ASSOCACAo BASILEIA DE ENFERMAGEM - SECAO Ao PAULO
NOTAS SOBRE AS CONTRIBUICOES PARAA ENFERMAGEM
BSILEIA
TH E BRAZILIAN ASSOCIATION OF N U RS I N G I N THE FEDERAL STATE OF
sAo
PAU LO: ITS CONTRIBUTION TO TH E B RAZILIAN N U RSING
PROFESS I O N
ASOCIAC I O N B RAS I LENA D E E N FERMERfA-SECC I O N
sAo
PAU LO
N OTAS SOBRE LAS CONTR I B U C I O N ES PARA LA EN FERMERfA
B RAS I LENA
Evanisa Maia Arone 1
lisa Tome Rodigues Ferreira
2Robeto Canavezzf3
Maia /nes Bunni Chaccurt
RESUMO:
Neste artigo, quatro diretores da ABEn-SP resgatam aspectos significativos da historicidade
da Entidade, ao longo de seus 56 anos
. A organizayao das informayoes , fatos e fotos foi feita a partir
de documentos dispon iveis na seyao, i nclusive um reg istro manuscrito , utilizado na integra , deixado
por uma ex-diretora das primeiras gestoes da Seyao, e
epermeada por impressoes pessoais de
fases e momentos vivenciados pelos a utores ao longo de suas participayoes junto
aAssociayao
Brasileira de Enfermagem .
PALAVRAS-CHAVE :
h ist6ria da enfermagem, Enfermagem , Associayoes Profissionai , ABEn
INTRODU;Ao
Movidos pelo desafio de resgatar a h istoricidade da ABEn - Se9aO Sao Paulo, nos 75
anos da "Entidade" , nos , os d i retores da gestao 1 998-200 1 , merg u l hamos nos docu mentos
arquivados em nossa sede na busca de fatos, fotos e anota90es para subsidiar este documentario.
Para nossa surpresa, nas i n u meras pastas arq u ivadas, encontramos textos manuscritos de
autoria indefinida, provaveis tentativas das colegas q u e nos antecederam em manter registros
para oportu nidades como a que ora se apresenta .
U m destes textos em cujo cabe9alho ind icava : "Notas para 0 historico da AB En - Se9ao
de Sao Pau lo" (AB EnSP [1 964- 1 966?]) , manuscrito
alapis, de evidente capricho e n itidez,
demonstrava
0compromisso da colega q u e , em u m b i l h ete anexo , assinava apenas como
"Filo", e expressava a tentativa de sistematizar informa90es e considera90es, para outra colega
denominada "Geny".
Resgatando na memori a , deduzirmos ser uma preOCU pa9aO de Enfermei ra F i lomena
Chiarello, chefe do Centro Cirurg ico do Hospital das Clfn icas da Faculdade de Medicina da
1
En! Evanisa Maria Arone - Presidente da ABEn-SP (gestao 19981200 1/
2
En! lisa Tome Rodrigues Ferreira - Secretaia Geral da ABEn-SP (gestao 19981200 1/
J
En! Robeto Cana vezzi
-
1° esoureiro da ABEn-SP (gestao 19981200 1, no peiodo de
19991200 1/
4
En! Maria Ines Burini Chaccur - Membro da Diretoia (gesao 1976- 1980 e 1992- 1995) e
Conselho Fiscal da ABEn-SP (gestao 19981200 1/
ARO N E , E . M . et aL
U n iversidade d e Sao Paulo, n a epoca , para s u a colega Geny G i l berto n i , chefe d a disci p l i n a de E nfermagem e m Centro Cirurg ico d a Escola d e E nfermagem d a U n iversidade d e Sao Pa u l o , provavel m e nte c o m v i d a associativa atuante, u m a vez q u e teve a trajet6ria marcada como Presidente d a Se:ao Sao Paulo, no trienio 1 964- 1 966 0 que nos leva a i nferir que tao precioso docu mento tenha side constru ido na epoca . N a ata da 2a Assembleia Gera l de S6cios d a ABEn SP, rea l izada e m 30106/66 , verso d a pag i n a 2 0 , menciona-se a existencia d a Comissao de H i st6rico d a ABEn-SP, i nfel izmente nao ha men:ao d e seus componentes . (AB E n S P, 1 964-1 99 2 , p. 20 v. )
Como forma d e homenagea rmos a i n iciativa d estas coleg a s , util izamos este texto pratica mente na integra , com a l i ng u agem da epoca , especial mente nos aspectos relativos ao periodo a q u e ele se refere: 1 943, d ata da 1 a tentativa de cria:ao da Se:ao Sao Paulo, ate 1 960, data provave l d a elabora:ao d esse m a n uscrito , entremeando com as o utras i nforma:oes conseg uidas, nos i n u meros documentos arq u ivados , embora d e forma a leat6ria , mas contendo perolas d a E nfermagem Paulista .
Divi d i mos a h ist6ria d a ABEn-SP em tres gra ndes periodos ( 1 943 a 1 959; 1 960 a 1 979 e 1 980 a 200 1 ) e tentamos, seg undo nossa percep:ao, sistematizar a descri:ao de fatos relevantes d essas d eca d a s . Certa mente temos consciencia de q u e i n u m eros fatos relevantes nao sera o relatados neste a rtigo, sobretudo, porq u e a com plexidade d e 56 a nos d e hist6ri a , d ifici l m ente poderia ser contemplada e m um u n ico artigo. Convem a i n d a j u stifica r q u e a leitura atenta d e grande q u a ntidade de atas , documentos e relat6rios do acervo d a ABEn-SP possibilitou detectar a i n existencia d e reg istros d e algu mas d ecada s , como por exemplo a d e 1 962 a 1 970, a l e m d e a l g u n s a nos d a decada d e 8 0 .
COLETA DE DADOS
Lan:a n d o mao do m a n u scrito ja menCionado, esclarecemos q u e , nos momentos nos q u a is 0 mesmo for utilizado, 0 sera e m ital ico n a integra e formata:ao ori g i na l .
Nolas aa 0 hisloieo da ABEn -Sefao Sao Paulo
Fundafao -
Em
194,
foi fela a
1 a tentativa para a cia;ao da Se;ao Sao Paulo, sendo ja
entao elaborados os estatutos.
Entretanto, so dois anos depols, em 4 de abnl de
194,
surge como ABED, Se;ao de
Sao Paulo.
Nessa data,
14
enferneras reunem-se numas das salas do Hospital das Cllnicas da
Faculdade de Medicina da USP com
0
objetivo de ciar um orgao de lasse no Estado. Essas
14
soias fundadoras da Se;ao foram:
Edith de Magalhaes Fraenke" Madre Maie Domineuc; Zaira Cintra Vida" Getrudes
Hodgmar; lla Hasenjaeger; Ann Wells; Clara CutIS; Hilda Knsch; Madre Fontenele; Maia
Rosa Sousa Pinheiro; Haydee Guanals Dourado; Glete de Acantara; Zilda de A. Cavalho e
Clance Ferraini
Para organizar e diigir os trabalhos da nova assoia;ao e escolhldo
0
nome de
D.Edlh
de Magalhaes Fraenke, que nas elei;6es ocomdas na
2a
reuniao da A ssocia;ao, se tonou a
1 a
Presidente da Se;ao.
Por ocasiao da 1 a reuniao da ABED - Se:ao Sao Paulo, que foi secretariada pela enfermeira M a ri a Rosa Souza Pinhe iro e presid i d a pela E nfermeira Ed ith d e Magal haes F rae nkel, entao Diretora da Escola de E nfermagem da U niversidade de Sao Paulo, presidente provis6ria , discutiu se 0 nome a ser adotado, sendo escolhido Associa:ao Brasileira d e E nfermeiras Di plomadas Se:ao d e Sao Paulo -AB E D . N esta mesma reu niao foram escolhidas as comissoes para estudo dos estatutos e elabora:ao d a chapa para as primeiras elei:oes . (AB E n/SP, 1 945- 1 947)
Associay80 B rasileira de E nfermagem
. . .
