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Disponibilidade de energia líquida no leite e desempenho ponderal de bezerros Hereford e Aberdeen Angus do nascimento à desmama.

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Academic year: 2017

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Recebido em 30/7/2008 e aprovado em 18/11/2009.

Correspondências devem ser enviadas para: kmacielforster@yahoo.com.br

Disponibilidade de energia líquida no leite e desempenho ponderal de

bezerros Hereford e Aberdeen Angus do nascimento à desmama

Karine Maciel Forster1, Marcelo Alves Pimentel2, José Carlos Ferrugem Moraes3

1Mestranda do Programa de Pós-graduação em Zootecnia – UFPEL/Pelotas. 2Departamento de Zootecnia – FAEM – UFPEL/Pelotas.

3EMBRAPA Pecuária Sul/Bagé.

RESUMO -Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o desempenho ponderal de bezerros do nascimento aos 189 dias de vida. Foram utilizados 95 bezerros (55 Aberdeen Angus e 40 Hereford) manejados em campo nativo. A produção de leite das vacas foi estimada pelo método pesagem-mamada-pesagem, e o desempenho ponderal dos bezerros foi avaliado em intervalos de 21 dias a partir do nascimento. A parição foi dividida em época 1 (setembro) e época 2 (outubro). Para análise foram incluídos no modelo estatístico como efeitos fixos a raça das vacas, o sexo dos bezerros à época de parição, a ordem de parto e a gestação. Os dados foram submetidos à análise estatística, adotando-se 0,5 como nível crítico de probabilidade. A raça das mães influenciou o peso dos bezerros ao desmame, o ganho médio diário e a eficiência das vacas com 191,90 e 163,02 kg; 0,78 e 0,64 kg; e 45,24 e 39,40% para Aberdeen Angus e Hereford, respectivamente. Vacas multíparas superaram as primíparas nos pesos dos bezerros ao nascimento e ao desmame e no ganho médio diário. A época de nascimento afetou os pesos do bezerro ao nascimento e ao desmame, o ganho médio diário e a produção total de leite, cujos valores para setembro e outubro foram, respectivamente, 31,15 e 37,19 kg; 183,63 e 171,29 kg; 0,76 e 0,67 kg; e, 1605,04 e 1378,78 kg. Setembro foi o melhor período para peso do bezerro ao desmame, ganho médio diário e produção total de leite, enquanto outubro foi melhor apenas para o peso do bezerro ao nascimento. O desempenho dos bezerros não é influenciado pelo sexos nem pela prenhez da vaca.

Palavras-chave: bovinos de corte, ganho de peso, lactação, mantença, produção

Availability of net energy in the milk and weight performance in Hereford

and Aberdeen Angus calves from birth to weaning

ABSTRACT - This research aimed at evaluating ponderal performance of the calves from birth to 189 days of age. Ninety-five calves were used (55 Aberdeen Angus and 40 Hereford), grazing natural pasture. Milk production of cows was estimated by the weight-suckled-weight method, and ponderal performance of the calves was evaluated in 21-day intervals from birth. Calving season was divided at time 1 (September) and time 2 (October). For analyses, it was included in the statistical model as fixed effects, breed of the cows, calf sex in the calving season, calving order and pregnancy. Data were submitted to statistical analyses, adopting 0.5 as critical levels of probability. Breed of the dams influenced calves weaning weight, average daily weight gain and cow efficiency, with 191.90 and 163.02 kg, 0.78 and 0.64 kg, and, 45.24 and 39.40%, for Aberdeen Angus and Hereford, respectively. Multiparous cows were superior to primiparous on weight of the calves on birth and on weaning on average daily weight gain. Calving season affected weights of the calves on birth and on weaning, average daily weight gain and total milk production with the following values for September and October: 31.15 and 37.19 kg; 183.63 and 171.29 kg; 0.76 and 0.67 kg; and, 1,605.04 and 1,378.78 kg, respectively. September was the best time for calf weight at weaning, average daily weight gain and total milk production, while October was better only for birth weight. Performance of calves is not influenced by their sex neither by pregnancy.

