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Áreas homogêneas no território do estado de São Paulo sob um ponto de vista da organização agrária

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(1)

J

r "',

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I

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,>

\

. ESCOLA

DE PÓS-GRADUACÃO' EM

ECONOMIA

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

TESE' DE MESTRADO

- ..,...--- - ---~

,

,

~

,

. AREAS HOfJ\OGENEAS NO TERRITORIO

,

DO

.

~

ESTADO DE SÃO PAULO SOB

-

~

UM PONTO DE

VISTA

DA ORGANIZACÃO AGRÁRIA

o',

e

_ EDEN GON ÇAl VE S DE Oll VEIRA

I,

-"\

I

E

YG-~

J A N E I R O - 1972

(2)

o-.-FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

CAIXA POSTAL 21120 ZC' 08 RIO OE J ... NEIRO • GUANA .... R ... BR",SIL

~:'J..

ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ECONOMI;"~-",,,~

-.:r-'f'r

a ~'~.'$ :;..~ ... 7" .• ~, •

DO INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA

DA FUNDAÇÃO GETrt1IO VARGAS

i

,

"r

Tese de Mestrado em Economia, apresentada

~

"Escola

de Pós-Graduação em Economia" (EPGE), do Instituto Brasileiro de

Economia, da Fundação Getúlio Vargas, pelo economista Eden

Gon-çalves de Oliveira, examinada e julgada pelos professores Luiz

I

de Freitas Bueno, Jessé de Souza Montello e Mario Henrique Simon

sen, e aprovada com grau 9,67 (nove pontos e sessenta e sete cen

tésimos) •

Rio de Janeiro (GB), 18 de Setembro de 1972.

aezCk~çR~c

Nly

Coe de Oliveira

(3)

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

CAIXA POSTAL 21120 XC - OIS

RIO DE JANEIRO· CõUANA.ARA .RASIL

Análise do Trabalho de Mestrado do

Sr. Eden Gonçalves de Oliveira

1.

O Trabalho

o

Sr. Eden Gonçalves de Oliveira, ap6s a conclusão de

seus estudos de Mestrado; apresenta o seu Trabalho de Mestrado para

ser apreciado nos termos do Regimento.

-Trata-se de trabalho visando

à

determinaçao das áreas

homogêneas do Estado de são Paulo, sob o ponto de vista da organizA

,

.

çao agrar1a.

Inicialmente, discute a necessidade das análises

re-...

gionais e sua importancia para os estudos do desenvolvimento equili

brado.

Em seguida apresenta a Metodologia a ser usada,

apli-ca-a aos dados referentes ao Estado de são Paulo, correspondentes'

ao ano de 1960, e obtém os resultados capazes de caracterizar cinco

áreas no Estado de são Paulo.

....

Finalmente, obtém as suas conclusoes.

Contém, ainda, o trabalho a indicação da bibliografia

básica eJem anexo,a classificação dos Municípios do Estado de são

I

Paulo, um estudo da Distribuição Estatística do Indicador usado,

e

(4)

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

CAIXA POSTAL 21 120 ZC - OIS

RIO DIE JANIEIRO - GUANA.ARA .RASIL

2.

Julgamento

2.

Após analisar o trabalho, o meu parecer

é

no sentido

de classificá-lo como um bom trabalho de mestrado, ao qual eu

atri-buo a nota dez

(10).

Rio .de Janeiro,

15

de Setembro de

1972.

(5)

FUNDAÇÃO GETÚL.IO VARGAS

CAIXA POSTAL. 21 120 ZC· 05

RIO DE: JANEIRO - GUANABAR." BRASIL

À

DiI'eç~o

da Escola de Pós-Graduação em Economia da

Fundaç~o

Getúlio

Vargas

Parecer

No presente documento, analisamos a Tese de Mestrado em

Econo-mia, apresentada pelo professor Eden Gonçalves de Oliveira, da Escola

de Pós-Graduação em Economia da

Fundaç~o

Getúlio Vargas.

Trata-se de um trabalho pioneiro, realizado no Brasil,

objeti-- - A

vando classificar o Estado de Sao Paulo em suas regioes homogeneas,

I

b

't·

,

1

so

a o

~ca agr~co

a.

Para alcançar esse objetivo, o trabalho desenvolveu-se com

ba-se nas teorias dos componentes principais e análiba-se fatorial.

Essas

teorias foram bem aplicadas, che[ando o autor

~

classificaç;o do terri

tório de S;o Paulo nas áreas homegêneas, constantes do Mapa-I.

O

pro

-fessor Eden mostrou originalidade na apreciaçao das teorias

menciona-das, tendo obtido resultados de mais amplas utilizaçoes práticas.

Por isso, atribuo

à

sua Tese o grau

9,5

(nove e meio ponto).

(6)

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

CAIXA POSTAL 21 120 ZC - 015

RIO DE JANEIRO· GUANABARA BRASIL.

A Escola de P6s Graduação em Economia da

Fundação Getdlio Vargas

Apreciação

Recebi e examinei a Tese de Mestrado, intitulada bAreas

Homo-gêneas no Terri t6rio do Estado de São Paulo, sob um ponto de vista da Orgam

zação Agrâria", Rio (GB) - 1972, do economista Eden Gonçalves de Oliveira.

Trata-se de um trabalho de excelente nível de pesquisa, com

extrema sofisticação analítica e bom conteúdo de análise empirica. O

senti-do prático senti-do trabalho tamb6m

6

apreciável, ainda que fosse possivel

aprimo-rar um pouco a relação entre os aspectos práticos e os te6ricos.

(7)

P R E F Á

c

I O

Este trabalho é uma elaboI'ação acadêmica3 sem pI'opósito

de intI'oduziI' inovação, que visa ao pI'ocedimento da decomposi

ção do espaço em sub-espaços que3 sob uma ótica pI'é-

estabe-lecida, evidenciem ceI'to gI'au de homogeneidade.

Motivou-nos, na seleção dêste tema, a I'econhecida impo~

tância, e maI'cante inteI'êsse atual no BI'asil, da utiliz~ção

de pI'ocessos econométI'icos da análise multivaI'iada com objeti

vos de delimitação I'egional.

AgI'adecemos à Escola de Pós-GI'aduação em Economia da

Fundação Getúlio Vargas pelo iI'I'estI'ito apoio que sempI'e nos

pI'odigaZizou3 ao pI'ofessoI' Jessé Montello pelos seus sábios

conselhos e pI'ontos socOI'I'os às nossas solicitações e ao SI'.

HumbeI'to Lemos pOI' sua inestimável colaboI'ação no tI'abalho de

(8)

OI

1

N D I C E

CAPíTULO I

Introdução

.

. .

.

.

. . . .

.

. .

.

. . . .

.

. . .

. .

. .

. . .

. . . .

1

CAPíTULO 11

Investigação Estatística Regional... 3

CAPíTULO IIr

Delineamento de Espaços Homogêneos

Formação das Unidades Espaciais

.

. . .

.

. . .