N a leitura d a ata d a
2 a
reu n ia o ord inaria d a Segao Sao Paulo, real izada n a mesma sala5 1 1 2 ,
d a reu n iao a nterior do Hospital das C l f n icas da Facu ldade d e M ed icina d a U n iversidade de Sao Paulo, encontramos as i nformagoes que seguem: estiveram presentes20
enfermeiras, para a eleigao da1 a
Diretoria composta pelos seg u i ntes membros ;Presidente - Ed ith d e Magal haes Fraenkel - Escola de E nfermagem d a U S P Vice-Presidente - Lucia J a rd i m - Faculdade d e H ig iene e S a u d e Publica
1 a
Secretaria - Zilda d e Almeida Carvalho - Escola d e E nfermagem d e Sao Paulo2a Secreta ria - Jacira d e Ara ujo Ci ntra - Escola d e Enfermagem do Hospital Sao Paulo
10
Tesoureira - Berila Carvalho - Santa Casa de Sa ntos (posteriormente substitu ida pela Madre Fontenelle)passa ndo a fazer parte do Conselho Fiscal j u nto com
Rom ilda Cerq u eira d o Amaral Filho - Hospital das C l f n icas d a U S P Cori na Berl i nck - Hospita l das C l f n icas d a U S P
Etelvi n a Jorge Moreira - Sa nta C a s a de Santos
N u ma clara demonstragao do envolvi mento da E nfermagem do Hospita l das Clfnicas d a Facu ldade d e M e d i c i n a d a U n iversidade d e Sao Paulo c o m a representagao d e classe n a epoca ,
'�
. . D. Edith de Magalhaes Fraenkel - pimeira enfermera dplomada do Bras/I - era,
naquela ocasiao, diretora da Escola de Enfermagem da Universidade de Sao Paulo, da qual
fora tambem organizadora.
Mudo deve a Se;ao
a
sua
1 a
pres/dente. Espiito batalhador e energco, com larga visao
administrativa, organizou a Se;ao sol/damente garanindo-Ihe a continuidade.
odos os problemas impotantes da Se;ao foram cons/derados por essa pimeira administra;ao.
1-ABEn - Em
195,
acompanhando altera;ao aprovada em Congresso, a associa;ao paulista
passou a denominar-se ABEn - Se;ao de Sao Paulo.
Associa;ao Paulista de Enfermeiras - Vanas vezes na histona da Se;ao aparece a
sugestao de transforma-Ia em associa;ao independente. A razao dessa Ide/a e a de nao te;
como Se;ao da ABEn (oientada por um regimento inteno) personalidade ju/dica pois esta so
e confeida pela existenc/a de Estatutos. Entretanto,
0 espfito de uniao nacional atraves de
uma assoc/a;aO (mca em
todo
0
Bras/I tem pre valec/do ate agora sabre os inconvenientes da falta de persona!dade
ju/dica da Se;ao.
Este problema foi solucionado posteriormente com a inclusao das entao Segoes e Distritos no Cadastro Geral de Contribuintes (C . G . C . ) , atualmente Cadastro Nacional de Pessoas Jurid icas ( C N PJ ) e atraves da ela boragao do Reg imento I nterno de cada Segao e Regio n a l , sem pre norteado pelo Estatuto d a AB E n , q u e e u n ico para todo
0
Bras i l . Estes proced ime ntos dera m a cada Segao e Regional l iberdade de agao, vale ressaltar, porem, que j urid icamente a responsavel pela ABEn em todo0
pais e, em u ltima instancia , a presidente da ABEn N acion a l .Cia�ao dos Disilos
- A melda que fam se formando nuleos de enfermeiras em
outras c/dades, a Se;ao foi se desdobrando em distitos.
0
pimero a ser cnado foi 0
de
Santos (inc/almente denominado Distnto nO 1),
fundado em mar;o de
194.
E m AssembleiaGeral d e S6cios , rea l izada e m 04/03/ 1 948 , reg istrado no verso da pag ina 1 7 .
Em seg u i d a , decid iu-se separar, na capita l , a Segao e
0
Distrito. Fundou-se0
distrito nO2
- Sao Paulo em1 4-4- 1 94 8 .
Vieram depois:Distito deAraraquara -mho de
1948-
Reg istro encontrado na ata d a1 9a
Reu n iao d a ABED - Segao Estado d e Sao Paulo, pag i n a1 9.
Distrdo de Ribeirao Preto
-1956
( Nos reg istros d a Reg io n a l , encontra mos a d ata de1 5/05/
1 957)
Distito de Sao Jose dos Campos
-1956
Distnto de Soocaba -
1956
Distito de Campinas
-196 1
ARO N E , E . M .
et al.
A expeiencia de desdobramentos, na capla, de Distrlo e Seyao nao foi satisfatoria e
0
distrtlo integrou-se novamente na Seyao em
15 de setembro de
195.
Ultimamente,
(registro encontrado na ata d a Assembleia Geral de Socios ocorrida em
29/1 0/64 ,
pag i n a
0 9 ) houve no va tentativa de desdobramento,
°assunto foi dec/dIdo
favoravelmente em Assembleia Geral por maioia de
1
voto, porem nova Assembleia anulou
essa decisao.
No reg istro das atas verifica mos q u e
0
Distrito d e Sao P a u lo foi nova mente criado em
1 979
e extinto definitivamente, em oito de agosto d e
1 986 .
(ABE n/SP,
1 964- 1 992)
o
Distrlo de Araraquara, apos a imlayao de atividades de enfermagem do SeViyo
Especial de Saude de Araraquara, foi dissolldo por nao contar com
0
numero minima de
enfermeiras para constur um distlto.
Segundo informag6es da atual d i retoria d a Reg ional Araraq u a ra , a d ata de fu ndagao e
1 950,
provavelmente, uma segunda tentativa do estabelecimento dessa Regional, que se mantem
atuante ate os dias de hoje, gragas sobretudo,
a
incansavel lideranga da Enfermeira Doroty
Aparecida Sampaio da Fonseca , mais tarde, reconhecidamente conduzida
a
condigao de socia
honorario da ABEn.
A atuayao dos distitos tem constuido impotante opotunidade de divugayao de assuntos
igados a enfermagem e de defesa dos direlos da /asse.
Varias Regionais (a nteriormente denominados Distritos) foram criadas na decada de
80
e
9 0 : Bauru 23/07/ 1 98 1 ; Botucatu 1 6/09/ 1 992 ; Braganya Paulista 1 9/06/ 1 99 1 ; Ma/lia
-09/07/ 1 996 ; Sao Calos - 1 9/05/ 1 983; Sao Jose do Rio Preto - 09/05/ 1 983; Sorocaba (2a
tentativa) - Apos
1 982
e
Taubae - 1 3/09/ 1 994 ,
todas localizadas estrategicamente em grandes
centros u niversitarios de assistencia .
Nao encontramos registros d a data precisa d a extingao da Regional Sao Jose dos Campos,
mas na ata da
6a
Assembleia Geral d e Socios d a ABEn-SP (AB E n/SP,
1 964- 1 992 ,
p .
3 2 ) ,
realizada em
30/1 1 /67,
a entao presidente de Sao Jose dos Campos renuncia ao cargo, iniciando
o processo de extingao desse Distrito . A partir da decada de
7 0 ,
nao ha mengao sobre essa
Regional , nos docu mentos examinados. As Regionais d e Braganga Paul ista e Soroca ba fora m
exti ntas no ana de
1 99 5 .
As Regionais tem encontrado m u ita d ificuldade para
0
desenvolvi mento do trabalho da
Associagao principalmente no que se refere
a
infra estrutura basica, como: sede propria, recursos
de i nformatica e recursos h u manos , bem como escassez de enfermeiros q u e se d isp6em ao
trabalho volu ntario na entidade. Apesar das d ificuldades e importante reg istrar
0
empenho de
varias d i retorias na consolidagao e d ivulgagao da entidade, uti l iza ndo mu itas vezes recursos
proprios para nao deixar no esquecimento
0
nome e todo
0
trabalho ja realizado pela Associagao.
