ffi
UNIYERSIDADE
DE
EVORA
Mestrado
em
Ciências
da
Educação
-
Avaliação Educacional
Formas
e
Instrumentos
de
Avaliação
da
Aprendizagem:
Um
Estudo
na Escota
Esther
da
Silva
Virgolino
Jovelina Barros dos
Santos
Dissertação
apresentada
para obtenção do grau
de
Mestre em Ciências
da
Educação
-
Área
de
Especialização em Ciências
da
Educação
{tt-TINIVERSIDADE
DE
EVORA
Mestrado
em
Ciências
da EducaÇão
-
Avaliação Educacional
Formas
e
Instrumentos
de
Avaliação
da
Aprendizagem:
Um
Estudo
na Escola
Esther
da
Silva
Virgolino
Jovelina Barros dos
Santos
Vo
\õ\
10t
Orientadora: Professora Doutora
Marília
Cid
Évora
20ll
ti§
f I
ffi
.lGRADECIMENTOS
A DEUS,
por
estar
sempre
presente nos momentos mais difíceis de minha vida.
Ao
meu
pai
Raimundo
Pires
e
minha
mãe
Maria
Joana pela
força
e esperonça
rtos
etos
dificeis
de
aflição
e
angustia.
Ao
meu
esposo
José
Gonçolves
pelo
apoio
incondicional nos
momentos
de
proauçdo
epela
aceitação nos momentos de separação tempordria
para
que
eu
pudesse
finalizar
estapesquisa.
Ao
meu
filho
pelo
por
ser motivo
de
forço,
dedicação
e
persistência
nos
momentos complicados.
Aos
meus
irmõos Orlando, Adelson,
Gilvandro
e
Gilberto
que sempre
estovam
disponíveis
para
ajudar.
Aos Professores que
contribuíram
com
seus
conhecimentos
eexperiências.
A
Professora
Marília
Cid,
pelo
apoio na orientação da
tese,
que
mesmo
distante
procurou
proporcionqr
uma
relqçfio
afetiva nq elqbarqção dq dissçrtqção.
,!os
colegas de turrnq,
Mqriq
&ndçrly,
Ednq
Rildç&,
Iqqbel
çA4riqnq
pelgíorça
nos momentos
de
afliçao.
A
todos
os
profissionais
da
Escola
Esther
dg Silva
Virgolino
,professores,
coordenadores,pessool
da
limpeza,
principalmente
a
Gestora
Arlene
Favacho,
que
em
nenhum momento
senegou
em me
aiudar.
,}EDÍCATORIA
A
Deus,
por
ser
opoi
salvador de todos
nos.Aos
meuspais
Raimundo
eMaria
pelo apoio
Ao
meu esposo José
pelo
incentivo,
ajuda
ec
ompreensão nos momentos
tit1tc". -*
Ao
meufilho
Morcus
Vinícius que
éa razão
da
minha
vid:.
tonsciente
Poeta=
leitura
é
a
coerência
D.ara
aprimorar
seus conhecimentos.Prof
JC
O
conhecimento
é,
pois.
umoaventura incerta
que comporta emsi
mesma.
permonentemente,
o risco de ilusão e deeto.
RESI]MO
As
mudanças
que
ocorrem
na
Educação
se
fazsm
necessárias.em
virtude
de
tooa tansformação social. Precisamos cadavez mais estar conectados com as mudanças atuais ciraiírea em que atuamos para melhor crescimento
individual,
interpessoal e proÍissional. Dentro dessa perspectivao
presente estudoteve como objectivo geral:
invesügar
as formas
einstrumentos
de
avaliação desenvolvidos pelos professoresdo
3o ano,do
ensinomédio
daescola estadual
Ester
da
Silva Virgolino;
e
como
objecüvos
específicos:pesquisar
a imponiincia das Fomras e Instrumentos de Avaliaçãona
aprenüzagem dos alunos da referidaescola, assim
oomo identificar quais as principais formas
e
instnunentos
de
avaliaçãoutilizados pelos
professoresdentro das
suas metodologiasde
ensino
e
suainfluência
na aprendizagemdos
alunos;
conhecero
perfil
das
modalidadesavaliativas
usadas pelos professores no processo de Avaliação da Aprendizagem dos docentes acima mencionados; e,por
fim,
analisar a concepçllo de Avaliação de Aprendizagem dos educadores e coordenadores daquela instituição deensino.
Partimos da convicção que o usio das Formas e Instrumentos deAvaliação
quandobem utilizada
é
uma
poderosa ferramentade
transfomtaçãoem
uma educação de qualidade. Nesse sentidofoi
feita a pesquisa com abordagem de Estudo de Caso, analisando a referida escola e abarcando cinqüentae
oito
sujeitos, realizaram-se entneüstas semi-estruturadas, a nove professores,tês
coordenadores pedagógicos,um
de cadaturno
epor último
aplicararn-se questionáriosa
quarentae
cinco
alunos, tambem dos tnês tumos distintos.A
intençãofoi
realizar umtabalho
investigativo com vista ataçar
apriori
operfrl
da
Escola. Quanto
à
aplicaçãodos inquéritos,
estesüsavam
conhecerde forma
clara
aaplicabilidade
dessas ferramentaspelos
professoresÍras
suasipráticas.
Além
disso, foi
realizadaa observação direta e investigação documental, cuja necessidade partiu do fato de se
colher
algrrmas informações inerentesa
pesquisa, disponíveisno
acervoda
secretaria da referida instituição. Dada comoconclúda
a pesqüsa,ficou
favonível perceber que, apesar dasdificuldades iminentes daquela instituição de ensino,
muito
comuns em outras insütuições donosso país,
os
professores,güê ministram
aulas
para
turmas
do
3.o
ano, que
tivemos oportunidadede
enhevistar
estãoávidos
por
mudançasem
sua.spráticas avaliativas,
nosentido
de
estimúar
o
ahrnoa
investigar, pensare refletir
sobre sua realidade coüdiana Todavia, eles têm a consciência que aindafalta muito
paÍa se chegar aum
modelo ideal de avaliação, é preciso avançar, empenhar-se, estudar e principalmente se comprometercom
acausq para atingir uma
pútica
que
atendade fato as
necessidadesdos
alunos
na
sua arnplitude econtibua
para reflexão crítica de todos os envolüdos no processo escolar.Palavras-chave:
Formas
de
Avaliação, Instrumentos
de
Avaliação,
Avaliação
daaprendizagem, Professores
T.ORM
AI\ID
INSTRUMENTS EVALUTIT]N
OF
LEARNING: A STI,DY IN THE
SCHOOL
OTESTHER
SILVA YIRGOLINO
The
changeswhich
have
happenedto in
educationare
necessary becauseof ali
sociartansformation.
We must be connected to the current changesin
thefield
in which we workto
develop a beffer
individual,
interpersonal and professional growth. From this perspective, the present studyhad
thefotlowing
overall objective: to investigate the importanceof
Forms andTools
of
Evaluation
developedby
the
teachersof
the third
year
from
Esther
da
SilvaVirgolino public high
schoot.It
also had thefollowing
specific objectives:to
investigate the importanceof
the Forms and Instnrmentsof
Evaluation onthe
leamingof
the
studentsof
thathigh
school aswell
asto identiff
the main forms
and
tools
of
evaluation usedby
the teachersin
their fsachingmethods; to
know theprofile of
the evaluation procedures usedby
the teachers during the process
of
the Evaluationof
úe
Leamingof
the teachers mentioned above, and,finally, to
examine the conceptof
Evaluationof
Learningof
üe
educators and coordinatorsof
thatpublic high
school.We
sharethe conviction
that the useof
Forms andTools
of
Evaluation when
usedwell
is
a
powerfrrl instrument
for
transformation
in
an educationof
quality.
