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Características da carcaça e alometria dos tecidos de cabritos F1 Boer × Saanen

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Academic year: 2017

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Este artigo foi recebido em 12/3//2007 e aprovado em 1/11/2007. Correspondências devem ser enviadas para jmorais@cstr.ufcg.edu.br.

ISSN on-line: 1806-9290 www.sbz.org.br

Características da carcaça e alometria dos tecidos de cabritos F1 Boer ×

Saanen

1

José Morais Pereira Filho2, Kleber Tomás de Resende3, Izabelle Auxiliadora Molina de Almeida Teixeira3, Américo Garcia da Silva Sobrinho3, Enrique Alejandro Yáñez4, Ângela

Cristina Dias Ferreira3

1Pesquisa financiada pela Fapesp.

2Departamento de Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal da Paraíba, Caixa Postal 64, Jatobá, Cep: 58.708-110, Patos, PB, Brasil.

3Universidade Estadual Paulista (Unesp), Jaboticabal - SP, Brasil. 4Facultad de Ciencias Veterinarias, UNNE, Corrientes, Argentina.

RESUMO - Com o objetivo de avaliar as características de carcaça e a alometria dos cortes comerciais e dos tecidos de cabritos F1 Boer × Saanen, 35 animais foram abatidos ao atingirem 5, 10, 15, 20 e 25 kg de peso vivo (PV). A dieta dos animais foi composta de leite de vaca nos primeiros 49 dias e ração à vontade do sétimo dia até o abate. Os cortes foram obtidos após o resfriamento da carcaça e a perna foi dissecada em músculo, osso e gordura. O PV teve efeito linear decrescente no rendimento de carcaça fria e na área de olho-de-lombo por kg de carcaça. Os pesos de perna, paleta e pescoço em relação à carcaça fria decresceram linearmente, mas houve efeito quadrático sobre o rendimento de costelas e lombo. O crescimento de paleta, pescoço e perna foi isométrico (b=1) ao do corpo, enquanto o das costelas e do lombo foi mais lento (b≠1). Os músculos da perna cresceram igualmente, a gordura mais lenta e os ossos mais rapidamente que a perna, enquanto o desenvolvimento da gordura subcutânea foi mais tardio que o da intermuscular. Para obtenção de carcaça de 8 a 11 kg com rendimento superior a 44%, boa proporção de músculo e gordura com menor perda durante o resfriamento, recomenda-se abater os animais com PV entre 20 e 25 kg, mas, se o objetivo for carcaça de menor peso, o abate dos animais deve ser feito ao final do aleitamento com aproximadamente 10 kg de peso corporal.

Palavras-chave: crescimento, gordura, lombo, músculo, perna

Carcass traits and tissue allometry in Boer × Saanen kids

ABSTRACT - Thirty-five male kids Boer × Saanen kids were shaughtered at 5, 10, 15, 20 e 25 kg BW to evaluate the carcass traits and commercial cuts and tissues allometry. The diet fed to the animas was composed by cow milk in the first 49 days and ad libitum ration from the seventh day until slaughter. The cuts were obtained after cooling of the carcass and the leg dissected in muscle, bone and fat. The body weight showed a negative linear effect on cold carcass dressing and the loin-eye area/kg of carcass. The weights of leg, shoulder and neck in relation to cold carcass linearly decrease however there was a quadratic effect on ribs and loin yield. The shoulder, neck and leg showed an isometric growth (b=1) with the body, while ribs and loin was slower (b≠1). The growth of leg muscle was isometric, fat slower and faster then leg, while the subcutaneous fat was slower than the intermuscle fat. To achieve a carcass with 8 to 11 kg with superior yield of 44%, good muscle and fat proportion with lesser loss during the cooling, it is recommended to slaughter the animals weighting between 20 and 25 kg.BW. However, if the objective is to obtain carcass of slower weight, the male goat kids should be slaughtered at the end of the milking period, around 10 kg BW.

Key Words: fat, growth, leg, loin, muscle

Introdução

A exploração de caprinos no Brasil pode ser compreen-dida sob a ótica de dois níveis tecnológicos. O primeiro é predominante no Nordeste do País e tem caráter de sub-sistência, com pouco ou nenhum controle zootécnico. O

segundo é mais freqüente na Região Sudeste e consiste na criação de caprinos de raças leiteiras e, mais recentemente, na produção de carne de cabrito.

