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Facilitadores e barreiras percebidas para a prática de atividade física por pessoas com deficiência motora.

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www.rbceonline.org.br

Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

Facilitadores

e

barreiras

percebidas

para

a

prática

de

atividade

física

por

pessoas

com

deficiência

motora

Bruna

Barboza

Seron

a,b,

,

Gustavo

Aires

de

Arruda

a,b,c

e

Márcia

Greguol

d

aProgramadePós-Graduac¸ãoAssociadoemEducac¸ãoFísica,UniversidadeEstadualdeMaringá(UEM),Londrina,PR,Brasil bUniversidadeEstadualdeLondrina(UEL),Londrina,PR,Brasil

cDepartamentodeEstudosdoMovimentoHumano(EMH),CentrodeEducac¸ãoFísicaeEsporte(CEFE),UniversidadeEstadualde

Londrina(UEL),Londrina,PR,Brasil

dDepartamentodeCiênciadoEsporte(DES),CentrodeEducac¸ãoFísicaeEsporte(CEFE),UniversidadeEstadualdeLondrina

(UEL),Londrina,PR,Brasil

Recebidoem27deoutubrode2012;aceitoem21desetembrode2013 DisponívelnaInternetem4dejunhode2015

PALAVRAS-CHAVE

Deficiênciamotora; Atividadefísica; Facilitadores; Barreiras

Resumo Oobjetivo desteestudofoi identificarasprincipaisbarreiras eosprincipais faci-litadores percebidospara a prática de atividadefísica por pessoascom deficiênciamotora nacidadede Londrina/PR.Participaram43 pessoas comdeficiênciamotora(11 mulherese 32homens)com39,9(±13,4)anos.Osparticipantesresponderamaquestionáriossobre bar-reirasefacilitadores percebidosparaapráticade atividadefísica,nosquais foramlistados fatoresambientais,sociaisepessoais.Oapoiodafamíliaedeamigoseocomportamentodo profissionalresponsávelpela práticaforamosprincipaisfacilitadoresencontrados.Enquanto queasprincipaisbarreirasforamaslimitac¸õesfísicaseafaltadeprogramasespecíficos. ©2015ColégioBrasileirodeCiênciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todosos direitosreservados.

KEYWORDS

Disabilitymotor; Physicalactivity; Facilitators; Barriers

Perceivedfacilitatorsandbarrierstophysicalactivityforpeoplewithmotordisabilities

Abstract Thepurposeofthisstudywastoidentifythemainperceivedbarriersand facilita-torstophysicalactivityforpeoplewithmotordisabilitiesinLondrina/PR.Thestudyincluded 43peoplewithmotordisabilities(11womenand32men)aged39.9(±13.4)years,who answe-redaquestionnaireaboutbarriersandfacilitatorstophysicalactivity.Supportfromfamilyand friends,andresponsibleprofessionalbehaviorwerethemainfacilitatorsfound.Whilethemain barrierswerephysicallimitationsandlackofspecificprograms.

©2015ColégioBrasileirodeCiênciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Allrights reserved.

Autorparacorrespondência.

E-mail:bruna89@msn.com(B.B.Seron). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2013.09.003

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PALABRASCLAVE

Discapacidadmotora; Actividadfísica; Facilitadores; Barreras

Facilitadoresyobstáculospercibidosalaactividadfísicaparalaspersonas condiscapacidadmotora

Resumen Elobjetivo de este estudiofue identificar las principales barreras percibidas y facilitadoresdelaactividadfísicaparapersonascondiscapacidadmotoraenlaciudadde Lon-drina/PR.Elestudioincluyóa43personascondiscapacidadmotora(11mujeresy32hombres) con edades 39,9(± 13,4) a˜nos, quienesrespondieron un cuestionarioacerca de las barre-rasyfacilitadoresdelaactividadfísica.Elapoyodelafamiliay losamigos,yel comporta-mientoprofesionalresponsablefueronlosprincipalesfacilitadoresencontrados.Mientrasque lasprincipalesbarrerassonlaslimitacionesfísicasylafaltadeprogramasespecíficos. ©2015ColégioBrasileirodeCiênciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todoslos derechosreservados.