Therefore, the research was donewith
an approachof
Studyof
Case,analyingthe
aforementioned school and covering 58 people. Nine teachers, three educational coordinators, (onefor
eachshift)
and45
students (onefor
each shift"too)
were interviewed. The objective wasto
carryout
investigativework
so asto
draw apriori
profile
of
theHigh
School. The apptication
of
surveys intendedto
really know theapplicability of
the tools usedby the
teachersin
their
work.
In additiorl
a direct
observation anda
documental research were carried outto
collect
someinformation
about the research availablein
the secretaryof
the school. Once finished the research,it
was found out thatin
spite of thedifficúties
of
thehigh
schoot(which
are coÍnmonin
the ottrer schoolsof
the country), the teachers who teachfor
thethird
years whomwe
couldinterview
have beenlooking
forwardto
changesin
their
evaluation procedures so that they can encourage the students to investigate,
think
and reflect on their lives. However, the teachers know that they haveto
study andwork
hard to reach and idealking of
evaluation.They
have especiallyto
commit
themselvesto
the
cause so asto
achieve
a
practice
which
actualty
meetsthe
needsof
the
studentsand helps
in
critical
reflection
of all those
involved
in tlis
education
process.Kevwords: Fomrs
of
Evaluation-
Instrumentsof
Evaluation. Evaluation
of
the
lÉarning.
ÍNorce
cERAL
1."
PARTE-
ESTUDOTEORICO
...-...7CAPTTULOI-OENSINOMEDIOEAAVALIAçÃOrSCOran
...121.1 -
Introdução...
...---..-.-.-121.2 - Ensino
Médio...
...--....121.2.1-As
direúizes que regulam o EnsinoMédio...
---.-.-.-.-.-.-.12l.2A
-A
§ittçfratica
de Avaliação no Estado doAmapá.
----...-151.2.3-OENEMeoEnsinoMédio...
...161.3-
A
Avaliaçâio da aprendizagem. Contextohistórico
...---.----171.3.1 - Abordagem
Conceitual
---201.3.2 - Objetivo da
Avaliação...
----.-..---....211.3.3 - Criterios de
Avaliação...
...----.-.-.-.-211.3.4 - Avaliação e suas
modalidades...
-.---» 1.3.5 - Da necessidade de mudar as Práticas deAvaliação...
...---.-.-.25I.4-Formas e Instrumentos de Avaliação no Contexto de sala de
aula...
...26
1.4.1 -
A
Importáncia dos Instrumentos deAvaliação...
...---271.4.2 -
A
Prova de avaliação (ou outro tennoadequado).
---.281.4.1-
A
Pesquisa
-.-...30CAPÍTULO
m
- LETTURA DOSRESULTADOS...
...9
3.1-
Intodução...
...653.2 - As entreüstas aos Coordenadores
Pedagógicos...
...663.3 - As entrevistas aos
ProfessoÍes...
...773.4 - O Questionário aos
A1unos...
... 843.5 - As Observações nas dependências da
Escola...
...973.6 - Análise Geral dos
Sujeitos...
...1003.6.1- Concepção sobre Instrumentos de Avaliação da
Aprendizagem
...1013.6.2 - Pnítica dos
Professores...
...1043.6.3 - Conhecimento teórico sobre Avaliação da
Aprendizagem...,.
...108capÍruro
rv
-4.1 - Conclusões gerais do
estudo..
...-....1l54.2
-LiÍnt4ões
dainvestigação
--.1164.3 - Recomendações para estudos
futuros...
...---ll7
BIBLTOGRAFTA...
...119l-
Guião
e Entrevista aos CoordenadoresPedagógicos...
...---.1252
-
Çtrlirão de Entrevista aosDocentes...
-...-.-.-.----.1273 -
Matriz
de Questionário aplicado aosdiscentes...
...--.-.1294 -
GüÍio
de observação nas dependências daescola...
...-.-....1315
-
Termo de ConsentimentoLivre
e Esclarecido à Gestora da Escola Campo...1366
-
Termo
de
Consentimento
Liwe
e
Esclarecido
aos
Coordenadores Peoagogtcc: Professores paraEntrevistas...
...-..137NI}ICE
DE OUADROS
I -Modalidade/função da avaliação... 2 - Pessoal da Escola..
3 - Funcionamento da Escola...
,rsnolzasem
I
I
- Principais Instrumentos de Avaliaçâo mais uülizados pelos Professores. 12 -Uttliza{ao da auto-avaliação dos professores com os a1unos...13 - Modalidades de Avaliaçâo mais utilizados pelos professores.
14 - Material utilizado para melhorar abase teórica...
2r+
....38
..39
4 - Dificuldades encontradas a quando darealização do processo de Avaliação...80
5 - Opinião dos alunos acerca do que são Instrumentos de
Avaliação..
...856 - Importância dos Instrumentos de Avaliaçáo
pan
aAprendizagem...
...867 - Concepção sobre os Instrumentos de Avaliação da
Aprendizagem...
...1018 - Importância dos Instrumentos de Avaliação para a qualidade do Ensino... 103
9 - Quem deve assumir a responsabilidade pela avaliação da Aprendizagem na sala de au1a...104
l0 -
Critérios
que
os
Professoresutilizam
com
os
alunosno
processode
Avaliação da i05 105 106 ...107ll0
...10615- Fatores que devem melhorar no que concerne à avaliaçâo da aprendi2agem...109
16
-
Parecerem
relaçãoà
Sistemáticade
Avaliaçâo elaboradapela
Secretaria Estadual de Educacão....INDICE
DE
FIGIIRAS
Figura 1 - Distribuição dos Coordenadores Pedagogicos por idade. Figura 2 -
Dstribuição
dos coordenadores por gênero'.."'.Figura 8 - Distribuição dos Professores por Idade
Figura 15 - Distribuição dos alunos por Gênero... Figura 16 - Distribuição dos alunos por Idade Figura 17 - Distribuição dos alunos porNaturalidade
Figura 18 - Distribuição dos alunos de acordo oom a Renda Familiar.
....5
i
.51Figura 3 - Distribuição dos Coordenadores Pedagógicos de acordo com a Forma empregatícia
..JZ
Figura 4 - Tempo de atuação na Escola... ..53 Figura 5 - Distribuição dos Coordenadores Pedagógicos por Tempo de Serviço na Educação'
53
Figura 6 - Distribuição dos Coordenadores Pedagogicos por Formação acadêmica. ..54 Figura 7 - Distribuição dos Coordenadores de acordo com Pós
-
graduação... 54...55
Figura 9 - Distribuição dos Professores por gênero. 56 Figura 10 - Distribuição dos professores de acordo com a Forma empregatícia. 56 Figura
1l
- Distribuição dos professores de acordo com o tempo de atuação na Escola.. ...57 Figural2
- Distribuição dos Professores de acordo com Tempo de Serviço na Educação...57 Figura 13 - Distribuição dos Professores de acordo coma
Formação acadêmica 58 Figura 14 - Distribuição dos Professores de acordo com a Pos-
graduação.'... 58...60
...61
..61
..60
Iigura
20 - Distribuição dos alunos de acordo com a Atividade remuneraüva...--... ...-..62 Figura2l
- Distribuição dos alunos quanto à responsabilidade pela avaliação em sala de aula.....87
Figara
22
-
Distribuição
dos
alunos
em
relação
ao
instrumento
de
Avaliação
mais freqúentemente utiliza«io pelos seusProibssores...-..