M u itas tem side as discuss6es sobre as d ificuldades encontrad as pelas Diretorias para a
conq uista de novos socios e com freq uencia as sugest6es recaem sobre a necessidade d e
incentivarmos
0
in icio da vida associativa a i n d a n o s bancos escolares .
Como responder ao assu nto se, no conteudo das d isciplinas de Historia da Enfermagem
e Leg islagao do Exercicio, docentes exploram a h istoria da ABEn, suas conq uistas, e ao
mesmo tempo, nem todo 0
corpo docente "Iembra-se" d e associar-se anualmente?
Lembramos q u e uma entidade profissional como a nossa ma ntem sua chama acesa
com a presenga ,
0
envolvimento e
0
trabalho dos socios .
Declaa�io da Associa�io como de utili dade publica
Em
195,
Clance Ferraini en via
a
deputada Conceiyao da Costa Neves os documentos
necessarios ao encaminhamento de pro/eto declarando a Seyao como ent/dade de utildade
pubica.
Em maryo de
1958 0 pro/eto e encaminhado, sendo apro vado como decreto em
14/9/
1958
Associa;;ao Brasilelra de Enfermagem
. . .
Ainda nesta gestao
1 998/2001
esta mos pleitea ndo j u ntoa
Prefeitu ra d e Sao Paulo, esta deciaragao de entidade de utilidade pu blica .PRINCIPAlS REALlA;OES DA SE;Ao
COLABO RA;AO COM
0
ORGAO (DE DIVU LGA;AO) OFICIAL DAASSOCIA;AOFundado em maio de 1932 com a denomina;ao de "Annaes de Enfermagem '; o orgao
oicial da Associa;ao lutou sempre com desespero para sobre vive. Ae 193, embora com
publica;ao irregula; aparece todos os anos .
Em 1940 surge 1 so meo correspondente a 1939- 194. Em 1941, em abn, epublicado
o n O 1 7 que encerra as pu/ca;oes pelo espa;o de 5 anos.
Quando surge a Se;ao de Sao Paulo, em 194, ha 4 anos nao era publicada a Re vista.
Sob lderan;a de
.
Edth de Magalhaes Fraenke, que aceta 0 cargo de redatora chefe,
a reda;ao e administra;ao da Revista se transferem para Sao Paulo, onde ressurgira em mar;o
de 1946 com a pu/ca;ao do n O 18.
Intenso trabalho precede essa publica;ao. Uma comissao foi organizada para angaiar fundos.
A Revista e registrada no DIP (Depatamento de Imprensa e Propaganda), obtendo, assim,
0
direito de pub/lear nios.
o
mero de reaparecimento surge com no vo aspecto - bem mais bonto que, os
anteiores, de capa verde e com 12 anuncios.
Em junho desse mesmo ano,
0
Centro A cademico 3 1 de Outubro da Escola de
Enfermagem da Universidade de Sao Paulo, atendendo a solicta;ao de
.
Edith, organiza uma
festa junina em beneiio da Re vista. O lucro total da festa - Cr$ 8. 939 - e doado aos "Anais de
Enfermagem '; constlluindo, ate entao, a maior quantia ja registrada em caixa.
Nos anos seguintes, foi mantlda essa contnbui;ao sob forma de donativo de 50% do
lucro da festa.
Essa contnbui;ao do Centro Academico, 3 1 de Outubro, so vai ser interromplda em
1957
Em Assembleia Geral de mar;o de 194, a secretaia da Re vista de!ara em seu relatoio
que 56% dos assinantes sao de Sao Paulo.
Ate abnl de 1952 a Re vista e publicada em Sao Paulo.
0
numero dejulho de 1952ja
aparece publicado no Rio de Janeio, voltando assim,
a
Se;ao onde fora fundada.
Em fe vereiro de 1958, a presidente da ABEn Man
n
a de Andrade Rezende propoe que a
Se;ao acelle uma sucursal que, segundo os termos da proposta, seia a 1
a
a ser riada.
Sao Paulo acefou e responsabllizou-se por 200 numeros. Em agosto de 196 1 esse
numero foiaumentado para 300 e em setembro do mesmo ana para 35. Em fevereiro de 1962
aumentou para 50.
CONG RESSOS NAC I O NAIS D E E N F E RMAG E M
U m grande motivo de org u l ho para a Segao d e S a o Pa u lo e ter s i d o a organizadora do
1 °
Congresso N acional d e E nfermagem que se real izou d e1 7
a22
d e margo d e1 94 7 ,
tendo como sede a Escola de Enfermagem da U . S . P.Devemos ainda a D . Ed ith de Magalhaes Fraenkel ( e a Madre Domineuc) a inspiragao para que se in iciasse esse movi mento na enfermagem brasileira , que se tornou uma instituigao d a q u a l tantos frutos col hemos ate
0
presente .A decisao sobre
0
local de realizagao dos Congressos q u ase sempre e baseada leva ndo se em conta , principal mente , a dispon ibi lidade q u e a D i retoria d a Segao man ifesta , ass i m , n u ma clara man ifestagao do envolvi mento de Sao Paulo, passamos a e n u merar as d atas e osARO N E , E . M . et a l .
temas tratados nos Congressos rea lizados em solo paul ista :
(
Fonseca et a!
1 996)
- 1 947 - I C N E n (Congresso N acional d e Enfermeiras) - Ela borar, em conj unto, u m
programa eficiente d e enfermagem , visando
0
desenvolvimento d a profissao n u m plano elevado
- 1 952 - VI C N En - 1 . C u rriculo de Escolas de Enfermagem . 2. Especialidades d e
Enfermagem . 3 .
0
Programa do Ponto Q uatro. 4 .
0
Auxiliar de Enfermagem. 5 . F isca lizagao
para reconhecimento de Escolas de Enfermagem .
- 1 954 - VI I C N E n - 1 . Recrutamento e selegao de cand idatos a cursos de enfermagem
e de auxiliar de enfermage m . 2.
0
Departa mento de Enfermagem do Hospital Moderno.
- 1 959 - XI I CBEn (Congresso Brasileiro de Enfermagem) - 1 .Como poderao os hospitais
e as u nidades sanitarias do Bras i l , dar melhor assistencia de enfermagem ao publ ico? 2 .
Organizagao d a s escolas de enfermagem e de auxiliares de enfermagem e meios para tornar
0
ensino mais eficiente.
- 1 970 - XXI I eBEn - 1 . I ntegragao do recem graduado na vida profissional. 2 . Pol itica da
ABE n . 3. Elementos basicos do diagn6stico d e enfermage m .
- 1 983 - XXXV CBEn - Tema Central : "
0
q u e a Enfermagem pode fazer p o r voce e pelo
Brasil". Temas: 1 . Economia e saude na pol itica nacional de desenvolvimento. 2 . E nfermagem
no contexto da saude e do desenvolvimento do pa is. 3 . Legislagao e s i ndica l ismo.
- 1 996 - 48° CBEn - Tema Central: "A Enfermagem, os 70 anos da ABEn e as perspectivas
para
0
pr6ximo milenio. S u b-Temas: 1 . A h istoricidade da contri bu igao social da ABEn para a
Enfermagem Brasileira . 2 . A globalizagao econ6mica e a apartagao na saude: reflexao critica
para
0
pensar/fazer da enfermagem brasileira . 3. A construgao de um projeto pol itico da
enfermagem brasileira para
0
terceiro milenio.
Em todos os Congressos nacionais a representagao de Sao Paulo tem sido significativa
quer q u a nto ao n u mero de congressistas , q u e r q u a nto a temas apresentados .
Nos registros dos Anais dos Congressos Brasileiros de Enfermagem verifica-se que Sao Pa u lo
sempre comparece com a 2a maior delegagao, superado numericamente somente pelos Estados
que sed iam 0 evento .
CONGRESSOS I NTERNAC I O NAIS
Em varios Congressos Intenacionais tem havido congressistas de S Paio. Em vaias
opotunidades, as representantes da ABEn em sido soias da Se9ao Sao Paulo.
C O LA B O RA;Ao N O E S F O R ; O PARA C O N S E G U I R L E G I S LA;AO A D E Q UADA
A
E N F ERMAG EM
A Se9ao tem se mantldo interessada em conseguir leis que faclttem a atua9ao da
enfermagem no pals.
