• Nenhum resultado encontrado

Os aspectos praticos da aposentadoria e do abono de permanencia em serviço

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Os aspectos praticos da aposentadoria e do abono de permanencia em serviço"

Copied!
92
0
0

Texto

(1)

R A F A E L M U R I L L O D I G I Á C O M O D I S S E R T A C A O A P R E S E N T A D A AO 9 C U R S O D E P Ó S - G R A D U A C Ã O EM D I R E I T O 9 D A U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DE S A N T A C A T A R I N A C O M O R E Q U I S I T O A O B T E N Ç Ã O D O T Í T U L O DE 9 M E S T R E E M C I Ê N C I A S H U M A N A S E S P E C I A L I D A D E D I R E I T O -O R I E N T A D -O R A : PR-OFA, DRA. -O L G A M A R I A DE A G U I A R M I N E L L A F L O R I A N Ó P O L I S 1987

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

CURSO DE PÜS-GRADUAÇAO EM DIREITO

A dissertação OS ASPECTOS PRÁTICOS DA APOSENTADORIA E DO ABONO DE PERMA - NENCIA EM SERVIÇO

elaborada por RAFAEL MURILLO DIGIÃCOMO

e aprovada por todos os membros da Banca Examinadora, foi julgada adequada para a obtenção do titulo de MESTRE EM CIÊNCIAS HUMANAS - ESPECIALIDADE DI­ REITO.

Florianópolis, 17 de dezembro de 1987.

BANCA EXAMINADORA:

Dra. Olga Maria de Aguiar Minei la Dr. Osni de Medeiros Regis

Mestre Moacir Motta da Silva

(3)

O atual si st e m a p r e v i d e n c i ã r i o b r a s i l e i r o , responsáve l pelas a p o s e n t a d o r i a s de e m p r e g a d o s regi d o s pela C o n s o l i d a ç ã o das Leis do T r a b a l h o - C L T , a p r e s e n t a uma r e a l i d a d e social g r a v e que a g r i d e a harm o n i a e a o r d e m - s o c i a l .

A r e p e r c u s s ã o social n e g a t i v a do s is te ma p r e v i d e n c i ã r i o é de e x t e n s ã o tal que p o d e r í a m o s c o n s i d e r a - l a g r a v í s s i m a , d e s ­ t a c a n d o - s e os se gu i n t e s aspectos:'

- o a c h a t a m e n t o dos b e n e f í c i o s c o n c e d i d o s pela p r e v i ­ dê ncia social tend em a m a r g i n a l i z a r o seg u r a d o na so- soci e d a d e .

- A perda sala rial, a m e d i d a que o tempo passa, e a c o n s e q ü e n t e redu ç ã o da ren da f a m i l i a r faze m com que o s e g u r a d o pro mova a l t e r a ç õ e s de seus proje tos para o fut uro , uma vez que não hã garan t i a de sua subsis - tência. Seus gastos de m a n u t e n ç ã o d e p e n d e m do orçameji to fam i l i a r , que deve p r over suas n e c e s s i d a d e s b á s i ­ cas de a l i m e n t a ç ã o , v e s t u á r i o , mora d i a , saúde, educa^ ção, lazer, locom oçã o, além de o u tros a d i c i o n a i s para supr i r ou tras n e c e s s i d a d e s b i o l ó g i c a s e cult ura is.

(4)

4

- Da dos a p r e s e n t a d o s pelos própr i o s a p o s e n t a d o s c o m p r o - vam que um e m p r e g a d o que se apos e n t a com 10 s a l ã r i o s - míni m o s , em p ouco tempo, re ce be som ente 4,5 s a l á r i o s mínimo.

Face ã l e g i s l a ç ã o vige n t e , e n c o n t r a m - s e em c o n d i ç õ e s de r e q u e r e r a a p o s e n t a d o r i a m i l h a r e s de segu r a d o s em todo país, e não o f a z e m ao c o n s t a t a r e m a perda salar ial. Isso faz com que mais t r a b a l h a d o r e s r e q u e i r a m o A b o n o de Perm a n ê n c i a em S e r v i ç o para terem a u m e n t a d o s seus ganhos.

(5)

INTRODUÇ ÃO: A E V O L U Ç Ã O DA P R E V I D Ê N C I A SOCI AL NO BRASI L ... .. 7 C A P I T U L O I - 1. S e g u r a d o s D e p e n d e n t e s ... .. 18 2. Perda da Q u a l i d a d e de S e g u r a d o ... .. 24 C A P I T U L O II - B e n e f í c i o s R e c e b i d o s pelo Segu r a d o ... 26 1. V a l o r dos Bene f í c i o s ... ... .. 28 2. C á l c u l o da Renda Mensal ... 38

3. Tempo de Ser vi ço ... .. 40

4. Salá r i o de C o n t r i b u i ç ã o e S al ár io de B e n e f i c i o ... .. 43

5. Pe ríodo de Carênci a ... .. 47

6. A bono de P e r m a n ê n c i a em Serv iço ... .. 49

7. A p o s e n t a d o r i a por Tempo de S e r viço .... 51

8. A p o s e n t a d o r i a Especial, A t i v i d a d e s Peri_ gosas, In salubres ou Penosas ... .. 54

9. A p o s e n t a d o r i a por Velh i c e ... .. 57

10. A p o s e n t a d o r i a por In validez ... 58

(6)

C A P I T U L O III - C u s t e i o ... 65

C A P I T U L O IV - A Po lítica Social ... 67

C O N C L U S Õ E S ... ... 79

B I B L I O G R A F I A ... 82

(7)

A E

v o l u ç ã o d a

P

r e v i d ê n c i a

S

o c i a l n o

B

r a s i l

Em 1883, q u a n d o B I S M A R C K i d e a l i z o u e i m p l a n t o u , no I m p é ­ rio G e r m â n i c o , o p r i m e i r o Segur o Social, o Brasil Im pério ainda c u i d a v a dos i n v á l i d o s por i n t e r m é d i o das or de n s reli g i o s a s e das a s s o c i a ç õ e s de T n d o l e m u t u a l i s t a .

Eram s o c i e d a d e s de s o c o r r o mutuo, a g r u p a n d o pess oas que d e s e n v o l v i a m a t i v i d a d e s p r o f i s s i o n a i s seme l h a n t e s . Esse grupo social g a r a n t i a aos t r a b a 1ha do r e s me ios de s u b s i s t ê n c i a em caso de perda parcial ou total de sua c a p a c i d a d e de trabalho.

Com a R e v o l u ç ã o Ind ust ria l, as cid a d e s c o m e ç a m a surgir, d e s p o v o a n d o - s e os c a mpos e d e s l o c a n d o a economia para os g r a n ­ des a g l o m e r a d o s h u m a n o s que eram as cidades, onde e r g u e r a m - s e as p r i m e i r a s ch am inés .

0 h o m e m i n c a p a c i t a d o para o t r abalho, v i t i m a d o por uma e n f e r m i d a d e ou por um acid e n t e , não tinha a quem reco rrer . Essa s i t u a ç ã o r e f l e t i a n e g a t i v a m e n t e entre seus f a m i l i a r e s que, a s ­ sim, s o f r i a m as c o n q ü e n c i a s br utais da R e v o l u ç ã o Industrial.

Aos po ucos, os g o v e r n a n t e s s e n t i r a m que não p o diam f i ­ car de braç o s c r u z a d o s e n q u a n t o os t r a b a l h a d o r e s a d o e n c i a m e

(8)

8

m o r r i a m nas cidades.

M o v i d o s por s e n t i m e n t o s h u m a n i t á r i o s , te me ros os de que o pior v i e s s e a a c o n t e c e r com o s o f r i m e n t o e a dor ger ados p e ­ lo p r o g r e s s o i n d u strial , os g o v e r n a n t e s c o m e ç a r a m a tomar as p r i m e i r a s m e d i d a s , p a s s a n d o as r e l a ç õ e s de t r a b a l h o a obed e c e r n o rmas leg ai s, a u m e n t a n d o a p r o t e ç ã o aos tra b a l h a d o r e s .

As a n t i g a s caixas de a ju da m ú t u a ou de a s s i s t ê n c i a exi s­ te ntes nos s é c u l o s XVII I e XIX dão lugar ãs i n s t i t u i ç õ e s c r i a ­ das pelo Estado, cuja f i n a l i d a d e é a p r o t e ç ã o ao t r a b a l h a d o r nos caso s de doe nça e, nos casos de mo rte, a p r o t e ç ã o dos seus fami l i a r e s .

Em a l g u n s países, os b e n e f í c i o s da p r e v i d ê n c i a social se r e s t r i n g i r a m ao a u x í 1 i o - d o e n ç a , à a p o s e n t a d o r i a por vel hic e e a p e n s ã o por mort e; em ou tros, b e n e f í c i o s como a p o s e n t a d o r i a por tempo de serviço, a u x í l i o r e c l u s ã o , a u x í l i o funeral etc. t a m b é m são in cluídos.

