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Crescimento de mudas de Moringa (Moringa oleifera lam.) submetidas a doses crescentes de composto orgânico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS

AGRÁRIAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

ANNA YANKA DE OLIVEIRA SANTOS

CRESCIMENTO DE MUDAS DE MORINGA (Moringa

oleifera LAM.) SUBMETIDAS A DOSES CRESCENTES DE

COMPOSTO ORGÂNICO

MACAÍBA-RN JUNHO DE 2019

(2)

ANNA YANKA DE OLIVEIRA SANTOS

CRESCIMENTO DE MUDAS DE MORINGA (Moringa oleifera

LAM.) SUBMETIDAS A DOSES CRESCENTES DE COMPOSTO

ORGÂNICO

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Curso de Graduação

em

Engenharia

Agronômica

da

Universidade Federal do Rio Grande do

Norte como requisito parcial para a

obtenção do grau de Engenheiro

Agrônomo.

Orientadora: Profa. Dra. Ermelinda

Maria Mota Oliveira

MACAÍBA-RN

(3)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Rodolfo Helinski - Escola Agrícola de Jundiaí - EAJ

Santos, Anna Yanka de Oliveira.

Crescimento de mudas de moringa (Moringa oleifera LAM.) submetidas a doses crescentes de composto orgânico / Anna Yanka de Oliveira Santos. - 2019.

41 f.: il.

Monografia (bacharelado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias, Curso de Engenharia Agronômica. Macaíba, RN, 2019.

Orientadora: Profa. Dra. Ermelinda Maria Mota Oliveira.

1. Fertilização orgânica - Monografia. 2. Viveiros florestais - Monografia. 3. Sustentabilidade - Monografia. I. Oliveira, Ermelinda Maria Mota. II. Título.

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A minha família

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por sempre guiar os meus passos e as minhas escolhas, e por sempre me proporcionar os melhores momentos da vida.

Aos meus pais Judivan Dantas e Maria do Socorro, pelo incentivo aos estudos e por sempre acreditarem no meu potencial. Por todo amor e cuidado que sempre tiveram por mim, e por todos os conselhos e ensinamentos de vida.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte pela excelência em ensino, oportunidades e experiência.

Aos meus professores Gualter Guenther e Ermelinda Mota por terem acompanhado toda a minha trajetória acadêmica. Pelas oportunidades e experiências que me proporcionaram, e por todo amor e carinho que sempre tiveram por mim.

Ao meu noivo Ronieydson dos Santos, por todo apoio, amor e carinho que sempre teve por mim. Pela nossa amizade, respeito e companheirismo.

A minha grande amiga Beatriz Costa, por todos os momentos vividos durante todo o curso. Pela nossa amizade, aventuras, conversas e ajudas partilhadas. Aos meus amigos de turma, Bia, Eric, Gleyse, Wanderson, Talita, Sergio, Caliane, Wesley, Mirela, Lucca, e Délio. Por todos os momentos partilhados. Pela amizade vivenciada, e pela união construída.

A todos que fazem e fizeram parte do Grupo de Estudos em Solos (GESOLO) que me proporcionaram momentos de experiência, aprendizagem, companheirismo e amizade.

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RESUMO

SANTOS, Anna Yanka de Oliveira. Crescimento de mudas de moringa

(moringa oleifera lam.) submetidas a doses crescentes de composto orgânico. 2019. 41 p. Monografia (Graduação em Agronomia) – Unidade

Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Macaíba, 2019.

A crescente demanda na produção de mudas florestais de boa qualidade e de características mais vigorosas, em curto período de tempo, requer a busca de alternativas mais rápidas e sustentáveis, colaborando na diminuição dos impactos ambientais. Nesse sentido, se faz necessária a utilização de adubos alternativos, que auxiliam na redução de resíduos gerados pela população e que são mais acessíveis aos pequenos produtores, como os adubos orgânico. Diante do exposto, objetivou-se avaliar o crescimento de mudas de Moringa oleifera LAM. submetidas a doses crescentes de composto orgânico. O experimento foi conduzido na casa-de-vegetação da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ) no período de maio a junho de 2018. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições, totalizando 24 unidades experimentais. Os tratamentos foram em doses crescentes de composto orgânico, nas doses 0, 420, 850, 1270, 1690, 1900 g vaso-1, correspondendo

respectivamente a 0, 4, 8, 12, 16 e 18% de volume de composto por volume de solo (v/v). As variáveis avaliadas foram: altura das plantas (cm), diâmetro do caule (mm), massa de matéria fresca e seca das folhas, massa de matéria fresca e seca do colmo (g), massa de matéria fresca e seca da raiz principal (g), comprimento da raiz principal (cm) e área foliar (cm²). A dose de 420 g.vaso-1

apresentou os melhores valores médios para a maioria das variáveis, com exceção da massa de matéria fresca do colmo, comprimento da raiz principal, e massa de matéria fresca e seca da raiz principal.

(8)

ABSTRACT

SANTOS, Anna Yanka de Oliveira. Growth of moringa (Moringa oleifera lam.)

seedlings submitted to increasing doses of organic compost.. 2019. 41 p.

Monograph (Degree in Agronomy) – Academic Unit Specialized in Agricultural Sciences of Federal University of Rio Grande do Norte, Macaíba, 2019.