Sob orienta9ao da Comissao de L egisa9ao da ABEn, tem mantldo contato com
legisladores da bancada paulista no ambto federa, solictando, apoiando ou recusando metdas
relacionadas
a
enfermagem
Marcante foi a atuagao d a A B E n , em todas as d ecadas, nos Conselhos Esta d u a is d e
Saude, com representagao gara ntida pelos Enfermeiros indicados pela ABEn-S.
N as decadas de 60 e 7 0 , houve g rande atuagao da D i retoria d a ABEn-SP j u nto as
a utoridades estad uais para a reestruturagao do n ivel de Enfermeira no Estado d e Sao Paulo.
Ap6s anos de i ntenso trabalho junto ao Governo Carvalho Pinto e seus antecessores conquistou
o n ivel universitario para os Enfermeiros Estaduais em 24/08/1 967, conforme anotagao encontrada
a pagina 20 d a ata da 4a Assembleia G era l de S6cios desta Segao.
Associa;ao Brasileira de Enfermagem
. . .
AREA EDUCACIONAL (NOS MANUSCRITOS: LEIS DE ENSINO - FORMA;Ao AUXI LIAR DE
ENFERMAGEM)
Em reuniao de 28-2- 194. A Seyao discutiu 0 decreto 8. 778 que regulanzava a sluayao
dos enfermeiros praticos. Ap6s discussao sabre
0preparo precaio desse pessoa, Madre
Mana Domineuc popae que a ABED assuma a responsabildade de prepararde modo adequado
os pratcos de enfemagem atraves da cnayao de cursos de Auxiliares de Enfermage. Constit/�
se comissao para estudar
0assunto e, assim, a patir da sugestao de Madre Domineuc,
consegue-se, em
194,
leiinsttuindo os cursos de auxlliares de enfermagem.
AAB En-SP participou de i n u meras comissoes que estudaram os curriculos de Auxiliares
e Tecnicos de Enfermagem, bem como representando a Enfermagem no Conselho Estadual de
Educagao. Todas as resolugoes na a rea de Enfermagem era m enviadas para a Segao, com
solicitagao para
0
parecer desta entidade.
Em 1 972 a ABEn a i nd a nao tinha no seu q uadro associativo os alu nos de g raduagao ,
quando houve uma solicitagao para q u e estes pudessem fazer parte da A B E n ou q u e fosse
permitido criar um novo "distrito" dos estudantes.
0
argumento utilizado foi que, no XXIV CBEn
de 1 972 , realizado em Belo Horizonte/MG , houve sugestao da criagao de uma entidade estudantil
de enfermagem, com a ressalva de que "as i niciativas pioneiras deveriam surgir em Sao Paulo
"
.
(ABEn/SP,
1 97 1 - 1 974)
Mu ito da trajetaria da Enfermagem Paulista se confu nde com a trajetaria da Associagao
Brasileira de E nfermagem , pois os icones da E nfermagem de Sao Paulo sempre fizeram parte
desta entidade.
Em
1 999, 0
Comite de Ensino Superior de Enfermagem (CESE) da ABEn/SP, coordenado
pela Profa. Dra . Lais Helena Ramos, elaborou a pesq u isa i ntitu lada Perfil do i ngressante nas
Escolas de Enfermagem Publicas e Particulares do Estado de Sao Paulo, nos anos de
1 994
a
1 996 ,
tendo sido idealizado frente a " . . . necessidade das escolas de enfermagem do Estado de
Sao Paulo conhecerem
0
perfil de seus a l u nos , como subs id io para as d iscussoes referentes a
formulagao e ajustamentos dos cursos de graduagao" . (ABE n/SP,
1 999)
A Diretoria de Educagao da A B E n sempre rea l izou i ntenso trabalho j u nto as Escolas de
Graduagao e n ivel tecnico, conseguindo com isso, um numero significativ� de Escolas vinculadas
as Segoes, sendo
0
Estado de Sao Paulo
0
que apresenta
0
maior numero de escolas vinculadas.
No a na de
200 1
a ABEn-SP organizou
0
50 S E NADEn (Semina rio Nacional de Diretrizes para a
Educagao em Enfermagem no Brasi l ) q u e teve como tema centra l : "Aval iagao no contexto das
Diretrizes Curriculares para a Educagao em Enfermagem: prioridades , implicagoes e desafios",
com a representagao d a maioria das Escolas do Pais, cujas reflexoes e encaminha mentos
possibil itaram a criagao dos I nd icadores de Qualidade para
0
Ensino de Grad uagao em
Enfermagem, em Ofici nas pas evento, organizada pela Comissao de Especialistas do Ministerio
da Educagao/ABE n .
REGULAM ENTA;Ao DO EXERC [C I O D A PROFISsAo
Q uando se tratou da regulamentayao da lei260, a Seyao, em conjunto com a Federayao
de Sindcatos Enfermagem e Empregados em Hospitais e Casas de Saude da Zona Sui discutiu
amplamente
0
assunto encaminhando ao S. Presidente da Republca um ante-projeto de decreto
com as aspirayoes da lasse.
Pojeto de lei
3. 082
- A Seyao, sob presldencla de Ana yde Cavalho estudo, em vanas
reunioes,
0
projeto que institula
2
nlveis para enfermeios - supeior e medio. Precedendo
0
Congresso de
195,
no qual
0
pojeto sena discutido, a Seyao estudou novamente,
0
assunto,
decldindo-se pela rejeiyao do nlvel medio e reivindicayao de um s6 nlvel para enfermeiras -
0
universitaio.
ARON E , E . M . et a l .
No ambto estadual e muncipal a Seyao tem lutado, atra ves de vadas diretodas para
conseguir reestruturar as carreiras de enfermage, colocando
0enfermeiro entre os proissionais
de nivel universtado.
No que se refere
a
enfermagem obstetrca, as enfermeiras da Escola Paulista de
Enfermagem, notadamente Madre Domineuc e Madre Aurea da Cruz deram impotante
colaborayao para se conseguir legislayao adequada, garantindo as enfermeiras obsetricas
0dreto de exercer sua especial/dade.
RELAC I ONAM E NTO COM ENTI DADES DE CLASSE DA E N F E RMAG E M
- Sindicalizayao -
Ha
muto a Seyao se preocupa com
0problema da sindicalizayao de
enfermeiros. Em
195,
na reuniao de 25/6 h
a
uma sugestao de cdayao do Sindicato.
Precedendo
0Congresso de
196,
a Seyao organizou um "Curso sabre sindcalismo ".
Como preparo especial das delegadas ao Congresso foi realizada uma palestra do Professor
Cesadno Junio; que, apos atendeu a perguntas para maior es/arecimento do assunto. Apos
0Congresso organiza-se comissao para tratar do assunto - odentar melhor as associadas e
estudar as prov/dencias a serem tomadas. Ocorrendo a revoluyao de
3 1
de maryo de
1964,
0assunto foi adiado, pois algumas soias eram de opiniao que
0momenta nao era opotuno.
E m 0 7107/1 973 por ocasiao da 6a Reuniao d e Diretoria (ABE n/S P,
1911- 1919),
a ABEn
SP constitui u uma comissao que ficou responsavel pela organizaQao da AssociaQao Profissional
dos E nfermeiros do Estado de Sao Paulo, precursora do Sind icato dos E nfermeiros do Estado
de Sao Paulo, tendo i nclusive mantido a sede e sua d i retoria, nos pri meiros anos de sua
fu ndaQao , que ocorreu em 1 978 e teve os nomes da 1
a
diretoria ind icados na Assembleia Geral
de Socios da ABEn-SP, em 29/06/78 .
.0
S i nd icato dos Enfermeiros do Estado de Sao Paulo
recebeu a carta sind ical em 1 2/1 2/1 98 5 .
