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Concentração de empréstimos: influência sobre a concentração de depositos

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Academic year: 2017

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(1)

.J

1197600690

1111111111111111111111111111111111111111

Fundação Getulio Vargas Escola de Adminis'lraçii.o

dê Empresas de Silo P8UtO

Biblioteca

1197600690 ,

---~~--- - -,-- • __ J

(2)

I N ~DIO E

-~-.,...,----'-I Ri stó:r:i co sucinto dos bancos comerei aí,G

II

Desenvolvim.ento

dos bancos comer

-ciais normas OJ_SC:.Lp•. . 1"a.naooras'"

o_o

siE)

-e as

tema bancário e do mer-oado de capat8.is" G

pelos ban coa o

fi.cic::.i s €ts ~'aduai s!t'~o. ft. o ••••••• ~ •• 4t •• Cl • .r,

Problemas financeiros

J3i'bl:tografi8."e~.o.<J •• "" ••• ".".".Go •.••eo ••••

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-..

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J:C·;,-Fj •l. ~...•'

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(3)

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I

Este trabalho, elaborado para atendel' ao x'ogulaIDento do

Üurí30 n I~ t d J., ~ •. • t ~ :"'I ..,-., •

•.•e íles ,ra o em il.Q.l;Ul:ll.S.raç ao oe ..t!.ID.p::.-esD.s, V:lSQU um exten-·

so campo, . d' J ~ 1 -,-,.

8J.n a a n ex}? t.orac.o ,. oa s z i.nanças e em

es;;>e-o1a1f dos bancos comerciais brasileiros.

t,

1

,

I.

~ s envo l ví.do pelo Pro f"ATy Bouz an e pelo Pro f •.Carlos de Faro Pa s

I

so e , ambos da Fundação (}et!ilio Vargas, POTém, mesmo esses não ~

I

enfocaram o problema fina!J.ceiro.

r A n0<3t.18 j'Y\t~11C!.~O fo; mt·'~ to maã ~ no se-ntido de Lcvan ta'r Da

~ .• """ '" ,~". 'v_ :r"'" .~ ._,,'~.' 'c<.-.."';; _

I

pr-o bâ emaa exí.s ten te s , do qU0 procurar as sOlugõ.s'ss já que paz a '

!

isso seria necessário tempo sufiCi ente, pe squí, aas amplas " cola

i

bors..ção 1a.8 entidades bancárias."

I

I

li

~

J ção do sistema ba.ncário antes da reforma "bancária e para tanto:,

I·.

1."._~ ---anç811,10 .c:.,' m;;....-.~o das exc e.Lerrtea oontrí. btüções de ~Paul Hugon ,

J.)od.-I

va.l Teixeira Vieira e Al'Y I3011za.n. I~aparte l.'ela:~iva a bi st6ri a

'. econômí.ca do 13rasil1J tomamos as obras de Caio Pr-ado õx : e Paul'

IHUgOn~

bem

como, a

doProf." Jos6 Paschoal Rosetti."

!

Jti

existem trabalhos pione5.ros n·9813a 6rear tal como Q

cle-Procuramos da.r t neet e trabalho suma idêia genü dS\. evo

Lu-I

~ ~ ~

i

i

I

j

meiobancãrio, face a essa lei: Nessa pgrte~~ , valemo-nos~ dps I'l'

contribuições do Pr of •. M~.rio Henz-f que Simonsen, do Pr of sOar'Lo s ' .

de Paro PasSOSt do Proi. AryJ30uzan e ·da nossa exp er-í êncã.a p1"o-

I

fissional. .

I

Tendo em vista que o levantamento de dados englobou ape- _

I

I

nas os dados él.e um banco oficial e at adua'Lt procuramos si tuar os ;

I

pl'oblemas enf r ent ados por tais tipos de ins·ti 1jui.ção finh!1Ceira,

i

I

relacionando-os na medida do possivel com os problemas dos ban-

I

i'-Il$U_.,....•

_J__ ~...,

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.,ott<••••*_ _ .-.-.. _.~_ ~~"tG>.,,- ••._ •• _ ••• _---- •._'-_ ••••••.•.• - •••••_ •••..• "-'-_ .•• Â.•..•..••~~.r~ ••.~l

Julgamos de interesse apontar o que havia ocorrido ante s '

(4)

r·-~-""'~---_.

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--~"'---p--_....

_-,,-:-- --,

I

cos comerciais.

I

t

f

paz-a os

I

f

~

- 4 ..,.

Os problemas financeiros, comuns a todos os bancos, foi

-abordado no item. IV" sendo que v oLtam.os a nossa atenção

controles já existentes e ver-í.f í.oamos a mecãnã ca vdo seu

funcio-em termos mais .r ac.i onaf.s na área de controles financeiros dos f

namen+o , A nossa moclesta contribuição, nesse campo visou

tor-".

nar p6blico~ dê alguma formar aquilo que já começa a ser feito'

I

'

.banco s comeroiais.

. A pe squf ea $- que na verdade pr ef er-ímo.s tomá-la como uma in

I

vestigal;ão $ tentou verificar a ::,e1aç13:0 existente entre a c ono en

i

i, ''''' d e t;· , ".• d d 6 í t A

I

1ir-açao e empr e s n.mo a e ccnc ens r-açao e ep 81. oSe ~ concentra

i

ção· é tida nos meao s bane ár-í.o a oomc fator negativo no desempe-_

I

nho global de qualquer banco t porém n enhum tr,:i"balho foi

desen-I

volvido ainda para se comprovar empfrã camerrt e esse f:::tto. Dai ya

Os resultados de~sa vi3ta

i

I

r-I

I

I

i

,

, nossa tentati va de estab'21ecer o X'olac:!_o!J.s.mento sup rao í,tado t

.1

com o que pudemos inferir algumas conclusoes~

-. do como base, apenas os dados ele um banco t devem ser interpl'et.@:

mello t sem o que este trabalho não seria concluído.

Agradecemos a orientação do Prof. ~oTi1ton Huppert Monte Oa.r

J

I

(

I

dos com muita cautela e reserVBo

Os erros

-por_ven-tura existentes, são d.e nossa ã nt e.í ra respon aabí li da de ,

-0-0-0-_. _

I

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(5)

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I

c om a conaequen te fl'unquia ao e omâr cá o Lnte rno é a

!

~

r.;;:·...,'t'!I'~..·_~ _;...-· ;~, ,·_··,-_~··_~,_·~....",'''~_--...~,..~---..._-....

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STSl.N.9_o.-2JL

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1

1l_

.:OOS BIgWOS COMERCIAI S NO

l1R~W~

I

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l

1

:Para se relacionar qualquer dado

hist6rico

a respeit.o

dos

I

I i

!

i. Banco s Comerciai s no :Brasil, sempre se faz necessário t antes d.e I

tudo uma.digressão sobre a evo), ução ec onônd ca do paf s , porqnan"

t

~ to aque'Las es'lião intirnf'unente relacionados com este s f'az.endo mes

~

"'-J lá

! mo parte integrante Lmpcr tant e deste e

!

I

~ Assim~ um :referenaial hist6:rico t a chega.da da Cort(~ :Heal

I

~

!

~ ao Brasil em.1.808" serve como marco para o inícj_o das ativida- e

t 6 I

i 1

~ das bancárias no paf s , I

I !

A aber'~u:ra dos pozeo s 11raslleiros aos navios estrangeiros, i

i

li bercl;:;·tc1.R b} ~

i

I

. 1 !. ,.. 'l • ~ /. t ' 1~. -"" _. '" ....

a.mp an'raçao o.e J..lJ Q~:3 r::..as na co cnaa r oz-am cua s nas P;[':l nca.paa s.

cí pa'l.ment s para o fornecimento de receitas ex·traol~dinârias ao

!

m.edtdi~s tomadas pelo Principe Regente elo :Brasil, DeJoão VI"

t

I

~

f

I

i

A par dessas medidas de caráter liberal, v.íuando a adequ.§,

ça.o (li) realidades

entio presentes

foi 0fet~ada a

cri~

ção do primeiro Banco do Brasil em 1808. Contudo

t o objeti 1'0

des s a pl'lmeiro banco não estava oonjugaõb a. um quadr-o maâ s

pIo dentro da eccnomí.a , Fora uma medida isolada, voltada nrin

1: ...:•.