"""'ô
IFigura
23
-
Distribuição dos
alunosquanto
à
utilização
da
auto-avaliaçãopor
parte
dos Professores...Figura 24 - Distribuição em relação à realização de atividades bimestrais...-..."
88
Figura 25
-
Distribuição
dos alunos em relação ao estabelecimento de critériospor
parte do Professor paÍaaAvaliação em sala deaula...--'
"""""""""90
Figura 26
-
Distribuição
dos alunos quanto à negociação soa criterios de avaliação com os ...89alunos por paÍte dos professores...
Figura 27 - Distribuição dos alunos em relação à constância dos professores em avaliar tendo em conta os critérios estabelecidos... 92 Figura 28 - Distribuição dos alunos quanto aos criterios estabelecidos pelos professores para
avaliar seus aiunos... 93
Figura 29
-
Distribuição
em relação à verificaçãodo coúecimento
préviodo
aluno sobre oassunto em questâo .93
Figura
30-
Distribuição
dos alunos em relação á comunicação e análise sobre os rezultadosdas avaliações....
Figura 31 - Distribuição dos alunos quanto ao fato de gostar da forma como são avaliados.'.95
INTRODUÇÃO
O presente estudo tem
por objetivo
conhecer as Formas e Instrulnentos de Avaliação da AprendizageÍnusados na Escola Estadual Esther da SilvaVirgolino,
bem comoverificar
a pnática avaliativa dos professores que minisham suas aulas nessas turmas.Inicialmente nos limitaremos à composição deste esfudo e logo após iremos acometer o contexto especificamente sobre o Ensino Médio e sua forma e instrumentos de Avaliação. E por
fim,
apresentaremos a identificação do problema, a definição dos objetivos do eshrdo e o plano geral da dissertação.Contextualização
doEstudo
A
avaliação
é
um
tema que
atinge
certo grau de
complexidade, apesarde
ser extremamenteimportante;
isso
se pode
perceber,a
priori
a
nível
empresarial,onde
osempresários,
executivos,
entre
ouhos, gastam
muito
tempo nesse
aspecto.
Quandoobstantemente se remete ao processo ensino
e
aprendizagem da educação essa complicação nãoé
diferente, especificamenteno
ensinomédio,
por
razões quea
seguir se explanarão. Apesar da sua relevânciae
seÍum
tema bastante discuüdohoje no bojo
das instituiç,ões de ensino de nível médio, ainda assim, no Brasil, existem poucos estudos. Os pesquisadores têm preocupação maior em investigar sobreo
ensino firndamental. Enhetanto, dentro do pequeno aceryo quetrata com
veemência sobre avaliação, encontramos autores consagrados como:Saú,
Vasconcelos,Hoffinann,
Luckesi, Sant'Anna, Silva, Antunes e Ferreiraque falam com bastante clarcz.aa
respeitodo
assunto,e
quetêm
dado contribuiçõessignificativas
para a melhoria da prática avaliativa do nosso país.Vale
ressaltar que publicaçfles dos autores citados acima serviram de fundamentação teórica para esta dissertação. Contudo,é
claro, não
dispensamoscontibuições de
autores estrangeiros que escrevem sobre o assunto em pauta, comoPerrenou( Tyler
ou Bloom.A
avaliação enquanto instnrmento potencial dentro do contexto educacional, tanto de fomra consciente ou inconsciente, implica muito trabalho. Todavia, quando aplicado deforrra
conscienteno
âmbito
educacionalse
revestede
um
instrumentoütal
que rcquer
müta
responsabilidade por parte do avaliador trma vez que indicam não só possíveis progressos ou falhas
do
aluno, assimcomo
serve de maquina retificadora de falhasno
processo ensino eaprendizagem.lâaforma
inconsciente, aí o professor não mostra nenhum compromisso coma educação,
põs
a avaliação aleatória, senL no entanto pÍesêrvaro
cafiíteÍ de princípio legal.No
que
soncemea
prática avaliativa
evidenciadana maioria
das escolas públicas'estudos
mostarn
que
os
edrrcadoresainda utilizam
instrumentos
que
enfatizam
a memorização,a
classificaçãoe
generalização, quandona
verdadeo
ideal
seriavalorizar
tarnbém
outas
competências respeitandoa
individualidade
de
cada
aluno,
levando
em consideração as suas dificuldades eavanços-Entretanto,
falar
de
avatiaçãoé um
assuntoque
aindatem
muito a
serdiscÚido
emudado.
pois é
lamentiível que vivendo
os
avançosdo
seculo)Oil,
de'lrtrode
um
novo paradigms educacional, partedos
educadores se negpea
mudar as
suas metodologias de avaliação, de buscar meiosde
ajudaro
alunoa
não se sentir ameaçadoou
punidopor
não ac;ertat determinada questâo,mas
sentir-se estimuladoa
aprender Com §eus erÍ1ose
suas dificuldades.Toda
a literattra
consultada estií estritamelrte relacionadacom
o
temaem
questfu, inclusive duas dissertações demestado,
usadas como suporte, ins€ridas nabibliografia Um
tema
que fala
sobreas
Formase
Instumçntos de
Avaliação, procura r§tratar
a
práútca avaliativa dos professores em sala de aula G,poÍ
conseguinte, se detectado algrrm problemapossibilitar
que
es6
seja resolvido
por
todos envolvidos
no
processoescolar
a
fim
demelhorar qualidade da
educação-A
pesqúsaFormas e
Instrumentos de Avaliaçêio da Aprendizagem: (Jm Estudo na EscolaEstdual
Estherda
SilvaYirgolirn,
incide
sob,rea
Avaliryão
dos Estrdantese foi
reatizadaespecificamente com os alunos do terceiro ano do Ensino Médio, na refeÍidaEscolu
A
escolha da escola acima referendada se deu primeiramente em virhrde desta ser pública e atenderplelarrente o objetivo
da pesquisa" posteriormente em função desta agregaro
ensinomédio
e
ensino
médio integradol que tem
demonstradoser gma
grande
conqústa
dacomunidade estudantil daquela instituiçÍio de ensino. Enúetanto, o que vislumbrou contemplar essa
faixa
de
estudo (ensinomedio)
nestapesqúsa
foi
semdúüda a
pouca incidência de estudos voltados para essa determinadafaixq
tendo em vista que a maioria dos autore§ queadvoga
sob,rea
pnítica Avaliaüva
se
detém mais nas teorias
avaliativas
do
ensino fundamental, conforme mencionamos anteriormente'Com
relaçâoà
escola, estafica
localizÃa na
7nw
Norte de
Macapá' capital
dodúvida tem ajudado a
instituição
a avançarno
sentido dequalificar
o
pÍocesso educacional, issotem
feito
uma
diferença substancialem
relação às dçmais escolasde
redepública
do estado. Como medidor do sucesso, deve salientm a grande pÍocura de alunos deoutas
escolas dos diversos bairros da cidade.Esta pesqúsa parte
da
necessidadede
serefletir
sobrea
pnáxisna
sistemrítica deAvaliação,
tendocom
referencialo
baixo
rendimento escolar. Acredita-se tambemque
osconteúdos
são
importantes quando estes
sâo
üabathados
de
fonna
significativa
econtexüuali
zúos,
somadasas
experiênciasadquiridas
pelos
alunos
no
decorrer
da
sua trajetóÍia escolar.para que esta empreitada dê certo é necessário que se busquem novas alternativas, que propiciem a implementação de outras pníxis
naescola
O professor deve ter uma sensibilidade aflorada, serum
mestrçno
sentido de perceber as reais necessidadese
limites
dos alunos, aprenderjunto
com estes e estar em constante capacitação para melhoraro
seu dese'mpenho, enquanto elemento norteador da aprendizagem.A
importância da pesquisa decorre fundamentalmente da possibilidade de estimular os educadores paraque
estesn![o fiquem alijados
à
pnáticade
apenas passar provas, mesmo sendo esteum
momento sublime de esfirdo, massim
de buscar novas formas e instrum.entosavaliativos,
capüzes demobilizar a
capacidadecriativa e crítica
dos alunos, despertando-os para novos desafios.Diante do exposto, percebe-se a imprescindível necessidade de buscar novas formas e instnrme,ntos de avaliação de aprendizagem, fazendo os seguintes questionamelrtos: Para que
serve,
qual
a
importáncia
e
influência das Formas
e
Instumentos
de
Avaliação
naAprendizagem dos alunos do ensino médio e quais os principais instrtrmentos utilizados pelos educadores na Escola Estadual Esther da Silva
Virgolino?