Orgao FiscalizaQao - A luta pela criaQao do Conselho Federal de Enfermagem e de seus
Conselhos Regionais, foi incessante dentro da AssociaQao B rasileira d e E nfermagem. Sendo
inclusive solicitado
a
nossa entidade uma l ista com 54 nomes a ser encaminhada ao Ministerio
do Trabal h o , para que fossem escolhidos 9 nomes efetivos e 9 nomes suplentes para uma
d i retoria provisoria do Conselho Federal de E nfermagem, q u a ndo da criaQao deste orgao em
1 973. Dentre os 39 nomes sugeridos pela AB E n-SP, conforme menQao
a
pagina 27 do l ivro de
ata da 6a Reu niao de Diretoria (AB EnSP, 1 97 1 - 1 979) , ocorrida em 07107/1 973 , coube a Enf.
Maria Rosa Souza Pinheiro , a presidlncia da entidade, q u e teve sua d i retoria provisoria
empossada e m 23/04/75 e que fu ncionou , i nicial mente , na sede da AB En-SP.
o
relacionamento era faci l , d i reto , visto ter side a ABEn 0 berQo dos outros orgaos d e
classe, com express iva participaQao dos enfermeiros da SeQao S a o Paulo. Em 1 984 foi realizado
0 1 Encontro de E ntidades de Classe - AssociaQao Brasileira de E nfermagem (AB E n ) Conselho
Regional de E nfermagem (CORE N ) e AssociaQao Profissional dos E nfermeiros do Estado de
Sao Paulo (APEESP). (AB En/SP, 1 984- 1 986)
E m 1 996 0 COREN-SP em conj u nto com a AB En-SP, deu contin u idade ao levantamento
de Recursos e N eces s i d a d e s de Enfermagem no P a i s , rea l izado no periodo de
1 956
a
1 958,
com ao apoio da FundaQao Rockefeller e participaQao das Enfermeiras Zilda Carvalho Hughess
e Haydee G u a naes , promovendo a pesq uisa i ntitulad a : A forQa de trabalho em enfermagem no
Estado de Sao Paulo, com 0 objetivo : " . . . retratar a composiQao e a distribu iQao d a atu a l forQa
de trabalho em enfermagem no Estado de Sao Paulo, bem como, as fu nQoes desempenhadas
pelas d iferentes categorias." ( B RAS I L, 1 996)
Em 07 de outubro de 1 999, seguindo decisao votada no 32° CONABEn (Conselho Nacional
das ABEn's) na cidade d e F lorianopolis por ocasiao do 5 1 0 C B E n , as relaQoes com
0
sistema
COFE N/CO R E N 's foram i nterrompidas, conforme Resol uQao que tra nscrevemos na integra :
(AB E n , 1 999)
Associagao B rasileira de Enfermagem
.
"Considera ndo:
- a postu ra etica mantida pel a Associa�ao Brasi leira d e E nfermagem ao longo de sua h ist6ri a ;
- as d e n u ncias d e i mprobid ades admin istrativas feitas contra 0 Conselho Federal d e E nfermagem, d esde 0
4 5° C B E n , e m 1 99 3 , agravadas em
1 99 7 , p o r outras d e n u ncias
rea l izadas pela presidente eleita do COF E N , hoje afastad a ;- as praticas a ntidemocraticas i nstaladas no sistema C O F E N/CO R E N 's , a exemplo d a cond u�ao d o processo eleitora l , c o m a realiza�ao p o r correspondencia n o s d o i s u lti mos pleitos , inclusive;
- constrangi m ento a q u e a categoria esta su bmetida d i a nte d esta situa�ao; Resolve que:
E n q u a nto perd urar a fa lta de esclarecimentos relativos as d e n u ncias feitas e nao houver a d emocratiza�ao na atu a�ao do Orgao de F isca l iza�ao d o Exercicio Profissional da E nfermag e m , as Se�6es/Reg ionais e a Diretoria N aciona l , fica m i m pedidas d e :
1 .
Realizar eventos e/ou atividades conj u ntas c o m 0 sistema C O F E N/CO R E N 's ;2 .
F azer-se representar em eventos e/ou atividades promovidas p o r este S istema. F loria n6polis (SC),0 7
d e outu bro d e1 999.
Trigesima Segunda Reuniao - CONAB E n E uclea Gomes Va le - Presidente d a ABEn"
Conforme 0 texto d a Resolu�ao enfatiza , inu meras sao as raz6es para 0 d istanciamento entre as d uas entidades, em virtude de divergencias quanto ao papel e a�6es na condu�ao etica dos i nteresses da categoria profissiona l .
R E U N IOES
A Seyao tem realizado regular mente reunioes mensals de assoiadas e de Dretoia,
bem como, Assembleias Gerais.
o
grande problema tem sldo sempre obter boa reqJenia nas reunioes mensals de
assoiadas. Raras vezes a motivayao da /asse tem sldo suiiente para se conseguir boa
freqJenia.
F ato q u e se m a ntem, l a mentave lmente, ate os d i as de hoj e .
N a d ecada d e 1 980, numa tentativa d e d ivulgar a entidade, conqu istar novos associados e faci l itar a partici pa�ao, era m rea lizadas reu n i6es mensa is e m varias institu i�6es d e ensino e saude, visando u m maior entrosamento e troca de experiencias, pri ncipalmente na d ivu lga�ao das atividades d a E nfermagem loca l . As reu n i6es foram rea l izadas ate mesmo nos outros Distritos ( Regionais) da Se�ao Sao Paulo.
H a ta m be m reg istros em atas de reu n i6es de delegados, posteriormente denominadas reu ni6es do Conselho Deli berativo das Seg6es , composto pelos delegados eleitos a n u a l mente e m Assembleia Geral d e Socios , n a pro porgao n u merica do conti ngente de tota l d e socios , Presidentes das Reg ionais e Diretoria d a Segao.
S E D E P RO PRIA
A Seyao tem tldo vida n6made. Em cada eleiyao de nova presldente, os livros, arquivos,
etc., sao transfendos para
0local de trabalho da eleita. Ate setembro de 56 a APM (Assoiayao
Paulista de Medcina) cedeu uma sala para a associayao, tendo sldo contratada uma pessoa
para fcar
2
horas por dia na sede. Nessa opotumdade foram adquiidas
1
mesa,
1
cadera e
1
armaio de ayo que const/uem ate hoje os uncos movels da Seyao. A falta de sede prejudca
a organizayao e
0arquivo do mateial e piva as soias de um local fixo onde possam estar em
contato com a Associayao.
Por essas razoes, houve, desde
0in/io a preocupayao de adquiir um local para sede.
ARON E , E. M . et al.
Em
13-8- 1952
e criada uma Comissao Pro-Sede. As atas nao referem as providencias tomadas por essa comissao. Em1957
voltam as associadas a discutir 0 poblema. D. Anayde de Carvalho, presidente da Seyao, em reuniao de27/3
pop6e novamente a criayao de uma comissao que foi constitufda por Emiia Teixeira, Ocarlina Caneiro e lolanda Lindenberg Lima, sob presidencia, da primeira.A comissao esteve em contato com 0 Govenado, 0 Prefeito e 0 Reitor da Universidade, procurando obter um predio em comodato ou a doayao de um terreno.
Obteve do Prefeito a pomessa de doayao de um terreno em frente a Igreja da Consolayao, pomessa que, porem, nao foi cumprida. Ao mesmo tempo, a Comissao preocupou-se em angariar fundos. Em reuniao de
1 7/10/57 .
uma proposta de se abrir uma cadeneta na Caixa Econ6mica especialmente para deposito desses fundos.Em reuniao de
30/09/59
Ana Rosa Tupinamb. comenta os resultados da inlayao e sugere que os depositos da Seyao nas duas cadenetas da Caixa Econ6mica - que somam, entao, aproximadamente C$300.000
- sejam aplicados na aquisiyao de um imovel. A Comissao Pro Sede Propria, constitufda por Emia Teixeira e Ocarlina Caneio incentiva seus trabalhos procurando encontrar um negocio conveniente. A Diretoria recebe um voto de confianya para decidir a questao e, em outubo de1960,
e assinado 0 compromisso de compra de um apatamento no valor de Cr$1.500. 000
a ser pago no prazo de7
anos e que e entregue em30
de abril de1962.