The growing demand for good quality seedlings with vigorous characteristics, in a short period of production, requires the adaption of faster and sustainable alternatives, helping to reduce environmental impacts. it is necessary to use alternative fertilizers, which help reduce waste generated by the population and are more accessible to small producers, such as organic fertilizers. In view of the above, the objective of this work was to evaluate the growth of Moringa oleifera LAM seedlings. submitted to increasing doses of organic compost. The experiment was conducted in a greenhouse at the Jundiaí Agricultural School (EAJ) from May to June 2018. The experimental design was a randomized block design with six treatments and four replicates, totaling 24 experimental units. The organic compost was applied at the doses of 0, 420, 850, 1270, 1690 and 1900 g pot-1, corresponding respectively to 0, 4, 8, 12, 16 and 18% volume of compost

per volume of soil (v/v). The variables evaluated were: plant height (cm), stem diameter (mm), fresh and dry leaf mass, fresh and dry mass of the stem (g), fresh and dry mass of the main root (g), main root length (cm), and leaf area (cm²). The dose of 420 g.vaso-1 presented the best average values for most variables,

except fresh stem mass, main root length, and fresh and dry mass of the main root.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01. Distribuição pelo mundo das espécies mais comuns de

Moringa...13

Tabela 02. Caracterização química do solo utilizado no experimento

...18

Tabela 03. Análise química do composto orgânico produzido no Setor de

(10)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Pesagem dos vasos experimentais extra para controle da irrigação ... 20

Figura 2. Medição da altura (A) e da massa de matéria fresca do colmo (B) de plantas

de Moringa oleifera Lam. submetidas a diferentes níveis de adubação com composto orgânico. ... 21

Figura 3. Altura da Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos 30 DAE, em função de doses

crescentes de composto orgânico. ... 22

Figura 4. Diâmetro do caule de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos 30 DAE, em

função de doses crescentes de composto orgânico. ... 23

Figura 5. Área foliar de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos 30 DAE, em função de

doses crescentes de composto orgânico. ... 24

Figura 6. Massa de matéria fresca do caule de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos 30

DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico. ... 25

Figura 7. Massa de matéria seca do caule de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos 30

DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico. ... 26

Figura 8. Massa de matéria fresca de folhas de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos

30 DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico. ... 27

Figura 9. Massa de matéria seca de folhas de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos 30

DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico. ... 28

Figura 10. Plantas de moringa com manchas brancas nas pontas das folhas (A), queima

das pontas das folhas (B), queima total e queda de folhas (C). ... 29

Figura 11. Comprimento da raiz principal de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos 30

DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico. ... 30

Figura 12. Massa de matéria fresca da raiz principal de Moringa (Moringa oleifera LAM.),

aos 30 DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico. ... 31

Figura 13. Massa de matéria seca da raiz principal de Moringa (Moringa oleifera LAM.),

(11)

SUMÁRIO RESUMO ... 6 ABSTRACT... 7 LISTA DE TABELAS ... 8 LISTA DE FIGURAS ... 9 1. INTRODUÇÃO ... 11 2. REVISÃO DE LITERATURA ... 13

2.1. Moringa oleifera LAM. ... 13

2.2. Potencialidades da Moringa ... 14

2.3. Importância da Moringa na conservação da Caatinga ... 15

2.4. Adubação Orgânica na Moringa ... 16

3. MATERIAIS E MÉTODOS ... 18

3.1 Localização e Caracterização da Área Experimental ... 18

3.2. Tratamentos e Delineamento Experimental ... 19

3.3. Condução do Experimento ... 19

3.4. Coleta dos Dados das Variáveis Analisadas ... 20

3.5. Análise Estatística ... 21

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 22

5. CONCLUSÕES ... 33

(12)

1. INTRODUÇÃO

Atualmente, um dos grandes desafios da Agricultura moderna é manter uma alta produtividade de alimentos que sejam suficientes para suprir a demanda de uma população mundial, que cresce de forma acelerada, mas sem causar danos ao meio ambiente e ao mesmo tempo, aliando a preservação e conservação do solo e dos recursos naturais.

Segundo dados do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, mais de 50% do lixo produzido no Brasil, é de origem orgânica. Diante disso, surgiu a grande demanda na busca de estudos e tecnologias que buscam diminuir os impactos ao meio ambiente gerados pela grande produção desses resíduos, onde a compostagem surge como uma prática acessível e de bons resultados para o agricultor, que vem substituindo o uso de adubos químicos, por práticas mais sustentáveis, como o composto orgânico.

Desta forma, a utilização desse adubo orgânico no cultivo agrícola reduz os custos de produção e colabora com a manutenção e conservação das áreas agrícolas e dos cursos d’água, sendo responsável pela transformação do solo em um ambiente favorável ao crescimento das plantas. Seus benefícios são gerados pelo seu efeito na agregação das partículas do substrato que, por sua vez, interferem na infiltração de água, retenção de umidade, drenagem, aeração, temperatura, atividades microbiológicas e mesmo no desenvolvimento das raízes (Gerlach et al. 2013).

Neste contexto, o investimento em adubação orgânica na produção de mudas arbóreas vem recebendo destaque entre os pesquisadores, devido a resultados que demonstram a importância desta prática na obtenção de mudas mais vigorosas e com melhor estande após plantio no campo (Pereira et. al., 2014).

A Moringa é uma espécie que vem sendo bastante utilizada em cultivos nas regiões semiáridas do Brasil, devido ser uma planta rústica, de crescimento rápido, e resistente à seca. Devido ao crescente aumento produtivo nas regiões mais secas do país, se faz necessária a busca de tecnologias mais acessíveis

(13)

aos produtores rurais e que contribuam para o enriquecimento e fertilização dessas terras (Souza e Lorenzi, 2008).