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aumentar o ganho de peso e o rendimento de carcaça e disponibilizando machos e fêmeas para o abate (Pereira Filho et al., 2005). Paralelamente, os consumidores têm buscado alimentos mais saudáveis, preferencialmente carnes magras e com boas características organolépticas. Diante dessa realidade, o caprino apresenta-se como boa alternativa, principalmente pelos baixos teores de gordura, colesterol e ácido graxo saturado em sua carne em comparação à carne dos demais ruminantes.

Animais da raça Boer destacam-se pela sua excelente conformação, pelo crescimento rápido, pelo elevado índice de fertilidade e prolificidade. Além disso, são facilmente adaptáveis às condições ambientais e imprimem aos des-cendentes suas características de produtor de carne de boa qualidade (Sousa et al., 1998; Malan, 2000), podendo cons-tituir-se em boa alternativa para cruzamentos com outras raças e/ou tipos raciais criados no Brasil. Assim, torna-se necessário conhecer as características de carcaça e dos cortes comerciais dos produtos desses cruzamentos em diferentes pesos de abate, as quais, associadas ao estudo do crescimento tecidual, permitirão inferir sobre o melhor momento para o abate.Nessa perspectiva, Yáñez (2002) estimou a curva de crescimento de cabritos Saanen de 5 a 35 kg de PV e concluiu que é mais econômico comercializar carcaça de 9 kg para animais não-castrados e com mais de 12 kg para animais castrados.

Segundo Hammond (1966), o crescimento pode ser entendido como o aumento de peso até o animal se tornar adulto. Essa definição, apesar de simples, não tira a com-plexidade do tema, pois, a partir do modelo alométrico proposto por Huxley (1932), todas as variáveis são reduzi-das ao valor do coeficiente de crescimento, mas, dependendo da amplitude dos pesos estudados, alguns aspectos ao longo da curva podem não ser explicados.

De acordo com Sainz (2000), os fatores que mais influ-enciam a qualidade da carcaça e da carne são raça, sexo, idade e nutrição. Bueno et al. (1997), em pesquisa com cabritos Saanen abatidos com PV médio de 11,00; 16,30 e 22,00 kg, observaram efeito linear crescente para peso e rendimento de carcaça quente e fria, área de olho-de-lombo, peso e proporção de músculo e de gordura, enquanto o rendimento de traseiro, a proporção de osso e a relação músculo:gordura reduziram linearmente.

No Brasil, a qualidade da carcaça e o crescimento relativo dos cortes comerciais e dos tecidos músculo, osso e gordura na espécie caprina ainda são pouco estudados. No entanto, é importante conhecer a alometria dos compo-nentes que determinam a qualidade da carcaça para se inferir sobre o peso ou a condição fisiológica que permitem atender às exigências do mercado consumidor e contribuir

para a sustentabilidade econômica da atividade. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar as características de carcaça e a alometria dos cortes comerciais e dos tecidos da perna de cabritos F1 Boer × Saanen.

Material e Métodos

O trabalho foi realizado no Setor de Caprinocultura da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universi-dade Estadual Paulista, em Jaboticabal, São Paulo, utilizan-do-se 35 cabritos não-castrados F1 Boer × Saanen. Os animais foram abatidos ao atingirem 5, 10, 15, 20 e 25 kg de peso vivo (PV), constituindo-se nos tratamentos.

Durante o aleitamento, o manejo alimentar consistiu do fornecimento de colostro de vaca durante dois dias, segui-do segui-do fornecimento de 1,50 L de leite de vaca, dividisegui-do em duas refeições diárias. Os animais foram desmamados no 50o dia de vida. A dieta sólida (Tabela 1) foi formulada com base nas exigências em proteína e energia metabolizável descritas pelo AFRC (1998) para ganho de 150 g, a qual foi fornecida à vontade a partir do 7o dia, de modo a permitir 20% de sobras.

A ração foi fornecida às 7 h, com pesagem diária das sobras e ajuste da quantidade oferecida. Os animais foram pesados semanalmente e, ao atingirem os pesos de abate, foram submetidos a jejum de sólidos durante 24 horas e a jejum de líquidos durante 16 horas, com pesagem antes e após o jejum, para obtenção, respectivamente, do peso vivo (PV) e do peso em jejum (PJ).