Es t ado o

Sem. ã.dvida alguma, naquela ~pooa a visão econ8nica dos hE.

meus do governo era adstrita a aspectos particulares e o

enten-I

dimen"to global das m6.1tiplas facetas econ6micas,· dos int0r-rel§

cionamentos dos diversos setores. e dos inter-penetramentos dos

Se a ati vação da economia face à.s primeiras medi das ioplicava •

. f

-I

to era dissociada .de um quadro mais amplo da Dolitica

econBmica.

i

i

í

Desse modo, a politica monetária-financeira levada aefei

fatos monetários nas diversas âr ea s era mais difícil.

numa. adequação dos meios de pagamento, esta 2lão fo:t tomadE'~nos

moldes m):rreto Se

(6)

6

-t·

~,~n".'~'1'f~--"'''Cõi:r.<'lo'_'''':~''_-'~""",,,~~~,,,,,,,", __ ._._,,,.,_.~.I'__''.1O_'''''',,, __ O_.__ '_W __ 4__ ~ ~~~~

" i

,

,

~I

Por essa época, a desordem monetária era:flagran te, tama- ~

· nha a di"fcrsidade e a muItiplicidac1e dos instrumentos existên-.

I

I

teso Além do escambo, predominavam as mais diversas formas de 11....

!

moeda~ O

p6

e a barra de ourop mócdas de ouro vindos da Corte.'

I

ounhada s na Colônia e inclu.si ve moedas espanhol.aa, circulando 1 •

I

o on junrtamerrte , MEvidentementej essa desord.cm dificultava ,qua.1-..

-

~-, quer açao no sentido da normaâ.Lzaçao das transa90es ou qua Lqucr

I

outr o tipo de controle.

I

No plano intern.acionals dada a fragilidade de no sea eecr.';,2

· mLa , a balança c oraercLa.L se apresentava d(?fici tária... Os probl2,

I

mas que adviam dessa si tüação, somadas ~ desordem existente,co!!]

I

punham o quadr-o enfrentado por DeJoão VI durante a 81.1a esta.à.a

, F

~no paas •.

~

f.

A evasão do ouro face aos déf'icits da balança comercial,

· fJ,S c1.espesas púb.l.í.c a.s crescen·tes dada a dispendiosa manu.tBnção'

ti

t

da Oo:r.'te e a receita Lnauf'Lcd errte para equilibrar o nor'çamerrto"

.i

deram. o passo j,nicie.l para a inflaçãb~ O Banco do Brasi1 que

I

detinha o privilégio de emitir noüae pagáveis à vis",a - estas •

l

idre~prl.'neLs"t:>t....nrum~aetni"lt~a~lSface às cí rcunat.âacãa» acima apontadas - serviu.

. à poli tica d.o Principé R.egente~por sinal mal

l

c onduz í.da , A época exigia medidas drásticas, o.orrtud o

influen-ciado pelos princípios liberais de Adam Sm!th, adotou a

concep-~

-çao l1letalista, levando à emissao maciça e consequentê desvalori

,...

zaçao da moeda.

O

que se nota a partir dessa época, estendendo-se

porto-do o períoporto-do.imperial e avançando pela primeira República

é

uma

dissocia.çáo das medidas tomadas com as reais necessidades da

E-A bem da verdade, o corpo de conhecimentos na área da

I

I

ida Economia. Os problemas zu.rgidos eram. combatidos isoladamen- ,

L· .

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~

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'c onomí.a era bastante precário. Comojá foi dito, naoexistia

(7)

: 7

-{

I

te e muitas vezes, o mal era i1nperfei tamente diagnosticado e

I, solução adota.da não surtia os efel tos e aper-adoe , Quando muj_to I

~ se tornavam paliativos 'lua gez-avam.; em c onsequêno í,a, efeitos co

t

I

i

i

~

a

la"tera:i.s em outras áreas"

A ir...flação, o problema cambí.a'L, a instabilidade poli ti.caS'

as rebeliões e uma série de f'atos serão a tônica dominante

até

o

final do século.

o

tratamento dispensado a cada fa.to, de for

ma isolada, deixando a moeda eomo :Lnstrumento

à

parte no z-oL

dos processos j.mplan"tados e ao mesmo tempe, o desconhecimento 9

das nuanc es que envolvem uma pOli-tica. monetária-fiscal global I

I

i

dificul travam o crescimen.to ordenado e equd.Lí.bz-aô o da .:f~conomiaI

Nacional .•

quando D<oJoão VI r(~gressou. a Portugal em 1821$) o

Banco do Brasil se viu totalmente sem encaixe me-t;á.lico e à

bei-ra da. :falência..,. Esta nã.o ve í.o 8:. t~:":'d8.!'~.sendo que em.1828, peE·

~ - ··r

. ; de~ primeiramente o à_irei to ~ em1S8ão9 vi.ndo a ser substi tuido r

I

·,";"

fu.nção peJo Tesotlroo

!

Ó fracasso do lQ Bane o do Brasil, entre outras

conseq,uên-~

aia.s, gerou uma desconfiança generalizada 110 sistema bancário.'

Esse fato veio agravar ainda mais as finanças públicas, já deb,!

li"tada pelos volumosos dispêndios para atender à consolidação f.

do novo regimeo O país saído da tU.tela da. Metrópole e dando os

primeiros passos do primeiro impêrio1 se via às voltas com

inú-smeros problemasc

Assim~ D"Pedro I recebera como herança, todos os desman-_

dos da pOlítica monetárí'a efetuadas por seu pai, D..João VI.. A

crise do "xem-xem", a baixa do câmbio e problemas de ordem poli

tico-social at estiam que o período que se seguiu à independência

,.,

ao foi dos mais promissores.

Somente a parti!.' de. 1836,. é que a confiança no sistema

bancário foi restabelecida, de modo que se observou

a

criação '

(8)

---~---.;,' .

! ::.