No intevalo, para satisfazer os compomissos assumidos na intensa campanha de fundos - obtidos atraves de taxas de Cursos de Enfermagem do la, baza, donativos de socios benemeritos, rifas, etc.E
ideia de presidente de entao, Ida Picanyo, utilizar 0 apatamento como escritorio da Seyao e sao encaminhadas as povidencias no sentido de se conseguir um telefone.A nova diretoria, entre tanto, decide alugar 0 apatamento, situayao em que se encontra ate agora. A atual diretoria pretende novamente utiliz.-lo.
Como podemos ler nos paragrafos anteriores, intensa foi a luta de nossas pioneiras na
realizagao deste sonho. Para tal , inumeros recursos foram utilizados como almogos, desfiles,
jantares, rifas, bingo, cursos, solicitagao de doagoes, etc .. .
Em
1 962
-adquiriu-se
0primeiro conjunto d e salas, que nao foi utilizado como sede, e
sim alugado. Em maio de
1 971
houve a aquisigao da sede da Rua Dr. Melo Alves, n
.o391 ,
no
Bai rro de Cerq u e i ra Cesar e sua i naug u ragao ocorreu em
1 2/05/71 ,
por ocasiao das
comemoragoes da Semana Brasileira de Enfermagem daquele ano.
?
A
2a
pessoa da direita para a esquerda e a Enf.
Anayde Correa de Carvalho, presidente da ABEn
SP de
1 956
a
1 958.
Em fevereiro de
1 979
foi assinado contrato da sede atual , na Rua Napoleao de Barros,
n .o275,
no Bairro de Vila Clementi no.
Da esquerda para a direita
Frente: Kimie Arido Tavares, Taka Oguisso.
Nao conseguimos identificar 0
nome da
3a
enfermeira, sabe-se porem que muito
trabalhou pela ABEn-SP.
Atras: Maria Jose Sch i midt, Maria Jose Sans
Sogayar, Lore Cecilia Marx e Maria Kudzielics,
Presidente da ABEn-SP, de
1 976
a
1 980.
Associa:ao B ras i l e i ra de E nfermagem.
Va le destacar a i ncansavel atuagao das tesoureiras I rma Adj utrix e Kimie Ando Tavares ,
em cujas gest6es todos os esforgos fora m envidados para a concretizagao e manutengao
desse son ho . Encontramos nos reg istros de atas, tres g randes reformas: em
1 979,
ana da
compra, em mead os da decada de
80
e em
1 998 ,
gragas ao resultado financeiro do
48°
Congresso
Brasileiro de Enfermagem, rea l izado em Sao Paulo, em
1 996
. Apesar dos esforgos de va rias
d i retorias a sede ainda nao atende as reais necessidades de nossa entidade, embora pouco
possa ser feito neste sentido, pois 0 im6vel foi tombado como patrimonio hist6rico 0 que impede
reformas estruturais de grande porte
.
A sede atu a l , tornou-se peq uena para atender aos projetos que sonha mos real izar. A
exemplo dessas batal hadoras e posto u m novo desafio para a Enfermagem Pa u l i sta : 0 de se
unir com 0 objetivo de adq uirir e manter uma sede que atenda as suas reais e atuais necessidades.
CAI XA POSTAL E TELEFON E ( E OUTROS RECU RSOS)
A Segao ja conseg u i u u m telefone, a ser l igado no
2°
semestre do pr6ximo ana no va lor
de Cr$
1 . 340 .000,
ja tendo efetuado parte do pagamento . Conseg u i u ta m bem u ma Cx . Posta l
de nO
3 0 . 0 9 3 .
D ife re nte d esta epoca , h oj e a Segao conta c o m
2
l i n h a s t e l ef6 n i c a s , fax ,
2
microcomputadores, sca n ner, impressora laser e jato de ti nta , maq u i na copiadora , aces so
a
I nternet, e-mail e esta sua home page esta em fase de ela boragao, 0 q u e possibil ita a rapida
comu nicagao com 0 pais e todo 0 mundo.
ORGAos DE COM U N ICA:Ao COM OS SOCIOS
Bolelim Informalivo
-
0
Boleti m I nformativo d a Segao teve seu i n icio em
1 9 5 8 ,
a nteriormente as comu nicag6es com os s6cios eram rea l izadas atraves de cartas. Sua
periodicidade sofreu alterag6es ao longo desses anos, passando de mensal, bimensal a trimestral
como e atualmente. Destaca ndo a aproximagao da ABEn com a Comunidade, um fato chamou
nos a atengao: a Diretoria de
1 980
desti nou 0 trabalho de etiq ueta mento e dobradura aos
a l u nos deficientes fisicos da AAC D - M06ca (Associagao de Apoio a Crianga Deficiente).
(ABEnSP,
1 979- 1 980)
Revisla Paulista -
A ideia de u ma revista cientifica da ABEn-SP surgiu em
1 974 ,
conforme
anotagao registrada no verso da pagina
40
do livro de atas das Reun i6es de Diretoria da ABEn
SPW I n icial mente fora m sugeridos os nomes d e : E nfermagem Band eira nte , Jornal de
Enfermagem e Revista Paulista de Enfermagem, este u ltimo mantido ate hoje. A REPEn (Revista
Paul ista de Enfermagem) foi cri ada oficial mente em
2 1 102/ 1 974 ,
mas sua pri meira ed igao s6
saiu em
1 98 3 .
Sabendo da importa ncia deste veiculo de d ivulgagao cientifica entre a Comun idade de
Enfermagem ,
0Conselho Ed itoria l atual tem d ispensado i n u meros esforgos no sentido de
regu larizar sua periodicidade, bem como na classificagao deste peri6d ico segundo as normas
da ABNT/N B R
602 3 ,
visto ser uma revista i ndexada na Base de Dados L I LACS - Literatura
Lati no America na e do Caribe de I nformag6es em C iencias da Saude.
A L G U N S P R E M I O S , H O M E N AG E N S E C O N D E C O R A: O E S R E C E B I D O S P O R
E N F E RM E I RAS PAU LI STAS
- Premio ABEn
Destinado as enfermeiras ativas na Associagao, mas que conservaram-se no anonimato.
- I rma Marie Domineuc, em margo de
1 974,
" . . . pelos inestimaveis servigos prestados
a Enfermagem e a A B E n . "
ARO N E, E M .
et a l .
-
Menyao Honrosa
- Edith de Magal haes Fraen ke l , em 1 968, em homenagem especia l , u ma das
fu ndadoras da ABEn e co-responsavel pela sua reestruturayao em 1 944 .
- Honra ao Merito
8 Enfermeiras , 4 Seyoes e 1 Distrito receberam este premio pela contribu iyao expressiva
na construyao da sede da ABEn Nacional em Bras i l i a , dentre eles 5 enfermeiras era m de Sao
Paulo, atua ntes na Seyao Sao Paulo.
- Maria Rosa Souza Pinheiro , Circe de Melo Ribeiro, Clarice Delia Torre Ferra ri n i ,
Ama lia Correa de Carva lho e Seyao S a o Paulo.
- Enfermeira do Ano (promovido pela ABEn Nacional)
Este premio d u rou de 1 968 a 1 973, sendo premiadas 6 enfermeiras, dentre elas, 3 era m
E nfermeiras Paul istas, atua ntes na ABEn-SP, s a o elas :
- Clarice Delia Torre Ferrarin i por ocasiao do XXI C B E n , em 1 969;
- M a ria Rosa Souza Pin heiro no XX I I CBEn, em 1 970 e
- Haydee Guanais Dourado no XXV C B E n , em 1 973.
- S6cios Honorarios
- Edith Magal haes Fraenkel , Maria Rosa Souza Pinheiro e Doroty Aparecida
Sampaio da Fonseca
- Outras condecorayoes
- Glete de Alca ntara - 1 a Enfermeira Bras ileira a defender tese para professor
cated ratico , e m 1 963.
-
Marina de Andrade Rezende - voto de louvor pelos relevantes serviyos prestados
a
E nfermagem no Brasi l .
- Clarice Ferrarini - homenageada pela TV T U P I pel o s grandes serviyos prestados
a
Enfermagem e por sua partici payao no exito do 1 0 transplante card iaco rea l izado no Brasi l .