Introduc

¸ão

Nasociedadeatualasdoenc¸as crônicasnãotransmissíveis vêmseapresentandocomaumentogradativoesignificante (Albuquerqueetal.,2009).SegundooACSM(2004),a prá-ticaregulardeatividadesfísicasofereceprotec¸ãocontrao aparecimentodessas doenc¸as crônico-degenerativas,além deserumfatorquepodepropiciaramelhoriadaautonomia edaqualidadedevida.Assim,essapráticaconstitui-seem umfatorfundamentalquecontribuiparaumestilodevida maissaudável.

Mesmocomtantosbenefíciosapontadosquantoàprática deatividadefísicaparaapromoc¸ãodasaúde,aadesãoda populac¸ãoemgeralaindaémuitobaixa.Comofator agra-vante,emsetratandodepessoas comdeficiênciaé ainda menoraprobabilidadedeenvolvimentocomumestilo fisi-camenteativo(Rimmeretal.,2004).

Segundo a World Health Organization (2011), exis-tem cerca de 650 milhões de pessoas que vivem com algum tipo de deficiência em todo o mundo e a maioria delas carece de acessos específicos a servic¸os de saúde, especialmenteaquelesquevivemem paísesem desenvol-vimento.

Dados do IBGE(2010) indicamque 23,9% dapopulac¸ão noBrasilapresentamalgumtipodedeficiência,25,73% des-sasclassificadascomopessoascomdeficiênciamotora.Um númeromaispreocupanteéque,emboranãoexistamdados oficiais, estima-se que apenas10% (10%) dessa populac¸ão pratiquealgumtipodeatividadefísicaregular(Soler,2005; Gutierresetal.,2010).

Apráticadeatividadefísicaparapessoascom deficiên-cianãoéimportanteapenasdopontodevistadapromoc¸ão de umamaiorqualidade de vidapor meioda reduc¸ão de condic¸ões secundárias e a manutenc¸ão da independência funcional,mastambémumcomponenteessencialquandose tratadereduzirosgastosdasaúdepública(Rimmeretal., 2000).

De acordo com Rimmer et al. (2004), pouco se sabe sobre o motivo de a maioria das pessoas com deficiên-cia não conseguir integrar a atividade física regular em seu estilo de vida. Por esse fato, tem-se sugerido que umacompreensãodas prováveisbarreirase dos prováveis facilitadoresqueafetamaparticipac¸ãodessaspessoas pode-riafornecer informac¸õesimportantesenecessáriasparao

desenvolvimentode intervenc¸ões que tenham uma maior probabilidadedesucesso.

Complementando essa ideia, Humpel et al. (2002) afirmamque,paradesenvolverpolíticaseintervenc¸ões efi-cazes, é necessário identificar os fatores que podem ser mudadosequeinfluenciamocomportamentodapráticade atividadefísica.Tendoemvistaagrandeimportânciadesse tema,o objetivodesteestudo foi identificarasprincipais barreiraseosprincipaisfacilitadorespercebidosparaa prá-ticadeatividadefísicaporpessoascomdeficiênciamotora nacidadedeLondrina/PRerelacionarosdadosobtidoscom osexoenívelsocioeconômicodosparticipantes.

Materiais

e

métodos

Sujeitos

Participaram deste estudo 43 pessoas com deficiência motora,11mulherese32homenscomidademédiade39,9 (± 13,4)anos,moradoresdaregiãometropolitanade Lon-drina/PR e frequentadores de centros de reabilitac¸ão da cidade.Para seremincluídos na pesquisa os participantes deveriamteridadeacimade18anos,pelomenosumanode deficiênciamotoraenãoapresentaroutradeficiência associ-ada.Apósoesclarecimentodosprocedimentosdapesquisa, todos os participantes assinaram um Termo de Consenti-mento Livre e Esclarecido. Este estudo obteve aprovac¸ão doComitêdeÉticaemPesquisacomSeresHumanosda Uni-versidadeEstadualdeLondrina(Parecer245/10).