No Brasil, a p r e v i d ê n c i a social se d e s e n v o l v e u l e n t a m e n ­ te, até a l c a n ç a r o está g i o atual.

D esde o s é culo passado, vinha o Brasil c uid ando, embora t i m i d a m e n t e , de algu ns p r o b l e m a s p r e v i d ê n c i ã r i o s . Em 24 de n o ­ v e mbro de 1 8 8 8 , é cri ad a a Caixa de S o c o r r o dos E m p r e g a d o s das E s t r a d a s de F erro do Estado; em 20 de j ulho de 1889, é cri ado o F undo de Pens ões do Pessoal das Ofic i n a s da Imprensa Oficial; em 12 de j u l h o de 1890 é g a r a n t i d o o dire i t o de a p o s e n t a d o r i a a todos os f e r r o v i á r i o s p ú b l i c o s e, no m e smo ano, o M o n t e p i o o b r i g a t ó r i o para os f u n c i o n á r i o s do M i n i s t é r i o da Fazenda.

Em 15 de j a n e i r o de 1919, é i n s t i t u í d o o Seg uro de A c i ­ dentes do Trab a l h o ; em 1922, é cri ada a prim e i r a Caixa de P e n ­ sões d e s t i n a d a aos j o r n a l e i r o s ( d i a r i s t a s ) da Estrada de Ferro

(9)

Centra 1 do B r a s i 1.

Em 2 4 de j a n e i r o de 1 9 2 3 , surge o m a r c o inicial da P r e ­ v i d ê n c i a Social p r o p r i a m e n t e dita, com a Lei n 9 4 . 6 8 2 , c h a m a d a Lei Eloy Chaves, que d i s põe so bre a i n s t i t u i ç ã o das p r i m e i r a s C a ixas de A p o s e n t a d o r i a s , r e s t r i t a sua p r o t e ç ã o a d e t e r m i n a d a s c a t e g o r i a s p r o f i s s i o n a i s , como os f e r r o v i á r i o s , i n i c i a l m e n t e , m a i s t ard e e s t e n d e n d o - s e a todos os serv i ç o s públi cos de trans­ porte, luz, força, t e l e g r a f i a , t e l efonia, portos, água e e s g o ­ to .

A f usão dos a n t i g o s ó r g ã o s de p r e v i d ê n c i a socia l, a n o s s o ver, tem a s p e c t o s n e g a t i v o s e pos iti vos . Posit iva foi a u n i f o r m i z a ç ã o de norm a s a d m i n i s t r a t i v a s e a e q u i p a r a ç ã o de t£ das as c a t e g o r i a s p r o f i s s i o n a i s no t o c ante a b e n e f í c i o s e s e r ­ viços. N e g a t i v a foi a c e n t r a l i z a ç ã o de todos os Órgãos a d m i n i s ­ t r a t i v o s e de plan e j a m e n t o .

P r e t e n d e m o s d e m o n s t r a r que o nosso país, no que c o n c e r ­ ne a p r e v i d ê n c i a social, a p e s a r de nossas cr íti cas, fez p r o ­ g r e s s o s c o n s i d e r á v e i s nas ú l t i m a s décad as, n o t a d a m e n t e q u a n t o ao n ú m e r o de g r u p o s s o c iais favorecidos.

Dentro da c a p a c i d a d e c o n t r i b u t i v a do tra b a l h a d o r , p o d e ­ r i a m nos so g o v e r n a n t e s p r o p o r c i o n a r c o n d i ç õ e s mais j u s t a s aos a p o s e n t a d o s e p e n s i o n i s t a s , já que tem p r o p o r c i o n a d o a uma boa parte da p o p u l a ç ã o m eios e f i c a z e s cont ra os riscos de d o e n ç a s e de inv alid ez.

P r o c u r a r e m o s d e s e n v o l v e r uma a n á l i s e crí tica de situa - ções t í p i c a s e r e p r e s e n t a t i v a s de casos c o ncret os, de m a n eira a s e r v i r e m como padrão, m esmo e x p o s t a s ãs mais va ria da s s i t u a ­ ções .

(10)

10

e n c a r a r o tema p r i n c i p a l m e n t e em termos de valores humanos e não ape na s de simp l e s valor es e c o n ô m i c o s , g a r a n t i n d o , de m a ­ neira e f i c a z e ampla, a t r a n q ü i l i d a d e e a segu r a n ç a dos t r a b a ­ lh adores e, m e d i a n t e esta, a s e g u r a n ç a e t r a n q ü i l i d a d e de seus famil iar es.

Em 29 de j u n h o de 1933, surge nossa primei ra institui - ção p r e v i d e n c i ã r i a de â m b i t o n a cional, a b r a n g e n d o todos os t r a b a l h a d o r e s que, em q u a l q u e r ponto do t e r r i t ó r i o nac ional, e x e r c i a m a t i v i d a d e s de m a r i n h a merc a n t e : o I n stituto de A p o ­ s e n t a d o r i a e Pens õ e s dos M a r í t i m o s (1).

A p a rtir de 1933, f i c a m para trás n u m e r o s a s Caixas de A p o s e n t a d o r i a s e Pen sõe s e tem iníci o a era dos Institutos,mais c o n h e c i d o s por IAPs. Cada um deles iria r e f l e t i r as a t i v i d a d e s p r o f i s s i o n a i s de seus filiados .

A seg u i r a o r d e m c r o n o l ó g i c a da c r i ação dos IAPs.:

- a 29 de j unho de 1933, o I n stituto de A p o s e n t a d o r i a e Pe nsões dos M a r í t i m o s (IAPM);

- a 22 de maio de 1934, o I n stitut o de A p o s e n t a d o r i a e Pens ões dos C o m e r c i ã r i o s (IAPC);

- a 09 de j ulho de 1934, o I nstituto de A p o s e n t a d o r i a e Pensões dos B a n c á r i o s (IAPB);

- a 31 de d e z e m b r o de 1936, o In sti tuto de A p o s e n t a d o ­ ria Pens ões dos I n d u s t r i ã r i o s (IAPI);

- a 18 de a g osto de 1938, o I nstituto de A p o s e n t a d o r i a e Pe nsões dos E m p r e g a d o s em T r a n s p o r t e s e Carga s

( I A P E T C ).

(11)

Cada um de sses IAPs c o n c e d i a b e n e f í c i o s e servi ç o s d i s ­ tintos; t a m b é m d i s t i n t a s e r a m a re ceita e despesa entre eles.

A Lei O r g â n i c a da P r e v i d ê n c i a Social r e s o l v e u o p r o b l e ­ ma u n i f o r m i z a n d o o t r a t a m e n t o a segu r a d o s e d e p e n d e n t e s , e s ­ tando essa l e g i s l a ç ã o c o n s o l i d a d a na C o n s o l i d a ç ã o das Leis da P r e v i d ê n c i a Social (CLPS) (2), mais ta rde r e g u l a m e n t a d a p e ­ lo R e g u l a m e n t o de B e n e f í c i o s da P r e v i d ê n c i a Social (3) e R e ­ g u l a m e n t o de C u s t e i o da P r e v i d ê n c i a Social (4).

Com f u n d a m e n t o na Lei Orgânic a da P r e v i d ê n c i a S o c i a l , (5) sur giu o I n s t i t u t o de A p o s e n t a d o r i a e Pensões dos F e r r o v i á r i o s e E m p r e g a d o s em S e r v i ç o s Pú bli cos (IAPFESP) que a b s o r v e u g r a n ­ de n ú m e r o de ca ixas, as quais eram, então, mais de 180.

Em 1966, todos os IAPs, f oram reunidos no In st ituto N a ­ cional de P r e v i d ê n c i a Social (INPS). Esse Inst i t u t o era r e s p o n ­ sável pela p r e v i d ê n c i a social urbana, quer seja na c o n c e s s ã o de b e n e f í c i o s p e c u n i á r i o s , quer seja na p r e s t a ç ã o de a s s i s t ê n ­ cia m é d i c a , o d o n t o l õ g i c a e f a r m a c ê u t i c a , c u i d a n d o ain da da a r ­ r e c a d a ç ã o de c o n t r i b u i ç ã o , ficando a área rural sob a r e s p o n s a ­ b i l i d a d e do F U N R U R A L - Fundo de A s s i s t ê n c i a ao T r a b a l h a d o r R u ­ ral (6).

D e v e - s e reg i s t r a r , ainda, que f i c a r a m e x c l u í d o s os f u n ­ c i o n á r i o s f e d e r a i s e os e c o n o m i á r i o s , que p o s s u í a m seus p r ó ­ prios I n s t i t u t o s de A p o s e n t a d o r i a s e Pensões. (21 V z o i z t o nQ 77 . 0 7 7, dz 24 dz janzZfio dz 1976. [3] V zzfizto nÇ 83. 0 80 , dz 2 4 / 0 7 / 7 9 7 9 (4[ Vzcsizto nÇ 83. 081 , dz 2 4 /01/79 (5) Lzl n°. 3. 860, dz 26/08/1 960 (61 Lzá. CompZ.zmznta.fi nQ 11, dz 2 5 / 0 5 / 7 7 .

