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Estudos de freqüência, morfologia e diagnóstico de Entamoeba gingivalis, Gros, 1849.

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R ev ista d a S o c ie d ad e B r asileira d e M edic in a T ro p ic al 2 8 ( 4 ) :3 7 9 - 3 8 7 , ou t- dez , 1995 .

ESTUD O S D E FREQ Ü ÊN CIA , M O RFO LO G IA E

D IA G N Ó STICO D E

ENTAMOEBA GINGIVALIS,

G RO S, 1 8 4 9

Silvio Favoreto Junior e M aria Inês M achado

R e a liza m os es tudos d e fre q ü ê n cia d e Entam oeb a gingivalis e n tre 100 p a cie n te s a te nd id os nos a m b u la tório s od on tológ icos d a U fiiv e rs id ad e F e d e ra l d e U b e rlâ n d ia (U F U ) , u tiliz a n d o- s e es fregaços cora d os p e la té cn ica d e P a p a n ico la o u m od ifica d o, re v e la n d o u m expres s ivo ín d ice de 6 2 % d e pos itiv id a d e . A a fin id a d e d o co ra n te p e lo con te ú d o v a cu o la rfa g o c ític o im pe d e u m a n ítid a v is u a liza çã o das cro m a tin a s ce n tra l e p e rifé rica d o n ú cle o d o pa ra s ita . Lav ados b uca is d e ou tros 10 pa cie n te s fo ra m u tiliza d os p a ra a v a lia r e m q u a l m é tod o p a ra s ito ló g ico d e d ia g n ó s tico ( a fre s co e e m co lo ra çã o p o r h e m a to x ilin a fé rric a , G ie m s a e P a p a n ic o la o u ) o c o rre m e lh o r v is u a liza çã o d o pa ra s ita . O e xa m e a fre s co d o s e d im e nto d o la v a d o b u ca l re v e lou 10 0% d e p os itiv id a d e e n ítid a v is u a liza çã o d o pa ra s ita . N e n h u m a té cn ica d e co lo ra çã o dos es fregaços se m os trou ad e qu ad a , a pre s e n ta nd o o n ú cle o fre q ü e n te m e n te m a s ca ra d o pe lo s v a cú olos fa g o cítico s . E m pre pa ra çõe s cora d as p o r a z u l d e to lu id in a e n a m icro s cop ia e le trô n ica de trans m is s ão pod e - s e ob s erv ar caracte res m orfo ló g ico s típicos d o p ro to z o á rio .

Palav ras - chav e s : Entam oeb a gingivalis. P ro to z o á rio s orais . D o e n ça p e rio d o n ta l. D ia g n ó s tico e s tom a tolõgico.

Na cavidade oral humana enco ntram-se p o p u la ç õ e s m ic ro b ian a s p o lim ó rfic as, co nstituíd as p rincip alm ente p o r bactérias, leveduras, partículas virais, micoplasmas e ap e n as d o is p ro to z o á rio s: E n t a m o e b a

gingiv alis e Tricho mo nas tenax.

Durante a transferência interpesso al dessa po p ulação micro biana o co rre a troca de pelo m eno s, 10 mil unidades de Po rphy ro mo nas

gingiv alis, o principal agente da periodontite,

500 mil unidades da bactéria Streptococcus

mutans, o maio r causad o r da cárie, e outras

centenas de milhares de lacto bacilo s, seus causado res secund ário s19. O reco nhecimento de que tanto a cárie co m o a gengivite e a p erio d o ntite são infecçõ es passív eis de transmissão é p o uco difundido, entretanto necessário na m anutenção da saúd e dos tecid o s bucais.

O tro fo zo íto de E. gingiv alis, única forma n o c ic lo v ita l d o p a ra s ita , p o s su i m o vimentação rápida através de pseudó po des lo bo so s, grandes e hialinos28. O núcleo po ssui estrutura característica do gênero.

O substrato para nutrição de E. gingiv alis é co m po sto basicam ente de leucó cito s, células

D e p a rta m e n to d e P a to l o g i a d a U n i v e rs i d a d e Fe d e ra l d e U b e rl â n d ia , U b e rl â n d i a , M G .

E n d e re ç o p a ra c o rre s p o n d ê n cia '. P ro f . S ilv io F a v o re to Ju n i o r. D e p to . d e P a to l o g i a / U FU . A v. P a rá 1 7 2 0 , C a m p u s U m u a ra m a , 3 8 4 0 0 - 9 0 2 U b e rl â n d i a , M G .