O interesse pelo cultivo de plantas chamadas de 'uso múltiplo" tem crescido bastante. A variedade de produtos que podem ser obtidos e o número de usos que, tais plantas podem oferecer as coloca como prioridades no desenvolvimento de áreas rurais (Rangel, 1999). Da Moringa podem ser utilizadas as raízes, folhas, vagens, sementes e flores, que são empregadas na agricultura, alimentação humana e animal, indústrias farmacêuticas e de cosméticos, e na produção de combustíveis e lubrificantes. Isso os torna uma fonte de renda importante para os produtores rurais de todas as regiões do país. Apesar da moringa estar sendo cultivada em diversas regiões do país e apresentar um amplo potencial de aproveitamento de seus constituintes, ainda existem muitas dúvidas em relação aos níveis de adubação orgânica necessários para o melhor aproveitamento dessa cultivar. Diante disso, objetivou-se nesse trabalho avaliar a melhor dose de composto orgânico para o crescimento inicial da Moringa oleífera.

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2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Moringa oleifera LAM.

A Moringa oleífera Lamark é uma espécie perene, da família Moringaceae, originária do nordeste indiano, amplamente distribuída na Índia, Egito, Filipinas, Ceilão, Malásia, Tailândia, Jamaica, Singapura, Paquistão e Nigéria (Pio côrrea,1984; Duke,1987). A espécie é composta de apenas um gênero (Moringa) e quatorze espécies, sendo que sete são mais comuns (Tabela 1) e as demais são consideradas espécies raras (Viana, et al., 2012).

Tabela 01. Distribuição pelo mundo das espécies mais comuns de Moringa (Silva et al.

2018).

Espécie Localização

Moringa Oleifera Pantropical Moringa concanensis India

Moringa peregrina Egito, Sudão, Península Arábica Moringa stenopetala Etiópia, Quênia

Moringa longituba Somália Moringa ovalifolia Namíbia Moringa drouhardii Madagascar

Ela é classifica como vegetação arbustiva, crescendo até cerca de 10 m de altura; o caule é delgado, muitas vezes único; a copa é aberta em forma de sobrinha; as flores são perfumadas, de cor branca ou bege, pintadas de amarelo na base; o fruto é uma espécie de vagem normal com duas faces; as sementes são aladas, apresentando estrutura laminar que auxilia na sua dispersão pelo vento (Morton, 1991).

A Moringa apresenta alto potencial de expansão em diferentes regiões do planeta, devido a sua capacidade de adaptação a climas quentes e secos, e

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diversos tipos de solo (Anwar et al., 2007). Entretanto apresenta limitações de crescimento em solos mal drenados (Jesus et al. 2013)

Esta planta é cultivada em países da África, América Central e do Sul e foi introduzida no Brasil no ano de 1950, sendo encontrada nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte (Lorenzi e Matos, 2002; Vasconcelos, 2013). A introdução da M. oleífera foi realizada no Brasil, pelo fato da planta se adaptar a algumas regiões brasileiras de difíceis condições, com longos períodos de estiagem, pluviosidade média anual de 500 mm e altas temperaturas (Rosa, 1993; Anwar et al. 2007).

2.2. Potencialidades da Moringa

A Moringa é uma planta de múltiplos usos, sendo utilizada na alimentação humana e animal, na produção de cosméticos, no tratamento químico de água, na ornamentação de parques e jardins e na medicina tradicional. Também é utilizada no tratamento de água para uso doméstico, uma vez que seu efeito coagulante ajuda a purificar água (Vieira et al., 2008; Santos, 2010). Nesse contexto, Rangel (2010) observou o potencial de remoção de bactérias na ordem de 90-99% utilizando sementes trituradas de moringa para a purificação de água, com o custo de apenas uma fração do tratamento químico convencional.

Todos as partes da Moringa podem ser aproveitados. As folhas, ricas em vitaminas A e C, cálcio, ferro e fósforo são fornecidas aos animais como forrageira e utilizadas na alimentação humana; das sementes é extraído o óleo, utilizado pela indústria para lubrificar relógios, maquinarias delicadas e na fabricação de perfumes; a madeira serve para a produção de papel e fibras têxteis, porém suas raízes são consideradas abortivas (Oliveira, 2010; Guimarães, 2014).

Anwar et al. (2007) relatam que devido aos valores nutricionais presentes nas folhas da moringa, ela é utilizada como matéria prima para a fabricação da farinha, que tem sido utilizada como fonte de alimentação alternativa no combate à desnutrição, especialmente entre crianças e lactantes, e ainda para o contingenciamento de sintomas da tuberculose.

(16)

A moringa, devido ao seu florescimento durante o ano todo, apresenta um alto potencial melífero. Segundo Colombo (2012), o mel produzido pelas flores da Moringa possui características medicinais e já chegou a conquistar o mercado internacional, sendo vendido a alto preço no mercado Europeu.

Além disso, a moringa tem sido utilizada como fossa séptica biodigestora em alguns assentamentos do estado do Mato Grosso do Sul, sendo uma tecnologia simples, barata e eficaz de tratar o esgoto da área rural. Além de contribuir para a melhoria da saúde da população local, o uso da moringa promove o saneamento básico na zona rural, preserva o meio ambiente e pode ser uma fonte de adubação orgânica para os produtores rurais da região (EMBRAPA, 2008).

