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44 Ideias Simples para promover a Tolerância e celebrar a Diversidade

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(1)

para promover a tolerância

e celebrar a diversidade

(2)

ACIDI

Alto Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural, IP Rua Álvaro Coutinho, 14 - 1150 — 025 Lisboa

Telefone: +351 218 106 100 - Fax: +351 218 106 117 e-mail:acidi@acidi.gov.pt Edição Maio 2007 Concepção Gráfica Cecília Guimarães Tiragem 60000 Impressão Convex

Polígono Industrial de Ramappalas 06100 Olivença - Badajoz

(3)

para promover a tolerância

e celebrar a diversidade

(4)

Agradecimentos

Esta publicação resulta da adaptação feita a partir da brochura com o mesmo nome, publicada em 2004, no âmbito do Projecto “Semear para (A)Colher”1, financiado pela Iniciativa

Comunitária EQUAL. Agradecemos a todos os que contribuíram para a sua elaboração e, em par-ticular, aqueles que se disponibilizaram para nos dar a conhecer um pouco da diversidade linguís-tica actualmente presente em Portugal, nomeadamente:

Jagmohan Rajpara e Joaquim Lavadinho Comunidade Hindu (Gujarati)

Abdelhak Lemsaddek

Associação Maktoub — Associação de Apoio ao Imigrante Árabe (Árabe)

Mirna Montenegro

Instituto das Comunidades Educativas (Caló)

Rui Rocha

Fundação Oriente, Macau (Cantonês e Mandarim)

Aurora Doana ACIDI (Romeno) Vera Ciubotaru ACIDI (Russo) Vítor Gomes ACIDI (Crioulo) Keti Dinitrova

MAPS — Movimento de Apoio à Problemática da Sida (Búlgaro)

Sergiu Albu ACIDI (Moldavo)

(5)

Nota de Abertura

Apresentação

Racismo em cadeia

44 ideias simples

• Para si próprio (a) • Em casa / família • Na escola

• No trabalho

• Se faz atendimento...

Sabia que

Se quiser saber mais ... Sugestões

•Livros

•Filmes

•Programas de tv e rádio

• Em Portugal residem pessoas de, pelo menos, 174 origens nacionais

diferentes?

• Em Portugal existem muitas formas diferentes de dizer “Bom dia,

como está?” e “Adeus, até próxima”?

• Em Portugal existem pessoas que não comemoram o Natal mas outras

datas igualmente importantes para a comunidade religiosa a que pertencem?

• Em Portugal existe um conjunto de entidades com serviços que podem

apoiar os imigrantes?

• Existem acordos, designadamente no âmbito da UE, que configuram

(6)
(7)

portuguesa”- tantas vezes recordada - e cruzar os braços quan-do se trata de promover, junto da opinião pública, a riqueza da diversidade cultural e do encontro de culturas, no diálogo, na tolerância e no respeito mútuo.

Em Portugal, como noutros países europeus, os modernos fluxos migratórios e as questões da integração das minorias colocam desafios novos, que exigem respostas sociais e políticas, ao serviço da segurança – certamente – mas também ao serviço da justiça, dos direitos humanos e da coesão social.

São conhecidas as recentes iniciativas políticas do Governo e os passos consis-tentes que temos dado, nestes últimos anos, no sentido de reforçar a política de combate à exclusão social e de acolhimento e integração dos imigrantes – como é próprio de quem não deseja para os imigrantes que estão entre nós nada menos do que exige para os portugueses espalhados pelo mundo: uma nova lei da nacionalidade; uma nova lei de imigração (já aprovada no Parlamento); um inédito Plano para a Integração dos Imigrantes; uma 3ª e mais ambiciosa ger-ação do Programa Escolhas; o reforço institucional das estruturas de apoio aos imigrantes e o aumento do investimento nas parcerias com as associações de imigrantes - eis apenas alguns marcos de um percurso que tem vindo a afirmar o nosso País como um caso de referência pelo misto de ousadia e responsabi-lidade que pontua o dinamismo das suas políticas de integração dos imigrantes. Mas o objectivo de uma sociedade mais justa e inclusiva faz-se, também, com o contributo de todos e com a participação activa dos cidadãos, das suas associ-ações representativas e das instituições da sociedade portuguesa. Assim, que este Guia possa confrontar a nossa experiência quotidiana e interpelar cada um, onde quer que esteja, para dar o seu contributo, na medida da escala da sua intervenção, para uma sociedade que, consciente da sua própria identidade, saiba valorizar mais e melhor a diversidade cultural.