Key Words: beef cattle, lactation, maintaining, yield, weight gain

www.sbz.org.br

Introdução

Durante as primeiras semanas de vida, o leite materno é essencial para a sobrevivência dos bezerros, que nessa fase têm uma dieta exclusivamente líquida e funções digestivas exclusivas do abomaso até que o rúmen esteja

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A produção de leite das vacas em pecuária extensiva está relacionada à quantidade e à qualidade da pastagem disponível, assim como às reservas nutricionais que conseguem armazenar. Portanto, há uma relação entre

produção de leite e peso da vaca ao parto,que se intensifica

quando conseguem manter ou até ganhar peso no período pré-parto (Vaccaro & Dillard, 1966). Altas produções de leite, quando decorrentes da extensão do período lactacional, possuem relações negativas com o peso dos bezerros à desmama (Morris & Wilton, 1986).

A época de nascimentos é um dos principais fatores que influenciam o peso ao nascer dos bezerros. Vacas com parição no início da primavera têm no terço final da gestação menor disponibilidade de pasto, de modo que os nutrientes obtidos são insuficientes para atender à demanda nutricional para o crescimento fetal, resultando em bezerros mais leves ao nascimento. Em animais manejados em campo nativo, a produção de leite é afetada pela época de parição, em razão da deficiência da produção de forragem no período hibernal das pastagens naturais, tipicamente de crescimento estival. Os pastos naturais param de crescer e crestam a partir das primeiras geadas que ocorrem no final do outono e se agravam no inverno, quando os pastos além de insuficientes, são pobres nutricionalmente, evidenciando que o efeito da época está intimamente relacionado com o estado das vacas (Bond & Wiltbank, 1970). O genótipo e o sexo também influenciam o desempenho ponderal de bezerros, pois machos são maiores e mais pesados que as fêmeas e, os oriundos de cruzas manifestam sob efeito da heterose maior vigor geral e maior ganho (Pimentel et al., 2005).

Assim, o conhecimento da produção de leite e suas relações com o ganho de peso dos bezerros são de suma importância para melhor compreensão do período de lactação, época em que vacas e bezerros possuem maiores exigências nutricionais, e para determinar a eficiência produtiva do sistema de criação. O objetivo nesta pesquisa foi avaliar a disponibilidade de energia líquida no leite e o desempenho ponderal de bezerros do nascimento ao desmame criados em condições extensivas no Rio Grande do Sul.

Material e Métodos

O experimento foi conduzido em uma propriedade particular situada no município de Aceguá, que está localizado na região fisiográfica denominada Campanha, no Rio Grande do Sul. A precipitação anual média é de 1.350 mm, variando entre 1.080 e 1.620 mm. A distribuição média de chuvas durante o ano é de 34% no inverno, 25%

na primavera, 16% no verão e 25% no outono (Macedo, 1984). A temperatura média anual é de 17,6ºC: janeiro é o mês mais quente, com média é de 24 ºC; e junho, o mais frio, com média de 12,5 ºC, entretanto, podem ocorrer temperaturas extremas de -4 a 41ºC.

A fertilidade natural do solo é moderada, principalmente pelos baixos teores de fósforo. A cobertura natural do solo é superior a 80% sendo formada por vegetação nativa, apresentando variações qualitativas nos diferentes períodos do ano. Nos períodos de primavera e verão são baixos e densos, formando uma cobertura natural de boa qualidade para exploração sob pastejo. No período de inverno (junho a agosto), não apresentam crescimento e ficam secos pela ocorrência de geadas. A população de plantas predominante é a de gramíneas de ciclo estival, sendo formada

principalmente pela grama-forquilha (Paspalum notadum)

e grama-tapete (Axonopus affinis). As gramíneas de ciclo

hibernal de maior ocorrência são as flexilhas (Stipa spp) e

o azevém (Lolium multiflorum spp). A população de

leguminosas de ciclo hibernal é, em sua maior parte,

composta por trevo (Tripholium spp) (Pimentel, 2003).