(12)

12

S e g u n d o o e n t e n d i m e n t o da época, dive r s o s o r g a n i s m o s com a mesma f i n a l i d a d e d e v e r i a m fund i r - s e numa e n t i d a d e , para a p r e s t a ç ã o de b e n e f í c i o s e se rv iços , ou seja, a c r i a ç ã o de e n t i ­ dades e s p e c i f i c a s , na p r e s t a ç ã o de ben ef ic io.

Outra fase h i s t ó r i c a da P r e v i d ê n c i a Social B r a s i l e i r a é a s s i n a l a d a pela Lei n9 6.439, de 19 de s e t e m b r o de 1977, que i n s t i t u i u o Sist e m a Nacional de P r e v i d ê n c i a e A s s i s t ê n c i a S o ­ cial - SI NPA S, sob a o r i e n t a ç ã o , c o o r d e n a ç ã o e c o n t r o l e do M i ­ n ist é r i o da P r e v i d ê n c i a e A s s i s t ê n c i a Socia l, com as s e g u i n t e s f u n ç õ e s :

I - c o n c e s s ã o e m a n u t e n ç ã o de b e n e f í c i o s , e p r e s t a ç ã o de s e r v i ç o s ;

II - c u s t e i o de a t i v i d a d e s e p r ograma s;

III - g e s t ã o a d m i n i s t r a t i v a , f i n a n c e i r a e patr i m o n i a l .

Como se perc ebe , o a n tigo INPS, que r e s u l t o u da fusão dos IAPs, agor a, pela Lei n9 6.4 39/77, fi cou com suas a t r i b u i ­ ções r e s t r i t a s a c o n c e s s ã o de b e n e f í c i o s e o u tras p r e s t a ç õ e s em di n h e i r o .

A a r r e c a d a ç ã o e a a s s i s t ê n c i a mé dica f o ram t r a n s f e r i d a s para duas nov as a u t a r q u i a s : Insti tut o de A d m i n i s t r a ç ã o F i n a n ­ ceira da P r e v i d ê n c i a e A s s i s t ê n c i a Social (IA PAS )e Inst i t u t o Nacional de A s s i s t ê n c i a Méd ica da P r e v i d ê n c i a Social (INAMPS).

Em resumo, até 19 de sete m b r o de 1977, havia a p ena s o INPS para c u i d a r da a r r e c a d a ç ã o , da a s s i s t ê n c i a m é d i c a dos b e n e f í c i o s e da a s s i s t ê n c i a c o m p l e m e n t a r . Agor a d e s d o b r o u - s e ele em seis ent i d a d e s . INPS, INAMPS, IAPAS, LBA, F U N A B E M e DATAPREV.

(13)

INPS - I n s t i t u t o Nacional da P r e v i d ê n c i a Social C o n c e s s ã o e m a n u t e n ç ã o dos be nefic i o s p e c u n i á r i o s I n s t i t u t o Nacional de A s s i s ­ tência M é d i c a da Pre v i d ê n c i a Soc i a 1 A s s i s t ê n c i a médi ca IAPAS - I n s t i t u t o Nacional da A d m i n i s t r a ç ã o F i nanceira da P r e v i d ê n c i a e A s s i s t ê n c i a Social A r r e c a d a ç ã o das contribuições, cust e i o e a d m i n i s t r a ç ã o finan ceira LBA - L e g i ã o B r a s i l e i r a de A s s i s t ê n c i a A s s i s t ê n c i a Social em geral F U N A B E M - F u n d a ç ã o Nacional do B e m - E s t a r do M e n o r P olTtic a de a s s i s t ê n c i a ao me nor E m p resa de P r o c e s s a m e n t o de D ados da P r e v i d ê n c i a Social P r o c e s s a m e n t o de dados C E M E - Central de M e d i c a m e n - D i s t r i b u i ç ã o de M e d i c a m e n t o s tos

(14)

14

0 SI-NPAS fica, apos sua criação, sob a o r i e ntação, c o ­ o r d e n a ç ã o e x D n t r o l e do M i n i s t é r i o dã P r e v i d ê n c i a Social -MP AS. A f i n a l i d a d e do S I N P A S é i n t e g r a r as f u n ç õ e s a t r i b u í d a s ãs e n t i d a d e s que c o m p õ e m o Sistema, tais como c o n c e s s ã o e m a n u t e n ­ ção de b e n e f í c i o s e p r e s t a ç ã o de s erviços, c u s teio de a t i v i d a ­ des e p r o g r a m a s e g e s t ã o a d m i n i s t r a t i v a , f i n a n c e i r a e p a t r i m o ­ nial.

F i c a r a m m a n t i d o s , com o r e s p e c t i v o cu steio, c o n f o r m e a l e g i s l a ç ã o pró pr ia , os r e g i m e s de b e n e f í c i o s e serviços dos t r a b a l h a d o r e s , u r b a n o s e ru rais, bem com o os dos f u n c i o n á r i o s p ú b l i c o s civis da União, c o n s i d e r a n d o - s e com o tais; os re gidos pe lo E s t a t u t o dos F u n c i o n á r i o s Públ i c o s F e d e r a i s e s t a t u t á ­ rios) e os r e g i d o s pela C o n s o l i d a ç ã o das Leis do T r a b a l h o - C L T

( c eletistas). Ao I n st ituto Nacional da P r e v i d ê n c i a Social com ­ pete c o n c e d e r e m a n t e r os b e n e f í c i o s e out ras p r e s t a ç õ e s em di­ n heir o, i n c l u s i v e as que e s t a v a m a car go dos extin t o s IPASE, F U N R U R A L e SASSE , com p r o g r a m a s d e f i n i d o s na P r e v i d ê n c i a Social Urbana. Abra nge, p o r t a n t o , o s b e n e f í c i o s e out ras p r e s t a ç õ e s em d i n h e i r o e os s e r v i ç o s de A s s i s t ê n c i a C o m p l e m e n t a r , R e e d u c a t i - ca e da R e a b i l i t a ç ã o P r o f i s s i o n a l , i n c l u s i v e os r e l a t i v o s a A c i d e n t e do Trab a l h o , d e v i d o s aos t r a b a l h a d o r e s urba nos e seus d e p e n d e n t e s , e aos S e r v i d o r e s Públicos Fe derais, re gidos pela L e g i s l a ç ã o T r a b a l h i s t a , na fo rma da Lei Orgâ n i c a da P r e v i d ê n ­ cia Social (7) e L e g i s l a ç ã o C o m p l e m e n t a r .

0 S I N P A S fica t a mbém r e s p o n s á v e l por pro gramas da P r e ­ v i d ê n c i a Social os S e r v i d o r e s do Estado, a b r a n g e n d o os b e n e ­ f í c i o s em d i n h e i r o , d e v i d o s aos d e p e n d e n t e s dos f u n c i o n á r i o s p ú b l i c o s civi s, ( e s t a t u t á r i o s / c e l e t i s t a s ) filiados ao extin to IPASE.

(15)

Na área rural, o prog rama da P r e v i d ê n c i a Social Rural a b r a n g e u os b e n e f í c i o s em d i n h e i r o do P r o g r a m a de A s s i s t ê n c i a a o T r a b a l h a d o r Rural - PROR URAL, e os d e p e n d e n t e s de a c i d e n t e do trabalho, i n c l u s i v e a A s s i s t ê n c i a C o m p l e m e n t a r , R e e d u c a t i v a e de R e a p t a ç ã o P r o f i s s i o n a l , de vida aos T r a b a l h a d o r e s Rurais e seu s d e p e n d e n t e s , e ainda os b e n e f í c i o s em d i n h e i r o e os s e r ­ viços de R e a d a p t a ç ã o Profis sio nal d e v i d o s aos E m p r e g a d o r e s R u ­ rais e a seus d e p e n d e n t e s (8).

VFaz p arte do SINPAS, ainda, o pro g r a m a de a m p aro f i n a n ­ ceiro a idoso s e i n v á l i d o s (Renda Mensal V i t a l í c i a ) , d e s i g n a ç ã o dada ao b e n e f í c i o para o t r a b a l h a d o r u r bano com idade superior a 70 anos e qu e c o m p r o v e ter e x e r c i d o q u a l q u e r a t i v i d a d e como e m p r e g a d o e A m p a r o P r e v i d e n c i ã r i o (de s i g n a ç ã o dada o r i g i n a l m e n ­ te ao t r a b a l h a d o r rural, que c o m p r e e n d e o m e s m o benefíci o ), abrarh g end o as p r e s t a ç õ e s em d i n h e i r o . ^

T a m b é m faz parte do S I N P A S o Inst i t u t o Nacional de A s ­ s i s t ê n c i a M é d i c a da P r e v idência Social a quem cabe pr estar a s ­ s i s t ê n c i a m é d i c a aos t r a b a l h a d o r e s ur ban os , a b r a n g e n d o os servi­ ços de n a t u r e z a cl íni ca, c i r ú r g i c a , f a r m a c ê u t i c a e odontolõgica, e a a s s i s t ê n c i a c o m p l e m e n t a r , d e vida aos s e g u r a d o s e respectivos d e p e n d e n t e s .