(8)
(9)

Minha alma é de todo o mundo

Todo o mundo me pertence

Aqui me encontro e confronto

com gente de todo o mundo

que a todo o mundo pertence

(10)

Apresentação

“Antes de saber se as civilizações podem chocar ou devem dialogar, é preciso ver bem se esta história de dividir as pessoas por civilizações faz sentido”.

Amartya Sen, 2006 *

As migrações de pessoas e povos fazem, há longo tempo, parte da nossa história. Portugal é hoje, de forma cada vez mais visível, um lugar de encontro, onde vivem e se cruzam pessoas com uma grande diversidade de experiências e de histórias.

No nosso quotidiano, o contacto com outros modos de vida, outros valores e crenças coloca desafios e questões, nem sempre de fácil resolução. Comportamentos e formas de estar que parecem naturais e espontâneos são, por vezes, interpretados de maneiras muito diversas, causando estranheza, desconfiança e, por vezes, hostilidade.

Neste quadro de comunicação alargada que é o nosso, ‘lidar com a diferença’ significa em primeiro lugar olhar as pessoas naquilo que elas são, não as fechan-do numa imagem mais ou menos estereotipada da(s) cultura(s). Ou seja, a mul-ticulturalidade é, desde sempre, parte integrante da vida em sociedade, diz respeito a todos nós, aos de longe e aos de perto, que a um tempo somos iguais e diferentes.

(11)

Em qualquer circunstância, aprender a comunicar é fundamental e requer de cada um disponibilidade para se conhecer melhor e se relacionar com os outros sem ‘pré-conceitos’. Só comunicando é que é possível esclarecermos equívocos, compreendermos e aceitarmos quadros de referência diferentes.

As sugestões contidas neste ‘guia’ não são a receita para resolver todos os prob-lemas. São, antes de mais, algumas ‘dicas’, que podem ajudar a fazer a diferença no nosso dia a dia de cidadãos, mães e pais, profissionais.... Coisas simples para lembrar que todos temos a ganhar se conseguirmos ver as pessoas por detrás dos ‘rótulos’, criando empatia e integrando nas nossas práticas do dia a dia maneiras de agir que promovam o entendimento, a interculturalidade e a igualdade. Estas ideias são apenas algumas das inúmeras possibilidades, que cada um poderá recriar e adaptar à sua realidade, reflectindo sobre a sua própria expe-riência e contribuindo para fazer de Portugal um país que acolhe e celebra a diversidade e onde todos encontram um lugar.

(12)
(13)

Racismo em cadeia

Fonte

Comissão Europeia (1998) Racista, Eu?, Luxemburgo: Publicações Oficiais das Comunidades Europeias (ISBN 92-828-4023-9)

Reconhece a história desta banda desenhada?

Revê-se nas atitudes de algum dos personagens desta história?

Gostaria que a história fosse diferente?

Acha que não há nada que possa fazer para alterar esta história?

TEMOS 44 IDEIAS SIMPLES PARA LHE PROPÔR

(14)

44 Ideias Simples

Para si próprio (a)

1

2

Experimente participar em eventos

multi-culturais. Assista a espectáculos de

teatro, música, dança...

Visite diferentes igrejas, sinagogas, templos e tente

conhecer alguns aspectos das várias crenças.

(15)

44 Ideias Simples

Para si próprio (a)

3

4

Experimente fazer compras numa loja

especializada em produtos de diferentes

países e regiões. Informe-se e aprenda

novos hábitos alimentares, modos de

fazer e a sua história.

Procure lugares “estrangeiros” na sua cidade:

lojas, restaurantes, associações culturais e

recre-ativas, locais de encontro... e descubra-os.

(16)

44 Ideias Simples

Para si próprio (a)

5

6

Aprenda outras línguas. Conhecer outras

línguas abre novos horizontes e é sempre

um enriquecimento, pessoal e profissional.

Procure relacionar-se com pessoas de outras culturas

e partilhe as suas experiências.

