• Nenhum resultado encontrado

A prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo e alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado no município de Maceió, Alagoas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "A prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo e alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado no município de Maceió, Alagoas"

Copied!
57
0
0

Texto

(1)

Railda Fraga Costa

Prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo e

alto grau em mulheres com diagnóstico

colpocitológico de atipias de significado

indeterminado no município de Maceió, Alagoas.

Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo para obtenção do Título de Mestre em Ciências.

(2)

Railda Fraga Costa

A prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo

e alto grau em mulheres com diagnóstico

colpocitológico de atipias de significado

indeterminado no município de Maceió, Alagoas.

Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo para obtenção do Título de Mestre em Ciências.

Orientador (a): Profa. Dra. Sônia Maria Oliveira de Barros

(3)

Costa, Railda Fraga

Prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo e alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado no município de Maceió, Alagoas. / Railda Fraga Costa.--São Paulo, 2010.

xii, 45f.

Tese (Mestrado) – Universidade Federal de São Paulo. Programa de Pós-graduação em Enfermagem.

Título em inglês:Prevalence of squamous intraepithelial lesions of low and high in women with Pap smear diagnosis of atypical cells of

undetermined significance in the city of Maceió, Alagoas.

(4)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

Chefe do Departamento:

Profa. Dra. Alba Lúcia Bottura Leite de Barros

(5)
(6)

Dedicatória

Dedico este trabalho aos meus pais, Antonio e Raimunda que sempre me

incentivaram e apoiaram no crescimento profissional e pessoal,

presente em todos os momentos, com

todo o seu amor e sabedoria. Amo muito vocês e gostaria de mostrar

(7)

Railda Fraga Costa

Prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo e alto

grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de

atipias de significado indeterminado no município de

Maceió, Alagoas.

Presidente da banca:

Prof. Dr._______________________________________________________________

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr.

Prof. Dr

Prof. Dr.

(8)

Agradecimentos

A Deus pela força, saúde e confiança que me concedeu durante toda a minha vida, iluminando e guiando sempre os meus passos;

A Professora Doutora Sônia Maria Oliveira de Barros por ter contribuído na minha formação, pelos ensinamentos, confiança e pelo seu tempo dedicado nas orientações necessárias;

A minha irmã Renata , pelo apoio, paciência, compreensão, carinho e seu amor incondicional. Obrigada por estar ao meu lado nesta etapa tão importante da minha vida;

A minha irmã Roseane, que sempre se preocupou comigo, incentivando e apoiando minhas decisões e festejando minhas realizações;

A toda a equipe do Bloco C do Posto de Atendimento Médico Salgadinho

(9)

Sumário

Dedicatória ... v

Agradecimentos ... vii

Lista de tabelas ... ix

Resumo ... x

1.INTRODUÇÃO ... 2

2 OBJETIVO ... 6

3. MÉTODO ... 8

3.1 Tipo de estudo ... 9

3.2 Local do estudo ... 9

3.5 Variáveis de estudo ... 10

3.6 Coleta dos dados ... 11

3.7 Técnica de coleta dos dados ... 12

3.8 Análise Estatística ... 12

4. RESULTADOS ... 13

5. DISCUSSÃO ... 20

6. CONCLUSÕES ... 28

7. ANEXOS ... 30

8. REFERÊNCIAS ... 37

Abstract...43

Resumen...44

(10)

Lista de tabelas

Tabela 1 - Distribuição da população estudada segundo o tipo de lesão ... 14

Tabela 2 - Distribuição da população estudada segundo a idade e o número de gestações ... 14

Tabela 3 - Distribuição da população estudada segundo o tempo ( em meses) ... 15

Tabela 4 - Distribuição da população estudada segundo as variáveis qualitativas ... 15

Tabela 5 - Distribuição da população estudada segundo o número de gestações ... 16

... Tabela 6 - Distribuição da população estudada segundo os cruzamentos com a variável idade e número de gestações ... 17

Tabela 7 - Distribuição da população estudada segundo os cruzamentos com a variável tempo (em meses) ... 18

(11)

Resumo

Introdução: O exame colpocitológico pelo método de Papanicolaou permite a detecção precoce de lesões precursoras de neoplasias do colo uterino e alterações citopáticas, priorizando as mulheres de maior risco, garantindo diagnóstico, tratamento e seguimento adequados. Objetivos: Determinar a prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo e alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado no município de Maceió, Alagoas; conhecer a influência da idade (em anos completos) e os agentes etiológicos para doenças sexualmente transmissíveis para o risco de desenvolvimento das lesões e intra-epiteliais de alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado. Método: Estudo transversal de prevalência realizado no Posto de Atendimento Médico Salgadinho; Bloco de Atenção à Saúde da Mulher Maceió, Alagoas. Foram estudados 253 prontuários de mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado no período de um ano. Resultados: A prevalência de lesões intraepiteliais foi de 23,7% (60 casos) : 14 casos com lesão de baixo grau, (26,7%) e 46 com lesão de alto grau ou carcinoma (73,3%). Conclusões: A prevalência de lesões intra-epiteliais de alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado foi elevada, o aumento do risco para o desenvolvimento das lesões foi proporcional ao aumento da idade e observou-se maior percentual de mulheres infectadas com o papilomavirus entre as portadoras de lesões de baixo grau.