O abate ocorreu mediante descarga elétrica e sangria, seguidas de esfola e retirada dos órgãos. O trato gastrintestinal foi esvaziado e limpo para obtenção do peso do corpo vazio (PCV), que foi calculado subtraindo-se do PJ os pesos referentes ao conteúdo gastrintestinal e ao líquido contido na bexiga e vesícula biliar.

Tabela 1 - Proporção dos ingredientes e composição bromatológica da ração

Ingrediente % Componente %

Feno da planta 46,88 Matéria seca 89,32 de milho

Milho moído 25,91 Proteína bruta1 16,50 Farelo de soja 19,32 Extrato etéreo1 3,56

Melaço de 4,29 Energia metabolizável 2,46 cana-de-açúcar (Mcal/kg MS)2

Óleo de soja 0,81 Fibra em detergente 48,82 neutro1

Núcleo mineral 1,99 Fibra em detergente 17,72 ácido1

Calcário calcítico 0,80 Cálcio1 0,65

Total 100,00 Fósforo1 0,32

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A carcaça foi obtida após a separação das mãos e dos pés na articulação carpometacarpiano e tarsometatarsiano, respectivamente, obtendo-se o peso da carcaça quente (PCQ). Todos os componentes do corpo do animal não incluídos no peso da carcaça foram denominados “não-componentes da carcaça” e foram obtidos subtraindo-se o PCQ do PCV. As carcaças foram mantidas em câmara fria por 24 horas, em temperatura de 5oC para obtenção do peso da

carcaça fria (PCF).

Os parâmetros avaliados na carcaça foram PCQ, PCF, perda por resfriamento (PR), área de olho-de-lombo (AOL) e AOL por kg de carcaça fria (AOL/kgCF). Para determina-ção da AOL, foi utilizada a Grade-Unesp recomendada por Yáñez et al. (2006a). As estimativas dos rendimentos de carcaça quente (RCQ) e de carcaça fria (RCF) e do rendimento biológico (RB) foram obtidas de acordo com metodologia descrita por Osório et al. (1998).

A carcaça foi seccionada longitudinalmente e a meia-carcaça esquerda foi dividida em cinco cortes: perna, lombo, costelas, paleta e pescoço. Os cortes foram realizados segundo adaptações das metodologias de Colomer-Rocher et al. (1987), Osório et al. (1998) e Yáñez (2002). As pernas foram congeladas a -20oC e, posteriormente, foram

descon-geladas e dissecadas em músculo, osso e gordura. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e sete repetições. Os dados foram submetidos a análises de variância e de regres-são, segundo os procedimentos Proc Glm e Proc Reg do SAS (1999).

Para avaliar o crescimento alométrico dos cortes e dos tecidos, utilizou-se a equação alométrica Y = aXb, que foi

linearizada por transformação logarítmica pelo modelo ln Y = ln a + b ln X, descrito por Huxley (1932), em que: Y = peso do componente do peso vivo (carcaça e não-componentes da carcaça), do corte comercial (perna, lombo, costelas, pescoço e paleta) ou do tecido (músculo, osso e gordura) a ser avaliado; X = peso de corpo vazio ou peso da perna; a = intercepto do logaritmo da regressão linear sobre Y e b; e b = coeficiente de alometria. Para obtenção dos coeficientes, os dados foram submetidos a análises pelo procedimento Proc Nlin do SAS (1999). Para verifica-ção da hipótese (Ho) b=1, adotou-se o procedimento descrito por Furusho-Garcia et al. (2006), utilizando-se o teste t de Student, em que: se b=1, os coeficientes de crescimento de X e Y foram semelhantes e, portanto, b foi denominado isogônico; se b≠1, o crescimento foi considerado heterogônico, podendo ser positivo (se b>1) e considerado de crescimento tardio, ou negativo (se b<1) e definido como crescimento precoce.

Resultados e Discussão

O peso ao nascer e a idade de abate foram testados como co-variáveis, mas não houve efeito significativo. Com exceção do rendimento biológico, as demais variáveis fo ram influenciadas (P<0,05) pelo peso vivo dos cabritos, que teve efeito linear crescente sobre o peso em jejum (PJ), o peso de corpo vazio (PCV), o peso de carcaça quente (PCQ), o peso de carcaça fria (PCF) e a área de olho-de-lombo (AOL), além de efeito linear decrescente sobre o rendimento de carcaça fria (RCF), a perda no resfriamento (PR) e a AOL/kgCF e efeito quadrático sobre o rendimento de carcaça quente (RCQ) (Tabela 2).