A época de parição concentrou-se na primavera (setembro e outubro) e o desmame foi realizado conforme os bezerros apresentassem em média 189 dias de idade. Foi verificada lactação de 95 vacas de outubro de 2006 a maio de 2007, sendo 55 da raça Aberdeen Angus e 40 da raça Hereford, manejadas sob campo nativo respeitando a lotação de 0,7 UA/ha (UA = unidade animal = 450 kg de peso vivo). A produção de leite foi estimada pelo método pesagem-mamada-pesagem (Pimentel et al., 2005). Os bezerros foram separados das vacas no dia anterior ao da pesagem (às 6 h). Ao final da tarde (às 18 h), eram colocados a mamar para fazer o esgotamento do úbere e mantidos separados das vacas por 12 horas. Na manhã seguinte, às 6 h, os bezerros foram pesados em jejum e conduzidos junto as vacas para mamar entre 20 a 30 minutos. Após a amamentação os bezerros foram novamente pesados, sendo a diferença entre os pesos (peso ao final da mamada – peso em jejum) considerada a produção de leite em 12 horas, o qual multiplicado por dois, representou a estimativa de produção de leite/vaca durante 24 horas. Após a pesagem dos bezerros em jejum, as vacas foram pesadas individualmente em balança eletrônica.

(3)

observada no dia da pesagem multiplicada por dois e n = 21; 42; ..., 189. A produção de leite total (PLT) de cada vaca foi

estimada somando-se todas as PLn (PLT = Σ PLn). O ganho

médio diário (GMD) dos bezerros foi obtido a partir da

seguinte fórmula utilizada pelo PROMEBO®: GMD = (PTnd

– PTP)/nºd, onde GMD é o ganho médio diário, PTnd é o peso dos bezerros aos “n” dias de lactação iniciando com o peso ao parto (P) e encerrando com o peso aos 189 dias ou peso à desmama (n = P, 21, 42, 63, 84..., 189) e, “nºd”, o número de dias de intervalo entre os pesos.

Por meio de um pluviômetro, durante período experimental, eram registrados os valores das precipitações pluviais (mm). O pasto foi coletado nos potreiros onde ficavam os animais, conforme descrito por Silveira et al. (2005). As amostras de pasto foram levadas ao laboratório de Bromatologia da EMBRAPA Clima Temperado de Pelotas para análise dos percentuais de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra detergente neutra (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), nutrientes digestíveis totais (NDT), fibra bruta (FB), proteína bruta (PB), digestibilidade da matéria seca (DMS), energia digestível (ED) e energia metabolizável (EM). A média geral de cada um destes dados foi feita como análise.

Na análise dos dados, foram considerados fatores fixos a raça das vacas, o sexo dos bezerros, a ordem de parto, época de parição e prenhez. Como variáveis respostas, foram analisadas as produções de leite total, os pesos dos bezerros ao parto, peso dos bezerros nas pesagens e ao desmame, corrigido para 189 dias, a eficiência das vacas e o ganho médio diário de peso dos bezerros. A eficiência das vacas foi obtida a partir da fórmula utilizada pelo

PROMEBO®: EFICIÊNCIA = (PAD189d/PVD) × 100, em

que PAD189d = peso dos bezerros ajustado aos 189 dias;

PVD = peso das vacas ao desmame e multiplicado por 100 (resultado expresso em percentual). Os dados foram submetidos a ANOVA – GLM, no programa NCSS 7.0 (2007), considerando o seguinte modelo, descrito conforme a disponibilidade de informações.

