I.]NIVERSIDADE
DE
EVORA
REDE
SOCIAL
DB
EXCELÊXCN:
QUALIDADE
NA PARTICIPAÇÃO
INSTITUCIONAL
- O
caso de
Moura
DTSsERTAÇÃo
pene
oBTENÇÃo
oo
cRAU
DE
MESTRE
EM
socrot.ocrANe Ánse
DE
ESpECTALtzAÇÃo
pB
RECLlRsos
HUMANos
E
DEsENvoLvIMENTo
sustrrqrÁver
Por
Sandra
Marina
Pereira
de
Figueiredo
N.o
3879
SI
)+)
g
1t-Orientadora
Prof." Doutora
MariaJosé
Stock
Rede Social de Excelência: Qtralidade na Participação Instifticional
-
O caso de Moura"Pelo sonho e que vatnos comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja
ounãoftatos,
pelo sonho e que
vamol"
Sebastião da Cratna
Rede Social de Excelência: Qualidade na Participaçâo Instiftrcional
-
O caso de MouraDEDICATORIA
A
minha Mãe, Ermelinda
Pereira,que
demonstratodos
os
dias que
o
esforço
e
adedicação são elementos essenciais ao nosso sucesso. O seu alnor e força nos momentos de maior fragilidade são exemplo do seu carácter.
Às
miúas
irmãs, Julieta eDina,
por tudoo
que não lhesdei
e por tudoo
que me têm dado.Ao
meu avô Pereira, que me transmitiu o gosto pelo estudo.A
todos os meus professores, que contribuíram parao
que sou, em especial ao Prof.José Carreira (10.u ano) e à minha
prof"
primáriaque meiniciou
no mundo das letras.Ao
meu
namorado,
Hugo
Susano,
amigo
e
companheiro,
pela
compreensão demonstrada e motivação.4
Rede Social de Escelência: Qualidade na Participação Institucional
-
O caso de MouraA
Prof.
Doutora
Maria
JoséStock,
miúa
orientadora,pela
competência, estímulo, disponibilidade e perspectiva positiva que sempre me conseguiu transmitir.Aos
docentes da Universidade deÉvora
que me acompanharamno
decurso detodo
o mestrado.Aos meus companheiros de mestrado pelo incentivo mútuo e momentos de
conúvio
A
todos
os
técnicos
e
dirigentes
que
se disponibilizaram
a
colaborar
na
parte
de investigação e tornaram possível este estudo.A
todos os
membrosda
Rede Social
de Moura pelo
enquadramento institucional proporcionado e apoio prestado, em especial o Presidente do CLASMoura
(JoseMaria
Prazeres Pós deMina),
a Veread.ora do Pelouro de Acção Social (Maria Jose Silva) e osmembros do Núcleo Executivo.
Aos meus colegas de trabalho cuja amizade e incentivo
foi
permanente(Lina
Delgado, Custódia Lopes, VâniaMarujo,
SofiaMelo,
José Manuel Condeça, Sandra Dias e João Ramos).Aos
meus amigos efamília
que aceitaram a minha ausênciae
me motivarama
seguir em frente.Finalmente, gostaria de agradecer de uma forma
muito
especial àmiúa
família
(mãe, irmãs e namorado) pelo constante carinho,incentivo
e compÍeensão.0
seu apoio não poderia ter sido mais absoluto nem mais incondicional.A
todos o meu Obrigado!Rede Social de Excelência: Qualidade na Participaçâo Itutiftrcional
-
O caso de MouraRESUMO
Rede Social de Excelência: Qualidade na Participação Institucional- O caso de Moura
O
problema
da
falta
de
participação
cívica
é
uma
das
condicionantespara
o desenvolvimento local de qualquerterritório,
pelo que devem ser estruturadas medidas eprocessos que facilitem e incentivem uma participação mais activa, pautada por criterios de qualidade.
E
nesse sentido que o presente trabalho de investigação, tendo por base aaplicação de
um
inqueritopor
questionário a todos os dirigentes e técnicos envolvidos na Rede Social de Mourae
arealização de uma sessão focusgroup
com os membros do Núcleo Executivo, apresenta os processos de participação existentes e a desenvolver no programa e, desta forma, elabora um modelo de participação institucional de qualidade, com base nas orientações da ISO 9001 e respectivosoito
princípios (enfoque no cliente,liderança, envolvimento
dos
colaboradores, abordagempor
ptocessos, abordagem sistemática da gestão, melhoria contínua, abordagem factual paÍa a tomada de decisão erelações de mútuo beneficio com fornecedores).
PALAVRAS-CHAVE:
Cidadania, Democracia Participativa, Qualidade, Rede SocialABSTRACT
Sociat Network of Excellence: Quality in the Institutional Participation - The Case of Moura
The problem
of
the lack
of
civic
participation
is
one
of
the
setbacksof
local developmentin
everyterritory,
thus making
it
necessaryto
structure measures and processesto
ease and encourage a more active participatiorq ruledby
quality
criteria.Taking that
into
consideration,this
work
of
investigation,
basedon
an inquiry
of
questions takento all
the directors and techniciansinvolved
in
the
SocialNetwork
of
Moura,
and aFocus Group
sessionheld
with the
membersof
the Executive
Group, showsthe existing
levelsof
participation,
aswell
asof
thoseyet
to
develop,in
the programme and therefore creates a modelof
institutional participationof
quality, underthe
ISO
9001
directives andits
eight principles
(emphasison
the
client,
leadership,associate
involvement, pÍocess
approach, systematic approach
of
management, continuousimprovement, factual
approachon
decision making
and
mutual
benefit relationshipswith
suppliers).KEY
WORDS: Citizenship, Participant Democracy,Quality,
Social Network.Rede Social de Escelência: Qualidade na Participação Lutittrcional
-
O caso de MouraÍxorcn
cERAL
Dedicatoria
---
4Agradecimentos
---
5 Resumo Abstract Indice GeralÍndice dos Quadros Índice dos Gráficos
Indice das Tabelas
---Índice dos Mapast.
TNTRODUÇÃO 6 6 7 10l0
l3
15l6
2.
DESE}N/OLVIMENTO METODOLOGICO
DO ESTUDO 2.1.Obi*to
específico de estudo2.2. Pergunta de investigação e objectivos
. Objectivos gerais Objectivos específicos
2.3. Operacionalização de conceitos
---2.4. Metodologia da investigação Pressupostos metodolo gicos Uma Abordagem Sincrética Procedimentos e calendarizaçio Universo populacional do estudo
3.
ENQUADRAMENTO
TEORTCO3. 1.
A
Participação Cívica na Democracia 3.1.1.A
Evolução da DemocraciaOs Tempos da Democracia O Conceito de Democracia
A
Democracia em AcçãoFactores e Relações com a Democracia Contemporânea
---
41As Virtudes da Democracia
2t
22 23 23 23 24 25 25 25 28 32 34 35 35 35 37 39Sandra }úarina Pereira de Figueiredo
43
7
Rede Social de Excelência: Qualidade na Participação Instihrcional
-
O caso de Moura3.1.2. A Participação como Expressão
Cívica
--'45
.
ADemocracia
comAdjectivos
---
45.