(17)

44 Ideias Simples

Para si próprio (a)

7

8

Não aceite passivamente afirmações

baseadas em preconceitos e ‘ideias

feitas’. Se alguma coisa lhe causa

estra-nheza, procure conhecer e compreender

outros pontos de vista.

Tente imaginar como teria sido o seu dia hoje se

tivesse chegado recentemente a Portugal e fosse

uma pessoa de outro país, de língua ou religião

diferente da sua.

(18)

44 Ideias Simples

em casa / família

9

10

Leia/ofereça aos seus filhos um livro,

brinquedo, jogo ou DVD sobre “outros

mundos”, outras formas de estar, o

encontro entre povos e pessoas

dife-rentes. Fale destes temas e discuta-os em

família.

Responda à curiosidade dos seus filhos ácerca de

temas como a diversidade cultural e étnica, social,

geográfica, biológica, de interesses... que faz parte

(19)

44 Ideias Simples

em casa / família

11

12

Assinale ‘ideias feitas’ e informações

erradas representadas em filmes,

progra-mas de televisão, jogos de computador e

outros media e discuta-as com a família.

Encoraje as crianças a falar sobre isso e

a expôr as suas opiniões.

Procure que os seus filhos conheçam outras

reali-dades e pessoas diferentes. Esses contactos

enriquecem-nos, abrem-lhes horizontes,

obrigam-nos a lidar com situações novas e

imprevistas. Por exemplo, experimente assistir

(20)

44 Ideias Simples

em casa / família

13

14

Fomente uma perspectiva saudável do

‘espírito de grupo’. Para o jovem

adoles-cente, a identificação com o grupo é

muito importante. Lembre-lhe, no

entan-to, que ter orgulho no seu grupo não

implica desrespeitar ou excluir os outros.

Encoraje os seus filhos a participar em

grupos/insti-tuições da comunidade tão cedo quanto possível.

Ajude-os a conhecer essa realidade e incentive a

(21)

44 Ideias Simples

em casa / família

15

16

Tente ser consistente e tolerante na sua

relação com os outros. Lembre-se que os

pais e educadores são das pessoas que

mais influenciam a aprendizagem de

ati-tudes e crenças das crianças.

A escola de hoje é cada vez mais um lugar de

encontro de culturas. É importante promover a

visibilidade e o reconhecimento desta

diversi-dade como uma oportunidiversi-dade e uma fonte de

aprendizagem para todos.

(22)

44 Ideias Simples

na escola

17

18

Procure olhar a ´pessoa´ de cada aluno,

sem o fechar numa suposta cultura de

origem. Lembre-se que manter

expectati-vas positiexpectati-vas e acreditar que todos são

capazes tem efeitos muito significativos

nos resultados.

É importante incentivar um clima de diálogo aberto e

de questionamento sobre ‘questões sociais’, ‘o nosso

mundo’, ‘as nossas especificidades’, ‘o que temos

(23)

44 Ideias Simples

na escola

19

20

Sugira à biblioteca da escola a aquisição

de livros, filmes, revistas e outros

materi-ais que promovem/celebram a

diversi-dade, de línguas, de culturas, de

ori-gens, e a organização de encontros com

um leque diversificado de convidados.

Incentive a criação de um programa de amizade

por correspondência/e-mail na escola, que

pro-porcione aos estudantes contactos com pessoas

de diferentes áreas da comunidade, do país e do

mundo.

(24)

44 Ideias Simples

na escola

21

22

Proponha a criação de um placard

bilingue, ou multilingue, com

infor-mação sobre a escola, os projectos em

curso, as actividades relevantes da

esco-la e da comunidade, em que todos se

possam reconhecer.

Sugira que a cantina escolar diversifique o tipo de

pratos e ofereça alternativas de refeições para

estu-dantes e/ou pessoal que tenha hábitos alimentares

(25)

44 Ideias Simples

na escola

23

24

Apoie o desenvolvimento de um

cal-endário escolar que contemple a

diversi-dade religiosa e, por exemplo, sugira à

direcção da escola que não marque

exames/testes em dias festivos

impor-tantes para algum grupo religioso.

Proponha/organize iniciativas que promovam as

trocas, de costumes, comemorações, festas, etc.

Descubra com os seus colegas a variedade de

gastronomias e produtos de vários países.