- Medalha Comemorativa do Centenario d a Escola de Enfermagem do Hospita l
Sao Tomas, em Londres : Glete de Alcantara , Maria Rosa Souza Pinheiro e Ed ith de Magalhaes
Fraenkei.
- Ordem do Cruzeiro do Sul - Clara Curtis em 1 954 , recebeu do Governo Brasileiro .
- Kimiko Yuta , enfermeira , presidente da ABEn-Regional Araraquara n o periodo de
1 982 a
1 984 , foi homenageada em 1 992 " i n memorian" atraves d a renomeayao da U BS loca l
com seu nome, passando a chamar-se U B S Enfermeira Kimiko Yuta .
Apesar de nao constitu i r u m premio d ivulgado formal mente queremos ressaltar q u e em
1 973, Sao Paulo teve a 1 a Enfermeira a apresentar trabalho na reu niao da Sociedade Brasileira
para
0
Progresso da Ciencia - S B PC , Dra . Wa nda Ag uiar Horta , criando assi m a area d e
enfermagem neste evento .
PRES I D ENTES PAU L I STAS DAABEn NAC I O NAL
Marca nte foi a atuayao de Sao Paulo na consolidayao d a ABEn Nacionai. Dentre varias
atu a90es destacamos as Enfermeiras P a u l istas que fora m P re s i d e ntes d a ABEn N aciona l :
( Cavalho,
1 976)
PRES I D E NTES DA SEyAO sAo PAU LO
1 945 - 1 948 Ed ith de Magal haes Fraen kel
1 948 - 1 950 Glete d e Alca ntara
1 950 - 1 952 Edith de Magalhaes Fraenkel
1 952 - 1 954 Yolanda Lindenberg Lima
1 954 - 1 956 Clarice Delia Torre Ferrari n i
Associa:ao Brasileira de E nfermagem . . .
376
Edith de Magal haes Fraen kel
1 926
a
03/1 1 /1 938; 1 7/1 0/41
a
25/09/1 943
e
1 947
a
08/1 2/1 950
Glete de Alcantara
26/07/52
a
1 6/08/54
e
22/07/72
a
03/1 1 174
(quando faleceu)
Maria Rosa Souza Pinheiro
21 /08/54
a
20/1 0/56
e
20/1 0/56
a
1 8/09/58
Marina de Andrade Rezende
1 8/09/58
a
23/07/60
e
23/07/60
a
21/07/62
Clarice Della Torre Ferrari n i
27/01/62
a
1 8/07/64
Amalia Correa de Cavalho
1 3/07/68
a
25/07/70
e
25/07/70
a
22/07/72
ARO N E , E . M . et
al.
Circe de Melo Ribeiro
1 8/07/64
a
06/07/66
e
06/07/66
a
1 3/07/68
1 956 - 1 958
Anayde Correa de Cavalho
1 958 - 1 960
Maria Aparecida Correia
1 960 - 1 962
Ida de Jesus Pican;o
1 962 - 1 964
Moema Guedes Barbato
1 964 - 1 966
Geny Gilbertoni
1 966 - 1 968
Maria Camargo de Oliveira Falcao
1 968 - 1 970
Maria Camargo de Oliveira Falcao
1 970 - 1 972
Lourdes Torres Garcia
1 972 - 1 975
Circe de Melo Ribeiro (de
1 972
a
22/06/1 975)
1 975 - 1 976
Maria Camargo de Oliveira Falcao
(22/06/75
a
1 976)
1 976 - 1 980
Maria Kudzielicz
1 980 - 1 984
Taka Oguisso
1 984 - 1 986
Maria Jacyra de Campos Nogueira
1 986 - 1 989
Mauro Antonio Pires Dias
1 989 - 1 992
Lore Cecilia Marx
1 992 - 1 995
Maria D' Innocenzo
1 995 - 1 998
Maria D' Innocenzo
1 998 - 2001
Evanisa Maria Arone
SOCIEDADES
A ABEn-SP incentivou e teve participa;ao decisiva na cria;ao de varias Sociedades de
Enfermagem , que em sua grande maioria teve sua origem como G rupos de I nteresse Cl fnico
em Enfermagem , que ap6s
1 985
passaram a ser denominados de G rupos de I nteresse em
Enfermagem.
A decada de
90
foi marcada pelo intense aparecimento dos grupos de interesse em
areas e especialidades da Enfermagem, levando a ABEn-SP a estimular estes s6cios atuantes
a assumirem 0 desenvolvimento dos enfermeiros em seus locais de trabalho, cumprindo assim,
de maneira mais rapida e ampla, 0 seu papel de multiplicadora. Esses grupos, nascidos dentro
da ABEn, do ideal de s6cios atuantes, foram progressivamente transformando-se em Sociedades
de Especialistas, ainda vinculadas
a
ABEn, inclusive pela dependencia estrutural inicial ,
desligando-se, na sua maioria,
amedida que obtiveram os recu rsos financeiros at raves da
realiza;ao independente de encontros cientfficos. Dentre eles, podemos citar:
- G ICECC - G rupo de I nteresse Cl fnico em Enfermagem de Centro Cirurgico - criado em
07/07/82,
posteriormente denominado G ECC (G rupo de Enfermagem em Centro Ciru rgico) que
foi 0 embriao da Sociedade Brasileira de Enfermeiros em Centro Cirurgico (SOBECC) , fundada
em
04/09/91 ;
- G I EC - G rupo de I nteresse em Educa;ao Continuada em julho de
1 991 -
embriao da
SOBRECEn (Sociedade Brasileira de Educa;ao Continuada em Enfermagem) , fundada em
221
1 1 /1 997;
- G E D - G rupo de Enfermagem em Dermatologia - embriao da SOBENDE (Sociedade
Associa;;ao B ras l l e i ra de E nfermagem.
Brasileira de Enfermagem em Dermatolog ia), fundada em 06/04/1 998 ;
-
G I G
-
Grupo de I nteresse em Gerenciamento em 24/1 0/1 991 , embriao da SOBRAG EN
- Sociedade Brasileira de Gerenciamento em Enfermagem, fu ndada em 1 996 , entre outros.
Alem do apoio acima citado, a sede atua l da ABEn-SP, vem sendo uti l izada como sede
t e m p o r a r i a d a s S o c i e d a d e s de E s p e c i a l i stas em E n fe rm a g e m , n a s s u a s fa ses de
implementa;ao
. . .
N o ana d e 200 1 temos tres sociedades i nsta ladas n a nossa sed e : SOBET I (Sociedade
Brasi leira de Enfermeiros em Terapia I ntensiva), SOBECC (Sociedade Brasileira de Enfermeiros
em Centro Ciru rg ico) e AB E N FO (Associa;ao Brasileira de Enfermeiras Obstetricas), alem da
uti liza;ao das salas de reu n i6es desta Se;ao por d iversas Sociedades de Especial istas em
Enfermagem
.
ATUA;AO POLITICA
Da leitura das atas da ABEn-SP e suas Regionais constatamos a partici pa;ao em
movi mentos pol iticos que apoiara m a Reforma Sanitaria e o Sistema U n ico de Saude ( S U S ) ,
b e m como a atua;ao em inu meras l utas na defesa da categoria de Enfermagem apoiando suas
reivindica;6es
.
Como exemplo, cita mos a data de 23/1 0/1 989 onde a ABEn-SP man ifestou-se favoravel
ao Projeto de Lei 270/89 que alterava a forma de provimento de cargos de chefes de Se;ao
Tecnica dos Postos de Assistencia Medica - PAM , das administra;6es de saude da Secreta ria
Mu nicipal de Saude de Sao Paulo. Na ocasiao, enviou
a
Ca mara M u nicipal de Sao Pa ulo, carta
de apoio
a
abertura do provimento de cargos de chefias a todos os profissionais da area de
saude, com especia l iza;ao em Saude Publica e/ou em Ad ministra;ao de Servi;os de Saude.
Sugeriu ta mbe m , a a ltera;ao da denomina;ao dos Postos de Ass istencia Med ica - PAM para
U n idades Basicas de Saude ( U BS)
.