Almeida (2015) afirma que o processo de prensagem da semente de moringa para retirada do óleo, gera um resíduo importante para a produção animal, a torta de moringa.

2.3. Importância da Moringa na conservação da Caatinga

O bioma Caatinga apresenta uma grande biodiversidade florestal, requerendo uma atenção para a preservação e conservação de suas espécies nativas, que colaboram para a manutenção da vida de espécies que vivem nessa região. Mas apesar da sua importância econômica e ambiental, ainda se faz necessária uma maior conscientização da população, para evitar a perda da vegetação nativa.

Embora seja exótica, a Moringa pode ser encontrada em diferentes regiões do nordeste brasileiro (Santos et al., 2012). Por ser uma espécie rústica, com rápido crescimento, resistente às secas, tolerando o estresse hídrico, sendo uma espécie halofílica, e ter seus frutos comestíveis, fazem com que a moringa seja uma planta bastante adequada para o cultivo nas regiões áridas do Brasil (Ramos et al., 2010)

Conforme Santos (2010) a Moringa é uma espécie apontada como alternativa aos agricultores familiares, pois utilizam na complementação da alimentação animal e humana, purificação de água, medicina e extração do óleo

(17)

de suas sementes caracterizando-a como uma possível oportunidade de renda. Além disso, ela também é considerada uma fonte constante de néctar, principalmente nas regiões cobertas pela a Caatinga, a qual se caracteriza pela sazonalidade dos recursos hídricos (Gualberto et al. 2014).

2.4. Adubação Orgânica na Moringa

No Brasil, o potencial de uso de resíduos orgânicos é enorme, devido as extensas áreas de cultivo e da grande quantidade de materiais orgânicos provenientes de resíduos de diferentes atividades. No entanto, existem poucos estudos em respeito ao efeito no sistema solo-planta (Campos, 2013).

Com o aumento dos custos da adubação mineral, o agricultor passou a ter uma nova visão sobre a adubação orgânica, dando importância à utilização de estercos que, normalmente, eram descartados na propriedade, passando a fazer uso desse material como agente modificador das condições físicas e químicas do solo e elevando o nível de fertilidade (Souto, 2002)

Considerando a escassez de matéria orgânica nos solos da região semiárida, o uso de resíduos orgânicos como estercos e o húmus constitui uma prática importante para o estabelecimento e desenvolvimento das espécies arbóreas forrageiras (Bakke et al, 2010). Portanto a utilização de fertilizantes orgânicos, provenientes das atividades realizadas nas propriedades, torna-se viável economicamente e garante a produtividade, sem causar ameaça potencial a longo prazo ao ambiente (Nur et al., 2013).

Uma das formas de decomposição dos dejetos animais é a compostagem. Uma prática que visa reduzir a quantidade dos resíduos gerados pelos animais, produzindo um material estável, sem geração de odores desagradáveis, e de alto potencial nutritivo para as plantas, além de reduzir a quantidade de microrganismos patogênicos que estavam presentes nos dejetos animais (Turner, 2005).

O composto orgânico tem uma grande importância no fornecimento de nutrientes ao solo na forma mineral e orgânica, proporcionando melhorias químicas, físicas e biológicas. Dentre os diversos benefícios da adição de matéria orgânica no solo, podem ser destacados: as melhorias nas propriedades

(18)

físicas do solo e no fornecimento de nutrientes; a influência na capacidade de infiltração da água e no aumento da capacidade de troca de cátions do solo (Hoffman et al.,2001). Além disso a utilização do composto orgânico, também aumenta a atividade microbiana no solo.

As utilizações de diferentes adubos de origem animal, como cama de frango, esterco bovino e caprino, exercem influência no crescimento e desenvolvimento de plantas de Moringa oleifera LAM. (Júnior et al. 2009).

(19)

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Localização e Caracterização da Área Experimental

O experimento foi realizado em casa-de-vegetação da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias (UAECIA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Campus Macaíba – RN (5° 53' 09" latitude-Sul e 35° 21' 52" longitude-Oeste), nos períodos de maio a junho de 2018.

O solo utilizado no experimento foi um Latossolo com textura arenosa, proveniente da Área de Experimentação Florestal da Escola Agrícola de Jundiaí, o qual foi coletado na profundidade de 0 a 40 cm. Para a caracterização química do solo antes do experimento, foram coletadas cinco amostras simples por meio de trado tipo sonda, as quais foram secas ao ar, destorroadas e peneiradas em malha de 2 mm, e, posteriormente, misturadas, formando uma amostra composta. As análises foram realizadas no Laboratório de análises de solo e planta da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN). As características químicos das amostras de solo antes da aplicação dos tratamentos (Tabela 2) foi realizada conforme a metodologia proposta pela Embrapa (1997).

Tabela 02. Caracterização química do solo utilizado no experimento.

Profundidade pH P K+ Na+ Ca2+ Mg2+ Al3+ H+Al |---cm---| |---mg dm-3---| |---cmol c dm-3---| 0-40 6,03 10 41 9 1,30 0,55 0 1,51

O composto orgânico utilizado no experimento foi produzido no Setor de Compostagem da Escola Agrícola de Jundiaí. Ele foi preparado com esterco bovino e restos de podas de árvores e gramas na proporção de 1:3, com os materiais dispostos em camadas alternadas até a altura de 1,2 m. As pilhas foram irrigadas duas vezes por semana e reviradas quatro vezes nos primeiros 30 dias após a montagem, ficando pronta para uso após o quarto mês. As

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análises químicas para a determinação dos teores de macro e micronutrientes do composto orgânico foram feitas no Laboratório de Análises de Solo e Planta da EMPARN (Tabela 3).