Yjklmn = μ + Rj + SBk + OPl + Em + Pn + ejklmn

em que: Yjklmn = observação da produção de leite total,

peso do bezerro ao parto, peso dos bezerros nas pesagens, peso do bezerro ao desmame, eficiência da vaca e ganho

médio diário; μ = média geral; Rj = efeito de raça (j = Aberdeen

Angus ou Hereford); SBk = efeito do sexo do bezerro

(k = macho ou fêmea); OPl = efeito de ordem de parto

(l = primípara ou multípara); Em = efeito da época de

parição (m = setembro ou outubro); Pn = efeito da prenhez

® Programa de melhoramento de bovinos de carne.

(n = gestante ou vazia); e, ejklmn = erro experimental. Para

relação entre peso do bezerro ao desmame ajustado aos 189 dias (variável dependente) e a produção total de leite (variável independente), utilizou-se análise de regressão no mesmo programa estatístico.

Resultados e Discussão

O desempenho dos bezerros (GMD) está relacionado aos níveis de exigências de energia líquida para mantença e ganho e a energia líquida disponível no leite para ganho de peso. O sistema para expressar as exigências de energia líquida (EL) para crescimento e terminação em bovinos de corte foi desenvolvido por Lofgreen & Garrett (1968) e, sua utilização associada a escores de condição corporal e a produção de leite, segundo Bursinski et al. (1992), são formas indicadas para avaliar o aporte energético dos animais. Os resultados de produção de leite e desempenho dos bezerros neste estudo permitiram calcular, com base nos estudos de Robinson & Yusuff (1978), a utilização e a disponibilidade de energia líquida do leite para os bezerros (Tabela 1).

A produção diária de leite atingiu o pico aos 63 dias de lactação, porém as exigências dos bezerros foram aumentando gradativamente após este período. Foram ainda necessários, em média, 6,92 kg de leite para cada 1 kg de peso ganho pelos bezerros ao final dos 189 dias. A eficiência na utilização do leite pelo bezerro é mais baixa no pico e aumenta à medida que transcorre a lactação. Esse resultado, assim como o relatado por Boggs et al. (1980), pode ser explicado pela complementação da dieta com a forragem de primavera e início de verão à qual os bezerros foram submetidos. Além disso, com o passar do tempo, os bezerros passam a buscar outras fontes de alimento que não o leite materno.

A cada 10 kg a mais de leite produzido em 189 dias de lactação, houve um aumento de 0,4 kg no peso dos bezerros ao desmame (Figura 1). Todavia, a produção total de leite explica apenas 26% do peso dos bezerros ao desmame. Os 74% restantes do peso dos bezerros ao final dos 189 dias de lactação podem ser explicados pela época de nascimento dos mesmos, a qual coincide com o início da primavera, período que favorece as pastagens naturais que serviram de alimento aos bezerros. Resultados similares foram obtidos por Robinson et al. (1978) em estudo da lactação de vacas Hereford com metodologia semelhante.

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Dias de lactação Peso vivo dos Produção de leite Ganho médio Leite/ Exigências de Energia líquida para bezerros (kg) das vacas (kg) (kg/dia) ganho (kg) energia líquida (Mcal) ganho disponível no leite

Para mantença Para ganho Mcal %

2 1 63,55 6,65 1,20 5,54 1,73 1,65 1,98 120,40

4 2 77,86 7,01 1,04 6,75 2,02 1,63 2,48 152,20

6 3 94,44 8,24 0,82 10,04 2,33 1,45 3,54 244,12

8 4 112,87 4,79 0,75 6,43 2,67 1,49 1,87 125,55

105 129,46 6,09 0,75 8,17 2,96 1,65 2,99 180,46

126 146,09 6,57 0,76 8,59 3,24 1,86 3,63 195,31

147 157,46 5,57 0,76 7,30 3,42 1,97 3,04 154,43

168 169,36 4,73 0,75 6,32 3,61 2,03 2,49 122,51

189 191,14 2,64 0,71 3,71 3,96 2,11 0,77 36,48

Médias ajustadas a cada 21 dias para peso vivo dos bezerros, produção de leite das vacas e ganho médio diário dos bezerros.