Espaços Homogêneos •..••••.••..•••••••.•

Métodos para Delineamento de Espaços

Ho-...

mogeneos • . . • • • • • . • • . . . • • • • • . . . • . . . . • • • .

CAPíTULO IV

Introdução

. . .

. .

. .

.

.

.

. .

.

.

.

. . .

.

.

. . . .

.

.

6

6

10

11

14

Indicador de Nível das Variáveis •••.•••... 17

Indicador de Similitude Estrutural... 19

Exploração do Problema .•••.•..••.•....•••• 20

CAP1:TULO V

organização Agrária do Estado de são Paulo. 24

Variáveis Selecionadas 24

Associações Subjacentes ..•••...••••• 26 :,

(9)

Âreas Homogêneas no Estado de são .Paulo

sob um Ponto de Vista da Estrutura Agrária... 30

CAPíTULO VI

A Estrutura Agrária do Estado de são Paulo ...

Variáveis Selecionadas

Manchas Territoriais . . . .

CAPíTULO VII

Conclusões

35

35

36

46

Bibliografia ...•..•.•.•.•••.•..••.••.••••••. 51

ANEXO 1 - Classificação dos Municípios do Estado de

são Paulo . . . 53

ANEXO 2 - Estudo da Distribuição do Indicador R... 64

(10)

íNDICE DE QUADROS

1. Associações Subjacentes

Quadro 1 - Variáveis Selecionadas

Quadro 2

-

Coeficientes de Correlação.

Quadro 3 - Matriz de Fator

Quadro 4 - Matriz de fator (Rotada)

Quadro 5

-

Comunalidades

2. Estrutura Agrária

Quadro 6 - Variáveis Selecionadas

Quadro 7

-

Coeficientes de Correlação.

Quadro 8 - Valôres Próprios

Quadro 9

-

Vetores Próprios

Quadro 10- Função de Decisão

3. Forma de Utilização da Terra

Quadro 11- Variáveis Selecionadas

Quaãro 12- Coeficientes de Correlação

Quadro 13- Valôres Próprios

Quadro 14- Vetores Próprios

Quadro 15- Função de Decisão

4. Modo de Utilização rt."

_

....

Terra

Quadro 16- Variáveis

Quadro 17- Coeficientes de Correlação

(11)

5.

Quadro 19 - Vetores Próprios

Quadro 20 - Função de Decisão

Organização Agrária

Quadro

21

- Variáveis Selecionadas

Quadro

22

- Coeficientes de Correlação

Quadro

23

- Valores Próprios

Quadro

24

- Vetores Próprios

(12)

C A P 1 T U L O I

I

N T R O D U

ç

~

O

Cientistas sociais, desde muito tempo, têm-se preocupado

com a problemática do delineamento sub-regional, segundo

óti-cas especificadas.

As técnicas de delineamento sub-regional têm sido

fre-quentemente fundamentadas no pressuposto de que existem .-areas

significativamente similares quanto

à

distribuição conjunta de

especificadas variáveis - que podem traduzir características

sociais, econômicas, culturais, demográficas, fisiográficas,

etc ..

A configuração de áreas homogêneas pode contribuir, por

exemplo, para o planejamento social, para estudos que visem ao

desenvolvimento econômico espacialmente equilibrado, para

le-vantamentos amostrais e para a seleção de apropriados

conjun-tos de regiões que se analisam.

A necessidade destas configurações regionais se

(13)

A senda que se trilhou para a consecuçao do objetivo de

estabelecerem-se as manchas territoriais requeridas, não

obs-tante as limitações de modesta elaboração acadêmica, ressalta,

em matéria de análise regional, a utilização de técnica que

contribui objetivamente para o atingimento do fim perseguido.

Após o exame das associações subjacentes, na

distribui-çao conjunta das variáveis selecionadas com base na técnica

da análise fatorial, procedeu-se a preliminar delineamento de

áreas homogêneas tendo e~ vista a distribuição de um

indica-dor de nível dessas variáveis selecionadas, estabelecido com

base na técnica da análise de componentes principais,

tendo-se alcançado o delineamento definitivo com o exame de um indi

cador de similitude estrutural para cada par de u~idades

ter-ritoriais pertencentes a uma mesma sub-área preliminarmente

delineada.

Na construção das manchas territoriais sob um ponto de

vista da organização agrária foram utilizadas estatísticas de

1960.

A constatação de que as manchas de homogeneidade

obti-das, sob um ponto de vista da organização agrária, foram

fun-damentalmente condicionadas pela estrutura agrária municipal,

induziu a que se procedesse també~ ao delineamento de ~

areas

homogêneas segundo um ponto de vista da estrutura agrária, o

que possibilitou profícuo confronto dos resultados atingidos

(14)

C A P

í

T U L O 11

A INVESTIGAÇÃO ESTATíSTICA REGIONAL

Desde tempos imemoriais, e para os fins mais diversos,

como para atender a propósitos de estratégia de defesa ou

para objetivos administrativos têm-se procedido a delineamen

tos sub-regionais.

Ainda que tais regionalizações tivessem sido frequente

mente processadas sem visarem a considerações de natureza p~

ramente econômica, na realidade elas, muita vez,

condiciona-ram marcantes consequências econômicas.

Estas regiões delineadas, o mais das vezes desigualmen

te providas de recursos disponíveis e de capacidade de inov~

çao e de empreendimentos de suas populações, co~signariam rit

mos também desiguais de desenvolvimento.

O estudo de uma sequência de regionalizações

tradiciQ-nais contribuiria aos propósitos do procedimento de análise

das estruturas regionais.

A investigação espacial objetiva ao recolhimento ~

e a

sintetização dos elementos que as diversas disciplinas que

(15)

vi-sando

à

interpretação do conjunto dos fatôres e de suas inter

relações. Seu campo de aplicação

é

fundamentalmente o da

pla-nificação.

A investigação regional visa:

- ao estabelecimento de bases que possibilitem a que se

proceda ao diagnóstico das condições vigentes nas di~

ferentes partes do território considerado - o que con

tribuiria, por exemplo,

à

orientação na adoção de

me-didas que visassem ao ordenamento espacial

planifica-do da vida econômica.

- ao estudo das relações entre a vida humana em suas vá

rias manifestações e as fôrças que estruturam o

espa-ço circundante.

Nos estudos dos sub-espaços em que se manifestam as fÔE

ças estruturadoras regionais, colher-se-ão os elementos para

a avaliação do reflexo do fator espacial na economia.

A investigação regional utiliza a chamada estatística

regional que consiste na coleta e elaboração de dados estatís

ticos concernentes a unidades espaciais que constituem

conjuntos do território nacional.

O procedimento da investigação regional requer:

- que se classifiquem os dados de forma adequada

sub-para

que possam emergir as possíveis intecorrelações entre

fatôres econômico - sociais e fatôres do espaço consi

(16)

- estabelecimento de métodos para a obtenção de dados

substitutivos e elaboração de indicadores adequados.

