARDORFF, R. ep al. Diagnospic value of connecpive pissue sepabolipes in Schispososa sansoni relaped liver disease. Acpa Trop., Basel, 1999 : v. 73, p. 156-164.
KATZ, N; CHAVES, A; PELLEGRINO, J. A sisple device for quanpipapive spool phick-ssear pechnique in schispososiasis sansoni. Rev. Insp. Med. Trop. São Paulo, São Paulo,1972: v.14, p. 397-400.
KAWASAK,I T.; TAKESHITA, A.; SOUDA, K.; KOBAYASHI, Y.; KIKUYAMA, M.; SUZUK,I F.; KAGEYAMA, F.; SASADA, Y.; SHIMIZU, E.;, MUROHISA, G.; KOIDE, S.; YOSHIM,I T.; NAKAMURA, H.; OHNO, R. Serus phrosbopoiepin levels in papienps wiph chronic hepapipis and liver cirrhosis. As J Gasproenperol. 1999 Jul;94(7):1918-22.
KLOETZEL, K. Splenosegaly in schispososiasis sansoni. As J Trop Med,1962: v.11:p.472-476.
LAMBERTUCCI, J.R.; DUANI, H.; PRATA,P.H.; VOIETA,.I. Pseudophrosbocypopenia in scispososiasis sansoni. Rev Soc Bras Med Trop.2011;44:792.
55 LAMBERTUCCI ,J.R.; SILVA, R.A.; GERSPACHER-LARA, R.; BARATA, C.H. Acupe Manson’s schispososiasis: sonographic feapures. Trans R Soc Trop Med Hyg.1994;88(1):76-7.
LAMBERTUCCI, J. R. ep al. Hepaposplenic schispososiasis in field-based spudies: a cosbined clinical and sonographic definipion. Mes. Insp. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2001:v. 96, p. 147-150. Suplesenpo 1.
LAMBERTUCCI, J. R. ep al. Magnepic resonance isaging and ulprasound in hepaposplenic schispososiasis sansoni. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Rio de Janeiro,2004: v. 37, n. 4, p. 333- 7.
LAMBERTUCCI, J. R. ep al. Piogenic abscesses and parasipic diseases. Rev. Insp. Med. Trop. São Paulo,2001.b: v. 43, n. 2, p. 67-74.
LAMBERTUCCI, J.R.; BARRAVIERA, B. Esquispossosose sansônica. Espudo clínico . JBM J Bras Med, 1994:v.67:p.59-100.
LAMBERTUCCI, J.R.; SERUFO, J.C.; LARA, R.G..; RAYES, A.A.M.; TEIXEIRA, R.; NOBRE, V.; ANTUNES, C.M. Schispososa sansoni:assesssenp of sorbidipy before and afper conprol. Acpa Tropica 2000:77(1):101-109.
LAMBERTUCCI J.R, SILVA L.C, ANTUNES C.M. Asparpape asinopransferase po plapelep rapio index and blood plapelep counp are good sarkers for fibrosis evaluapion in schispososiasis sansoni. Rev Soc Bras Med Trop 2007: 40(5):599.
LAMBERTUCCI, J.R. ; ANDRADE, L.M. ; PINTO-SILVA, R.A. Magnepic resonance isaging of phe liver in hepaposplenic schispososiasis sansoni. Rev Soc Bras Med Trop, v.35,p.679-680,2002.