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História da felariose linfática em Pernambuco: I. Aspectos epidemiológicos e de controle.

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Academic year: 2017

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Revista da So ciedade Brasileira de M edicina Tropical 2 9 (6 ):6 0 7 - 6 l2 , nov - dez, 1996.

FA TO H ISTÓ RICO

H ISTÓ RIA D A FELA RIOSE LIN FÁ TICA EM PERN A M BUCO .

I. A SPECTO S EPID EM IO LÓ G ICO S E D E CO N TRO LE

A maury Coutinho, Zulma M edeiros e G erusa D reyer

Este trabalho f a z um a rev isão so bre a filario s e linfática bancro ft iana, do ença endêm ica no Estado de Pernam buco , mostrando que seus estudos datam desde a década de dez . Para se ter um a idéia da ev olução epro gresso so bre o co nhecimento da do ença na região, julgam o s de interesse fa z e r um a análise retrospectiva da história da filario se em P ernam buco e, em particular, no Recife, nos últimos anos, abo rdando os

aspectos epidemiolõgicos e de controle da do ença.

Palav ras- chav es: W uchereria b ancrofti. Filariose. Histórico.

A filario se linfática bancro ftiana co nstitui um a im p o rtante d o ença end êm ica parasitária e s ta b e l e c i d a h á m u ito te m p o na á re a m etro p o litana d o Recife, o cham ad o G rand e- Recife. O seu co n hecim ento ep id em io ló g ico e clínico d ata d a d écad a d e d ez, tend o sid o o b jeto d e nu m ero so s estud o s d iv ersificad o s q u e v ê m r e a lç a n d o o se u im p o rta n te sig nificad o co m o p ro blem a d e saúd e p ública reg io nal. Esses estud o s têm se intensificad o e ating id o alto v alo r científico , no s últim o s d ez ano s, g raças, p rincip alm ente, ao s trabalho s d esenv o lv id o s no Centro d e Pesq u isas A ggeu M a g a lh ã e s , ó rg ã o re g io n a l d a Fu n d a ç ã o O sw ald o Cruz no Recife (CPqA M / FIOCRUZ ). Para se ter um a id éia d a ev o lu ção e p ro g resso so b re o co nhecim ento d a d o ença na região , ju lg am o s d e in teresse faz er u m a análise re tro s p e c tiv a d a h is tó ria d a f ila rio s e , em P e r n a m b u c o , a b o r d a n d o o s a s p e c to s ep id em io ló g ico s e d e co ntro le. A rev isão d o s asp ecto s clínico s, quim io teráp ico s e d iag nó stico s será o b jeto d a seg und a p arte d a histó ria da filario se linfática na no ssa região .

A ntes d e cheg arm o s ao Recife, é necessário salientar q u e o s estud o s iniciais d a filario se no Brasil tiv eram lug ar na Bahia, no sécu lo XIX, co m atu ação d e jo v ens p esq uisad o res co m o O tto W ucherer, Jo h n Patterso n, Jo sé Silva Lima e Silva A raújo , co nstituind o o s p rim ó rd io s da

D ep artam ento d e Parasitologia do C en tro d e Pesquisas A ggeu M agalhães da Fund ação O sw aldo C ruz, Recife, PE.

Endereço para co rrespo ndência: D ra G erusa D reyer. C entro de Pesquisas A ggeu M agalhães/H O CRU Z . Av. M oraes do Rego, s/ n C am pus da U FPE. Cidade U niversitária, 5 0 6 7 0 - 4 2 0 Recife, PE, Brasil.

Receb id o p ara p ub licação em 1 5 / 0 7 / 9 6 .

cham ad a “Esco la Tro p icalista Bahiana”3. Entre esses estud o s p io neiro s, d ev em o s salientar o s d e W ucherer em 1868"°, o qu al id entifico u m ic ro f ilá ria s n a u rin a d e p a c ie n te s c o m hematoquilúria e o d e A raújo Silva que d escreveu, em 1877, o g ênero W uchereria b ancro ft i1.