A
Gestão Participativa---
---
50. Os Direitos de
Cidadania'-'--'-'---
---
523.1.3. Princípios e Processos Participativos
---
---
58. Igualdade: Princípio da Participação
Cívica'-'---'---
59.
A
Importância das Estruturas Intermedias: Associativismo---
6l
. O Cidadão como Agente Democrático---
-'-
663.2.
AQualidade na ParticipaçãoInstitucional
---
703.2.7. A Qualidade: conceitos e evolução
teorica
---
70. O Conceito de Qualidade
---.-
-:---
70. As Fases da evolução histórica da Qualidade
---"'-'--
73. Os Principais teóricos da Qualidade
---
-'--'-
753.2.2.
A
Qualidade: modelos, princípiose
estrúégSas---"-'-"'79
.A
adopção da Qualidade nos ServiçosPúblicos
-"
79 . Os Modelos deQualidade
---
83. Os Princípios da
Quatidade
---
85. As Estratégias de implementação da
Qualidade
--- 893.2.3.
A
Qualidade no TerceiroSector
---'--92
. Os Serviços de Qualidade a nível local
----
--"'-
92 .A
adopção da Qualidade nasONG's
---
---
95. O Terceiro
Sector
-'--'---"--'99
.
A
Qualidade no TerceiroSector
---'-'-
1023.3. O Programa Rede Social
---
---1093.3.1. O Estado-Providência e o Modelo Social
Europeu
--109. Os Sistemas deBem-Estar eModelos
Sociais
---110. O Modelo Social Europeu e a implementação da Terceira Via---111
. O Estado-Proüdência e a
Lei
de Bases da Segurança Social -114 3 .3 .2. As Políticas Sociais e o Desenvolvimento em Portugal---
I I 7 . Enquadramento das Políticas SociaisActivas
----
119.
A
Globalizaçáo e o DesenvolümentoLocal
----
l2O
. O Poder Local nos Processos de Desenvolümento--'-'--"--
1228 Sandra ÀÁadna Pereira de Figueiredo
Rede Social de Excelência: Qualidade na Participação Institlcional
-
O caso de Moura3.3.3.
A
implementação do programa Rede Social---'----""-
124. Inserção, redes sociais e partenariado
---
--"'126
. O Programa Rede Social: contexto, princípios e orientações estrategicas
---
'---"-
128. A Rede Social: objectivos e estruturas
---
--
131. Os Contributos e instrumentos de desenvolvimento social
--
133. As Virtualidades e dificuldades do trabalho em rede
---
1364, O CASO ESPECÍFICO
DA
REDE SOCIAL DEMOURA
---....
1384.1. O contexto geo-demográ,Íico do concelho
deMoura
---
1404.2.
ARede Social deMoura
---'
142.
A
Evolução da Rede Social deMoura
--"-'-'-
142. Os Orgãos da Rede Social de
Moura
-'--'-'----
1446. CONSTDERAÇÕES
FINAIS
---
2s67. LTMTTES E RECOMENDAÇÕBS
---
-:---
26s8. FONTES E
BIBLIOGRAFIA
---
---
268ANExos
---
281Anexo
I
-
QuestionárioAnexo
II
-
Guião da sessão/oczsgroup
Anexo
III
-
Decreto-lei n.o 11512006, de 14 de Junho AnexoIV
-
Regulamento Interno do CLASMoura
Anexo
V-
Tipologia de respostas daSessãofocus Sroup AnexoVI
-
Base de dados do inquérito por questionário9
Rede Social de Excelência: Qualidade na PaÍticipação Institucional
-
O caso de MouraÍu»rcn
Dos
euADRos
Quadro n.o
I
-
Contactos efectuados junto das instituições da Rede Social de Moura---"---
32 Quadro n.o 2-
Prós e Contras do workfare statett2
Quadro n.o 3-
População resideúe no concelho deMoura
---l4l
Quadro n.o 4
-
Modelo de quatidade e participação na Rede Social de Moura 250ÍNorcn
Dos
cnÁucos
Gráfico n.o
I
-
Distribuição dos inqúridos por Função nainstituição
--- 150Gráfico
n!
2-
Distribuição dos inquiridos por Sexo---
--- 151Gnífico n.o 3
-
Distribuição dos inquiridos por Faixas Etarias 151Grafico n.o 4
-
Distribúção dos inqúridos por Habilitações Literárias 152Gnífico n.o 5
-
Distribuiçâo dos inquiridos por Estado Civilt52
Gráfico n.o 6-
Distribuição dos inquiridos perante a Situaçâo face ao Emprego---
153Gnáfico n.o 7
-
Distribúçâo dos inqúridos por Colaboração InstitucionalGrátfrw n.o 8
-
Ano de constituição da instituição Grafico n.o 9-
Freguesia da sede das institui$esGráfico n.o 10
-
Áreas e serviços das insütuiçõesGnífico n.o I
I
-
N.o de colaboradores remuneradosGnifico n.o 12
-
N.o de colaboradores voluntários Grafico n.o 13-
Apoio Técnico / Administrativo Gnífico n.o 14-
Áreas profissionais dos tecnicosGriífico n.o 15
-
Meios de comunicação existentesGrafico n.o 16
-
Membro do NE-
Núcleo ExecutivoGnífico n." 17
-
Tipo de parricipação no Núcleo executivo e CLAS Gráfico n.ol8
-
Participação nos trabalhos da RS-
Rede Social154 155 156 157
t62
163 163 164 165 165 167t69
170Gráfico n.o 19
-
Problemas da instituição---Gnífico n.o 20
-
Postura mais frequente da instituição face à comunicação estabelecida com aRede
Social
---l7l
Gráfico n.o
2l
-
Recursos/
Potencialidades das instituições disponíveis pa^ra utilização pelos vários parceiros da Rede Social 173ffifico
n.o 22-
A participação é uma necessidade expressa pelas instituições que constituem a RS-
Redesocial
--
184Gráfico n." 23
-
Os membros da RS nâo sabem quais os recursos necessários noterriório
-- 185Gnâfico n." 24
-
O
desenvolvimento da RS passa pela modernização e adaptação às novasnecessidades dos seus membros 186
Rede Social de Excelência: Qualidade na PaÍicipaçào Institrcional
-
O caso de MouraGnâfico n.o 25
-
Não cabe aos membros da RS definir prioridades e estrategias de intervençãonoterritório
--- 187Gráfico n.o 26
-
A
consolidação da RS não passa pela participação dos seus membros nadiscussão dos problemas e na decisão
colectiva
--- 188Gráfico
n."
