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Ciclo Vital de Schistosoma mansoni através do Holochilus brasiliensis (Desmarest, 1818) em ambiente semi-natural (Trematoda, Shistosomatidae; Rodentia, Cricetidae).

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Academic year: 2017

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CI CLO V I T A L D E

SCHI STOSOMA MANSONI

A T R A V É S D O

HOLOCH/ LUS BRAS/ LI ENSI S

( D ESM A R EST , 1 8 1 8 ), EM A M B I EN T E SEM I - N A T U R A L ( T R EM A T O D A ,

SCHISTOSOM ATIDAE; RODENTIA, CRICETID

a

E)*

O m a r d o s Sa n t o s Ca r v a lh o * * , Ro b e r t o M ilw a r d d e A n d r a d e * * * e M a r ia In ê s N a h á s Co r t e s* * * *

Ju n t o ao Lago da Pam pulha, Belo Ho r izo n t e, M G, foram capt urados (ju lho/ 72-novem - b r o/ 73) 2 8 exem pla res de Holochilus brasiliensis, d os quais 11 (3 9,3%) elim inavam nas fezes ovos viáveis de S. mansoni.

M ir a cíd io s da cepa m encio nad a ( " H " ) inf ect ar am Biom phalaria glabrata e as cercárias o bt id as t am bém inf ect ar am cam und ongos alb inos, recuperando-se, ao f ina l do exp er im en ­ t o, 3 5 ,3 % de verm es adult os.

Po r o u t r o lado, cercárias de cepa hum ana ( " L E" ) de S. mansoni inf ect ar am set e exem pla res de H. brasiliensis, nascid os em la bor at ór io , recuperando-se no f im de 6 0 dias, 30 ,5 % de verm es adult os.

Est u d o s anat om ap at ológico s de H. brasiliensis dem onst raram infecção generalizada, encont rando-se granu lom a no esôfago, est ôm ago, in t est in o (delgado e grosso), fígado, baço, pâncreas e lin f o n o d o s abdom inais. Espessam ent os f ibr o sos da ínt im a da veia por t a, granulom as em espaços p o r t a e fibro se in cip ien t e dos espaços p ort a e in t er lo b u la r foram lesões decorrent es da presença de o vo s de S. mansoni encont r ados n o fígado.

Em am bient e sem i-nat ural, f o i p o ssível f echar o ciclo do S. mansoni sem diret a par t icipaçã o hum ana, ut iliza n do -se B. glabrata exper im ent alm ent e infect adas com t rem at ódeos da cepa " L E " , H. brasiliensis nascid os em la bor at ór io e B. glabrata nascida

no am bient e sem i-na t ur al est abelecido. Verif icou-se que am bas as cepas ( " H " e " LE" ) com port aram -se de m aneira análoga, não send o verificadas, t am bém , dif erenças m orf oló- gicas ent re os ovos e verm es adu lt o s de ambas.

A s observações, realizadas n o cam po e n o la bor at ór io dem onst raram que o Holochilus

brasiliensis é b om hospedeir o de Schist osoma mansoni. Assim , em det erm inadas áreas e

sob cert as co n d içõ es ecológicas, o cr icet íd eo em quest ão poderá, efet ivam ent e, int egrar-se ao ciclo do t rem at ódeo na nat ureza, independen t e ou paralelam ent e à presença do hom em .

Assinala-se, f inalm ent e, que o present e t rabalho relat a o segundo f echam ent o do ciclo b io ló g ico de S. mansoni em co n d içõ es dit as sem i-nat urais. Qs p r im eir o s est udos,

ent ret ant o, de Ant unes, Milw ard de Andrade, Kat z 81 Coelho4 ,,em 1971 e de Ant unes5 , em 1971 f oram f eit o s ut iliza n do -se o Nect om ys s. squamipes.

* T r a b a lh o r e a liza d o n o La b o r a t ó r io d e Eco lo g ia d o C P q R R - I N E R u , co m a u x f lio d o CN P q e da Se cr e t a r ia d a Sa ú d e e Be m Est a r So cia l d a Pr e f e it u r a d e Be lo H o r izo n t e .

* * D o Ce n t r o d e Pe sq u isa s " R e n é R a ch o u " ( I N E R u - F O C ) . C x . Po st a l, 1 7 4 3 ; 3 0 . 0 0 0 - Be lo H o r izo n t e , M G , Br asil.

* * * D o C P q R R - I N E R u - F O C e d a U n iv e r sid a d e Fe d e r a l d e M in a s G e r a is.

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Após os prim eiros achados de roedores

naturalment e infect ados com Sch ist oso m a man-

son i, na Áfr ica e no Brasil, respectiva­ m ent e1* 15, seguiram-se numerosos t rabalhos focalizando, sobret udo, os índices de infecção natural daqueles anim ais e out r os pequenos m am íferos em diferent es regiões zoogeográfi- cas10- 11.

Sem embargo da im port ância manifesta do problema, part icularm ent e ressaltada em alguns artigos da literatura especializada9 ' 18»2 0 ' 24

muito pouco foi feit o no sent ido de esclarecer a real participação dos roedores na epidem iologia da esquistossomose mansoni.

De maneira m uit o especial, deve-se acrescen­ tar que uma das mais sérias dificuldades sempre se subordinou à escassez, ent re nós, de pesquisa­ dores com um m ínim o de conhecim ent o de t axonom ia, biologia e ecologia dos roedores em geral. Ainda agora, o conhecim ent o disponível sobre a ecologia das diferent es espécies de cricetideos e m urideos envolvidos no problema deixa m uit o a desejar.

Mais recentemente, releva salientar o prim ei­ ro sucesso na t entativa de fecham ent o do ciclo

vital de S. m ansoni em condições semi-naturais,

utilizando- se uma "cepa silvestre" do trema-

tódeo e o N ect o m ys squa m ip es squam ipes

(Brants,1827) com o hospedeiro definit iv o4 ,s ,6,7. Prosseguindo-se com esta linha de investiga­ ção, estudos especiais vêm sendo desenvolvidos

no Laborat ório de Ecologia da CPq RR com respeito a t odos os roedores já encont rados nat uralmente parasitados e, m uit o especialmen­ te, em relação às espécies que, em diferent es áreas geográficas, t êm revelado maiores índices de infecção natural.

No presente t rabalho, descreve-se o fecha­

mento do ciclo vital do S. m ansoni através da

ut ilização do cr icet ídio Ho lo ch ilu s brasiliensis,

em am bient e semi-natural, e caracteriza-se a

cepa de S. m ansoni isolada de roedor nat ural­

mente parasitado. Adem ais, focaliza-se o su­ cesso preliminar obt ido na criação, em labora­

t ór io, do H. brasiliensis.

M A T ERI A L E MÉTOD OS

1. I D EN T IF I CA ÇÃ O E EXA M E D E RO ED O R ES

Em 58 capturas, realizadas ent re j ulho/ 1972, foram obt idos 183 exemplares de roedores pertencentes a 10 espécies distintas. A espécie

Ho lo ch ilu s bra siliensis se faz representar por 28 (15,3%) indivíduos.

Para capturá-los, lançou-se mão de arm adi­

lhas t ipo gaiola, ut ilizando- se com o isca semen­

tes de girassol. (Helia n t h u s annus)

Todos aqueles pequenos m am íferos foram capturados ao longo de "est ações" localizadas j unt o â margem do lago da Pampulha, Belo Horizont e, MG (Brasil), cuj o perím et ro é de cerca de 21 Km . As características ecológicas, gerais, da área em questão foram ant eriorm ent e descritas10' 11' 19' 21.

Os roedores capt urados no cam po e os ut ilizados nos t rabalhos experim ent ais foram sacrificados, t axiderm izados e, a seguir, ident ifi­ cados segundo a coloração da pelagem, estrut u­ ras cranianas, m andibulares e dentárias.

As fezes dos anim ais em questão foram examinadas segundo o m ét odo de sedim en­ t ação16 e as vísceras ( fígado e int est ino) após esmagamento entre lâminas de vidro.

2. Criação de H o lo ch ilu s

Três casais desse cr icet íd eo foram co locados,

separadamente, em caixas de madeira (32 x 23 x 15 cm) m unidas de tampas metálicas. Sema­ nalmente, a serragem colocada no fu ndo das caixas era t rocada.

Com o alim ent o, proporcionou- se sementes de girassol e ração balanceada para camundon- gos. Água era oferecida através de frascos de vidro, dotados de bicos metálicos.

3. Cepas de S. m a n son i ut ilizadas

Nos t rabalhos experiment ais, lançou-se mão

de duas cepas dist int as de S. m ansoni. Uma

isolada de H. bra siliensis, capt urados às margens

do Lago da Pampulha e denom inada de cepa

"H "10.

A segunda cepa, denom inada " L E" , vem sendo mantida em laborat ório há mais de dez anos, e foi isolada de paciente de Belo

Horizon-4. Inf ecção exp er im en t a l de p la n o r b ín eo s

Cinqüent a exemplares de B. glabrat a foram

expostos a 376 m iracídios de S. m a nsoni (cepa

" H " ) , obt idos de ovos elim inados pelos três

casais de H. b r a siliensis m encionados no it em

ant erior. Para t ant o, adotou- se a t écnica de Moore23, com pequenas m odificações.

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SET—

OUT/76

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0 preparo das fezes dos roedores e a obtenção dos m iracídios tiveram lugar através das técnicas preconizadas por Lu t z16 e Chaia12, respectivamente.

Decorridos 50 dias da infecção, os 44 (88%) caramujos sobreviventes foram exam inados por exposição à luz art ificial.

5. Infecção exp er im en t al de cam und ongos

Trint a cam undongos, albinos (M us m u scu lu s

L.), com 4-5 dias de idade, foram infectados,

via sub-cutânea, com 30 cercárias cada um,

pertencentes à cepa " H " de S. m ansoni.

Após 60 dias, dez anim ais foram sacrificados por fratura cervical e perfundidos, determinan- do-se o número e a dist ribuição dos vermes no sistema porta, segundo a proposição de Pelle- grino & Siqueira28, com m odificações aplicá­ veis aos cam undongos1 3 .

Oogramas de fragm entos de fígado, intest ino delgado e reto foram executados de acordo com as t écnicas de Prat a3 1 e Pellegrino & Kat z6 . 6. Inf ecção exp er im en t al de H O LO CH ILU S

Sete exemplares nascidos no laborat ório foram, com um mês de idade, infect ados via sub-cutânea, com 165 cercárias da cepa " L E " de S. m ansoni.

Após 60 dias, suas fezes foram examinadas pelo m étodo de Kato, segundo Mart ins & Beaver17 m odificado por Kat z & Cols.14, obtendo-se, assim, dados quant itat ivos. Poste­ riormente, os animais foram sacrificados por frat ura cervical e perfundidos, realizando-se, ainda, o oograma de fragm entos de fígado, int estino delgado e reto.

O material disponível perm it iu, ademais, a realização de observações e estudos anatomo- pat ológicos de diferent es órgãos: cérebro, olhos, coração, pulmões, fígado, rins, baço, pâncreas, adrenais, gônadas, int est ino delgado, intestino grosso, esôfago, estômago e pele.

7. In f ecçã o de roedores e p la n o r b ín eo s, em am ­ bient e sem i-nat ural

Com o am biente dit o semi-natural, foi u t ili­ zado o viveiro do Cent r o de Pesquisas "René Rachou" (Fig. 1). Tem form at o retangular (3,5 x 4,0 m), é circundado por tela metálica e recobert o com telhas plásticas transparentes. Escavado no seu int erior, há um bebedouro semi-circular, revestido de cim ent o, com capaci­ dade para 60 lit ros d'água, que era esgotada, a

cada duas semanas, diret am ente na rede de águas servidas. A renovação é possível através de uma t orneira e deriva da rede de abasteci­ mento d'água da instit uição.

A adição periódica de 0,5 ml de solução de t iossulfat o de sódio a 2% foi rotina a fim de evitar problem as resultantes de eventuais e imprevistas superclorações, com reflexos danosos sobre a população de caramujos, principalmente.

No bebedouro descrit o, foram int roduzidos,

em dezem bro/ 1973, 100 exemplares de B.

glabrat a, de 10 mm de diâm et ro e experim ent al­

mente infect ados com m iracídios de S. m an­

so n i, cepa " L E" .

À medida que m orriam , os exemplares então int roduzidos eram retirados, até que passou-se a trabalhar apenas com os descendentes da popu­ lação original.

Paralelamente à int rodução dos planorbíneos infect ados, colocou- se no viveiro três fêmeas de

H. b r a siliensis, não parasitadas e nascidas no laborat ório.

Após três meses do início do experimento, ou 38 dias depois da m orte do t erceiro e últ im o exem plar daquele cricet ídeo, investigou-se o grau de infecção dos caramujos. I nicialment e à luz art ificial, e, depois por esmagamento, foram exam inados os exemplares que não liberavam cercárias em conseqüência do est ím ulo lum ino­ so.

Fig. 1 - Viveir o u t ilizad o co m o am b ie n t e sem i- n at u r al, p ar a a in fe cção d e H o lo ch ilu s b rasilien sis e Bio m p h alaria glab rat a. C e n t r o d e P e sq u isas “ Re n é R a c h o u ” (IN FR u -

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RESULTAD OS

1. ín d ice de inf ecçã o nat ural

Dos 28 exemplares de H o lo ch ilu s bra siliensis

capturados, 11 (39,3%) apresentavam-se parasi­

t ados por Sch ist oso m a m ansoni, com elim i­

nação de ovos viáveis através das fezes.

Os vermes adult os e ovos encont rados nos animais parasitados mostraram-se m orfologi- camente semelhantes aos vermes e ovos da cepa

" L E " de S. m ansoni.

2. Criação de H O LO CH ILU S B R A SI L I E N SI S em lab or at ór io

Dos t rês casais m ant idos em cat iveiro, nasce­ ram 16 exemplares dist ribuídos por três ninhadas distint as, com , respectivamente, três (fêmeas), cinco (três fêmeas e dois machos) e oit o ( cinco machos e três fêmeas) filhot es cada uma.

3. In fecçã o exp er im en t al de B IO M PH A LA RIA G LA B RA T A

Dos 50 m oluscos inicialm ent e utilizados, seis morreram no decurso da infecção. Dos 44 sobreviventes, 16 (36,4%) elim inavam cercárias de S. m anso ni ao final dos 50 dias de observa­ ção.

4. Infecção de cam undongos recém -nascidos

Decorridos 60 dias da infecção com a cepa " H " , dez cam undongos foram perfundidos, recuperando-se 35,3% (106) das cercárias com o vermes aultos, assim dist ribuídos: 71,7 (76) nas veias mesentéricas, 22,6% (24) na veia port a e 5,7% (6) no fígado (Tabela 1).

Os oogramas revelaram ovos de S. m ansoni

em t odos os estágios de evolução.

5. In f ecçã o exp er im en t al de H O LO CH ILU S B R A SILIEN SIS.

Dois meses após a infecção com a cepa " L E" , os exames de fezes dos sete roedores mostraram-se positivos, com o pode ser obser­ vado na Tabela 2.

Perfundidos os animais, pode-se recuperar 30,5% (352) dos vermes, assim dist ribuídos: 68,5% (241) nas veias mesentéricas, 17,0% (60) na veia port a e 14,5% (51) no fígado (Tabela 3).

Ovos em t odos os estágios de evolução foram observados e, quantit at ivam ent e, mostraram-se mais numerosos, em ordem decrescente, no fígado, ret o e int est ino delgado (Tabela 4).

O exame hist opalógico dos H o lo ch ilu s

revelou a presença de granulomas esquistos- som ót icos nos seguintes órgãos: esôfago (terço inferior) , estômago, int est ino (delgado e gros­ so), fígado, baço, pâncreas, além de linfonodos abdominais.

As lesões hepáticas dem onst raram espes- samento fibroso da ínt im a da veia porta, granuloma em espaços port a, fibrose incipient e dos espaços porta e int erlobular.

Em um caso, o fígado apresentou além das lesões referidas, moderada m et am orfose gordu­ rosa.

6. In f ecçã o de H O LO CH ILU S B R A SI L I E N SI S e B IO M PH A LA RIA G LA B R A T A em am b i­ ent e sem i-nat ur al

Os três exemplares de roedor, não parasi­ tados, int r oduzidos no viveiro, morreram no t ranscorrer do experim ent o. O prim eiro morreu no 47? dia, o segundo no 48? e o t erceiro no 52? dia do início do experim ent o. Porém, gran­

de quantidade de ovos de S. m ansoni, em dife­

rentes estágios evolut ivos, pode ser observada em fragm entos de fígado e de intestino.

Os planorbíneos foram exam inados ao cabo de 90 dias de observações, inicialm ent e por exposição à luz art ificial, e os que não elim ina­ vam cercárias, foram esmagados entre placas de vidro e observados à lupa. Através deste proce­ dim ent o, constatou-se que dos 549 exemplares de B. glabrat a existentes no bebedouro, e cujos diâmetros variavam de 8 a 22 mm, 53% (291)

estavam infect ados com S. m ansoni.

Ent re os 291 exemplares positivos, 92,8% (270) deles apresentavam diâm et ro de 10 a 18 mm (Tabela 5).

DI SCUSSÃO

O cricet ídeo H o lo ch ilu s brasiliensis (H.

sciur eus) é um roedor de hábit o aquát ico, facult ado sobret udo pelo desenvolvim ent o de pequenas membranas interdigit ais que dão às suas patas um aspecto palmado. (Fig. 2).

A m encionada adaptação m orfológica facili­ ta sua locom oção dent ro d'água, onde nada agilmente, possibilit ando o seu est reito con­ t act o com am bientes aquát icos m uitas vezes

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Ta b e la 1 — Re cup e ração de verm e s a d u lt o s de Schist osom a m an son i (Ce p a " H " ) e sua d ist r ib u içã o no sistem a port a de ca m u n d o n go s r ecé m -nascidos. In fe cçã o sub-cut ânea co m 3 0 ce rcá r ia s. (Be lo H o r izo n t e , f ev e r e iro / 1 9 7 4 )

N ú m e ro e p e rce n t age m de verm es r ecu p e r ado s, se gundo sua lo caliza ção

N ú m e r o d e Pe rcent age m Ca m u n d o n go V e ia p o rt a Fíga d o V e ias m e sent é ricas ve rm e s de

---r e cup e r ad o s r ecup e ração M acho Fê m e a Casal M acho Fê m e a Casal M acho Fêm ea Casal

1 1 1 _ _ 2 2 2 10 3 3 ,3

2 1 1 1 1 1 - 1 2 11 3 6 ,7

3 - - - - 1 - - 3 7 2 3 ,3

4 1 1 2 - - - 1 1 3 14 4 6 ,7

5 - 1 - - - 3 7 2 3 ,3

6 - - 3 - - - 5 1 6 5 3 ,3

7 - - 1 - 1 - - - 7 17 5 6 ,7

8 - - 1 - - - 5 12 4 0 ,0

9 1 - - 2 - - 1 - 1 6 2 0 ,0

1 0 - - - - 3 6 2 0 ,0

To t a l 4 4 16 3 3 0 4 4 68 1 0 6 3 5 ,3

Ta b e la 2 — Re su lt ad o s d e e xam e s de fe ze s de Ho lo ch ilu s br asiliensis, in f ect a d o s co m 1 6 5 ce r cá rias de Schist osom a m ansoni

(Ce p a " L E " ) . (Be lo H o r izo n t e , d e ze m b ro / 1 9 7 3 ).

A n im a l N ú m e r o de o vo s por gram a de fe ze s

1 3 6 0

2 4 4 0

3 4 6 0

4 1 4 0

5 3 . 1 6 0

6 4 2 0

7 1 .3 2 0

O bs.: M ét odo u t iliza d o : Ka t o , m o d if .

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T—

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p.

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T a b e la 3 — Re cu p e r a çã o d e v e r m e s a d u lt o s d e Sch ist o som a m a n so n i (Ce p a " L E " ) e sua d ist r ib u içã o no sist e m a p o r t a d e H o lo ch ilu s b r asilien sis cr ia d o s e m la b o r a t ó r io . I n ­ f e cçã o su b -cu t â n e a co m 1 6 5 ce r cá r ia s. (Be lo H o r izo n t e , d e ze m b r o / 1 9 7 3 )

N ú m e r o e p e r ce n t a ge m d e v e r m e s r e cu p e r a d o s, se gu n d o sua lo ca liza çã o

Ro e d o r

V e ia p o r t a F íga d o V e ia s m e se n t é r ica s

To t a l ge r al

Pe rce n t a ge m de r e cu p e r a çã o M a cho Fê m e a Ca sa l T o t a l % M a cho Fê m e a Ca sa l T o t a l % M a ch o Fê m e a Casal T o t a l %

1 5 0 2 9 5 ,5 6 1 0 7 4 ,2 2 4 4 2 3 2 1 9 ,4 4 8 2 9 ,1

2 1 0 4 9 5 ,5 3 2 0 5 3 ,0 1 5 9 1 2 6 1 5 ,8 4 0 2 4 ,2

3 1 6 1 1 1 9 1 1 ,5 6 3 0 9 5 ,5 3 2 17 1 2 7 3 4 4 ,2 1 01 6 1 ,2

4 2 0 4 1 0 6,1 4 1 1 7 4 ,2 11 6 5 2 7 1 6 ,4 4 4 2 6 ,7

5 1 0 0 1 0 , 6 4 3 0 7 4 ,2 1 8 1 4 3 3 8 2 3 ,0 4 6 2 7 ,9

6 1 0 0 1 0 , 6 0 0 1 2 1 ,2 1 3 3 3 2 2 1 3 ,3 2 5 1 5 ,2

7 11 0 0 11 6 ,7 7 3 2 1 4 8 ,5 1 2 5 3 2 3 1 3 ,9 4 8 2 9 ,1

T o t a l 3 7 1 9 6 0 5 ,2 3 0 1 3 8 51 4 ,4 1 2 5 5 8 5 8 2 4 1 2 0 ,9 3 5 2 3 0 ,5

24

0

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1

Ta b e la 4 — O o gr a m a d e e xe m p la r e s d e H o lo ch ilu s brasiUen sis cr ia d o s e m la b o r a t ó r io e in f e ct a d o s co m ce r cá r ia s d e Sch ist osom a m an sor t i (Ce p a " L E " ) . I n f e cçã o sub -cu t â n e a co m 1 6 5 ce r cá r ia s. (Be lo H o r izo n t e / d e ze m b r o / 1 9 7 3 ) .

D ist r ib u içã o e q u a n t id a d e d e o v o s d e Sch ist osom a m an sor t i

Ro e d o r

F íga d o I n t e st in o d e lga d o Re t o

I m a t u r o s M a d u ro s

M o r t o s e ca scas

Im a t u r o s M a d u ro s

M o r t o s e casca s

Im a t u r o s M a d u ro s

M o r t o s e ca sca s

1 3 6 2 2 3 7 4 6 2 3 8 2 3 3 9 5 4 4 2

2 1 9 81 1 2 2 6 6 4 4 4 2 2 0 3 5 4 5

5 6 3 3 6 3 5 9 41 3 2 3 7 3 0 3 6

6 2 5 4 3 5 6 2 3 8 17 3 9 5 5 4 2

7 5 3 4 61 6 3 3 7 1 9 3 9 5 5 3 9

To t a l 6 8 2 2 4 6 5 5 3 1 2 1 9 8 1 3 3 1 7 4 2 2 9 2 0 4

N o t a : N ã o f o i p o ssív e l r e a liza r o o o gr a m a d o s r o e d o r e s 3 e 4.

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Ta b e la 5 — Ex a m e d e e xe m p la r e s d e Bio m p h a la r ia glabrat a cr ia d o s e m a m b ie n t e , se m i-n a t u r a l, co m a p re se n ça de t r ê s e sp é cim e n s d e H o lo c h ilu s brasilien sis in f e ct a d o s co m Sch ist osom a m a n so n i (Ce p a " L E " ) . (Be lo H o r iz o n t e , d e ze m b r o / 1 9 7 3 )

N ú m e r o de ca r a m ju o s in f e ct a d o s, se gu n d o o s d iâ m e t r o s (m m ) Pla n o r b in e o s

-7 -9 1 0 -1 2 1 3 -1 5 1 6 -1 8 1 9 -2 1 2 2 - 2 4 T o t a l Pe r ce n t a ge m

Po sit iv o s N e ga t iv o s

7 3 5

7 5 5 5

9 6 8 2

9 9 8 2

1 0 3

4 1

2 9 1 2 5 8

5 3 . 0 4 7 . 0

T o t a l 4 2 1 3 0 1 7 8 181 1 3 5 5 4 9 1 0 0 ,0

O b s.: O s e xe m p la r e s a cim a co n st it u ía m d e sce n d e n t e s de 1 0 0 e sp é cim e n s, p r o v e n ie n t e s de u m a ce p a há lo n go t e m p o m a n t id a e m a q u á r io , e xp e r im e n t a lm e n t e in f e ct a d o s co m S. m an son i e in t r o d u zid o s no a m b ie n t e se m i-n a t u r a l (v iv e ir o e x ist e n t e no C P q R R - I N E R u ) .

Su a in f e cçã o r e su lt o u da in t r o d u çã o , no a m b ie n t e se m i-n a t u r a l m e n cio n a d o , de 3 e xe m p la r e s d e H. brasilien sis cr ia d o s e m la b o r a t ó r io e in f e ct a d o s co m ce r cá r ia s p r o v e n ie n t e s d o s 1 0 0 e sp é cim e n s d e B. glabrat a a cim a r e f e r id o s. D e st a f o r m a , a cepa " L E " d e S. m an son i cir cu lo u no se gu in t e se n t id o : H o m e m —p la n o r b ín e o — ca m u n d o n go —p la n o r b ín e o —H. b r asilien sis—p la n o r b ín e o .

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Fig. 2 - P at a p o st e r io r d e H o lo ch ilu s b rasiliet isis

(D E SM A R E ST , 1 8 1 8 ), c ap t u r ad o ju n t o ao Lago d a P am p u lh a. O b ser var o d ese n v o lv im e n t o d e m em ­ b r an as in t e r d igit ais. C e n t r o d e P e sq u isas “ Ren é R ac h o u ” (I N E R u - F O C ) . Be lo H o r iz o n t e , MG.

Segundo PI RES30, o H. brasiliensis é um roedor sedentário, com " d om ín io vit al" reduzi­ do: raio de cerca de 50 m ( determinado pelo sistema de capt ura em linha fix a e terreno quadriculado) .

A infecção desta espécie por S. m ansoni

foi assinalada no Brasil, em diferent es estados: Alagoas1' 2 - 3, Pernam buco8, Minas Gerais22 e São Paulo30.

Os resultados obt idos no am biente semi-

natural — com o o m odelo B. glabrat a infect adas

e H. brasiliensis sãos — ut ilizando- se a cepa humana ( " LE" ) do t rem at ódeo, dem onst raram a capacidade de o roedor em questão adquirir a parasitose e elim inar ovos viáveis através de suas fezes. Os m iracídios daí originados volveram a

infect ar B. glabrat a sãs. O ciclo foi, pois,

fechado sem a part icipação diret a do homem. Result ado análogo foi obt ido por Ant unes & Cols.4, em 1971 e Ant unes5 com o m odelo

N ect o m ys squam ipes squam ipes infect ados — B. glabrat a sãs — N. s. squa m ipes sãos. Aqueles autores ut ilizaram , t odavia, uma cepa silvestre

( " N" ) de S. m ansoni, isolada de N. s. squam ipes

capturados em área endêmica de esquistossomo- se mansoni.

A cepa ( " H" ) de s. m a n son i isolada de

Ho lo ch ilu s brasiliensis, capt urado j unt o ao Lago da Pampulha, mostrou-se semelhante à cepa

" L E " quer quant o a capacidade de infect ar B.

glabrat a criadas em laborat ório, quer j unt o à dist ribuição e recuperação de vermes adult os no sistema porta de cam undongos albinos, experi­ m entalmente infectados.

Em suma, os resultados obt idos sugerem que a cepa " H " , poderá ser abrigada pelo hom em , ou, ainda, que o roedor em causa poderá atuar

com o reservat ório silvestre do agente et iológico da esquist ossomose mansoni.

Segundo Pires29, no Brasil, Nect om ys, Ho ­

l o c h i l u s , Oxym yct er u s, Pr o echim ys, Car-t erodum , Sca pCar-t er om ys, seriam os roedores sil­

vestres mais im port ant es no ciclo do S. m an­

so n i, em vista dos seus hábit os aquáticos. Porém, a literatura sobre o assunto assinala somente duas espécies dos gêneros acima m enci­ onados part icipando, repetidam ente, das listas

dos inv est igador es brasileiros: Nect om ys

squam ipes squam ip es e H o lo ch ilu s brasiliensis.

Uma terceira espécie, Oxym yct er u s angularis

foi assinalada uma única vez por Am or im 2 . A literatura sobre a fauna de roedores relacionados ao problem a da esquistossomose, no Brasil, registra a captura de 535 exemplares de Ho lo ch ilu s brasiliensis e N ect o m ys s. squa­ m ipes. Desse t ot al, 51,4% (275) dos espécimes referem-se à primeira e 48,6% (260) à segunda das espécies em questão.

Por out ro lado, o índice de infecção por S.

m ansoni entre H o lo ch ilu s atinge a 29,4%81 e

entre N ect o m ys a 40,8% (116) (Tabela 6).

Em que pese a menor taxa de infecção

apresentada por H. brasiliensis, esta espécie

mostrou-se, naquelas listas, quantitativam ente

mais numerosa que N. s. squam ipes.

Em vista disso, pode-se adm it ir que apenas ambas t eriam im port ância, maior ou menor, na epidem iologia da esquistossomose em nosso meio — quer com o possíveis mantenedoras de focos de transmissão, quer com o espécies po­ t encialm ent e capazes de disseminar a helmin- tose em áreas vizinhas, sucessivas.

Diferentes autores que estudaram o proble­

ma dos hospedeiros não humanos de S. m an­

so n i, no Brasil, divergiram quanto ao verdadeiro papel desempenhado pelos t oedores na cadeia epidem iológica da doença.

Todavia, poucas têm sido as cont ribuições destinadas a esclarecer o papel dos roedores na epidem iologia da parasitose.

Do pont o de vista parasito lógico, p. ex., raros são os t rabalhos que se preocuparam com o estudo das relações hospedeiro-parasita dos m am íferos já encont rados nat uralm ent e infect a­ dos.

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Tabela 6 — I nfecção natural de H o lo ch ilu s brasiliensis e N ect o m ys squam ipes squam ipes capt u­

rados em diversas áreas brasileiras, segundo diferent es aut ores (1953-1974).

Aut ores Data

Roedores

H o lo ch ilu s brasiliensis N ect o m ys squam ipes squam ipes

Capt urados I nfectados Capturados I nfectados

Am orim 1953 5 1 (20,0%) 8 6 (75,0%)

Am orim &Cols. 1954 64 6 (25,0%) 64 29 (45,2%)

Mart ins & Cols. 1955 0 — 33 16 (57,5%)

Am orim 1962 155 49 (31,6%) 63 36 (57,1%)

Luz: & Cols. 1966-67 0 — 11 2 (18 2%)

Rodrigues & Ferreira 1969 0 1 1 (100,0%)

Barbosa & Cols. 1971 23 4 (17,9%) 0 0

Ant unes 1971 0 - 53 17 (32,1%)

Borba 1972 0 — 19 3 (15,8%)

Carvalho 1974 28 11 (39,3%) 8 6 (75,0%)

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245

epidemiologia deste problem a part icular da esquistossomose cont inuará se defront ando com marcadas limitações.