(12)
(13)

O câncer de colo uterino é um importante problema de saúde pública em decorrência da crescente exposição a fatores de risco e da modificação de hábitos de vida da população. Ao contrário do que ocorrem em países desenvolvidos, no Brasil as taxas de mortalidade por câncer de colo de útero continuam elevadas, sendo considerado o 2° tipo de câncer mais comum entre as mulheres, realidade esta refletida também na capital do estado de Alagoas, Maceió, onde a estimativa do número de casos novos por câncer de colo de útero para o ano de 2010 é de 110/100.000 casos, correspondendo à taxa bruta de 22,49. (Brasil, 2009)

Com exceção do câncer de pele, é o câncer que apresenta maior potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente. Para o desenvolvimento da lesão intraepitelial de alto grau e do câncer invasivo do colo do útero, o Papilomavírus Humano (HPV) é condição necessária mas para o desenvolvimento, manutenção e progressão das lesões intraepiteliais é necessária sua associação a fatores de risco como o tabagismo, multiplicidade de parceiros sexuais, uso de contraceptivos orais, multiparidade, baixa ingestão de vitaminas, iniciação sexual precoce e coinfecção por agentes infecciosos como o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Chlamydia trachomatis. (Brasil, 2009)

Como estratégia do Ministério da Saúde foram implementadas ações governamentais e individuais, com o objetivo de aumentar a cobertura populacional do exame de Papanicolaou. O Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Câncer (INCA), lançou o Programa Viva Mulher em março de 1996. O objetivo do Programa é diminuir a incidência e mortalidade por câncer de colo do útero, através da ampliação do acesso das mulheres ao exame colpocitológico pelo método de Papanicolaou que permite a detecção precoce de lesões precursoras de neoplasias do colo uterino e as alterações citopáticas por Papilomavírus humano (HPV), priorizando

(14)

Recentemente, agências de regulamentação de medicamentos de vários países aprovaram para comercialização vacinas contra a infecção pelo HPV. No Brasil, estão registradas, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa/MS): a vacina quadrivalente contra HPV 6, 11, 16 e 18, desenvolvida para a prevenção de infecção pelos tipos virais mais comuns nas verrugas genitais (HPV 6 e 11) e no câncer do colo do útero (HPV 16 e 18), é indicada para mulheres com idade de 9 a 26 anos; e a vacina bivalente contra HPV tipos 16 e 18, associados ao câncer do colo do útero, é indicada para a mulheres de 10 a 19 anos. A incorporação da vacina contra HPV no Programa Nacional de Imunizações está em discussão pelo Ministério da Saúde e pode se constituir, no futuro, em importante ferramenta no controle do câncer do colo do útero. (Brasil, 2009)

As medidas desenvolvidas pelo Programa Viva Mulher deveriam atingir todas as localidades do país; entretanto, não há informações com relação a sua implantação em muitos municípios.

A população de Maceió apresenta características de vida precárias, predominando neste Município, mulheres de baixo nível socioeconômico e cultural, condições relacionadas ao câncer cervical. Em 2009, Maceió possuía uma população total de 933.313 habitantes, com 495.977 mulheres. Dessas, 357.105 tinham entre 15 e 69 anos. (Brasil, 2009)

Não se conhece a verdadeira cobertura obtida com a citologia oncótica, a proporção de mulheres com exames colpocitológicos alterados, nem se receberam tratamento e acompanhamento. Não está claro, também se os recursos financeiros para o desenvolvimento de ações para o controle do câncer cervical são suficientes e utilizados com eficiência.

Os programas de rastreamento devem priorizar a alta efetividade e o menor custo possível, para tanto, é necessário garantir a organização, a integralidade e a qualidade do programa, bem como o acompanhamento das pacientes.

(15)

estabelecer normas de classificação citológica para reduzir confusões diagnósticas entre alterações celulares benignas e realmente atípicas .

Nesta reunião foram introduzidos os termos citológicos de lesão intra-epitelial de baixo grau (low grade intraepithelial lesion – LSIL ou LIBG) compreendendo as alterações sugestivas de infecção pelo HPV e neoplasias intra-epiteliais de grau I (NIC I), lesão intra-epitelial de alto grau (high-grade intraepithelial lesion – HSIL ou LIAG), como expressões citológicas de NIC II e III, e atipias em células escamosas de significado indeterminado (atypical squamous cells of undetermined significance - ASCUS), definidas pela presença de achados citológicos insuficientes para o diagnóstico de lesão intraepitelial. Esta nova categoria, no entanto, apresenta limitações, pois não define se as alterações presentes à citologia são reparativas ou neoplásicas. (Bethesda, 1989)

Por este motivo foi revista a classificação citológica de ASCUS na última reunião realizada entre especialistas em Bethesda em 2001. Esta categoria foi reclassificada em “ASC-US” - “células escamosas atípicas, de significado indeterminado”- e “ASC-H” - “células escamosas atípicas não se podendo excluir lesão intra-epitelial de alto grau”. O objetivo era diferenciar os casos em que há maior probabilidade de existir lesão precursora do câncer de colo uterino e que, por este motivo, devem ser encaminhados imediatamente para colposcopia.

As atipias escamosas de significado indeterminado constituem a alteração citológica cervical mais prevalente, sendo que cerca de 5 a 10% delas correspondem à lesão de alto grau, e uma parcela pequena à doença invasora. (Eltabbak et al., 2000; Becker et al., 2001)

(16)

Apesar de esta proposta de subclassificação do que anteriormente se denominava ASCUS sem qualquer especificação ter sido discutida e adotada pela Sociedade Brasileira de Citopatologia a partir de 2002, seu uso ainda não é observado pela maioria dos clínicos. Em conseqüência, continuam as dúvidas quanto à necessidade de encaminhamento imediato destes casos à colposcopia. Vários trabalhos relacionam esta categoria citológica à presença de lesões intra-epiteliais ou carcinoma de colo uterino em porcentagens variáveis. (Lambert, 1999 ; Brasil, 2002).