27
-
A
qualidade daRS
passa pelo grau de saüsfação das necessidades ou expectativas dos szus membros e da população querepresentam
--- 189Grafico n.o 28
-
Os membros da RS são a primeira e ultima ÍazãsM
sua existência, pelo quethes compete avaliar o desempeúo e qualidade da
RS
--- 190Gráfico n." 29
-
O tipo de participação existente na RS é a participaçâo plena em que todos osmembros têm iguat poder para determinar as decisões finais
----
--
192Grafico n.o 30
-
A
RS não incita à participaçâo activa na gestão qtrotiüana do territorio e nadefesa dos seus irúeresses
proprios
--- 193Gráfico n.o
3l
-
As associações da RS são meros porta-vozes de interesses particulares pelo que não devem produzir decisõespotíticas
--- 195 Grá^fico n.o 32-
A qualidade na RS passará pelo compromisso da equipa dirigente e tecnica-196Gráfico n.o 33
-
Bastará o empeúo do Presidente do CLAS paÍa que o seu funcionamento seja realizado com as melhores praticas degestão
--- 198Gráfico n.o 34
-
Cada membro da RS é viílido e coúecedor da comunidade-.---
199Grafico n.o 35
-
A participação na RS é um processo educativo, de comunicação e reflexão, que envolve dialogo e üna acção concertada com osoutros
--- 200Gráfico n.o 36
-
As mulheres não são um importante colaborador na RS e na concretização dasmedidas
definidas
---'201
ftfico
n.o 37-
Dirigentes e tecnicos das instituições da RS não devem participar, de igual forma no planeamento e execução daintervenção
'-'----
202Grafico n.o 38
-
A
adopção de um modelo de qualidade pela RS não tem de ter em conta a culhrra local e Írs suascolectividades
-'---
204Gráfico n.o 39
-
A RS não é constituída por uma estrutura orgânica, logicas de funcionamento, direitos e deveres dos seus membros, controlo e participação na tomada de decisões----'--
206 Gráfico n.o 40-
Na RS não existe uma linguagem propria partilhada por todos os membros -206Gráfico n.o
4l
A
integraçãoda
Rede Social numa
plataformadistrital não
trazbeneficios/vantagens
---
----206ftfico
n.o 42-
A
Rede Social corresponde a um conjunto de princípiose
processos que defendem e permitem o envolvimento regular e significaüvo das instituições locais na tomadade
decisâo
--- 208Gráfico n.o 43
-
A
qualidade da RS não passa pela definição de um conjunto de processos eprocedimentos
uniformes
'-'---"
210lt
Rede Social de Excelàrcia: Qualidade na Participação hutitucional
-
O caso de MouraGráfico n." 44
-
Uma das técnicas da qualidade da RS passa pela adopção de novas tecnologiase processos de comunicação permanentes junto dos seus
membros
-'210
ffifico
n.o 45-
A qualidade da RS não carece de um processo de consultoria externa--""-212
Gnífico n.o46
-
A
RS
não re,coúecenem valoiza
o
papel dos grupos intermeüos no desenvolümento e defesa dacidaÁania
"----'214
Gráfico n." 47-
Na RS nem todos os membros têm igual oportunidade de tornar os seus pontosde vista
coúecidos
-'215
Gnífico n.o 48
-
As vantagens do associativismo não sâo potenciadas pelaRS
-- 216Gráfico n.o 49
-
A liderança e a gestão dos parceiros não são processos base da RS --- 218Gráfico n.o 50
-
Deve ser definida uma Carta da Qualidade da RS que expresse os processos aseguir
--'219
Gráfico n.o 51
-
A RS tem evoluído de acordo com a dinâmica dos seus membros'--'--'---"220
Grafico n." 52
-A
RS não é um processo em movimento e construção permanente"--'-'----
221 Grâfrco n.o 53-
A
RS não e um modelq conceito e estrategia de intervenção que potenciamaior aproximação ao
cidadão
-"223
Grafico n.o 54
-
A
qualidade da RS deve ser um processo simples, inovador e que potencie ainclusão e as capacidades dos seus
membros
'---'----"---
224ffifico
n.o 55-
A
implementação de um modelo de qualidade na RS não resulta em vantagenscompetitivas para as organizações e
território
----"---'-'-
225Grâfiw n.o 56
-
Na RS não se reconheceo
direito dos seus membros informarem e sereminformados
---
227Gráfico n.o 57
-
A
tomada de decisão na RS implica um processo de reflexão, deliberaSo,escrutínio e consideraçâo de
alternativas
----'227
ffifico
n.o 58-
O corúexto da RS não é um meio privilegiado de formas de expressão úteispaÍa as pessoas aprenderem e formarem atitudes
políticas
---"'---
229 Gráfrco n.o 59-
Na RS as entidades nâo tendem a protegeÍ e promover as su:ls preocupaçõesespecíficas
'-'---"-'--
229Gnífico n.o 60
-
E
fundamentala
existência de uma plataforma de comunicação entre asautoridades locais e os
cidadiÍos
---'230
Grafico n.o
6l
-
A
maioria da informação que circula na Rede Social deriva de pedidos dosmembros
---:--
231Gnífico n." 62
-
A
infonnação, as novas metodologias e os meios informáticos frzem parte daestrategia da
RS
'----
232Gráfico n.o 63
-
Na RS, qualquer membro conhecedor da comunidade, ao defender os seusüreitos, actua sobre a defesa dos direitos dos
outros
-"'-
233Gráfico n.o 64
-
A
RS exige a responsabilização e intervenção das instituições e cidadãos nasdiversas áreas
sociais
----..'---
234Rede Social de Excelência: Qualidade na Participação Institttcional
-
O caso de Mouraftfico
n.o 65-
A
RS não vem organizar as insütuições em torno de objectivos e carênciascomuns
'-
235Gráfico n.o 66
-
cadamembro da RS tem a capacidade de desenvolver os seus interesses eexpandir a sua acção no sentido do bem-estar dos
outros
--"---"--'236
Gráfim n.o 67
-
A
RS
ráo é um importante meio no território WÍaa
crjaSo de laços de solidariedade e confiançamútua
'---'--"--'-'-
237Íwprcn
DAs TABELAS
Tabela n.oI
-
Distribuição dos inqúridos por Profissâo---
---- 153Tabelan.o2-Tipodeinstituição
---
156Tabela n.o 3
-
Serviços / Valências na área da AcçãoSociat
--- 158Tabela n.o 4
-
Serviços / Valênciasnaárado
Ambiente---
---
158Tabela n.o 5
-
Serviços / Valências na área daCuttr'ua
-- 159Tabela n.o 6
-
Serviços / Valências naâreadoDesporto
--- 159Tabela n.o 7
-
Serviços / Valências na ilrea daEducação
--- 160Tabela n.o 8
-
Serviços / Valências na área doEmprego
---
160Tabela n.o 9
-
Serviços / Vatênciasnaárada
Habitação
---
161Tabelan.o
l0-Serviços/ValênciasnaáreadaSaúde
--
161Tabela n.o I
I -
N.o de presençͧ em reuniões do CLASMoura
--- 166Tabela n.o 12 -Identificação dos 10 principais problemas do
concelho
-"--'---'-
172Tabela n.o 13
-
Utilidade da Rede Sociat paÍa a concretizaçâo dos objectivos do PDS"'--'-
174Tabelan.o 14
-
Cumprimento dos princípios da RedeSociat
--- 175Tabela n.o 15
-
Utilidade da Rede Social para Í!s pnáticas implementadas no territorio'----'-
176Tabela n.o 16
-
A
RS não deve estruturara
sua acção com base nas caÍacüerísticas sociais, culturais e políticas do seuterritorio
--- 185Tabela n.o
lZ
-
A
Rede Social serve os interesses dos seus membros através da reivindicaçâocolectiva
--- 188Tabeta n.o
[8
-
A
RS não deve estruttrrar pÍocessos de auscultação dos seus membros nem traduzir a sua acção nos serviços e produtos manifestados---
--- 190Tabela n.o 19
-