Ao proceder-se

à

coleta dos dados estatisticos

regio-nais é, pois, necessário atentar-se para a dimensão das unida

des elementares de levantamento, localização dos fatos

rele-vantes e para a exatidão dos dados individuais.

Os métodos adotados e a fixação dos objetivos, em conso

nância naturalmente com as possibilidades da estatistica, e a

disponibilidade de recursos financeiros impõem limitações aos

designios da investigação estatistica regional.

O procedimento de entrevistas e a consulta de

monogra-fias especificas podem contribuir

à

complementação do

mate-rial estatistico geral, evidenciando expressões mais tênues

ou mais poderáveis dos fatos econômico-sociais no espaço

con-siderado, como também podera o _ contribuir para a elucidação

(17)

C A P

1

T U L O III

DELINEAMENTO DE ESPAÇOS HOMOG~NEOS

Este capítulo tratará da formação das unidades espaciais,

dos espaços homogêneos e dos métodos para o delineamento

des-.ses espaços homogêneos.

1. Formação das Unidades Espaciais

Uma delimitação de unidades espaciais estabelecidas com

base na similitude de especificada estrutura, caracterizada per

determinados elementos, pode ser procedida através da

investi-gaçao da distribuição de fenômenos econômicos e sociais no

es-paço.

O estudo das estruturas regionais visa a evidenciar a in

terdependência da distribuição de fenômenos econômicos e

so-ciais no espaço e a ação conjunta de fatôres outros do mundo li

sico, social e econômico.

A investigação das estruturas regionais busca delinear

(18)

proce-dimento da descrição das estruturas, busca analisá-las em sua

origem, em sua formação e em seus condicionamentos econômicos

e sociais.

Em realidade a busca da localização dos problemas ~

so-cio-econômicos suscita a necessidade do delineamento de

sub-espaços adequados ao estudo das estruturas regionais; os méto

dos adotados no procedimento dessas delineações serao expos

-tos adiante.

Os fundamentos da investigação estrutural não sao

pos-tos em dúvida quando os fapos-tos sócio-econômicos são

marcante-mente condicionados por fatôres do mundo físico. Quando,

po-rém, o progresso técnico induz o debilitamento das fôrças

10-calizadoras naturais, os fundamentos da investigação

estrutu-ral são tornados questionáveis.

Mas, realmente, não importa para fins de estudo

regional que a estrutura da região tenha sido plasmada, marcante

-mente, pela ação de fatôres espaciais físicos ou pela ação de

uma constelação de fatôres exclusivamente sócio-econômicos. A

estrutura espacial é intrinsecamente importante, independent~

mente da natureza dos fatôres de interação que condicionaram

sua moldagem.

Portanto, do estudo das unidades espaciais, a que a

in-vestigação regional empreende, emergem estruturas e relações

(19)

A natureza e a atividade criadora do homem se conjugam

na configuração da fisionomia do espaço sócio-econômico.

Requer-se discutir e estabelecer os procedimentos de

delineação das sub-regiões, tendo-se em vista que a

investi-gação das estruturas regionais visa fundamentalmente ao deli

neamento e

à

análise dos fatos sócio-econômicos dentro

des-tas sub-regiões.

o

fim perseguido, os conceitos estabelecidos, a elei

çao de caracteres se conjugam na fundamentação do delineamen

to das unidades regionais.

As sub-regiões, por sua vez, podem ser determinadas com

base numa pluralidade de caracteres eleitos conforme o

prin-cipio da identidade e/9ll o p~incipio da interdependência.

Para proceder-se aos delineamentos sub-regionais

pode-se partir de configurações regionais pré-existentes,

objeti-vando-se caracterizar a estrutura econômico-social dessa uni

dade regional, tal como se procede por exemplo na

tipifica-ção, ou pode-se partir do estudo da dispersão espacial de e~

pecificadas variáveis, estabelecendo-se então sub-unidadesho

A

mogeneas ou funcionais.

Na elaboração do método a ser adotado para o

procedi-mento do delineaprocedi-mento sub-regional há que se ter em mente o

elemento mais importante que condiciona a eleição do método,

que é o objetivo da divisão territorial perseguida.

Distinguem-se basicamente dois tipos de divisões

(20)

As divisões especiais sao feitas para fins de uso de dis

ciplinas particulares, ou ainda para a investigação de

proble-ma específico.

As divisões gerais do espaço sao procedidas quando se ob

jetiva ao delineamento de sub-regiões passíveis de serem consi

deradas unidades espaciais sob uma ótica mais ampla; no que

concerne aos critérios considerados - êstes espaços são adequ~

dos

à

investigação de problemas de caráter mais geral.

O empreendimento da determinação das unidades espaciais

requer que as unidades territoriais sejam classificadas de ac~

do com o princípio da preponderância de uma só característica,

ou segundo o princípio da similitude de uma constelação de ca

racterísticas tidas como fundamentais.

Assim, na investigação regional decompor-se-á a região

em sub-regiões, sub-regiões estas que serão analisadas e,

en-tão, agrupadas quer com base na manifestação de afinidade de

caracteres, quer com base num outro conveniente critério que

eventualmente seja eleito.

Resumindo, o procedimento da identificação de unidades

espaciais homogêneas requer se estabeleçam o objeto e o princl

pio da divisão. Há que decidir-se se se agregarão unidades teE

ritoriais estruturalmente similares - oU,seja, se se

consti-tuirão espaços homogêneos - ou se serão agrupadas unidades ter

ritoriais tomando-se por base a dependência mútua - ou

se se constituirão espaços funcionais.

(21)

Poder-se-ia ainda eleger para princípio da divisão do

espaço, simultâneamente, a similitude estrutural e a

depen-dência mútua.

2. Espaços Homogêneos

A identidade ou similitude de uma característica ou de

uma pluralidade de características estruturais fundamenta a

constituição dos chamados espaços homogêneos. Esta concepção

de homogeneidade, portanto, não requer uniformidade

comple-ta, mas requer que as dispersões relativas das variáveis

es-pecificadas, num espaço econômico, não ultrapassem limites

que se imponham.

Região homogênea

é

uma sUb-região em que

característi-cas pré-especificadas apresentam dispersão considerada nao

significativa para o fim perseguido.

Quando se aceita ser um conjunto fenomenológico rep~e­

sentável por um só especificado indicador, o delineamento de

sub-regiões homogêneas poderia ser procedido através do esta

belecimento de intervalos de classes, em que cada classe

re-presentasse uma mesma situação qualitativa.

Quando se considera uma constelação de indicadores, a

homogeneidade regional traduz sõmente a existência de simili

tude de situações.

A delineação de sub-regiões homogêneas, sob especifica

(22)

ao estudo do espaço.

Quando se agrupam unidades espaciais, com base em

consi-derações "acêrca das relações de intercâmbio, dirigidas para

um centro de gravitação econômica, constituem-se os

espaços funcionais.

chamados

O delineamento de regiões homogêneas ainda que

importan-te no estudo do espaço, é insuficienimportan-te para a expressão do

in-ter-relacionamento das sub-regiões interiormente homogêneas.