Instrumentoseprocedimentos

(3)

A práticahabitual deatividade física foianalisada por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ)versão curta(Matsudo et al.,2001). Com base nos resultadosobtidos,aamostrafoidivididaem doisgrupos. O primeiro foi constituído por aqueles considerados sufi-cientemente ativos, que faziam pelo menos 150 minutos de atividade física por semana. Os indivíduos pertencen-tes a esse grupo foram solicitados então a responder o questionáriosobreosfacilitadores percebidospara a prá-tica de atividade física. O segundo grupo foi constituído por indivíduos considerados insuficientemente ativos, que não atingiam pelo menos 150 minutos de prática de ati-vidade física por semana. Os indivíduos desse segundo grupo foramentão solicitadosa responder o questionário sobreas barreiraspercebidas para a prática deatividade física.

Oquestionáriosobreosfacilitadores foirespondidopor 25indivíduos considerados suficientementeativos (58,14% daamostra)econtinhaquestõessobreosprincipais deter-minantesparaapráticadaatividadefísica.Foramlistados fatorescomoapoiosocial, clima,transportee disposic¸ão, entreoutros,eparacadafatoroindivíduodeveriaassinalar seesseajudava,nãointerferiaouatrapalhavaapráticade atividadefísica.

Oquestionáriosobrebarreiras, respondidopor18 indi-víduos considerados insuficientemente ativos (41,86% da amostra), era composto de uma questão que investi-gava qual a importância atribuída à prática de atividade físicaparaapromoc¸ãodasaúde(nenhuma,pouca,média, muita ou total) e por outra questão que investigava se a pessoa gostaria deiniciar a prática de atividade física. Para identificar as barreiras para a prática foram lis-tados alguns fatores ambientais (acessibilidade, clima, transporte),pessoais(falta deconhecimento,mauhumor, falta de interesse) e sociais (incentivoda família e dos amigos). Para cada fator, o indivíduo deveria assina-lar se esse não atrapalhava, atrapalhava um pouco ou atrapalhava muito a prática de atividades físicas regula-res.

Tratamentoestatístico

Para a análise descritiva das variáveis, foi usada estatís-tica descritiva e frequência de respostas (porcentagens). Depoisdeverificadaanormalidade dosdados,foiusadaa correlac¸ãodePearsonparaverificareventuaiscorrelac¸ões entrea idade com a práticade atividade física habitual. Acorrelac¸ãoescolaridadecomapráticadeatividadefísica habitualfoifeitapormeiodetestedecorrelac¸ãode Spear-man.

Foi feito o teste de qui-quadrado para verificar as possíveis associac¸ões entre as características demográfi-cas e os indicadores de barreiras e facilitadores. Ainda, foi feito o teste de comparac¸ão entre duas proporc¸ões para verificar possíveis diferenc¸as significativas entre as frequências de respostas dos sujeitos que relataram que o indicador ajuda ou atrapalha a prática de atividade física.

AsanálisesforamfeitaspormeiodoprogramaStatistical PackagefortheSocialScience(SPSS),versão17.0.

Tabela1 Caracterizac¸ãodossujeitos

Variáveissociodemográficas N %

Sexo

Masculino 32 74,41

Feminino 11 25,59

Faixaetária

<40anos 24 55,81

≥40anos 19 44,19

NSE

A 3 7,40

B 14 32,50

C 21 49,00

D 5 11,10

Escolaridade

Fundamentalincompleto 12 27,89 Fundamentalcompleto

emédioincompleto

9 21,00

Médiocompletoe superiorincompleto

16 37,19

Superiorcomplete 6 13,92

Tipodedeficiência

Lesãomedular 10 23,25

Amputac¸ão 6 13,96

Sequeladepoliomielite 4 9,30

Paralisiacerebral 2 4,65

Esclerosemúltipla 1 2,32

Sequeladealguma doenc¸a(TCE,AVC, Tumor,diabetes, acidentes)

20 46,5

NSE,nívelsocioeconômico.