R e c e b i d o p a ra p u b l i c a ç ã o e m 1 0 / 0 2 / 9 5 .

epiteliais e bactérias7 8. Segund o Wantland & Wantland27, E. gingiv alis é capaz d e executar citó lise de eritrócitos e leucó cito s. Rysky & Sapelli22 afirmam que em 80% dos esp écim es examinado s havia eritrofagocitose.

Segundo Desow itz9, o pro to zo ário não está livremente distribuído na cavidade bucal e sim restrito ao s acúmulo s de placa dental. De m o d o geral, o s auto res co nsid eram que o acúmulo de placa bacteriana e as patologias decorrentes d este fato pro piciam o aumento da freqüência de E. gingiv alis. O m nes18 estudando indivíduos co m gengivas sadias o bservou no máximo 19,1% de caso s positivos, enq u anto no s ind iv íd uo s co m p ato lo g ia gengival apresentaram 51,9% de positividade para E. gingivalis. O m esm o auto r afirma que o índ ice de positividade para pro to zoário s orais aumenta co m a diminuição da qualidade da higiene oral; no entanto, uma excelente h ig ie n e p o d e e v itar, p o ré m n ão e x c lu i a possibilidade de co ntam inação . É co nsenso entre os auto res que é necessário um substrato sólido (ó rgão dental ou p ró teses) para que E.

gingiv alis se estabeleça5.

Q u an to à f re q ü ê n c ia , R o u sse t & Lauvergeat21, estud and o 250 ad ulto s jo v ens em Paris, d etectaram 11,1% d e ind iv íd uo s parasitados que afirmam jamais terem mantido co ntato labial; Takada23 d escreve o enco ntro de 6,5% de indivíduos parasitad o s em idade esco lar e 14% entre p acientes o d o nto ló gico s

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Fav o ret o Ju n io r S, M ac h ad o M I. Estu dos d e fr e q ü ê n c ia, m o rfo lo g ia e diag?2Ô stico d e Entam o eb a gingivalis, Gros, 184 9. R ev ista d a S o c ie d ad e B rasileira d e M edic in a T ro p ic al 2 8 :3 7 9 - 3 8 7 , ou t- dez , 199 5.

na cid ad e de O saka, no Jap ão . É sabid o que bo a parte da po p ulação oriental pratica, co m restriçõ es, o ato eró geno do co ntato labial. Esses dados demonstram que po d e o co rrer o p ro cesso de co ntágio imediato. Compartilhar alimento s, co p o s ou talheres po d e ser uma importante fo nte de infecção , po is segundo Deso w itz9, o s tro fo zo íto s de E . g in g iv a lis

so brev iv em até 48 ho ras a 15°C e são mo deradamente resistentes à d essecação .

Não o bservamo s, na literatura consultada, dados co nsistentes de que a infecção tenha p referência p o r sexo , no entanto a idade p arece ser o fato r mais im p o rtante na epid em io lo gia de E . g in g iv a lis ^. Normalmente, o b se rv a - se s ig n if ic a tiv o au m e n to d e positividade apó s a faixa etária de 15 ano s6.

A lguns auto res co nsid eram a possibilidade

de E. g in g iv a lis estar envolvida na etiologia

das d o enças periodontais. A firmação que se fundamenta no relato de melho ra do quadro gengival apó s o uso de drogas de co nhecid a eficácia am ebicid a co m o : hid ro clo reto de emetina, um derivado da ip ecacuanha16 e o metronidazole^. Lyons & Scho lten16 aventam a hip ó tese de E . g in g iv a lis carrear partículas

virais no seu citoplasma ou incrustadas no geno m a am ebiano servindo co m o veículo para a infecção virai.

Vário s m éto d o s d e d iag nó stico de E .

g in g iv a lis são descritos, diferindo quanto à

sensibilid ad e e co nsenso de eficácia. A maioria dos auto res d escreve a cultura in v itro co mo

méto d o eficaz para d etecção do parasita; outros, d efend em a utilização de esfregaço s co rad o s po r diferentes técnicas e outros, ainda, se utilizam de exam es a fresco de material o btid o p o r lavado bucal3681011.