Tabela 03. Análise química do composto orgânico produzido no Setor de Compostagem

da EAJ.

Macronutrientes (g.kg-1) Micronutrientes (mg.kg-1) N P K Ca Mg Zn Cu Fe Mn 15,49 9,16 9,77 18,29 9,48 178,13 69,88 2487,50 192,63

3.2. Tratamentos e Delineamento Experimental

O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram em doses crescentes de composto orgânico, nas doses 0, 420, 850, 1270, 1690, 1900 g vaso-1,

correspondendo respectivamente a 0, 4, 8, 12, 16 e 18% de volume de composto por volume de solo (v/v), totalizando 24 unidades experimentais. As doses de composto foram calculadas com base na densidade do solo utilizado no experimento (1,5 g cm3) e o volume de solo contido em cada unidade

experimental.

3.3. Condução do Experimento

As sementes foram coletadas em plantas de Moringa oleifera L. localizadas na Área de Experimentação Florestal da Escola Agrícola de Jundiaí. Foram selecionadas para plantio as sementes de tamanho uniforme e sem danos mecânicos aparentes. A semeadura foi realizada em vasos preenchidos com 17 dm3 de solo, onde foram colocadas três sementes por vaso, a 2 cm de

profundidade. O desbaste foi realizado 12 dias após a semeadura, sendo mantida apenas a planta mais vigorosa no vaso.

As irrigações foram realizadas manualmente, utilizando água do sistema de abastecimento do campus da Escola Agrícola de Jundiaí, mantendo o solo em 60% da capacidade de campo. Para isso, foram utilizadas quatro unidades

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experimentais extras (vasos controle), para cálculo da perda de água por evapotranspiração. As unidades foram pesadas diariamente, sempre no intervalo das 8:00 às 9:00, com o auxílio de uma balança digital. O volume total de água em peso (vaso + solo + água) era reposto a partir da quantidade de água que era perdida, sendo distribuída com um copo graduado, de forma lenta e em pequenas quantidades, para uma melhor uniformidade da área irrigada (Figura 1).

Figura 1. Pesagem dos vasos experimentais extra para controle da irrigação O controle da planta daninha Tiririca (Cyperus rotundus) foi realizada manualmente. O controle do Pulgão Preto foi feito pela pulverização de extrato de Nim (Azadirachta indica), o qual foi produzido a partir da imersão das folhas de Nim em água e álcool, por 24 horas, sendo, posteriormente, filtrado e colocado na bomba costal com detergente para melhor efetividade da pulverização.

3.4. Coleta dos Dados das Variáveis Analisadas

As avaliações foram realizadas aos trinta dias após a emergência (DAE), quando as plantas coletadas foram separadas em partes (raiz, caule e folhas). As variáveis avaliadas no presente estudo foram as seguintes: altura das plantas (cm), diâmetro do caule (mm), massa de matéria fresca e seca das folhas, massa de matéria fresca e seca do caule (g), massa de matéria fresca e seca da raiz principal (g), comprimento da raiz principal (cm) e área foliar (cm²). A altura de plantas da Moringa (cm) foi medida com uma régua graduada, do nível da

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superfície do solo até a extremidade da folha mais alta; o diâmetro ao nível do colo foi medido com um paquímetro digital (mm); a massa de matéria fresca das folhas, colmo e raiz principal foi determinada por pesagem em balança semi analítica de precisão; para determinar massa de matéria seca das folhas, colmo e raiz procedeu-se a secagem da parte aérea da planta em estufa com circulação forçada de ar, a 65 ºC, até alcançar peso constante; para determinar área foliar, foi selecionada uma folha da parte intermediária da planta, sem qualquer injúria ou dano, para ser scaneada e analisada no programa ImageJ (Figura 2).

Figura 2. Medição da altura (A) e da massa de matéria fresca do colmo (B) de plantas

de Moringa oleifera Lam. submetidas a diferentes níveis de adubação com composto orgânico.

3.5. Análise Estatística

Os dados obtidos foram analisados estatisticamente, através da análise de variância, pelo programa SISVAR. Foram testados os modelos linear e quadrático, sendo selecionado para expressar o comportamento de cada variável o modelo que apresentou significância a 5% de probabilidade e o maior coeficiente de correlação para os dados obtidos.

(23)

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O aumento das doses de composto orgânico adicionados aos vasos proporcionou um decréscimo quadrático significativo na altura das plantas de Moringa (Figura 3), com altura máxima de 69,5 cm na dose de 850 g.vaso-1,

seguido pela dose de 420 g.vaso-1 de adubo orgânico, com altura máxima de

69,2 cm.

Figura 3. Altura da Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos 30 DAE, em função de doses

crescentes de composto orgânico.

Andreazza et al. (2013) constataram que a altura de mudas de Ipê Amarelo e Leucena cultivadas em vasos com capacidade de 1 kg de solo, atingiram os melhores valores médios de 5,88 e 17,67 cm, respectivamente, ao adicionarem 25% de vermicomposto, onde também puderam observar o decréscimo das médias com o aumento na proporção de composto.