A RS não é um instrumento de democracia consensual e participativa e nâo tem como objectivo estabeleceracordos
---
191Tabela n.o 20
-
Os representantes institucionais da RS assumem-se como mediadores entre os cidadãos e o poderpolítico
--- 193Rede Social de Excelência: Qualidade na Participaçâo Institrcional
-
O caso de MouraTabela n.o 21
-
A
RS é uma reaproximação do poder ao cidadâo, sendo uma via pela qual ocidadão tem possibilidades de intervir e participar mais activamente nos debates locais e nas
tomadas de
decisão
-'194
Tabela n.o
22
-
As
instituiçõesda RS
não estão disponíveis paraa
desestruttrração dashierarquias e empowermeÍú dos seus
firncionários
---
196Tabela n.o 23
-
As instituições da RS não necessitam de líderes recoúecidos e carismáticos, comunicativos e com visão estrategi @-"---"--'
-'--"--'-
197Tabelan.o 24
-
Não existe igualdade entre os diferentes membros daRS
---
199Tabela n.o 25
-
A
RSé
uma forma de aprofundara
democracia locale
conceder maiorautonomia as colectividades
---
--- 200 Tabeta n.o 26-
A
diversidade cultural e institr,rcional na RS não é fastor de enriqtrecimento epnática
democrática
-- 202Tabela n." 27
-
Altos níveis de qualidade dos recursos humanos sâo contributos firndamentaispara implementar a qualidade na
RS
"-..-'--'203
Tabela n.o 2g
-
Melhorara
qualidade da RS implica desenvolver competências internas eformação de dirigentes e
tecnicos
-"--"--'-'-205
Tabela n.o Zg
-
^RS
aplica metodos de planeamento estrategico e de gestão de recursos
-'207
Tabela n.o
30
-
As
associações constituem-se como veículos privilegiadosde
combate àexclusão, atraves da responsabilizadaoe mobilizaçâo de oufos agentes locais
--.---"'-'-"209
Tabeta n.o3l
-
Os processos de qualidade da RS devem basear-se na identificação de boasprdicas e no investimento das competências organizacionais e individuais
---'--"---"-
2lI
Tabela n.o
32-
A Internet e um meio rágil e oportuno pÍIra a participação efectiva e directa doscidadãos
---
2t3
Tabela n.o 33
-
A
quatidade da RS passa pela participaçâo dos szus membros na definição demetas e objecüvos, resolução de problemas, tomadas de decisão, acesso à informação e controlo
da
execução
---'214
Tabela n.o 34
-
Na RS não deve coexistir e complementar-se a democracia participativa e ademocracia representati va
---"---
--"'---
215Tabela n.o
35
-
A
intensidadede
participaçãona
RS
está relacionadacom
o
desenho institucional e as regras de funcionamento---
---'217Tabela n.o 36
-
A
gestâo operacional da RS implica uma pÉtica e afectação eficiente dos seusmembros e equipamentos
---
---
218Tabela n." 37
-
A
acção crítica da RS não cria oportunidades de novas formas de gerir eorganizaro
territorio
---'--'---"--
221Tabeta n.o 38
-
A
melhoria contínua da RS exige a cotaboração das instiurições políticas ecívicas na produção de
decisões
"""-"'--'-
222Tabela n.o 39
-
A melhoria da RS de,pende da sua capacidade de modernização e adaptaiao'223Rede Social de Excelência: Qtralidade na Participaçâo Institucional
-
O caso de MouraTabela n.o 40
-
A
RS deve ser reestruturada uma vez quea
sua organização não serve asnecessidades dos seus
membros
---'224
Tabela n.o
4l
-
A RS deve constituir um grupo de trabalho específico para a qualidade '--- 226Tabela n." 42
-
Um dos investimentos mais relevantes da RS é ao nível do conhecimento eacttralização
dainformação
'---'228
Tabela n.o 43-
Os meios informais de comunicação não são válidos na RS 230Tabela n." 44
-
As
TIC
não são instrumentos privilegiados pÍIra desenvolver processos decooperação inter-institucional
---
---'--- 231Tabela n.o 45
-
O interesse individual na Rede Social não é submetido em função do interessecomum
---234Tabela n." 46
-
Os membros da RS não defendem interesses colectivos da comunidade --- 235 Tabela n." 47-
Como estrutura de inter-relações sociais, a RS detém poder para intervir juntodo poder político em beneficio de todos os seus membros 236
Tabeta n.o 48
-
Os membros da RS demonstram resistência ao aumento de participação deoutras instituições do
território
"-
237Tabela n.o 49
-
As entidades da RS não necessitam de colaborar entre si 238ÍNnrce
Dos
MAPAS
Mapa
I
-
Localizaçâo do concelho de MouraMapa 2
-
Disüibuição das freguesias do concelho de Moura140 140
Sandra lúarina Pereira de Figueiredo
l5
Rede social de Escelência: Qlalidade na Participação Institttcional
- o
caso de Moural.INTRODUÇÃO
Rede social de Escelência: Qualidade lla Parlicipação Institucional
- o
caso de MouraA
presente dissertação abordaa
problemáticada
participaçãoinstitucional na
RedeSocial
de Moura,
tratando especificamentea
qualidadecomo
necessidadee
como instrumentopaÍa
estimulara
democraciaparticipativa dos
diferentes agentes sociaisdesse
território,
resultando a mesma do trabalho de investigação efectuado no quadro domeu Mestrado
em
Sociologia,
na
áteade
especializaçáode
RecursosHumanos
e Desenvolvimento Sustentável.Decorrente do meu percurso profissional, quer como técnica de desenvolümento local numa associação do concelho de Moura, quer como exercendo a minha actual função na
Câmara
Municipal
deMoura
enquanto tecnica que acompanl:r-a
RedeSocial'
tenho desenvolvido cada vez maisum
maior interesse pela temáticada
participação cívica erespectiva qualidade.
Outro factor que reforçou
este
meu
interessefoi
a
minhacolaboração em diversas instituições como formadora
na
irea da cidadani4 fazendo-me abordar conceitose
procederà
reflexão colectiva
sobrea
democracia participativa,assim como tenho
acompanhadodiversos
projectos
de
desenvolümento
local
eparticipado enquanto sócia e dirigente associativa'
Simultaneamente, participo num projecto de âmbito nacional,
promoüdo
pelaREAPN
-
Rede Europeia
Anti-PobrezaNacional,
na
área
da
quatificação
das
instituições particulares de solidariedade social, que tem comoobjectivo
implementar modelos de qualidade criadospelo
Instituto de
Segurança Social, assumindo, assim,o
papel deregulador
desses serviços.Este esforço
e
investimento
na
áreada
qualidade social levou-me a questionar sobre a possibilidade de estruturaÍ logicas processuais ajustadas àparticrpação cívica através do estudo de caso da Rede Social de
Moura'
A
escolhado
respectivo estudode
casoteve em
consideração questões práticas quepotenciavam
a
investigação.
O
primeiro
aspecto
tido
em
conta
diz
respeito
ànecessidade
de
melhoria
da
qualidadee
participaçãoque sinto
enquanto técnica de acompanhamento do programa no concelho de Moura. Como segundo factor contribuiu ocoúecimento
e facilidade de contactojunto
de instituições com adesão ao programa e que, simultaneamente, reunissem condições para constituir-se como objecto de estudo.por último,
a minha residência no concelho eo
desejo decontribuir,
de alguma forma, pama
qualifrcação e participaçãoinstitucional
e paÍao
desenvolvimento dotenitório
foi
outro elementotido
em consideração...Todos
nós
temos objectivos
que não
podemos
atingir
sozinhos.