A Caracterização de regiões polarizadas constitui mais um

instrumento de investigação, e sucede às investigações

volta-das à homogeneidade.

A região polarizada é constituída por um núcleo (ou polo)

e uma constelação de núcleos satélites (que mantêm com o polo

fluxo de trocas mais intenso e mais denso do que com os polos

vizinhos).

Assim a divisão do espaço em sub-espaços homogêneos

con-tribui a que se configurem os níveis de desenvolvimento

alcan-çados por cada sub-espaço; a região polarizada contribui à

ex-plicação do mecanismo de atingimento daqueles níveis e da

evo-lução dêsses níveis numa perspectiva de médio prazo.

3. Métodos para o Delineamento de Espaços Homogêneos

Ressaltem-se dois métodos para a delineação de espaços

(23)

· -;::';>.- .-.

O-método do índice fixo consiste na classificação das

unidades espaciais com base na distribuição dos valores de

um índice construído através de ponderação estatística de

al-gumas selecionadas variáveis. Agregam-se unidades espaciais

com valôres semelhantes do indicador construído. Alguns méto

dos matemáticos contribuem a que se proceda

à

construção

dês-ses indicadores.

o

método da tipificação se consubstancia em

proprieda-des estruturais características. Visa-se então

à

associação

típica de caracteres em unidades espaciais diferentes. Uma

unidade espacial pode ser uma região tipicamente industrial,

outra unidade espacial pode ser uma sub-região de cultivo de

cana de açúcar, etc.; cada uma destas características é condi

cionada por uma pluralidade de fatôres. Nesta abordagem,

con-sidera-se em ordem de importância classificatória primeirame~

te a característica associada

à

atividade industrial, depois

ao cultivo, éte:-_cana fi, e: açúcar e assim por àiante.

Etapas da aplicação do método da tipificação:

- Configuração das características típicas que

distin-guem unidades espaciais contíguas.

- Construção de índices que meçam as características se

lecionadas (para cada unidade espacial

preliminarmen-te selecionada).

- Sub-divisão da região em sub-regiões com característi

ca combinação dos indicadores selecionados.

(24)

A análise de regressao múltipla e a análise de covariân

cia podem contribuir preciosamente para a determinação das uni

dades espaciais que se persigam e para a análise das

(25)

C A P

1

T U L O IV

M E T O D O L O G I

A

1. INTRODUÇÃO

Dois instrumentos sao frequentemente utilizados no

estudo da estrutura das matrizes de covariância (ou de correIa

ção)- o da análise de componentes principais, iniciaàa com Pear

son (1901)

(li

e Hote11ing (1933) (2), e o da análise fatorial ,

('"

iniciada com Galton em lô8ô JI - mas que visam a objetivos

di-·ferentes.

(1)

K.

Pearson,

(2) H. Hotelling,

(3) F. Galton,

On lines and planes of c10sest fit to a

system of points in space, Phil. Mag. 2,6

th Series, 1903, pp. 557-572.

Analysis of a complex of statistica1

va-riables into principal components,

Jour-nal EducatioJour-nal Psychology, vol. 24(1933)

pp. 417-441

Co-re1ations and their measurement,

chie-fly from anthropometric data, Proceedings

of the Royal Society, vol. 45 (1888), pp.

(26)

A metodologia da análise de componentes principais foi

apresentada por K. Pearson para fins de ajustamento de hiper

planos, por intermédio da técnica dos mínimos quadrados, ten

do sido posteriormente sugerida por Hotelling para fins

de

análise das estruturas de correlação.

A metodologia da análise fatorial baseia-se na constru

çao de funções em que cada variável observada é expressa

co-rno combinação linear de um pequeno número de variáveis (fatô

res comuns) e de uma variável latente (fator específico), de

forma que os fatôres comuns gerem as covariâncias entre

as

variáveis observadas, contribuindo os fatôres específicos

a-penas para a composição da

lvariância de cada variável

ob-servada.

A formação de unidades homogêneas será procedida a paE

tir de estudo da distribuição de caracteres cujas

aglomera-çoes fundamentarão a formação das unidades espaciais.

Onde a aglomeração de caracteres se configurar

clara-mente, as unidades espaciais correspondentes poderão ser reu

nidas, constituindo uma unidade sob o ponto de vista conside

rado.

A delimitação de espaços homogêneos será

empreendida

através da construção de um indicador, cujo valor será calcu

lado para cada uma das unidades espaciais em estudo;

destas

unidades, aquelas para as quais o indicador assumir valôres

considerados não significativamente diferentes serão

(27)

espaciais similares.

As regiões homogêneas que serao delineadas terão contor

nos que dependem da finalidade objetivada e dos meios e técni

cas utilizados.

As etapas do delineamento sub-regional serao assim esta

belecidas:

1. Seleção do nível das unidades espaciais a

se-rem estudadas e combinadas.

O nível das unidades territoriais a se

rem estudadas é limitado pela disponibilidade

de estatísticas.

2. Seleção de tipos de características e, dentro

de cada tipo, das características específicas,

em relação às quais se procederá ao

delinea-mento de sub-regiões homogêneas.

Características climáticas,

geográfi-cas, histórigeográfi-cas, demográfigeográfi-cas, culturais,

po-líticas, econômicas e outras podem ser

esco-lhidas.

3. Construção de dois indicadores da

distribui-çao das características selecionadas:

- de nível das características (denota

do S)

(28)

Desde que uma constelação de características seja consi

derada no delineamento regional em questão, requer-se a insti

tuição de uma função que condense as estatísticas consideradas

ao nível de cada unidade espacial em estudo.

A construção do indicador S será feita através de combi

nação linear das variáveis selecionadas no item anterior,

de-vidamente ponderadas com base no método de componentes princi

pais.

A construção do indicador R será procedida visando-se

à

quantificação das dispersões relativas observadas para o

con-junto das características selecionadas, no confronto de cada

par de unidades territoriais consideradas.

2. Indicador de Nível das Variáveis

·Sejam Xl' X

2

, ••. , X

p

as variáveis selecionadas, defini

das sôbre cada uma das N unidades espaciais preliminarmente

consideradas, e em relação às quais, se objetiva

à

configura-çao das manchas territoriais de homogeneidade.

Denote-se por x .. o valor assumido pela j-ésima

~J

vel na i-ésima unidade espacial

(i

=

1, 2, ••• , N).

Represente-se em forma matricial as observações,

.~

(29)

var~a-__ .• ,"':":,:,,'co-. .,

. ""'-:. ~ .-._::':-1.'

x

=

Denote-se por Z. a variável reduzida de

x .•

J J

Construa-se indicador S como uma combinação linear das

variáveis Zl' Z2'

...

,

Z , então p

Z

P

Denote-se por

D~

a variância de S, e por rkj o coeficien

te de correlação entre Zk e Zj' logo

D2

I~ll

a pl]

I

= a

2l

...

r l l r12 r alI = alca l

S

lp

r

2l r 22 r 2p a2l

r pl r p2

...

r

(30)

.Determine-se aI

~mpondo-se

que

D~

seja máximo

condicio-nado a aial =

1;

denote-se por m

l

o multiplicador de Lagrange

correspondente.

Conclui-se que os coeficientes a

il

sejam tais que

(C - ml I) aI

=

O, em que I é a matriz identidade pxp.

A fim de que este sistema admita solução diferente da trivial

imponha-se que

Ic -

mlII

= O.

Tem-se que m

l

é uma raiz característica da matriz de cor

relação, e aI é o vetor próprio que lhe é associado.

'd - . d I 2

As conS1 eraçoes anter10res con uzem a que m

l

= alCa

l

=DS

Assim m

l

deve ser a maior das raízes características de C

A importância da componente principal obtida é medida

pe~

proporção da variância total que lhe é atribuída: ml/tr

c.

o

sinal algébrico e a magnitude de a

il

indicam o sentido

e a importância da contribuição da i-ésima variável à primeira

componente.

3. Indicador de Similitude Estrutural

Sejam Xl' X

2

, ••• , X

p

as variáveis selecionadas,

defini-das sôbre cada uma defini-das N unidades espaciais preliminarmente con

sideradas.

Denote-se por x .. o valor assumido pela j-ésima variável

1)

(31)

o

indicador R de similitude estrutural de duas especifi

cadas unidades espaciais U e V será assim definido:

Ix 2 - x 2u v

11

<lxu 2 1+I'xv 21> + .•. + Ix up - x vp I

I

/ '

4. Exploração Preliminar do Problema

Eleja-se para objetivo da divisão espacial perseguida o

delineamento do território do Estado de são Paulo em áreas ho

mogêneas sob urr.a ótica da organização agrária.

As etapas estabelecidas para a consecuçao do objetivo

especificado serão:

4.1

Seleção de grupos de caracteristicas agrárias

Três grupos de caracteristicas foram selecionados:

estrutura agrária, forma de utilização da terra e

modo de utilização da terra.

Cada um dêstes grupos foi analisado :através do

es-tudo das variáveis seguintes:

- estrutura agrária

Y(l), percentual da área total dos

(32)

dos estabelecimentos

Y(2), área média dos estabelecimentos.

Y(3), percentual das terras arrendadas na área

total dos estabelecimentos

Y(4), população ocupada agrícola por unidade de

área de estabelecimento

- forma de utilização da terra

Y(5), percentual da área de lavouras na área

total dos estabelecimentos

~(6), percentual da área de pastagens na área total dos estabelecimentos

Y(7), percentual da área total dos

estabelecimen-tos na área municipal

- modo de utilização

Y(8), número de tratores por unidade de área

to-tal cultivada

Y(9), número de arados por unidade de área total

cultivada

4.2 Construção das matrizes de ·correlação das variáveis

4.3 Análise fatorial da matriz de correlação das

(33)

4.4 Construção do indicador S para cada grupo com

base na técnica de componentes principais da

matriz de correlação de cada grupo de caracte

rísticas.

o

indicador S correspondente a cada grupo

de características foi denotado:

..

Y(l2), indicador S da estrutura

agra-ria

Y(l3), indicador S da forma de utiliza

ção da terra

Y (14), indicador S do modo de

utiliza-ção da terra

4.5 Construção da matriz de correlação dos indica

dores Y(l2), Y(l3), Y(l4).

4.6 Construção do indicador S com base na técnica

de componentes principais da matriz de

corre-lação referida em 4.5

4.7 Estudo da distribuição do indicador S

A formação de classes será procedida

com base na distribuição do indicador S.

Tem-se observado que muitos fenômenos

apresentam distribuição de caracteres em que

se delineiam aglomerações envolvidas por

zo-nas de baixa densidade. Neste caso, fica esta

(34)

forma que as aglomerações se situem sempre no

centro da classe e que os limites das classes

sejam fixados nas zonas intermediárias de den

sidade mais baixa.

Com base neste critério de

constitui

-çao de classes, procede-se para cada grupo de

características selecionadas ao estabelecimen

to preliminar das manchas territoriais.

4.8 Estudo da distribuição do indicador R

- no universo

- em cada sub-universo delimitado em 4.7

4.9 Estudo da similitude estrutural de unidades

espaciais dentro de cada região homogênea

de-lineada em 4.7, com base nos valôres do

indi-cador R.

4.10 Delineamento de regiões homogêneas sob o

pon-to de vista da organização agrária.

4.11 Delineamento de regiões homogêneas sob o

(35)

C A P

1

T U L O V

A ORGANIZAÇÃO AGRÂRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

1. Variáveis Selecionadas

Como aplicação do desenvolvimento da metodologia aprese~

tada, uma abordagem da organização agrária nos municipios do

Estado de são Paulo será agora empreendida com base no

compor-tamento das seguintes variáveis que caracterizam:

- a estrutura agrária:

- percentual da área total dos estabelecimentos cem

menos de 100 ha na área total dos

estabelecimen-tos

- área média dos estabelecimentos

- percentual das terras arrendadas na área total

dos estabelecimentos

- população ocupada agricola por unidade de área

de estabelecimento

- a forma de utilização da terra:

percentual da área de lavouras na área total dos

(36)

percentual da área de pastagens na area total

dos estabelecimentos

- percentual da área total dos estabelecimentos

na área municipal

- o modo de utilização da terra:

- número àe tratores por unidade de área total

cultivada

número de arados por unidade de área total

cultivada

Os quadros (1), (6), (11), (16) e (21)

apresen-tam as variáveis selecionadas.

Os quadros (2), (7), (l2), (17) e (22)

apresen-tam a matriz de correlação das variáveis selecionadas.

Os quadros (3), (4) e (5) apresentam a matriz de

fator, a matriz de fator retida (após a rotação) e as comuna

lidades obtidas a partir da matriz de correlação mostrada no

quadro (2).

Os quaãros (8), (9), (13), (14),

(18),

(19), (23)

(24) apresentam caracterlsticas das correspondentes matrizes

de correlação, como: valôres-próprios vetores-próprios.

Os quadros (10), (15), (20) e (25) apresentam os

valôres da função de decisão (indicador S) em cada unidade

(37)

A classificação dos municípios do Estado de são Paulo,

adotada neste trabalho, está descrita no anexo 1.

2. Associações Subjacentes

A fim de se apreenderem as associações subjace"ntes das

variáveis selecionadas no Estado em estudo, com base na

dis-tribuição conjunta dessas variáveis, utilizou-se a técnica

da análise fatorial - procedeu-se

à

análise fatorial da

ma-triz de correlações das variáveis cujas associações se

pre-tendia fôssem configuradas.

Através de reiterados ensaios em computadores eletrôn!

cos, Kaiser(l) estabeleceu critério prático para

determina-ção do número de fatôres comuns necessários

à

explicação das

correlações entre as variáveis.