Esse comportamento das plantas confirma que a utilização de adubos orgânicos, quando são aplicados em doses elevadas podem influenciar negativamente no desenvolvimento das culturas. Por isso é necessário conhecer a demanda nutricional das plantas, possibilitando melhores resultados das variáveis analisadas e evitando o desperdício de adubos. Segundo Carneiro (1995) a altura das plantas e o diâmetro do caule são parâmetros morfológicos importantes, cujo desempenho positivo garante crescimento e desenvolvimento adequado das mudas após o plantio definitivo no campo.

Para diâmetro do caule das mudas de M. oleífera (Figura 4) observou-se efeito significativo entre os tratamentos, onde os resultados obtidos indicam que as plantas apresentaram maior desenvolvimento do diâmetro do caule na dose

y = -2E-05x2+ 0,028x + 53,799 R² = 0,5482 0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 500 1000 1500 2000 A ltura de pl an tas ( c m )

(24)

de 420 g.vaso-1 de composto orgânico, apresentando um ganho de 33,27%

quando comparada a dose testemunha. À medida que foi aumentando as doses de composto, observou-se um decréscimo no diâmetro das plantas.

Figura 4. Diâmetro do caule de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos 30 DAE, em

função de doses crescentes de composto orgânico.

Dessa forma, percebe-se que os tratamentos de 420 e 850 g.vaso-1 se

destacaram quanto aos valores de altura e diâmetro, quando comparados com os demais, por apresentarem mudas mais vigorosas quanto as respectivas variáveis. Sendo a dose de 420 g.vaso-1, correspondente a 4% volume de

composto por volume de solo (v/v), a mais recomendada por potencializar melhores resultados, utilizando menos composto orgânico.

Para Almeida et al. (2016) a adição de 15% de esterco bovino na produção de mudas de Moringa proporciona o melhor valor quanto ao diâmetro do caule (3,67mm) das mudas, enquanto que a melhor altura (36,35cm) é observada na dose de 5% de esterco, aos 30 dias após plantio.

Queiroz et al. (2012) ao estudarem o efeito das proporções de solo, areia e esterco bovino como substratos de vasos no desenvolvimento inicial do Cumaru, também observaram a influência positiva nos valores de altura e diâmetro do caule, ao adicionarem esterco bovino em substratos que só continham solo ou areia.

A área foliar em função de doses de composto orgânico apresentou decréscimo quadrático significativo (Figura 5). A dose de 420 g.vaso-1 foi

y = -2E-06x2+ 0,0033x + 7,3588 R² = 0,8607 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 500 1000 1500 2000 Di âm etro do c au le ( c m )

(25)

considerada a mais eficiente, pois promoveu a maior média de área foliar com valor de 207,61 cm².

Figura 5. Área foliar de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos 30 DAE, em função de

doses crescentes de composto orgânico.

Por ser um órgão da planta de característica altamente plástica, as folhas conseguem mostrar, por meio de sua variação, as condições de ambiente e nutrição. A redução da área foliar da planta, evidencia a necessidade de ajuste no fornecimento de recursos nutricionais, mais adequados as mudas.

Artur et al. (2007) ao estudarem o crescimento de mudas de Guanandi sob influência de esterco bovino e calagem, também observaram um efeito quadrático nas médias obtidas da área foliar, sendo os melhores valores verificados no tratamento que recebeu 101 kg m-3 de esterco.

Moura et al. (2015) ao estudarem a utilização de substratos orgânicos para a produção de mudas de Amburana cearense em casa de vegetação, observaram que as mudas sob influência dos substratos contendo solo + esterco bovino e solo + húmus apresentando, respectivamente, os valores de 39,47 e 38,71cm², produziram os melhores resultados de área foliar aos 30 dias de cultivo.

A medição da área foliar pode ser um importante parâmetro em estudos relacionados a morfologia, anatomia e ecofisiologia vegetal, pois permite a obtenção de um indicador fundamental para a compreensão das respostas da planta a fatores ambientais específicos (Lopes et al. 2004). É por meio dela que se consegue entender a adaptação ecológica, competição com outras espécies

y = -4E-05x2+ 0,0519x + 167,03 R² = 0,5528 0 50 100 150 200 250 0 500 1000 1500 2000 Á rea f ol iar (c m ²)

(26)

e efeitos do manejo, além de ser usada para a determinação do índice de área foliar, que pode estimar a produtividade de um ecossistema vegetal, seu crescimento e desenvolvimento das folhas (Monteiro et al. 2005).

Com relação a massa de matéria fresca do caule (Figura 6) foi observado um comportamento quadrático significativo, com ponto de máximo atingido na dose de 850 g.vaso-1 de composto orgânico, o qual proporcionaram um

crescimento de 117,90% na produção, quando comparado ao valor da testemunha.

Figura 6. Massa de matéria fresca do caule de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos

30 DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico.

Plantas com caules mais vigorosos são de grande importância para evitar o acamamento das plantas, o contato da parte aérea com o solo, e a exposição a possíveis organismos causadores de doenças.

A utilização de doses corretas de adubos na produção de mudas, favorece um melhor aproveitamento nutricional pela planta, que utiliza esses recursos para o crescimento e desenvolvimento de sua parte aérea e radicular. Já o fornecimento de excessivas doses de adubo, podem causar um efeito contrário, acarretando em um baixo rendimento de produção pela planta.