Formas
e
Instrumentos
de Avaltação
da
Aprendizagem:
Um
Estudo
na
EscolaEstdwt
Estherdo
SitvaYirgolino,t€ma
do presente estudo, tem comoobjetivo
investigar se asformas
e
os
instrumentosavaliativos
(provas, trabalhoem grupo
e
individual,
projetos pedagógicos), desenvolvidospelos
Professoresdo
3oano, da
escolassima
mencionada' Particulamrenteo
que nos levou a pesqúsar sobre o tema em pautafoi
perceber a existência de umamultiplicidade
de instrume,ntos avaliativos usados cotidianamente pelos professores sem, enüetanto,primar pela
qualidade desses.Surgiu daí uma
instigação que noslevou
ainvestigar
profirndamentesobre
o
referido
assunto,cujo
objetivo
foi
conhec&lo
nurnaamplitude
maior, como
também subsidiar todos
os
educadorese
educandosna
prâticapedagógica
do
ensino médio,
estimulandoa
desenvolver habilidadesde
raciocínio
sobre curiosidades das ciências em geral e suas tecnologias, revelar e despertar o espírito crítico do altrno quando qtrestionado sobre curiosidades e desenvotver habilidades e competências quecontibuam
em sittrações nova^q de acordo com o problema apresentado'Diante de tais objetivos, este projeto além de servir como subsídio paÍa pÍofe§soÍ€§, nas sgas práticas
de
ensino,pÍocura
apresentar alternativasde
formas
e
instnrmentos de avaliação qge poderão possibilitar a4reles que estão ahrando de fato na melhoÍa da qualidadedo
ensino,que
assim possam dinamizar práticas relevantes,críticag
criativas'
contínuas e compartilhadas.pois
se acredita que
é
importante
a
necessidadeda
Escola
identificar
e prestigrar os profissionais dedicados e comprometidos com a educação, deforrra
a instigar os Outros a tomarem a coragem de mudar para o novo conceito.Identifrcaçío
doProblema
O
Sistema Educacional vem passando por grandes transformações no quediz
respeitoà
pnítica Avaliativa de
sala
de
aula. Contudo,
hoje
ainda
é
bastantecomum
ençontraÍ professoresrrtitizando
estratégiase
instnrmentos ultrapassados,que mútas
vezes te'm ocaÍáúeÍ puramente
punitivo e
repressivo.Todaüa, tem
severificado
quetais
estratégias emnada têm
contibúdo
para melhorar a aprendizagem e tampouco a qualidade da Educação'Com
base na ternátic a: Formas e Instrumentos de Avaliaçôio da Aprendizagem: UmEstudo
na
Escola
Esto&Ml
Esther
da
Silva
Yirgolitto, a
proble'máticaque se coloca
e'mqtrestâo
é a
segUinte; Quais os Modose
Instrumentos de Avatiação, usados pelos docentes que atuam no 3.o ano do Ensino Médio, da Escola EsúadualEíher
da SilvaVirgolino?
Objetivos
doEstudo
partindo do pressgposto que não podemos fazer qualquer
tipo
de avaliação, sem antesdefinirmos quais
as forrras
e
insfiumentosde
avaliaçãoque iremos
urilwaf
rc
sxercícioavaliativo, passarno§ a enumerar os objetivos inerentes ao tema aqui
etudado:
.
pesquisar a importância das Formas e Instnrme,ntos de Avaliação na Aprendizagem dos alunos do 3o ano do Ensino Médio, da Escola Estadual Esther da SilvaVirgolino;
o Corüecer as Modalidades Avaliativas utitizadas pelos professores do Ensino Médio no Processo de
Avaliação
da Aprendizagem dosAlunos do
3o ano da Escola Esther daSilvaVirgolino;
Analisar a
concepçãode Avaliação de
Aprendizagem dos eôrcadorese
técnicos da Escola Esther da SilvaVirgolino;
o
Plano Geral
da Dissertaçãopara
melhor
organizaçáodo
presente estudo,dividimo-lo em
duaspaftes:
EstudoTeorico
e
EstpdoEmpírico, os
quaisforam
divididos
em
tr,ês capítulos, seguindo-seo
da conclusão.No
primeiro
capítulo apresentamoso
estudoteorico
que serviu como zuporte para o estudo do processo de avaliação, ressaltando as opiniões de vários autores sobre a Avaliação daAprendizargem.No
segundo capítulo tratamos sobre a metodologia utilizada nessa pesqúsa. Em que apreferência
foi
porun
estudo de caso, realizado na Escola Estadual Esther da SilvaVirgolino,
em
Macapár,cujos
sujeitos
foram três
coordenadores pedagógicos'nove
professores e quarentae
cinco
alunos.E
para
a
coleta
de
dadosforam
utilizados
os
instrumentos de observaçãonão
participante, aplicação
de
entrevistasaos
coordenadores pedagógicos eprofessores e aplicação de questioniírios aos alunos'
No
terceiro
capítulo,
foi
realizÃa
a
aniílise
de
dados qualitativa
e
quantitativa,buscando
retratar
o
perfil de
avaliação
na
escola,
para que
do
conhecimento
deste'pudéssemos fazer nossas reflexões que nos
possibilite
cresceÍ enquanto sujeitose
lutamos
por uma constante melhoria no nível da qualidade do ensino.Nosso propósito com esta pesquisa não
foi
apenas conhecer o que a escola tem depior,
ou
melhor,
e sim
evidenciar
a
sua realidadedentro
do
processo, analisar aqueles pontos específicos inerentes a arte de avaliar.Coúecer
quais e como são utilizados os lnstrumentos eFormas Avaliativas na pníúca dos docentes, se estes têm propiciado o crescimento dos ahrnos enquanto pessoas
críticas,
estimulado
a
sua
criatividade,
corrigido
as
imperfeições
daaprendizagem ou se têm perpetuado apenas o modelo tradicional.