0 P r o g r a m a de A s s i s t ê n c i a Mé di ca aos Rurais presta ser­ viços de s a ú d e e a A s s i s t ê n c i a M é d i c a aos t r a b a l h a d o r e s e e m ­

p r e g a d o r e s rurais.

F i n a l m e n t e são da c o m p e t ê n c i a do S I N P A S os p r o g r a m a s es­ peci a i s de a s s i s t ê n c i a méd ica , a b r a g e n d o os serv i ç o s m é d i c o s man­ tidos pela F u n d a ç ã o Legião B r a s i l e i r a de A s s i s t ê n c i a - LBA e os que f o r e m p r e s t a d o s em d e t e r m i n a d a s r e g i õ e s a p opulação ca­ rent e, seja ou não b e n e f i c i á r i a da P r e v i d ê n c i a Social, medi a n t e

(16)

16

c o n v ê n i o com i n s t i t u i ç õ e s públ icas que a s s e g u r e m ao INAMP S os n e c e s s á r i o s recur sos .

 F u n d a ç ã o Legião B r a s i l e i r a de A s s i s t ê n c i a - LBA c o m ­ pete prestar a s s i s t ê n c i a social a p o p u l a ç ã o carente , m e d i a n t e p r o g r a m a s de d e s e n v o l v i m e n t o social e de a t e n d i m e n t o as p e s ­ soas, i n d e p e n d e n t e m e n t e da v i n c u l a ç ã o destes a q u a l q u e r outra e n t i d a d e do Sistema.

à F u n d a ç ã o Nacional do B e m - E s t a r do M e n o r c o m p e t e p r o m o ­ ver a e x e c u ç ã o da Po lítica Na cional de B e m - E s t a r do Menor, p o ­ d e n d o esta s u b v e n c i o n a r p r o g r a m a s a c argo das enti d a d e s e s t a ­ d uai s ou m u n i c i p a i s de a s s i s t ê n c i a ao menor, no caso de Santa C a t a r i n a , a F U C A B E M - F u n d a ç ã o C a t a r i n e n s e de B e m - E s t a r do M e ­ nor, em c a r á t e r s u p l e m e n t a r e com recu r s o s da FUNABE M.

 Empr esa de P r o c e s s a m e n t o de Dados da P r e vidência S o ­ cial - D A T A P R E V comp e t e a a n á l i s e de s i stemas, a prog r a m a ç ã o e e x e c u ç ã o de s e r v i ç o s de t r a t a m e n t o da i n f o rmação, o p r o c e s s a m e n ­ to de dados a t r a v é s de c o m p u t a ç ã o e l e t r ô n i c a e o d e s e m p e n h o de o u t r a s a t i v i d a d e s c o r r e l a t a s de i n t e r e s s e da Pre v i d ê n c i a e A s ­ s i s t ê n c i a Social, podendo, a c r i t é r i o do M i n i s t r o da P r e v i d ê n ­ cia e A s s i s t ê n c i a Social, e sem prej u í z o do Sistema, prestarser- viço s a terc e i r o s , tal como ocorr eu em r e l ação ao p r o c e s s a m e n t o de títulos e l e i t o r a i s , e x e c u t a d o por esta empresa.

Ao Inst ituto de A d m i n i s t r a ç ã o Fina n c e i r a da P r e v i d ê n ­ cia e A s s i s t ê n c i a Social - IÂ PAS c o m p e t e promov er a arre c a d a - ção, f i s c a l i z a ç ã o e cobr a n ç a das c o n t r i b u i ç õ e s e demais recu r - sos d e s t i n a d o s ã P r e v i d ê n c i a e A s s i s t ê n c i a Social, d i s t r i b u i n d o ãs e n t i d a d e s do S I N P A S os r e c u r s o s que lhes fore m d e s t i n a d o s em c o n f o r m i d a d e com o Plano Plur ian ual de Cu steio, bem como acom - pa nha r a e x e c u ç ã o o r ç a m e n t á r i a e o f luxo de caixa das demais e n ­ ti dades do Sistem a, prom o v e n d o , ainda, a exec u ç ã o e fisc

(17)

ali-zação das ob ras e s e r v i ç o s obj eto de p rogramas e projetos apro - dos pelas e n t i d a d e s que c o m p õ e m o SINPAS.

Não pode m o s d e i x a r de m e n c i o n a r a Central de M e d i c a m e n ­ tos (CEME)j órg ão a u t ô n o m o v i n c u l a d o ã época ao M i n i s t é r i o da P r e v i d ê n c i a e A s s i s t ê n c i a Social (MPAS), e hoje v i n c u l a d o ao M i n i s t é r i o da Saúde, re sponsável pela f a b r i c a ç ã o e di str ibui - ção de m e d i c a m e n t o s aos s e g u r a d o s e seus d e p e n dentes.

(18)

CAPITULO I

1. Se g u r a d o s e De p e n d e n t e s

A P r e v i d ê n c i a Social tem por f i n a l i d a d e g a r a n t i r aos seus b e n e f i c i á r i o s os m e i o s i n d i s p e n s á v e i s para sua s u b s i s t ê n - cia, seja por m o t i v o de i n c a p a c i d a d e , idade a vanç ada, te mpo de servi ço, e n c a r g o s f a m i l i a r e s , pr isão ou morte, seja para asis - tênc ia m é d i c a , r e a b i l i t a ç ã o p r o f i ssional e a s s i s t ê n c i a c o m p l e - mentar, cuja e xecução, e x c e t u a d a a a s s i s t ê n c i a médica, é efe tuada pelo Inst i t u t o Nacional de P r e v i d ê n c i a Social - INPS i n ­ t e g r a n t e do Sis t ema Naci onal de Pre v i d ê n c i a e A s s i s t ê n c i a Social - SIN PAS, cuja o r i e n t a ç ã o , c o o r d e n a ç ã o e contr o l e está a carg o do M i n i s t é r i o da P r e v i d ê n c i a e A s s i s t ê n c i a Social - MPAS.

A P r e v i d ê n c i a Social Ur bana tem duas c a t e g o r i a s de s e ­ gura dos : os o b r i g a t ó r i o s e os f a c u l t a t i v o s .

São s e g u r a d o s o b r i g a t ó r i o s da P r e vidên cia Social Urbana:

1. Todo s os e m p r e g a d o s que t r a b a l h a m no t e r r i t ó r i o n a ­ cional, i n c l u s i v e os domé s t i c o s .

2. 0 b r a s i l e i r o e o e s t r a n g e i r o d o m i c i l i a d o s e c o n t r a t a ­ dos no t e r r i t ó r i o naci onal para t r a b a l h a r e m como e m p r e g a d o s nas s u c u r s a i s ou a g ê n c i a s de e m p r e s a s n a c i o n a i s no e x t e r i o r , b e m

(19)

co-mo os que p r e s t a m serv i ç o a m i s sões d i p l o m á t i c a s e s t r a n g e i r a s no Brasil ou a m e m b r o s d e ssas miss õ e s , e x c l u i n d o o n ã o - b r a s i 1 eiro sem r e s i d ê n c i a p e r m a n e n t e no Brasil e o b r a s i l e i r o que esteja suje i t o ã l e g i s l a ç ã o p r e v i d e n c i á r i a do país da m i s s ã o d i p l o m á ­ tica r e s p e c t i v a .

3. 0 b r a s i l e i r o civil que trabal ha no exte r i o r , para o r g a n i s m o s o f i c i a i s b r a s i l e i r o s ou i n t e r n a c i o n a i s dos quais o Brasil seja m e m b r o efetivo, ainda que lã d o m i c i l i a d o e con tr a - tado, s a l v o se s e g u r a d o o b r i g a t ó r i o na forma da l e g i s l a ç ã o do país do d o m i c í l i o .

4. 0 t r a b a l h a d o r autô n o m o , aque l e que e x erce habitual - m e n t e por c onta pró pr ia q u a l q u e r a t i v i d a d e p r o f i s sional r e m u n e ­ rada, sem r e l a ç ã o de emprego.

5. 0 t r a b a l h a d o r avulso, p e r t e n c e n t e ou não a Sindicato, o t r a b a l h a d o r te mporário.

6. 0 t r a b a l h a d o r temporário, a q uele pres t a d o por p e s ­ soa físi c a a uma em pr esa para a t e nder ã n e c e s s i d a d e t r a n s i t ó r i a de s u b s t i t u i ç ã o de seu pessoal regu l a r e p e r m a n e n t e ou a a c r é s ­ cimo e x t r a o r d i n á r i o de serviços.

7. Os d i r e t o r e s m e m b r o s do C o n s e l h o de A d m i n i s t r a ç ã o de S o c i e d a d e A n ô n i m a , s õ c i o - g e r e n t e , sócio so li d á r i o , sócio cot i s- ta que r e c e b e "Pro l a b o r e " e sócio de indústria, de e m p resa de q u a l q u e r n a t u r e z a , urba n o e rural; o e m p r e g a d o de nível u n i v e r ­ sitário, de e m p r e s a rual ou de emp res a que presta s e r v i ç o s de natu r e z a rural a t e rceiros; o e mpr e g a d o de empre sa rural que e x e r c e a t i v i d a d e no e s c r i t ó r i o ou loja da empre sa, ou cuja a t i ­ v i d a d e não o c a r a c t e r i z a como t r a b a l h a d o r rural.