Resultados

e

discussão

Os indivíduos participantes do estudo apresentavam as seguintesdeficiênciasmotoras:lesãomedular,amputac¸ão, sequelas de poliomielite, sequelas de acidente vascular encefálico,paralisiacerebraleesclerosemúltipla.As prin-cipaiscausaslevantadasdessasdeficiênciasparaaamostra pesquisadaforamacidenteautomobilísticoouarmadefogo, sequeladealgumadoenc¸a,acidentedetrabalhoe mergu-lho.

Atabela1apresentaascaracterísticas sociodemográfi-casdossujeitos.Observa-sequeamaioriadosparticipantes éhomem(74,41%),commenosde40anos(55,81%)e per-tencenteàclassesocioeconômicaC(49%).

(4)

Tabela2 Facilitadoresparaapráticadeatividadefísica

Indicadores Ajuda Nãointerfereouatrapalha p

N % N %

Apoiodosamigos 21 84 4 16 0,001a

Simpatiadoprofissional 20 80 5 20 0,004a

Conhecimentodoprofissional 19 76 6 24 0,015a

Apoiodafamília 18 72 7 28 0,043a

Divulgac¸ãodeinformac¸ão 16 64 9 36 0,230

Seguranc¸adoambiente 16 64 9 36 0,230

Equipamentos 14 56 11 44 0,690

Disposic¸ão 14 56 11 44 0,690

Atitudedasdemaispessoas 13 52 12 48 1,000

Horáriodaatividade 10 40 15 60 0,424

Acessibilidadearquitetônica 10 40 15 60 0,424

Clima 10 40 15 60 0,424

Transporte 8 32 17 68 0,108

Custofinanceiro 6 24 19 76 0,015a

a p<0,05.

reabilitac¸ão. Provavelmente sujeitosem condic¸õessociais maisprecáriasnãotêma mesmafacilidadedeacesso aos estabelecimentos de ensinoe nem tampouco aos centros dereabilitac¸ão.Alémdisso,osdadosdoIBGE(2010)levam emcontaarealidadedopaíscomoumtodo, enquantono presenteestudoamaiorescolaridadeobservadapodese tra-tardeumasituac¸ãoparticulardaregiãodeabrangênciada pesquisa.

Quandoperguntadossobreostrêsprincipaisfatoresque oslevaramainiciarapráticadeatividadefísica,72% consi-deraramofator‘‘porqueébomparaasaúde’’,44%‘‘porque queroserumatleta’’e40% ‘‘pororientac¸ãomédica’’.Os fatoresqueoslevaramacontinuaressapráticaforam:80% ‘‘porqueébomparaasaúde’’,52%‘‘porquemelhoraminha autoestima’’e40%‘‘porquequeroserumatleta’’.Assim, evidencia-sequeasprincipaisrazõeslevantadaspelos sujei-tosdaamostraparaapráticaestãoligadasapreocupac¸ões comasaúdeeaodesejosetornarumatleta.

Essesdadosconcordamparcialmentecomumestudode Buffartetal.(2009),noqualseverificouqueumdos prin-cipais fatores que levaram os indivíduos com deficiência motoraainiciaremapráticadeatividadefísicafoia melho-ria da saúde,além dosentimento de realizac¸ão e prazer duranteaprática,assimcomoodeenfrentardesafios.Ainda Bragaruetal. (2013),aoentrevistar holandesescom defi-ciência motora, observaram que esses destacavam como facilitadoro fato deo esporte ser umaatividade agradá-vel que osajudava a manterem-se saudáveis,melhorar a socializac¸ãoereduzirador.

Outropontointeressanteebastantediscutidona litera-turaéquantoàrecomendac¸ãomédicaparainiciaraprática de atividades físicas, pois essa é muitas vezes o fator de desencadeamentoparaaadesão.Ainda,Scelzaetal.(2005) apresentaramemseuestudo,compostopor72pessoascom lesãomedular,quemenosdametadedosparticipantes rela-tou que seu médico havia recomendado umprograma de exercícios.EmoutroestudofeitoporRimmeretal.(2008) com83adultosquetiveramacidentevascularcerebral foi relatado que 80% dos indivíduos da pesquisa receberam

recomendac¸ãodeseusmédicosparapraticaralguma ativi-dadefísica,oquemostraaimportânciadaconscientizac¸ãoe doincentivomédicoparatalprática.Assim,observa-seque ofatodeummédicoestimularseuspacientescom deficiên-ciamotoraapraticarematividadefísicapodefazercomque essesincorporemcommaisfacilidadeessehábitosaudável emsuasvidas.