1"
PARTE
-
ESTUDO
TEORICO
Avaliar
éum
processo bastante complexo, haja vista, que alguns professores passam grande partedo tempo
avaliando,julgandoe
classificandoo
aluno, seÍn, entretanto,refletir
sobre quais
os
fatores benéficosdo
processo.E
fundamental quea
avaliação não se torneapenas um julgamento
final,
ondeo
aluno reproduzao
que o professor pensq falae
faz, masque possa
contribuir
de forma satisfatória paraa
aprendizagem desses.E
importante ressaltarque de acordo com Ferreira (2002)
o
verdadeiro sentido da avaliação estámuito
distante do seu sentido real, pois a maioria dos professores selimita
apenasa
medir o comportamento e aaprendizagem do aluno, valendo-se das provas, causando com isso grandes prejuízos com um
autoconhecimento
negativo
e
uma
consciência
de
que
são
incapazes
de
absorverconhecimentos.
De
acordo com aLei
deDiretrizes
e Bases da Educação (1996), em seu artigo 24, parágrafoV,
a
EducaçãoBásic4
nosníveis
fundamentale
médio,
no
quediz
respeito aorendimento escolar, a avaliação tem que ser contínua e cumulativa do
desempeúo
do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.O
Artigo
acima, constante nobojg
daLei
de Diretrizes e Bases da Educação(LDB),
enfatiza deforma
claracomo
deve ser tratadaa
questão da avaliação dos alunos,tanto
donível
fundamentalcomo médio,
ressaltandoque
esta deveser
de forma
continuadae
aomesmo
tempo
cumulativa
do
aprendizadodo
aluno,
sobrepondoa
qualidade
sobre
aquantidade quando se prioriza uma educação de qualidade.
Luckesi (2006)
priorizou
a necessidade de mudança na sistemática de avaliação, que alguns educadores se negam afazer,justamente porqueimplica
aumento de carga horária e amelhor
quaüficação
destes.Todavia, para melhoÍaÍ
a
aprendizagenl
precisa-se tomar consciência dessa mudança para que os docentes possam crescerjuntos
e sair deum
estágio defasado para um mais avançado. Portanto, percebese a grande preocupação que oautortem
com
a
questãoda
avaliaçãoda Aprendizagerrl
enfatizandoo
seuotimismo em
relação àmudança, ou seja, é preciso mudar, mesmo que essa mudança venha ocasionar mais
trúalho
para o profissional da educação.Lukesi
(2006) buscou,aind4
retratar sobreo
usodo
castigo em sala de aula,pois
o usodo
mesmo decorredo
fato
do
aluno manifestaro
não interesseno
aprendizado de umconjunto
determinado
de
coúecimentos,
de
uma
seqüência metodologica
ou
coisa semelhante. Poréma
questãodo
castigoé
mais
profund4 pois
retrata umapnítica que
ébastante
obsolet4
mas que é ainda utilizada por grande parte dos educadores, oomo forma de disciplinar o aluno.No
que
diz
respeitoà
diversificação dasatiüdades de
avaliaçãode
aprendizagem, Antunes (ZOOZ)relatou
sobrea
suaimportânci4 pois,
acredita que ensinarsignifica
variarmuito
e sempre os contextos em que a aprendizagem é realizada para que os signiÍicados que o alunoconstói
jamais fiquem vincrrladosa
apeÍ:ris um contexto e, eÍndeconência" avaliat"a
aprendizagem significa valer-se de uma grande diversidade de atividades que possam colocar o conteúdo que se
querver
aprendido em diferentes contextos particulares". (p.32)Enquanto Sousa
(1993),
quandoda
zuateoria
sobre Avaliação,Íaz
uma abordagemmadura
enfatizando
i
importância
da
Avaliação
na
Aprendizagem
e
ressaltando
ocompromisso
e a
cooperaçiioentre
os
educadoresno
serúidode
estreitara
telaçáo
para melhorar a qualidade da educação, afirma:É
importante
salientarque
a
Avaliação
quandobem utilizada,
serve para melhorar váfios fatores, entre eles a qualidade da Educação, que quando bem direcionada faz com queas
pessoasse envolvam
harmoni camente, faz.endooom
que
se
tenhao
melhor
resultado possível. Neste caso a avaliação éum
referencial,um
apoio,um srporte
de avanço' não sopaÍa
a
Educação, mas tambémpaÍa
Empresasque
queremmelhorar
a
qualidadede
seusprodutos e serviços.
os
instrumentos de avaliação, quando setrata
em tetmosdo
planejamentoe
análise que definirão a dimensão do diálogo entre alunos e professoç devem levar emcont4
segundoHoffinan
(2001), o seguinte:A
avaliação passa a ter finalidade de fornecer, sobreo
prcoesso pedagógico informa@s eredirecionamento
que
se
fizerem n€cessários,em froe do
projeto educativo, dgfinidocoletivamente, e comprometido COm a garmüa da aprendizagem do aftmo' Converte-se enÍãO' em
um insúumento referencial e de
4oiõ
as definições de natgreza pedagógic4 e&ninisüativa eeÉ:trutural, que se concretiza poÍ meio de relações partitUdas e coqerativas. (p. 46)
...cada aluno expressa o senüdo rlas aprretrdizag€ns pof lingua-gery diferentes' IIá que opoÍtunizÂÍ e
.|**1,
tdâs'as
forrms de expressao na escola respeitam as menifestâções lingtiísticas ÇlÀseotativas de cadaútura
A'ftla, a escrit4 e toda a forma de expressão-e y.anifeSaeao A1pe^nsameúo Portanto, se aprimora a
lingUagem,
o pen§rmento' Não hií oomo esperaÍque
o
aluno se expçÊse originalmente semúrn
nirar-lheo
deserwolvimento de idéias'A
ôçressao Oo pensamenÀ é, poi6nto, futor essencialmente constnrüvo e reflexivo' O'111)E
importante,
assirn,que
o
professor oportunize
ao
aluno
um
leque
de
opções de instrumentosavaliativos para
que
possahaver
uma melhor
adequaçiioao
seu
estilo
deaprendiz.agem, possibilitando buscar melhor rendimento possível na sua avaliaçâo.