I

- 8

~~~,~ HbQo ~•••.:s::J_""~--';II>._",_~""_~.~,,,,~ ..._.•, .••.•••~.~,.••••.•._., .••_. __ •• ~•• "_ ••T."':,••. ~ ••<:••-:."t'= ...,:.-":;.;.~:~'''''''''v' •• ...- .". ;.~,=_ ..;;<. ••• ~~•.••~.:;,:.,:,~ ••••. _"~ •••-:..:-..<.~_ .•.~-""""","~._ •...._ ..•_ ..•.,,,,"1

I

de diversos bancos no país. O Banco do Ceará (1834) foi c'riado,

I

I

porém não chegou. a funcionar. Em 1839, foi criado o Banco Co-

I

I

I

,

,

I

I

niez-cí.a.L d o Rio de cJaneiro; em 1840 foram criados em

são

PauLo e

Minas Gerais outros Bancos Comerciais; em 1845~ o Banco do Mara

nhão e em 1847r o Banco do Pará.

Até a adbidj.cação de DvPedz'o I e nos nove anos de Regên-_

c La , o país <:!nfrerrt 011. pz-ob.Lemaa na área monerár-La , AlgU1uas

me-didas isoladas foram +omaô.aa para sanear

.

a moeda, tal como a im

. - I

!

plantada pelo ministro da Fazenda Rodrigues Torres que diligen- f

I

i

t

i

i

ciou no sentido d.e co.tocar as finanças em ordem. Oútra m.edi.da~

de certo efeito fo~ a ta.rifa Alves Branco em 1844~ eujo

objeti-vo foi a de tornar a tarifa ad.uaneira mais realista •.. E8sa

ten-ta tiva visava pI'otege:r: a inà.tJ.stiria :Lncj~piente e ;iá, mostrava in~

I

::

a.ícios do interesse governamental em estimular outros setores v

proà.utivos~ alélllda t:r,ad.iciona.l mOrJ0cu.ltura agr:Lcolae

I

I

I

I

Rntretantoll a medida mais importante, somente foi

implan-tada a modificaçao•..• do padrao·~ourc .•...,

ela de fato a. c1ef3valorização da moeda •.

Em 1849~foi

adotado o

regime do monometalisILlo ouro e foi tentada a uniformização do

sistema monetário •.

Observa-·se, por-tarrt o, que ocorreu uma evolução no pensa-_

mento eoonômico na 6poca, talvez se desarraigando um pouco da-_

I-queLes principios que nor-teavam, até entao, toda a poLftLca

mo-netáriao

Paralelamente:a essa medida, ocorreram descobertas

abun-dantes de minas de ourd naCalif6rnia

(EuA)

e Austrália, de

mo-do que o ouro se tornou, de certo modo, menos escasso ••

Se as medidas tomadas (tarifa Alves Branco e adoção do mo

nometalismo ouro) foram benéficas à Economia, que já se encon-.

trava em expansão,. obaer-vou-ese ainda a estabilização da. taxa de

I

I

câmbio e o favorecimento nas "e1ações. d.e:"trocas in~~r:iona~~J

u __ -~ __ . Tr&__ "~. _

(9)

9

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.~_~.~o._.

__.:...~", ..

_.-'"'l'I

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Alémdisso. as convulsõessociais e pol:!ticas (rebeliões,

I

I

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a~:a:8:::a

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::::Ç~:d:::

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s:

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::~S:XP

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I

i

tava os benefícios decorrentes da Hevolucão Industrial.. As má t

f ., l

I

~

I quãna.s a vapor y as estradas de ferro e novas técni.cas industri-

1

~

, ai s começar-am a pen e't ra.r nesta parte da Américf;1 e o Braeã.L tam-

i

t

b êm não se furtou aos sellsbenefícioso Isto posto ~ as

condi.-~ ç'ões eram extremamente favoráveis ao crescimento e ao

desenvol-I

I

vã.mezrto do país •.

i

I""

na região oentro+auã, do pai St começaram a. mudar radicalmente a,

I

economia do pai a ~

~

! va s divisas foram arrecaáadaso

~

lção da produção cafeei:t:'a, damoe a seguir quadro dem.onstre,tivo t

j

!. :l t ,.. ~~~,,;~.~1 .. ..f'!'J~' ~ -. .,

. 0.8,r~·::r_.:t01.paça.o br2.S1._6J.ra no co n ,;eX1~Oo.a pr o uuç ao munca a.í,••

I

I

I

A imigraç ~o cresc6ntee a implanta.ção d.a cultura do

Com a evolução das exportações do café,

no-i

f.

I

i

I

I

1

I

I

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i

I

b

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r

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I

~

Pe.ra ·se -ter UTl1a:iõ.éta da

evoll".l-_r_R_O_·D•.••L•.•TÇ•••l_~O_:F_3.;...H_A._SILEI RJs.

--,

zou_·_

-PE1"U:ODOS PC I1C}~NTAGEIVl

~ __-.r.

---,.

1820/29

18,18

1830/.39

29,70

1840/49

40tOO

1850/59

52,09

1860/69

49,07

1870/79

49,09

.1880/89

56~63

1890/94

59,70

1895/99

66,78

1900/04

75,64

I

·1

J!'onte: ROSETTI, Jos6 Pas cno al, ~. Economj.a :Brasj.1e

i.·

:ra - Apostila do

Curso

deOPEN

M:AHKET-CITEC

/8018a de Valores de

S.?aulo-1973

Aliás, a principal c8.Tacter!stica da economia brasileira

l

nasegunda metade do século XIX é €L p roeurí.nêncí.a da. cultura e

i

.

,

,

t

l

(10)

J

" .. ~.

"-c ''''"- - cc .• ,". -"-._'--.-' - - ._-"-- ••.• _•••••.•.••••• - •••• ~.- '~ •••• ,."._ •• -._,,--_.~ ••.•••••• ~ ••••••• _ ••• ~ ••• -- •.•• --_ ••• _-.~,.._ •.•• -._ •• -_." .• __ ~._,~ ••• ~"r'._~.~_~_~..."

I

..& ~ ••• ~

~ expor~açao nesse produto, como

mostram os seguintes dados:

I

i

,

.\!

~~DADE)

11

'1

EXI'OP'1~~""'7(OD? (1/Tt'''f;'- 1.,"11'" '\.trILP"r.n;"c~ DE SACAS

I

i. ~-';;: . .h;:x'. "..~ .••.L';';' .••••.••

:~~.!..

_.!_·:.l_'''_Â_'''~ ;..;....;.. fi,

I

----~---_ ..

,---~--~.----.-~

!

I

DEOEI'fIOS SACAS DE 60 KG ~

I,. ---' ..- ----/-.----"--~---

i

1821 30

30178

t

,

~ 1831/40 lOlt430 ~

I

18 ~67

I

Ir 184·1/50 f> -) I

i.

18J:::.·lj'6ü 27 :"'''0

I

• .d . . '" 0 .)..)~, t

~

18

0'-::1,/'"'70 ~

I 290103 ·

í

i

f

1871/80

32,0

509

~

K

1881/90

51 •.631 .i

~

.I _t~ ~~'~~""'~''''''''~ ·_''_~'''''''''_'_''''''__ ~-.c"j'';''" ._ " ~

~ Ponte s 110SE'llTIj Josê Pa scno e'I op~cii;'Q ~

I

....---,.._~.

pag" 21

t

.~

;

I.·. Esse pe rf odo de no asa }~~C"H\!'ia 'f'()-l :r'''''''l,'Íóp~,;p'y) ••••L)<C''')ArO I;.•

~. .••.. };J .!-!-y JI...,J v v . k •• ~. "","- .~-;; C"... .Io.f..!,~~J. ~ >.J l:J...,t-J;.;>1. "'~ 'V;o,s~ ~

!

entremeado apenas por algumas clifiouldades tei1lporárias$ Contudo, ,

!

i

no'tou-8ee:x:t;:rao]:~-ªirj,á+':lo

-' '~'~--:..

,oxescim8:td;o na at;ividade agrícola, ca'l.ca

!

~->."-:' lU ,.~ i

I r I

" ào no e u'Lti vo do caf'ê sempr-e crescente, enquan+o a indústria,! J.

k mais protegióa, implantou-se. ef e.tí vamente , de forma modesta e in ~

í

~

I

t

cã pd.en t e ,

i

i}:1' ~. ;\l ~ ~

~O setor bancár-í o1. noto c--ae a infl\Jência inglesa favora.-· s

~

I

f

,

~ í

j

i

I.

ve11 cuja organização viria nos fornecer subsídios ao

vimentoc-Desse modo , a economia em frànco desenvo1 vi.mento e as

fi-nanças públicas em- ordem propiciavam um novo câí.ma alenta.dor .•

Em 1851, o tercej"ro Banco do Brasil fora c.i"i'ado, mediante

p.

!

I

t

I

f

t

.1

~

r

!

f

!

l

1

I

í

;

~

a fusão do Banco Comercial do Rio de Janeiro com o Banco de

.

I

Ii1auá, graças à inicia.tiva. do atuante Visconde ele Mauá,

proprie-I

tárj.o desta último.. Cuop're Lembra rmoa que

o

seg~ndo Banco do,

I

Brasil não vingou sequer antes de ne.sc e r , tragado pelas tttrou-_

11~ncias

da. desconf:i.ançaap6s

a

fal~ncia do primetro Bano o do

!

Bra.sil .•

I

i

l.•.\,...r" .•...,.•.••~•.•••"l',...,O'l.~"";:l.~ .•.•••••~ •••..•.••_ .••&.'IS.••.,...~~ .••••"'..,...,.•.•,~__ .~'....,....,...•.,..,.••""'"".• "'".•••__ ..•_ •..,.•.•••.••.••.._"_ ..••"',;.""'.••.••" ..•••.••.••.•••' •.,.~,.•.._ ...,,~ '__ ""'_'_'""_"""""''''''_''''_.''''~~'_'"~''''' '''''''._'''''''''''''I't-_,. •.•.•_·