8. 0 e m p r e g a d o de iempresa a g r o - i n d u s t r i a l ou agro -co mer- cial que pres ta s e r v i ç o s no seu setor a g r á r i o e no seu setor

(20)

20

i n d ustrial ou comer cia l i n d i s t i n t a m e n t e e os e m p r e g a d o s que Ttfíaèalham em e m p r e s a s .a g r o - i n d u s t r i a i s ou a g r o - c o m e r c i a i s , que na data da Lei C o m p l e m e n t a r n° 11, de 25 de m aio de 1971, vêm c o n t r i b u i n d o para a P r e v i d ê n c i a Social Urbana.

A r e s p e i t o do t r a b a l h a d o r rural, o Art. 275 do R B P S diz o segu int e:

I - na q u a l i d a d e de t r a b a l h a d o r rural:

a) q u e m pre sta s e r v i ç o s de nat u r e z a rural d i r e t a m e n t e a e m p r e g a d o r , em e s t a b e l e c i m e n t o rural ou pr édio rús ti co, m e d i a n ­ te s a l á r i o pago em d i n h e i r o ou pa rte in natura e parte em d i ­ nheiro, ou por i n t e r m é d i o de e m p r e i t e i r o ou o r g a n i z a ç ã o q u e , e m ­ bora não c o n s t i t u í d o s em empresa, u t i l i z a m m ã o - d e - o b r a para p r o d u ç ã o e f o r n e c i m e n t o de p r o d u t o a g r á r i o in natura;

b) o prod utor , p r o p r i e t á r i o ou não, que, sem e m pre gado, e x e r c e a t i v i d a d e rural, i n d i v i d u a l m e n t e ou em r e gime de econ o - mia f amiliar, a ssim e n t e n d i d o o trab a l h o dos m e m b r o s da famíl ia i n d i s p e n s á v e l ã próp ria s u b s i s t ê n c i a e e x e r c i d o em c o n d i ç õ e s de mútua d e p e n d ê n c i a e c o l a b o r a ç ã o ;

c) quem, t r a b a l h a n d o i n d i v i d u a l m e n t e ou em re gime de e c o n o m i a f a m i l i a r ou ainda sob a forma de parce ria , faz da pesca sua p r o f i s s ã o habitual ou meio principal de vida, com - p r e e n d e n d o :

1 - o t r a b a l h a d o r por co nta própria, sem vinc u l o empre- gatTci o, na c o n d i ç ã o de peq ueno pr odutor, u t i l i z a n d o ou não e m ­

b a r c a ç ã o próp r i a ou de terceiro;

2 - o hom em ou m u l h e r que, sem u t i l i z a r e m b a r c a ç ã o p e s ­ quei r a , e x e r c e a t i v i d a d e de captura ou e x t r a ç ã o de ele mentos a n i m a i s ou v e g e t a i s que t e nham na água seu meio normal ou mais

(21)

f r e q ü e n t e de vida, na beira do mar, rio ou lagoa;

3 - 0 p r o d u t o r que utiliza e m b a r c a ç ã o de pesca, própria ou de t e r c e i r o , de até duas t oneladas brutas;

d) o g a r i m p e i r o au tônomo, a s s i m e n t e n d i d o o t r a b a l h a d o r que, em c a r á t e r in dividual e por conta próp ria, exe rce as ati -

v i d a d e s de g a r i m p a g e m f a i s c a ç ã o e cata e está m a t r i c u l a d o no ó r g ã o c o m p e t e n t e do M i n i s t é r i o da Fazenda.

Port a n t o , entre os s e g u r a d o s o b r i g a t ó r i o s da Prev iden - cia Social há e m p r e g a d o s , e m p r e g a d o r e s e aut ônomos.

São s e g u r a d o s f a c u l t a t i v o s da P r e v i d ê n c i a Social Urbana:

1. os m i n i s t r o s de c o n f i s s ã o r e l i g i o s a e os memb r o s de i n s t i t u t o s de vida c o n s a g r a d a e de c o n g r e g a ç ã o ou o rdem reli - giosa, que, na data da Lei n? 6.696, de 08 de o u t u b r o de 1979, t e n h a m c o m p l e t a d o 60 anos de idade.

2. o s e g u r o a f a s t a d o da a t i v i d a d e a b r a n g i d a pela P r e v i ­ dênc i a Social Urbana que, para m a n t e r essa qua l i d a d e , pa ssa rá a e f e t u a r em d o bro o p a g a m e n t o mensal da c o n t r i b u i ç ã o na forma do r e g u l a m e n t o próprio: c o n t r i b u i ç ã o em dobro.

3. o p e s c a d o r a u t ô n o m o que, i n s c r i t o nessa qual i d a d e ,até 06 de d e z e m b r o de 1972, data do in ício de vi gência do D e c r e t o n9 71 .498, de 05 de d e z e m b r o de 1977, venha c o n t r i b u i n d o regu - l a r m e n t e para a Prev i d ê n c i a Social Ur bana, pelo menos, desde da­ q uel a data.

4. f i n a l m e n t e , os e s t u d a n t e s , que, de a c ordo com a Lei. n° 7.004, de 24 de j unho de 1982, que i n s t i t u i u o Programa de P r e v i d ê n c i a Social aos E s t udan tes, terã o os r e s p e c t i v o s b e n e f í ­ cios.

(22)

22

Para os e s t u d a n t e s , os b e n e f í c i o s pe cuniários c o n s i s t e m apenas no a u x ilio inv a lidez, e q u i v a l e n t e s a 50% do salário mí­ nimo, pe nsão e q u i v a l e n t e ao m e smo v a l o r e pecúlio por mort e que c o n s i s t e num pag a m e n t o ú n i c o de 02 (dois) sal ár i o s mínimos. T e ­ rão ainda d i r e i t o ã a s s i s t ê n c i a m e d i c a e ã re abilitação.

E i m p o r t a n t e r e s s a l t a r que o tempo de v i n c u l a ç ã o ao Prog r a m a de P r e v i d ê n c i a Social não será c o n s i d e r a d o para e f eito dos regi m e s de P r e v i d ê n c i a Social Urbana.

São d e p e n d e n t e s do s e g u r a d o tanto o b r i g a t ó r i a quant o fa­ c u l t a t i v a s esposa, o m a r i d o i nva l i d o , a c o m p a n h e i r a mant i d a há m a i s de 05 anos, os filhos de q u a l q u e r n a t u r e z a me nores de 18 anos ou i n v á l i d o s e as fi lhas s o l t e i r a s de q u a l q u e r c o n d i ç ã o m e n o r e s de 21 anos ou inválidas.

A d e p e n d ê n c i a e c o n ô m i c a da espo sa, do mari d o i n v á l i d o , dos f i lhos e dos e q u i p a r a d o s a eles na forma do ar ti go 12 do R e g u l a m e n t o de B e n e f í c i o s da P r e v i d ê n c i a Social ê pres u m i d a e a dos dem ais d e p e n d e n t e s deve ser comp r o v a d a .

A pessoa do sexo m a s c u l i n o sÓ pod erá ser c o n s i d e r a d a de­ p e n d e n t e se tiver menos de 18 anos ou mais de 60, ou invalida.

São d e p e n d e n t e s , ainda, o paí i n v á l i d o e a mãe, e os irm ãos de q u a l q u e r cond i ç ã o m e n o r e s de 18 anos ou invá l i d o s e as ir mãs s o l t e i r a s de q u a l q u e r c o n d i ç ã o meno r e s de 21 anos ou i n v ã l i d a s .

No r e gime p r e v i d e n c i á r i o , os d e p e n d e n t e s são e n u m e r a d o s em q u a t r o categoria s. Os d e p e n d e n t e s das prim e i r a s classes e x ­ c l u i r ã o o d i r e i t o dos que e s t e j a m incl u í d o s nas demais c a t e g o ­ rias.

(23)

mari-do inváli mari-do, os fil hos de qualquer c o n d i ç ã o meno r e s de d e z o i t o anos, se do sexo m a s c u l i n o , e de vin te um anos, se do femi n i n o , ou i n v á l i d o s , e a c o m p a n h e i r a mantida há mais de cinco anos.

Na segunda c a t e g o r i a estão as pessoas que o s e g u r a d o d e ­ si gnar, d e v e n d o estas, se do sexo m a s c u l i n o , serem m e n o r e s de d o z o i t o anos ou m a i o r e s de sess e n t a anos.

Na t e r c e i r a c a t e g o r i a f i g u r a m a mãe e o pai i n v á l i d o e, por últi m o , na quar ta c a t e g o r i a , f i c a m os irmãos do s e g u r a d o , o b ­ s e r v a d o s a id ade e a c a p a c i d a d e física e s t a b e l e c i d a para os filhos.