(26)

44 Ideias Simples

no trabalho

25

26

Caso identifique a existência de

eventu-ais barreiras que possam dificultar a

pro-gressão de alguns grupos de pessoas,

sugira maneiras de superar esta

situ-ação. Proponha uma ampla divulgação

de todas as oportunidades de trabalho e

de formação.

Incentive processos de recrutamento de novos

empregados numa rede tão ampla quanto possível,

procurando assegurar a todos os interessados uma

(27)

44 Ideias Simples

no trabalho

27

28

Divulgue orientações/recomendações e

legislação anti-discriminatórias, bem

como recursos e materiais existentes.

Se coordena uma equipa, procure criar

estru-turas e sistemas de tomada de decisão

participa-tivos, que acolhem diferentes pontos de vista e

permitem uma integração eficaz da informação e

da experiência.

(28)

44 Ideias Simples

no trabalho

29

30

Mudar uma realidade exige reflexão e

aprendizagem contínua. Procure

con-tribuir para uma relação de trabalho

assente na partilha de conhecimento e

na colaboração, tendo em vista

respostas mais positivas aos desafios da

diversidade.

Sugira a organização de acções de sensibilização,

destinadas aos trabalhadores, tendo em vista o

respeito pelas diferenças e a promoção do diálogo

(29)

44 Ideias Simples

se faz atendimento

não se esqueça que:

31

32

O sorriso é uma forma de expressão

universal.

A pessoa que vai atender precisa de se instalar

num ambiente novo. Dê-lhe tempo, procure

compreender os seus ritmos e criar um clima de

confiança. Mantenha a disponibilidade, sem

pressionar.

(30)

44 Ideias Simples

se faz atendimento

não se esqueça que:

33

34

Um simples olhar pode acolher ou...

afastar. O tom de voz, a expressão

facial, os gestos, a atitude pode ser

determinante quando se estabelece um

contacto.

De início, é fundamental verificar se é

compreendi-do. Use frases simples e pausadas. Saiba ouvir e

“apoiar” a conversa do seu interlocutor.

(31)

44 Ideias Simples

se faz atendimento

não se esqueça que:

35

36

É muito importante dar atenção ao

nome da pessoa e tentar pronunciá-lo

correctamente.

É importante perceber a mensagem e as

intenções da pessoa que tem na sua frente,

reconhecer o seu ponto de vista, demonstrar

empatia. Procure estar atento à opinião e às

(32)

37

38

Quando fala outra língua, por vezes não

consegue exprimir correctamente o que

pretende. Lembre-se do que sente nessa

situação, faça um esforço, tente

desco-brir o que o seu interlocutor está a dizer

e porquê.

Aprender algumas palavras na língua das pessoas

que atende ajuda a criar confiança. Experimente

com os seus colegas. Tenha em atenção que

44 Ideias Simples

se faz atendimento

(33)

É importante conhecer o significado e respeitar

os vários tipos de vestuário, nomeadamente peças

simbólicas, como por exemplo, o hidjab

1

(véu

islâmi-co); o dastaar

2

(turbante) dos crentes da religião

Sikh; o kippa

3

usado por alguns judeus; o sari das

mulheres da Índia, Sri Lanka, entre outros; o shalwar

kameez

4

(calças e camisa), usado por mulheres e

homens do Paquistão, Bangladesh, etc.

39

40

Pode estar a atender uma pessoa num

dia particularmente significativo para

ela, por ser, por exemplo, a data de uma

comemoração religiosa importante.

Procure informar-se sobre a diversidade

de religiões das várias comunidades

pre-sentes em Portugal.

(Veja pág. 40)

33

44 Ideias Simples

se faz atendimento

(34)

41

42

É importante afixar em locais visíveis, nas

línguas que actualmente mais se falam

em Portugal, mensagens de boas-vindas

e informação relevante sobre o

fun-cionamento dos serviços, recursos

disponíveis, direitos do imigrante ou

ou-tras indicações úteis.

A participação dos utentes é um contributo essencial

para melhorar a acção dos serviços. Encontre formas

de criar proximidade, de conhecer os níveis de

satis-44 Ideias Simples

se faz atendimento

(35)

43

44

Pode recorrer a diferentes instituições

quando sente dificuldades no apoio a

prestar ou na orientação a dar à pessoa

que está a atender. Estes contactos

podem abrir canais de comunicação e

colaboração com outras entidades,

con-tribuindo para novas dinâmicas e

me-lhores respostas.