Q uanto aos pro to zo ário s orais, apó s quase d o is sécu lo s da d escrição de am bo s os parasitas, são ainda ho je p o uco esclarecid as as questõ es relativas à epid em io lo gia, bio lo gia, morfologia e d iagnó stico d esses organismos especialm ente E . g in g iv a lis, daí no sso interesse

p ela p arasito lo g ia o ral bem co m o sua co rrelação co m a saúde bucal.

M A TERIA L E M ÉT O D O S

P o p u la ç ã o e s tu d a d a . A p o p ulação

estudada foi dividida em dois grupos.- o grupo I, co nstituíd o de 100 p acientes e o grupo II, c o n stitu íd o d e 10 p a c ie n te s ; am b o s, pro ced entes dos serviço s de Pronto So co rro (P SO ) e A m b u lató rio O d o n to ló g ic o da

Faculdade de Odo ntologia da Universidade Fed eral de Uberlândia, no perío d o de julho de 1990 a março de 1993. To dos os pacientes foram submetidos à investigação clínica e epid emio ló gica. O estado perio d o ntal e índice de higiene oral foram avaliados utilizando-se o s c ritério s d e Ru ssell m o d ificad o s p o r Rigueira19.

C o lh e ita e a n ã lis e p a r a s ito ló g ic a d a s

a m os tra s . No grupo I, as amostras de placa

bacteriana e matéria alba foram co lhid as co m sw abs estéreis umed ecid o s em so lução salina, o s quais fo ram friccio nad o s em quatro d iferentes sítio s da cav id ad e o ral: crista marginal da gengiva superior, crista marginal da gengiva inferior, dentes portadores de p ro cesso cario so e região dorsal da língua. P ara c ad a s ítio d e c o lh e ita fo ram co nfeccio nad o s esfreg aço s em d up licata, c o rad o s p e la té c n ic a d e P a p a n ic o la o u modificada10. A positividade para E. g in g iv a lis

foi indicada quanto da visualização de formas tro fo zo íticas do parasita p o r exam e em m icro sco pia ó tica co m im ersão (Olympus BH2).

No grupo II, as amostras foram colhidas po r bo checho de 3ml de so lução fisio ló gica, p o r no mínimo 30 segund o s. O pH do lavado fo i aferido im ediatamente apó s a co lheita e as am o stras fo ram centrifu g ad as a 500rp m durante 5 minutos. Uma gota do sedimento obtido, disposta entre lâmina e lamínula, fo i submetida ao exam e parasito ló gico a fresco realizado no máximo 2 horas apó s a co lheita. A positividade para E . g in g iv a lis fo i indicada

quanto à visualização de formas trofozoíticas do parasita po r exam e parasito ló gico a fresco em m icro sco pia ótica co m aumento de 400 v ezes, seguind o caracteres taxo nô m ico s e sp e c ífic o s, tais co m o : m o v im en tação , tamanho, asp ecto do citoplasma e emissão de p seud ó p o d es. A cad a exam e, vinte formas livres e de lo co m o ção foram fotografadas para po sterio r análise de mensuração.

Das amostras consideradas positivas, no e x am e p a ra s ito ló g ic o a f re s c o , fo ram co nfeccio nad o s esfreg aço s em triplicata, fixad o s co m so lução de álco o l polivinílico (PVA) e co rad o s, send o lâminas da mesma am o stra su b m e tid as a trê s d if e re n te s co lo raç õ es: Pap an ico lao u 10, hem ato xilina férrica11 e Giemsa8.

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F av o ret o Ju n io r S, M ac h ad o M I. Estu dos d e fr e q ü ê n c ia, m o r fo lo g ia e diag n ó st ic o d e Entam o eb a gingivalis, G ros, 1849- R ev ista d a S o c ie d ad e B r as ile ir a d e M edic in a T rop ic al 2 8 :3 7 9 - 3 8 7 , ou t- dez , 1995 .