O interesse para a realização deste trabalho surgiu devido à minha experiência profissional como enfermeira assistencial do Programa de Atenção à Saúde da Mulher do município de Maceió, estado de Alagoas, tendo prestado assistência de enfermagem às mulheres com alterações colpocitológicas, seja na prevenção ou no acompanhamento. A oportunidade de trabalhar em um programa de referência e realizar assistência a estes casos suscitou a necessidade de evidenciar o comportamento de algumas variáveis nesta população, determinando a prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo e alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias escamosas de significado indeterminado visando colaborar com a qualidade da assistência prestada nessa instituição.

(17)
(18)

1. Determinar a prevalência de lesões intra-epiteliais baixo e alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado no município de Maceió, Alagoas.

2. Conhecer a influência da idade (em anos completos) para o risco de desenvolvimento das lesões intra-epiteliais de alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado.

(19)
(20)

3.1 Tipo de estudo

Trata-se de um estudo transversal de prevalência onde se investiga a presença de lesões de alto grau em mulheres com atipias de significado indeterminado no ano de 2007, no município de Maceió, estado de Alagoas.

3.2 Local do estudo

Programa de Atenção à Saúde da Mulher, Posto de Atendimento Médico Salgadinho, situado na Rua Misael Domingos s/n, no bairro do Poço, cidade de Maceió, estado de Alagoas, tendo como ponto de referência o Centro Federal de Educação Tecnológico de Alagoas – CEFET-AL e o riacho Salgadinho, o qual originou o nome da instituição.

É uma unidade especializada de atendimento das ações e de serviços de saúde, a nível ambulatorial mantido pelo Sistema Único de Saúde – SUS e criada pelo governo federal em 1981. Essas “ações e serviços públicos são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da constituição federal” como descreve

a Lei n.º 8080 de 19/09/1990 capítulo II, art. 7.

As atividades desenvolvidas pelo PAM-Salgadinho, englobam os seguintes serviços: atenção ao Hipertenso e ao diabético; atenção à saúde da mulher; medicina física e reabilitação; centro de orientação e apoio sorológico (COAS); odontologia especial; serviço de assistência especializada (SAE).

(21)

3.3 População e amostra do estudo

A população do presente estudo foi constituída por 253 prontuários de mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado que foram atendidas no PAM-Salgadinho, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, no período de um ano. Não há sistema informatizado no Bloco C do PAM-Salgadinho e, para a coleta de dados, os prontuários deveriam estar completos e disponíveis, por isso devido à disponibilidade dos prontuários escolhemos o ano de 2007 para a pesquisa.

Todas as mulheres elegíveis (critério de inclusão) para o estudo realizaram o rastreamento colpocitológico, através de esfregaço corado pelo método de Papanicolaou, sendo o diagnóstico citológico fornecido pelo laboratório da Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Os resultados da série de colpocitologias oncóticas, colposcopias e avaliações histológicas foram obtidas através da revisão dos prontuários médicos das mulheres atendidas no programa.

3.4 Cálculo de tamanho da amostra

Foi utilizada uma amostra sistemática, sendo utilizados todos os prontuários clínicos das mulheres portadoras de colpocitologia oncótica classificada como atipias escamosas de significado indeterminado, atendidas no Programa de Atenção à Saúde da Mulher, Posto de Atendimento Médico Salgadinho, Maceió, Alagoas, no ano de 2007.

3.5 Variáveis de estudo

A- Idade

Corresponde a idade em anos completos.

(22)

Corresponde ao tempo (em meses) entre a realização do exame Papanicolaou, a obtenção do resultado citológico, realização e resultado da biópsia cervical.

C - Alterações em células epiteliais escamosas

- Atipias de Significado Indeterminado

- Lesões escamosas intra-epiteliais de baixo grau

- Lesões escamosas intra-epiteliais de alto grau

- Carcinoma “in situ”

- Carcinoma Escamoso Invasor

D - Agentes etiológicos de doenças sexualmente transmissíveis

- HPV (Human papiloma virus)

- Gardnerella vaginalis

- Tricomonas vaginalis

E - Número de gestações

É o número de vezes que a mulher esteve grávida, independente da evolução da gestação. (Cunningham et al., 2000).

3.6 Coleta dos dados

(23)

3.7 Técnica de coleta dos dados

Os dados foram coletados de forma manual em um formulário padronizado (Anexo 4) e armazenados em uma planinha eletrônica de dados (Microsoft Excel® 2003. Redmond, WA, EUA). Na qual, cada linha corresponde a um formulário de coleta de dados e cada linha aos dados coletados. Duas entradas de dados foram realizadas por diferentes digitadores, de forma independente e cega.

Os dados foram registrados em planilha eletrônica utilizando-se o programa Excel Microsoft Office 2000™.

3.8 Análise Estatística

Para análise dos dados foi apresentada estatística descritiva. Para as variáveis qualitativas foram apresentadas as freqüências absolutas (N) e as freqüências relativas (%). Para as variáveis quantitativas foram utilizadas como medidas resumos à média e a mediana e desvio-padrão, mínimo e máximo para apontar a variabilidade.

(24)
(25)

Foram revisados 253 prontuários de mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado. A prevalência de lesões intraepiteliais foi de 23,7% (60 casos) : 14 casos com lesão de baixo grau, ou seja, neoplasia intraepitelial cervical grau I (NIC I) (26,7%) e 46 com lesão de alto grau (NIC II e III) ou carcinoma (73,3%), conforme tabela 1.

Tabela 1 - Distribuição da população estudada segundo o tipo de lesão.

Tipo de lesão n %

Baixo grau 14 26,7

Alto grau e carcinoma 46 73,3

Total 60 100

Serão apresentadas as estatísticas descritivas, caracterizando a população do estudo. Para as variáveis qualitativas foram apresentadas as frequencias absolutas (n) e as frequências relativas (%). Para as variáveis quantitativas foram utilizadas como medidas resumos a média e a mediana e desvio-padrão, mínimo e máximo, para apontar a variabilidade.