iodavi4
dentro
deste
contorto, Silva (2004)
salienta
a
importância
das
condições necessárias para se avaliar dentrodo
caráter democrático,pois
acredita quea
consideraçãodesses princípios colabora para evitar um distanciamento do carárter educativo da avaliação do
ensino-aprandizageny assegurando que:
Para
a
implementação do processo avaliativo na perspectiva que estamos nos assentando, éreleryame
tomr
coletivamente algumas decisões, entre elas widenciamos: definir os obptos e ossujeitos a serem avaliados; determinar as dimensões a seÍem avaliadas; demarcar os pontos de
chegada que se pÍetende atingir. Essas Eês questões são condições necessiirias para a
matenalia@ do caráterdemocníüoo e &ansparente de avaliar' (p.61)
Considerando uma perspectiva de mudança na prática de avaliação,
o
comentário de Silva (2004) no panígrafoanterior,
enfatiza cabalmente que é preciso queo
zujeito avaliador envolva todos os elementos inerentes ao prooesso na sua decisão, determinandoaquilo
que deseja avaliar, mensurar a amplitudedo
que se quer avaliare
definir o
que se quer atingir. Esses três pontos, segundo ele são fundamentos elementares para que se possa desenvolver uma avaliação democrâtica e clara.Dentro
dessenovo
paradigmade
avaliação, Fernandes(2004)
reforça
a
idéia
desituações relevantes
no
tocantea
mudançasde
elementosde
avaliação, conforme se pode conferir no parágrafo seguinte.Urna mudança na avaliação dos processos de aprendizagern exige uma concep@o de aluno como
nm ser crítico, cridivo e participativq com autonomia e capacidade de toÍntr decisões. Exige
também uma concepção de ensino que priülegia a participação, o diálogo, a autonomi4 a reflexão
tanto por parte dos professores quanto dos alunos. Nessa perspectiva tambem, o erro é üsto como propiciador de apwrüzagens, e as dúvidas dos alunos altamente signifi666"* e rweladonas de um envolvimento e exercício intelecuais. Dessa fonna a avaliação deixaria de ser vista como algo fora
do
processode
aprendizageme
de ensinoe
passariaa
serüsta
como pro,piciadora deaprendizagens e como parte integrante do cunículo escolar e conseqüentemente do planejamento
em todas as suas etapas. (p.96)
Falando de mudança na prática do professor, Vasconcellos (2008, p.21) enfatiza com bastante propriedade que não basta apenas à mudança de idéia do professor e sim a mudança
de sua pnítica que são adaptadas nas idéias, até porque, nossas reflexões têm conseqüências pníticas.
A
Avaliação
Emancipatóriade
acordo
com Saul
(2006)
correspondea
um
novo paradigma de avaliação e "caracteriza-se como um processo de descrição, análise e crítica de uma dada realidadeüsando
transformrá-la" (p.61), aqui mencionada como intuito
de sugerir mais uma opçãode
se trabalhara
avaliação dentrodo
contexto de mudançae
inovação.A
avaliação emancipatória deixa o caráteraúoritarista
e determina o professor como orientador, um mediador das atividades pedagógicas, que, segundo Saul (2006), é uma forma que traz no seubojo
beneffciosdo
ponto devista daquilo
que se pretende alcançardenüo do
contexto emancipador, conforme explicita na sua argumentação abaixo:A Avaliação Emancipatória tem dois objetivos básicos: iluminar o caminho da transformaçâo e
beneficiar as audiências no sentido de torná-las autodeterminadas. O primeiro objetivo indica que essa avaliação está comprometida com o futuro, com o que se pÍete-nde transformar, a partir do autocoúec'imento críticô do concreto, do real, que possibilita a clarificação de alternativas para a
revisão desse real. O segundo objetivo "alrcsta'i no valor emancipador dessa abordagem" paf,a os
agentes que integram
ú
p-gr"i*
educativo. Acredita que esse procosso pode permitir que ohãmem, ât uoes áa consciência críticq imprima uma direção aÍi suaÍi açôes nos contextos eT que
se situa, de acordo Com valores que elege ê com os quais se compromete no decurSo de sua
historicidade. (P.61)
Aindq
seguindo esta mesma linha üansformadora, Romão (2008) destaca a avaliação dialógrca, que desenvolve uma pratica de educação libertadora, onde a avaliaçâo deixa de ser gm processo de cobrança e toma-se um momento de aprendizagem, para os dois conjuntos de atores envolvidos no pÍocesso que são os educadores e educandos'Fazendo
um
apanhado geral sobre as modalidades, Sant'Anna (2009) comenta sobre as avaliações diagnóstica, formativa e somativi4 onde a primeiraüsa
averiguar asi causas de repetidas aprendizagens,a
segundaindica
como os alunos esti[o se modificando em rçlação aosobjetivos a
serem alcançadose a
terceirafala
da classificaçãodo
alunono término
da unidade, semestre ou ano letivo, de acordo com os níveis de aproveitamento'seguindo
essa
linha de
pensamento,Ferreira (2002)
descreveque
a
avaliação diagnóstica segue conjuntamente ao processo de ensino aprendizagem e como parte contínuae
integfante
deste,
a
correção
dos
desvios,
no
momento
em que
estes sãodescobertos e,
tamHm,
oferece apoio para a avaliação formaüva.perrenoud
(1999)
quando escreve sobrea
avaliaçãoformaüva
enfatizao
papel do professor, como sendo ode:
Observar mais metodicamente o§ alunos, no sentido de compreender melhor seus firncionmerÚos de modo a ajustar de trraneiÍa mais sistemftica e indiviôralizada slas imerven@ pedagógicas e
as situaçOes-didáücat q,r" p.pO", tudo isso na expectaüva de otimizar as aprendizagens' (p'89)
A
forma
de avaliação que setiúa
como correta dentro daúordagem tradicional
decerta forma
foi,
julgamos,
um
atÍaso
paÍa
o
ensino
e
a
aprendizagern'AtlalmeÍrte'
vivenciamos
um
novo paradigma com a Avaliação Emancipatória eDialogic4
percebe-§e oavanço
da
Avaliação
do
ponto
de
üsta
da
cre.scente consciênciacrítica dos
educadores comprometidoscom
a
educação, tornado-seum
importante instrumento
de
mudança naqualidade do sistema
eduacional.
Portanto,
os
atrtores mencionados neste trabalho, assimcomo ouhos
que comentam sobre a Avaliação da Aprendizagem,têm grande importância na construção do mesmo, haja vista" que a Educação, mais especificamente a Avaliação da Aprendizagemú
zurtirá efeitopositivo
quando professorese
alunos
apresentaremvontade para que
essa transformação aconteça. Entende-se que esse processo évolitivo,
isto
e, precisa que aconteça de dentro parafora, e
quetodos
estejam conscientesque
é
preciso mudar para
seter
uma
educação de qualidade.CAPTTIILO
I
- O ENSTNO MEDrO EAVALIAÇÃO
ESCOLAR1.l-Introduçâo
O
sistema educacionalbrasileiro
está constantemente passandopor
mudanças, para satisfazeras
exigênciasdo
mercadoe
da
sociedadeem geral,
e
a Legislação
quedita
asnormas
do
Ensino
Médio,
teve
compulsoriamenteque
atender essa ansiedade.A
Lei
dasDiretrizes Basicas editada sob
o
número4.026t61traz
nobojo
grandes mudanças que visam daruma nova forma ao
processo,e
que possibilitassemelhoria na
qualidadeda
educação'Neste
capíailo inicial,iremos
trataras
dtetrizesque
regulamo
ensino médio,a