O sed im ento das am o stras p o sitiv as fo i imediatamente fixad o p o r 2 horas em so lução K arn o v sk y 22 e n o v am e n te su b m e tid o s à centrifug ação a 500rp m p o r 5min. O sedimento fo i so lidificado p ela ad ição de lm l d e A g ar N o b le 4% liq u e f e ito . A p ó s a so lid ific aç ão , o b lo c o fo i reco rtad o , e p ro c e ssad o p ela té c n ic a clássic a p ara m ic ro sc o p ia e le trô n ic a d e tran sm issão utilizando resina Epo n 812” . Cortes semi- seriados de 2 micrô metro s de espessura foram obtido s em um ultramicrótomo Ultracut a fim de lo calizar E. gingiv alis no material incluído. Os co rtes foram então co rad o s co m so lução de azul de toluidina (0,25% em bo rato de só d io a 1% em água destilada) e examinados. A pós d etec ç ão d o p arasita fo ram feito s co rtes u ltrafino s p ro cessad o s p ara análise em m icro scó pio eletrô nico de transmissão (Z eiss EM 109).

A nálise Estatística. Para análise estatística

dos dados obtidos foram feitas co m binaçõ es binárias de variáveis e utilização do índ ice de co rrelação de Pearso n e teste qui quadrado (X2).

RESULTA D O S

Estudos de freqüência. O percentual de

f re q ü ê n c ia g lo b a l d e E. g i n g i v a l i s na p o p ulação do grupo I fo i de 62%. Q uanto à variável epid em io ló gica de sexo não houve variação estatisticamente significante entre o sexo masculino (68% ) e feminino (55,3% ).

A nalisando o percentual de positividade do grupo I, em relação à idade, os p acientes na faixa etária de 11 a 20 ano s apresentaram 7 6% de positividade, resultad o .e s ta tisitc a m e n te s i g n i f i c a n te q u a n d o c o m p a ra d o à freq ü ên c ia d o s p ac ie n tes d e 0 a 10 ano s (p < 0,05). As dem ais faixas etárias não apresentaram diferenças significativas (Tabela

1

).

Tabela 1- Freqüência d e E. gingivalis no gm p o I em f unçã o da idade.

T o tal d e Pesq u isa d e E. gingiv alis Id ad e exam in ad o s p ositivo neg ativ o

n2 % na %

0 - 10 4 1 2 5 ,0 3 7 5 ,0 11 - 20 25 19 7 6 ,0 6 24,0 21 - 30 35 21 60 ,0 14 ■ 40.0 31 - 4 0 2 0 11 5 5 .0 9 4 5 ,0

41- 5 0 10 6 6 0 ,0 4 4 0 ,0

51 - 6 0 3 2 6 6 ,7 1 3 3 ,3 6 i - 7 0 2 2 100,0 0 0 .0 7 1 - 8 0 1 0 0 ,0 1 100.0

p > 0.05

Q uanto à higiene da cavidade oral, em bo ra nenhum dos pacientes tenha alcançad o o esco re “excelente”, o bserv am o s a p resença

d e E. gingiv alis , em to d as as d em ais

classificaçõ es, sem variação estatisticamente significante entre o s esco res (Tabela 2).

Tabela 2- Freqüência de E. gingivalis 110 grupo I em fu nçã o do índice de H igiene O ral (IHO ).

T o tal d e Pesq u isa d e E. gingiv alis IH O exam in ad o s p o sitiv o neg ativ o

nQ % n2 % Excelen te 0 0 0 ,0 0 0 ,0 B o m 23 12 52,0 11 4 8 ,0 Regular 25 13 5 2 ,0 12 4 8 ,0 Ruim 32 23 7 2 .0 9 2 8 ,0 Péssim o 20 14 7 0 ,0 6 3 0 ,0 p > 0 .0 5

A Tabela 3 apresenta a distribuição de positividade de aco rd o co m os sítios bucais analisados, o nd e não o bservam o s variação sig nificativ a entre as d iferen tes reg iõ es pesquisad as para a p resença do parasita. A d istrib u ição da freq ü ên cia d e E. gingiv alis entre d iferentes catego rias o cup acio nais: estudantes (60% ), assalariados (62,5%), donas

de casa (64% ) e pro fissionais liberais (60% ) não havendo variação estatística entre o s grupos (p>0,05).