(11)

.

-=:

..~

11

i~i-!':A~:'C""'~~~'_~""'~'~-'-"'-"'_""""""''''~-'''''.ooç;"._".._ ..•.-,_ ...•.""-,",",,,","~:.•.__ ....- . ....;a.•••.•••~ ,...•.__ '_, •. J;\ •.••••. ~~

mi~~são e a urrí.daôe emí.cscr-a foi de novo estabelecida. Oorrtud o ,

i

e s ea medida não se efetivou de f'ato , "De

1853

a

l85'7

t a plu.-ra-

I

lidade de emissão sobreviveu, mas os progressos da unidade fo-

I

~

ram n:f.tidoss estando em fa.vor do Banco do Brasil e de suas fili

I

~ f.

I

i

~ ~

l864t C0111 o acontecimento si.multânco de dois fatos Lmpoxtante a,

I

I

Prün.eirarllente, uma grande casa bano ár-La do Ri.ode Janej.ro - 8. t

I

Casa Antônio Souto ~~:fal:Ltl levando cone í.goa confiança no siste

I

t

i

Iria bancário", Em seguida~ estour-oua Guerra do Par aguad , qu.e ge

I

1,

~t'

rou uma dívida ele mais de 600.000 contos de réis nas f'Lnanca.s•• ' g

l

_

'.'.

I

p~blicas" A emissao maciça para cobrir o d~ficit quebrou a es-

I

~:- 1

1 ,'

f tabilidad.e aparente da moeda e o país voltou. a sentir, com impe

~

I

-to, os efeitos da inflaçãoe

~ ~ •

~ d.e f'o.l, z-est.abeLec Lôu , o país pode voltar ao equilíbrio

orçam.en-i

tárioe

f

LncLue.Lve apr-e aentiando rtsuperavits!t:o país retomou o ritmo ante

f.

.~

rior"

ais a importância crescente de emissãore (1)"

Essa fase de IH'OSIJeridadee equilíbrio viria a ruir em

f30mente quando f'Lnôou a Gnerra, d.o Par-aguad, e a. norma.Lí.da-.

Assim~ novamente C()lU a balança comercial equilibrada, - ,

!

Alguns fatos anormais, como a falência do Banco de Mallá •

em

1875 e a seca do Nordeste, bem como~

a

perda relativa nas re

1ações de trocas internacionais, notadamente com o café e a bor

racha" pertubariam o ritmo da economia

até

o final do im.pério.

A possibilidade da libertação dos escravos agitava os meios

I

so

ciais e pOlíticos e já se anteviam dificuldades, caso se concre

tizasse tal fatoe Algumas medidas acaute1adoras foram tomadas,

visando minorar os efeitos depressivos de ~a provável abolição

da escravatu.ra. O Fundo de Emancipação dos Escravos e e alarga

mente do crédito bancário são exemplos dessas medidas. :ontv.do,

I'

I

a liberação da mão-de-cb:r.aescrava não se faria sentir tao for- I

L

(1) HUGONrPaul - A Moeda - Editora Pioneira - 2a.edição - 1972

i

(12)

12

-r...

··~ó_._.~.~..."."_._---~~._--_.~---~-"-~'-~ .._,,~-_ ••.,.•.•.,""._---_._ ••~"'~",.-,.~~~-" ..••.,..•

=,-~.:~.".

...,---_....

,

mente, porquanto já, se observava~ há, a.Lgum t.empo, a substit;ui-_

- I

ça o <3.0·GJ:aball.Loe sc ravo pelo '(iJ:'abalhad0r branoo, imigrantes na

i

I

I sua mad or'La,

l

Após a Guerra do Paraguai até o advento da Repú.blica, a

I

i. ~

f

vida financeira do pafa se aparef.nou, liA multj.plicida.de da

i

i

.,.

J

I

c r í.açao dos bancos, elas empre sas f'Lnanc eí.a-aa em geral, das com-

i

j

panhias de seguro, dos negócios da Bolsa, permite captar e mobi í,

J no

I

~ lj.zar em larga e sca.La as fontes de acumu.Laçao capi talistao Apa.~

j

."...

recerá no Brasil uma réplicas modesta embora e muito afastada I

~,;

~

~ de seus modelos, das grandes praça.s ~financeiras da Europa e dos f

I

Estados Ur.d.dosS'. com uma atividade e ritmo de vicIa que pr ocur'am '

~

6 apz-oxãmar=ae delas" HU1J1a palavras a an+Lga colônia segregada e

J

~ vegetando na mediocridade do isolamento? se moderniza e se

es-J força por sinoron:Lz.ar sua at:tvidade com a do mundo capitalista'

i

~

~

j

I. c ontemporri.neo" <l> (2) i

I

A Repú.blica colheu os benefícios do Império, entretanto,'

!

l

f

~ recebeu por herança a aueêno í.a de eficaz proteção contra. a c on-

t

i

I

corl'ên.cia exterior, bem como" os ônus da liberação d.a mão-de-o-

i

I

bra servil.

O efeito dessa liberação se fez sentir muito mais,

I

I

na necessidade de expandir o crédito para atender aos salários'

.1

I

monetáriost antes inexistentes ou pouco significantesG

Por

0S-

t

~ ~

I

saépoca já se observava também u.mala:cgamento da faixa raonetá-

I

i

ria. no pais, em consequência da transferência da atividade eco-

i

( nômica da regil?:o nordeste para o centro-sul, como resultante da

!

J I

I

crescente expansão da atividade cafeeira.

Ao

mesmo tempo, esse

i

!

tipo de cultura, altamente sazonal, gerava

à

época da colheita'

I

I

uma necessidade maior de moeda e na entre-safra uma demanda de 1

I

~

t

crédito acima do normal. As crises de liquidezse sucediam, da ~

• da a inexistên.cia de Wl1 sistema de controle dos meios de paga-.:... ~

I

1

~ mento que norteasse o fluxo; de a,~orclo com as necessidades

re-I

(2) PRADO JRo ,- Caio .- Hist6:l'ia Ec onônrí.ca -d~-B~asil -- Editora .

[ - j

; Brasiliensc - 9a.,ed.í.ça o -1965

z:

pags.199/200o. )

(13)

- 13

i

1;1"'''"~'''''''''''''''''''''-.4<.n:l'''.::$''''''''-~---'''-~---""""",,,,,

~ ••~ .•.••••••.•.n"--"'-'-1<'>"~--"~--""""-_,-'~1-_""'-''''''''''~~''''~If''II...-If~.'',,,,,,,,,,~,,_1O.~~'U:'''"~~r.:

'I

l

gí.onaí.a, "

i

J . Ho"Gava-.se,porbanco , a premência de med.l.da.s que contornas !:

',J

L

, 11'

I

sem esses 6blces., c:. em 18<38, a. lei bancária ôe 24 de ncoembr o !

~ AI I

i

preconizava a volta à pluralidade bancária de emissao.. Criavam

I

I

-se por essa lei bancos emissores imperiais, provinciais e muni

I

cã pad s , A emissão poderia ser feita med.í.ant e gar-arrt í.a de títD.- t

I

f

l. los (la dívida púbLí.ca ou our-o; Aas í.m, em 5 de janeiro de 18891'

I

~ o

Bano

o Nacional do Brasil e' o Bane o de

são

PauLo foram autori- !

l

l

I

zad oe a funcionar como óx>gãos emissores e a 6 de julho do mesmo

I

I

ano, o Baneo do Comérc!io., Todos os três bancos paasar-í am a emi

i

I

{

I,

tir,

las treando suas emissões comouro,

(3 ) ~

I

Entretanto, com a Proclamação da Repúblj.ca em 15 de novem. ~

I

1

'.

'

·bro él6

1889,

foram ca.nceladas essas autol'iZaçõ8s.. Logo no COlli!:,

f ço da gestão do Governo Provisóriog face ao cancelamento dasau

l

!

torizaçõcs d.ecs0s três D8..ll-'JOSj pr8..t í.cament e ine::.:istiam bancos _

~.

R emissoresc: ASSii:Il.~ deferiu-se o pedido de 10 baneos que

solici-~ tavam o direito de emissão •. °Ru.i Barbosa~ ao efetuar a reforma'

pela lei de 17 de janeiro de l890S! aI +ez-ou eube'tano í.aâmen+e a

lei anterior •. .A divisãq dO'pais em "três regiões financeiras: '

norte, centro e sul, teve como fonte inspiradora o sistema

ame-I

ricano.

Emcada umadessas regiões :funcionaria umbanco

ems-I

sors muito embora, também estes fun.cionassem como bancos

comer-a ciais.

De conformidade com

o Proio

Doriva1 Teixeira Vieira, esse

I

.:

:c::t:a:::a

:::e:::a~:::.;

::g~:o B:::::~\:::r~:c

:::8: :

o:::

I

co do Brasil; a zona'norte seria controlada pelo Banco Su.l-Ame- !

i

t

ricano para os estados de Pez'nambuc ó , rara:lba, Rio Grande do

j

~

da ~

os

!

. .---- - J

(3) VnURAg Dori va.L Teix.eira - Evolução elo Sistema Monet.ár'Lo -

!

t"".~

"M_")~';'~~'~:'~"~~-r9..:::

_~~~,,~tt9,:~~w,._é1~!:..-"Q'§R~::~o;!'2§~

!

._.o~

.._...__ .._,_..

_~w ..•

_~_.o.~,,_._~ ~..~,_.,~

o'

J

Norte e Ceará; pelo Banco Emissor da Bahia para os estados

(14)

,

.

. - 14