O aumento linear pode ser entendido como resposta direta do crescimento animal, visto que animais de maiores pesos vivos implicam a obtenção de maiores PJ e PCV, o que refletiu em PCQ, PCF e AOL mais elevados. A relação linear negativa do PV com o RCF e AOL/kgCF pode estar relacionada à idade e ao peso ao nascer dos animais de 5 kg de PV (Pereira Filho et al., 2001). Com o lento desenvolvimento dos pré-estômagos dos animais de até 10 kg, que continham pouco conteúdo gastrintestinal, o baixo peso dos órgãos e das vísceras reper-cutiu em elevado rendimento de carcaça, enquanto, nos ani-mais de 20 e 25 kg de PV, o rendimento de carcaça foi constante. A relação quadrática entre o peso vivo e o RCQ pode ser explicada pelo elevado rendimento de carcaça dos animais de 5 e 10 kg, seguido da redução no rendimento de carcaça dos animais de 15, 20 e 25 kg de PV. Todavia, esse efeito não se repetiu no RCF, o que pode ser explicado pelo efeito linear negativo sobre a PR, principalmente nas carca-ças dos animais de 5 e 10 kg, que, de acordo com Trindade et al. (2001), apresentavam 28,21 e 30,92% de MS e 6,88 e 9,14% do peso corporal em gordura, resultando em pouca proteção da carcaça e, conseqüentemente, em maior perda de água. Em animais mais pesados e próximos à maturidade fisiológica, ocorre redução na taxa de deposição de músculo e aumento na de gordura, refletindo em menor proporção de água, maior concentração de gordura, melhor acabamento da carcaça e diminuição das perdas por resfriamento (Boggs et al., 1998).

O crescimento linear da AOL em valores absolutos e o decréscimo da AOL/kgCF corroboram os resultados obtidos em ovinos (Bueno et al., 2000) e caprinos (Sainz, 2000) de que o crescimento do músculo Longissimus dorsi

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Observou-se efeito linear positivo entre o PCF e os pesos de perna, paleta, pescoço e costelas, enquanto o lombo apresentou relação quadrática (Tabela 3). Todavia, em termos percentuais, observou-se decréscimo linear de perna, paleta e pescoço em relação ao PCF, além de efeito quadrático para costelas e lombo.

O efeito quadrático do PCF sobre as proporções de costelas e lombo na carcaça pode ser reflexo do crescimento tardio desses cortes em relação ao corpo. Esse comporta-mento torna-se notório, em razão das menores proporções desses cortes nas carcaças de 2,43 a 6,29 kg (5 a 15 kg de PV) e das maiores participações nas carcaças dos animais de 20 e 25 kg de PV. Esses resultados devem ser interpretados

como duas fases distintas: a primeira, para carcaças de 2,43 a 6,29 kg, caracterizadas pelo elevado ganho de massa muscular; e a segunda, pelo aumento na deposição de gordura, especialmente nas carcaças de 10,95 kg. Compor-tamento semelhante foi relatado por Yáñez et al. (2007), em pesquisa com cabritos Saanen de 5 a 35 kg de PV. Esses autores verificaram aumento na taxa de deposição de gor-dura a partir dos 8,7 kg de carcaça, correspondendo a 21 kg de PV.

Os resultados comprovaram aumento linear da massa muscular em relação ao tecido ósseo à medida que aumentou o peso da perna (PP), enquanto, para as relações M:G e O:G, o efeito foi quadrático. O efeito linear entre o PP e a relação Tabela 3 - Pesos dos cortes comerciais e proporções dos cortes comerciais na carcaça de cabritos F1 Boer × Saanen em relação ao

peso da carcaça fria

Corte (g) Peso da carcaça fria (kg) Equação de regressão r² 2,431 4,591 6,291 8,431 10,951