Tabela 3 Freqüência d e E. g ing ivalis no grupo J em fu n ç ã o do Sítio B ucal Exam inado (SBE). _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ________

T otal d e sítios Pesq u isa d e E. gingiv alis SBE exam in ad o s po sitivo neg ativ o n9 % n2 % C árie IÕQ 2 9 2 ^ 0 7 1 7 1 ,0 G engiva su p erio r 100 3 5 3 5 .0 6 5 6 5 ,0 G engiv a inferior 100 2 4 2 4 ,0 7 6 7 6 ,0 Língua_ _ _ __ _ _ __ _ _ __ _ _ 100__________ 2 7 2 7 ,0 _________ 73 7 3 ,0 p > 0 .0 5

M é t o do s d e i d e n t i f i c a ç ã o , e s t u d o

mo rfológico e diagnóstico parasito ló gico de E.

g ing iv alis. Para análise d e id en tific aç ão , m o rfo lo g ia e a v a lia ç ã o d e m é to d o s d e diagnóstico foi utilizado o grupo II, o nd e todos o s p acientes se mostraram po rtado res de E.

gingivalis, p elo exam e parasito ló gico direto a

fresco . A id entificação de formas trofozoíticas d e E. g in g iv a lis , re v e lo u c a ra c te rístic a s taxonômicas específicas, relativas ao tamanho

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Favoreto Junio r S, M achado MI. Estudos de fi'eqüência, morfologia e diagnóstico de Entam oeb a gingivalis, Gros, 1849. Revista da Sociedade Brasileira de M edicina Tropical 28:379- 387, out- dez, 1995.

entre as formas livres (parasita não aderido ao vid ro ) e fo rm as d e lo co m o ção (parasita aderido ao vidro) que variou na razão de 32 e 70 m icrô m etro s, resp ectiv am ente, no s 20 espécim es mensurados.

A v elo cid ad e na lo co m o ção e tipo de pseud o p o d e emitido foram observados em to d o s o s esp écim es e caracterizado s co m o “ e m i s s ã o r á p i d a ” , d o t i p o l o b o s o e

unid irecio nais quand o o parasita se ap resentav a na fo rm a de lo co m o ção e multidirecionais quando em forma livre. O citoplasma fo i distinguível ao exam e a fresco em e c to p l as m a h i al i n o e e n d o p l a s m a granulo so (Figuras la, lb e lc ).

Nenhuma das técnicas de co lo ração dos esfregaços utilizadas mostro u-se ad equada a visualização e id entificação de E. gingiv alis. As

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Fav o ret o Ju n io r S, M ac h ad o M I. Estu dos d e fr e q ü ê n c ia, m o rfo lo g ia e diag n ó s t ic o d e Entam oeb a gingivalis, G ros, 1849 . R ev ista d a S o c ie d ad e B r asileira d e M edic in a T ro p ic al 2 8 :3 7 9 - 3 8 7 , ou t- dez , 19 95 .

técnicas de co lo ração de Pap anico lao u, hem ato xilina férrica e Giemsa apresentaram fo rte afinid ad e p o r v acúo lo s fag o cítico s mascarando núcleo do parasita e dificultando o diagnó stico diferencial do amebídeo.

A o bserv ação em micro sco pia de luz dos co rtes semifinos, apó s fixação e co lo ração com azul de toluidina, mostro u que E. gingiv alis possuia, em média 29 micrô metro s em seu m aio r eixo . No cito p lasm a o bserv am o s granulações fo rtem ente co rad as pelo azul de

toluidina, núcleo bem definido, medindo em to m o de 10 micrô metro s de diâmetro, a cro m atina p eriférica e o cario sso m a b em evidentes, apresentand o igual afinidade pelo corante, as demais áreas do núcleo eram predo minantemente eucromáticas (Figuras 2a e 2b).

Em micro sco pia eletrô nica de transmissão confirmamos a estrutura nuclear típica dos am ebíd eo s, po uco s ribo sso mas foram vistos aderidos ao s co m p lexo s de membrana. No

F i g u ra 2 a ) N o c e n t ro d a f i g u ra, o b s e rv a r E . g in g iv a l is co m e s t rut u ra n u c l e a r c a ra c t e rí s t ic a . C i rc u n d a n d o o p ro t o z o á ri o h á c é l u la s in fla m a t ó ria s . Fo t o m icro gra fia , E p o n 8 1 2 , a z u l d e t o luidina, 5 6 0 X ; 2 b ) E . g in g iv a l is co m e s t ru t u ra n u c l e a r c a ra c t e rí s t ic a e g râ n u l o s c o ra d o s no cit o p la s m a . Fo t o m icro gra fia , E p o n 8 1 2 , a z u l d e t o luidina, 8 5 0 X .