Para os sujeitos pesquisados no presente estudo a orientac¸ãomédicafoi umfatorimportante paraa adesão àpráticadeatividadefísica,masnãoparaaadesãoaessa. Poroutro lado,a consciênciasobrea importânciada prá-ticaparaumaboasaúdemostra-secomooprincipalfator tantoparaoinícioquantoparaacontinuidadedaatividade física.

Ao analisara tabela 2, observou-seque osindicadores quefuncionamdefatocomofacilitadoresparaapráticade atividadefísicasãoaquelesrelacionadosafatoressociais, comosimpatia e conhecimento doprofissional e apoio da famíliaedeamigos(p<0,05).

Nessesentido,VanDerPloegetal.(2004)afirmaquea influênciasocial, que incluiopinião e comportamento em geral da sociedade, tem sido mostrada como o principal determinanteambientalparaapráticadeatividadefísica parapessoassemdeficiência.Jáparapessoascom deficiên-cia,alémdisso,ocomportamentodoprofissionaldasaúde parecetermaissignificânciadoqueparapessoassem defi-ciência.

Esse fatocitadoporVan DerPloegetal.(2004)é con-firmadonopresenteestudo,poisosresultadosobservados demonstramqueaconfianc¸anoprofissionalresponsávelpela atividadefísicaestáentreosprincipaisfatoresque influen-ciamdemaneirapositivaapráticaregular,bemcomoainda oapoiodosparentesedosamigos,sendoesses,portanto, consideradosagentesfacilitadoresparaaprática.

(5)

Tabela3 Barreiraspercebidasparaapráticadeatividadesfísicas

Indicadores Atrapalhaum

poucooumuito

Nãoatrapalha p

N % N %

Limitac¸õesfísicas 17 94 1 6 0,000a

Faltadeprogramasespecíficos 14 78 4 22 0,031a

Faltadeenergia/cansac¸ofísico 13 72 5 28 0,096

Faltaderecursosfinanceiros 13 72 5 28 0,096

Faltadehabilidadesfísicas 13 72 5 28 0,096

Faltadeespac¸odisponívelparaatividade 12 67 6 33 0,238

Faltadeinteresse 12 67 6 33 0,238

Faltadeconhecimentoouorientac¸ãosobreAtividadeFísica 11 61 7 39 0,481

Faltadeequipamentosespecíficos 11 61 7 39 0,481

Ambienteinseguro 11 61 7 39 0,481

Mauhumor 11 61 7 39 0,481

Doresleves 11 61 7 39 0,481

Faltadeprofissionalpreparado 11 61 7 39 0,481

Faltadecompanhia 10 56 8 44 0,815

Faltadeclimaadequado 9 50 9 50 1,000

Medodeselesionar 9 50 9 50 1,000

Faltadetempo 9 50 9 50 1,000

Faltadetransporte 9 50 9 50 1,000

Constrangimento 8 44 10 56 0,815

Jornadadetrabalhoextensa 6 33 12 67 0,238

Faltadeincentivodafamília 5 28 13 72 0,096

Compromissosfamiliares 5 28 13 72 0,096

Preocupac¸ãocomaaparência 2 11 16 89 0,001a

Tarefasdomésticas 2 11 16 89 0,001a

ap<0,05.

de que sejam disseminadas em diversos veículos de comunicac¸ãomaisinformac¸õessobreaspossibilidadeseos benefíciosdapráticadeatividadesfísicasparapessoascom deficiência.