A d m ite-se q u e a fixação d a filario se no Brasil, d eveu-se ao tráfico dos escravo s africano s. Pernam bu co , p ela sua situação g eo g ráfica e p o lítica, fo i a p ro v íncia qu e m ais receb eu escrav o s, d urante o p erío d o d e 1636-1645- D e aco rd o co m o A nuário H istó rico H anseático 39, 23.163 neg ro s entraram n este Estad o , v ind o s d as m ais v ariad as reg iõ es d o c o n ti n e n te a f ric a n o ( A n g o la , L u an d a, M o ç a m b iq u e , B a n g u e la , C a ssa n g e , C an b u n d á, R e b o lo , A n g ic o , G ab ão , M ina e C o n g o ). O p arasito filarial e n c o n tro u am b ie n te fav o ráv e l à su a m anu tenção , sem elhante ao q u e se o bserv a no co ntinente africano : m o squ ito transm isso r e co nd içõ es id eais d e tem p eratura e um id ad e6.

Renê Racho u, D ireto r d o D ep artam ento N a c io n a l d e En d e m ias R u rais (D N ER u ) e C o o rd e n a d o r d e u m a m p lo in q u é r ito hem o scó p ico , realizo u p ela p rim eira v ez, um estud o da d istribuição g eo g ráfica d a filario se no Brasil, co nstatand o a existência d e v ário s fo co s, send o eles: Manaus/ A M, Belém/ PA , Recife/ PE, M aceió / A L, Salv ad o r e C astro A lves/ BA , Flo rianó p o lis, Po nta G ro ssa e Barra d e Laguna/ SC, Po rto A leg re/ RS, e São Luis/ MA3132. A m aio ria d o s fo co s d istribu ía-se p o r cid ad es lo caliz ad as no lito ral, co m caráter fo c al e característica u rb ana, send o o C u le x o p rin c ip al v e to r c o m se u s c riad o re s in tra e perid o m iciliares.

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Fato Histórico. Couttnho A, M edeiro s Z, D rey er G. História da filario se linfática em P ernam buco . I. Aspectos epidemiológicos e de controle. Revista da Sociedade Brasileira de M edicina Tropical 29:607- 612, nov - dez, 1996.

no R ecife fo i realizad a p o r A maral, 1918-1919, q u an d o ap resen to u o seu trab alh o intitu lad o “Filario se b an c ro ftian a” afirm and o q u e a d o ença era enco ntrad a no s Estados d e A mazonas, Pará, M aranhão , Sergipe, Pernam buco , A lago as, M ato G ro sso , M inas G erais, Rio d e Jan eiro e B a h i a 3. A W u c h e r e r i a b a n c r o f t i já f o i id entificad a em v árias lo calid ad es d o territó rio nacio nal, lev and o M aciel, em 1936, a afirm ar q u e a filario se linfática “existiria no Brasil d o A m azo nas ao Rio G rand e d o Sul e d o A tlântico ao s extrem o s lim ites o este d o M ato G ro sso 23.

C o utinho , q u e v inha estud and o d esd e 1945 em caráter p io neiro no Brasil a eo sino filia tro p ical (eo sino filia p ulm o nar tro p ical - EPT), id entifico u o p rim eiro caso brasileiro d esta fo rm a clínica em Pernam b u co e, assim , fo i p o ssív e l c o n statar d e fo rm a in d ire ta q u e a filario se p o d eria ap resentar um a alta p rev alência no R ecife14

A p rim eira p esq u isa so b re a p rev alência da infecção , em no ssa reg ião , fo i feita no bairro d e A fo g ad o s, p o r A zev ed o e D o b b in co m a realiz ação d e um inquérito hem o scó p ico em 450 b an c ário s, en c o n tran d o -se 9,7% d e in fecção filarial5.