Tabela 2 -Distribuição da população estudada segundo a idade e o número de gestações.

Variáveis n média mediana desvio

padrão mínimo máximo

Idade 60 37,33 36 12,47 18 75

(26)

Tabela 3 -Distribuição da população estudada segundo o tempo (em meses).

Tempo n média mediana desvio

padrão mínimo máximo

Entre o resultado citológico e a

realização da biópsia 60 2,91 1,67 2,94 0,2 12,17

Entre o resultado citológico e o resultado da biópsia

60 4,42 3,53 3,15 0,63 13,83

Tabela 4 -Distribuição da população estudada segundo as variáveis qualitativas.

Variáveis n %

Prevalência do HPV

Não 27 45

Sim 33 55

Total 60 100

Prevalência das lesões de baixo e alto grau

NIC I 14 26,7

NIC II 24 40

NIC III 8 10

Carcinoma in situ 14 23,3

Total 60 100

Gardnerella vaginalis

Não 58 96,7

Sim 2 3,3

(27)

Tricomonas vaginalis

Não 59 96,7

Sim 1 1,7

Total 60 100

A variável “número de gestações” foi tratada como variável quantitativa anteriormente, mas, por haver um pequeno número de variações de gestações decidimos apresentá-la como qualitativa.

Tabela 5 - Distribuição da população estudada segundo o número de gestações.

Número de gestações n %

0 34 56,7

1 6 10

2 4 6,7

3 2 3,3

4 6 10

5 1 1,7

6 4 6,7

7 1 1,7

9 1 1,7

17 1 1,7

(28)

Estatística Descritiva - Cruzamentos

Variáveis Quantitativas

A seguir serão apresentados os cruzamentos das variáveis entre dois grupos: ter lesão de baixo grau ou ter lesão de alto grau e carcinoma.

Tabela 6 -Distribuição da população estudada segundo os cruzamentos com a variável idade e

número de gestações.

Variável

Lesões

p-valor

baixo grau alto grau e

carcinoma

Idade

n 14 46

0,059

média 32,4 39,4

mediana 28,5 37,0

desvio padrão 9,7 13,0

mínimo 23,0 18,0

máximo 55 75

Número de gestações

n 14 46

0,551

média 2,2 1,7

mediana 0,5 0,0

desvio padrão 4,3 2,4

mínimo 0 0

(29)

Variáveis relacionadas a tempo

Tabela 7 - Distribuição da população estudada segundo os cruzamentos com a variável tempo

(em meses).

Tempo

Lesões

p-valor

baixo grau alto grau e

carcinoma

Entre o resultado citológico e a realização da biópsia

n 14 46

0,924

média 2,8 2,9

mediana 1,4 1,8

desvio padrão 3,2 2,8

mínimo 0,2 0,2

máximo 12,2 10,6

Entre o resultado citológico e o resultado da biópsia

n 14 46

0,776

média 4,5 4,3

mediana 3,7 3,1

desvio padrão 3,4 3,1

mínimo 0,7 0,6

máximo 13,8 11,5

_____________________________________________________________________

Variáveis Qualitativas

(30)

Tabela 8 - Distribuição da população estudada segundo os cruzamentos com os agentes etiológicos HPV, gardnerella e tricomonas vaginalis.

Variáveis

Lesões

p-valor

baixo grau alto grau e

carcinoma

n % n %

HPV

não 1 18,8% 26 53,5%

0,017

sim 13 81,3% 20 46,5%

Gardnella vaginalis

não 13 93,8% 45 97,7%

0,472 (F)

sim 1 6,3% 1 2,3%

Tricomonas

vaginalis

não 13 93,3% 46 100,0%

...

(31)
(32)

O termo células escamosas atípicas (ASCUS) surgiu em 1988, através do Sistema de Bethesda, com a finalidade de facilitar o diagnóstico das alterações celulares que não se enquadravam às características de processo reativo ou às características de neoplasia. (Apgar et al., 2003; Solomon, Nayar, 2005 )

Em 1991, na primeira revisão do Sistema de Bethesda foi acrescentada uma qualificação complementar das ASCUS de acordo com as alterações observadas: ASCUS favorecendo processo reativo (ASCUS-R) ou ASCUS favorecendo um processo neoplásico (ASCUS-N).(Apgar et al., 2003)

O Sistema de Bethesda foi novamente revisado em 2001, atualizado em 2006 e publicado em 2007, as atipias escamosas ficaram divididas em duas subcategorias: células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US) e células escamosas atípicas, onde não é possível excluir uma lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H, sendo o H do inglês HSIL - high-grade squamous intraepithelial lesion).

(Apgar et al., 2003; Solomon, Nayar, 2005 ; Wright et al., 2007)

Souza et al. (2004), avaliando as características clínicas de 70% das mulheres portadoras de esfregaço com diagnóstico de ASC (atipias escamosas) que não possuem lesão cervical visível ao exame colposcópico, relata que 20 a 40% terão uma lesão intraepitelial escamosa, sendo 5 a 15% será com a lesão de alto grau. E, embora seja raro, um carcinoma oculto pode estar presente em 0,1% das vezes.

Após o estudo de 111 casos com diagnóstico de ASCUS através da colposcopia e biópsia dirigida, Lima et al. (2002), concluíram que é muito importante o papel exercido pela citologia e pela colposcopia integradas, um método complementando as limitações do outro, não negligenciando, quando necessário, a realização de biópsia.

(33)

Em estudo realizado por Cytryn ( 2008 ), foi apreciado 127 casos de ASC-US e 57 casos com diagnóstico de ASC-H. Foram considerados os diagnósticos histológicos ou, quando não cabível, o diagnóstico colposcópico. A prevalência encontrada de HSIL foi de 1,8% nas citologias ASC-US e de 19,2% nas citologias ASC-H . Não foram encontrados casos de câncer nesta amostra.