Ao anal isarmos a tematica desenvolvida nos Congressos anuais vamos observar que as
mesmas acompa nham tambem os movi mentos pol iticos da epoca e as suas repercuss6es
d iferenciadas nas varias insta ncias da Fed era;ao seg u i ndo
0
tema central institu ido pelo
CONAB En.
DIVERSOS
Semana de Enfermagem -
A Se9ao tem apove/ado da opotumdade para divlga9ao da
Enfermagem e para congra9amento das so/as atraves de comemora90es de carater religioso,
socia, rereativo, etc.
Verifica-se a mudan;a do enfoq ue das Semanas Brasileiras de Enfermage m , para u m
tom m a i s cientffico , pol itico e cultura l , preserva ndo entreta nto
0
aspecto soci a l .
A
Se;;ao S a o Paulo tem comemorado s u a s Semanas B rasileiras de Enfermagem a o
longo d o s 5 6 a nos de sua historia , no a n a d e 200 1 comemoramos nacionalmente a 62a S B E n
em todas as Se;6es e Regionais, com
0
tema "AB E n 75 a nos c o m q u e m c u i d a da vid a".
Area Cientifico Cu ltural/Cursos -
Atra ves da Comissao de Educa9ao, tem realizado
numerosos cursos para enfermeiras, para auxliares de enfermagem, para 0 publico feminino
(enfermagem do lar), etc.
As a;6es da ABEn-SP nas decadas de 60 e 70 foram marcadas pela contrib u i;;ao na
constru;ao cientifica d a Enfermagem com a elabora;ao , planeja mento e execu;ao de cu rsos
nas d iversas areas assistenciais e de gerenciamento . Fora m tambem oferecidos i n u meros
cursos
a
Comun idade de Sao Pa ulo, como: Curso de Enfermagem no Lar, Primeiros Socorros
aos aeroviarios , 1 2 cursos de I n stru menta;ao C i ru rg ica , ate
0
ana de 1 972. M u itos desses
cursos fora m promovidos em parceria com Escolas de Enfermagem , pri nci palmente a USP e
ARO N E, E. M . et a l
Escola P a u l ista , hoje U N I F E S P e I nstitui;;6es d e Saude, como Hospital do Servidor Publ ico
Estad ual, Hospital Alemao Osvaldo Cruz, Hospital lsraelita Albert Einstein, Hospital das Clinicas,
I nstituto do Cora;;ao d a Facu ldade de Medicina da U n iversidade de Sao Paulo, Hospita l Emilio
Ribas, I NAM PS , entre outros .
Na decada de 80 os registros demonstram a preocupa;;ao constante das diversas diretorias
na real iza;;ao de va rios cursos para
0
enriq u ecimento cientifico dos socios
.
Boisas de estudo - Em reuniao de
28-2-4,
atraves de comunica9ao esclta,
DHaydee
G.
Dourado insluiu a
1 a
bolsa de estudos da Se9ao.
Embora a Se9aO nao tenha organizado esse tipo de assistencia. tem pocurado atender
a pedldos de estudantes necessJtados, em geral solicJtando a associadas que assumam 0
compomisso.
Assistencia aos associ ados - A Se9ao tem procurado dentro de suas possIbilIdades,
atender aos assoi ados Valas vezes tem dado assistencla juridica. Atra ves de sistema de
emprestimos tem solucionado stua90es de emergen/a de m/tas so/as Qutras vezes tem
solucionado problemas clados em ambientes de trabalho, eslarecendo os pontos de vista e
os principios da enfermagem modema.
Nao encontramos reg istros do termino da concessao das referidas Boisas de Estudo e
Assistencia aos associad os, possivelmente d evido as d ificu ldades fina nceiras do pais
,
q u e
prejud icaram a doa;;ao vol u ntaria d o s recu rsos q u e eram utilizados para esse fi m .
Atividades soclais - A Se9ao pocuou sempre apoveJtar as oponul/dades de congregar
os socios a fim de fa vorecer rela90es de companheirismo e de frater/dade.
Com esse objetivo tem pocurado dar as reu/oes mensais um cunho menos formal
oferecendo lanches; tem intoduzldo pograma da Semana de Enfermagem excursoes alm090s,
coqueteis, tardes tufisticas. etc.
Tem realizado a Pascoa das enfermeiras e comemorado com zelo especial a festa do
Nata!
Na decada de 8 0 fora m realizados varios eventos na area soci a l , onde ressa lta mos: cha
beneficente para as enfermeiras aposentadas, d esfiles, a l mo;;os, ja ntares , bi ngos , etc
. . .
Atualmente , considerando-se a grande demanda d e eventos e a d u pla jornada d e trabalho
de grande pate da equipe de enfermagem, nossos esfor;;os tem side empenhados na organiza;;ao
das Semanas Brasileiras de E nfermagem na d ivulga;;ao e organ iza;;ao de eventos da propria
Associa;;ao Brasileira de Enfermagem, tais como CBEn (Congresso Brasileiro de Enfermagem),
SENPE (Seminario N acional Pesq u isa e m Enfermagem ) , S E NADEn (Seminario Nacional d e
Diretrizes para a Ed uca;;ao em Enfermagem ) , S I NADEn (Simposio Nacional sobre Diagnostico
em Enfermagem), os reg ionais como E N F Norte, Nord este , Sudeste , Centro Oeste e S u i , alem
de atender a i n u meras solicita;;6es das entidades d e ensino e pesq uisa e assistenciais
,
seja
como apoio, patrocinio e contrib u i;;ao cientifica .
CONCLUSAO
S a l i e nta mos q u e nosso esfor;o e m s i stematizar estes fatos e i nforma;6es sobre a
ABEn
- Se;;ao Sao Paulo, foi no sentido de evidenciar a importancia de nossa Entidade na historicidade
da Enfermagem paulista e brasileira , bem como a necessidade de encontrar colegas interessados
em colaborar neste grande e importante trabalho que sera organizar
0
acervo historico de nossa
Se;;ao e ass i m , de fato e de d i reito resgatar e documentar
0
trabalho de colegas q u e nos
anteced era m e q u e constru ira m este legado de compromisso, traba l ho e conq uistas com a
Enfermagem d e nos so Estado.
Este resgate historico nao tem a i nten;ao e , nem aprofu ndou significativamente os fatos
narrados , pois acred itamos ser esta ta refa um d esafio para uma constru;;ao coletiva e mais
ampla, a ser realizada por u m grupo de enfermeiros imbu idos e preparados para aprofundar este
Assocla:ao B rasilelra de E nfermagem
trabalho de pesq u isa , docu mentayao e redayao
.
No entanto , esperamos ter contri b u i d o p a ra este n u mero espec i a l d a R E B E n ,
comemorativo dos 7 5 a nos d a ABEn, com flashes da partici payao da ABEn Sao Paulo e das
Enfermeiras Pa u l istas compondo e/ou lidera ndo a lg u mas fases e acontecimentos releva ntes
da e para a E nfermagem Brasileira .
ABSTRACT:
I n this article four d irectors of the Brazilian Association of N u rsing (ABEn) -SP report
mea n ingfu l aspects of the h istory of this i nstitution along its
56years
.
The i nformation, facts and
pictures were organized based on documents and on a manuscript written by one of the first directors
of the association
.
The a rti c l e is pe rmeated of p e rso n a l i m p ressions reg a rd i n g the authors '
expe'iences in ABEn
.
KEWORDS:
n u rsing history, nursing
,
professional associations
RESUMEN:
En este articulo, cuatro directores de la ABEn-SP rescatan aspectos significativos sobre
la historia de la Entidad d u rante sus
56aios
.
La organizaci6n de las informaciones, los hechos y
fotos se hicieron a partir de la documentaci6n d isponible en la secci6n, incl uso u n registro manuscrito
,
que se ha uti lizado en la integra , esta h ilvanado por impresiones personales de las fases y momentos
vivid os por sus autores a
10largo de sus participaciones en la Asociaci6n Brasileia de Enfermeria
.
PALABAS CLAVE: