RELATÓRIO E BALANÇOS·
DO
EXERCÍCIO DE 1951
r
I
PRESIDENTE
LUIZ SIMÕES LOPES
DIRETOR EXECUTIVO RAFAEL DA SILVA XAVIER
CONSELHO DIRETOR
Presidente - LUIZ SIMOES LOPES Vice-Presidente - GUILHERME GUINLE
VOGAIS: General Djalma Poli Coelho, Eugênio Gudin e Joio Carlos Vital
,SUPLENTES: Jorge Oscar de Mello Flôres, Mário Augusto Teixeira de Freitas e Rubens d'Almada Horta Pôrto
CONSELHO CURADOR
Presidente - MANOEL BERGSTRON LOURENÇO FILHO Vice-Presidente - ALBERTO
51
SOUZA DE BRITTO PEREIRAI - R E L A T O R I O
1 - INTRODU
ç
lo
o • • • • o • • • o • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 12 - OBTENÇÃO, CONSOLIDAÇÃO E APLICAÇÃO DE
RECURSOS PATRIMONIAIS •..•...•••••••...•• 5
21 - Doações dos Governos dos Estados •.•.•••..•••...••.••••.
5
N
22 - Outras doaçoes ... ~o"() • • e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 10
23 - Aplicação de recursos patrimoniais •••.••.•..•••..•••••• 16
3 - RECURSOS ORÇAMENTA.RIOS ...•....••...•••..•••••..••...• 20
31 -
Obtenção de recursos orçamentários .••••••••••••..••...• 2032 - Atividades de· colaboração •..•••••••....••..••..•.•••..• 20
33 - Receita das publicações editadas pela FGV •.•.•.•••••••• 21
34 - A~Y-ílio concedido pelo INEP .•••••••••.••••••••••.••...• 21
35 - Bôlsas de estudos C l O O . O " ' • • ., • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 21
4 -
ATIVIDADES DE ENSINO o o o ~ o o • • • o • o • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2241
= Atividades gerais da direção do Departamento de Ensino. 2242 .., En si n o lIt o l' • ,0 • • e I) () () e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 22
421 Ginásio Nova Friburgo •••••..••.••...••...•.••••.
422 ~ Outras atividades do Ensino Secundário •••...•
22 30
423 ..., Ensino comercial a o o o o o • o • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • o • • • o ., • 31 424
425 426
-- Ensino indust,rial o • • • t'I ti o o o • • • • • • • • • • • • • • • • • () • • • • • • •
~ Ensino agrícola
Ensino superior
Q o • • • • ~ o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
o o • • o • é $ C • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ • •
4.27 ..., Cursos avulsos c ~ D • '" e o • o ç • • • • • • • • • o • • • • • • • • li) • • • o • • • •
,.,
43 - Outras colaboraçoes o • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
5
= ATIVIDADES DE DOCUMENTAÇÃO51 -, Introdução 52 - Biblioteca
o e G o G o o o o c o ~ o o u e o • o • G • • o o • o • • • • • • • e o • • • • • • • o O
o o o o • e e o e o o e o ~ • • Q • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o
A _
53
~ Serviço de Intercambio e Catalogaçao .•••....•....•.•.••54 = Divulgação o ~ o • o o u o o e o o o • ~ ~ • • o o • • • • • • • • o • • • • • • • o • • • • o • • •
31 32 32 32
33
35
35
37 38
55'*" Secretaria Geral QOO~()OOOvoc • • • o • • • • • • • • • • • • • " • • • • • • • • • • 40
56~, Outras atividades o o o . ) u o e ( ) ( l o • • • • • • u . . . 41
6
~ ATIVIDADÊS DE SELEÇÃO E ORIENTAÇÃO PR01ISSIONAL .••••.•••.•61 -.. Sele ç ão o . Q o o • • " ~ • o o o (I o o o OI • • • o o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ • • • •
611 - Seleção de motoristas .•...•.•.••.•.•..•..•..•..
62 - Orientação individual o o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 63 =<> Orientaçao escolar o u o o • u o • • • • • 41 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • I) o
64 - Estatística e pesquisas •....•....•••...••.•
43
43 45 46 47
7
8
9
10
66
Administração geral·
..
. .
. .
.
.
.
. .
. .
.
.
.
.
.
· .
.
. . .
.
.
.
.
.
.
.
. .
. .
.
. .
.
67 Outras atividades •••..•.•...•.•
·
. .
. .
. . . .
.
.
. .
.
. .
·
.
.
.
.
71 72 81 82 83 84
91
9293
94 95 9697
98ATIVIDADES DE ECONOMIA .•...•••....
· .
.
.
. . .
. . .
.
.
.
. . .
.
.
Introdução • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Instituto Brasileiro de Economia
· .
. .
.
.
.
.
. .
.
.
.
. .
.
.
.
. .
. . .
.
721 Estudos fiscais •...••••••.
·
.
722 Estatística e Econometria
·
.
.
.
.
.
. . . .
.
.
.
.
.
.
.
.
.
723 Renda Nacional ••.•••.•
Conjuntura Econômica •..
·
. .
.
.
.
.
. .
.
. .
. .
.
.
.
.
.
.
.
. .
.
·
. . .
. .
.
.
.
. ..
724
725 Estudos sociais . . . .
ATIVIDADES E ADMINISTRAÇÃO
.
.
. .
.
.
. .
. . .
.
. . .
. . .
.
.
.
.
. .
.
. .
.
.
.
.
.
.
Introdução
.
. .
. .
.
.
.
. . .
.
. .
. .
. .
. .
.
.
. . .
.
. .
.
. .
.
.
. .
.
.
.
.
Atividades do Instituto Brasileiro de Administração
·
....
821 Intercâmbio
.
.
. . . .
. . .
. . .
.
.
.
.
.
. .
.
. . .
. . . .
.
.
.
. . .
·
.
.
.
.
822 Documentação . . . .
·
.
.
.
.
· .
.
.
.
823 Pesquisas .•.
824 Ensino o • • • • • •
.
.
.
.
. . . .
.
.
.
.
. .
.
. .
. .
.
.
.
.
.
.
. . . .
.
.
.
Outras atividades •.•.•..••...••.
·
... .
Núcleo de Direito Público •••.•
·
. . .
.
. . . .
.
.
. . .
.
.
.
.
.
ATIVIDADES DE ADMINISTRAÇÃO GERAL • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • e
Pessoal ••
.
.
.
. . .
.
. .
. .
• •·
.
.
.
. .
. .
.
. . . .
• • • • • • • • • • • • • G • • • o • • •
.
.
.
· ... .
..
Material Comunicações Contabilidade
G • • • • • • • • • • • •
.
.
.
.
.
.
. . .
.
.
.
. . .
. . .
. .
.
. . . .
. ·
..
e orçamento
. .
.
.
.
. . .
. .
. .
. . ·
.
. .
Tesouraria "o • • • • • • • · • • • • • • • • • • • • • • •
Atividades assistenciais •..•
.
.
.
Restaurante o • • • • • • • • • • • • • • • • • •
961
962 Ambulatório o o • • • • • • • • • • • • • • • • • •
·
.
.
·
.
.
. .
.
. .
.
. . .
.
·
..
·
..
...
. . .
·
.
.
Atividades auxiliares ..•....••...•.••.•.•...
971 Mecanização ... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
972 Serviço de obras
973
Zeladoria ..•...
.
.
.
.
. .
.
.
.
Outras atividades . . . .
981 Atividades jurídicas .... .
. .
. .
.
.
. .
.
.
.
. .
.
.
.
.
.
.
.
. . .
.
.
.
.
BALANÇOS E EXECUÇÃO ORÇAMENTARIA
.
.
. . .
.
.
. .
.
.
. . .
.
.
.
.
.
. . .
.
. .
.
.
101 102 103
104
105
Balanço patrimonial ••••.
·
..
.... .
·
.
.
A
Balanço economico •..•....
· .
.
.
.
·
... .
Balanço financeiro •..
.
. .
.
.
·
.
.
.
. .
.
·
.
.
. .
.
·
. .
.
.
. . .
..
·
..
t ' .
orçamen ar~a o • • • • • • • • • • • •
· .
.
.
. .
.
Execução
Balanços do Ginásio Nova Friburgo
.
. . . .
.
.
. .
.
.
.
. .
.
.
. .
.
.
.
.
.
Evolução do patrimônio • • o o o o o U & o $ • e e e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o
10.3
""
Quadro demonstrativo do recolhimento de doaçoes .•.•.•...•.••
105
Quadro demonstrativo do recolhimento de subvenções •••....••.
106
Análise do Balanqo Patrimonial ...•.••.•..•..••.•.•••..•.•.
107
BALANÇOS DO GIN~SIO NOVA FRIBURGO
Balanço Balanço
patrimonial .. IS • • o (') o () G o • • OI • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
A •
e c onom~ c o CIo • • o o o o o o • • o o • o o • • iIl • • • • • • • • • ~ • • • • • • • • • •
Balanço financeiro o • o o o o n Q c OI • ., • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Análise do balanço patrimonial •..••..••••••••••••.••.•..
, "
.
Analise do balanço econom1CO ...•••••..••••.•....•••••••• Quadro demonstrativo das inversões realizadas no GNF •••••••• Demonstração da análise da Despesa Ordinária ..••••.•.•.••••• Apropriação orgânica da Despesa Ordinária .•.••••••.••...•••• Demonstração orgânica da Despesa Ordinária .•••.••••••••.•••• Apropriação específica da Despesa Ordinária •.•.•••.•... Demonstração da Despesa Ordinária •...•...••..•...•.•..••.• Análise da Receita Ordinária ...••.••...•...•..•
Especificação da Despesa do GNF . 0 0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
A "1' na l.se o~çamen t ' . _ arla . c • o • • • (I o " o o ~ • e • • ~ • • • • ~ ~ !' • • • • ~ • ~ ~ ~ ~ • • • • •
Demonstração orçamentária do GNF .•...•...•.•...•.. Análise especificada da Despesa de Custeio .••..•.•..•..•...•
Proposta orçamentária para o exercício de
1 952
o • • • • • o ~ ~ ~ • • .,Movimento escolar dos cursos do Departamento de Ensino •••••• Movimento financeiro dos cursos do Departamento de Ensino •••
III ~ PRESTAÇÃO DE CONTAS
114
115
116
117
121
124
125
1.35
1.36
14.3
144
150
151
152
159
16.3
164
165
166
1 -
Ata da66&
Sessão Ordinária do Conselho Diretor,reali-zada em
12/2/1952,
em que se distribuiu a relator osBalanços e Relatório do exercício de
1 951 •••••...•.••••• 167
2 - Parecer do Conselheiro, Dr. Eugênio Guctin, escolhido ~e
lo Con$elho Diretor para exame dos Balanços e
Relato-rio do exercício de
1 951 ..
0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •168
.3 = Parecer dos Peritos-Contadores, Profo Eduardo Lopes
Ro-drigues e Sr. Amery SantRAnna Avila que examinaram os
Balanços e a Prestação de Contas, por indicação do
Conselho Diretor e o • • • (I • o G o I) ('f U o O • • fi o " • • • • • • • • • • • • " • • • • • • • • 171
4 -
Ata da27&
Sessão Ordinária do Conselho Diretor~reali-zada em 28/2/1952~ convocada para dar parecer sobre a
prestação de contas e relatório do exercício de
1 951 ••...• 175
5 = Voto do Conselho Diretor aprovando a Prestação de
Con-tas e o Relatório do exercício de
1 951 •.•••.•••••••.••..•• 177
6
~ Ata da18&
Sessão Ordinária do Conselho Curador,reali-zada em
.3/.3/1952,
em que se distribuiu a relator aPrestação de Contas e o Relatório do exercício de
1951 ••• 178
7 - Parecer do Conselheiro, Dr'o Felinto Epitácio Maia, sô
-bre o Relatório e Prestação de Contas do exercício de
1951 o c G e o <1) • ti • ~ '" o o () o 6 • 6 o C • <) (> • o o • ., I,) o ti o o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 179
o parecer do ConselheiroRelator, Dr. Filinto Epi tácio Maia sôbre o Relatório e a Prestação de Con -tas anuais e a aplicação a ser dada ao resultado do
A Fundação Getúlio Vargas, dando prosseguimento, em 1951, aos seus planos de trabalho, empenhou-se, principalmente ,
N I ~ IV .
em promover a ampliaçao de alguns orgaos e fU$ao de outros,de mQ
do a assegurar-lhes maior eficiência na consecução das
respecti-vas finalidades.
Sua atuação num largo campo das ciências sociais, em
• N ' ,
mu~tos casos ainda nao pesquisado entre nos, tornava necessaria
,
uma lenta preparação de ambiente e de pessoal, a fim de que as
suas atividades não faltasse a necessária base técnica. são
evi-,.
dentes, porem, os progressos verificados, nesse particular,a pon to de sentir-se animada a direção superior a iniciar, no ano fin
N ' , . . " A • •
do, a reestruturaçao dos or gaos de pesquisas econom~c as ea crJ.ar
o Instituto Brasileiro de Administração.
Embora devam ser examinadas mais pormenorizadamente ,
noutros pontos dêste relatório, aS.principais iniciativas concr~
tizadas no exercicio passado, cabem, desde logo, algumas referên cias especiais aos fatos de maior significação.
,
Os trabalhos orientados pelo antigo Nucleo de Economia
obtiveram tal repercussão que se tornou necessário cogitar de
uma organização mais ampla, dotada de pessoal e material sufici-entes, para atender a novos e importantes encargos no campo das pesquisas sôbre a economia nacional e suas relações internacio -nais. Foi criado, assim, o Instituto Brasileiro de Economia, que será o órgão especifico para os estudos e investigações compreen didos nesse setor de ação da FGV ••
As duas publicações principais, no dominio econômico
-"Revista Brasileira de Economia" e "Conjuntura iconômica" -, con
tinuam a manter o prestigio que souberam conquistar nos meios in
teressados. Já se encontra em impressão o nÚmero da primeira de~
sas publicações referente ~ Renda Nacional, trabalho de larga e~
vergadura em que se analisam e expõem os critérios adotados
pe-los economistas da Fundação, em cooperação com autoridades no a~
sunto, brasileiras e estrangeiras, para o levantamento e siste~
tização dos dados relativos a êsse aspecto básico da vida do pa-,
is.
Desenvolvendo o seu programa de extensão cultural, prQ ,
moveu a Fundação a vinda ao Brasil dos notaveis economistas e so
,
,
tario Internacional, Professor Ragnar Nurkse, da Columbia , Unive~
sity, e Alfred Sauvy, do Instituto de Estudos Demograficos, de
Paris, que proferiram conferências sôbre as matérias de sua esp~
cialização. Aproveitando a passagem pelo Brasil do Dr. Raul
Pre-A ,
bisch, diretor principal da Comissão Economica para a America , , , L~
tina, organizou, tambem, uma serie de seminarios, em que se deb~
teram problemas relativos ao desenvolvimentQ econômico.
Em cumprimento a um dos objetivos fundamentais da Fund~
ção, que vinha sendo objeto, desde muito, de estudos e debates ,
foi criado, em agôsto de
1951,
o Instituto Brasileiro de Admini~IV . . . . , , . . , ~
traça0, que se destina a formaçao de tecnicos especializados
pa-ra a Administpa-ração P~blica e de Emprêsas e a promover estudos e
pesquisas em tôrno dos problemas nacionais de administração.
~ A , . . , ~
Ja em novembro pode a Fundaçao inaugurar, em cooperaçao com a Technical Assistance Administration da ONU, a UNESCO, e o SENAC, os três cursos especiais programados como inicio dos
tra-balhos no campo da administração p~blica e a serem levados a ef~
to pelo IBRA.
, A ,
Seguir-se-a a esses cursos espec1a1s o Seminario
Inter-nacional de Administração P~blica, a realizar-se de fevereiro a
março de
1952,
com a participação de professôres de renome inte~nacional e outras autoridades no assunto, convidados pela ONU e
, ...
pela Fundação para o debate do temario previamente , , organizado.T~
ra como objetivo o Seminario compilar, analisar, avaliar, siste-matizar e difundir idéias, ensinamentos, técnicas e experiências sôbre a organização, direção e funcionamento dos serviços auxi
-liares e ~rgãos de "staff" da administração p~blica. Dêle
parti-ciparão
5
especialistas brasileiros e17
estrangeiros,escolhidospela sua not~ria competênc ia e que debaterão de forma objetiva ,
,
em "mesa redonda", os assuntos do temario. Uma vasta documenta
,-ção, organizada pelo ~rgão técnico do IBRA e fornecida por insti
tutos internacionais que se dedicam ao e studo de administração ~
,
..
-blica, servira de base as discussoes.
~ A .~ I
Espera a Fundaçao colher, dessa reun1ao de tecnicos,.os
melhores resultados, de modo a aproveitar os seus subsidios na
orientação a ser dada , ~ Escola de Administração P~blica e aosc~
sos que devem ter inicio em
1952.
O Instituto de Seleção e Orientação Profissional, ampli
~, ~ I
como na formação de pessoal especializado, realizou, em setores de ação, um trabalho realmente notável, conforme fere do relato circunstanciado que adiante se encontra.
3
~
varios se
in-A direção superior cuidou, com especial interêsse, da consolidação do patrimônio, quer por meio de providências desti nadas a tornar efetivas as doações a que se haviam comprometido Estados-membros da União e pessoas fisicas, quer pela defesa de bens, para sua liberação de ônus indevido. Alguns processos de
,
executivos fiscais foram resolvidos favoravelmente e tiveram eu caminhamento satisfatório todos os demais.
,
Quanto as doações em atraso, foi obtida solução para o caso dos Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais e da Compª
nhia Vale do Rio Doce e estão sendo encaminhadas providências
para que sejam também resolvidos os casos da Estrada de Fer r o Central do Brasil, Prefeitura Municipal de São Paulo e Estados
do Amazonas e Ceará. Com os demais doadores em débito, foram e~
tabelecidos entendimentos, com a formulação de sugestões para a liquidação dos compromissos irretratáveis que assumiram na es-critura pública de constituição da FGV.
o
patrimônio da Fundação' tem merecido especiaisaten-~
ções. Seu vulto esta a exigir medidas de que resulte maior
ren-da, de modo a assegurar-se a continuidade dos empreendimentos r
em curso e a gradativa. ampliação dos planos de trabalho.
Está programadO para 1952 o inicio da construção do
edificio-sede da FGV em terreno de sua propriedade,
à
rua SantaLuzia, já tendo sido iniciados entendimentos com a Presidência
do IAPI, para a obtenção do necessário financiamento o
, ,
Visando a melhor adequação dos orgãos de administração geral aos órgãos de atividades-fins, procedeu-se a uma revisão nos recursos de pessoal e no equipamento administrativo. Outro cuidado da Direção Executiva foi o de estudar um novo plano d'e salários, inclusive promovendo uma revisão no atual sistema de
..
classificação de cargos, a fim de fazer face as necessidades de melhoria de remuneração dos atuais servidores. O plano de salá-rios elaborado será submetido ao Conselho Diretor, ao qual in-cumbe deliberar sôbre o assuntoo
Em setembro, foi nomeado para o cargo de Diretor Execli
que solicitou exoneração, o Dr. Rafael Xavier, antigo colabora-dor da Fundação, a cujo quadro pertence desde a sua criação.
, , ....
Assim, reestruturada em varios de seus orgaos e valen-do-se da experiência obtida em sete anos de atividades, espera_
a Fundação Get~lio Vargas ir cumprindo gradativamente o progr~
,
ma a que se destina e mantendo o bom nome ja conquistado, nao ,..,
,
2 - OBTENÇÃO. CONSOLIDAÇÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS
21 - Doações dos Governos dos Estados
Dentre os Estados membros da União figuravam como
de-..
vedores a FGV, em
1 951,
os seguintes: Alagoas, Amazonas,Cea-, ,
ra, Goias, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Gran de do Norte e são Paulo.
Também continuavam em débito, além da Prefeitura de
são Paulo, a Companhia Vale do Rio Doce, a Estrada de Ferro Ce;!! traI do Brasil e a Caixa Econômica Federal do Estado do Rio.
Para a liquidação dêsses débitos, continuou a Direção Executiva a promover entendimentos e providências, algumas das quais alcançaram o fim proposto, havendo, da parte dos atuais Governos dos referidos Estados, formais promessas de
mento dos compromissos assumidos.
atendi-No sentido de obter solução imediata para alguns dos
P A ,
debitos, esteve em visita a varios Estados do Norte e
Nordes-p . . N , _
te um tecnico da Fundaçao, o qual, alem de atribuiçoes outras que lhe foram cometidas, estabeleceu contactos pessoais a res-peito do assunto e requereu a cobrança dos valores
compromis-sadoso Assim, houve entendimentos diretos com os Governos dos
"
.
Estados do Amazonas, Ceara, Rl0 Grande do Norte e Alagoas.
211 - ESTADO DE ALAGOAS
O Estado de Alagoas obrigou-se a doar
à
FGV a quantiade Cr$ 100 000,00, valor êsse pago em duas parcelas, a
primei-ra das quais por ocasião do ato da assinatuprimei-ra da escrituprimei-ra de constituição» o que se efetivou, recebendo a Fundação a
impor-tância de Cr$ 50 000"000
Igual quantia deveria ter sido paga em 1 945, mas, e~
bora fôsse pedida~ no devido tempo, a satisfação dêsse
compro-misso, o govêrno do Estado não atendeu
à
solicitação. Reiniciando os entendimentos para a liquidação do débito, foi a Fundª ção informada de ter sido extraviado o processo que tratava do assunto, o que determinou
Como resultado, obteve-se
da, em 1
9520
se reiterasse o pedido de pagamento.
promessa da efetivação dessa
--Numerosos oficios, requerimentos e telegramas foram expedidos aos anteriores Governos do Amazonas, encarecendo prQ vidências no sentido de ser pago o débito do Estado para com a
, ,..
.
FGV, sem que nenhum resultado pratico fosse obt1do.
°
técnico da Fundação que visitou o Norte do pais relterou, ~~centemente, o pedido de pagamento ao Governador do
Estado e estabeleceu entendimentos pessoais com o Presidente da
,
Comissão de Finanças e o Vice-Presidente da Assembleia Legisl~
tiva. Ficou assentada a abertura de crédito especial para o
pagamento do débito de Cr$ 200 000,00, devendo o Governador do
..
,Estado dirigir, nesse sentido, mensagem a Assembleia.
213 - ESTADO DO CEARÁ
°
Estado do Ceará obrigou-se, na constituição da FGV,a contribuir, em 1 945, com a importância de Cr$ 100 000,00 e a fazer doações de quantia não inferior, nos exercicios subse-qüentes.
Não tendo o Estado satisfeito êsse compromisso, ofici ou a Fundação aos anteriores Governos, pedindo a solução do dé bito, que, atualmente, é de Cr$ 700 000,00.
/
°
atual Governador, bem compreendendo o alcance dao-brigação assumida, manteve entendimentos com a Presidência da FGV, a fim de encontrar uma solução que, sem prejudicar os in-teressados, tornasse viável a satisfação de, pelo menos, parte do compromisso, visto ao Govêrno parecer dificil, senão mesmo impossivel, o Estado subvencionar anualmente a Fundação com a quantia de Cr$ 100 000,00.
Em face da atual situação financeira do Estado, o at~
aI govêrno propôs a seguinte solução para o caso:
A Fundação Getúlio Vargas e o Estado do Ceará, por
seus representantes legais, ~ssinariam uma escritura de retifi
cação e ratificação, na qual ficaria patuado que o Estado do
,
.
' . . ' . ' ,Ceara pagar1a o deb1to Ja eX1stente ate 1 951, cessando dai a
obrigação daquele Estado em subvencionar esta entidade. Pará
orçamentos do Estado, a partir de 1
952,
até 1957,
um crédito de Cr$ 100 000,00, a favor da FGV.Tratando-se de alteração ou revogação de doações, e
não havendo, a êsse respeito, poderes expressos nos Estatutos,
a matéria deve ser objeto de deliberação por parte da
Assem-p ,
bleia Geral, ex-vi do disposto na alinea ~ , do art.
5
Q domesmo documento, que dispõe ser de sua competência o exercicio
# v " ~ ,...,
de poderes nao atribuidos expressamente a outros orgaos da en-tidade.
°
Conselho Diretor, conhecendo da proposição do Govêrno do Ceará, concordou, em principio, com a sua aceitação, dei xando, no entanto, de autorizar a medida por lhe faltar compe-tência. Ficou, então, recomendado fôsse o assunto submetido ao exame da Assembléia Geral, em sua próxima reunião.
214 - ESTADO DE GOIÁS
°
Estado de Goiás assumira o compromisso de doar aquantia de Cr$ 200 000,00 à FGV, tão logo esta o solicitasse.
Assim, com base em compromisso irretratável, foi solicitada,
reiteradas vêzes, sem resultado, a satisfação do débito. No
exercicio de 1
950,
houve promessa, da parte do Govêrno do Est~do, de fazer incluir no orçamento para 1 951 um crédito desti-nado a atender a êsse pagamento, o que, entretanto, não se veri ficou.
Tendo sido reiterada a solicitação,
é
de esperar sejao caso resolvido favoràvelmente em 1
952.
215 -
ESTADO DE MATO GROSSOFêz-se representar o Estado de Mato Grosso na consti-tuição da FGV e obrigou-se a doar a quantia de Cr$ 50 000,00, à Fundação, assim que esta adquirisse personalidade jurictica.
Na fo~a do compro~i5so e ótendida a condição
impos-ta, requereu n Fundação o pae;amento daquela importância, sem
obter resultado satisfatório da parte dos anteriores Governos do Estado.
abertura de crédito, para atendimento.
216 - ESTADO DE MINAS GERAIS
No inicio do exercicio foi recebida a doação do
Esta-do de Minas Gerais, que se obrigara a contribuir para a FGV
com a quantia de Cr$ 200 000,00. Ouvido o Conselho Diretor sô
bre o pagamento da referida importância em titulos da divida
pública, a Secretar~a de Finanças daquele Estado fêz entrega
à
Fundação de 200 apólices mineiras da divida consolidada.217 - ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Obrigou-se o Estado do Rio de Janeiro a concorrer
com a quantia de Cr$ 500 000,00, a ser entregue em cinco
pres-tações anuais de Cr$ 100 000,00, a partir do exercicio de
1 945.
Deixou de haver o recolhimento da importância corres-pondente ao ano de 1945, tendo sido pagas, no entanto, as par-celas subseqüentes. No último exercicio, foi requerido o paga mento do saldo de Cr$ 100 000,00, tendo o Govêrno solicitado a inclusão de um crédito no orçamento para o exercicio de 1 952. Assim, com o recolhimento dessa importância, ficará liquidado o débito do Estado do Rio de Janeiro.
218 - ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
°
Govêrno do Rio Grande do Norte comprometeu-se ado-ar
à
FGV a quantia de Cr$ 50 000,00, assim que a Fundação o sQlicitasse. Após a assinatura da escritura de constituição, r~
quereu-se o pagamento da mencionada quantia, sendo a solicita-ção reiterada aos anteriores Governos, sem que fôsse atendida. Graças aos recentes entendimentos com o atual Governador,
hou-ve, da parte do Estado, o compromisso de efetuar o pagamento
no exercicio de 1 952.
219 - ESTADO DE SÃO PAULO
Continua pendente de solução a doação a que se
obri-gou o Estado de são Paulo, na escritura de constituição da
personalidade jurídica, bem assim a transferir para o seu
PQ-trimônio, logo que esta lho exigisse, um terreno situado na ci
dade de são Paulo, com área aproximada de 300 000 m2 ,
dentr~
de um raio de 10 km da Praça da Sé, da referida cidade, comprQ
• Ao
m~sso esse assumido ad referendum do Conselho Administrativodo
Estado.
Recebida q~e foi a importância de Cr$ 500 000,00, deu
início a Fundação às medidas para efetivação do compromisso de doação do terreno.
Os órgãos técnicos do Govêrno que examinaram o
assun-to concluiram pela não obrigação de ser efetivada a doação,
por ter faltado o pronunciamento do Conselho Administrativo do
Estado, que, ao examinar em 1 9470 pedido de entrega da área
doada, se manifestara pela improcedência da medida, visto não ter havido, em época própria, o cumprimento daquela
formalida-de. Discordando dêsse parecer, a Fundação reiterou o pedido
de satisfação do compromisso e, neste exercício, voltou a in-sistir na solução do caso, expondo, em ofício ao sr.Governador do Estado, os motivos que levam à convicção da improcedência das razões argUidas contràriamente ao seu direito de haver o terreno doado pelo Estado.
O processo já teve despacho final do Governador Lucas
Garcez, que indeferiu o pedido.
~ oportuno consignar que a petição formulada pela FGV
mereceu o exame dó Assistente do Departamento Jurídico do Gabi nete do Governador, onde foi estudado pelos Drs. Sebastião Mei relles Teixeira e Antônio Nogueira de Sá, êste último Procura-dor-Chefe da Assessoria.
A A,ssessoria manifestou-se contràriamente ao deferi-mento, sustentando os fundamentos do parecer emitido pelo
Con-selho Administrativo e da lavra do Dr. Marrey Júnior, segundo
o qual, não tendo havido a aprovação do Conselho Administrati-vo, ficara sem efeito a doação do terreno. Em seu qespacho, o Sr. Governador aceita os pareceres do Departamento Jurídico do Estado e da Assistência Jurídica de seu Gabinete e assim con-clui:
face da decisão tomada pelo Conselho Administrativo do Estado
de não ratificar o convênio firmado com a Fundação» não
é
daalçada do 'Poder Executivo dêste Estado tomar qualquer iniciati va contrária a essa decisão"o
o
parecer daquele Departamento Juridico apresenta aseguinte conclusão~
"Portant09 qualquer providência em favor da If'undação
consistente em efet1.var a doação de que trata o processo
deri-varia não do compromisso cuja validade não se reconhece~ mas,
de uma liberalidade do Estado"o
Examinando os diferentes aspectos jurldicos que a
questão envolve e a situação de facto criada, ocorre-nos su-gerir as seguintes fórmuias para tornar efetiva a doação a que
se comprometeu o Estado de são Paulo~
a) - Recurso administrativo ao Sro Governador do Estado,
argu-mentando no sentido de provar a procedência do direito da Fundação e a inexistência da hipótese de anulabilidade ou
nulidade do ato juridico de doaçã09 que foi perfeito, con
forme se depreende do texto do compromissoo
b) - Havendo~ da parte do Estado de são Paulo~ o ânimo de doar
o terren09 ainda que tivesse faltado a aprovação do Cons~
lho Administrativo~ omissão essa a inquinar de vicio o
a-to de manifestação de vontade 9 caberia submeter o assunto
à
atual Assembléia Legislativa» medida a ser alcançadamediante entendimentos com o Governador do Estadoo
c) - Não conseguindo obter resultados satisfatórios na esfera
administrativa poderia a FGV acionar o Estado de são
Paul09 propondo-se a competente ação para compeli-lo a s~
tisfazer o compromisso da entrega do terreno» ou indeni-zar a donatária, na forma da lei civil.
22 - OUTRAS DOAÇÕES
221 - PREFEITURA DE SÃO PAULO
Na escrit,ura pública de constituição da FGV a
importân-cia de Cr$ 500 000,00, em moeda corrente, e um terreno com
á-rea aproximada de 1 000 m2, situado na capital paulista,
den-tro de um raio de
3
km da Praça da sé. A doação em dinheirofoi prontamente satisfeita, faltando, porém, a do terreno.
Em 1
940,
a FGV reiterou o pedido de satisfação docompromisso, instruindo a petição com os documentos comprobató
rios da obrigação assumida. O Sr. Prefeito de são Paulo info~
mou, então, necessitar de esclarecimentos pertinentes aos
pra-zos de inicio e ultimação do edifício planejado e cópia do re~
pectivo anteprojeto, a fim de, com êstes elementos, ser prepa-rada uma mensagem ao Legislativo Municipal, pois a doação fôra compromissada ad referendum dos órgãos competentes da
adminis-tração pública. A FGV, em resposta, informou ser impossível
-
,fazer aquelas indicaçoes, pois desconhecia a area a ser objeto
da doação e, por isso, não poderá iniciar o projeto para a
construção do edifício.
o
Sr. Prefeito de são Paulo, bem compreendendo êssesjustos motivos, encaminhou
à
câmara Municipal um projeto delei que dispõe sôbre a doação de um terreno de propriedade
mu-nicipal, situado
à
Avenida9
de Julho.Da análise a que procederam no projeto de lei, verifi
caram os órgãos técnicos da Fundação que os artigos 2~ e 3Q do
projeto~ se mantidos, viriam criar limitações
à
posse edomi-nio do terreno.
O art. 2~ dispunha que o edificio que viesse a ser
construido na área doada seria destinado
à
instalação da Fundação, na capital de são Paulo.
o A o #W1
O art. 3~ continha eX1genc1as que nao poderia~ ser
,atendidas pela Fundação, do ponto de vista quer financeiro,
quer do desenvolvimento de seus programas de trabalho. nêle
decorreria, com efeito~ a obrigação de construir um edificio
de 11 andares~ com o início das obras dentro do prazo de dois anos, a contar da data da assinatura da escritura de doação,sob
.
' pena de ser esta revogada, de pleno direito, revertendo o 1mo-vel ao patrimônio da Municipalidade de são Paulo.Outrossim, o mesmo artigo do projeto dispunha que se-ria revogada, de pleno direito, a doação se a entidade
12
ria desse ao terreno destino diverso do estabelecido.
Pràticamente, a simples aceitação, por parte da FGV,
do disposto nos mencionados artigos redundaria em ~ornar sem
IV
_ efeito a doaçao, pela total impossibilidade de cumprir as con-dições impostas.
A obrigação de construir um prédio de 11 andares, no
prazo de dois anos, a contar da data da escritura, como
dis-põem as a11neas a e b, do art. 3~,
é
inteiramente inexeqa1vel.Não dispondo a Fundação, de imediato, dos necessários recursos financeiros para fazer face a uma obra dêsse vulto, seria
te-• IV •
meridade, de sua parte, a ace~taçao do comprom~sso.
Note-se que, pela escritura de doação, a Prefeitura
obrigou-se a doar uma -área que viesse a ser incorporada ao
Pa-trimônio da FGV, sem quaisquer restrições ou limitações.
As-A A N ,
sim, de acordo com os termos daquela obrigaçao, a area doada
deve ser transmitida à Fundação desembaraçada de quaisquer ô-nus e responsabilidades.
A doação não foi condicionada a outras obrigações a
serem cumpridas pela donatária. Logo, a escritura que ora se ,
estuda tem por finalidade unica precisar os contornos e fixar
as confrontações do terreno já doado, mas nenhum efeito deve
A ' . "'"
ter sobre a propr~a doaçao, que se consumou, em sua plenitude,
na escritura pública.
Assim, para melhor proteger os interêsses da FGV, sem preju1zo para a Municipalidade de são Paulo, foram ercaminha-das ao Sr. Prefeito daquela capital as sugestões da Fundação, no sentido de ser dada nova redação a alguns artigos do
proje-to de lei. O assunproje-to está sendo objeproje-to de exame, por parte d~
quela autoridade.
222 - COMPANHIA VALE DO RIO DOCE
A Companhia Vale do Rio Doce subscreveu a escriturade constituição da FGV e se obrigou a concorrer com a importância
de Cr$ 300 000,00, a ser entregue em duas prestações de
Cr$ 150 000,00.
efeti-vação dêsse compromisso, não foram obtidos resultados satisfai
-, • IV f , A I
tor~os senao neste exerc~cio, quando se tornou possivel o aco~
do entre a doadora e a donatária, de modo a estabelecer-se
no-vo esquema de pagamentoe Ouvido o Conselho Diretor, concordo~
A
-se em receber a importancia devida pela Companhia em parcelas
mensais de Cr$ 20 000,00, recolhidas pontualmente aos cofres
da Fundação, a partir de novembro próximo passados
223 - ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL
A Estrada de Ferro Central do Brasil subscreveu ~
es-critura de constituição da FGV, declarando que contribuiria
com a dotação de Cr$ 3 000 OOO~OO, a ser entregue em seis pre~
tações semestrais de Cr$ 500 OOO~OOs a partir de 1 9450 Da i~
portância prevista, pagou aquela emprêsa apenas
CR$
500 000,00,restando o débito de Cr$ 2 500 000»00, cuja liquidação foi rei teradamente solicitada às anteriores administrações da Central.
O atual diretor da Estrada, após entendimentos com a
Presidência da Fundação~ comprometeu-se a satisfazer o
paga-mento do débito, em prestações mensais de Cr$ 50 OOO~OO, a pa~
tir de janeiro de 1 9520 Para execução do esquema assentado,
já se solicitou o recolhimento da primeira prestação9
referen-te àquele mês o
' " p
224 - DOAÇAO CONDE FRANCISCO MATARAZZO JUNIOR
p
Por escritura publica de 29 de maio de 1 945, lavrada
em notas do Tabelião Luiz Cavalcanti Filho~ 17~ oficio desta
Capital, obrigou-se o Conde Francisco Matarazzo Júnior a doar
à
FGV um prédiO no valor aproximado a ,finte milhões decruzei-ros, inclusive instalações~ contribuindo~ ainda» durante
cin-co anos» a partir do efetivo funcionamento dos cursos a serem
instalados no prédiO referido~ com a importância de c c • • • " • • • •
Cr$ 500 000»000
A construção do edificio ficou condi:ionada
à
escolhade um terreno, por comum acôrdo entre o doador e a donatária.
dação na
,
uma area
O terreno para esta construção foi adquirido pela Fun
capital de são Paulo, existindo, pois~ para êsse fim,
de 60 000 m2~ sita no Jardim Guedala, em Butantano
tinado ao preparo cientifico das pessoas que devam dedicar-se
à
administração pública ou de negócios privados.Solicitado pela Fundação a cumprir a obrigação, o Cog
de Francisco Matarazzo Júnior, por seus representantes,
enca-minhou a estudo desta entidade uma minuta de escritura de.nov~
ção, pela qual o doador ratifica os têrmos da obrigação e fixa as bases para a efetivação imediata do compromisso.
Nessa minuta de escritura de novação, manifesta-se o Conde Francisco Matarazzo Júnior pela realização da referida 2
bra, com o objetivo de erguer um monumento
à
memória de seupai e, ao mesmo tempo, ver concretizado o propósito, comum ao
doador e
à
donatária, de criar em são Paulo uma Escola deAd-ministração de Negócios. Entendeu, então, que a melhor
manei-ra de levar a feliz têrmo êsse designio seria atmanei-ravés de uma
fundação civil, que criaria o "Instituto Matarazzo", a ser ta~
bém interveniente na escritura. A êste, com pleno consentime~
to da Fundação Getúlio Vargas, se transferiria a doação
inici-al de vinte milhões de cruzeiros, com os encargos constantes
da mesma escritura objeto da novação, nêles também se substit~
indo o Instituto Matarazzo ao Conde Francisco Matarazzo Jr.,e~
cluida, contudo, a prestação qüinqüenal de Cr$ 500 000,00,
ab-sorvida, que era, por maior doação. Por outro lado, dispõe-se
o Conde Francisco Matarazzo, em nome do Instituto Matarazzo, a empregar na construção da Escola o que se tornar necessário,de maneira que aos vinte milhões de cruzeiros do Instituto se jun
te outro tanto, como nova contribuição de sua parte
à
obrain-tentada.
..,
Para a perfeita consecuçao do programa das duas fund~
,.,
çoes, no ponto em que coincidem, o Instituto Matarazzo se in-tegraria na Fundação Getúlio Vargas, com o caráter de associa-ção, para os mesmos fins culturais e educacionais descritos na escritura de constituição do referido Instituto.
A minuta da escritura em aprêço institui as seguintes obrigações para a FGV:
a} - o pleno conhecimento do ato institucional da fundação ci-vil "Instituto Matarazzo";
desig-naçao, que expressa justa homenagem perpetua ao grande realizador e pioneiro que foi o Conde Francisco Matara!6" zo;
c} - assentimento
à
associação das Fundações Getúlio Vargas eInstituto Matarazzo, na forma prevista no ato institucio-nal desta última;
d) - concordanc1a em que a doaçao de vinte milhoes de cruzei-A • N ~
ros para a criação de um estabelecimento de ensino, nos
,.,
termos que se descrevem na escritura de 29 de maio
1
945,
seja constituida pelo patrimônio do Institutorazzo, na forma de seu ato institucional;
de Matª
e} - aceitação de nova doação por parte do Conde Francisco
Ma-tarazzo Jr., ao Instituto MaMa-tarazzo, da importância que
, "" (
-se tornar necessaria para a conclusao do edif1cio--sede do Instituto e da Escola de Administração de Negócios;
f) - doação ao Instituto Matarazzo do terreno onde fôsse cons-truido o edificio na cidade de são Paulo, para nêle fun-cionar o Instituto, onde existiria a Escola de Affministrª
ção de Negócios, com permissão expressa para,
imediata-mente, ser iniciada a construção respectiva;
g) - concordância em que o Conde Francisco Matarazzo Jr., como representante e criador do Instituto Matarazzo e, pessoal mente, como doador da importância necessária para a refe-rida edificação, desta se encarregue até a sua final con-clusão.
Encaminhou, também, o Conde Francisco Matarazzo Jr. a estudo da FGV a minuta de escritura para a instituição da Fun-dação Instituto Matarazzo, a ter sede na capital do Estado de
são Paulo, com o objetivo de ministrar ensino em cursos per~
nentes e de extensão, objetivando o aprimoramento da técnica e
dos conhecimentos das pessoas destinadas aos negócios ou
à
ad-ministração de emprêsas. O núcleo central do Instituto
Mata-razzo seria a Escola de Administração de Negócios, em moldes
que fôssem fixados pela Fundação Getúlio Vargaso O Instituto
poderia integrar-se de maneira permanente na FGV, mediante con dições a serem fixadas pelo Conselho Diretor da novel institui
,..,
Foi, também, sugerida uma novação na escritura de do-ação a esta entidade, ftm que figurou como doador o Conde Fran
# ~,
cisco Matarazzo Junior, a fim de permitir fosse o predio a ser
construido em sãó Paulo integrado no patrimônio do Instituto
Matarazzo, propondo-se, ainda, o instituidor a duplicar a
im-~ ,
portancia previ sta, caso necessario.
Essas proposições, bem como outras ligadas ao mesmo
assunto, estão sendo examinadas pelos advogados da Fundação e
do Conde Francisco Matarazzo Júnior, achando-se em fase de CO!!
clusão os estudos tendentes a dar solução objetiva à doação em aprêço e à criação da Escola Superior de Administração de
Em-~
presas.
23 -
APLICAÇÃO DE RECURSOS PATRIMONIAISNo exercicio de
1 951
foram feitas diversasinver-,.,
..
soes a conta do Fundo Patrimonial. Destacam-se, entre elas,
• " , N .- t
as dest1nadas a ampliaçao dé.., area onde se acham constru1dos
os edificios que ora servem de sede à Fundação, sitos à Praia
de Botafogo n4
184
a192,
bem como às obras de adaptação e m~•. AI A t N
lhoria de instalaçoes desses edif1cios e das instalaçoes e no-vas construções do Ginásio Nova Friburgo.
Em sintese, foram as seguintes as inversões à do Fundo Patrimonial:
conta
231 -
AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS231.1 -
Imóveis sitos à rua Barão de Itambi, Rio.A admin~stração cogita da compra de áreas que
confi-nam com os prédios-sede, à Praia de Botafogo.
Os imóveis que são objeto de interêsse estão situados
à
rua Barão de I~ambi n427, 29, 31, 33, 35,,39, 41, 43, 47,
e
49
e sua aquisição faria com que a área pertencenteà
FGVpassasse a ter duas frentes. Os prédios que servem de sede
à
entidade se acha~ construidos numa área de
4 329
m2 ; aaquisi-ção dos imóveis mencionados, avaliados em Cr$
6 430 000,00,
im. " 2 '
-portar1a num acrescimo de
3 695,81
m , perfazendo um total de8 024,81
m2
,
com'uma face para a Praia de Botafogo e outrapa-ra a rua Barão d~ Itambi. Está ainda programada a aquisição
direi-to com os prédios situados à Praia de Botafogo.
Para a concretização dessas operações imobiliárias,
foram estabelecidos entendimentos com os proprietários dos pré
, ,.,
dios a rua Barao de Itambio Houve, por parte de alguns, compr~
ensão quanto às necessidades de expansão da FGV; outros ,porém, mostraram-se desinteressados da venda imediata na base da ava-liação a que procedeu a Bôlsa de Imóveis e que é por êles con-siderada abaixo da realidade.
Da consulta feita a seis proprietários, verificou-se A
a possibilidade de compra imediata quanto a dois deles.
Con-cluiu-se» outrossim, que insistir nas propostas de"'compra com base naquelas' avaliaçõe s seria delongar a solução dessas
ope-N , • '
raçoes~ ante a recusa dos proprietarios em venderem seus
1IDO-veis naquela baseo A FGV está amparada por lei especifica,que permite a desapropriação» por utilidade pública, dos bens
ne-cessários
à
constituição de seu patrimônio. Restar-lhe-á,as-" A •
sim s como ultima providencia~ utilizar-se dos meios
judici-ais, promovendo a expropriação por utilidade pública dos imó-veis cuja incorporação se faz necessárias para novas
instala-" instala-" N
çoes e construçoeso
A
Mediante entendimentos com a Presidencia da
Associa-ção Pró-Matre~ pôde a Fundação adquirir o dominio útil e
res-~ ... ,.,
pectivas benfeitorias dos predios sitos a rua Barao de Itambi
n~ 39 e 41 e pertencentes àquela instituiçãoo O dominio
di-reto está com o Mosteiro de são Bento do Rio de Janeiro, que
concordou com a transferência do dominio útil e recebeu o
lau-dêmio respectivo~
Os prédios n2 39 e 41, que se acham construidos
nu-ma área de 518 m2~ possuem dois pavimentos9 de construção anti
ga9 em alv-enaria, com depreciação estrutural o Foram êles e as
respectivas áreas de dominio útil adquiridos pelo valor de
Cr$ 1 200 0009°03 cujo pagamento se €fetuou com 1 200 titulos
de Obrigações de Guerra 9 do valor nominal de Cr$ 1 000,00,
ca-da uma o Representando o valor atual dessas obrigações aproxi
madamente 70% do nominalp conforme cotações da bôlsa de
titu-losv o ônus da transação~ em moeda corrente, corresponderia a
Cr$ 840 OOO~OOo Verifica-se3 assim, que os citados imóveis fo
ram adquiridos dentro dos limites da avaliação da Bôlsa de lmó veis do Rio de Janeiro» avaliação essa julgada justa pelo
-~---~~~---18
viço de Obras da Fundação.
231.2 - Imóvel sito no Parque da Cascata - Nova Friburgo
No Parque da Cascata, em Nova Friburgo, foi adquirido,
pelo preço de Cr$ 240 000,00, um prédio de um pavimento, de
construção moderna, em muito bom estado de conservação,
edifi-, 2 . , . . ' d . ,.. d 100
cado numa area de 1 200 m. D1sta esse pre 10 cerca e ~
tros do edifício-sede do Ginásio Nova Friburgo. -A sua compra teve por objetivo obter o isolamento das dependências do Giná-sio e, ao mesmo tempo, tornar possível a utilização de mais um
, A ,..
predio para residencia dos professores.
232 Obras de melhoria e ampliação em imóveis desta entidade:
232.1 - GINÁSIO NOVA FRIBURGO
1 - Arquibancada da piscina ... Cr$ 236 000,00 2 - Estradas, muros de arrimo e pavimentações
diversas . . . .
3 - Obras diversas de melhorias ...•
4 E~telamento, piso e iluminação do
giná-s J.O • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
5 - Construção de 4,casas para professôres e
melhorias nas ,i:l existentes •.•..• ~ ...•
6 - Reforma da canal eta ...•
. . . , . " I
7 - Reforma da instalaçao eletrica do PP ...• 8 - Reforma da instalação hidraulica do PP .. 9 - Movimentos de terra, jardinagem, benfeito
torias e novos serviços ...•...
7
TOTAL
232.2 - EDIFíCIO DARKE
Construção de um laboratório de Física e Quí-mica, e uma sala de merceologia •...
232.3 - PRAIA DE BOTAFOGO - Edifícios-sede
Nos edifícios-sede da Fundação sitos
,
a Praia de Botafogo n~ 184 a 192 foram
fei-tas obras de melhoria' e ampliação menciona-das a seguir:
172 021,40 363 174,90
343 121,80
930 224,90 278 000,00 131 550,00 139 253,60
73 429,40
2 666 776,00
184 - Iluminação dos locais de trabalho ••••• Cr$ 186 - Laboratório de Microfilme •••.•...•.•.••
Restaurante: despensa, copa e cozinha ••
Iluminaçao o • • • • • • • • • • • li o • • • • • • • o • • • • • • Estrado, fôrro e divisões de madeira no
4.Q pa vi me nto o o • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • •
188 - Lanternim o • • • • • • • \I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Di vi sõe s de madeira •••..•..••.•....••.•
11 'Wninaç ão .. e \I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
TOTAL
232.4 - RUA DA CANDEL~RIA
Obras de adaptação com criação de
3
salas e uma cimara escura, e outras divisões em made!ra .. o • • • • • • • o • • o • • • " • • o • o • o • o o • '"' • • • • • " • • • • • e
232.5 - MINIST~RIO DA FAZENDA
Iluminaçãó do catálogo coletivo • e • • • • • • • • • • •
23 571,00 10 000,00 5 500,00 50 000,00
118 828,60 ..28 700,00 7 644,50 6 575,70
250 819,80
34 829,20
3 -
RECURSOS ORÇAMENT~RIOS31 - OBTENÇÃO DE RECURSOS ORÇ~~ENT1RIOS
A obtenção de recursos orçamentários tem constituído
uma das maiores preocupações da administraçãoo No orçamento
da União para o exercício de 1 951, foi consignada a
importân-c.ia de Cr$ 21 500 000,00 (Vinte e um milhões e quinhentos mil
cruzeiros), como subvenção
à
FGV.Outros recursos orçamentários provieram da receita conseguida com o desenvolvimento das atividades estatutárias da Fundação, pela prestação de serviços remunerados,
estabele-cimento de acordos para atividades em colaboração com outras
instituições e obtenção de bôlsas de estudos por doações de
terceiroso
Os dados abaixo indi cam o resultado dos e sforços de-senvolvidos para a elevação da receitao
32 - ATIVIDADES EM COLABORAÇÃO
Para o custeio dos c ursos mantidos e a execução de ou
tros programas de trabalho, foram obtidos os seguintes recur-sos:
321 - Administrações Regional e Nacional do SENAC
Para a prestação dos cursos básicos e cursos de
aper-feiçoamento de ensino comercial, obteve a FGV a participação
daquelas entidades~ mediante o custeio de 50% das despesas com
os cursos da Escola Técnica de Comércioo !sse auxílio foi da
ordem de Cr$ 250 000,000
322 - Para a manutenção do Centro de Treinamento Agrícola, criado no
Ginásio de hova Fri burgo, é Comissão Brasi le iro - Americana de
Educação das PopUlaçõ~~ RurQ.d (CBAR) concorreu com 50%das de~
pesas~ fixadas num total de Cr$ 500 000,000 Isto representou,
no exercício, um auxílio de 'Cr$ 250 000,00 à Fundação o
A
323 - Realizou a FGV, em dezembro de 1 951, um acordo com o Serviço Social do Comércio (SESC), para que o Instituto Brasileiro de Economia desta entidade realize uma pesquisa do padrão de vid?
das classes menos favorecidas~ visando
à
apuração dosorçamen-BIBliOTECA MARiO H~NRIUUE SIMONSa
tos médios para as diversas classes de renda e
à
fixaç~o de umindice fidedigno do custo de vida. Para pssas pesquisas, o
SESC concorreu com Cr$ 400 000,00, a serem pagos em duas parc~
las, sendo a primeira até 31 de dezembro de 1 951 e a segunda
até 15 de fevereiro de 1 952.
33 - RECEITA DAp PUBLICACOES EDITADAS PELA FGV
As diversas publicaç8es editadas pela FGV proporcionª ram o recolhimento da seguinte receita:
331 - Venda de números avulsos e assinaturas das publicações •••••••••..••.•...•••• 332 - Anúncios publicados na "Conjuntura
E-conômi ca" . . . •
3L~ - AUxtLIO CONCEDIDO PELO INEP
Cr$ 462 635,50
448 987,80
Compromissou-se o INEP em auxiliar a Fundação com a quantia de Cr$ 500 000,00 para a construção de uma escola pri-mária que funcionará junto ao Ginásio Nova Friburgo.
Do valor compromissado o INEP pagou a quantia de ...•
Cr$ 250 000,00 neste exercicio.
35 - BOLSAS
DE
ESTUDOSForam concedidas, durante o exercício, 54 bôlsas de
4 - ATIVIDADES DE ENSINO
41 - ATIVIDADES GERAI S DA DIREÇ1W DO DEPARTAMENTO DE ENSINO
Dentre os vários estudos realizados, em
1 951,
peladireção do Departamento de Ensino, merece especial referência o levantamento de custo e planejamento de cursos regulares e avulsos, inclusive suas instalações, bem como a nova regulameu tação para as atividades escolares e administrativas do Giná-sio Nova Friburgo. Além disso, em entendimento com o Departa-mento de Documentação, a direção do Ensino contribuiu para que se começasse a sistematizar a documentação periódica sôbre as-suntos educacionais, tendo designado um Assistente para o tra-balho de seleção e estruturação das publicações, como base de futura catalogação analitica e bibliografia corrente.
Designado para dirigir o Instituto Brasileiro de Ad-ministração, deixou a direção do Departamento de Ensino o Pro-fessor Luiz Alves de Matos, que foi substituido pela Professô-ra Irene de Melo Carvalho, até então Assistente do Diretor.
42 - ENSINO
421 - Ginásio Nova Friburgo
Em
1 951,
prosseguiu-se no desenvolvimento do GinásioNova Friburgo, de acârdo com o que foi planejado. Ainda em
fase inicial, o Ginásio se ressente da natural instabilidade
do organismo novo, sem tradições.
g
preciso, entretanto, queao analisar-se a eficiência dós respectivos serviços se tenha em vista a circunstância de não possuir o seu pessoal tiroci-nio mais longo, além das dificuldades que resultam de sua locª lização em ponto que não permite fácil contacto com o Distrito
Federal o
421.1 - Direção
Até fins sor João da Motta assumido o cargo. tamento de saúde, ca de Comércio da
de maio a direção do Ginásio coube ao Profe~
Paes, que, em caráter experimental, havia
Forçado a entrar no gôzo de licença ~ trª
retornou a séguir,