U m m a r c o i m p o r ta n t e n a h i s t ó r i a ep id em io ló g ica d a filario se no Recife, cab e a R a c h o u q u e c o o r d e n o u u m in q u é r ito hem o sc ó p ic o no p erío d o d e 1954 a 1955, co nstatand o um a m éd ia d e 6,9% d e p o sitiv o s d entre 23.065 recifences exam inad o s. Bairro s, co m alto s índ ices d e infecção d e até 13,1%, fo ram enco ntrad o s: Santo A m aro , M ad alena, Encruzilhad a, Beb erib e, V árzea e A fo gad o s. N esse m esm o inq u érito fo i realizad o o estud o e n to m o ló g ic o , q u a n d o f o ra m re a liz a d a s cap turas m anuais intrad o m iciliares. D issecad as 14.158 fêm eas d e C ulex, enco ntraram -se 1036 m o squito s infectad o s3'.

A s e g u ir, f o i r e a liz a d o u m in q u é r ito e p id e m io ló g ic o e m 1 9 5 7 , q u a n d o f o ram exam inad as 809 p esso as, o u seja 78,8% d a p o p u lação d a Ilha d e Fernand o d e N o ro nha, Territó rio d o Estad o d e Pernam bu co lo calizad o nas co o rd enad as 3°54’S d e latitud e e 32°25’W d e lo ng itud e, d istante ap ro xim ad am ente 545 km d e Recife. É fo rm ad o p o r 21 ilhas e ilho tas, o cu p and o um a área d e 26km 2. N esse trabalho f o r a m i d e n t i f i c a d o s o i to i n d i v í d u o s m icro filarêm ico s. A inv estigação ep id em io ló g ica m o stro u q u e to d o s eram p ro ced entes d o G rand e Recife, não hav end o caso s autó cto nes. Em p aralelo , o exam e d e m o squito s m o stro u

ap enas fo rm as im aturas d o p arasito e não larvas infectantes’6.

U m o u tro e s tu d o e p id e m io ló g ic o f o i realizad o em 1959 no s M unicíp io s d e G o iana, Ig arassu , Pau lista, Jab o atão d o s G u ararap es, C ab o , Ip o ju c a , Sirin h aé m , R io Fo rm o so e Barreiro . Fico u ev id enciad o q u e a m aio ria d as lo c a lid a d e s tra b a lh a d a s tin h a v a lo re s d e m icro filarem ia ab aixo d e 1%. Em o utras, p o r sua v ez, não fo i d em o strad a a p resença d o helm into . A p enas na área d eno m inad a d e S o c o r r o ( V ila M ilita r) e m Ja b o a tã o d o s G uararap es fo i enco ntrad o um índ ice d e m icro filarem ia d e 4,6% . Face a esses resultad o s, p arecia hav er ev id ências q u e a filario se não c o n s titu ía p ro b le m a d e saú d e p ú b lic a na m a i o r i a d o s m u n i c í p i o s d o i n t e r i o r p ernam bu cano trabalhad a18.

Em I960, o DN ERu d o M inistério d a Saúd e co nsid ero u a filario se co m o um p ro blem a d e saú d e p ú b lic a n as c id a d e s d e R e c if e / P E, Belém/ PA , Castro A lves/ BA e Flo rianó p o lis/ SC, b e m c o m o u m p ro b le m a f o c a l em P o n ta G ro ssa e Barra d e Laguna/ SC33.

D o b b in Jr e C ru z , 19 6 3 , re aliz aram u m inq uérito em 23,3% d a p o p u lação resid ente no M unicíp io d e São Lo urenço d a M ata, send o o btid o um índ ice d e m icro filarem ia d e 0,7% (17/ 2459) e d e 1,1% (08/ 754) d e infectiv id ad e v eto rial p ara W uchereria b a n c ro ft i9.