A recomendação de Kaiser, apos considerar

significân-cia estatística, condições algébricas necessárias, etc. - é

de que o número de fatôres comuns seja igual ao número de va

lôres próprios da matriz de correlação maiores do que 1.

(1) H':H~ -Karman., Modern Factor Analysis (Chicago: Universi

.

(38)

Esse critério foi adotado neste estudo.

As configurações fatoriais obtidas, assim como

caracte-risticas dessas configurações são apresentadas nos quadros(3)

(4) e (5), tendo-se chegado às seguintes conclusões:

- o comportamento da variável percentual da área de

lavouras na área total dos estabelecimentos está asso

-ciado:

positivamente, ao comportamento das variáveis

percentual das terras arrendadas na área total

dos estabelecimentos, população ocupada

agrico-la por unidade de área de estabelecimento e peE

centual da área total dos estabelecimentos com

menos de 100 ha na área total dos estabelecimen

tos;

- negativamente, ao comportamento da variável a-~

rea média dos estabelecimentos;

- o comportamento da variável percentual da área total

dos estabelecimentos na área municipal está associado

negativamente ao comportamento da variável percentual

da área total dos estabelecimentos com menos de 100ha

na área total dos estabelecimentos;

- o comportamento da variável percentual das áreas de

pastagens na área total dos estabelecimentos está

ne-gativamente associado ao comportamento das variáveis:

(39)

cultiva-da e número de arados por unicultiva-dade de área total

cultivada.

3. Manchas Territoriais

o

comportamento dos indicadores S e R, referidos ao gru

po de variáveis Y(12), Y(13) e Y(14), fundamentou a

constru-ção das manchas territoriais perseguidas.

- Distribuição do Indicador S.

Os valôres de S distribuiram-se entre -1,75 e

1,60 unidades.

Foram estabelecidas 5 classes de homogeneidade

As sub-áreas delineadas serao

-

assim designadas:

Sub-área A, para S < -0,90

Sub-área B, para -O, 90 ~ S < -0,40

Sub-área C, para -O, 40 ~ S < 0,10

Sub-área D, para 0,10 ~ S < 0,55

Sub-área E, para 0,55 ~ S

Definiu-se ainda uma área, denominada H, que nao

consti-tui uma area homogênea, mas que foi estabelecida somente para

congregar os municípios que não foram enquadrados em qualquer

das áreas acima definidas por insuficiência de disponibilidade

de dados ou porque, após terem sido classificados numa das

a-reas ariima definidas, com base nos valôres do indicador S,

(40)

va-lôres de R associados aos municipios considerados.

- Distribuição do Indicador R.

Após o ma1ôgro de reiteradas tentativas de

ajusta-mento de diversos modelos teóricos probabilisticos a

..

descrição do fenômeno - distribuição de R - estabele

-ceu-se por amostragem com base no método da analogia,

a separatriz de 95% da distribuição. Com base no

va-lor critico assim estabelecido, procedeu-se ao exame

do valor de R, para cada par de unidades territoriais,

dentro de cada área homogênea preliminarmente

delinea-da, testando-se para cada um daqueles pares a hipótese

Ho de similitude estrutural (nivel de significância de

5%) •

As seguintes unidades espaciais foram relacíonàdas

na'~ sUb-área H:

Unidade número 29 (que pertenc~a

à

sub-área'A)

Unidades de números 7-46 -86-

109-152-166-180-235-239-252-255-303-314-316-321-322-326-329-332-335-346

358-359-372-476-483 (que perteciam

à

sub-área C)

Unidades de números 41-199-306-408-461~470 (que peE

tenciam

à

sub-área D)

Unidades de números 11 e 50 (que pertenciam

à

(41)

4. Areas Homogêneas do Estado de são Paulo

sob uma 6tica da Organização Agrária.

A análise do comportamento das variáveis indicadoras da

estrutura agrária, da forma de utilização da terra e do modo

de utilização da terra, dentro de cada região homogênea

esta-belecida, evidenciou que a constituição destas áreas

homogê-neas foi fundamentalmente condicionada pelo comportamento da

variável indicadora da estrutura agrária municipal.

As áreas homogêneas identificadas estão representadas

no mapa 1.

Para fins de caracterização das áreas delineadas, os va

lôres da variável Y(12) -(indicador da estrutura agrária

muni-cipal) foram classificados em:

nível baixo

nível médio inferior

nível médio (média aritmética)

nível médio superior

nível alto

sub-área A

Número

de MunicípioS: 29

Superfície Estadual:

6,6 %

Indicador S:

S < -0,90

(42)

Observação a variável Y(14) assume nos municípios desta

sub-área va1ôres, frequentemente, os mais bm

xos consignáveis em toda a região

Unidades Territoriais:

30-61-88-156-168-185-212-214-217-221-

223-227-230-236-240-241-242-249-260-265-267-268-305-341-342-356-367-383-497

Sub-área B

Número de Municípios: 95

Superfície Estadual: 20,9 %

Indicador S -0,90 ~ S < -0,40

Características variável Y(12), nível médio inferior

Unidades Territoriais:

1-3-4-5-6-8-14-17-19-20-21-24-28-44-62-80-95-107-113-141-143-150-151-161-162-181

182-192-208-2G9-211-215-218-219-224-226-229

231-232-234-238-250-251-256-259-261-262-264

269-270-271-274-275-277-280-284-286-287-288

291-292-294-300-301-307-320-330-331-343-349

353-354-363-365-368-369-374-376-378-379-381

384-387-421-437-444-449-450-451-452-472-489

496-503

Sub-área C

Número de Municípios: 173

(43)

Indicador S -0,40 ~ S < 0,10

Característica variável Y(12), nível médio

Unidades Territoriais: 9

-10-12-13-15-16-23-25-26-27-31-32-33-35-36-37-42-43-48-51-53-54-55-58-59-63-~

64-65-66-67-68-70-71-72-74-75-76-77-81-

84-87-90-97-98-100-101-113-114-120-125-131-132-133-139-144-148-149-153-155-157

159-160-163-165-169-170-173-174-176-179

183-184-187-188-189-190-191-193-194-203

204-205-206-207-210-216-220-222-225-228

237-245-248-257-258-266-272-273-278-279

281-282-283-285-289-296-298-308-309-311

312-317-318-319-323-324-325-327-333-336

337-339-344-345-347-348-350-351-352-355

357-360-364-366-370-371-373-375-377-380

382-385-386-393-395-397-399-401-403-410

411-412-413-424-436-439-441-442-443-447

453-454-455-456-464-469-478-482-490-493

499-502-504

Sub-área D

Nwnero de Municípios 92

Superfície Estadual : 17,5%

(44)

Característica

variável Y(12), nível médio superior

Unidades Territoriais:

34-49-52-56-57-60-69-73-78-79-82-83-

89-91-93-96-103-106-111-119-121-123-

124-127-128-129-130-135-136-137-138-

140-142-145-146-147-158-171-172-175-

186-195-196-197-198-201-202-233-244-

246-247-254-263-276-295-297-299-302-

304-313-328-334-338-340-361-362-389-

392-394-396-404-405-406-407-409-418-

428-430-435-438-445-448-462-465-474-477-479-480-485-498-501

Sub--ãrea E

Número de Municípios

73

Superfície Estadual

11,1%

Indicador S

S

>

0,55

Característica

: variável Y(12), nível alto

Unidades Territóriais

2-18-38-45-47-85-92-94-99-102-104-104-105-108-110-115-116-118-122-126

134-164-177-200-243-253-290-293-310

315-388-390-391-398-400-402-414-415

416-417-419-420-422-423-425-426-427

429-431-432-433-434-440-446-457-458

459-460-463-466-457-468-471-475-481

(45)

Sub-área H

Número de Municípios

Superfície Estadual

Carac·terísticas

Unidades Territoriais:

42

5,6 %

municípios nao enquadráveis nos

pa-drões anteriores, ou municípios nao

anal±sad'os'por i'n'sufici·ência de

in-formação estatística; esta não

cons-titui uma sub-área homogênea.