No
entanto, poderíamosatingir
alguns deles
cooperandocom outros
indivíduos
que
partilham objectivos semelhantes."@ahl, 2000:45) Por
a
RedeSocial
serum
instrumento deRede social de Excetência: Qualidade na Participação Instiftrcional
- o
caso de Mouradinamização, acompanhamento e avaliação dos processos de
recoúecimento
público da identidade e valores de cadaterritório,
queimplica
a participação de diferentes agentes sociais e fomenta a formação de uma consciência colectiva responsável dos diferentes problemas sociais, considero que se apresenta como estrutura de desenvolvimento da cidadania em todas as suas expressões e, por isso,viável
e relevante seriao
seu estudo no sentido da inovação social entendida como qualidade obtidaa partt
da mobilizaçãocivil
e da participação e negociação de bens e serviços sociais.A
Rede Social
como
medida
de política social
activa impulsiona
um
trabalho
deparceria
alatgada,envolvendo actores sociais
de
diferentes
naturezase
áreas deintervenção,
nomeadamenteautarquias, entidades
publicas
e
privadas,
paÍa
aconcÍetização
de maior
eficácia
na
erradicaçãoda
pobrezae
exclusãosocial
e
napromoção
do
desenvolümento
social.
Assentando
no
planeamento
integrado'
ametodologia
que
a
Rede Social
pressupõe baseia-seno
diagnostico participado quepeÍmitao
recenseamento de problemas, recursos e potencialidades, assim como defina prioridadesque
são materializadasnum plano de
intervenção participado, através da execuçãoe
avaliação deum
conjunto de
projectos dos diferentes agentes sociais do território.Assinl
a
Rede Social,
enquanto elemento agregador
ao nível
das
vontades
eexpectativas de cada comunidade e
territorio,
surge como instrumentoprivilegiado
dedesenvolümento
e
foco
catalisadorde
potencialidadese
recursos,quer
através deformas novas
e
inovadoras de conjugação de esforços, quer do planeamento integrado em articulação estreita com as especificidades locais'O programa Rede Social parece, à partida, ter
vindo
possibilitar uma maior participação por parte de instituições locais contribuindo, destaformq
para a prática da democracia participativae
levando, eventualmente, aum maior
envolvimento e responsabilização colectiva.No
entanto,verificam-se
ainda deficesde
cidadania nas diferentes esferas sociais que determinam a qualidade de vida dos cidadãos e das oÍgaÍizações existentes.Como
tal,é
necessáriauma
renovação gradualdos
contextos nos quaisa
cidadaniaactua,
nomeadamenteatravés
da
Rede Social,
assumidaesta como
processo
deplaneamento participado, mobilizando agentes diversificados do
territorio
e implicandoa
tomada de consciência dos problemase
das necessidades existentese a
procura de soluções e estrategias para os mesmos.Que necessidades
e
expectativas possuemos
membros da Rede Social deMoura
em relação aos processos de cidadania e participação? Como camcteÍizamos as instituiçõesRede social de Escelência: Qualidade na Participaçào Instihtcional
- o
caso de Motrrarepresentadas na Rede Social de
Moura
ao nível da participaçáo? Que relações existem entre as entidades da RedeSocial
deMoura e
as necessidadese
potencialidades de desenvolvimento do concelho?eue
qualidade de participação e necessária e expectávelpor
parte das organizações da Rede Social deMoura?
Que modelo de qualidade será possível aplicar à estrutura institucional dos parceiros da Rede Social de Moura?Foi
a procura de respostas para estas questões quemotivou
essencialmenteo
presente estudo.O
principal proposito
foi o
de
contribuir
paÍaa
definição
deum
modelo de participaçãoinstitucional
de
qualidadena
Rede Social
de Moura, com vista a
um desenvolvimento local que tenha como base a democracia participativa efectiva' Face a este contexto, sobreo
qual percepcionam constantemente consequências diversaS com impactos consideráveisem
termosde
"desorg anizaçáo"social,
Considerei necessário estudar esses mesmos processos, permitindo a criação deum
modelo de qualidade que estruture essa participação e que a potencie comopilar
de uma democracia efectiva e deum desenvolvimento integrado do território.
Importa, ainda, sublinhar a ideia de que os objectivos que serviram de enquadramento e orientaram o estudo encaÍam a pesquisa e a produção de conhecimento como ferramenta
fundamental para a definição de políticas e medidas de intervenção social estruturadas atraves da
ISO
9001, assim como para a tentativa de uma melhoria contínua da Rede Social baseada na democracia participativa dos seus agentes, constituindo-se como umcontributo
paÍa aactuação de responsáveis políticos e equipas técnicas'Actualmente, existe
uma maior
preocupaçãocom a
questão da qualidade, quera
que deriva do sector privado, quer a despoletada pelos recentes trabalhos desenvolvidos em torno da qualidade no terceiro sector, no quadro do qual o Instituto da Segurança Social desenvolveuum
conjunto de
orientaçõese
manuaisde
referência para aplicação da qualidade nas diversas instituições com valências sociais (exemplo de lares de idosos,centros
de dia,
creches,serviço
de apoio domiciliário,
e
muitos outros
serviços)' Decorrente destas primeiras iniciativasna
área da qualidade em empresas e instituiçõesparticulares de solidariedade social, considerei determinante estudar a possibilidade de estruturar processos de qualidade a outras esferas sociais, nomeadamente a programas existentes
e
que
mobilizam
grandeparte
de
instituições
com
impacto
ao nível
do desenvolvimento de umterritório,
como é o caso do programa Rede Social.Um
modelo que se apliquea
este contexto poderá tu:azeÍ maisvalias ao nível da
qualificação daparticipação dos agentes locais, tanto ao nível da resolução de problemas sociais, assim como na mobilização de Parcerias.