Por out ro lado, o estudo do problem a ainda está obscurecido pela idéia da r\ ecessidade de ser provado que focos da doença possam ser mantidos a despeit o da presença do hom em , ou, que a presença deste não é razão necessária e indispensável à permanência de qualquer foco de transmissão.

Estar-se-ia, pois, t ent ando encont rar em nos­ so meio o " n ich o nat ural" 25 de uma parasitose que se admit e alóct one, ou, pelo menos, t ent an­ do verificar a possibilidade do estabeleciment o de um nicho natural, " d e segunda geração", numa Região Zoogeográfica prim itivam ente indene. ..

A freqüência t ão ampla de roedores nat ural­ mente parasitados, em diferent es áreas zoogeo- gráficas brasileiras, deve ser considerada com o um marco efet ivam ent e significat ivo do papel de algumas espéciès na epidem iologia da do­ ença, entre nós.

É de se esperar que ocorram diferenças qualitativas de uma para outra área, condiciona­

das por fat ores ecológicos que, em última instância, quant ificarão cada problema local­ mente.

Em vista disso, pode-se, mesmo, sugerir que os t rabalhos de cam po sobre a esquistossomose mansoni devam incluir, idealmente, coletas de roedores e estudo adequado do ecossistema em consideração. Cada localidade, em suma, deverá ser, sempre, encarada com o uma unidade ecoló­ gica na qual se sobrepõe um problema epidemi- ológico específico e particular.

AG RA D ECIM EN T O S

Os AA. consignam, aqui, seus agradeci­ m ent os ao Dr. Francisco José Neves, então Secret ário de Saúde e Bem-Estar Social da Prefeitura de Belo Horizont e; ao Prof. Dr. Fernando Dias d'Av ila Pires, do Museu Nacio­ nal, Rio de Janeiro ( UFRJ) , pela revisão taxo- nôm ica dos roedores ident ificados, e, final­ mente, ao Sr. João Pinheiro Machado, t écnico da SUCAM ( Minist ério da Saúde), pela captura e t axiderm ia dos roedores utilizados.

S U M M A RY

Close t o t he Pam pulha La ke, Belo Ho r izo n t e, M G (Br a zil, t here w ere co llect ed (ju ly/ 72 -N ovem ber/ 73) 2 8 specim ens o f Holochilus brasiliensis, 11 o f t hem (39.3%) elim inat ing

S. mansoni viable eggs in t h eir faeces.

M iracidia fr om t he st rain above ( " H " ) co u ld in f ect ed Biom phalaria glabrata, the cercariae sh ed lat er b ein g also able t o in f ect a lb in o m ice, f ro m w hose faeces 35 ,3 % o f a du lt w orm s w ere recovered in t he en d o f t he exp er im ent .

S. mansoni cerca riae f rom hum an st rain ( " L E" ) in f ect ed 7 H. brasiliensis lab or at or y

specim ens, a n d 3 0 ,5 % o f a d u lt w orm s co u ld be recovered in t he en d o f 6 0 days.

An a t o m o p a t h o lo g ica l st udies o f H. brasiliensis d em on st r at ed gen eralized in f ect io n, granulom es being d et ect ed in t he esophagus, st om ach , in t est ines (sm all and large), t iver, spleen, pancreas a n d abdo m in a l lym phnod es.

Fib r o u s t h icken n in g o f t he p o r t a l vein int im a, granu lom es in p o r t a l spaces an in cip ien t f ib r o sis o f p o r t a l a n d in t er lo b u la r spaces w ere t he lesio n t riggered b y t he presence o f S.

mansoni eggs in t he liver.

In sem i-nat ur al su r r ou n din gs (Fig. 1), t he lif e cy cle o f S. mansoni co u ld be com plet ed, w it h no hum an int erf erence, b y using B. glabrata exp er im en t a lly in f ect ed w it h t rem at odes f ro m " L E " st rain, la b or at or y-b r ed H. brasiliensis a n d B. glabrata specim ens f rom hat sem inat ural su rr ou ndings. It was observed t hat b o t h st rains ( " H " a nd “ L E " ) disp layed sim ila r beh avio ur , no m o r p h o lo g ica l dif f er en ces having been d et ect ed bet w een t heir eggs a n d a d u lt w orm s.

Fi e ld a n d la b o r a t o r y st udies dem on st r at ed Holochilus brasiliensis t o be a sat isfact ory int erm edia t e h o st o f S. mansoni. It is t han p o ssib le t hat , u n d er cert ains eco lo gical condi-t ions, condi-t he cr icecondi-t id s u n d er scondi-t u d y m a y even condi-t u a lly b e incondi-t egr acondi-t ed in condi-t he condi-t rem acondi-t ode nacondi-t ural cycle, in d ep en d en t ly f ro m o r p a r a llely t he presence o f man.

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246

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Referências

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