(5)3 (10)3 (15)3 (20)3 (25)3

Perna 392 747 1.020 1.329 1.716 Yˆ = 28,6 + 154,7X 0,98

Lombo 124 237 340 476 704 Yˆ = 41,7 + 28,0X + 2,9X² 0,97

Costelas 290 562 843 1.141 1.481 Yˆ = 60,0 + 141,4X 0,97

Paleta 274 518 641 837 1.036 Yˆ = 80,1 + 88,7X 0,97

Pescoço 136 233 299 430 539 Yˆ = 14,2 + 47,9X 0,90

Corte (%)

Perna 32,16 32,51 32,47 31,57 31,34 Yˆ = 32,771 – 0,119X 0,16 Lombo 10,21 10,32 10,79 11,29 12,87 Yˆ = 10,594 – 0,248X + 0,041X² 0,65 Costelas 23,89 24,46 26,82 27,07 27,04 Yˆ = 21,097 + 1,198X – 0,059X² 0,56 Paleta 22,57 22,56 20,40 19,87 18,92 Yˆ = 23,869 – 0,464X 0,74 Pescoço 11,17 10,15 9,52 10,19 9,83 Yˆ = 11,048 – 0,131X 0,14

1Peso da carcaça fria obtido pela recomposição dos cortes comerciais; ( )3 p e s o v i v o ; = variável dependente; X = peso da carcaça fria; r² = coeficientes de determinação.

Tabela 2 - Peso em jejum (PJ), peso de corpo vazio (PCV), peso da carcaça quente (PCQ), peso da carcaça fria (PCF), rendimentos de carcaça quente (RCQ) e de carcaça fria (RCF), rendimento biológico (RB), perda no resfriamento (PR) e área de olho-de-lombo (AOL) de cabritos F1 Boer × Saanen

Peso vivo (kg) Equação de regressão r²

5 10 15 20 25

PJ (kg) 5,25 9,50 14,26 18,78 23,68 Yˆ = 0,451 + 0,923X 0,99 PCV (kg) 5,09 8,66 11,62 15,39 19,79 Yˆ = 1,269 + 0,723X 0,98 PCQ (kg) 2,88 4,84 6,62 8,63 11,15 Yˆ = 0,731 + 0,406X 0,97 PCF (kg) 2,50 4,57 6,24 8,32 10,82 Yˆ = 0,377 + 0,407X 0,98 RCQ (%) 55,06 51,02 46,42 45,95 47,11 Yˆ = 62,667-1,665X + 0,041X² 0,81 RCF (%) 47,44 48,16 43,74 44,28 45,70 Yˆ = 48,07 – 0,147X 0,17 RB (%) 56,70 55,97 56,94 56,09 56,36 NS

PR (%) 13,54 5,63 5,55 3,62 3,01 Yˆ = 13,193 – 0,461X 0,46 AOL (cm²) 3,15 4,35 6,76 7,19 8,94 Yˆ = 1,776 + 0,287X 0,81 AOL/kgCF* 0,63 0,45 0,47 0,38 0,39 Yˆ = 0,644 – 0, 012X 0,29

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M:O refletem o crescimento heterogônico negativo do tecido ósseo e isogônico do músculo. Por outro lado, o efeito quadrático para a relação M:G reflete a redução na taxa de deposição de músculo com o aumento na deposição de gordura à medida que os animais ganharam peso.

A relação O:G foi influenciada de forma quadrática pelo peso de abate e caracterizada pelo elevado peso dos ossos da perna dos animais de 5 e 10 kg e pelo aumento do peso da gordura da perna dos cabritos de 20 e 25 kg de PV. Esses resultados corroboram os obtidos por Mahgoub & Lu (1998), que estudaram comparativamente a composição corporal, o desenvolvimento e a distribuição dos tecidos na carcaça de ovinos e caprinos Omani abatidos com 18 e 28 kg de PV e observaram comportamento semelhante para ambas as espécies.

As proporções de gordura total, de gordura subcutânea e de gordura intermuscular aumentaram linearmente (P<0,05) com PP dos cabritos, enquanto as relações proporcionais do músculo e do osso foram quadráticas (Tabela 5). Warmington & Kirton (1990) relataram que o peso ao nascer, o número de crias por parto e a diferença de peso entre os cabritos de mesmo parto influenciam o desempenho dos animais, principalmente na fase de aleitamento.A diminui-ção da propordiminui-ção de osso e o aumento na de músculo da perna dos animais de 10 kg em relação à perna dos cabritos de 5 kg de PV podem ser reflexo do desenvolvimento fetal e do período de aleitamento. Em parte, o efeito quadrático pode ter ocorrido em virtude da grande variação nas propor-ções de osso e de músculo da perna dos animais de 5 e de 10 kg de PV.