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Favoreto Junio r S, M achado MI. Estudos de freqüência, morfologia e diagnóstico de Entam oeb a gingivalis, Gros, 1849. Revista da Sociedade Brasileira de M edicina Tropical 28:379- 387, out- dez, 1995.

cito p lasm a fo ram o bserv ad o s v acúo lo s eletro nd enso s sugestivo s de liso sso m as e v acúo lo s co ntend o resíd uo s de estrutura nuclear de células fagocitadas, bactérias e m aterial am o rfo . Grânulo s de g lico g ênio d isperso s o u agrupados, aleato riamente, foram o b s e r v a d o s n o c i t o s o l . R e t í c u l o end o plasm ático e co m p lexo de Go lgi típicos não foram identificados; poucas mitocôndrias po ssuindo p equeno número de cristas eram

presentes. A membrana plasmática, reco berta p o r glico cálice, apresentou pro jeçõ es lo bo sas e filiformes (Figura 3).

D ISCUSSÃ O

O percentual d e freqüência de parasitismo o bservad o no grupo I foi superior aqueles anteriormente o bservad o s em no sso p aís1112125. C a m b o m 5 e W an tl an d & W an tl an d 27 no s

F ig u r a 3 - E- g in g iv alis r is t a a o m ic r o s c ó p io e le t r ô n ic o . N o t a r e s t r u t u r a n u c l e a r c a r a c t e r ís t ic a , g r â n u l o s e le t r o n d e n s o s , e le t r o n l ú c i d o s d is p e r s o s e fa g o s s o t n a s c o n t e n d o m a t e r i a l Jl o c u l a d o q u e s ã o v is t o s in c lu s o s n o c i t o p l a s m a ( q u a d r a n t e s u p e r i o r d i r e i t o d a f o t o ) . I\ o q u a d r a n t e i n f e r i o r d i r e i t o p o d e - s e o b s e r v a r f a g o s s o m a a p r e s e n t a n d o c o n t e ú d o e m a v a n ç a d o e s t á g i o d e d i g e s t ã o .

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F av o ret o Ju n io r S, M ac h ad o M l. Estu dos d e fr e q ü ê n c ia, m o rfo lo g ia e diag n ó st ic o d e Entam o eb a gingivalis, G ros, 1849■ R ev ista d a S o c ie d ad e B r asileira d e M edic in a T rop ic al 2 8 :3 7 9 - 3 8 7 , ou t- dez ,

1995-c h am am a a te n ç ã o 1995-c o m re la ç ã o ao s percentuais de freqüência geral obtidos por diferentes autores (Rousset & Lauverveat21, 29,6%; Lapierre & Ro usset15, 41,0% ; Cambom3, 86,4% e Feki & M o let16, 32,7%).

Entre 20 estudos selecio nad o s no período de 1923 e 1993, desenvo lvid o s em diferentes países, 9 mostraram prevalência acima de 50,0% e ap enas 4 abaixo de 30,0%. Este fato pro vavelmente se deve pela utilização de diferentes técnicas de diagnó stico empregadas p e lo s au to re s e p e la d iv e rsid ad e d e po p ulaçõ es estudadas.

No p resente estudo, em bo ra o s percentuais aum entem co m a id ad e, o s v alo res de postividade distribuídos nas faixas etárias de 0 a 80 anos, não demonstraram significância e s ta tís tic a . A p e n as as c o rre la ç õ e s d e freqüência na faixa etária dos 11-20 anos mo stro u sig nificância estatística quand o co m p arad a à faixa lim ítro fe inferio r. A influência da idade so bre a p resença de E.

g i n g i v a l i s é a ssin alad a p o r d iv e rso s

pesquisad o res2 3" 11 12 17 27 28. A maioria d eles está de aco rd o que a freqüência de E. g in g iv a lis

a u m e n ta co m o aumento da idade antigindo valores máximo s pro po rcio nais a partir de 20 anos.

Em no sso inquérito , a p resença de E.

g m g iv a lis fo i um p o uco mais elevada no sexo

masculino que no feminino , entretanto sem sig n if ic â n c ia à n ív e l e s ta tís tic o . D ad o s co incid entes co m o o bservad o p o r Cecho va6 (53,01% para o sexo masculino e 50,45% para o fem inino ). A questão está em aberto , se a diferença relacio nad a ao sexo é um fato r p rim ário o u se há um a d e p e n d ê n c ia secund ária o nd e os níveis de higiene oral e o número de d entes variem entre ho m ens e mulheres.