~'7\1~~""""'-"~---""_""-..."..~..,c;,-~-"'--;"""""'''_.I_~f''*It.''"f''I __ ''_''''~ ~'A"U_t-''''."t'''"''_''''~._",,_.,~_,-...tMI'"

I,' estados do Pa.rá,' AmazoIlas !.,'.

s Piau.í e Maranhão; 8. região sul fica- ,

~ ria com o Banco Erllissor do Sul.

I

Os estados de são Paulo e Goi~ís, na x'eg:Lão central,. tiiTe-

1

~

; raro. a sua em.issão regulada pelo Bane o União de

são

Paulo, que -

i

I

obteve parte do privilágio de emiss;o de Banco dos Estados Uni-

I

I

dos do Brasil". (4)

I

I

Além da. diversidade de -b~COS emissores, havia também, aaa

I

~ diversidade de lastro nas emissoes9 variando desde ap6lices

!

~ I,'.

t

dí-v-ida pública, ouro e até lastr'os .mistos de ouro e titulos.

!

Eetava abez-t o o camí.nh.o para o Encí.Lhamento, O aumento f

í

I

da eIOiss;o :foi extraordinário. A especulação na BOlsa, a infl!,!

I

~

-

,

'

i

çao crescente, a queda do oâmbao , a evasão do our of a falsificg

I

-

çao de notas." '8. at.ivLdade comercial fellril" -tudo .isso contribxLu f

~ I I

i

i

para. a crise de 1900~ que eu.ínn.nou com a falência do banco ofi... :

~

t

t

cia1 e de numer-oeos outros estabelecimentos.. (5) . f

~ I

~ Assil1ale-se~ no entanto" qu.ejá a partir de 18981 o minis

I

~ tro J·oaquim Mu,rtinho iniciara enérgico trg,balho de saneamerrto i

!

J ~

~ monetário.. .Fioi assinado um :'funding Loari'", es babe Leo endo um a

i

~, i

!

~ corda com os credores estrangeã.r cs , Tentou-se uma pol tica

de-i

· fIacionária visando a vaJ~orizaçiio da moeda e a r-ecupez-açac do

~

~

I

j

I

poder aquã.aí, tivoG

!

I Com a criação do Fundo de Garantia e do Fundo eleResgate' ~

I

do papel-moeda em

18g9,

procurou-se dar mais solidez ao sistema.

I

I

Desse modo, não obstante a queda do Banco da República do

I

í

Brasil em 1900, o início do século

xx:

f'oimarcado por uma gran-

,

I

~

!

,

,

~

l

e

re a abertura de agência em Cu.ri tiba e Paz-anagúá , et mais tarde, ~

l

t ..., ,

~

i

i

ainda nes se mCS!lW ano, inaugura filiais em Fortaleza e Sao Lu.í.a ~

t

~

i do Mara~~ão. Em março, o Lcndon and River Plate Bank abre uma ~

i !

~ (4) VIEIRA, Dorival TAixeira - op, cí.t , '. ~

,

~

t (5). RUGON, Paul - pp •. c.i te __w_ •• ••~,__ ._ •._ ...•_.~- __ .,_~~."_'"' .•~__ ~.~•••.•••"_ ..•••,. ~_i

t""",;.t~ ..-;.._~.,~"'._""-"."'''''''''''' •.•.•-•., .•.•• .'~-"''''~~ ..•..•'''••••.•'_ .•.__ ••s; -er~. ;

"Em fevel"eiro de 1900, o London and BrasiIian Bank

(15)

-...

I

- 15 ~

F. .

-_.-"~ ...,;f;.t.~~_ •••~."",...o../-"'-""''''''~",",,_ •.p pC' - _

'- ••..•••••--...",.,~_~"" ••~., .•~,.."~1I, .•••••_ ..__ l'\..•.•__ -••••••..•••• .,,,..~ •.•.•• """" ...•••••••.•--...-.._,...nr..,

H

'.'. I.~I

J filj.a.l em Vi t6ria e em maio outrra em

sã,Q

Paulo. Em abril, cria- I

:.: -13e o ~anc"'" o de cus 9:',0 ...(t t' ;:{U.J:.'2.1 d.e -:l.raca~a9P" acgua'do em junho e j~ i.,

I

lho pela criação do Crédit Foncier du B:résil e o Banco Mercan- _

i

I

til do Rio de Janeiro, respectivamente.. Em setembro, o Banque'

I

I

Française et Italienne pour l'Amerique du Sud f'unde= ae com o'

!

I

Banco Commer-o í.a.Le I talo-Brasiliano , e J.ogo de;pois abre agências

I

~

-

-

I

~ em Santos, e subagênc í.as em Ribeirao Pr eto, Sao Carlos do Fi - ~

t

nnaã , Botu.catu e Espírito Santo do Pj.:ühalH~(6)

t

r

1

i

A partir de 190:;, quanôo foi cr-Lado o novo Banco do Bra- i.

i"·

3il, Cl,.,ljos estatutos foram aprovados em

30

de dezembro desse li

\

! mesmo ano, o sistema bancário consegue alcançar uma certa esta-

i

t

t,

i ~

I

bilidadee r.,

í I

I ' Até o inicio da I Grande Guerra~ o pais In:,osperot1. à base i I

i

!

~ da industrial.iza.çao orescente e ca.Lcada na produção cada vez "

~. i

f

I

.~ ma.ie intensiva do caf'é , G:ca,l:1,c}es ·pr()g:r.~esson se ohsenra!'8JI2 no se

!

IN"

-

~

~ tor da ur-banf.zaça.o , da energia eletrica e da indu.strializaçaoe

í

l

~,.

~

tI. A baixa do cambio em decorrencia da. Gu.er:ra provocou a

SU!! \

~

~ ~

I

pensão da. Caixa de Conversão.. As di:ro.iniJ.tas reservas de ouro e j

!

de div-isas, :face à evasão, obrigar8lll o Governo a decretar a SUB I

!

l

I

pensão da co:n:verE!ibj.lidade das no ta a, Novo "funding loan" foi ~

I

assinado em 1914. I

I

Passada a crise da GU.erra de 1914/18, a Economia do pais' !

. retomou o ritmo desenvolvimentista e no setor banc ár-áo a partir

i

de 1920, duas meô.í.dae .Lmpor-tan+es são tomadas. A pr-í.me í.ra de- _

I

,

I las, o serviço de compensação de ohe que s , cujos estatu.tos .toram I

!

.I

! aprovados em 1919 e cujo funcionamento se operaria em junho de e

I t

'1' 1921t viria dar nova amplitude ao uao do che que , A S8é:,"Unda,fOil

N ~

l

a c r í.açao da Carteira de Redescontos junto ao Bane o do Brasil,· k

f

que possibilitaria um reforço ao sistema bancário. ~

K Nesse ano de 1921.~ foi suprim.ido o Fundo de Resgate que' ~

I

.

i

!-(6) VIEIRA, Dorival Teixeira - o~.~t~~~:.=21~~_~ __

._._.J

(16)

....,16 _.

r·'~:,,"~-.u..:r~--..-_·

-...

..~

i

f

I

I

I

I

~ t ~

i

vada de falhas.

I

I

i

i

I,' o

~item de exportação sofreu o impacto prim.etram.GXltet'

~ ~ ~

I

-"'-""!I'O:I--~"'--~""""'"·"~·-'''''-''''''''··_''''''''''''_''''''_''~~'''·'''l'·''--'''' __ '_''''~~_...u...r'_~'I"""-!'IIó'_""_~""'~

k

t

i

i

t

f i

I

I f. ~ i· ~ ; 1 r·

d o :foi tOID.8J.1.doforma , em substituição à. sisi;(;mática anterior e.l

I

~ i ! o. i ~ ~

o SJ...s- p

i

i

f l ;: f.

envolveria. t

I

i

i

O C8,féf o noas o maior i, í

I:

O efeito se ~

~

j t

i

sequências da c1'iseo Seguiram-se o déficit na balança de paga-

t

~

mentos e a baixa de câmbio. Novamerrte, o ouro e as divisas de-

I

f

aapar ec er-am, Como consequência a Caixa de Estabilização foi li

i

I

I

Em 1932f criou-se a Caixa de Mobilização Bancária, pa.ssa~

!

Essa Caixa visava 117'1:1':_.0 t

~ &

1

mover a mobilização das importâncias aplicadas em operações se-

i

I

guras,. mas de demorada liquidação, realizadas pelos Bancos de -

I

t

1

1. dep6si tos e(7d)escontos, nacionais eestrangeirosp estabeJ.ecidos· 'fi

no paísrt•

i

~

tl."egara ao Dr. José Maria Whitaker a responsabilidade de sanear

f

I

.l:::~;b::~::~

..

~~:;:;.==_"i

a_Y'_~_ba~=~~~.~_::~~j

havia sido criado em1899 e o Fundo de Garan.tíafoj. conf'Laô o ao

Banco do Br-aeí L, face à crise do dólar q:J.8 se refletiu no Bra-.

8i1 sob forma de nova evasão de ouro e divisas .•

Um ano antes) fora criada a Inspetori8. G·eral de Banc oa , !

, N ,

orga o subordinado ao thnisterio da Fazenda e que tinha por esco

po fiscalizar os bancos e casa.s bancárias •.

, Nota-iae , por tazrt o, que paulat:i1l8.m:::nteil um sistema integ:r~

Até a implantação da. 'lei nº 4595 em 31 de dez embr-o de

1964~ notar-se-á diversas tentativas no Helltido de dotar

tema financeiro nacd ona.L

de

um e squema ma ís efied.ente e mais

coerente com a pOlítica econômica do' país"

Deetar+e , a crise de 1929 que abalou o munô o ,

í - ~ .

pó: s em pr-of'unda convu.Laao ec ouoraz.ca.,

a Laata-ou gradativamente e a economia como um todo sofreu as c on

qui dada. em1930 ..

do a funcionar junto ao Banco do Brasil .•

(17)

en_. 17

-t