Durante a dissecação da perna, os tecidos não identifi-cados, como músculo, osso ou gordura, foram classificados como outros tecidos e incluídos na recomposição do peso da perna, no entanto, não foram avaliados, razão pela qual a totalização dos percentuais de músculo, osso e gordura (Tabela 5) não atingiu 100%.

Os coeficientes de alometria 1,23 das costelas e 1,27 do lombo foram maiores que os do corpo (Tabela 6) e caracte-rizaram-se como crescimento heterogônico positivo, o que

explica a relação quadrática do PCF com o rendimento das costelas e do lombo (Tabela 3). Colomer-Rocher et al. (1992), em pesquisa com caprinos Saanen abatidos com PV de 4,7 a 115 kg, constataram que a paleta e a perna cresceram mais rápido que o corpo, enquanto as costelas, o flanco e o pescoço cresceram mais lentamente, fato explicado pela maior deposição de gordura, principalmente na fase final da maturidade fisiológica.

Os coeficientes de alometria da carcaça e dos não-componentes da carcaça foram, respectivamente, 1,04 e 0,97, estatisticamente iguais ao do corpo, o que pode ser associado à relação entre o peso da carcaça e do corpo vazio, que resultou em RB estatisticamente iguais (Tabela 2). Esses resultados são semelhantes aos obtidos por Mahgoub & Lodge (1996) para carcaça de animais castrados, não-castrados e fêmeas da raça Omani Batina com PV de 11, 18 e 28 kg. Yáñez (2002), em pesquisa com cabritos Saanen de 5 a 35 kg de PV, divididos em não-castrados de 5 a 20 kg e castrados de 20 a 35 kg, obteve coeficientes alométricos de 1,08 para carcaça e de 0,93 para os não-componentes da carcaça, fato associado à redução do rendimento biológico que ocorreu aos 21 kg de PV.

O peso ideal para o abate é aquele que atende às exigências dos consumidores, que, nos últimos anos, têm preferido carnes com menor conteúdo de gordura. Todavia, Schönfeeld et al. (1993) afirmaram que, além da castração, a idade e o peso de abate são fatores determinantes da qualidade da carne de caprinos e verificaram melhor quali-dade na carne de animais jovens.

Neste estudo, o músculo cresceu semelhantemente à perna e ao corpo, o osso apresentou crescimento heterogônico negativo e a gordura heterogônico positivo (Tabela 7), de modo semelhante aos resultados obtidos por Yáñez (2002) em cabritos Saanen de 5 a 35 kg de PV e aos observados por Colomer-Rocher et al. (1992) em animais Saanen de 2,30 a 51,80 kg de carcaça.

O crescimento precoce ou isogônico da maioria dos não-componentes da carcaça (órgãos, vísceras, cabeça, patas) e a participação desses tecidos no PCV explica, em Tabela 4 - Relações músculo:osso (M:O), músculo:gordura (M:G) e osso:gordura (O:G) da perna de cabritos F1 Boer × Saanen

Item Peso da perna (g) Equação de regressão r²

3511 6821 9311 12211 15671

(5)3 (10)3 (15)3 (20)3 (25)3 Relação (g/g)

M:O 2,29 3,04 3,16 3,69 3,96 Yˆ = 1,902 + 0,0014X 0,84

M:G 22,98 15,87 13,06 10,42 8,00 Yˆ = 34,399 – 0,035X + 0,000012X² 0,71 O:G 10,33 5,26 4,14 2,81 2,03 Yˆ = 17,401 – 0,023X + 0,000008X² 0,78

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parte, a variação numérica e/ou estatística que normalmente se observa ao avaliar o crescimento dos tecidos ósseo, muscular e adiposo em relação a um componente regional (corte comercial) e em relação ao PCV. Para gordura, o coeficiente de crescimento em relação à perna foi de 1,70 e, em função do PCV, foi de 1,88, superiores aos obtidos por Teixeira et al. (1995) em cabritos da raça Serrana. Esses resultados podem ser relacionados às características pro-dutivas da raça Boer, transmitida aos cabritos F1 utilizados nesta pesquisa, que, de acordo com Oman et al. (1999), são animais de excelente conformação para produção de carne, sendo recomendada por Malan (2000) como raça melhoradora em cruzamentos com caprinos nativos.