Neste trabalho, a prevalência de lesões intraepiteliais de baixo (LSIL) e alto grau (HSIL) foi elevada quando comparadas a outros estudos epidemiológicos sobre HSIL em mulheres com diagnóstico de células escamosas de significado indeterminado (ASCUS). (Tabela 1)

A média de idade das pacientes do estudo foi de 37 anos, com intervalo de 18 a 75 anos e a proporção das mulheres nas diferentes faixas etárias foi homogênea, o que poderia indicar a inexistência de predominância de uma faixa etária para alteração citológica ASCUS. (Tabela 2)

Monteiro et al. (2009), determinaram a incidência de lesões intraepiteliais em mulheres com idade inferior a 20 anos, as atipias em células escamosas de significado indeterminado foi encontrado em 5,5% (22) da amostra , lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau em 28% (113) e lesão intra-epitelial escamosa de alto grau em 3% (12). A incidência de alterações citopatológicas é alta no início da vida sexual, associada à infecção pelo HPV.

Pedrosa (2003) relata menor incidência de alterações escamosas em mulheres com idade acima de 35 anos, pois parece existir maior resistência ao HPV ou aquisição de algum tipo de imunidade. Entre as mulheres na pós-menopausa, o percentual de neoplasia cervical observada após o resultado de ASCUS é pequeno, pois as modificações causadas por atrofia são, muitas vezes, classificadas como atipias de significado indeterminado.

(34)

identificação de mulheres com lesões de alto grau em 33% em comparação com a citologia. O significado clínico do diagnóstico de ASCUS variou com a idade das mulheres. (Silverloo et al., 2009)

Estudo realizado com 4273 mulheres com HPV e ASCUS, destas, 2192 mulheres foram submetidas à biópsia com uma prevalência 5,1% para lesões de alto grau( NIC II e III) e 43,6% para lesões de baixo grau(NIC I). O risco de NIC II e III da população do estudo foi significativamente menor do que o relatado em nosso estudo. (tabela 1)

As mulheres que recebem um diagnóstico de HPV e ASCUS nos EUA têm uma baixa prevalência mas, definitivo risco para lesões de alto grau nos 24 meses que seguem a partir de um diagnóstico anormal. A idade do paciente não teve um impacto estatisticamente significativo sobre a probabilidade de diagnósticos da biópsia de NIC 2 e 3 e NIC 1 para estas pacientes. (Armah et al.,2009)

Said et al.(2009) determinaram a prevalência de HPV em 91% dos casos sendo que o HPV de alto risco foi detectado em todas as lesões intra-epiteliais de alto grau (HSIL), 69% de lesões intraepiteliais de baixo grau (SIL), 57% de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) e 86% células escamosas atípicas, onde não é possível excluir uma lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H).

A Sociedade Americana de Colposcopia e Patologia Cervical (ASCCP) desenvolveu um algoritmo para gerenciar o exame citológico (Papanicolau) . Quando a amostra é insatisfatória, seja por falta de células endocervicais ou por inflamação o exame deve ser repetido em 6 meses. Se um teste de HPV foi realizada com o teste de Papanicolaou e voltou negativo, uma repetição do Papanicolau deve ser realizado a cada ano. Com um Papanicolau insatisfatório os clínicos devem tratar e repetir o exame em 2 a 4 meses. Neste estudo, o tempo médio para confirmação do resultado do diagnóstico de lesão foi de 4 meses. (Tabela 3)

(35)

significativamente maior de lesões de alto grau e câncer invasivo comparado a única infecção, dados que corroboram com os resultados deste estudo. (Tabela 4)

O câncer cervical associado com a gravidez é uma doença rara, com uma mediana de idade ao diagnóstico de 30-35 anos e média de gestações 1,5 (Douvier et al., 2003; Smith et al.,2001) , dados que corroboram com o nosso estudo. (Tabela 2)

Outros estudos relatam que a gravidez não afeta o resultado citológico materno ou biologia do tumor, na maioria desses estudos foram avaliados um número pequeno de pacientes e não encontraram fatores de prognóstico em casos e controles. (Clavel et al., 2001; Wright et al., 2007)

Siristatidis et al.(2002) compararam taxas de regressão para as mulheres com HSIL pelo parto vaginal e cesáreo, foi encontrada regressão 67% e 13%, respectivamente. No que diz respeito às lesões intra-epiteliais , a reação inflamatória local relacionado secundariamente ao trauma cervical durante o parto vaginal pode realmente melhorar a regressão da lesão. (Strinic et al., 2002)

Um estudo restrospectivo realizado com 40 mulheres em que foram analisadas as características do câncer cervical associado à gestação, a idade média era de 33,5 anos e a média de gestações foi de 1,1. Foi constatado que alargamento do colo uterino induzido pela gravidez pode diminuir relativamente a profundidade de invasão estromal em grávidas e que a metástase pode ocorrer no início do progressão da doença mas que devido ao número limitado de pacientes e as os resultados não podem fornecer diretrizes para o tratamento definitivo mulheres com câncer cervical associado com a gravidez. (Jong-Min et al., 2008) Observou-se que lesões neoplásicas são mais freqüente entre a terceira e quarta década de vida. Devido ao número limitado de mulheres e às características inerentes a um desenho retrospectivo, nossos resultados demonstram pouca influência no desenvolvimento da lesão e o número de gestações. (Tabela 6)

(36)

Em contrapartida, autores indicaram que a vaginose bacteriana não mostrou nenhuma associação com a neoplasia intraepitelial cervical.( Frega et al., 1997; Boyle et al., 2003). No presente estudo a prevalência de gardnerella e tricomonas vaginalis foi respectivamente de 3,3% e 1,7%, dados que corroboram com

os achados na literatura. (Tabela 8)