R e s s a l t e - s e qu e o c r i t é r i o a d o t a d o para d e s i g n a ç ã o dos d e p e n d e n t e s é e x c l u s i v o da P r e v i d ê n c i a Social, não se c o nfun - d i n d o com o D i r e i t o de S u c e s s ã o e s t a b e l e c i d o no Códi g o Civil.

(24)

2. P

e r d a d a

Q

u a l i d a d e d e

S

e g u r a d o

P erd e r á a q u a l i d a d e de s e g u r a d o da P r e v i d ê n c i a Social Urbana:

a) a q u e l e que, tendo menos de 120 c o n t r i b u i ç õ e s , d e i ­ xar de e x e r c e r a t i v i d a d e a b r a n g i d a pela P r e v i d ê n c i a Social U r ­ bana após 12 meses de c e s s a ç ã o das c o n t r i b u i ç õ e s :

b) a q u e l e que, 12 m eses ap ós c e s s a r a s e g r e g a ç ã o , é c o ­ m e t i d o de do ença de s e g r e g a ç ã o c o m p u l s ó r i a ;

c) o d e t i d o ou r e c l u s o após 12 mes es do l i v ramen to;

d) o i n c o r p o r a d o ãs For ça s Arma d a s para pr estar s e r v i ­ ço m i l i t a r após 03 m e s e s do l i c e n c i a m e n t o ;

e) o s e g u r a d o com ma is de 10 anos de c o n t r i b u i ç õ e s , ou seja, m a i s de 120 c o n t r i b u i ç õ e s , após 24 mese s sem e x e r c e r a t i ­ v i d a d e a b r a n g i d a pela P r e v i d ê n c i a Social Urbana.

Os prazo s de 12 m e ses para q u e m tem menos de 120 con - t r i b u i ç õ e s e de 24 m eses para quem tem mais de 120 con tribui - ções serã o d i l a t a d o s em mais 12 mese s se o s e g u r a d o d e s e m p r e g a ­ do c o m p r o v a r essa s i t u a ç ã o a t r a v é s do r e g i s t r o no Ó r g ã o c o m p e ­ tent e do M i n i s t é r i o do Trab a l h o (SINE).

(25)

Os perí o d o s aci ma c i t a d o s s er ão ainda este n d i d o s o 29 (segundo) mês s e g u i n t e ao do firn dos prazos, excet o o s e g u r a d o que se b e n e f i c i o u como c o n t r i b u i n t e em dobro nesse caso, perd e r á a c o n d i ç ã o de s e g u r a d o após o 139 mês i n t e r r u p ç ã o do p a g a m e n t o das c o n t r i b u i ç õ e s .

ate para q u e , de

(26)

CAPITULO II

BENEFÍCIOS RECEBIDOS PELOS SEGURADOS

O Art. 24 do R e g u l a m e n t o de Bene f í c i o s da P r e v i d ê n c i a So­ cial - RBPS, d e f i n e " b e n e f í c i o como a p r e s t a ç ã o p e c u n i á r i a exig í­ vel pelo b e n e f i c i á r i o " , d e f i n i n d o tamb ém "se rviços co mo sendo a r e a b i l i t a ç ã o p r o f i s s i o n a l e a s s i s t ê n c i a c o m p l e m e n t a r " .

Para M o z a r t V i c t o r R u s s o m a n o (9) "Ben e f í c i o s são p a g a m e n ­ tos feit os em d i n h e i r o , quer de uma únic a vez (como no ca so de A u x í l i o F u n e r a l ) , quer sob a forma c o n t i n u a d a de renda mensal

( A p o s e n t a d o r i a e pensão, por ex emplo").

São os s e g u i n t e s os bene f í c i o s c o n c e d i d o s pelo INPS:

Qua nt o ao Segu rado :

- A u x í l i o do ença

- A p o s e n t a d o r i a por In val idez - A p o s e n t a d o r i a por Ve lhice - A p o s e n t a d o r i a Especial

- A p o s e n t a d o r i a por Tempo de Se rviço - A b o n o de P e r m a n ê n c i a em S er vi ço

(9) Ru66oma.no, \kazah.t \JLctoti - CuKòo de V fiz& id zn cia S o c i a l . R io

(27)

- S a l ã r i o - F a m T l ia - S a l ã r i o - M a t e r n i d a d e - P e c úlio

- A u x T l i o N a t a l i d a d e Quan t o aos d e p e n dentes:

- Pe nsão

- A u x T l i o R e c l u s ã o - A u x T l i o Funeral - P e c ú l i o

Nosso e s t u d o c o n c e n t r a - s e apen a s nas diversas m o d a l i d a ­ des de A p o s e n t a d o r i a s e A b o n o de P e r m a n ê n c i a em Ser viço ; por essa razão, d e i x a m o s de fa zer q u a l q u e r c o m e n t á r i o sobre outr os b e n e f í c i o s .

(28)

1, V

a l o r d o s

B

e n e f í c i o s

0 v a l o r dos b e n e f í c i o s de p r e s t a ç ã o c o n t i n u a d a será c a l c u l a d o da s e g u i n t e forma:

a - q u a n d o o s a l ã r i o - d e - b e n e f í c i o for igual ou infe r i o r ao m e n o r v a l o r teto, serão a p l i c a d o s os c o e f i c i e n t e s p r e v i s t o s na C o n s o l i d a ç ã o das Leis da P r e v i d ê n c i a Social (CLPS), d e v e n ­ do- se o b s e r v a r se o s a l ã r í o - d e . b e n e f í c i o ê i n f e r i o r ou s u p e r i o r ao m e n o r v a lor teto (10 u n i d a d e s sala r i a i s - I art. 430 RB PS);

b - cas o o s a l ã r i o - d e - b e n i f í c i o seja igual ou infer i o r ao m e n o r v a l o r teto, o c á l c u l o e e f e t u a d o c o n f o r m e e s t a b e l e c e ca­ da b e n e f í c i o , de fo rma direta;

c - q u a n d o o s a l ã r i o - d e - b e n e f í c i o e s u p e r i o r ao m e n o r v a l o r teto, o c á l c u l o deve ser e f e t u a d o da s e g u i n t e m ane i r a : a prim e i r a p a r c e l a igual ao m e n o r valor teto e a segunda pa rce la igual ao v alor que exceder.

De ssa forma, a c h a - s e o s a l ã r i o - d e - b e n e f í c i o c o r r e s p o n - d ent e ao m e n o r v alor teto e ao va lor que e x c e d e r do c a l c u l a d o para a pa rc e l a a d i c i o n a l , t o m a n d o - s e por base 1/30 avos qu antos f o r e m os grup o s de 12 c o n t r i b u i ç õ e s (anual), d i v i d i n d o - s e o

(29)

e x c e d e n t e do m e n o r va lor teto por trinta e m u l t i p l i c a n d o - s e p e ­ los grupos de 12 c o n t r i b u i ç õ e s .

Para a o b t e n ç ã o final do s a l ã r i o - d e - b e n e f í c i o , s o m a n - s e as duas p arcelas, ou seja, a pa rcel a bá sica ( c alculada so bre o m e n o r valo r teto) e a e x c e d e n t e ( superior ao m enor v a lor teto) até o m a i o r v a l o r teto.

D e v e - s e c o n s i d e r a r que o valor mensal da A p o s e n t a d o r i a por Ve lh i c e , T e m p o de Servi ço, Esp eci al, bem como o A b o n o da P e r m a n ê n c i a , será c a l c u l a d o t o m a n d o - s e por base o s a l á r i o - d e - b e - ne fício, 1/36 (um trinta e seis avos) da soma dos s a l á r i o s de c o n t r i b u i ç ã o , i m e d i a t a m e n t e a n t e r i o r ao mês a f a s t a m e n t o da a t i ­ vidade, atê o m á x i m o de 36 (trinta e seis), a p u r a d a s em p e r íodo não s u p e r i o r a 48 (q uar e nta e oito) meses (art. 26 da CLPS).

S o m e n t e para a A p o s e n t a d o r i a por Inval ide z, toma - s e por base 1/12 (um doze avos) da soma dos salá r i o s de c o n t r i b u i ç ã o i m e d i a t a m e n t e a n t e r i o r e s ao mês de a f a s t a m e n t o da ati v i d a d e , a t e o m á x i m o de 12 (doze), a p u r a d o s em perí o d o s não i n f e r i o r a 18

(dezoito) meses.