Em 1966, D o b b in Jr d ivid iu o Recife em quatro áreas urbanas, o nd e fo i exam inad a um a m é d ia d e 6 0% d a p o p u la ç ã o r e s id e n te o b tend o -se um p ercentu al d e m icro filarem ia qu e v ario u d e 3,3 a 6,5% . O m aio r índ ice d e m ic r o f ila r e m ia f o i e n c o n tr a d o n a á re a co rresp o nd ente ao bairro d e Beb erib e. H o uv e um a m o d erad a q u ed a-no s índ ices m éd io s d e m icro filarem ia d e 5,3% p ara 3,0%, ap ó s o tra ta m e n to a d m in istra d o a o s in d iv íd u o s p o sitiv o s17.

U m e s tu d o c r ític o d o s “ s e te a n o s d e cam p anha antifilarió tica” no Recife fo i realizad o p o r A z e v e d o 7, o n d e f o i re c o m e n d a d o a co ntinuid ad e d a cam p anha co m o tratam ento q u im io teráp ico ind ivid ual p o r um p erío d o d e

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Fato Histórico. Co utinbo A, M edeiros Z, D rey er G. História da filario se linfática em P ernam buco . 1. A spectos epidemiolôgicos e de controle. Revista da Sociedade Brasileira de M edicina Tropical 29:607- 612, nov - dez, 1996.

c o m b ase n o d iag n ó stic o e tratam e n to d o s p o rtad o res d e m icro filárias, co nclu iu que o trabalho “estaria execu tand o eficientem ente a p ro filaxia d a filario se”38.

Em 1977, a Sup eritend ência d as C am p anhas em Saúd e Pública (SUCA M ), ho je Fund ação N acio nal d e Saúd e (FN S), co nsid ero u co m o áreas end êm icas as cid ad es d e Belém , Vigia, So ure e Cam etá no Pará, Salv ad o r e Castro A lv es na Bahia e Recife em Pernam bu co 9.

U m e s tu d o r e a l i z a d o p o r P e r e i r a e co labo rad o res, em 1978, utilizand o d ad o s da FNS no p erío d o d e 1964 a 1976, v erifico u um a q u ed a d o s índ ices d e p rev alência d e 2,5% para 1,6% na cid ad e d o Recife29.

A ssim , e m 1 9 8 0 , a FN S re s trin g iu o p ro g ram a d e filario se n o Brasil às cid ad es d e Belém / PA e R ecife/ PE, o n d e se v erific aram índ ices d e m icro filarem ia d e 0,3%) em Belém e 2,3%) em Recife. M ais um a v ez d o cu m enta-se o ficialm ente a red u ção d o núm ero d e fo c o s no B r a s il, se m n o e n ta n to s e re m u tiliz a d a s q u aisq u er o utras m ed id as d e co ntro le, além d o tratam ento ind iv id ual d o s caso s p o sitiv o s id entificad o s10.

M o raes, em 1982, tend o co m o tem a central d e d is s e r ta ç ã o d e m e s tra d o u m e s tu d o retro sp ectiv o so bre a filario se no Recife, no p erío d o d e 1954 a 1981, sugeriu que a end em ia não se d istribuía ho m o g eneam ente entre a p o p u lação . A d eterm inação d a end em ia teria a v er co m a situ ação co ncreta d e co m o v iv em o s habitantes d a cid ad e. Co ncluiu, co m p recisão , q u e hav eria um a su bestim ação d o índ ice de m ic ro f ila re m ia n a c id a d e , e n f a tiz a n d o a n e c e s s id a d e d o p ro g ram a d e c o n tro le d a end em ia ser reav aliad o 27.

Em 1983, no v am ente, em seus relató rio s, a FNS m o stra q u ed a significativ a no s índ ices de prevalência no Recife, baixand o progressivamente d e 6,9% ) em 1 9 5 4 , p ara 1 , 5 % em 1983- Em B e l é m , o d e c r é s c i m o d a p rev alência fo i aind a m ais sig nificativ o d e 8,5%> em 1957, p ara 0,2 % em 1 9 8 3 11. A ssim , em 1985 R e c if e e Belém , fo ram co nsid erad as, p ela FNS, co m o f o c o s re s id u a is d a d o e n ç a , p o ré m ain d a im p o rtantes e q u e seriam extinto s a curto p raz o 12.