Exigências de energia líquida para mantença e ganho dos bezerros, com base em seus respectivos pesos, ganhos e consumo de leite calculados pelas fórmulas e valores obtidos do Nutrient Requirements of Beef Cattle (NRC, 1970, 1996).

Tabela 1 - Energia líquida para manença e ganho e energia disponível no leite para bezerros aos 189 dias

I t e m Mês Média

Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril

Matéria seca (%) 4 0 , 5 4 2 , 9 3 6 , 7 4 4 , 6 5 0 , 0 9 4 , 7 5 1 , 6

Matéria orgânica (%) 8 8 , 9 8 6 , 7 8 6 , 9 8 8 , 3 8 9 , 5 8 8 , 5 8 8 , 1

Fibra em detergenteneutro (%) 5 6 , 1 6 4 , 8 5 7 , 7 6 9 , 4 7 2 , 5 6 4 , 7 6 4 , 2

Fibra em detergenteácido (%) 3 8 , 0 3 7 , 1 3 5 , 8 4 1 , 4 4 2 , 0 4 2 , 7 3 9 , 5

Nutrientes digestíveistotais (%) 6 5 , 8 7 0 , 3 7 2 , 4 6 5 , 4 6 7 , 1 6 2 , 8 6 7 , 3

Fibra bruta (%) 3 1 , 6 3 0 , 8 2 9 , 7 3 4 , 4 3 3 , 2 3 5 , 5 3 2 , 5

Proteína bruta (%) 1 1 , 9 1 1 , 9 1 3 , 0 9 , 7 9 , 8 1 0 , 1 1 1 , 1

Digestibilidadede matéria seca (%) 6 3 , 9 6 8 , 5 7 1 , 0 6 3 , 5 6 5 , 1 6 0 , 5 6 5 , 4

Energia digestível (%) 3 , 1 3 , 4 3 , 6 3 , 1 3 , 2 2 , 9 3 , 2

Energia metabolizável (%) 2 , 6 3 , 1 3 , 2 2 , 7 2 , 8 2 , 5 2 , 8

Chuvas (mm) 1 1 0 1 4 2 1 1 0 1 4 4 2 2 2 1 4 2 1 4 5

Letras diferentes na coluna dentro de fatores indicam médias diferentes (P<0,05).

Tabela 2 - Componentes da pastagem nativa e índice de chuvas durante o período experimental

Figura 1 - Regressão linear do peso ao desmame ajustado aos 189 dias relacionado à produção total de leite.

Peso ao desmame (kg)

0 50 100 150 200 250

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500

Produção total de leite (kg)

(5)

Tabela 3 - Peso vivo dos bezerros do nascimento à desmama ajustado aos 189 dias N o de Peso do bezerro

Peso vivo do bezerro (kg) durante a lactação (dias)

Peso do bezerro animais ao nascimento 2 1 4 2 6 3 8 4 105 126 147 168 189 ao desmame