7-11-22-29-39-40-41-46-50-86-109-117

152-166-167-178-180-199-235-239-252-

255-303-306-314-316-321-322-326-329-

(46)

o

r---~---~---<! U o w I

I

oom

,1,1,

(47)
(48)

C A P

1

T U L O VI

A ESTRUTURA AGRÂRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

1. Variáveis Selecionadas

Completando-se o desenvolvimento da aplicação de

nossa metodologia, empreende-se agora também uma abordagem

da estrutura agrária desses mesmos munícipios do Estado de

são Paulo.

Q. __ Enfoque da estrutura agrária dos mun~cl.-

.

..

pios do Estado de são Paulo .. !~.i. procedid9 ., com base no

comportamento das seguintes variáveis:

- percentual da área total dos estabelecimentos

com menos de 100 ha na área total dos estabele

cimentos

- área média dos estabelecimentos

- percentual das terras arrendadas na área total

dos estabelecimentos

- população ocupada agríCOla por unidade de área

de estabelecimento

Os quadros (6), (7), (8), (9), (10) e (11) sao

(49)

2. Manchas Territoriais

As componentes do vetor-próprio 1, quadro (9;),

sao os coeficientes utilizados na construção do indicador

S. Os valores assumidos pelo indicador S em cada uma das

unidades territoriais arroladas estão representados no qu~

dro (11).

O estudo da distribuição do indicador R foi pr~

cedido através de amostra aleatória simples.

- Distribuição do Indicador S.

Os valores de S distribuiram-se entre -8,0 e

11,0 unidades.

Tendo em vista o critério estabelecido para a

constituição de classes, foram configuradas 7 classes de

homogeneidade.

As áreas serao assim designadas:

.

Sub-área A, para S < -1,3

Sub-área B, para -1,3 ~ S < -0,8

Sub-área

C,

para -0,8 .::;: S < -0,2

Sub-área

D,

para '-0,2 ~ S < 0,3

Sub-área E, para 0,3 ~ S < 1,0

Sub-área F, para 1,0 ~ S < 1,7

Sub-área

G,

para 1,7 ~ S

Definiu-se ainda uma area, .- denotada H, que nao se

(50)

com.o objetivo de congregar os municípios que nao puderam

ser classificados em nenhuma das sub-áreas acima

referi-das, por insuficiência de disponibilidade de dados ou pOE

que, após terem sido inseridos numa das sub-áreas

defini-das, com base nos valores do indicador S, rejeitou-se

a

hipótese de similitude estrutural com base nos valores de

R associados aos municípios considerados.

- Distribuição do Indicador R

o

fenômeno investigado foi a distribuição

do

indicador R sôbre o território do Estado de são. Paulo.

A adequação de especificado modêlo teórico pro

babilístico (log-normal a dois parâmetros) para descrever

o fenômeno está discutida no anexo 2, em que se apresenta

também o estabelecimento da separatriz de 95% da distribul

ção de R.

Com base no valor crítico (separatriz de

95

%

da distribuição de R), procedeu-se ao exame do valor de R

para cada par de unidades territoriais, dentro de cada á

rea homogênea preliminarmente delineada, testando-se para

cada um daqueles pares a hipótese Ho de similitude

estru-tural (nível de significância de 5%).

Dêste estudo resultou que alguns municípios fo

ram transferidos para a sub-área H, em face de ter-se

(51)

Assim, foram transferidas para a sub-área

li

as

seguintes unidades territoriais:

Unidade número 221 (que pertencia

à

sub-área

A)

Unidade de número 322 (que pertencia

à

sub-área

Unidade de número 89 (que pertencia

à

sub-área

m

Unidades de números 18, 92 e 164 (que pertenciam

à

sub-área G)

3. !reas Homogêneas do Estado de são Paulo sob urna Otica da

Estrutura Agrária.

Para fins de caracterização das sub-áreas

deli-neadas, os valores das variáveis Y(l), Y(2), Y(3) e Y(4) fo

ram classificados em:

nível baixo

(N.

B. )

nível médio inferior (N. M.

I.)

nível médio

(N. M. ) , (média aritmética)

nível médio superior (N. M. S. )

nível alto

(N.

A. )

As áreas homogêneas identificadas estão

repre-sentadas no mapa

11 .•

Sub-área

A

Número de Municípios

Superfície Estadual

37

8,4

%

(52)

Ind;icador S

S

<

-1,3

Características

variável Y (1) , nível baixo

variável Y (2) , nível alto

variável Y (3) , nível baixo

variável Y (4) , nível b.aixo

Unidad.es T.erritoriais.:

1-3.0-4,4-"6.1-88-95-156-161-162-168

Sub-área

13

Número de Municípios

Superfície Estadual

Indicador S

Características

Observação

185-212-214-223-227-230-236-240-

241-242-249-252-260-262-265-267-

268-292-300-305-341-342-356-367-383-384-497

60

12,7

%

-1,3

~

S

<

-0,8

variável Y(l), nível baixo variá

ve1 Y(2), nível médio superior

variável Y(3), nível baixo

variável Y(4), nível baixo

os níveis das variáveis Y(1),Y{3)

e Y(4) são frequentemente mais a1

tos em municípios pertencentes a

esta sub-área do que nos

munl.Cl.-

.

...

(53)

Unidades Territoriais:

3-4-5-6-8-14-19-24-28-113-143-147-150-154-181-201-211-217-218

219-224-226-229-231-232-234-238

250-251-269-270-271-274-275-280

284-285-286-287-288-301-307-331

349-353-364-368-369-374-376-378

379-381-421-437-444-449-496-503

Sub-área

C

Número de Municípios

Superfície Estadual

Indicador S

Características

140

33,1%

~0,8 ~ S < -0,2

variável Y(l), nível médio

infe-rior

variável Y(2), nível médio

variável Y(3), nível médio

infe-rior

variável Y(4), nível médio

infe-rior

Unidades Territoriais:

9-16-17-20-21-23-26-27-29-31-36-37-42-43-46-49-51-52-54-57-58-62

65-66-67-68-70-74-80-87-90-93-98

100-107-114-125-131-133-137-138-

139-141-144-149-151-152-155-157-

(54)

188-189-190-191-192-193-202-203-Sub-área

D

Número de Municípios

Superfície Estadual

Indicador S

Características

Observação

Unidades Territoriais

205-206-208-210-215-220-222-225-228

248-255-256-258-259-261-264-266-273 .

