POTÁSSIO
P
o
tá
s
s
io
Potássio
•
Introdução
•
Absorção, translocação, redistribuição
•
Participação no metabolismo vegetal
•
Exigências das principais culturas
•
Sintomatologia de deficiência e
K no solo
• Formas de K no solo:
K-Estrutural K-fixado K-Lixiviado K-Solução K-trocável K-FertilizantePotássio
Introdução K-plantaK disponível às plantas depende:
K-trocável;
Teor de argila Temperatura
Umedecimento e secagem do solo; pH do solo
Introdução
K-solução
K no solo
Teor de argila e Umidade
Argila Qdade: >teor:>retenção
Qualidade: argila 2:1>1:1
Umidade do solo => expansão Argila => entrada do elemento entre
as unid. Estruturais e,
Umidade do solo => a contração da argila e fixação de K.
Introdução
Introdução
pH
Potássio
Nutriente - Sólida K-trocável
Liberação Minerais prim. Mineralização Nutriente - Solução K+
Contato íon-raiz (difusão) Nutriente - contato com raiz
Absorção K+ Interior da raiz
Transporte (xilema)
K+ Nutriente - Parte aérea
Folha velha Folha Metabolismo (forma livre) Regulador enzimático Redistribuição (móvel) K+
Folha nova Fruto Funções (Ativador enz.)
Acúmulo-M.S.
(Produção) Dinâmica do K no sistema solo-planta
Pré-absorção de K
Caminhamento da solução do
solo para a superfície da raiz
Absorção, transporte e redistribuição
Elemento Quantidade necessária para uma colheita de 9 t ha-1 kg ha-1 fornecidos por Intercep-tação Fluxo de massa Difusão K 135 3,8 35
92,2
Formas de contato do K-raiz na cultura do milho num solo fértil barro limoso (Malavolta, 1980)
Absorção, transporte e redistribuição
A > parte do K vai para a raiz por difusão
O K se move apenas a curtas distâncias (0,65cm) Absorção, transporte e redistribuição
Dinâmica do K em solo com alto teor do nutriente
• Forma absorvida:
• K
+
Absorção, transporte e redistribuição
Operação do mecanismo duplo para absorção de K por raízes de cevada (Malavolta et al., 1997)
1o mecanismo:
carregador com
KM baixo 2o mecanismo:
carregador com KM alto
Pode ocorrer com alta adub. K em sulco com baixa CTC
Absorção de K do milho e a
Umidade do solo
Nível de umidade
deficiente adequado excessivo
Kabsor-vido
(mmol/vaso) 2,954,95
4,56Matéria
seca
(g/vaso) 7,758,74
7,28 K (solo)= 207 mg dm-3Absorção, transporte e redistribuição
0,6 0,8 1
1 6
distancia das raízes (mm)
C o n c e n tr a ç ã o fi n a l/ c o n c e n tr a ç ã o i n ic ia l 28% um idade 14% um idade
Exaustão de K perto das raízes depois de 4-5 dias em solo seco e úmido.
Idade da planta (dias) K (µmol/m raiz/dia) 20 53 30 12 40 8 50 5 60 2 70 0,2 80 0,01
Absorção, transporte e redistribuição
Taxas de absorção de K pelo milho
em função da idade da planta
Na forma:
K
+
(concentração no xilema: 500 a 11.500 µM)
Absorção, transporte e redistribuição
Concentração no floema: 20.000 a 85.000 µM
Obs. +80% do K da planta é solúvel em água => o que explica sua alta mobilidade.
Absorção, transporte e redistribuição
METABOLISMO VEGETAL
Nota-se que o efeito do K na atividade das enzimas (>50) está relacionado c/ as
mudanças na conformação das moléculas, a qual aumenta a exposição dos sítios
ativos p/ ligação com o substrato.
METABOLISMO VEGETAL
AS PLANTAS APRESENTAM ALTA
EXIGÊNCIA EM K...
?
METABOLISMO VEGETAL
Necessidade de [citoplasma]
atividade enzimática & pH ~7-7,5
Metabolismo
-K
Síntese proteína Ativador redutase nitrato Metabolismo AminoácidosTabela. Aminoácidos, aminas, e putrecina em folhas de gergelim (38 dias de idade) influenciadas pelo nível de K (Malavolta & Crocomo, 1982)
Componente +K -K mmol/ g m.s. Arginina 72 115 Citrulina 118 377 Ornitina 45 117 Agmatina 20 29 N-carbamilputrecina 26 92 Putrecina 114 1000 Metabolismo
+ K
- K
Atividade da ATPases de fração de membrana de raízes de milho, influenciada pelo pH, Mg e K (Marschner, 1986).
Cultivar Com K Sem K
Rosinha Precoce 1,08 0,59
Goiano Precoce 0,81 0,47
Atividade específica da GOGAT (formação do ác.glutâmico) em folhas de dois cultivares de feijoeiro com K e sem K.
Figura. Esquema do movimento dos estômatos influenciado pelo K.