Raça Aberdeen Angus

5

5

34,58 ± 0,74

64,74 78,93 95,90 117,67a 135,16a 155,35a 166,95a 179,91a 197,61a

191,90 ± 3,07a

Hereford

4

0

33,77 ± 0,87

62,35 76,79 92,98 108,07b 123,75b 136,82b 147,98b 158,81b 184,67b

163,02 ± 3,69b

Sexo do bezerro Fêmeas

4

5

33,69 ± 0,82

62,34 76,21 93,10 111,37 127,87 144,04 155,52 167,64 188,45

176,58 ± 3,39

Machos

5

0

34,66 ± 0,77

64,76 79,51 95,79 114,38 131,04 148,13 159,41 171,08 193,82

178,34 ± 3,28

Ordem de parto Primíparas

1

1

31,23 ± 1,65b

57,54b 71,26b 83,67b 98,77b 113,33b 127,85b 135,13b 144,75b 180,97

163,74 ± 7,19b

Multíparas

8

4

37,12 ± 0,60a

69,56a 84,46a 105,22a 126,97a 145,58a 164,32a 179,79a 193,97a 201,31

191,18 ± 2,50a

Época de nascimento Setembro

3

0

31,15 ± 1,00b

73,65a 87,11a 103,73a 123,00a 140,34a 156,98a 168,78a 180,58a 199,91a

183,63 ± 4,15a

Outubro

6

5

37,19 ± 0,68a

53,45b 68,60b 85,15b 102,74b 118,57b 135,19b 146,10b 158,144b 182,36b

171,29 ± 2,86b

Gestação Gestantes

8

7

33,80 ± 0,59

61,91 77,37 94,38 114,61 132,19 149,73 162,94 175,98 203,14a

182,46 ± 2,47

Vazias

8

34,55 ± 1,94

65,19 78,36 94,51 111,13 126,73 142,44 151,98 162,74 179,14b

172,46 ± 8,04

Geral 9 5 3 4 ,1 7 63,55 77,86 94,44 112,87 129,46 146,09 157,46 169,36 191,14 177,46

Letras diferentes na coluna dentro de fatores indicam médias diferentes (P<0,05).

e Robinson et al. (1978) relataram que a disponibilidade de energia líquida para ganho no leite se mantém positiva até o quarto mês de lactação, atendendo às exigências de mantença com sobra para ganho, e que, a partir do quinto mês, a energia líquida para ganho no leite assume valores negativos. Esses autores trabalharam na mesma região geográfica e em condições experimentais semelhantes. Entretanto, Robinson et al. (1978) esclareceu que houve um período de seca prolongada e esse é um fator importante. Os resultados deste estudo não confirmaram os achados de Robinson et al. (1978), visto que até os 168 dias de lactação houve sobra de energia líquida disponível no leite. No pico lactacional, a sobra de energia chegou a 144,12%, ou seja, nesse período havia energia líquida disponível no leite suficiente para atender às necessidades energéticas de mais 1,5 bezerro. No último período avaliado, a energia líquida para ganho disponível no leite supriu apenas 36,48% das necessidades de ganho, ao passo que, nessa época, para que houvesse ganho de peso, foi necessário utilizar dos nutrientes do pasto. Mesmo assim, em momento algum ocorreu déficit de energia para ganho disponível no leite. Assim como neste estudo, Cerdótes et al. (2004) fizeram uma avaliação de pasto durante seis meses e encontraram valores semelhantes aos deste para matéria seca e fibra detergente neutra; no entanto, encontraram para proteína bruta 5,64%, inferior ao deste ensaio de 11,1% na média dos seis meses de avaliação. Essa diferença pode estar relacionada, entre outros fatores, ao local onde foram realizadas as pesquisas, e ainda, ao ano e às suas condições temporais. Segundo Pimentel et al. (2005), a variabilidade forrageira está relacionadas às diferenças nas regiões geográficas, assim como aos tipo de solo e ao clima. De maneira geral, os dados quantitativos da pastagem natural foram similares aos obtidos por Cerdótes et al. (2004), que encontraram médias de 46,17% para matéria seca e 71,59% para fibra em detergente neutro.

Os bezerros das vacas Aberdeen Angus foram mais pesados que os das Herford (P<0,05) dos 84 aos 189 dias da lactação e também à desmama, mas, no período do nascimento até os 63 dias de lactação, os pesos foram similares (P>0,05) entre os dois genótipos (Tabela 3). As vacas Hereford foram menos eficientes que as Aberdeen Angus, o que já era esperado, em razão do ganho médio diário dos bezerros (P<0,05), uma vez que os da raça Aberdeen Angus ganharam mais peso em comparação aos da raça Hereford.