Todas as pacientes da amostra com resultado de ASCUS foram submetidas à colposcopia com realização de biopsia específica. A partir do resultado citológico, o tempo médio para realização da biópsia foi de 3 meses e o seu resultado com o laudo histopatológico 4 meses. (Tabela7)

Como a colposcopia pode ser um direcionador de condutas, tanto para as escamosas atípicas como para as glandulares atípicas, a paciente que apresentar esta alteração citopatológica na Unidade da Atenção Básica deve ser encaminhada à Unidade de Referência de Média Complexidade para colposcopia imediata. (Brasil, 2006)

O consenso americano de 2006 que serviu de base para as recomendações brasileiras. São citadas especificamente aquelas obtidas pelo ALTS (ASCUS-LSIL Triage Study),2003 , um grande ensaio clínico randomizado patrocinado pelo National Institute of Health dos Estados Unidos e que resultou em várias publicações.

O estudo ALTS demonstrou que a repetição da citologia, encaminhamento para colposcopia ou detecção de HPV oncogênico pela captura híbrida (CH) eram estratégias seguras e aceitáveis quando o diagnóstico citológico inicial era ASCUS.

(37)

Para elaboração do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero (Viva Mulher) foram reunidos gestores, citopatologistas, colposcopistas e ginecologistas, representantes de associações médicas e de serviços de alta e média complexidade que recebem mulheres com citologia alterada. Nas discussões, não foi abordada a viabilidade de incorporar novas tecnologias, como os testes de detecção de HPV oncogênico, questões de financiamento ou expectativas das mulheres. As recomendações americanas foram debatidas e adaptadas ao cenário brasileiro. (Russomano, 2008)

Pode-se observar que houve associação, estatisticamente significante na presença de HPV, evidenciando que há um maior percentual de mulheres com HPV entre as portadoras com lesão de baixo grau. Já nas infecções por Gardnerella e Tricomonas vaginalis não foi observada significância. (Tabela 8)

Os limites dos resultados desse estudo estão relacionados ao baixo estabelecimento de relações causais e prognósticos, característica dos estudos transversais. Ainda assim, os resultados apresentam implicações para a prática de enfermagem nos programas de rastreio do câncer cervical que atendem a população. Devem identificar as oportunidades de melhoria e foco nos esforços de forma adequada, a fim de obter uma eficácia máxima.

(38)
(39)

6. CONCLUSÕES

A análise dos resultados obtidos com a realização deste estudo possibilitaram as seguintes conclusões:

1- A prevalência de lesões intra-epiteliais de alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias de significado indeterminado (ASCUS) foi de 23,7%, sendo elevada quando comparada a outras cidades brasileiras.

2- O aumento do risco de desenvolvimento de lesões de intra-epiteliais de alto grau do colo uterino foi diretamente proporcional ao aumento da idade.

(40)
(41)
(42)
(43)
(44)
(45)
(46)

Anexo 4

Prevalência de lesões intra-epiteliais de baixo e alto grau em mulheres com diagnóstico colpocitológico de atipias escamosas de significado indeterminado no município de

Maceió, Alagoas.

Página 35 Identificação

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Instituição. Pro-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL). Rua Jorge

de Lima,113, Trapiche da Barra CEP 57050-500 Maceió-AL Correio eletrônico: raildafragacosta@gmail.com

1. Formulário de coleta de dados 1. Não foi realizado

2. Foi preenchido parcialmente 3. Foi preenchido completamente

2. Nome do pesquisador

3. Data de preenchimento

/ 0 2 / 2 0 0 8

4. Hora do preenchimento

h m i n

5. Número de Gestações 1.

2

3. Outro, qual?

6. Endereço

(47)

7. Alteração em células epiteliais escamosas 1. Atipias de Significado Indeterminado 2. NIC I ( Displasia Leve)

3. NIC II ( Displasia Moderada)

4. NIC III (Displasia Acentuada/ Carcinoma “in situ” 5. Carcinoma Escamoso Invasor

8. Infecção com outras doenças sexualmente transmissíveis 1. HPV

2. HSV-2 ( herpes) 3. Chlamydia tracomatis

9. Idade da primeira relação sexual

1. / / 1 9 2. Não há registro

10. Informações Clínicas

1. DIU 2. Gestante

3. Soropositividade para HIV 4. Outro, qual?

(48)
(49)

1. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2010:

incidência de câncer no Brasil [periódico na Internet]. Rio de Janeiro (RJ): Ministério da Saúde; 2009 [citado 2010 Fev 11]. Disponível em: http://www.inca.gov.br

2. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama: Viva Mulher [periódico na Internet]. Rio de Janeiro (RJ): Ministério da Saúde; 2000 [citado 2010 Fev 11]. Disponível em: http://www.inca.gov.br

3. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de informática do SUS. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009 [citado 2010 Fev 11]. Disponível em:

http://tabnet.datasus.gov.br

4. The 1988 Bethesda System for Reporting Cervical/ Vaginal Cytological Diagnosis. National Cancer Institute Workshop. Jama. 1989; 262(7):931-34.

5. Eltabbakh GH, Lipman JN, Mount SL & Morgan A. Significance of Atypical

Squamous Cells of Undetermined Significance on Thinprep Papanicolaou Smears. Gynecologic Oncology, 2000; 79:44-49.

6. Becker EJR, Edelweiss MI, Nonnenmacher B & Bozzetti MC. Prevalence and Epidemiologic Correlates of Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance in Women at Low Risk For Cervical Cancer. Diagnostic Cytopathology. 2001; 24:276-82.

7. Selvaggi SM & Haefn HK. Reporting Of Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance on Cervical Smears: Is It Significant? Diagnostic Cytopathology. 1995; 13:352-356.