Medeiros et al. (2017) também observaram melhorias em variáveis analisadas no crescimento inicial da Moringa submetidas a diferentes proporções de composto orgânico. Entretanto, o autor afirma que a proporção

y = -9E-06x2+ 0,0132x + 9,1076 R² = 0,7387 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 0 500 1000 1500 2000 Ma s s a de m até ri a f res c a do c au le (g)

(27)

de 1:1 de composto orgânico formulado com esterco bovino e solo, é o que melhor influencia na qualidade de produção das mudas.

Para massa de matéria seca do caule (Figura 7) foi observada um comportamento quadrático decrescente, onde as doses de 420, 850 e1270 g.vaso-1 apresentaram médias superiores a testemunha. Sendo a dose de 420

g.vaso-1 com maior aproveitamento nutricional, apresentando o valor de 2,615g.

Figura 7. Massa de matéria seca do caule de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos 30

DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico.

O acúmulo de nutrientes na região do caule, foi afetado ao ser fornecido uma quantidade excessiva de nutrientes. A redução do tamanho dessa região pode ser justificada pela ausência na necessidade da muda em acumular nutritivos que não são mais necessários a ela, e deslocar esses recursos para outras partes da planta.

Segundo Santos et al. (2013) a adição de composto orgânico no substrato de mudas proporciona o aumento na massa seca das plantas, isso se justifica pelo ganho quantitativo de nutrientes disponíveis nos substratos fornecidos as cultivares.

Rodrigues et al. (2014) ao avaliarem a produção de mudas de sabiá submetidas a rejeitos de mineração e materiais orgânicos, observaram que a massa de matéria seca do caule das plantas, apresentaram melhores resultados em substratos de solo + rejeito de vermiculita (8,42 g), e solo + esterco bovino (7,72 g), na proporção de 3:1. y = -1E-06x2+ 0,0018x + 1,6639 R² = 0,7441 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 0 500 1000 1500 2000 Ma s s a de m até ri a s ec a do c au le (g)

(28)

Quanto a massa de matéria fresca das folhas de Moringa em função das doses crescentes de composto orgânico, houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo a dose de 420 g.vaso-1 a que proporcionou o melhor

resultado, chegando a atingir o valor máximo de 19,11g. Á medida que foi aumentando as doses de composto orgânico, houve um decréscimo linear das médias observadas, tendo resultado a menor massa de matéria fresca das folhas na aplicação de 1900 g.vaso-1 de composto orgânico.

Figura 8. Massa de matéria fresca de folhas de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos

30 DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico.

O fornecimento de nutrientes em condições adequadas promove melhorias no crescimento e desenvolvimento da planta, no entanto, o excesso desses elementos pode acarretar em sérios distúrbios fisiológicos, resultando em baixa capacidade de absorção de nutrientes e, consequentemente, desequilíbrio nutricional e efeitos fitotóxicos a planta (Costa et al., 2012; Sá et al., 2018).

Souza et al.(2015) também confirmaram que a aplicação de 416 g.vaso-1

de fertilizante orgânico é suficiente para o crescimento e desenvolvimento adequado de mudas de Moringa. O autor afirma que a aplicação de pequenas quantidades de esterco bovino, são suficientes para a produção de mudas de qualidade. y = -0,0028x + 18,363 R² = 0,6269 0 5 10 15 20 25 0 500 1000 1500 2000 Ma s s a de m até ri a f res c a de f ol ha s (g)

(29)

Cavalcante et al. (2016) afirmam que a utilização de adubos orgânicos favorece o aumento produtivo no número de folhas de mudas, devido ao fornecimento de nutrientes e a regulagem do pH do solo.

Com relação a massa de matéria seca de folhas (Figura 8) foram alcançados valores entre 4,51 e 2,71 g, sendo o maior valor obtido em 420 g.vaso-1 e os menores em 1900, 1270 e 1690 g.vaso-1 respectivamente. A

utilização equilibrada de matéria orgânica no substrato para produção de mudas proporciona melhoria nas condições físicas e químicas, resultando na melhor qualidade de substrato para produção das mudas, assim como aumentando a qualidade das próprias mudas (Oliveira et al., 2014).

Figura 9. Massa de matéria seca de folhas de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos

30 DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico.

A produção de folhas da moringa aumentou nas doses iniciais de composto orgânico, o que indica o potencial da planta em aumentar a sua área vegetativa quando recebe uma boa nutrição. Isso influencia, diretamente, no seu potencial fotossintético.

A utilização do esterco bovino como fonte de matéria orgânica em substrato para produção de mudas proporciona aumento no número de folhas (Mesquita et al., 2012).

Conforme Mexal & Landis (1990) a avaliação da parte aérea da planta é de grande importância para compreender a nível de qualidade da muda, além de ser uma variável de mensuração fácil e prática, que não causa danos físicos as

y = -2E-07x2- 0,0006x + 4,4274 R² = 0,743 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 0 500 1000 1500 2000 Ma s s a de m até ri a s ec a de f ol ha s (g)

(30)

mudas. Oliveira et al. (2009) constataram que o maior desenvolvimento das mudas ocorreu quando se adicionou esterco bovino em teores próximos de 30% no substrato.

Aos 21 dias após a emergência, surgiram pequenas manchas brancas na ponta das folhas de Moringa (A), que evoluíram no 23º DAE para a queima das pontas das folhas (B), e posteriormente, no 25º dia DAE (C) houve a queima total da folha e a queda de algumas destas (Figura 9).

Figura 10. Plantas de moringa com manchas brancas nas pontas das folhas (A), queima

das pontas das folhas (B), queima total e queda de folhas (C).