(6)

peso dos bezerros entre os genótipos, presumivelmente em virtude da homogeneidade das amostras. Klept et al. (1965), estudando a lactação de vacas de corte, encontraram correlações significativas entre o peso dos bezerros e a produção de leite em animais da raça Aberdeen Angus, no entanto, essas correlações não foram significativas para Hereford, demonstrando diferença entre raças na quantidade de leite produzida.

De acordo com Albuquerque et al. (1993), o efeito significativo do genótipo sobre a produção de leite indica a existência de uma variação genética para essa característica, a qual pode ser controlada por vários fatores, como a conversão alimentar, a capacidade de busca do alimento e a resistência ao calor.

Quando considerada a ordem de parto, os bezerros filhos de vacas multíparas foram mais pesados ao nascimento (P = 0,002213) e à desmama (P = 0,001018) se comparados aos filhos de vacas primíparas, com ganho diário médio de 0,81 ± 0,01 kg/dia e 0,62 ± 0,04 kg/dia, respectivamente. Além disso, os filhos de vacas multíparas demonstraram superioridade no peso dos 21 aos 168 dias pós-parto (P<0,05). Assim como neste trabalho, outros autores (Rutledge, et al., 1971; Boggs, et al., 1980) também têm observado influência da ordem de parto no peso dos bezerros ao desmame e fatores de correção para esse efeito são geralmente usados.

A significância da ordem de parto na produção de leite foi relatada por Neville et al. (1974), que demonstraram a importância do uso de um fator de correção para idade da vaca para produção de leite para que ocorra apropriada evolução de vacas de corte e seus bezerros. Boggs et al. (1980) estudaram os efeitos do leite e da forragem no

desempenho de bezerros e afirmaram que vacas com 4, 5 e 8 anos de idade produziram mais leite que aquelas com menos de 4 e com mais de 8 anos (P<0,05). Já Rutledge et al. (1971) relataram que a idade das vacas não influenciou o peso dos bezerros ao desmame, mas afetou variáveis como peso das vacas, peso dos bezerros ao nascer e produção de leite. Williams et al. (1979) estudaram a produção de leite em vacas Hereford e observaram que a idade da vaca interfere no ganho médio diário dos bezerros, uma vez que bezerros filhos de vacas com 2 anos de idade ganharam 0,42 kg, com 3 anos 0,50 kg e, os filhos das mais maduras ganharam 0,68 kg.

A época de nascimento dos bezerros influenciou (P<0,05) a produção de leite total (Tabela 4). Vacas que pariram em setembro produziram 1605,04 ± 62,09 kg de leite e as que pariram em outubro produziram 1378,78 ± 49,60 kg de leite. Desse modo, a época de nascimento influenciou (P<0,05) o peso dos bezerros do nascimento até a desmama, de modo que aqueles nascidos em outubro (37,19 ± 0,68 kg) foram mais pesados que os nascidos em setembro (31,15 ± 1,00 kg), entretanto os de setembro passaram a ser mais pesados dos 21 dias de lactação vida até o desmame.

O ganho médio diário apresentou diferenças (P = 0,004) entre as épocas de nascimento. Os bezerros que nasceram em setembro (época 1) apresentaram ganho de 0,76 ± 0,02 kg/dia e os nascidos em outubro (época 2) ganho de 0,67 ± 0,02 kg/dia. Esses resultados corroboram os encontrados por Pimentel (2003) em estudo com metodologia semelhantes em local de mesmas condições climáticas.

Neste estudo, o sexo dos bezerros não influiu na produção de leite total (P>0,05), resultado que confirma o relato de Franzo et al. (2001), que estudaram o efeito do sexo de bezerros sobre as produções de leite de vacas Hereford.