(Veja pág44)

A qualidade do atendimento passa por um

acolhi-mento simpático e profissional e por uma resposta

adequada às necessidades e expectativas da

pes-soa que vai atender.

E

Em

m rre

essu

um

mo

o::

Procure manter uma atitude de abertura,

disponibili-44 Ideias Simples

se faz atendimento

(36)

Tenta ser a mudança

que queres ver acontecer

no mundo

Mahatma Ghandi

(1869 - 1948)

(37)

Sabia que

Actualmente em Portugal residem pessoas dos cinco continentes com,

pelo menos, 174 origens nacionais diferentes?

(38)

Sabia que

Actualmente, em Portugal, existem muitas formas diferentes

de dizer “Bom dia, como está?” e “Adeus, até à Próxima”

Bom dia, como está?

Como se escreve

na língua original Experimenta como soa

Bom dia, modi ki nhô/nha s’ta

Buna Dimineata! Cum o ducuceti?

Dobroe utra! Cac vache dela ? Chou san! Nei hou ma?

Zhaoshan hao! Ni hao ma?

Namasté. Kem che? Sabahou al khair Bom diá, modi ki nhô/nhá s’tá Dobar den, kak ste?

Buna dimineatsa! Cum o dutchetsi?

Russo

Cantonês

Gujarati

Árabe

Crioulo de

Cabo Verde

Búlgaro

Romeno

Mandarim

(39)

Adeus, até à próxima

Russo

Cantonês

Gujarati

Árabe

Crioulo de

Cabo Verde

Búlgaro

Romeno

Caló

(Povo Cigano) Como se escreve

na língua original Experimenta como soa

Adios, ti ki nhô/nha torna bem

La revedere, pe curînd!

Sastitén (adeus) Sastitén Dovijdane, do skoro Adiós, ti ki nhô/nhá torna bem

Maá assalama, ilá alliká

Avjou, pacha malssum Xia yi ci, zaijian Choi kin! (ou) Ha iat chi kin!

Do svidaniea, do sleduecheva raza!

La revedere, pe curênd!

(40)

Actualmente em Portugal existem pesssoas que não

comemo-ram o Natal, mas outras datas igualmente importantes para a

comunidade religiosa a que pertencem?

Conheça algumas:*

Sabia que

DIWALI

A festa das luzes

Data: Outubro / Novembro (festa móvel, cuja data varia com as fases

da lua)

Esta festa dura dois dias e simboliza a vitória do bem sobre a obscuri-dade e o mal. Celebra a volta do exílio, há centenas de anos, do deus hindú, Rama. Para o acolher as pessoas acendem várias lamparinas de barro chamadas diye. Também se acendem dyie a Lakshmi, a deusa da prosperidade, iluminando as casas, os edifícios públicos e os escritórios. As portas são deixadas abertas, na esperança que a deusa entre e traga a fortuna para o pró-ximo ano. As casas são enfeitadas e as famílias reúnem-se, dizem orações, festejam e na segunda noite lançam foguetes para afastarem o mal. Preparam-se doces e outros ali-mentos que simbolizam a fertilidade e a prosperidade.

Religião: Hindú

EID AL-FITR

Data: Móvel, no fim do nono mês lunar.

O calendário muçulmano é lunar, sendo que cada novo mês começa com a nova lua. Esta festa celebra o fim do Ramadan (o nono mês lunar), durante o qual os muçulmanos não comem nem bebem entre

(41)

HANNUKAH

A festa das Luzes

ou da Dedicação

Data: Dezembro (25.º dia do mês judeu de Kislev)

ANO NOVO LUNAR

Ano Novo Chinês

Data: Realiza-se entre 21 de Janeiro e 20 de Fevereiro de cada ano,

dura 15 dias e marca o início do novo ano. A sua data é fixada pelo calendário lunar chinês, no qual a lua nova marca o início de cada mês. Para o Budismo as lunações (Lua Cheia e Lua Nova) são os marcos realmente importantes, em que têm lugar especial as celebrações de recolhimento e oração.

O Hanukkah dura oito dias e é representado por um candelabro de nove braços, usado pelos Judeus para celebrarem o milagre que aconteceu quando recuperaram o Templo de Jerusalém e a sua con-sagração, há mais de 2000 anos. Como em muitas outras festas, tam-bém nesta as famílias se reúnem, comem juntas, acendem velas, rezam e trocam presentes.