Q uanto à higiene oral, co nsid era-se que a po p ulação em estudo co rrespo nd e àquela que p o r v ário s m o tiv o s pro cura o s serv iço s ambulatoriais e de Pronto So corro, portanto não co rrespo nd end o a uma amostragem da p o p ulação em geral6 ,J 16 20. Q uanto à co rrelação entre a p resença de E . g in g iv a lis e o índ ice de

Higiene Oral não co nstatamo s que freqüência de p arasitism o esteja relacio nad a co m a diminuição deste índice.

A m aio ria d o s auto res co nco rd a que em bo ra a qualid ad e da hig iene dentária favo reça a im plantação de E. g in g iv a lis , esta

não p arece ser uma característica obrigatória,

já que a freqüência é também^ alta em indivíduos co m esco re “bo m ” no índ ice de Higiene Oral3.

Dentre os sítios bucais exam inad o s, a gengiva superior mostra um percentual de freqüência ligeiramente maio r que os demais sítios; a nível estatístico, a p esquisa em vários sítios não é significativa na positividade para

E . g in g iv a lis . Resultad o sem elhante fo i

c o n sta ta d o p o r G an n o n & L in k e 10 q u e pesquisaram 32 lo cais da cavidade oral para a presença de E . g in g iv a lis e co ncluíram não

haver sítio esp ecífico para a co lo nização p elo protozoário.

A sem elhança de no sso s resultad o s, co rrelaçõ es de freqüência d e E . g in g iv a lis co m

categorias pro fissionais têm sido procuradas sem co nclusõ es significativas, m esm o em e s tu d o s c o m p o p u la ç õ e s b a s ta n te diversificadas23 26.

O s 10 p acientes do grup o II fo ram utilizados para os estudos de diagnó stico em n o sso in q u é rito , o n d e o p tam o s p e la pad ro nização de uma variante do exam e parasitoló gico a fresco , diferindo da técnica clássica, pela utilização do lavado bucal para co lheita do material a ser pesquisad o . Esta variação m o sto u-se excelente para a nítida v is u a li z a ç ã o d o p a r a s ita . C o m o já demonstrado10 não há sítio p referencial para lo calização de E . g in g iv a lis na cavidade bucal.

Esta co nd ição permite reco m end ar a utilização da técnica do lavado bucal para a pesquisa direta e diagnó stico do pro to zo ário basead o na simplicidade da técnica, rapidez na o btenção do resultado esp ecífico e a alta sensibilidade.

Não observamos vantagem na utilização de esfregaço s corados, pois freqüentem ente os co rantes nucleo fílico s apresentavam grande afinidade pelo s vacúo lo s fago cítico s, fato em parte explicad o p ela fago cito se de núcleo s de leucó cito s p o r E . g in g iv a lis , impo ssibilitando

su a id e n tif ic a ç ã o . N este e stu d o n ão encontramos formas que ind icassem tratar-se de cisto s, d ad o s co nco rd antes co m o observad o na literatura1013.

A grande d iferença entre o s diâmetros médios enco ntrad o s nas formas livres e de lo co m o ção é co erente, já que, para lo co m o ção é n e c e s s á ria a d e são e c o n s e q ü e n te espraiamento do pro to zo ário . O padrão de emissão de p seud ó p o d es assem elha-se ao descrito p o r W antland & Wantland27.

A o bserv ação d e E . g in g iv a lis em co rtes

semifinos mostrou que a técnica não gerou

(8)

F av o ret o Ju n io r S, M ac h ad o M I. Estu dos d e fr e q ü ê n c ia, m o rfo lo g ia e diag n ó st ic o d e Entam o eb a gingivalis, G ros, 1849- R ev ista d a S o c ie d ad e B rasileira d e M edic in a T ro p ic al 2 8 :3 7 9 - 3 8 7 , ou t- dez , 199 5.

a lte ra ç õ e s n o tam an h o e a p a rê n c ia d o p ro to z o ário , p reserv an d o as m ed id as semelhantes à forma livre o bservada no exam e à fresco . O grau de nitidez na visualização do parasita, co m a utilização d este m éto d o , co rro bo ra co m a sua ind icação para o estudo m o rfo ló g ico em m icro sco p ia ó tica de E . g in g iv a lis .