Essa p ersp ectiv a, to d av ia, em 1989, fo i reco nsid erad a p elo s p ró p rio s técnico s da FNS, ao p articip arem d e um “W o rksho p ” so bre filario se no Recife. Reco nheceram q u e o Recife co ntinu av a a ser o p rincip al fo co no país, hav end o au m ento d a p rev alência a p artir d e

1985, qu e, na ép o ca, era estim ad a em 0,5% . Em 1990, tiv em o s um p ercentu al d e 3,7% d e infecção filarial, hav end o tam bém a co nstatação d e q u e a transm issão p erm anecia ativa em nív eis sig nificativ o s em v ário s bairro s13.

Em 1986, no D epartam ento d e Parasitologia d o CPqAM/ FIOCRUZ, foi criad o um Serviço d e Filariose, objetivando rev er a prevalência da infecção no Grande Recife, criar um sistema assistencial e realizar pesquisas básicas e aplicadas à referida endemia.

Em um a análise prelim inar, esse Pro gram a id entifico u áreas im p o rtantes d e o co rrência da infecção distribuídas no Recife, Olinda e Jab o atão d o s G uararap es20. Em 1987, CPqA M/ FIOCRUZ p ro m o v eu e sed io u o I Sim p ó sio N acio nal d e Filario se no Recife, m o strand o d e um a fo rm a ineq u ív o ca q u e a filario se aind a era p ro blem a d e saúd e p ú blica em no ssa região .

Em 1986, fo i realizad o o p rim eiro inquérito hem o scó p ico na cid ad e d e O lind a num trabalho c o n ju n to e n tre o C PqA M e a Se c re tária d e Saúd e d o M unicip io . Fo ram exam inad as, p elo m éto d o d e g o ta-esp essa, 754 p esso as resid entes em três lo calid ad es d e O lind a: Triângulo d e Peixinho s (293 p esso as), Bultrins (199 p esso as) e Ilha d e Santana (262 p esso as); d estas 53 tiv eram sua hem o sco p ia p o sitiv a p ara filario se bancro ftiana, send o 30 (10,3%o), 10 (5,1% ) e 13 (5,0%>), resp ectiv am ente35.

Em 1987, fo i realizad a um a p esq u isa d e m icro filarem ia hum ana e canina na cid ad e d e Caruarú2130. Essa fo i so licitad a p ela Secretaria M unicip al d e Saúd e p elo núm ero d e caso s d e elefantíase enco ntrad o s na cid ad e. D o s 1990 ind ivíduo s exam inad o s, eq uiv alend o a cerca d e

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Fato Histórico. Coutinho A, M edeiros Z, D rey er G. História da filario se linfática em P ernam buco . I. A spectos epidemiológicos e de controle. Revista da So ciedade Brasileira de M edicina Tropical 29:607- 612, nov - dez, 1996.

No p erío d o d e 1987 a 1989, fo i realizad o um estud o , p o r M ed eiro s e co lab o rad o res, em três cid ad es d a área m etro p o litana d o G rand e R e c if e a n a lis a n d o - s e so m e n te in d iv íd u o s infectad o s au tó cto nes. Fo i co nstatad a um a m eno r d ensid ade microfilarêmica, estatisticamente sig nificante, no s ind iv íd uo s d o Recife, quand o c o m p a ra d a c o m O lin d a e Ja b o a tã o d o s G uararap es. D iferença, ig ualm ente significante na d ensid ad e d e m icro filarem ia, fo i tam bém enco ntrad a em relação àq u eles ind iv íd uo s que receb eram tratam ento antifilarial co m p arad o s co m aq u eles q u e não o fizeram . A o m esm o te m p o , o ín d ic e d e in fe c tiv id ad e d o C u l e x