O surgimento desses sintomas foram evidenciados em maior quantidade nos níveis de adubação de 16 e 18%, correspondendo as doses de 1690 e 1900 g.vaso-1. Uma provável justificativa para esse fato, pode estar relacionada com

o excesso de adubação aplicada nesses tratamentos, uma vez que não foi observado com um número expressivo, o mesmo fenômeno nas dosagens de nível intermediário (0, 420, 850 e 1270 g.vaso-1). Outra provável justificava, pode

estar relacionada a temperatura do ambiente, onde ao entrar no local do experimento, notava-se o grande incômodo de estudantes e funcionários quanto ao calor do local.

Esse resultado permite depreender que, quando a necessidade nutricional da planta é ultrapassada, a produção vegetativa é reduzida, afetando a área foliar da planta, chegando a causar destruição ou queima das células pela dificuldade da planta metabolizar tal quantidade de ingrediente ativo. O que

(31)

danifica o limbo foliar, e prejudica diretamente, a realização da fotossíntese pela planta.

É preciso cautela e mais confiança ao transmitir a informação sobre a prática da adubação orgânica, para que não haja excesso de aplicação, gerando danos as culturas (Fogel et al. 2013). Devido a isso, se faz importante a produção de trabalho como esse, que evidenciam a redução da qualidade de mudas, ao serem aplicadas doses excessivas de composto orgânico.

Costa e Silva (2017) ao estudarem mudas de moringa em diferentes adubos orgânicos também observaram injúrias nas folhas de mudas submetidas a aplicação de esterco bovino e de aves, onde a autora responsabiliza a uma provável, má distribuição de nutrientes.

De acordo com a análise de regressão, verificou-se que houve efeito significativo crescente para as médias de comprimento da raiz principal (Figura 10) quando submetidas a doses crescentes de composto orgânico. Sendo a dose de 1690 g.vaso-1 de adubo que apresentou as melhores médias de crescimento

radicular, seguido pela dose de 1270 g.vaso-1, constatando um melhor

aproveitamento dos nutrientes, pelo sistema radicular principal. Pode-se observar que o comportamento da moringa pode ser estimado por equações quadráticas, apresentando um coeficiente de determinação satisfatório (R²>0,94).

Figura 11. Comprimento da raiz principal de Moringa (Moringa oleifera LAM.), aos 30

DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico. y = -2E-06x2+ 0,0069x + 11,106 R² = 0,9434 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 0 500 1000 1500 2000 Com prim en to da r ai z prin c ipa l (c m )

(32)

Os resultados diferem de Farfan et al. (2015) que observaram a redução de 32,50 para 31,18 cm no comprimento radicular de mudas de Moringa, ao serem submetidas a proporção de 1:1 de solo arenoso e composto.

Cunha et al. (2005) ao avaliarem os efeitos da terra de subsolo + composto orgânico como substrato para mudas de Tabebuia impetiginosa, também constataram maiores valores do comprimento radicular, quando comparado com o uso da terra de subsolo de forma isolada.

O crescimento radicular Moringa oleifera LAM. pode ser considerada uma enorme vantagem adaptativa que possibilita uma melhor exploração dos recursos disponíveis no solo, podendo alcançar regiões mais distantes e resistir a condições de escassez de água e nutrientes.

Com relação a massa de matéria fresca da raiz principal de mudas de Moringa (Figura 11) não foi observado efeito significativo entre as médias obtidas, os resultados obtidos indicaram que a doses de 1270 g.vaso-1

apresentou a maior massa de matéria fresca da raíz principal, alcançando peso máximo de 11,646 g.

Figura 12. Massa de matéria fresca da raiz principal de Moringa (Moringa oleifera LAM.),

aos 30 DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico.

Apesar da massa de matéria seca da raiz principal (Figura 12) ter apresentado comportamento linear significativo, nenhum dos níveis de adubação orgânica conseguiram apresentar valores de média superiores ao nível zero (testemunha). A dose de 1270 g.vaso-1 obteve a média de 1,119 g,

y = 0,0011x + 8,4452 R² = 0,1746 0 2 4 6 8 10 12 14 0 500 1000 1500 2000 Ma s s a de m até ri a f res c a da rai z prin c ipa l (g)

(33)

representando uma diferença de 0,402 g da dose testemunha, para a maior média dentre os níveis testados.

Figura 13. Massa de matéria seca da raiz principal de Moringa (Moringa oleifera LAM.),

aos 30 DAE, em função de doses crescentes de composto orgânico.

Embora tenha apresentado efeito significativo, as médias obtidas não apresentaram grandes variações entre si. Isso nos mostra que, o aumento da adubação orgânica nos tratamentos, não colaboram em uma alta diferenciação para o acúmulo de matéria seca das plantas.

y = -0,0003x + 1,3838 R² = 0,5814 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 0 500 1000 1500 2000 Ma s s a de m até ri a s ec a da rai z prin c ipa l (g)

(34)

5. CONCLUSÕES

1. A utilização do composto orgânico influenciou no crescimento inicial das mudas de Moringa, podendo ser utilizada como fonte de adubação orgânica.

2. A dose 420 g.vaso-1 de composto orgânico apresentou os melhores

valores médios para a maioria das variáveis, com exceção da massa de matéria fresca do colmo, comprimento da raiz principal, e massa de matéria fresca e seca da raiz principal.

(35)

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências

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