Rede social de Excelência: Qualidade na Participação kutihrcional
- o
caso de MouraOs resultados alcançados com a concretização deste estudo assentam num conjunto de reflexões teóricas apoiadas na investigação empírica
junto
dos membros da Rede Social de Moura. pretendeu-se compreender as diferentes perspectivas teóricas da democraciaparticipativ4
do sistema de qualidade e do programa Rede Social, seguindo-se a recolha de informação que permitisse explorar as oporhrnidades de participação institucional e avaliação de lrudanças dos processos e modelos de execução da qualidade participativa' Espera-se que os resultados do presente estudo se constituam enquanto ponto de partidapara
outras
análisese
reflexões
aprofundadassobre
a
concretizaçãoda
qualidade participativano
programa Rede Social, susceptíveis de interessar mais investigadores, mas também,e
principalmente,os
próprios
dirigentese
técnicos associadosà
Rede Social.O
ponto de chegada pode ser, efectivamente,o
de possibilitar a redefinição de orientaçõese
metodologiasde
intervenção inerentesao
programas devendo estas serconsonantes com o
territorio
a que dizem respeito'O presente texto encontra-se estruturado em diversos capítulos, o primeiro dos quais se destina
a explicitar
o
desenvolvimento metodologicodo
estudo, precisando-seaí
aestratégia metodológica
utilizada;
no
segundo
capítulo,
correspondente
ao enquadramentotemático
do
estudo,
sistematizam-sede
forma breve as
principaisproblemáticas abordadas,
dissecando-seos
conceitos
fundamentais
que
serão posteriormente trabalhadosno
quadro da análise empírica realizada, nomeadamente osconceitos
de
cidadania,
democracia
participativa
e
qualidade,
explicitando-seigualmente em que consiste o programa Rede Social; no terceiro capítulo apresenta-se o contexto concreto da Rede Social de Moura;
o
quarto capítulo é,por
sua vez, dedicado exclusivamente à apresentação e aruílise dos resultados obtidos atraves da aplicação dos questionários e da sessãofocus
graup
realizada;por último,
esboçam-se as conclusõesdo
estudo indicando-se algumas propostasde
alteraçõesque visem mais
e
melhor participação e qualidade no caso concreto da Rede Social deMoura,
as quais poderão, eventualmente, aplicar-se a outras realidades sernelhantes.Apresentadas as problemáticas centrais,
os
objectivos da tese, bemcomo
a
estrutura seguidana
presente exposição, passareiem
seguidaà
abordagemdos
pressupostos metodologicos fundamentais ao desenvolvimento da investigação.Rede Sociat de Excelência: Qualidade na Participação Instihtcional
-
O caso de Moura2.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
Rede Socialde Excelência: Qualidade na Participação Institrcional
-
O caso de MouraE
meuobjectivo
estudaros
processosde
participação existentese a
desenvolver no âmbito da Rede social de Moura, assim comodefinir
criterios de qualidade aplicados àárea
social
e,
desta
forma,
elaborar
um
modelo
de
participação institucional
dequalidade com base nas orientações da ISO 9001'
Enquanto
objecto de
estudo,a
democracia participativatem
sido uma
das temáticas mais estudadas ao longo do tempo, assim comoo
proprio Programa Rede Social' peloque
a
vasta herançateoica
dos
fenómenostÍaz
vantagens, mas também constantes desafios.No
entanto,o
mesmo não acontececom
os processos de Qualidade' que só agoÍacomeçam a assumir contornos de relevância, especialmenteno
que se refere ao Terceiro Sector.2.1.
Objecto
esPecíÍico de estudoO presente trabalho resulta do estudo de problemáticas actuai§ supra repostadas no caso
concreto
da
Rede Social
de
Moura,
enquanto
instrumento
de
mobilização
e desenvolvimento social, nomeadamente as que se referem ao défice de participação das instituições e à falta de qualidade dessa mesma participação e expressão cívica'O
interessepela temática da
participaçãocívica
democráticae
Íespectiva qualidade decorre da minha experiência profissional enquanto técnica da Rede Social deMoura
eformadora
na
áreada
cidadania, assimcomo
tambémda
colaboraçãoem
diversos projectos de desenvolvimento local e participação como sócia e dirigente associativa'Em qualquer sistema social existem problemas que condicionam o seu desenvolvimento
e
o
acessoa
bense
serviçosde
qualidade, assimcomo
existem recursos que devem assumir-secomo
oportunidadespara
intervenções estruturadasde forma
a
focalizar prioridadescom
expressão nas diversas problemáticas. Neste sentido, será necessário assumiÍ essas problemáticas e pÍocuraÍ responder às necessidades com a participação detodos os cidadãos envolvidos ou a envolver'
Deste modo,
e
com
baseno
trabalho
que
a
Rede Social
de Moura tem vindo
adesenvolver,
reforçada
pelo
Decreto-Lei
n.o
115/2006
de
Junho
de
2006'
asconsiderações abordadas
no
estudo estão directamente articuladas coma
dinamização de processos participativos activos e a procura de um modelo de qualidade da cidadaniainstitucional no
âmbito da Rede Social deMoura
que conduza aum
desenvolvimento integrado baseado em pressupostos verdadeiramente democráticos.Rede Social de Escelência: Qualidade na Participação Instinrcional
-
O caso de Moura2.2.Pergunta
de investigação e objectivosCom base na problemática e
no
obiecto de investigação definidos, existe uma questão base a que se pretende dar resposta através do presente estudo e que consiste em saber:-
eue
modelo de cidadaniainstitucional
de qualidade se pretende na Rede Social deMoura
para um desenvolvimento local com base na democracia participativa efectiva e voluntária dos cidadãos?Objectivos gerais
Para desenvolver a presente investigação, deveremos estruturar objectivos que permitam orientar a prossecução do estudo em torno das dinâmicas e necessidades da Rede Social de Moura.
Assim, os dois objectivos gerais são:
1.
Caracterizar os processos de participação existentese a
desenvolver na Rede Social de Moura;2.
Elaborar
um
modelo de
participaçãocívica de
excelênciada
RedeSocial
de Moura com base nas orientações da ISO 9001'Obj ectivo s específicos
Decorrente dos objectivos gerais definidos, são traçados cinco objectivos específicos:
l.
procederà tipificação
dainstituição
mourenseno
que se refereà
participação na Rede Social de Moura;2.
Identificar
e
caracte.irzeras
principais
necessidadese
expectativas
dos representantes da Rede Social de Moura no que se refere aos processos de cidadaniae participação;
3.
Analisar as relações de associação entre operfil
institucional dos parceiros da RedeSocial
de
Moura
e
as
necessidadese
potencialidadesde
desenvolvimento da estrutura para a qualidade e desenvolvimento do concelho;4.
Adaptar as normas de qualidade à área da cidadania institucional para uma efectiva democracia participativa;5.
Definir
um modelo de cidadania de excelência aplicável à estrutura institucional dos parceiros da Rede Social de Moura.Rede social de Excelêlcia: Qtralidade na Participação Iflstihrcional
- o
caso de Mount2.3. Operacionalização de conceitos
No
sentido de
uma melhor
compreensãoe
discussãoda
problemáticae
objectivos centrais desta investigaçáo, são definidos quatro conceitos chave apartir do
contributo de diferentes autores e da minha posição em relação às diferentes temáticas'Conceito de Cidadania
Exercício
do
estatutode
cidadãocom direitos
e
deveres peranteo
Estadoe
outros sujeitos deum
sistema social, assimcomo
processo quepermite
a
participação dos cidadãos navida
comunitária, quer em termos de debates e tomadas de decisão, quer atravésdas
instituições sociais
e
políticas que cria
e
da
participação
activa
quedesenvolve.
Conceito de Democracia Participativa
participação efectiva e directa dos cidadãos e instituições locais em diversas e§truturas sociais
e
políticas com
vista à
manifestaçãocríticq à
circulaçãode
informaçãoe
à tomada de decisão colectiva que permitamtomar
parte em processosde
formulação,aprovação,
implementaçãoe
avaliação
de
políticas
e
projectos.
Deste modo,
a democracia participativaexpandea
cidadania e a inclusão, representando processos de governação e gestão pelos proprios cidadãos e representantes associativos'Conceito de Oualidade
Sistema de gestão que visa uma permanente satisfação dos clientes e melhoria contínua no envolvimento de todos os colaboradores, independentemente da posição hierárquica que ocupam, na prestação de serviços e criação de bens.