(50)

9. Brasil. Ministério Da Saúde. Instituto Nacional Do Câncer. Nomenclatura Brasileira Para Laudos Citopatológicos Cervicais E Condutas

Clínicas Preconizadas [periódico na Internet]. 2002 [citado 2010 Fev 11]. Rio de Janeiro (RJ): Ministério da Saúde. Disponível em: http:// http://www.inca.gov.br

10. Brasil. Lei n. 8080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF); 1990 Set 20; Seção 1:18055-9.

11. Cunningham FG, MacDonald PC, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LC, Hanks GDV, Clark SL. Pré-parto: tratamento da gravidez normal. In: Williams Obstetrícia. 20a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.195-215.

12. Apgar B, Zoschnick L, Wright TC. The 2001 Bethesda System Terminology. American Family Physician. 2003; 68(10):1992-98.

13. Solomon D, Nayar R. Sistema Bethesda para Citopatologia Cervicovaginal: definições, critérios e notas explicativas. 2ªEd. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. p. 192.

14. Wright TC, Massad LS, Dunton CJ. Consensus guidelines for the management of women with abnormal cervical cancer screening tests. Am J Obstet.Gynecol. 2007; 197:346–55.

15. Souza JHK, Kalil IV, Leite JM, Geber S. Avaliação de lâminas de colpocitologia oncótica previamente diagnosticadas como ASCUS: comparação interensaio e interobservadores. Rev Bras Ginecol Obstetricia. 2004; 26(3):233-240.

(51)

17. Veiga FR, Russomano F, Camargo MJ, Monteiro ACS, Reis A, Tristão M A.

Prevalência das lesões intra-epiteliais de alto grau em pacientes com citologia com diagnóstico persistente de ASCUS. Rev Bras Ginecol Obstet [serial on the Internet]. 2006 [cited 2010 Fev 12]; 28(2): 75-80. Available from:

http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v28n2/30673.pdf

18. Cytryn A. Risco de lesão intra-epitelial de alto grau e câncer cervical nas pacientes com diagnóstico de células escamosas atípicas, quando não se pode excluir lesão intra-epitelial de alto grau [dissertação]. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz; 2008.

19. Monteiro DLM, Trajano AJB, Silva KS, Russomano FB. Incidence of cervical

intraepithelial lesions in a population of adolescents treated in public health services in Rio de Janeiro, Brazil. Cad Saúde Pública [serial on the Internet]. 2009 [cited 2010 Jan 02]; 25(5): 1113-22. Available from:

http://www.scielosp.org/pdf/csp/v25n5/18.pdf

20. Pedrosa, ML. Perfil Epidemiológico de Mulheres Portadoras de Atipias Escamosas de Significado Indeterminado Atendidas pelo Programa de Controle do Câncer de Colo Uterino no Município do Rio de Janeiro [dissertação]. Rio de Janeiro:

Fundação Oswaldo Cruz; 2008.

21. Silverloo I, Andrae B, Wilander E.Value of high-risk HPV-DNA testing in the triage of ASCUS. Acta Obstetricia & Gynecologica Scandinavica [serial on the internet]. 2009[cited 2010 Jan 01]; 88(9):1006-10. Available from: Academic Search Premier.

(52)

23. Said HM, Ahmed K, Burnett R, Allan BR, Williamson AL, Hoosen AA. HPV genotypes in women with squamous intraepithelial lesions and normal cervixes participating in a community-based microbicide study in Pretoria, South Africa. Journal of Clinical Virology. 2009; 44(4): 318-21.

24. American Society for Colposcopy and Cervical Pathology. Managing women with negative paps lacking endocervical cells or other quality indicators: pap adequacy algorithm. 2007 [cited 2009 Aug 06]; 11(4): 201-22. Available from :

http://www.asccp.org/consensus/pap_adequacy/pap_adequacy.pdf

25. Spinillo A, Dal Bello B, Gardella B, Roccio M, Dacco' MD, Silini EM. Multiple human papillomavirus infection and high grade cervical intraepithelial neoplasia among women with cytological diagnosis of atypical squamous cells of undetermined significance or low grade squamous intraepithelial lesions. Gynecologic Oncology. 2009; 113(1):115-19.

26. Douvier S, Filipuzzi L, Sagot P. Management of cervical intra-epithelial neoplasm during pregnancy. Gynecol Obstet Fertil. 2003; 31:851-5.

27. Smith LH, Dalrymple JL, Leiserowitz GS, Danielsen B, Gilbert WM. Obstetrical deliveries associated with maternal malignancy in California. Am J Obstet Gynecol. 2001; 184:1504-12.

28. Clavel C, Masure M, Bory JP, et al. Human papillomavirus testing in primary

screening for the detection of high-grade cervical lesions: a study of 7932 women. Br J Cancer. 2001; 84:1616-23.

(53)

30. Siristatidis C, Vitoratos N, Michailidis E, et al. The role of the mode of delivery in the alteration of intrapartum pathological cervical cytological findings during the

postpartum period. Eur J Gynaecol Oncol. 2002; 23:358-60.

31. Strinic T, Bukovic D, Karelovic D, Bojic L, Stipic I. The effect of delivery on

regression of abnormal cervical cytological findings. Coll Antropol. 2002; 26:577-82.

32. Jong-Min Lee, Kwang-Beom Lee, Young-Tak Kim, Hee-Sug Ryu, Young-Tae Kim, Chi-Heum Cho, Sung-Eun Namkoong, Ki-Hun Lee, Ho-Sun Choi, Kyung-Tai Kim Mead PB. Cervical-vaginal flora of women with invasive cervical cancer. Obstet Gynecol. 2008; 52:601-4.

33. Verbruggen BSM, Boon ME, Boon LM. Dysbacteriosis and squamous (pre)neoplasia of immigrants and Dutch women as established in population-based cervical

screening. Diagn Cytopath. 2006; 34:377-81.