q uinq uefas cia t us fo i sig nificativ am ente m eno r, n o R e c ife , 0 , 6 % , q u an d o c o m p arad o c o m 1,3% em O lind a e 1,2% em Jab o atão d o s G uararap es. Esses d ad o s p arecem ind icar q u e o s v á r i o s c i c l o s d e tr a ta m e n to c o m d ietilcarb am az ina d a p o p u laç ão recifense p o rtad o ra d e m icro filárias circulantes, fo ram o p rincipal resp o nsáv el p o r esta baixa intensid ad e d a in fecção , u m a v ez q u e, O lind a e Jab o atão d o s G u a r a r a p e s , n ã o e ra m , a té e n tã o , co ntem p lad o s p elas cam p anhas d e co ntro le realizad as p ela FN S26.

Um estud o preliminar, o nd e fo i intro d uzida, no Grand e Recife, a m eto d o lo gia para o co ntro le d o C ulex co m bo linhas d e iso p o r, m o stro u g rand e red u ção na d ensid ad e d o m o squito transm isso r, seja no interio r (q uarto d e d o rm ir) o u no exterio r (fo ssa) d e um a m o rad ia d o Recife e p o r um p erío d o d e até d o is ano s25.

Em 1989, fo i iniciad o um am p lo estud o ep id em io ló g ico e d e co ntro le d a filario se no Recife. Esse estu d o fo i realiz ad o em p arceira d o CPqA M , FNS e a Prefeitura d a Cid ad e d o Recife, send o financiad o p arcialm ente p ela O rg aniz ação M und ial d a Saúd e (O M S). Exam e h em o scó p ico d e um a am o stra p o p u lacio nal d e 32 Z o nas Esp eciais d e Interesse So cial (Z EIS) v erifico u um a p rev alência m éd ia d e 7,0% na cid ad e, co m v ariaçõ es d e 0,0 a 14,9% . Entre as áreas estud ad as, d uas co m cerca d e 10% d e p rev alência, seriam então esco lhid as p ara um estud o d e co ntro le: M ustard inha (o nd e seria f e ito tra ta m e n to em m assa c o m a D EC ) e C o q u e (tratam ento em m assa asso ciad o ao co ntro le d o v eto r). O tratam ento em m assa d eterm ino u red u ção im p o rtante d a d ensid ad e d e micro filárias circulantes ( “clearance” sup erio r a 90% d a d ensid ad e p ré-tratam ento ), co m b o a to lerância e ad esão d a co m u nid ad e1 2\

Na seg u n d a áre a estu d ad a, o c o n tro le d o v e to r u tiliz a d o f o i a v e d a ç ã o d e f o s s a s ,

ap licação d e bo las d e iso p o r em fo ssas q u e ap resentaram co nd içõ es p ara tal m ed id a e o inseticid a b io ló g ico , B acillus s phaericus . Fo i v erificad a um a red ução acentuad a na d ensid ad e d e m o sq u ito s, ap ó s a p lic a ç ã o d as m e d id as sup ra-citad as36. Infeliz m ente, o cu sto não fo i e s tim a d o n e s s e e s tu d o d e g ra n d e p o rte , p o d end o vir a ser u m fato r im p o rtante na sua ind icação o u co ntra-ind icação p ara co m p o r o s p ro g ram as d e co n tro le q u im io teráp ico s e v eto rial no Recife. C o m p lem entand o essa linha d e p esq uisa, fo i inv estigad a a p o ssibilid ad e d e resistência ao B acillus s phaericus e.m p o p ulaçõ es d e C ulex. Fo i v erificad o q u e, ap ó s 37 ap licaçõ es d o b io inseticid a ao lo ng o d e d o is ano s, ho u v e um a resistência d e até 10 v ez es em relação ao s c o n tr o l e s . E s s e r e l a to a l e r ta r i a p a ra a necessid ad e d e um a m o nito riz ação co ntínu a d as p o p u laçõ es d e inseto s subm etid as ao tratam ento co m este ag ente e, necessariam ente, se estim ar o cu sto / benefício no em p reg o d o co ntro le d o v eto r2837.