Mahgoub & Lodge (1996) avaliaram o crescimento de cabritos castrados e não-castrados pesando ao abate 11, 18 e 28 kg e verificaram que o tecido muscular da perna cresceu na mesma proporção do corpo, com coeficiente de alometria de 0,94 para machos, 0,99 para fêmeas e 1,04 para castrados, enquanto o coeficiente para gordura, na carcaça, foi de 1,72 para as fêmeas, 1,65 para os castrados e 1,25 para os não-castrados.

Os coeficientes de crescimento para gordura subcutânea e intermuscular, em relação à perna, foram respectivamente de 1,92 e 1,47 (Tabela 7), abaixo dos 2,15 para gordura subcutânea e acima dos 1,34 para intermuscular obtido por

Yáñez (2002) com cabritos Saanen. Mtenga et al. (2002), trabalhando com animais da raça Saanen Britânica avalia-dos com PV variando de 3,50 kg até 72,50 kg, demonstraram que a gordura de cobertura apresentou crescimento mais tardio que o da intermuscular. Estas diferenças podem ser atribuídas a aspectos como maturidade fisiológica (Butterfield, 1988), peso de abate e grupo genético (Warmington & Kirton, 1990) e castração (Yáñez, 2002).

De acordo com Church (1993), o crescimento dos ruminantes pode ser dividido em três etapas. A primeira, correspondente do nascimento ao aleitamento ou desmame, é inicialmente caracterizada pelo funcionamento do trato gastrintestinal como monogástrico, que vai até a completa formação dos pré-estômagos, que só ocorre após o desaleitamento. A segunda etapa de crescimento consiste do período do desmame até a puberdade e a última etapa consiste no acabamento, ou terminação. Todas essas fases influenciam a taxa de crescimento corporal e a com-posição física e química desse crescimento e, de acordo com Yáñez et al. (2006b), altera as características organolépticas da carne.

Os cabritos de 5 kg apresentaram desenvolvimento ósseo avançado e a variação na proporção do tecido mus-cular pode ser reflexo do crescimento fetal (Warmington & Kirton, 1990), enquanto os animais de 10 kg de PV apresen-Tabela 5 - Composição tecidual da perna de cabritos F1 Boer × Saanen

Item Peso da perna (g) Equação de regressão r²

3511 6821 9311 1.2211 1.5671

(5)3 (10)3 (15)3 (20)3 (25)3

Músculo 65,67 69,21 69,43 69,93 69,11 Yˆ = 61,712 + 0,0139X – 0,0000058X² 0,52 Osso 28,88 22,75 22,02 19,04 17,58 Yˆ = 35,011 – 0,020X + 0,0000058X² 0,91 Gordura total 3,23 4,65 5,33 6,87 8,81 Yˆ = 1,484 + 0,0045X 0,80

GS 1,48 1,96 2,76 3,89 5,21 Yˆ = 0,094 + 0,0031X 0,83

GI 1,76 2,69 2,59 2,99 3,61 Yˆ = 1,390 + 0,0014X 0,45

1 Peso da perna obtido pela recomposição dos tecidos dissecados; ( )3 p e s o v i v o ; Yˆ = variável dependente; X = peso da perna; r² = coeficiente de determinação; GS = gordura subcutânea; GI = gordura intramuscular.

Tabela 6 - Alometria da carcaça, dos tecidos não-componentes da carcaça e dos cortes comerciais, em relação ao peso do corpo vazio (PCV), de cabritos F1 Boer × Saanen

Equação: ln Y = ln a + b ln X Teste t(Ho: b=1) r² Prob1

Carcaça (CA) ln CA = -0,7152 + 1,0368 ln PCV = 0,94 NS

Não-carcaça (NC) ln NC = -0,7327 + 0,9646 ln PCV = 0,94 NS

Perna (PN) ln PN = -2,7151 + 1,0999 ln PCV = 0,96 NS

Lombo (LO) ln LO = -4,1865 + 1,2709 ln PCV > 0,96 P<0,001 Costelas (CO) ln CO = -3,2314 + 1,2265 ln PCV > 0,97 P<0,05