Religião: Judaica

É a maior de todas as festividades budistas chinesas e uma das mais coloridas do mundo. É uma festa familiar dedicada aos deuses e aos antepassados em que as pessoas vão aos templos pedindo protecção e favores para o novo ano lunar que começa, aproveitando também para consultar os adivinhos que prevêm o futuro. Para as famílias é também uma altura de festejar e de visitar familiares e amigos.

(42)

Sabia que

Existe actualmente em Portugal um conjunto de entidades que podem apoiar os imigrantes no domínio da informação, atendimento, encaminhamento e res-olução de alguns problemas concretos?

Conheça algumas delas:

ACIDI (Alto Comissariado para a Imigração e para o Diálogo Intercultural)

www.acidi.gov.pt (Onde pode também encontrar: Lista de associações de imi-grantes reconhecidas; CLAIS – Centros Locais de Apoio à Integração de Imigrantes; Locais de ensino de Português para estrangeiros)

www.oi.acidi.gov.pt - Observatório da Imigração

www.programaescolhas.pt - Programa de Promoção da Inclusão de Crianças e Jovens

www.entreculturas.pt - Formação intercultural

www.entrekulturas.pt - Plataforma intercultural para jovens

www.cicdr.pt - Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial www.ciga-nos.pt - Site sobre a Comunidade Cigana

Ministério da Educação

http://www.dgidc.min-edu.pt - Direcção Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular

http://www.novasoportunidades.gov.pt/ - ME e MTSS - Novas oportunidades de aprendizagem

Instituto Camões de Portugal

http://www.instituto-camoes.pt

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

www.sef.pt

JRS Serviço Jesuíta de Apoio aos Refugiados

http://www.jrsportugal.pt

(43)

CIDAC – Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral

www.cidac.pt

OIKOS - Cooperação e Desenvolvimento

www.oikos.pt

OIM - Organização Internacional das Migrações

www.oim.pt

SOS Racismo

www.sosracismo.pt

ACEP - Associação para a Cooperação entre os Povos

www.acep.pt

Intercultura – AFS Portugal

www.intercultura-afs.pt

AMI - Fundação Assistência Médica Internacional

www.fundação-ami.org

CVP – Cruz Vermelha Portuguesa

www.cruzvermelha.pt

Aga Khan Foundation – Centro Ismaili

www.fakp.pt

Comunidade Hindú de Portugal

http://www.comunidadehindu.org

Comunidade Israelita de Lisboa

www.cilisboa.org

(44)

Sabia que

Existem acordos, designadamente no âmbito da União Europeia, que expres-sam princípios de valorização da diversidade e configuram direitos a imigrantes e grupos étnicas e culturais, bem como instituições que promovem investigação e trabalham nestes domínios?

Consulte alguns dos sites que integram informação relevante nesta matéria e divulgue-os.

União Europeia:

http://europa.eu.int/comm/employment_social/fundamental_rights/index_en.htm http://europa.eu.int/comm/archives/abc/cit1_pt.htm - Arquivo da Comunidade

Europeia

http://www.eumc.eu.int/eumc/index.php - Observatório Europeu do racismo e da

Xenofobia

www.coe.int - Conselho da Europa

www.europarl.eu.int - Gabinete de Informação do Parlamento Europeu

Programa de Iniciativa Comunitária EQUAL

www.equal.pt

Centro de Informação das Nações Unidas

www.onuportugal.pt

www.cidadevirtual.pt/acnur/welcome.htm - Alto Comissariado das Nações Unidas

(45)

Se quiser saber mais ...