~~~ ••••-""",---- ••.t •••••.•.,·.,...,.;:.~·..,."t"~'~"~',.,...,_.7'Itftn1I~r:.~~•..atr~~·"M"""_"_"- .•• . .

f

'

._

~ -~".'-~"-'---'-

_

~._'~--_._.~.b·~···_-'----~·'l

!

c as fl1nções

ae

um Banco Cen.tTaJ_~ engLcbando o controle do me rc a !

I 8.' ,.~ I

I

do financeiro", Oon'tudo , 8[-38e projeto ficou apenas na t~ntativa,

i

I . f

I

restando como saldo positivo a man.i.festa intensão do governo em. ~

. f

!

sanear a ec onomí.a , I.

i

É interessante notar que apesar (la gravidacle da c rí.se , 'r,!" {

l I

~ não se observou" como nas cr;.Lses anteriores" falências bancários I"

I

.

b como as ocorridas no começo ôo século..

-!

A res·trição inrpos(Jc;a, pela c:cise- internacional, principal~ _

!

I

mente, no que tange 1> exportação, propiciou o aceleramento do 1._

I

:processo de substitl,lição de :importações e a diversificação dose i

~

,

ti produtos agrícolas" A indllstrialização se desenvolveu a pa.ss os

!

~

f. rápidos" estimu.18.da -nela neo e s s í.ãaâe de' a.tendimento à demanda i ~

~ , .1: i

f ~

i interna crescenteS' pela impossibilidade de importação de muitos ~

i

itene , face à vertiginosa queda das expor taçce s , pr:Lnci}1almente

I

1: . l

I

do ca.ré , Além da queda em. volume fisicof observou.-se uma

para-I

;; lela deterioração nos preçoso

I

Em seguida à crises a desordem monetária mundLa.Lse

Sl..lce-f

-~ deu" Mesmona, Inglaterra~ país tradic:i.o:n,al na manu+ençao da or

~

t

dem monetáriaf a moeda foi decretada como de curso forçado.. Pa

I

I

ra que fosse possível o désenvolvimento nacionals a

estabiliza-, ção do poder aquisitivo externo da moeda era necessário.. Em

1936, foi organizado o contrro.l.e de. câmbio com esse objetivo, me

diante o uso de duas taxas de câmbã o, sendo uma livre e outra o

ficial.. Ao que tudo indica esse controle revestiu~se de

suces-so, pelo menos relativo, já que pela cobrança de imposto de

5%'

N

sobre as letras de importaçao, o Tesouro pode dispor de razoável

!

I

fonte de receita.. I

~

BmJ.939s e8toV.rou a 11 G:ran.de Guerra e novamente ocorreu.' i

I

~

f uma drás'tiica redução nas im.portações. No entanto, dê'sta :feita, f

i" _.... ii

J .••....•.-'!.. f

I

as exportações cr-esc ez-am face à,.necesSidac.e de suprimento aos I ;

I

países beligerantesoAC\llI).t1.iou-s~

um

razoável saldo favorável'

1

. ~ . -. I

(18)

- 18

r~~~---"----I

na balançacomercial.

Por

ou:ro-~~~-:'s~=::-:-::~~-~::l

I

vam suapenaas j de modo tál que as r9servc..s :rr.et:ili.cas 30.'81eva.~-__I

!

~

i

t

Como

I

a.La'rgaraerrt o da economia face à expansão da p:ról)ria agricu.lturaF

i

-

~

pelo cz-eao ãraen't o rpopuf.ao í.onaô., pela criaçao de novos oerrtrr-oa ur' à

-i

banas e pela industrialização cre soerrte , a par da :Lntensi:fiea- t

-

~

-~

çao da atividad.e comerc La.l , observou-se a expanea.o da rede 'ban- ~

. I

~

,

•.... ,.

Em 1944, o governo estabeleceu. a Caixa de Mobí.Lã.aaçao e ~

t

Fiscalização Banc âr-í.a, em substj.tu.ição 8, Caixa de l'tIobiliz,ação t ~

f

rA nova Ca.í.xa visava I !

j

nassegurar aos bane os ~ mobilidade d.e aeu s ativos que permiti s- -

I

aem, em qua'Lque r emergência!, faze:c f'aee aos Sf.mB c ompr-omí.saoe ~

i

j

com depositantes e às necessidades gerais da economia do pa.ís" (8b

r

Pelo decreto-lei nº

7,,293~

em

1945

foi criada a f)tlperill=_~

i

tendência da Moeda e do Crédito - SUMOC1 que tinha :por finalida !

. - f

~

de exercer o controle do :mercado monetário e preparar a

organi-I

zação de um Banco Central. A criação da ST.n.lOC, na verdade, ti-

I

nha rai.zes no compromisso assumido pelo govern.o bz-aaã.Leí.r-o , na

I

I

À SUMOC competia receber as reservas dos bancos particula

i

r-es , controlar o crédito e fixar as porcentagens, das reservas ' ,I

bancárias.. Como a SUl/iOC não conservava essas reservas, coube ' ,

ram"

A indústria nao í.ona.l que tomara impulso pela crise de

1929, recebeu novo alento com as necessidades da guerrao

Bancáz-í,a que havã.a sido extinta em J-9420

conferência monetária realizada em Bretton-Wood.

esse papel ao Banco do·:Brasilo Ao Banco do Brasil coube taIllbém

a função de executar os serviços de Redescontoo

que da: ::O::P::::~:e:x:ç::r:t::S::l:::::l:::::i:o:e:::~

I

I

!

de mercado aberto estava também sob

I

I

..-~ ...•. _..._. ..-. ""_~_l

1

I

I, mil o ruz eLr oe , .A IJvl1tica

a alçada desta.

L-;~ __~"..,....-....'_.___:_.oe_~.•fl)<Ar~'_'_ ••,...--••••••••-.nII'., _

.-sos de insolvência, quando os dep6sitos fossem in.feriores a 100

(19)

- 19 .~

-.

t

r.-....=.,..".'''~'~~_·_~·..-..-_w,.~~~.,,~~''''~,

..

,~.,-$••_-'~.~'~.~-_.~~~·_'''~~--~· __ ·~~··"~~~••

~"··'"~~=~~~---~1

~ W )j

I

Assim~ as funçoes de um,verdadeiro Banco Cen'tral f'Lcaz-aia '

!

i

dispersas entre a SUMOCe o Banco do :Brasily. enbe;jando a.Lguma.s I

t

!

d.istol'ções nosistema bancário.

I

I

Esse eaquema, euoí.nt ament-e exposto, vigorou até o adverrt.c

!

-

I

da Lei.

4595

de

31

de dezembro de 1964, quando entao realmen- I

tI· te f01.. cr1ado. o B~nco Centro, 1 do Brasi1~ I.'I

Q

I

i

No setor bancár-í,o , face

a

POlít:ca da SUl/fOC? empr-e end Lda '

,I

~ no sentido da inte:cior-j.zação e expanaao da rede banc áz-La, obser .1

1.

i

f vou-se uma desenfreada corrida de aber-tura de novas agêno í.ae , _ '

ti ;

!

que pe rdur ou até 19636 Para se ter uma id.éia desse c r'e ac í.merrt o,

I

I

I ~

t

cumpre sa.lientar que em 1946 haviam 20111 estabelecim.entos e em. ~

i

196311 esse númez-o havia ascendido par-a 60481"

!

J -, !,.. '

t

Essa expaneao se deveu +ambém a ou+rce f'a+ore s , os CF1Ris I :

t

~ iremos ana1izar no item seguinte. Poclemos ressa1tar que além t !

~

I

da inflaça.o galopante e da descontrolada expansão dos me:i.os de

p

!

pagamento iJ.u.e geraram distorções em. todo o sistema econômico~ a

'i

falta. de uma pol:í: tica, bancár-í.a ad equada e il1tegx'ada f'e.,cj.litou I

I

I

I

~

I

e obr-eraane Lr-a a aludida !llllltiplicação de Ao •

agenc:J.as e

-0-0-0-0-'.t- . ~ 'f

(20)

11 -DESENVOLVIlAE1\fTO REOEN~rE DOS J3JUrCOS COIVIEHOIAIS E AS NORMAS'

•..

DISCIPLINADORAS DO SISTE11A' BAJWAHIO

TAIS.

J Para que se possa ter uma idéia dos controles 6xistentesr I

i

até o advento da lei

4595

ô.e 31 de dezembro de

1964,

na

abertu-H ra de novas agências era regulamentada pela concessão das

C8.r--Ü

tas :pa tentes e spec fa í.s que as Jirai t.avam, no máximo, a 10 por

banco e por ano , sendo que nas cidades de são Paulo e Rio de Ja

ne í r-o ee ta quantidade se reduzia a duaa" o (9)

i

I',.

país, a resultante potencial (384· x lo

=

3.840) de abe rtur-a

~ novas agências

é

esparrt oea , (10)

t

I

~

t

I

i

~

f

,

I

f

I

(

I

Ora, se considerarmos que ,em

1954

existiam

384

bancos no )

i

f'

I

i

i

F

I

I

[

!