34. Frega A, Stentella P, Spera G, Pace S, Cipriano L, Di Ruzza D, et al. Cervical intraepithelial neoplasia and bacterial vaginosis: correlation or risk factor? Eur J Gynaecol Oncol. 1997; 18:76-7.

35. Boyle DC, Barton SE, Uthayakumar S, Hay PE, Pollock JW, Steer PJ, et al. Is bacterial vaginosis associated with cervical intraepithelial neoplasia? Int J Gynecol Cancer. 2003; 13:159-63.

36. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Nomenclatura brasileira para laudos cervicais e condutas preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. Rev Bras Ginecol Obstet. 2006;28(8):486-504.

(54)
(55)

Abstract

Prevalence of squamous intraepithelial lesions of low and high in women with Pap smear diagnosis of atypical cells of undetermined significance in the city of Maceió, Alagoas.

Introduction: The cervical cytology by the Papanicolaou method allows early detection of precursor lesions of cervical cancers and cytopathic changes, giving priority to women at greatest risk, providing diagnosis, treatment and follow-up with. Objectives: To determine the prevalence of squamous intraepithelial lesions of low and high grade in women with Pap smear diagnosis of atypical cells of undetermined significance in the city of Maceió, Alagoas, to determine the influence of age (in years) and the etiologic agents for STDs the risk of development of lesions and intraepithelial high-grade in women diagnosed with cervical cytology of atypical cells of undetermined significance. Method: A cross-sectional prevalence Tour held at the Health Care Salgadinho; Block Health Care of Women Maceió, Alagoas. We studied records of 253 women with Pap smear diagnosis of atypical squamous cells of undetermined significance in the period of one year. Results: The prevalence of intraepithelial lesions was 23.7% (60 cases): 14 cases with low-grade lesion, (26.7%) and 46 with injuries to top grade or carcinoma (73.3%). Conclusions: The prevalence of squamous intraepithelial lesions of high grade in women diagnosed with cervical cytology of atypical cells of undetermined significance was high, increasing the risk for the development of lesions was proportional to increasing age and there was a higher percentage of women infected with papillomavirus among the carriers with low-grade lesion.

(56)

Resumen

Prevalencia de lesiones escamosas intraepiteliales de bajo y alto en mujeres con diagnóstico de Papanicolaou de células atípicas de significado indeterminado en la ciudad de Maceió, Alagoas.

Introducción: La citología cervical por el método de Papanicolaou permite la detección precoz de las lesiones precursoras de cáncer cervical y los cambios citopático, dando prioridad a las mujeres con mayor riesgo, proporcionar diagnóstico, tratamiento y seguimiento con. Objetivos: Determinar la prevalencia de lesiones escamosas intraepiteliales de bajo y alto grado en mujeres con diagnóstico de Papanicolaou de células atípicas de significado indeterminado en la ciudad de Maceió, Alagoas, para determinar la influencia de la edad (en años) y los agentes etiológicos de enfermedades de transmisión sexual el riesgo de desarrollo de lesiones intraepiteliales de alto grado y en mujeres con diagnóstico de la citología cervical de células atípicas de significado indeterminado. Método: Un corte transversal de prevalencia Tour celebrada en el Salgadinho atención de salud; Bloque Cuidado de la Salud de la Mujer, Maceió, Alagoas. Se estudiaron los registros de 253 mujeres con diagnóstico de Papanicolaou de células escamosas atípicas de significado indeterminado en el período de un año. Resultados: La prevalencia de lesiones intraepiteliales fue de 23,7% (60 casos): 14 casos con lesión de bajo grado (26,7%) y 46 con lesiones de grado superior o carcinoma (73,3%). Conclusiones: La prevalencia de lesiones intraepiteliales escamosas de alto grado en mujeres con diagnóstico de la citología cervical de células atípicas de significado indeterminado fue alto, aumentando el riesgo para el desarrollo de las lesiones fue proporcional al aumento de la edad y hubo un mayor porcentaje de mujeres infectadas con el virus del papiloma entre las compañías con lesión de bajo grado.

Palabras clave: Ginecológica Enfermería. cervical intraepitelial cervical. Prevalencia. Enfermería. Prevención del cáncer cervicouterino.

(57)

Bibliografia Consultada

Houaiss A, Villar MS, Franco FMM. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva; 2001.

Magalhães, MN e Lima, ACP. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo: IME-USP, 2ª ed, 2000.

Michaelis: moderno dicionário inglês-português, português-inglês. São Paulo: Melhoramentos; 2000. 1735 p.

Referências

Documentos relacionados

Convenio para desenvolvimento de servicos assistenciais de natureza continuada, para atendimento da populacao local em situacAo de vulnerabilidade, compreendidos na area

A discussão parte da interface entre gramática e política lingüística (configuração de território, com foco na identidade lingüística) para chegar à interface entre gramática

A linguagem é, ao mesmo tempo, o primeiro fundamento e o primeiro modo de manifestação da intersubjetividade, do ser com outro, que coincide com o ser histórico do homem.

Apesar dessa precoce percepção dos problemas ambientais e perda da qua- lidade de vida gerada pelos processos civilizatórios (“as grandes metrópoles modernas com seu

Deste modo, através do artigo primeiro deste mesmo decreto, se determina que a organização escolar indígena seja feita com a participação das comunidades,

1- A partir de observações e avaliações realizadas no segmento de transportes verificou-se a dificuldade de apropriação dos custos efetivos aos serviços

• Cria um registro ou memória do processo de construção de significados no grupo... Os dois últimos pontos são condições fundamentais para a realização de

Segundo Taylor (2003), o Custo Total de Propriedade (TCO) mensura além do custo de equipamentos. Custos de apoio de atividades específicas, proporção do apoio da TI, métricas