Em um estudo sobre facilitadores para a prática de atividade física que envolveu 234 jovens do Quênia com deficiênciamotora, osfatoresencontradosforam:manter asaúdedocorpo,divertir-se,aprendernovashabilidadese experiências,confiarmaisemsipróprioefazernovos ami-gos(MatherieFrantz,2009).JánoestudodeBuffartetal. (2009) na Holanda, do qual participaram 16 pessoas com idademédia de22,4 anos,todos comdeficiência motora, foramdestacadososfacilitadores:diversão,contatos soci-ais, apoio social, melhoria da saúde e da aptidão física. Asrespostas encontradassobrefacilitadores em uma pes-quisadeRimmeretal.(2004)nosEstadosUnidostambém compessoascomdeficiênciamotoraestavamrelacionadasà melhoriadeconstruc¸ões,diminuic¸ãodecusto,fornecimento deequipamentosnecessários paraapráticaepresenc¸ade profissionaiscapacitados,amigáveisemotivados.

Como se observa no presente estudo, os indicado-res relacionados ao ambiente, como clima, transporte e acessibilidade arquitetônica, foram indicadores que não apresentaram diferenc¸a significativa. Isso demonstraque, para os sujeitos pesquisados, esses são fatores que não ajudam,ouseja,nãointerferemdeformapositivaparaa práticadeatividadesfísicasenãofuncionam,então,como facilitadores.

Umfatorquedificultaapráticadeatividadesfísicaspara algunsindivíduoséaerrôneacrenc¸adequeaatividadefísica não traz benefício para saúde, fatoresse encontrado em algunsestudos(Buffartetal.,2009; Rimmeretal., 2000; Kehn e Kroll, 2009). Essa concepc¸ão, entretanto, não foi encontradanopresenteestudo,umavezque100%dos parti-cipantesatribuírammuitaoutotalimportânciaàpráticade atividadefísicaparaapromoc¸ãodasaúde,oque demons-traqueessaamostrajáestáconscientedeseusbenefícios. Mesmosabendodisso,28%dosindivíduosnãopretendem ini-ciar a práticade atividades físicas, o que demonstra que existenecessidadedeintervenc¸ãoparaaumentaraadesão dessaspessoas.

Esses resultados permitem a identificac¸ão dos está-gios de mudanc¸a decomportamento diante das recomen-dac¸õesdepráticadeatividadefísica(Guedesetal.,2006). Pode-se observar que nenhum dos indivíduos se encontra no estágio de pré-contemplac¸ão, já que todos considera-ramapráticadeatividadefísicaimportanteparasuasaúde. Entretanto,apenas72% gostariam deiniciara práticanos próximosmesesepodemassimserclassificadosnoestágio depreparac¸ão.Jáosoutros28%aindaestãonoestágiode contemplac¸ão,poisaindanãogostariamdeiniciaraprática deatividadefísicanospróximosmeses.

(6)

questãopreocupante,poisafaltadeprogramasde ativida-desfísicasqueatendampessoascomdeficiênciaéumfator quecontribuiemgrandemedidaparaosedentarismo obser-vadonessapopulac¸ão.Alémdisso,ofatodemuitossujeitos teremrelatadoqueaslimitac¸õesfísicasosimpedemdeser fisicamenteativospoderefletirafaltadeinformac¸ãosobre suasreaispossibilidadesdeprática.

Aindamerecemdestaquesoutrosindicadoresqueforam observadospelamaioriadaspessoascomofatoresque difi-cultam a prática de atividade física. Entre eles estão os fatorespessoais, pois 72% das pessoas disseram que falta deenergiaoucansac¸ofísico, faltaderecursosfinanceiros e falta de habilidades físicas são fatores que funcionam como barreira para a prática. Além disso,67% relataram faltadeinteressee61%mauhumoredoresleves.Mulligan et al. (2012), ao investigar estudosque buscaram encon-trarbarreirasparaapráticadeatividadefísicaporpessoas com deficiências de origem neurológicas, concluíram que diversassãoasbarreiraspessoaisapresentadas.Issoreforc¸a que essas pessoas devem ser profundamente encorajadas pelos profissionais da saúde para a prática de atividade física.