Avaliação esuas modalidades
e
finalizando oom
a
Importância
de
se
estabeleceros
Instrumentos de Avaliação.l.2-Ensino
Medio
A
Legislação quando aborda o EnsinoMédio,
retratao
que esse estudante "deve ser", quando do término dessatupqo
que demonstra umapr@cupa$o
clara como
"mercado detrabalho",
esquecendo que e§sa é uma faseda sra
üda
enquanto e.studante e, que, portanto, fazparte doartificio
ensinoaprendiz4gem-1.2.1-As
diretrizs
queregutrm
oEnsino
Médio
A
Lei
4.024 outorgada em20
de Dezembrode
1961, a primeiraLei
deDiretrizes
eBases
da
Educação Nacional, passoupor todo um
processo quedurou
cercÀ de treze anos entreencamiúamentos,
discussõese
aprovações de textos.o
eixo
das discussões erao
de defesa dainiciativa privada
nas atividadesde
ensino.Foi
então, quea
pressão das escolasparticulares
terminou
por
transformar
o
debate
partidario
em
um
debate
fortemente ideologico.Alguns
intelectuais da epoca em seus discursos defendiam a necessidade de umalei
que regesse a educação
brasileir4 visto
que a mesm4 atéentiio,
Eí;a, organizadalrarganizada atraves de reformas e decretos, e a perpetuafao desta prática era imprópria à educação' Com apromulga$a
da
novaconstitui@o
zuscita-sea
necessidadede
a
Efumção
Nacional
sernorteadores
da
ação educativacom todos os
segmentosda
sociedade orgarnzada.A
partir
dessas inquietações suÍge a "duras penas" impostas a
Lei
deDiretÍizes
e Bases da EducaçãoNacional,
a
4.OZ4t6L
A
referida
lei,
embora exercida
com
grande pressão, etfatizava
parâmetros norteadores
em todos
os
níveis
educacionais, desdeo
pré-primrírio
ao
ensino superior.A
finalidadeprimordial
doprojeto.lei
era a reorganização estrutural da educação no Brasil, pois como sabemosa eduafio
brasileira anteriormente era estruturada por intermédio de incessantes reformas.O
Artigo
39 dalei
de Diretrizes e Bases da Educação contempla a Avaliação, dizendoo
seguinte: a apuração do rendimento Escolarficaría
cargo dos estabelecimentos de ensino, os quais caberão também expedir certificados de conclusão de séries eciclos
e diplomas de conclusão de cursos.Assim
aLei
a4.oz4t6l
conseguiuflexibilizar
a estruturaeducativq
possibilitando o acessodo
aluno ao ensino superior, independente dotipo
de curso que este tivesse cursado anteriormente;o
problema do ensino médio noBrasil
até então era decidido de acordo cam aclasse
social
a
que
pertenciao
aluno, para isso existiam
funcionando difererÚestipos
deescolas. para as elites foram criados qrrsos médios de segundo
ciclo:
o científico, o clássico eo
propedêutico,os
quais davam
acessoao
ensino zuperior; para
os trúalhadores
foramcriados cuÍsos técnicos segundo
o
ciclo:
o
ensino agfícola, comercial,industrial
e
o
curso normal que não davam acesso ao ensino superior'Com a promulgação da
LDB
(4.024), recoú@eu-se a legitimidade de outros saberes,alem
do
acadêmico,integrando
o
ensino
profissional
ao
sistemaregular
de
ensino
e estabelecendoa
plerc
quiparação
entre
cursos
profissionaliz'antese
propedêuticos'permitindo
queas
instituições comerciaise
industriaisr ligadasao
ensinocomo
o
SENAI
(Serviço
Nacional
de
Aprendizagem
Industrial)
e
SENAC
(Serviço
Nacional
deAprendizagem Comercial), organizas§em seus cursos, anmprindo as exigências legais' a
fim
de obter a equivalência aos níveis primánios e médios'Já nos
anos
70,
a
Lei
de Diretrizes
e
Bases
da
EducaçãoNacional (5.692
delltI}llgTl)
propôs
a
zubstituição
da
dualidade
do
ensino
de
2o
granr' oficialmentedenominado de
Lei
da Reforma do Ensino deprimeiro e
segundo graus, tendotarrbém
um processodetranita$olento,
embora impermaír,'el adehatesdasocidade
civil,
em função do contexto em quefoi
criada. Esse movimento na educação começava pelo ensino superior, atépor
que,
a
reforma universitária
se
antecipavaaos
demais
níveis
de
ensino'
Esta Lei
estabeleceua
reforma
do
ensino médio .de
forma compulsoriq
sinalizando
uma
únicatrajetóÍia
paÍatodos os
adolescentes ejovens,
mas asdificuldades
de
zua implementação acarretamÍn seu fracasso.No
final dos anos 70, a ditaduramilitar
perdia força política e permitia a reorganizaçáoe
o
fortalecimento
da
sociedadeciül
que
através
de
estratégiaspolíticas
progressivas sistematizou a pedagogia com valores mais críticos,o
que levou a promulgação daLei
7 '044em
18/10/1982, acabandocom a profissionalização compulsoria do segundo gftLu'Atraves da Lei de Dirctrizes e Bases da Eôrcação g3g4t%, em seu artigo 35, discorrem-se
com clareza os objetivos do Ensino Medio:
A
consolida$oe
aprofundameilo dos conhecimemos adquiridosno
Ensino fundmeÚal' possibilitmdo o púo§seguimeúto de estudos;a prepara@o brâsica pam o trabalho e a cidadania do educurdo, lnra continuar aprendendo' de
il6g
; ,",
op",
^d"
;
-"a"pt-
com flexibüdadea
novas condiçõesde
ocupação ouaperfeiçoamento Po§teÍiorcs;
aprimoranrento
do
educando oomo pessoa humana, incfuindoa
formaçãoética
e
odesenvotvimento da autonomia imelectual e do pensamemo críüco;
a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos rlgessos produtivo+ relaciomndo
ã
iàri"
*.
a pútic4 no ensino de cada disciplina (Krmzer' 2009' p'39)Percebemos claramente no
texto
dalei,
queos
fins
do Ensino
medio nãolimitam
oaluno, muito pelo
contní,rio,
ProÉe
una
eÁugaçãogeÍal
e
outra específrc4
chamadaprofissional, que
tambémoportuniza
o
prossegUimentode
estudog
a
formaçãoetica
e
o pensamento crítico e salutar importante aüda
do cidadão'De
acordocom a
LDB
9394,
art.35,["
faz
algUmas considera@es sobÍeo
Ensino médio:...ainda que a linguagem seja algo rmçi§aj-com efeito, uma ap,rcndizagem propedeuücamente
corÍera não se
**ui"g;J;ãÃ; *
rO-itit flexibilid&:
ao contrário, põe-§g a interfeÍirm
realidade e a forçar ,"oõço
nioOti*,
paÍtitrdo das condi@s dadas, entre elas do mercado;ademais, a avaliação Ae"ene
ámrrar
a"ioi"iati*
Oos estudantes"' @emo, 2006, p'43)De
acordo com a propostaCunicular
da Secretaria Estadual de Educação do Estadodo
Amapâ (2000),definir o
ensino médio é uma tarefa bastantedificil,
tendo emüsta
que aLei9i94t96,
quando se refere ao aluno dentro do contexto escolar do ensino e aprendizagem'A
proposta da Secraaria de Educaçãodo
Amapá segue as diretÍizes daLei
9394196, do ensino médio, quejá
foram comentados anteriormente'1.2.2 -
A
Sistemática deAvaliação
no Estado doAmapá.
Em2004, a
Secretaria de Estado de Educação, através de contribuições adündas de vánas divisões que compõem
a
refeida
swretaria" elaboroua
Sistemáticade
Avaliação doEstado do
Amapâ
em atendimento aos princípios e disposições preüstas naLei
de Diretrizese Bases da Educação Nacional, L,eig394t96, Parecer 05197,1A96
-
do Conselho Nacional de Educação e mais Instrumentos Normativos oriundos do Conselho Estadual de Educação.A
referida Sisternática de Avaliação serve para toda a rede de Ensino do Estado, que nãoteúa
regimento próprio,já
que as escolastêm
autonomia paraconstruir
seus próprios regimentos(AÍt.' l").