T o m a n d o - s e por base de c á l c u l o o m e n o r e o m a i o r v alor teto, o e x e m p l o de fls nos dá uma a m o stra do p r e j u í z o s o ­ frido pelo se gurado. A i n s a t i s f a ç ã o dos s e g u r a d o s é r e s u m i d a por F.P. DIAS, em arti g o s p u b l i c a d o na R e v i s t a Veja, co luna “Ponto de Vist a " , e d i ç ã o de 13/05/87: " O q u e f a l t a n a v e r d a d e é u m m í n i m o de r e s p e i t o a o c i d a d ã o , a q u e l e h u m i l d e bra­ s i l e i r o q u e , a n o n i m a m e n t e , a p e n a s c o m s e u t r a b a l h o , m o l d o u a r i q u e z a d e a l g u n s p o u ­ c o s p r i v i l e g i a d o s . 0 q u e f a l t a é u m p o u c o d e j u s t i ç a , d e a p l i c a ç ã o p u r a e s i m p l e s d a l e g i s l a ç ã o p a r a t o d o s , s e m e x c e ç ã o . □ ú n i ­ c o a r t i g o da n o v a C o n s t i t u i ç ã o p o d e r i a s e r o s e g u i n t e : c u m p r a - s e a l e g i s l a ç ã o e m v i ­ g o r , d o a a q u e m d o e r ; o s g o v e r n a n t e s s e r ã o p e n a l i z a d o s p e l o s e u n ã o c u m p r i m e n t o . E s t á

(30)

30 p r o v a d o q u e s e g m e n t o s c o m o o s a p o s e n t a d o s , q u e c u m p r i r a m o q u e a l e g i s l a ç ã o d e t e r m i n a , h o j e t ê m r e d u 2 i d o o v a l o r d e s u a s a p o s e n t a d o r i a s a t r a v é s d o s m a i s v a r i a d o s a.rtífi c i o s , s e j a n a a l t e r a ç ã o .da f o r m a d e c á l c u ­ lo, s e j a n a f i x a ç ã o d e l i m i t e s de i d a d e , s i e j a n o v a l o r d o s b e n e f í c i o s , s e j a n a f i x a - ç ã o d o s í n d i c e s d e r e a j u s t e s , s e j a na d a t a d a p e r c e p ç ã o d o s v a l o r e s r e a j u s t a d o s ” ( a n e x o 4 J .

Se não b a s t a s s e m todos esses a r t i f í c i o s citados no r e f e ­ rido artigo, ago ra o g o v e rno a p r e s e n t a A n t e p r o j e t o de Re forma P r e v i d e n c i a r i a , v i n c u l a n d o a A p o s e n t a d o r i a por Tempo de Se rviço aos 55 anos de id ade (anexo 5).

Com o f i c a r ã o aqu e l e s que estão p r e stes a a d q u i r i r o d i ­ reito ã A p o s e n t a d o r i a ? M a i s uma vez o governo tenta a l t e r a r o c r i t é r i o a d o t a d o , m u d a n d o para pior a s i t u a ç ã o do tr ab alhador.

Na A p o s e n t a d o r i a por Tempo de Serviç o, d i s t i n g u e - s e o tr a b a l h o do h o m e m e da mulher.

0 s e g u r a d o m a s c u l i n o terá a p e r c e n t a g e m inicial de 80% do s a l á r i o de b e n e f i c i o (ver s a l á r i o de b e n e f í c i o ) aos 30 anos

de s e r v i ç o e mais 3% desse salá r i o por cada novo ano de t r a b a ­ lho, com a d e v i d a v i n c u l a ç ã o ã P r e v i d ê n c i a Social, até o limit e de 95% ao a t i n g i r 35 anos de serviço.

Para a m u l her, a A p o s e n t a d o r i a por Tempo de S e r v i ç o jã é devida aos 30 a n o s de s e r v i ç o com o perce ntua l de 95% do salã- r i o - d e - b e n e f í c i o .

0 v alor do b e n e f i c i o da p r e s t a ç ã o c o n t i n u a d a serã c a l c u ­ lado c o n s i d e r a n d o q u a n d o o s a l ã r i o - b e n e f í c i o for igual ao menor

(31)

v a l o r teto sendo a p l i c a d o s os c o e f i c i e n t e s p r evistos na C o n s o ­ lida ç ã o da Leis da P r e v i d ê n c i a Social.

Q u a n d o supe r i o r ao valor teto, o S a l ã r i o - d e - B e n e f í c i o se­ rá d i v i d i d o em duas par cel as; a primeira igual ao m e nor valor teto e a segu nda c o r r e s p o n d e n t e ao que e x c e d e r ao valor da p r i ­ me ira, a p l i c a n d o - s e a segui n t e forma:

1) a primeira parcela, os c o e f i c i e n t e s pr es ente s no item 1 (Menor V a l o r Teto);

2) a segun da, um c o e f i c i e n t e igual a tantos 1/30 (um t r i n t a avos) q u a n t o s f o rem os grupo s de 12 c o n t r i b u i ç õ e s acima do M e n o r V a l o r Teto, r e s p e i t a n d o , em cada caso, o li mi te m á x imo de 80% (oitenta por cento) do v alor dessa parcela.

Q u a n d o o valo r da Renda Mensal foi s u p e r i o r ao M e n o r V a ­ lor Teto, o v alor da Renda Mensal será a soma das parce las c a l ­ c u l a d a s s obre o M e n o r Val or Teto e sobr e o M a i o r Valor Teto, ou seja, no cas o do s a l a r i o - d e - b e n e f í c i o ser s u p e r i o r ao M e n o r V a ­ lor Teto, o c á l c u l o do valor da A p o s e n t a d o r i a o bedecerá ao d i s ­ p o s t o no art. 41 da CLPS: i n i c i a l m e n t e se calc u l a a pa rcela b á ­ sica (Maior V a lor Teto), depo i s a p a r cela ad ici ona l de 1/30 anos t a nt as vezes q uan t o s f o r e m os gr upos de 12 c o n t r i b u i ç õ e s acima do M e n o r V a l o r Teto.

(32)

32

R E L A Ç Ã O D O S SAL ÁRIOS DE C O N T R I B U I Ç Ã O OL NB

SA N? CGC

:EÇO MATR. INPS

DO SEG U R A D O N? CPF

JS C R IÇ Â O - N ?e S É R IE DATA A D M IS S Ã O /IN ÍC IO C O N T R IB U IÇ Ã O DATA DESLIGAM EN TO DA EM PRESA N ? PIS/PASEP

ÊS ANO: 1984 ANO: 1985 ANO: 1986 ANO: 1987

V A LO R REC O LH IM . V A LO R R EC O LH IM . V A LO R REC O LH IM . VA LO R R E C O LH IM . iN. 832,80 3.000,00 4.824,00 832.80 3.000,00 4.824,00 \R. 832,80 4.020,00 6.840,00 ÎR. 832,80 4.020,00 6.840,00 M. 1.665,60 4.020,00 8.208,00 i r m T W N. 1.665,60 4.020,00 1.665,60 4.020,00 9.849,60 30. 1.665,00 4.020,00 9.849,60 T. 485,88 1.665,60 4.020,00 JT. 485,88 1.665,60 4.020,00 )V. 832,80 3.000,00 4.020,00 :z. 832,80 m a 2.637,36 3.000,00 4.020,00 19.324,80 30.120,00 7 7 .I64V8U

MÊS/ANO MOTIVO PERC.

LOCALIDADE E DATA

A SSIN A TU R A DO R ESPO N SÁ V EL E CARIM BO DA EM PR ESA

(33)

Reco l h e sobre 05 s a l á r i o s desde 09/73 Perí odo Base de C a l c u l o (PBC)

0 9/84 a 08/87 1984 48 5,8 8 x 2 = 971 ,76 8 3 2 , 5 0 x 2 = 1.66 5 , 6 0 Soma - 2.637,36 1985 8 3 2 , 8 0 x 4 = 3. 3 3 1 , 2 0 1 .665 ,60 x 6 = 9 . 9 9 3 , 6 0 3 . 0 0 0 , 0 0 X ro = 6 . 0 0 0 , 0 0 Soma = 1 9 . 3 2 4 , 8 0 1986 3. 0 0 0 , 0 0 x 2 = 6 . 0 0 0 , 0 0 4 . 0 2 0 , 0 0 x 6 = 1 6 . 1 2 0 , 0 0 Soma = 2 0 . 1 2 0 , 0 0

(34)

34 12 ú l t i m o s m e s e s 4 . 0 2 0 , 0 0 X 4 = 1 6.0 8 0 , 0 0 4 . 8 2 4 , 0 0 X 2 = 9 . 6 4 8 , 0 0 6 . 8 4 0 , 0 0 X 2 = 13 . 6 8 0 , 0 0 8 . 2 0 8 , 0 0 X 1 = 8 . 2 0 8 , 0 0 9 . 8 4 9 , 6 0 X 3 = 2 9 . 5 4 8 , 8 0 Soma = 7 7 . 1 6 4 , 8 0 1984 - 2 . 6 3 7 , 3 6 x 19,59 = 5 1 . 6 6 5 , 8 8 1985 - 1 9 . 2 3 4 , 8 0 x 8,99 = 1 7 3 , 7 2 9 , 9 5 1986 - 3 0 . 1 2 0 , 0 0 x 3,70 = 1 1 1 . 4 4 4 , 0 0 12 ú l t i m o s meses = 77.1 6 4 , 8 0 Soma = 4 1 4 . 0 0 4 , 6 3 S a l ã r i o - d e - B e n e f í c i o 4 1 4 . 0 0 0 4 , 6 3 t 36 = 11.5 0 0 , 1 2 Renda Mensal 95% de 1 1 . 5 0 0 , 1 2 = 10.925,11