Metabolismo
Controle da abertura e fechamento do
estômatos
POTÁSSIO E A EFICIÊNCIA DO USO DA ÁGUA PELA CULTURA DO MILHO
K2O Efic. do uso da água
kg/ha L/kg grão seco
0 572,9 465 379,4 930 360,3 1395 323,1 DMS 5% 54,3 Metabolismo
Relação do K e a Assimilação de CO2 e área foliar no milho
K solução Intensidade de luz Áreafoliar
7,5 3,2 1,6 µg/cm3 Assimilação de CO2 (mg/cm2.h) cm2 15 100 100 100 100 45 127 124 122 100 135 145 135 123 103 400 156 140 127 115 Fotossíntese Metabolismo
Estrutural Constituinte ou ativador de enzimas Processos Predominantem ente na forma iônica Quinase pirúvica Sintetase de glutatione Sintetase de Succinil-CoA Sintetase de succinil-CoA Sintetase de glutamil-cisteína Sintetase de NAD+ Sintetase de formil tetrahidrofolato Desidratase de treonina Aldolase de frutosedifosfato Desidrogenase de aldeído Sintetase do amido Abertura e fechamento dos estômatos; Fotossíntese; Transporte de carboidratos e outros produtos; Respiração; Sínteses; Fixação simbiótica do N Metabolismo
Metabolismo
K suficiente
K deficiente
Metabolismo
Efeito de doses de potássio no teor foliar de K e produção do citros (Adaptado de Malavolta et al., 1997).
100 120 140 160 0 150 300 K2O, g por planta P ro d u çã o , g p o r p la n ta 10 12,5 15 17,5 K n a s fo lh a s , g k g -1 Produção Teor foliar Metabolismo
Nutrição com K & Doenças Metabolismo
Algodoeiro
com doença
fúngica
secundária
pH => hidrolases;oxidases ; compostos NitrogTeor baixo de K
Isoflavona: Câncer/cardiovascular/osteosporose
Nutrição & Qualidade Metabolismo
Concentração de isoflavona na soja em função do teor de K nos grãos em 2 anos
Tabela . Exigências de potássio das
principais culturas
(Malavolta et al., 1997).Exigência nutricional
Cultura Parte da planta Quantidade K acumulado Parte da planta Total Absoluto t kg ha-1 kg t-1 Anuais Reprodutiva (algodão/caroço) 1,3 24 (18,5) Vegetativa (caule/ramo/folha) 1,7 (m.s.) 39 Algodoeiro Raiz 0,5 (m.s.) 3 66 50,8 Grãos (vagens) 3 57 (19) Soja1 Caule/ramo/folha 6 58 115 38,3 Vagem 1 22 (22) Caule 0,4 11 Folhas 1,2 57 Feijão Raiz 0,1 2 92 92,0 Grãos 6,4 30 (4,7) Milho1 Restos culturais - 237 257 40,2
2,1 5,9
kg/ha
9,1
K 48 96 196
Nutriente exportado (kg/t)
Nutriente Produtividade (t/ha grãos)
6,5 4,3
Conteúdo de nutriente na parte aérea de culturas de milho de baixa, média e alta produtividade
Exigência nutricional
Sintomas visuais de deficiência
Redução no crescimento;
Clorose e necrose nas pontas e margens
das folhas mais velhas; Em deficiência
severa a deficiência pode atingir as folhas
mais novas.
Decréscimo na turgecência; Flacidez;
< resistência a seca;
> suscetibilidade a geada e ataque de
fungos.
Sintomas visuais de excesso
Excesso
de
K
confundem-se,
também, com os danos causados
pela salinidade, que é alta nos
principais fertilizantes potássicos.
Sintomatologia
Sintomatologia
Deficiência de potássio em girassol
Sintomatologia
Deficiência de potássio em goiaba
As nervuras apresentam clorose vermelha bem vivo de fundo
opaco (sintomas iniciais)
Deficiência de potássio em citros
Deficiência de potássio em citros
Sintomatologia
Queda de frutos Trinca do albedo
Deficiência de potássio em citros
Sintomatologia- K
Frutos pequenos+ K
GEADA
Temperatura letal de culturas perenes
Cultura TLetal (oC) Macieira -2,5
Bananeira -1,0 Mangueira -2,0 Cafeeiro -4,0 Laranjeira -5,0
Sintomatologia
+K -K
Deficiência de potássio em Soja
Deficiência de potássio em Soja
Deficiência de potássio em feijão
Deficiência de potássio em feijão
Deficiência de potássio em feijão
Deficiência de potássio em Milho
Deficiência de potássio em Milho
Deficiência de potássio em Milho
Sintomatologia
K suficiente
K deficiente K deficiente
K e a maturação da cultura do Milho
Deficiência de potássio em Sorgo
Deficiência de potássio em Arroz
Deficiência de potássio em Arroz
Deficiência de potássio em Algodão
Deficiência de potássio em Algodão
Deficiência de K
em cana
Deficiência de potássio em alfafa
Deficiência de potássio em café
Deficiência de potássio em
maracujazeiro
Sintomatologia
Deficiência de potássio em banana
Sintomatologia
Deficiência de potássio em eucalipto
Deficiência de potássio em abóbora
Deficiência de potássio em Seringueira
1- Citar o processo mais importante de contato do K com as raizes? E qual forma é a mais absorvida?
2- Porque em solo com baixa umidade a absorção de K fica prejudicada?
3-Sua mobilidade na planta é alta? Porque?
4-Qual o número aproximado de enzimas que o K pode ativar? Cite uma das razões que justifica a alta exigencia de K pelas culturas?
5- Porque plantas bem supridas de K podem apresentar maior eficiência do uso da água?
6- Porque o K pode diminuir o acamamento das plantas? 7- Cite o tipo de folhas deficiente em K e o local de