Em relac¸ãoafatoresambientais,67%dossujeitos rela-taram que falta de espac¸o disponível para a atividade é um fator que atrapalha. Além disso, 61% dos entrevista-dosindicaram comobarreirasa falta deconhecimentoou orientac¸ãosobreaatividadefísica,falta deequipamentos específicos,ambienteinseguroefaltadeprofissional prepa-rado.Taisfatorestambémsãoobservadosemumarevisão deliteraturadeShieldsetal.(2012),queencontraramcomo principaisbarreiraspercebidasparaapráticadeatividade físicaporcrianc¸ascomdeficiênciainstalac¸õesinadequadas, faltadetransporteeprogramasespecíficosefaltade pro-fissionais capacitados. É possível supor que a escassez de programasespecíficossejageradapelacombinac¸ãode ambi-entespoucoacessíveiseprofissionaiscombaixacapacitac¸ão paraatuarcompessoascomdeficiência.

Scelzaetal.(2005),em seuestudosobrepercepc¸ãode barreiraspara aatividade físicaem 72pessoas com lesão medularcomidade médiade44,1anos,encontraramque asprincipaisbarreirascitadasconcentravam-seemtornode trêsáreas: intrapessoalouintrínseca (falta demotivac¸ão, disposic¸ão e interesse), recursos (custo de um programa deexercício)eestruturasarquitetônicas(acessibilidadedas instalac¸ões).

Rimmeretal.(2000)analisaramosfatoresque53 mulhe-resnegrascomdeficiência motora,comidadesentre18e 64anos,percebiamcomoobstáculosparaapráticade ativi-dadefísicaeencontraramquatroprincipaisbarreiras:custo daatividade(84,2%),faltadedisposic¸ão(65,8%),transporte (60,5%)efaltadeconhecimentodeondepraticaraatividade (57,7%).

EmumestudofeitoporBuffartetal.(2009),asprincipais barreirasencontradasnofatorpessoaldentrodoambiente físico foram as lesões, falta de disposic¸ão ou cansac¸o e crenc¸a de que a atividade física não traz benefício para a saúde. Já dentro do ambiente psicológico asprincipais barreiraspercebidasforamvergonhaoudesconforto,falta de motivac¸ão e falta de tempo. Já no fator ambientale naquestãosocialaprincipalbarreira foifalta deapoiode profissionalespecializadoenaquestãofísicaforam encon-tradasváriasbarreirascomo:faltadecarro,distância,falta

deequipamentos,faltadeinformac¸ãosobreoque,ondee comopraticaratividadesfísicas.

AindaemumestudoapresentadoporZuchettoeCastro (2002) em Santa Catarina, 18 pessoas do sexo masculino eidade médiade 29anos, todascomdeficiência motora, foramperguntadas quanto àsbarreiras percebidas para a práticadeatividadefísicae,entreasdificuldades,as bar-reirasarquitetônicaseafaltadetransporteadaptadoforam asmais citadas, com 39% cada. A dificuldade econômica apareceuemsegundolugar,com33%dototal,eafaltade oportunidadeparaapráticadeatividadesfísicasfoicitada por22%.

Asbarreirasparaapráticadeatividadefísicapara pes-soascomdeficiênciapodemsersemelhantesoudiferentes daquelasimpostasàspessoassemdeficiência.Rimmeretal. (2008)afirmamqueaprincipalbarreiraqueimpedemuitas pessoas sem deficiência de praticar atividade física regu-larmenteé afaltadetempo.Entretanto,essaparece não serumabarreiratãograndeparaaspessoas com deficiên-cia,umavezqueataxadeempregoentreessaspessoasé significativamentemenor.