Paleta (PA) ln PA = -2,8717 + 0,9852 ln PCV = 0,95 NS

Pescoço (PE) ln PE = -3,6929 + 1,0295 ln PCV = 0,93 NS

(7)

taram trato gastrintestinal ainda em desenvolvimento. Em média, as idades de abate foram 14, 48, 66, 77 e 113 dias, respectivamente, para os animais com 5, 10, 15, 20 e 25 kg de PV. Portanto, os animais foram abatidos muito jovens e antes da puberdade, período em que a taxa de deposição de massa muscular supera o ritmo de acúmulo de gordura.

A interpretação do crescimento animal pela curva alométrica reduz todas as informações sobre o valor do coeficiente de crescimento alométrico “b” (Berg & Butterfield, 1976), no entanto, de acordo com Butterfield (1988), a eficiência desse modelo depende da maturidade e da condição fisiológica dos animais, pois o princípio básico é que a parte e o todo apresentem o mesmo ritmo de crescimento no intervalo de peso estudado.

Nos resultados obtidos e na discussão desenvolvida, devem ser considerados desde os interesses econômicos dos produtores até as exigências dos consumidores. Neste contexto, o baixo teor de gordura da carne caprina e a pouca gordura de cobertura na carcaça não comprometeria os interesses dos consumidores, que parecem exigir carne magra, porém suculenta e macia. Portanto, esses resultados devem ser associados a outros descritos na literatura e obtidos em pesquisas sobre a qualidade da carne segundo os efeitos da idade e do peso de abate, da castração, da restrição alimentar, do teor e da qualidade da gordura presente na carne.

Na definição dos pesos de abate dos animais, conside-rou-se a exigência de mercado da região, ou seja, carcaça em torno de 8 a 12 kg. Neste sentido, foi preconizado que o peso vivo máximo deveria ser de 25 kg, o que ocorreu com menos de 120 dias de idade, antes mesmo de atingirem a maturidade fisiológica e desta forma, refletindo em bom desenvolvi-mento dos animais. Diante desses resultados, recomenda-se que em outros trabalhos dessa natureza sejam incluídos animais com pesos mais elevados.

Conclusões

Para obtenção de carcaça com rendimento acima de 44% e adequada proporção de músculo e gordura subcutânea que proteja a carcaça durante o resfriamento, recomenda-se abater os animais com 20 e 25 kg de peso vivo, correspon-dente a carcaças de 8 a 11 kg. Todavia, se o objetivo é obter carcaças mais leves, recomenda-se o abate ao final do aleitamento, com peso vivo em torno de 10 kg. Em cabritos de 5 a 25 kg de PV, a paleta, o pescoço e a perna crescem na mesma proporção do corpo; as costelas e o lombo mais lentamente que o corpo; os ossos da perna mais rapidamente que a perna; os músculos igualmente; e a gordura se desenvolve mais lentamente que a perna.

Literatura Citada

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Tabela 7 - Alometria dos componentes teciduais, músculo, osso, gordura, gordura subcutânea e gordura intermuscular da perna de cabritos F1 Boer × Saanen em relação ao peso da perna (PP) e do peso de corpo vazio (PCV)

Equação: ln Y = ln a + b ln X Teste t(Ho: b=1) r² Prob1

Em relação ao peso da perna (PP)

Músculo (M) ln M = -0,7224 + 1,0495 ln PP = 0,96 NS

Osso (O) ln O = 0,5821 + 0,6855 ln PP < 0,94 P<0,01

Gordura (G) ln G = -7,6009 + 1,6958 ln PP > 0,90 P<0,05 Gordura subcutânea (GS) ln GS = -9,8265 + 1,9182 ln PP > 0,88 P<0,01 Gordura intermuscular (GS) ln GI = -6,8124 + 1,4719 ln PP > 0,87 P<0,1

Em relação ao peso de corpo vazio (PCV)

Músculo (M) ln M = -4,3982 + 1,1564 ln PCV = 0,95 NS

Osso (O) ln O = -1,8189 + 0,7551 ln PCV < 0,94 P<0,01

Gordura (G) ln G = -13,8155 + 1,8756 ln PCV > 0,90 P<0,05

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