A mo rfo lo gia a nível ultra-estrutural revelou cario ssoma bastante evidente porém indicando função diferente do nucléo lo nos eucario to s superiores já que a quantidade de ribossomas era bastante red uzid a; esta hip ó tese é suportada p elo s estudos de Wollaughin & A ley29 em E n ta m o e b a h is to ly tica . O s grânulos

eletro nd enso s são sugestivos de lisossomas, no entanto a falta de maquinaria esp ecífica para sua pro d ução dificulta a interpretação e indica existência de vias exclusivas na pro dução de enz im as líticas. A p resen ç a d e p o u cas mitocôndrias po ssuindo p equeno número de cristas su g ere q u e E . g in g iv a lis p o ssu i

m etabo lism o m icro aeró filo , dado co nsubstanciad o po r Ganno n & Linke10. Os g rân u lo s d e g lic o g ê n io no c ito p lasm a evid enciam que a principal fo nte de energia seja a glico se, a sem elhança do que o co rre em

E. h is to ly tic a29. O delgado glico cálice, também o bservad o p o r outros auto res13 po d e estar relacio nad o co m a virulência no pro cesso de ad esão do p ro to zo ário ao substrato 29. As p ro jeçõ es lo bo sas da membrana indicam a em issão d e p seud o p o d es, enquanto as filiformes po d em estar asso ciad as ao pro cesso de exo cito se do parasita29.

Os dados relatados so bre a epidemio logia, d iagnóstico, morfologia e aspecto s fisiológico s, d e riv ad o s d e stas o b s e rv a ç õ e s , p o d em co ntribuir para o esclarecim ento da biologia deste intrigante pro to zoário , conduzindo a e stu d o s p o s te rio re s p ara o m e lh o r entend im ento de E . g in g iv a lis e sua influência

na saúde da cavidade oral.

SUM M A RY

En tam o eb a gingivalis is fo u n d o n ly in its tro p h oz oite fo rm a n d it is p os tu la te d th a t its m a in

tra n s m is s ion m e cha n is m is throu g h the kiss. E.

gingivalis is con s id e re d p a th o g e n ic by s om e a uthors a n d co m m e n s a l to others. It does n o t hav e a d e fin e d

ro le in the in s ta lla tion o f disease. To addres s s om e o f

this que s tions w e s tu d ie d a 10 0 pa tie n ts w ho w ere seen th ro u g h the O d o n to lo g ica l H os pita l fro m the

U niv e rs id ad e F e d e ra l de U b e rlâ n d ia in ord e r to

d e te rm in e its fre q u e n cy in the b u cca l cav ity . The

m a te ria l w ere colle cte d u s in g sw abs fro m f o u r d iffe re n t b u cca l sites a n d the s mears w ere s ta in e d by

a m o d ifie d P a p a n ico la o u te chniqu e . The res ults

re v e ale d pos itiv ity in d e x o f 62% . The a ffin ity o f the dy e to the fo o d v a cu ole con ten ts a n d to the inges ted b acté rias pre v e n ts cle a r v is u alis ation o f the ce n tra l

a n d p e rip h e rica l c h ro m a tin con s titu e n ts o f the para s ite 's nucleus . M o u th w ashes w ith 3 m l o f s a lin e

fro m 10 patie nts , w ere us ed to e v alua te w hich

p a ra s ito lo g ica l m e thod o f d ia gnos is (fres h, iro n

-ha e m a toxy lin stained, G iem s a a n d P a p a n ico la o u ) giv es b ette r v is ua lis ation o f the paras ite. The m ou th w ashes s e d im e nt fro m fre s h m a te ria l re v e a le d 10 0%

o f p o s itiv ity a n d cle a r v is ua lis a tion o f the fre e fo rm

a n d lo co m o tio n o f the trophozoite s . N o s ta in e d te c h n iq u e o f th e s m e a r s h o w e d a d e q u a te v is u a lis a tio n , p re s e n tin g the n u cle u s p a rtia lly

c o v e re d b y th e f o o d v a cu o le s . I n s ta in e d

p re p a ra tio n s b y to lu id in e b lu e u ltra s tru ctu re analy s is o f the m orpho log y o f p a ra s ite ca n be

ob sew ed.

Key - w ords : Entam oeb a gingivalis. O ra l p ro to z o a . P e rio d o n ta l disease. O ra l diagnos is.

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Referências

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