A
qualidade implica a definiçãoe
execução
de
um
conjunto
de
processos
que
conduzem
à
competitividadeorganiz,acional, inovação social e sentido de pertença dos cidadãos, possibilitando desta forma uma maior participação de todos.
Conceito de Rede Social
Plataforma de articulação de diferentes agentes
publicos
e privados,cujo
pressuposto assentana parceria de
trabalho
alargadae
efectiva
e partilha de
responsabilidades, visandoo
diagnostico participadoe
o
planeamento estratégrcoda
intervenção social local.E um
instrumento de mobilização e participação cívica de entidades,no
sentidoda
rentabil izaçãode
recursos e tomadade
decisão colectiva emtorno
da
procura do desenvolvimento local.Rede Social de Excelência: Quatidade na Participação tnstiftrcional
-
O caso de Moura2.4.
Metodologia
da investigaçâoDe acordo com as teorias sociológicas,
"os
metodos("')
são caminhos percorridos por uma formação científica através dasmúltiplas
investigações queforam
desembocandoem conhecimentos estruturadores da sua matÍ7zteórica"
(Almeida,
1990: 85)'Pressupostos metodologicos
Assumindo
o
metodo como umalógica
de investigação necessária ao estabelecimentode
enunciados verdadeiros sobre qualquer realidade social, devemos estar cientes de que, na sua determinação,têm
deinfluir
vários níveis sociológicos:o metatórico
(as perguntas e problemas a resolver-
o objecto de estudo), o teorico (orientaçõestóricas
com
as quais se pretende representaro
objecto)e
o
empírico (tecnicasde
recolha e análise de dados).No
sentido declarificar
os pressupostos metodologicos que nortearamo
processo de pesquisa,foram
seleccionadas posturas teóricase
preferências metodológicas que, no meu entendeÍ e de entre as várias possibilidades existentes, permitiraÍrL de forma mais efrcaz,avaliar os objectivos definidos a partir do objecto de estudo' Foi tambem alvo de preocupação, desdeo
início,
ultrapassaro
inevitável
dilema entre
a
dualidade de métodos,isto
é, considerou-se como essencial uma adequada combinação de métodos quantitativos e qualitativos na investigação social, que respondesse, de forma ajustada'aos problemas do Presente e§tudo.
O
ponto
de
partida
do
presenteprojecto
de
investigaçãoresultou dos
conceitos de democracia participativa, qualidade e rede social, a partir dos quais procedi à recolha deum
conjunto de informações, definição do problema e elaboração dos objectivos como pressupostos de respostas devidamente alicerçadas nos dados existentes ou construídose
passíveisde
anuênciaou
rejeiçãona
realidade. Deste modo,toda
a
pesquisa teve origem num problema e numa determinada conjuntura, a testaÍ posteriormente na parteprâticaatravés do estudo de caso da Rede social de Moura.
Uma Abordagem Sincretica
A
escolhado
percurso metodológico está directamente relacionada coma
natureza do objecto de estudo. Depois deste ser definido, compete aos investigadores, através de umexercício epistemologico, delinear
as
orientações metodologicasda
pesquisa' Estaopção é
dificil
de tomar dado que na Sociologia existiram sempre preocupações sobre o método,tido
como um dos passos essenciais da produção docoúecimento
científico'Rede Social de Excelência: Qualidade na Participação hutitttcional
-
O caso de MouraDada
a
natuÍezados
objectivos apresentados,os
metodosutilizados
sãoos de
carizquantitativo, existindo
enÍiquecimentoe
sustentaçãodo
estudo
atravésdo
mffodo
qualitativo,
na medida em que"a
quantifi caçáo é sem dúvida uma estrategia cheia de virtualidades, mas não há justificação para nãorecoúecer
os sucessos das investigaçõesde orientação qualitativa.
O rigor
nãoe
exclu§ivo da quantificação, nemtão
pouco a quantificação garantepor si a validade e a fidedignidade que se procura" (Silva e Pinto, 19g6: 103). Deste modo,foi
ultrapassada, de forma deliberada, a dicotomia de colocar métodos quantitativos e qualitativos em compartimentos estanques, umavez
que esta conjugação permite maior satisfação no estudo de uma realidade social cada vez mais complexa e ambígua.Convirá,
antesde mais,
definir de
forma breve
ambasas
metodologias, através das definições de Marinús pires deLima.
O método quantitativo ou de medida traduz-se na observação,por
meio de pergUntas directasou
indirectas, a populações relativamente vastas,em
situações reais,afim
de obter
respostas susceptíveisde
serem manejadas, mediante uma análise quantitativa, ou seja, através da estatística.A
sua maior vantagemreside
na
extensãoe
capacidadede
generalizaçáodos
resultados apurados numa subpopulação. Contudo, algumas limitações são apontadas: a extensão e estrutura rígidado
instrumento da pesquisa de dados faz-seem
detrimentoda
análise intensivae
dariqueza
e
profundidade
do
conteúdo
da
informação recolhida. Quanto
ao
métodoqualitativo,
também conhecidocomo
estudode
casos, consisteno
exame intensivo, tanto em amplitude como em profundidade, de uma amostra em particular, seleccionadade
acordo com
determinado
objectivo, tendo como finalidade obter uma
ampla compreensãodo
fenómeno,
na
sua
totalidade.
A
maior
desvantagemreside
na incapacidade de generalizar, comrigor,
as conclusões obtidas em classes mais amplas de fenómenos (1995: 16 e 18).Actualmente, pÍocuram-se
novos
espaçosde
integração
no
estudo
da
realidade, exigindo-se uma aplicação simultânea de ambas as metodologias,ou sej4 a
realização de investigações multimetodos que reúna características do método quantitativo (rígido, objectivo e rigoroso) çgm as do metodo qualitativo (maleável, subjectivo e intensivo). Ultrapassado assim este dilema, e apósaideiaconvicta
dautilização dos dois métodos, importavaatribuir-lhe
prioridade e/ou complementaridade.Ou por
outraspalauas,
de acordocom Bericat,
o
uso de
diferentes estratégiasde
pesquisae
a
sua integração podem seguir vánias lógicas: de compartimentação, de triangulação e de combinação.Rede Social de Excelência: Quatidade m PaÍticipação Institucional
-
O caso de MouraQuando
num
mesmo estudo,
se
obtêm duas
imagens, procedentesou
do
metodoqualitativo
ou do
metodo quantitativo, estaÍnos
em
presença
da
lógica
de compartimentação. Alcança-se, assim, uma dupla e diferenciada visão dos fenómenos' complementando ocoúecimento
sobre os mesmos.o
produtofinal
destetipo
de estudomultimetodo
é,
normalmente,
um
relatório
com
duas
partes
bem
diferenciadas,expondo, cada
uma
delas,os
resultadosobtidos
atravésda
aplicaçãodo
respectivo metodo.Na
compartimentação,o
grau de
integraçãoé
mínimo
e a
§ua legitimidade assenta na crença de que cada orientação metodológicaé
capaz de revelar diferentes e interessantes zonas da realidade social e que é necessário contar com esta dupla visão,paÍaummelhor
entendimento dofenómeno'
:Na
estrategia de triangUlaçãoou
de
convergência,utilizam-se
ambas as orientações' parao
recoúecimento
deum
mesmoou
idêntico
aspecto da realidade social' Nesta estratégia pretende-se,portanto,
a
convergênciados
resultados'
Os
métodos
são implementados de forma independente, embora incidam na mesma paÍcela da realidade,a qual se quer observar
ou
medir com dois instrumentos diferentes-Na
triangulação, ograu de
integração aumentae a
legitimidade
desta estrategia está condicionada pela possibilidade de que duas metodologias diferentes, como a quantitativa e quantitativa, possam captaÍ, em parte ou totalmente, um mesmo fenómeno'A
estratégia de combinação não se baseiana
independência de metodose
resultadoscomo na
estratégiade
compartimentação,nem na
independênciade
método
mas convergência de resultados como na estratégia de triangUlação. Neste caso, trata-se de integrar, subsidiariamente, um método - seja o qualitativo ou o quantitativo - num outro método,com
o
objectivo de
fortalecera
validez
desteúltimo,
compensando as suasfraquezas, mediante a incorporação de informações que procedam da aplicação do outro método. Procura-se, em suma, uma adequada integração metodologica'
Nesta investigação, é seguida
a
estÍatégiade combinação que se baseia na convergênciade
resultados,integrando
como auxiliar
um
método
noutro, com
o
obiectivo
defortalecer
a
validade
e
compensar fraquezasde
ambos, mediantea
incorporação deinformações diversas.