,

I

;

I:

I

\

I

;

,

'.I

,

i

J

i

l

I

o conceito d~ desenvolvimento econômico passou a ser tema. comUlll.t

de'

'"

Todavias a possibiJ~idade po tencria.L nao se concretizaria

apenas pelas fac í.Lí.daôaa oferecidas., Sem dúva.da outros fatores

provocaram. o aproveitamento dessas f'ac Ll.Ldad oe , de modo tal que

o número de agênc í.ae bancár-í as atingisse o total de 6., 48l em

1963"

Assim, dentro desse contexto mal estruturado em tex'mos de

controle, os bancos comerciais operavam com r-e La.t í.va facilidad.e,

e, o pr6prio crescimento da rede bancária pôde ser considerado'

como um sinônimo de "sucessoll

O país, o.entro do processo de substi tuiçã,o de import~açõesS'

industria~izou-se rapidamente a partir do governo Kubistchek e

Contudo, ao lado desse crescimento econômico verificou-se o

fe-nômenoda inflação crescente e a década de 60 foi profundamente

marcada pelo estigma da depauperaçã~ paulatina da moeda.

I

Como recrudescerinfJ.acionário, os bancos comerciais adao ,

I

..

-

..

d - -

.ao,

I

taraJ!.l.-se·a nova OrU8J:11e pas$aram a oper8,):'':', e mono a sét.Lvaguar-_ ;,

L(

9) PASSOS f· Carl.os ele Faro - Estrutu:- Financ eira e De§enVOlV~~

i

(21)

r~""~"''''o,!O~'---''',~ ..•.----_ ..__ ..•.•.•._ .•-...,-""·u" •••',.~"._-_"._."""~~~.,,,,,tfOÓ;'~.•._..••~ •., .,....,...._"""••.•_. __ ~ ••.•.•.•__ ""'"~_~_ •.• ;,,,...

( 1

I

dar os seuBinteresses~ O fenômeno inflacionário veio exigir o

I

" realj.nhamento de forças no sentià,o de minimizar oa efeitos dano ;

, r

I

'

sos a.ele aecorrentes. A crescente desvalorização do c ruae í.r o, t

i

i

!

poderia pr-ovocar' nos bancos oomer-c í.ao.e a erosã,o moneté.r-í.e. dos ~

!

seus a t.i.voe financeiros.. A distribuj.çã,o (le Lucnoe fictícios p.~ ~

I

deria Berar a aescapitalizaç;o e para evitá-la,

boa parte dos '

I

I

lucros dever;.a ser colocada

em

reserva

o

I

a Vale dizer que a partir desse enfoque os banque i.r-os nac:Lo-

!

g ~

, ~,~ na.í.s se viram desafiados a inovar os métodos de trabalho e I

8.. r-e

r

I:,

formular sua política operacional..

Até então

os bancos oomer-

I

I

t

!

i

ciais

traziam.consigo o tradicional

"modue

operandi" da áurea

é

I

" poc a do café, aa.Lvo algumas ezo eçce a, O comedimento, a cEmte- ~

I

~

f

t La,

a

sobriedade e a minimizaçao do' r-ísc o, aliado ao consenso i ~

i

d,e solidez S9 aobr-eaaaaam marrí.f'e s tamarrto , Lnc Lua í.ve no aepec to '

i

l

f' { ~~~:~•..vo"'\ ,,~jI"'J, .••..-.~~: F;,... ,,,!;...,, ••.,",r~~ ,·...~t; r1 l=lr-:,~'i pr.,.~,·,A •..",," t'"'I C. , ....•c)-r"'-" ~ "'i""II": r..•S

I

~, -~-~ ÇA~Ç~~V~ U~ =~~V~.~ U~~ ~ÕO~v~~Q ~~~v~~~~ O

I

~ O surB:imento de uma nova. var í áve.L desafiadora o,brifrou-os ~ I

t '-' ~ :

r

a uma mudança radical na :forma de atuare Observou.-se, por con-

I

~,' I

fi s equênc í,a., a extraordiniria dinamização das atividades bancázâee , !

11',' A defesa ~J descapt talizaç

ão

somente poderia ser aãcançaõa t í

1

,'

mediante lucros cresoentes que possibilitassem o reinvestimentc)

!

!

sistemático OJ."a, tal ôee í.dera to :pressupõe também.um ritmo de

i

,

" '", o , í . ,

aplicaçoes da carteira de emprestimos a n veia crescentes, con-

I

!

dição essa apenas viável se o~ recursos captados acompanharem

-

I

. "pari passutl tal crescimento Tais recursos podem ser dividi-_ !

'

i

dos, teoricamente, quanto às~suas fontes, em próprios ede ter- t

,i

ceiros~ Obviamente, a imin~ncia

~.

da descapita1ização torna difi. .

~

!

I

c11 a utilizaç~o dos recursos prórpios em ritmo crescente, Bufi I

I

::::::8

r:;::u a::::::e::i:::::::ll~:b::S

o:p~::::~:::

(::::::::'

d:

• terceiros) e o esforço na captaçao junte 0,0 públicct Y8io a rc~

j,', (,].0) P'A.SSOQ,t, ',;

t

A ~ Carlos de Faro - op~ cit. pag,

37.

.

~"'JII'V"/~'_tIPr'.,.:.~ ~, ,••••••.._•.•.•••~_ ••,~ •...,;-__ , ••_.,f/t~ __ •• __••••__ ._ ••••__ •••__ ••••• ~_ ••• •••••••,_.:_ .••••••..-' ••4_••• ....".,...••"",.,_._..-~ •••••_ ••·.··J.

(22)

. .- 22 ~

r"""""''''=-~·'''-'_·_-'''-·--·-'··--'~~~~···'V7···~'-'~~~··--~~'~---~~~~--,.-~-~

..-.,,--.--~.~--

...

,"-~.:.,

.."~~,.-~,~

;

querer mu.dançassubstanciais na imagemtraoicional

das agências

I

bano ár-Laa,

I

1

do ~

"laj' out" das agências, que de austeras e

aôbr-í.ae ,

passaram

a

I

surrtuoaas e conf'or-táve.í.s , <'ti.. cLí errt.- - e La'" G.ll antes.n composta..'

:r

.lor uma

' "

f

elite especialt perd.eu essa carac"terística na. medida em qu.e se ~

obaer-vou-ue uma IJa.i.llatilla e sj.stem.sC:tica transformação

popula.rizou. o serviço públj.co"

A cz-esceu te n8cessidade d® depósitos forçou. tal mudança de ~

~

~

~!

a tendimen.to e mais, na pz-opcr'çao em que a transfç.J.;"'IDaçaoresu.l ta ~

'!!

servi-A aber-tu.ra de novas -

I

.;

agências,facilj.taéi.8. ,co:nforruejá foi expoeto no item anterior, f

í

,1

pelas Au.toridades Monet.árd aa , também. veio atender às necG8f.3ida~ ~1

I

, (

l

~

<

,

~ ~ ~

1

f

I

I

ne~es:::::-::sa:::::t::'l::::::::d:::

:

:~P::e::~s::n:;:r::

I

timos e dos depósitos -'para combater a erosaom.onetaria nao t

Ir

 solução não

I

foi expontãnea.. Havia uma cau.sa por trás disso tudo, motivada'

i

pela pr~9pria inflação.. Ninguém em sã consciência, em tempos de ~

I

j.nflação crescente, deixaria os seus recursos. ociosos, princi~._ ~

I'

pa.Lmen.te tlepof:Ü'~ados em oUllco,rel1den.do uma taxa de ju.ros nega-

I

.

'

t

I

tiva. Contudo, os dep6si tos bancários c r-o ace'ram no período" Por \

I

outro lado, os bancos tambémaumentaramsuas apll.caçõc••, igual-

!

L..._ ..

~--- __ --_---

..--- ..

---J

v a em pz-oôu t.o posi tilro? oe. bancos pr ocu.rai-am Leva r seus

§os cada vez mais pr6ximo aos clieuteso

de s de expansão dos servj~ços bancár í.os ,

Como C!ons equênc La dessas modificaçõ'2s obseryou,~se ;

aumerrt o do núme r o de f'un.•.cionáriof);

- aumento no custo operacJ.onal dos bancos;

~

aumento n.os depósitos;

1

I

I

aumento da lucratividade no setor bancário~

processo de realimentaç~o da inflaçioé

(23)

t

- 23

r:~~'e:::t:=-::x~-:e~:::-:~::ti

va:·-:mo-:-:~~c:·l

!

este aparente pa'rad oxo? Como

é

que se explica. a eobr-evavênc í.a '

!