Deixamos-lhe algumas sugestões:

LIVROS

Para si

Ensaio:

AA. VV. (2003) Do Outro Lado da Linha. Amadora: Edição do Centro Social do B.º 6 de Maio Andrade, Domingos, et al. (Ed.) (2002) Gente de Fora Cá Dentro. Porto: ACIME e Jornal de Notícias

Couto, Mia (2005) Pensatempos. Lisboa: Caminho

Cunha, Pedro da (1997) Entre Dois Mundos. Lisboa: Secretariado Entreculturas Cunha, J., Nunes, T. Silva (2004) Olhar o Património Religioso, Entender a Cultura. Lisboa: Paulinas Editora

Entreculturas, s/ data, Uma Escola, uma Sala de Aula Interculturais. Lisboa: Secretariado Entreculturas

Lourenço, Eduardo (1997) Nós como Futuro. Lisboa: Pavilhão de Portugal-EXPO'98, Assírio e Alvim

Maalouf, Amin (1998) As Identidades Assassinas. Lisboa: Difel

Morsy, Zaghloul (2006) A Tolerância — Ensaio Antológico. Lisboa: ACIME Perotti, Antonio (1997) A Apologia do Intercultural. Lisboa: Secretariado Entreculturas Pires, R. Pena (2003) Migrações e Integração. Teoria e aplicações à sociedade portuguesa. Oeiras: Celta

Sen, Amartya (2007) Identidade e Violência: A ilusão do destino. Lisboa Edições Tinta da China.

Soares, M. Lurdes e Tojal, O. (2003) Histórias de Longe e de Perto. Lisboa: Edições Paulinas. Stoer, Stephen, Magalhães A. (2005) A Diferença Somos Nós — A Gestão da

(46)

Ficção:

Aguiar, João (1984) A Voz dos Deuses – Memórias de um Companheiro de Viriato. Lisboa: Perspectivas e Realidades

Khan, Uzma Aslam (2003) Transgressão. Lisboa: Âmbar

Keshavjee, Shafique (1999) O Rei, o Sábio e o Bobo. Lisboa: Temas & Debates Lahiri, Jhumpa (2005) O Bom Nome. Lisboa: Publicações D. Quixote

Maalouf, Amin (1983) As Cruzadas vistas pelos Árabes. Lisboa: Difel Roy, Arundhati (1998) O Deus das Pequenas Coisas. Lisboa: Asa Editores Rui, Manuel (1991) Quem me dera ser onda. Lisboa: Ed. Cotovia

Sebald, W. G. (2005) Emigrantes. Lisboa: Editorial Teorema Spier, Peter (1991) Gente. Queluz: Ed. Impala

Para crianças e jovens

Agualusa, José E. (2000) Estranhos & Bizarrões. Lisboa: D. Quixote Araújo, Rosário A. (2005) Somos Diferentes. Sintra: Impala

Breyner, Sophia de Mello (1964) O Cavaleiro da Dinamarca. Lisboa: Ed. Figueirinhas

Damon, Emma (2002) Somos Todos Diferentes. Lisboa: Ed. Presença Maalouf, Amin (1989) Leão, o Africano. Lisboa: Bertrand Editora

Pittar, Gill (2003) Milly e Molly. Colecção completa. Sintra: Everest Editora Kindersley, Barnabas & Anabel (1995) Meninos Iguais a Mim. UNICEF, Porto: Ed. Civilização

Kindersley, Barnabas & Anabel (1997) Meninos Iguais a Mim. Celebrações. UNICEF, Porto: Ed. Civilização

Losa, Ilse (1987) O Mundo em que Vivi. Porto: Ed. Afrontamento

(47)

Ficção

Vida e Nada Mais (E a Vida Continua), 1992, Abbas Kiarostami, Irão Gandhi, 1993, Richard Attenborough, Reino Unido

Filadélfia, 1995, Jonathan Demme, EUA Mentes Perigosas, 1995, John N. Smith, EUA Segredos e Mentiras, 1996, Mike Leigh, Reino Unido Tradição é Tradição, 1999, Damien O’Donnell, Reino Unido A Vedação, 2001, Phillip Noyce, Austrália

A Cidade de Deus, 2002, Fernando Meirelles, Brasil

Estranhos de passagem, 2002, Stephen Frears, Reino Unido Viram-se gregos para casar, 2002, Joel Zwick, EUA

Os Coristas, 2004, Christophe Barratier, França/Suiça/Itália Colisão, 2005, Paul Haggis, EUA

Babel, 2006, Alejandro González Iñárritu, EUA/MEX

As Tartarugas Também Voam, 2006, Bahman Ghobadi, França/Irão/Iraque O Bom Nome, 2006, Mira Nair, Índia/EUA

TELEVISÃO

Programa “Nós”

RTP 1 (Segunda a Sexta-feira – 6.30h) RTP 2 (Domingo –10.00h)

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