T r a b a lh o im p o r ta n te e p i o n e ir o , e m p o p u lação p ed iátrica e d e ad o lescentes, fo i d esenv o lv id o , n o p erío d o 90/91, no s bairro s d o C o q u e e M u s ta rd in h a . O e s tu d o d a p rev alência d e m icro filarem ia fo i realiz ad o em 1464 ind iv íd uo s co m id ad es v ariand o d e 5 a 14 ano s. A prevalência d e microfilaremia enco ntrad a fo i d e 6,4% e a d ensid ad e d a p arasitem ia v a rio u d e 3 a 8 6 4 m ic r o f il á r ia s em 6 0 m ícro litro s d e sang ue8. Esses d ad o s ind icam , inequiv o cam ente, q u e a transm issão da d o ença existe ativ am ente e q u e tem um sig nificad o im p o rtante a nív el d e saúd e p ú b lica na cid ad e d o Recife.

D rey er e co lab o rad o res realiz aram um inq uérito ep id em io ló g ico , em 1991, na Ilha d e Fernand o d e N o ro nha, Territó rio d o Estad o d e P e r n a m b u c o . N e s s e tr a b a l h o f o r a m exam inad o s 779 ind iv íd uo s, p o r g o ta esp essa, eq u iv alend o 48,7% (779/ 1600) d a p o p u lação estim ad a d a Ilha. N o ve caso s assinto m ático s d e m icro filarem ia fo ram d iag no sticad o s, m as nenhu m era au tó cto ne22.

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Fato Histórico. Coutinho A , M edeiros Z, D rey er G. História da filario se linfática em P ernam buco . I. Aspectos epidemiológicos e de controle. Revista da So ciedade Brasileira de M edicina Tropical 29:607- 612, nov - dez, 1996.

f a to r e s c o m p le m e n ta r e s n a c r ia ç ã o e m anu tenção d o m o squito veto r. É assinalad o , m ais um a v ez , q u e o s índ ices m icro filarêm ico s v êm au m entand o no s últim o s ano s no Recife, ating ind o 6,2% em 1991

2-N essa rev isão histó rica sum arizad a, no ta-se q u e a situação da filario se, no G rand e Recife, p o u co m ud o u d esd e o s tem p o s d e A zev ed o e R a c h o u . C o m o a u m e n to d a d e n s id a d e p o p u lacio nal (êx o d o rural) e as p erm anentes co nd içõ es p recárias d a vid a na cid ad e d e um a b o a p ercentag em da p o p u lação , salientand o -se o saneam ento b ásico , habitação , em p reg o e e d u c a ç ã o , a e n d e m ia e n c o n tr a f a to r e s facilitad o res p ara co ntinu ar a se exp and ir, caso m ed id as d rásticas d e co n tro le não sejam em p reg ad as em um futuro p ró xim o .

SUM M A RY

This paper is a review o f ly mphatic bancroftian filariasis in the State o f Pernambuco , Brazil. It shows that reports hav e existed since the 1st decade o f the century . Know lew dge o f the disease in several areas during different perio ds makes a retrospective analy ses very interesting, particularly in G reat Recife. It is in the city that the epidemiological and control aspects o f the diseases are examinations in details.

Key - w ords: W u chereria b an cro f ti. Filariasis. History .

A G RA D ECIM EN TO S

A o Dr. A m aury V asco ncelo s (CEPIS-PCR) p ela rev isão crítica d o artigo o rig inal; ao Prof. A luizio Prata p o r p ro p o cio nar a o p o rtunid ad e d e co ncretiz ar um d o s últim o s d esejo s, d o m estre Pro f. A m aury C o utinho e Sra. Luciana A brantes da Fo nte p ela seleç ão na co letânea e catalo g ação d o s p erió d ico s utilizad o s neste trabalho .

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