I

de todos esses bancos ne.ase per:(odolf 81 o ClU8 é pior$'o cresci- f

!

mento de todos ou da maioria deles?

I

i

i

!

,.,

Na verdade, o processo inflacion.ár:.i.o gera curiosas ao.lu - I"

r.

1

,

çoes , Apesar da lei da. usura limitar o teto máx.tmo de 12% asa ,

para os jtJ.ros ativos? os banque í.r ca engenhosamente c obr-avam aLén

I

~ da taxa efetiva de 12% ava; ~ comi8sões~ emo.lument os e taxas der

!

~ dí t ..) 1 1 ,'" d' - r

f

expe aen e<> 1ara e amence ~ nao pagavam aos r' OpOSJ..tantes nada ' ~

â •.•• ~

I

além dos

6%

8. ••8.0 sobre os valores deposi tados-. Para a c onceaaao f

I de empréstimos, ainda eJdgiam 1)JIlareoiprocidade ele mais ou. me... ~

i

,

J nos 30% sobre o crédito aber to e a cobrança ,dos juros sempre

f.

',; foi antecipado, ou seja, utilizavam o sistema de deec orrt o por' ~

I

I, dentro.. Atnavés desses artifícios a taxa de juros chegou a a

t

~ i

.1

tingir 37% a.a,. o 'lua evidentemeute c cmpenaava os b.all'laoircc.

I

R Em contrapar-t í.da, os tomado:res de empréi:3timos

9 mesmoa

es-r. ~

!

sa elevadataxa se sentiaminteressados, por

quan't

o a taxa infla

c ã onár-í.a a sup.Lant.ava , Ademais, as c1espe~:lasfinanceiras decor- t

rentes dessas operações de crécli to eram ag.r'egadas ao custo do i

f

produto, de tal sorte que, na realid.auet o empresário obtinha o ~

~

retorno do valor de apend.i.do , f

!

Como correr do processo, a inflação que tivera origem na ~

I '

demanda excessiva associou-se à inflação de custo~ pelo proces-

i

t

so realimentador acima descr:l.to~

I

Tudoisso explica a crescente procura de crédito, mase os

I

depósitos, como cresceram~}

i

À primeira vista. isso poderá parecer incoerente, porém, o

i

f

i

quadro a seguir, demonata-a c La'ramerrte tal fato.

i

i

I

QUAD@_..I

rr

t

i

'

!>~I)eSITºS DOS 13ANCOS CGrl"íEHCIAIS .

i

':

i

(24)

24

-

---,.,,---,---DEPQSITOS ::OOS BANCOS aOJWEROIAIS

---'-....;;...;....-(em b:L11'lões de Cr$)

l-i

I

I

i

i

f

I

<

I

v

~

J

f

~

l

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..

"f.

~

li

I

i

t

I

l

!

~

,

I

perfeitamente a inflaçãoo

·1

I

r-eaí.e era-natural que os detentores de poupanças se del'iÍnteressas

i

sem em apliaá-las em dep6sito a prazo.. Os dep6sitos à vista,

-I

todavia, resistiam à inflação, pois individuos e empresas não '

I.

podiam dispensar seus encaixes

~d~

movimento. e os bancos

conti-nuavam sendo o melhor lugar para guardá-los e Foi esss. reeistên:

Depósitos nos Papel-t.1oeda

.Anos Ba."1COS

Com.er-ciais (1) em circulação

1951 69s 1

1952

77~2

1953

1954

~-955

105~3

37?9

49~O

122,1

1956

147

1

7

200~3

1957

)-958

1959

1960

241

j

8

35l~7

99,7

127~1 169~1

196+

1962

1963

6651>9 1~094,l0

255,8

1964.

1e793v 3

3,,217~9

396\17

683,8

1965

6e041,4

10155,8

1 ..

729,9

!2nt~: Re1atóri'0 elo .Bane O Central elo Brasil, cita

do Carlos de Faro Passos - opocit~

1:

'fato notório que os depósitos a prazo diminu.irarn. sensi~~

veLmerrte nesse período" porém ;:os .depósi to à vista aoompanhar-am

Ambos esses reSlll tad.os se explicam '

facilmente: com taxas de juros fortemen.te negativas em termos c

eia que permitiu qu.e os Bancos Comerciais respeitassem a lei da

(25)

25

-~1Ifro'lO"''''Cl.l:>c'Q':! .b_~_'_'''"_~,' ~~-~ W_'_~_' __ -"__ :-'>"" __ '. ~1__ ~"''' __ ''-=-'''''''''''\Io""_,,,,,,_t_ ••~;;._.~,<1t •.

i '

,

I

'.

Ai está, a razã.o principal do cz-eac í.ment.o dos dep6si +os , aE;

xiliado em parte pelo avolum::uaento dos meios depagamento~

1"

I

i

I

moeda em :poder do púb.LLco,

i

O Prafe Carlos de Faro Passos, assinala outros fatores com

~

I

pLemerrtar-ea , tais comos

t

t

I

{ ~ ~ I ~

I

i

~

1

I

f

i

~ ~

i

I

i

i

1

! R

!

dos empréstimos, concediàos ••

1

I

que

t

t ':

\ ~I

tI

~ I' ~

l

l \

I

1

I

o receio de aplicar ( ou depositar ) os seus capita~s a

I

longo pr-az o, uma vez que se vivia. em uma c onjurrtura :Lnf'lat

-\

I

t í ,

,

~ 1. j

I

~ f,

i

1

t

~ 'f

j

I

/;

Evidentemente ..

.

a competição para a captação desses dep6si- j

I

a ,li

I

tendimento aos clientes modificou-se radicalmente, a ponto de ',.

elevar significativamente o custo de captação desses

recursos,-I

·1

I

O Prof. Mário Henrique Simonsen descreveu esse pr-oc esao, - t

'l

apontando tlqu.eas taxas nominais ô.e juros (empréstimos) subã a-._ ~

.~

/ ~

dê uma forma ou outra contribuia para colocar maior volume de t

a inex:i.stência.de

ti

tu:.Losfinanceiros que pudessem. ser ~

adquiridos pelos poupadores;

cionária;

..•

o deE;COlllteci.men"'Go das oper-aç ces nas Bolsa de Valores (a~

sar do volullle :.reduzIdo de neg6cios nestas instituições),

e

.• o crescime:ú:tor~piào da ec ononrl.a br-as.í.Led.ra , (J..2)

Além desses fatoress- aind.a poderíamos acrescentar a exigêJ2

cia dos saldos médios (reciprocidade) pelos bancos aos seu.s

!l1U.-tu.ários? o que propiciava uJJla:xetenção compuls6ria lia priori" ,

tos se acentuou entre os diversos bancos, de tal sorte que o

claro está, apenas remunerando os depositantes dentro das

fai-sem com a inflaçãos ultrapassando amplaraente as barreiras da

~

do tI

~ ~

ponto de vista do e'luilíbrio do mercado de crédito" As

élistor-I

'\

, . l

l

~~""'_(~'C(12) PASSOS,__ , ••.,."",Carlos;_.r""~""""",1'_'''~-'''''''''''''-'''--'''.''~'•..•de Faro -7-...,... ....op.cit.~..._~ -pag .•...·...."'-'-, •._·.,..·..•...-__ ...__',..

53

A-""_' •••'__ ·_.,._•...·,,~···••.••'K.~_.

.!

lei da u.sura, era algo perfeitamente normal e até desejável,

(26)

- 26 M~

~"-...·H.·.. . ,""'. '. ."

de empréstimo subirem conside~

ravelrü.ente, mas as do depésitos cont.tnuarae adstri tas 8,0[3

clás-A dist~l1cta anormal f:íll'tre as duas

taxas li sustentável apenao l1L1TJl per! odo

disputar. com v~jemªncta os dep6si-_

a ~eT)~p~An+n~. um +~n~) Cl.~e·

me-cado-c.:.c" •• l: ..•...•••...•-~ ..~tt..!. .J,~... V..J,..J:'\ '#.L t;:;.v, _

E ai se ô,esenvolve!1. um dos

rame..se

inúm.eras contas d.e dGp6sit08 ele muito movimento e poucot

saldo !,' excesso de empr-ego de pe;-3so8..1

assim. poz' d1ante Eo

Como consequência,

os bancos passaram a t€~rl

altfs&imos custos

Os' gxáfioos a aeguí.r , ap r'e sencado s por LHif.

Chris~Gof.fel'·-son, dão uma cLaz'a idêi.a. da evolução das taxas de juros' e dos ~

c usto s ope racã onaã s e dos lU,OI'Of:3 li<luido8q

GRttFI CO lH~ 1

ft!._...",.,.~ _

20%

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