Corroborando este ponto,diversosestudosapresentam emseusresultadosquerealmenteotempoéumabarreira poucosignificativaemsetratandodepessoascom deficiên-cia(Zuchettoe Castro, 2000;Rimmeretal.,2000;Scelza etal.,2005).Apesardisso, nopresenteestudo,afaltade tempoédescritapor50%dosentrevistadoscomoumfator queatrapalhaessaprática.AindaMatherieFrantz(2009), Buffartetal.(2009)eGiniseHicks(2007)apresentam resul-tados contrários,pois em seus estudos a falta de tempo foiumadasprincipaisbarreirasrelatadasparaapráticade atividadefísicaporpessoascomdeficiênciamotora. Prova-velmenteofatodeaamostrapesquisadaapresentarmaior graudeescolaridadesejaumfatorqueinterfiranafaltade tempo,poismuitossujeitos,aindaquenãotrabalhem,estão envolvidoscomatividadesnabuscadecolocac¸ão profissio-nal.

Nota-seque osresultadosdeste estudosão convergen-tescomoutrosestudosqueapresentamfaltadedisposic¸ão (cansac¸ofísico),falta deoportunidadesede conhecimen-tos sobre os programas específicos, medo de se lesionar e falta de recursos financeiros como principais barreiras para a prática de atividade física. Outras barreiras iden-tificadas comumente em outros estudos, como falta de transporteedeacessibilidadearquitetônica,nãoforam bar-reirasidentificadasparaosindivíduosdopresenteestudo. Caberessaltar,noentanto,queaamostrapesquisadaretrata umarealidadeespecíficadeumaregiãodoEstadodoParaná. Talvez as percepc¸ões sobre as condic¸ões de transporte e acessibilidadearquitetônicafossemdiferentescasofossem analisadosindivíduosresidentesemoutrasregiões brasilei-ras.

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desfavoráveisporpartedaquelesemsituac¸ãomais desfavo-recida.Jáaoanalisarotestedequi-quadradoparaas barrei-ras,nãofoiencontradaassociac¸ãoentreessaseNSE,idadee sexo.

O número reduzido de pessoas com deficiência par-ticipantes desta pesquisa é um fator limitante para a análise dos dados coletados. Além disso, o fato de os indivíduos serem frequentadores de instituic¸ões de aten-dimento a pessoas com deficiência pode ser considerado um viés, pois indivíduos menos privilegiados não chegam a ter acesso frequente a tais instituic¸ões. Ainda assim, osdadoslevantadostrazemàtonainformac¸õesrelevantes sobrea realidadedaregião deLondrina e podem oportu-nizara elaborac¸ão de estratégias práticasde intervenc¸ão no sentido de favorecer a incorporac¸ão da prática regu-lardeatividadesfísicasnavidadepessoascomdeficiência motora.

Conclusão

Conformeaanálisedosresultadosapresentadosfoipossível identificarque diversas são asbarreiras e diversossão os facilitadores percebidosparaaprática deatividadefísica porpessoascomdeficiência motora.Nesteestudoos indi-víduostinhamtotalconsciência daimportância daprática deatividadefísicanapromoc¸ãodasaúdeefoiidentificado aindaque a busca por uma vidasaudável é umdos prin-cipais fatores que leva umindivíduo a praticar atividade física.

Oapoiodafamíliaedeamigos, assimcomoo compor-tamento do profissional, foram os principais facilitadores para a prática de atividade física para essa amostra. Já quantoàsprincipaisbarreiras,aslimitac¸õesfísicas efalta deprogramas específicos foramas maisimportantes per-cebidas. Outras bastante citadas foram: falta de energia (cansac¸o), falta deinteresse,falta de habilidades físicas, faltaderecursofinanceiroefaltadeespac¸odisponívelpara aatividade.

Ainda há muito a ser feito para a inclusão efetiva de pessoas com deficiência em programas de atividades físi-cas. No entanto, reforc¸a-se a necessidade iminente de que sejam levantados os fatores que podem ajudar na construc¸ãodeprogramasepolíticaspúblicaslocais,afimde diminuirosedentarismoentreessapopulac¸ãoe consequen-temente prevenir os riscos de comorbidades associadas, o que contribuirá para a manutenc¸ão da independência funcional e promoc¸ão de um estilo de vida mais saudá-vel.

Financiamento

OpresentetrabalhocontoucomoapoiodoConselho Nacio-naldeDesenvolvimentoCientíficoeTecnológico(CNPq)na modalidadebolsadeiniciac¸ãocientífica.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresses.

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