Assim,
procedeu-seà
compreensãoe à
interpretação
dosfenómenos em anâlise atraves da aplicação de quadros de referências orientadores das análises
de
ca|1zquantitativo e qualitativo.
Osprimeiros
orientam-se naprocura
dascausalidades dos fenómenos sociais,
cujo objectivo
é a explicação da realidade social, enquanto os segundos pretendem perscrutaro
sentido e a logica que os actores sociaisRede Social de Excelência: Quatidade na Participação Institttcional
- o
caso de Mouraimprimem
às suas acções, tendo comoobjectivo a
interpretaçãoe a
compreensão das logicas desenvolvidas pelos actores sociais e a busca de sentido dado à realidade social' contrariamente às tendênciasmais
estruturaisda
Sociologiaque criticam
o
uso
das abordagens qualitativas,referindo
que se tratamde
simples descrições de fenómenossociais,
o
percursometodologico
adoptadonão põe em
causaa
cientificidade
do trabalho de pesquis a,"vma
estratégia metodologica voltada parao
estabelecimento de regularidades <<exteriores>> entre fenómenos sociais não permite,por si
so
("')
tornaÍcientificamente inteligíveis (e previsíveis) os comportamentos humanos no que eles têm de específico" @into, 1990: 113). De outro modo, <<descritivo» é o trabalho que se cinge
à simples descrição dos fenomenos sociais'
Procedimentos e calendarização
Com
base nos pressupostos apresentados,o
estudoquantitativo
seÍáum
pÍocesso deinquirição
paÍa acompreensão de um problema humano ou social, enquadrado por umateoria
composta
por
variáveis medidas
com
números
e
analisada
através
de procedimentos estatísticos,tendo em vista
determinar
se,
para
um
dado
nível
de probabilidade, podem os dados ser generalizados'No
que
diz
respeito aos
metodosquantitativos utilizados,
estes subdividem-se na aplicaçãode
um
inquerito
por
questionáriodirecto
e a
recolhade
dados estatísticos apresentadospara
cuactenzaro
contexto de investigação: Rede Social deMoura'
Este metodofoi
essencial para analisar, mediante resposta§, as atitudes dos representantes (dirigentes e técnicos) faceà
príticada
Rede Social deMoura,
quer no que §e refere àparticipação, quer aos níveis de qualidade exigidos. Permitiu a recolha de dados a um
número elevado
de
indivíduos,
economizandotempo, garantindo
o
anonimato
aosinquiridos, proporcionando uma maior liberdade de resposta e uma maior facilidade no tratamento estatístico dos dados.
O
estudo qualitativo refere-se aum
processo de inquirição para a compreensão de umproblema humano
ou
social,
baseadona
construção
de
uma
imagem
holística
ecomplexa, relatando perspectivas detalhadas de informantes e conduzido num ambiente
natural. Assirn,
no que
diz
respeito
aos
metodos
qualitativos utilizados'
estessubdividem-se
em
duas
técnicas
que,
no
entanto, devem
ser
vistas
comocomplementaÍes entÍe si.
Em
concreto, utilizou-se aaúlise
documental e sessãolfoczsgroup
efectuada aos membros do Núcleo Executivo da Rede Social deMoura'
Rede social de Excelência: Qualidade na Particrpação Instihrciolal
-
o
caso de MouraA
análise documental realizada considerou toda a pesquisabibliográfica
que envolve arevisão
e
análisede um
conjunto
de bibliogfafra
para descrevere
sistematizar osconceitos
e
abordagens associadosaos
temas
com
o
objectivo
de
constituir
um enquadramento teorico. Tambéma
caÍacteÍtzaçãodo
objecto de estudol, e respectivo contexto de implementação,foi
definida com base na análise documental'A
opção
em
organizaÍ
uma
sessãoutilizando
a
tecnicafocus groap
Íelaciona-se' naturalmente, quer coma
rraturezado
objecto de estudo, quer com os objectivos quepresidem
à
propria
pesquisa.Nesta
medida,
ao
contrário
de
outras técnicas
de informação que impõem uma estrutura preconcebida erígida
aos participantes e que' consequentemente,lhes condiciona
a
liberdadede
expressão,a
sessãofocus
group
permiteuma
organi zaçío maisflexível e
activa
e a
estruturaçãodos
seus discursos, tornando maisfácil
a captação de aspectos relacionados com a dimensão prospectiva' simbolica e do imaginário social.o
focasgroup
e Íecomendado para orientar e dar referencial à investigação ou à acçãoem
novos campos, gerar hipoteses baseadasna
percepçãodos
informadores' avaliar diferentes situaçõesde
pesquisaou
populações, desenvolver planosde
entrevistas e questionáriose
fornecer
interpreta@esdos
resultadosdos
participantesa
partir
deestudos iniciais. Esta tecnica permite a recolha de dados num curto espaço de tempo e em quantidade adequada, destacando-se três aplicações muito frequentes:
coúecimento
dos consumidores, planeamento deum novo produto e
desenvolvimento de conceitos criativos.Segundo Renata
Giovinazzo (2005),
as vantagens do/oczs
grÜup sãoa
participação simultânea de todos os participantes, a interacção entre os elementos que enriquece os resultados,o
estímulo, a espontaneidade e naturalidade da discussão, aflexibilidade
na moderação, a profundidade da abordagem, o amplo leque de dados possíveis de se obtere
a
rapidezna
colecta.Por outro lado,
dever-se-á
prever
medidasque
permitamassegurar as suas desvantagens, sendo estas a impossibilidade de saber da influência da interacção no comportamento
individual,
a dificuldade de análise dos dados recolhidos,a necessidade de entrevistadores treinados e a dificuldade de reunir os grupos.
No
planeamentoda
§essão, existeum
conjunto
de
aspectos queimporta
definir'
O tamanhodo
grupo éum
desses factores, devendoficar
entre as8
e
12 pessoas' Outroaspecto refere-se
à
identificação
dos
participantes, constituindo-se
um
grupo1
Rede Social de Moura.