De acordo com o Art.o 7o, da sistenuáticq a Avaliação da aprendizagem deve pautar-se
na
democracia,oprtnnzando
aos docentes e discerúes adotarem metodos avaliativos a serem utilizados no pÍocesso.No
Art.o
9p, que
trata
sobreos
instrumentos,fala que ao
seremutilizados
para verificação da aprendizagemdeverão estaÍ em articulação com as competências e habilidades pÍopostas peladisciplina,
possibilitandopoÍ
paÍtedo
aluno,a
dernonstraçãodo
saber fazer, considerando a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os aspectos quantitativos.Em seu
Art.o
l0o, que se remete sobre Avaliação daAprendfuger+
mencionando queesta deverá observar os seguintes critérios:
I - A avaliação do ahmo comipreende averificação do rendimento e controle de freqiiência
tr - Ao final do mo lctivo, sera cusid€rado aprwado o ahmo çre obtwe o mínimo de 507o do total de pontos anuais e freqüência mínirna &7syodotÚ,aldacarp hoúria anual.
m - A certificação de fteqiiênciade aluno com déficitcognitivo @C), deficiências múhiplas
(DM), e condutas típicas (CT), dwem ser realizadas ombase no reldório laborado pelo professor
que atende o aluno.
IV
-
Após os estudosde
recurprago preriirtúcafinal
€staráapovúo
parcialmente(De,pendência) o ahmo Ere ficarretido em 02(dois) ooryoneÚes qEiculil€s.
Quanto ao rendimerúo do aluno citado no Art.o 11.o, da
Lei
acima referendada erffatizaque
será e{pressa
em notas,
perfazendoo
total
de
40
(qarerfia)
pontos,
cumulativos, processuale
somativa, duranteo
anoletivo,
não
cabendo paraefeito de calculo
total
nos bimestres e uso de médias aritméticas e/ou ponderadas, e nomínimo
l0
pontos.1.2.3-
O
ENEM
e o EnsinoMedio
O Exame Nacional do Ensino
Medio (ENEM)
foi
criado em 1998, através doInstituto
Nacional de
Estudose
Pesquisas Ffrucacior:rlisAnísio
Teixeira
(INEP), do Mnistério
da Educação,é um
exameindividual
e
espontâneo,oferecido
a
cadaano
aos concluintes eegressos do ensino médio, que tem por objetivo
primordial
possibilitar uma referência para a auto-avaliação apartiÍ
das competências e habilidades (p.07). OENEM
senre também como alternativa para entradano
ensino zuperiore
conseqüentemeÍrteno
mercado de trabalho. Oreferido
exame
acontecetodos
os
anos
e é
um
importante instrumento
de
avaliaçio,
fornecendo uma im4gem realista e sempre atual da educação brasileira.
O
ENEM de
acordo
com
a
cartilha (2006)
é
um
modelo
de
avaliação
que
foi
desenvolvido oom ênfase na:
aferição das estruturas mentais com as quais construímos continuamente o conhecimento e não
ap"ús na memória, que, importantíssima na conSituição dessas estrutuÍaq sozinha não onsegue
fazer-nos capzÊs de compreendo o mundo em qne úvemos. Ilá uma dinámica social que nos
desafia apr,&n6ndo novõs problemas, questiona a adeqr@o de noesas antign§ soluSes e eúge
um posicionamemo rápido e adeqnado ao oenfoio de transformaÉes imposto pelas mudmças
socús, econômies e tecnológicas com as quais nos depaÍamos nas ultimas décadas. (p.07)
Quanto aos
objetivos
do
ENEIvÍ, levam em
consideraçãoos
fatores quarúitativos e qualitativos e tarnbern as competências e habilidades básicas.A partir
de 2009foi
implantadoo
novoENEM
que segundoo INEP
(2009)e
maisvoltado
paraverificar a
capacidadede raciocínio
do
e.studantee
tambémaferir
quanto decoúecimento ele
aÍmazenouao longo de
suavida
escolar.O
ideal
e
excluir
a
famosa decorcba2e
incluir
questõescontexhraliadas
e
interdisciplinares, relacionando
com
o cotidiano do aluno.O
referido exame constou de uma redaçãoe
180 questões demúltipla escolh4
sendo 90 questõesem
cadadia
nas ârerrsdo
coúecimento
das ciências naturais (química"fisica
ebiologia),
ciências humanas (história, geografiarfilosofia e
sociologia)e
area de linguagens (essencialmente interpretação detextos).A
diferença do novoENEM
em relação ao antigo é asua abrangência,
o
número de questõestriplicou,
semcontaÍ
que de acordo oomo
INEP
o nível de complexidade é de 7Ü/o demédia e alta.Entendemos
que
esseinstrumeÍrto
avaliativo
oferecido
pelo
MEC
(Ministerio
de Educaçãoe Cultura),
como
forma de
estimular
a
qualidadede
educaçãotern sido
umaferramenta
de
bastante importância
nessesentido,
pois
dentro
dessaperspectiva
temalcançado
o
seu objetivo
de
opornrnizar
aos "melhores"
o
acessoa
universidade
econseqüentemente a continuidade dos seus estudos. Entretanto, esse
tipo
de avaliação pareceser
um
estimulanteaos
proÊssoresdo
modelo tradicional, gu€
usamcomo
única
forma avaliativa a prova, embora se diga que esta é conte»rtualizada.1.3 -
A
Avaliação
daAprendizagem
-
Contexto histórico
Ao
longo do
tempo,a
avaliaçãoe
seus desdobramentosforam alvo
de discussões edebates. Não é p€queno
o
acervo de obras que abordam essetem4
da mesma forma que não foram e não são poucos os intelectuais que se debruçaram sobre essa questão tão pertinente àeducação escolar.
Discorrer
sobre avaliação não é tarefafiícil:
discutir
seus critérios ou ainda questionar suavalidadg
representam abordagens que pÍessupõemum
reconhecimento prévioda ternática avaliação.
Desta
feita
e
interessantg antesde
fazerqualquer
aprofundamento sobreo
tem4
entender
a
dinâmica historica
da
avaliação enquanto aspecto educativo.O
ato de
avaliar sempre esteve ligado ao ato de ensinar, o que diferencia a avaliação no decorrer do tempo e apeffipectiva ou motiva@o do educador diarte
do
ato de avaliar o educando. Hoffinann (2001), escreve:Avaliar
é
essencialm€nte questionar.E
observare
pÍomover experiências educaüvas quesignifiquem provocações intelectuais significaüvas no sentido do desenvolvimerúo do aluno [...] Enquanto na avaliação classificatória elas ocupa.vam o lugar de verificar, oomprovar o alcance de
um objeüvo t...1 na üsão mediadora elas assumem o caráter pennanente de mobilização, de
provocação.( p.73)
Nesta concepção, o professor era
tido
como o mestre que detinha tanto o saber quantoo
podeE pois julgava seus aprendir-esde
aqrdo
como
seu entendimento,o
certo eo
errado. Retratando esse entendimentq Vasconcellos (2008) discorre sobre o assunto dizendo que:Historicamente, a finção docente foi associada ao conÍrole, à fiscalização, ao disciplinamemtq à
medid4 à verificaçãq a poúo que para muitos professores, sua principal tareà passou a ser
EaÍlsÍnitiÍ os conteúdos e logo constataÍ o quarto os alunos assimilararL irdicando clalamente,
através de notas, conceitos ou menções, quais são os "aptos" e os "ina6os".(p.51)