277-278-279-281-282-291-294-296-303

309-312-314-316-317-318-319-320-323

325-329-330-332-335-336-339-340-343

344-347-348-351-352-354-358-363-365

366-370-371-372-373-375-380-382-385

387-424-442-447-450-451-452-455-456

472-489-502

107

22,4%

-0,2 ~ S < 0,3

variável Y (1) , nível médio

variável Y (2) , nível médio inferior

variável Y (3) , nível médio

variável Y (4) , nível médio inferior

os níveis da variável Y(4), são fr~

quentemente mais elevados em

unida-des territoriais pertencentes a

es-ta sub-área do que naquelas

perten-centes

à

sub-área

C

(55)

Sub-área

E

Número de Municípios

Superfície Estadual

Indicador S

Características

Observação

97-101-109-112-120-132-136-146-148-153-158-160-163-169-170-172-173-174

176-183-194-199-204-207-216-233-235

237-239-245-254-257-263-272-283-289

297-298-302-308-311-321-324-326-327

333-337-345-346-350-355-357-359-360

377-386-393-395-397-399-403-406-410

411-412-413-435-436-439-441-443-453

454-464-469-476-478-482-483-490-493

499-504

74

12,0%

0,3 ~ S < 1,0

variável Y (1) , nível médio superior

variável Y (2) , nível médio inferior

variável Y (3) , nível médio superior

variável Y (4) , nível médio superior

os níveis da variável Y(2)

são frequentemente mais baixos nas

unidades territoriais pertencentes

a esta sub-área do que naquelas "que

(56)

Unidades Territoriais:

34-45-56-59-60-69-73-78-79-82-83-

91-96-103-106-111-119-121-123-124-127-128-129-130-135-140-142-145-171

175-186-195-196-197-198-213-244-246

247-253-276-295-299-304-306-313-328

334-338-361-362-389-392-394-396-401

404-405-407-409-418-430-438-445-448

461-462-465-474-477-479-480-498-501

Sub-área

F

Número de Municípios

Superfície Estadual

Indicador S

Características

Observação

Unidades Territoriais:

41

7,8 %

1,0 ~ S < 1,7

variável Y(l), nível médio superior

variável Y(2), nível baixo

variável Y(3), nível médio superior

variável Y(4), nível médio superior

os níveis das variáveis Y(l) e Y(3)

são frequentemente mais altos nas

unidades territoriais pertencentes

a esta sub-área do que naquelas que

pertencem

à

sub-área

E

2-47-85-102-104-105-108-126-177-200

290-293-310-315-400-408-414-417-419

(57)

Sub-área

G

Número de Municípios

Superfície Estadual

Indicador S

Características

Observação

Unidades Territoriais

Sub-área

H

Número de Municí~ios

. Superfície Estadual

Características

460-463-466-468-470-475-485-486-488

491-492-494-500

32

3,6%

S ~ 1,7

variável Y (1) , nível alto

variável Y (2) , nível baixo

variável Y (3) , nível alto

variável Y (4) , nível alto

os níveis da 'variável Y(2) sao

fre-quentemente mais baixos em unidades

territoriais desta sub-área do que

naquelas pertencentes

à

sub-área F

38-50-94-99-110-115-116-118-122-134

243-388-390-391-398-402-415-416-420

422-~26-427-431-432-457-458-467-471

481-484-487-495

13

0,9%

municípios nao enquadráveis nos

(58)

analisados por insuficiência de infoE

mação estatística; esta sub-área nao

consti tui terri tóri_(). homogêneo

Unidades Territoriais:

(59)

C A P

t

T U L O VII

CONCLUSÕES

A conjugação das áreas delineaõas sob um ponto de

vista da organização agrária com aquelas delineadas sob um

ponto de vista da estrutura agrária, contribuiu para a confi

guração de algumas das características fundamentais das

sub-áreas homogêneas, a que se aludirá.

Foram delineados cinco tipos de áreas homogêneas

no território do Estaào àe são Paulo sob o ponto de vista da

organização agrária, denotadas A, B, C, D e E.

t

assinalável, em relação ao âmbito estadual, a

alta participação da área de pastagens na área total dos

es-tabelecimentos nos municípios de A e B, e da área de

lavou-ras na área total dos estabelecimentos de D e E.

- A sub-área C

é,

em superfície, a mais extensa

das sub-áreas homogêneas delineadas - oc~pa 38,3% da superfi

cie estadual.

A quase totalidade dos municípios de C

é

consti-tuíàa de municípios que pertencem às sub-área~ homogêneas C

(60)

Assim, teu-se que urna característica dessa sub-á

~ea

é o fato de sua estrutura agrária, configurada pela

va-riável W

=

(Y'(l), Y (2), Y (3), Y (4), ser tal que esta

variá-vel assim se comporta:

(N.M.I.,N.M.,N.M.I.,N.M.I)

ou

(N.M.,N.M.I.,N.M.,N.M.I.)

No que concerne às características da forma

de

utilização da terra, também as correspondentes

variáveis

nesta sub-área oscilam na faixa de seu respectivo nível

mé-dio estadual.

- A sub-área

B

é,

em

superfície, a segunda

das

sub-áreas homogêneas delineadas - ocupa

20,9%

da superfície

estadual.

A quase totalidade dos municípios de

B

é

consti-tuída de unidades territoriais que pertencem às sub-áreas

li

ou

C .

Tem-se que urna característica das unidades terr!

toriais desta sub-área é o fato de sua variável

W,

associa-da à estrutura agrária, comportar-se de urna associa-das

formas:

(N •

B. ,

N .

M. S. ,

N •

B. ,

N .

B. )

ou

(N. M. I . , N • M. , N • M. I . , N • M. I • )

(61)

- A sub-area D

é,

em superfície, a terceira das

sub-áreas homogêneas - ocupa 17,5% da superfície estadual.

Elevada proporção dos municípios de

D

pertencem

a E.

Uma característica desta sub-área

é

o

comportamento da variável

W

referida:

(N.M.S.,N.M.I.,N.M.S.,N.M.)

seguinte

- A

sub-área E

é,

em superfície, a quarta

das

sub-áreas homogêneas delineadas - ocupa 11,1% da superfície

estadual.

Elevada proporçao dos municípios de E pertencem

a F

ou

G

ou

H.

A

característica das unidades territoriais desta

sub-área

é

o comportamento de sua variável

W:

(N.M.S.,N.B.,N.M.S.,N.M.S.)

ou

(N.A.,N.B.,N.A.,N.A.)

ou, ainda, estrutura agrária não enquadrável em nenhuma das

áreas homogêneas delineadas sob um ponto 'de vista da

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