Fator No de animais Ganho médio diário (kg/dia) Eficiência (%) Produção de leite total (kg)

Raça da vaca

Aberdeen Angus 5 5 0,78 ± 0,02a 45,24 ± 0,72a 1458,12 ± 45,85

Hereford 4 0 0,64 ± 0,02b 39,40 ± 0,86b 1525,69 ± 72,50

Sexo dos bezerros

Fêmeas 4 5 0,71 ± 0,02 41,70 ± 0,79 1429,48 ± 55,16

Machos 5 0 0,71 ± 0,02 42,95 ± 0,77 1554,33 ± 54,45

Ordem de parto

Primíparas 1 1 0,62 ± 0,04b 42,34 ± 1,69 1631,46 ± 240,46

Multíparas 8 4 0,81 ± 0,01a 42,30 ±0,59 1352,36 ± 39,27

Época do nascimento

Setembro 3 0 0,76 ± 0,02a 43,52 ± 0,97 1605,04 ± 62,09a

Outubro 6 5 0,67 ± 0,02b 41,13 ± 0,67 1378,78 ± 49,60b

Gestação

Gestantes 8 7 0,74 ± 0,01 41,85 ± 0,58 1628,26 ± 40,64

Vazias 8 0,68 ± 0,05 42,79 ± 1,88 1355,55 ± 128,53

Geral 9 5 0 , 7 1 4 2 , 3 2 1 4 9 1 , 9 1

Letras diferentes na coluna dentro de fatores indicam médias diferentes (P<0,05).

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Esse efeito também não interferiu (P>0,05) na eficiência individual das vacas (%) nem no desempenho dos bezerros. O efeito do sexo dos bezerros sobre a produção de leite é uma questão muito discutida. Outros autores (Reynold et al., 1978; Chenette & Frham, 1981; Daley et al., 1987) relataram pequeno ou nenhum efeito do sexo do bezerro sobre a produção de leite da mãe, enquanto Keller (1980) e McCuskey et al. (1986) encontraram maiores produções para vacas que amamentavam machos, provavelmente pelo maior estímulo que bezerros machos provocam em suas mães, devido à maior voracidade no momento de amamentação. Melton et al. (1967) verificaram que bezerros machos mamam maior quantidade e mais frequentemente que as fêmeas no início da lactação e que essa diferença entre os sexos se reduzia com o decorrer do tempo. Segundo Robinson et al. (1978), a produção de leite parece ser mais influenciada pelo tamanho do bezerro que pelo sexo. Rutledge et al. (1971) e Alencar et al (1985) também encontraram efeitos lineares significativos do peso do bezerro ao nascer sobre a produção total de leite das vacas e concluíram que bezerros mais pesados ao nascimento consumiram mais leite ou apresentaram maior capacidade de consumo, ou alguma relação com a produção de hormônios envolvidos na lactação.

A placenta da vaca secreta o hormônio lactogênico, que pode influenciar a produção de leite da vaca na lactação subsequente. Quanto maior o feto, maior o tamanho da placenta e maior secreção de hormônios (Chew et al., 1981; Mallinckrodt et al., 1993). Martson et al. (1992) encontraram maior produção de leite em vacas da raça Aberdeen Angus que amamentavam fêmeas, mas, em vacas da raça Simental, observaram que a maior produção foi para aquelas que amamentavam machos.

A prenhez não interferiu (P>0,05) na produção de leite total (kg) nem na eficiência das vacas (%) ou no desempenho dos bezerros (kg). Pimentel et al. (2005) estudaram a produção de leite e o desempenho pós-parto em vacas Hereford e não notaram diferenças entre vacas gestantes e vazias no peso dos bezerros ao desmame, no pico lactacional, na produção de leite total e na persistência de lactação. A lactose é o carboidrato disponível mais importante para o bezerro e está diretamente relacionada ao volume de leite produzido por ser um dissacarídeo hidrofílico (ABLV, 2008).

Conclusões

Em condições extensivas de criação de bovinos de corte na região da Campanha do Rio Grande do Sul, o desempenho ponderal dos bezerros até seis meses de vida está fortemente relacionado à energia líquida disponível no leite.

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