(35)

R E L A Ç Ã O D O S SALÁRIOS DE C O N T R I B U I Ç Ã O OL NB

ESA N? CGC

REÇO MATR. INPS

; DO S EG U R A D O N? CP F

I N S C R I Ç Ã O - N ? e SÉRIE DATA A D M IS S Ã O /IN ÍC IO C O N T R IB U IÇ Ã O DATA DESLIGAMENTO DA EMPRESA N? PIS/PASEP

MÊS ANO: 1 9 8 4 ANO: 1 9 8 5 ANO: 1 9 8 6 ANO: 1 9 8 7

VALOR R E C O L H IM VALO R REC O LH IM . VA LO R REC O LH IM . VALOR R E C O L H IM

IAN. 3 . 3 3 1 « 2 0 12.000.00 1 9 . 2 9 6 , 0 0 :EV. 3 . 3 3 1 , 2 0 1 6 . 0 8 0 , 0 0 1 9 . 2 9 6 , 0 0 i/IAR. 3 . 3 3 1 , 2 0 1 6 . 0 8 0 , 0 0 2 7 . 3 6 0 , 0 0 \B R . 3 . 3 3 1 , 2 0 1 6 . 0 8 0 , 0 0 2 7 . 3 6 0 , 0 0 32".832",üü"' tf Al. 6 . 6 6 2 , 4 0 1 6 . 0 8 0 , 0 0 JUN. 6 . 6 6 2 , 4 0 1 6 . 0 8 0 , 0 0 3 9 . 3 9 8 , 4 0 JUL 6 . 6 6 2 , 4 0 1 6 . 0 8 0 , 0 0 f^GO. 6 . 6 6 2 , 4 0 1 6 . 0 8 0 , 0 0 >ET. 1 . 9 4 3 , 5 2 6 . 6 6 2 , 4 0 1 6 . 0 8 0 , 0 0 DUT. 1 . 9 4 3 , 5 2 6 . 6 6 2 , 4 0 1 6 . 0 8 0 , 0 0 MOV. 3 . 3 3 1 , 2 0 12.000,00 1 6 . 0 8 0 , 0 0 DEZ. 3 . 3 3 1 , 2 0 12.000,00 ;o m a 1 0 . 5 4 9 , 4 4 7 7 . 2 9 9 , 2 0 1 6 . 0 8 0 , 0 0 1 2 0 . 4 0 0 , 0 0 ■3087ò 5Y,20-M Ê S /A N O M O T IV O PERC. LOCALIDADE E DATA

ASSIN ATURA DO RESPONSÁVEL E CARIMBO DA EMPRESA

(36)

36

DI B (Data do Inicio do Bene f i c i o ) : 09/87 Tempo de Serviço : 35 anos (Coef. c á l culo 95%) R e c o l h e sob re 20 s a l á r i o s d e sde 09/73

Per íod o B á sico de C á l c u l o (PBC) 09/84 a 08/87 1984 1 .94 3,52 x 2 = 3.88 7 , 0 4 3 . 3 3 1 , 2 0 x 2 = 6 . 6 6 2 , 4 0 Soma 10.5 4 9 , 4 4 1985 3 . 3 3 1 , 3 0 x 4 = 13 .3 2 4 , 8 0 6 . 6 6 2 , 4 0 x 6 = 3 9 . 9 7 4 , 4 0 1 2 . 0 0 0 . 0 0 x 2 = 2 4 . 0 0 0 , 0 0 Soma = 7 7 . 2 9 9 , 0 0 1986 1 2 . 0 0 0 . 0 0 x 2 = 2 4 . 0 0 0 , 0 0 1 6 . 0 8 0 , 0 0 x 6 = 9 6 . 4 8 0 , 0 0 Soma = 1 2 0 . 4 8 0 , 0 0

(37)

12 01 timos M ese s 1 6 . 0 8 0 . 0 0 x 4 = 6 4 . 3 2 0 , 0 0 1 9 . 2 9 6 . 0 0 x 2 = 3 8 . 5 9 2 , 0 0 2 7 . 3 6 0 . 0 0 x 2 = 5 4 . 7 2 0 , 0 0 3 2 . 8 3 2 . 0 0 x 1 = 3 2 . 8 3 2 , 0 0 3 9 . 3 9 8 , 4 0 x 3 = 1 1 8 . 1 9 5 , 2 0 Soma = 3 0 8 . 6 9 5 , 2 0 1984 - 1 0 . 5 4 9 , 4 4 x 19,59 = 2 0 6 . 6 6 3 , 5 3 1985 - 7 7 . 2 9 9 , 2 0 x 8,99 = 694 .919 ,81 1986 - 1 2 0 . 4 8 0 , 0 0 x 3,70 = 4 4 5 . 7 7 6 , 0 0 12 O l t i m o s M e s e s = 3 0 8 . 6 5 9 , 2 0 Soma = 1 . 6 5 6 . 0 1 8 , 5 4 Salãri o - d e - B e n e f í c i o 1 .6 5 6 . 0 1 8 , 5 4 t 36 = 59.61 6,6 6

Par cel a Bási ca

95% de 1 5 . 6 8 5 , 0 0 (menor VI. Teto) = 1 4.900,75

Par ce la A dicional

4 3 . 8 1 1 , 2 0 - 1 5 . 6 8 5 , 0 0 = 2 8 . 1 2 6 , 7 7 (maior Val or Teto) 3 1 . 3 7 0 , 0 0

G r u p o de Cont. ac ima do VI. Teto. 14/30 de 1 5 . 6 8 5 , 0 0 = 7.31 9 , 6 7

Renda Mensal Inicial - (Parcela Básica + A d i c i o n a l ) 1 4 . 9 0 0 , 7 5 + 7. 319,6.7 = Cz$ 22.2 2 0 , 4 2

(38)

2. Cá l c u l o da Re n d a Me n s a l

0 c á l c u l o da renda mensal de p r e s t a ç ã o c o n t i n u a d a o b e d e ­ ce as s e g u i n t e s normas:

- para o A u x T l i o - D o e n ç a será: 70% (setenta por cento) do s a l á r i o de b e n e f i c i o , mais 1% (hum por cent o) dess e s a l á r i o por ano c o m p l e t o de a t i v i d a d e a b r a n g i d a pela P r e v i d ê n c i a Social U r ­ bana, atê o m á x i m o de 20% ^vinte por cento);

- para a A p o s e n t a d o r i a por I nvalidez será: 70% (setenta por cento) do s a l á r i o de b e n e f i c i o , mais 1% (hum por cento) d e s ­ se s a l á r i o por ano c o m p l e t o de a t i v i d a d e a b r a n g i d a pela Previ - d ê n c i a Social Urb ana , atê o m á x i m o de 30% (trinta por cento);

- para a A p o s e n t a d o r i a por V e l h i c e será: 70% (setenta por cent o ) do salário de b e nefici o, mais 1% (hum por cento) d e s ­ se s a l á r i o por ano c o m p l e t o de a t i v i d a d e a b r a n g i d a pela Previ - d ê n c i a Social Ur bana, atê o m á x i m o de 25% (vinte e cinco por c ent o ) ;

- para a A p o s e n t a d o r i a por Tempo de Serviço será: 80% (oite nta por cento) ou 95% (nove nta e cinco por cento) do s a l á ­ rio de b e n e f T c i o , r e s p e c t i v a m e n t e , para os s egura dos do sexo m a s c u l i n o e f eminimo, que c o m p r o v e m 30 anos de serviço.

(39)

- para o Seg u r a d o do sexo m a s c u l i n o que cont i n u o u em ati­ v i d a d e apôs 30 (trinta) anos de s e r v i ç o será: 80% (oitenta por cento) do s a l á r i o de b e n efi cio, mais 3% (três por cento) para cada novo ano c o m p l e t o de a t i v i d a d e a b r a n g i d a pela Previdê nci a Social Urba na, até o m á x i m o de 95% (noventa e cinco por cento) , aos 35 anos de serv iço ;

- para o A b o n o de P e r m a n ê n c i a em Ser viço será: 20% (vinte por cento) do s a l ário de b e n e f i c i o para o Segur a d o com 30 (trin­ ta) a 34 (t rinta e quatro) anos de s e r v i ç o e 25% (vinte e cinco por cento) dess e s a l ário para o S e g u r a d o com 35 (trinta e c i n ­ co) ou mais anos de serviço;

- para a Pensão ou A u x i l i o R e c l u s ã o será: 50% (cinqüenta por ce nto) do v alor da A p o s e n t a d o r i a que o Segurado rece bia ou da A p o s e n t a d o r i a por In validez a que teria di re ito na data de seu f a l e c i m e n t o ou na da r e c l u s ã o ou dete n ç ã o , a ti tulo de par - cela f amiliar, m a i s tantas parc e l a s i n d i v i d u a i s de 10% (dez por cen to) de v alor da m esma A p o s e n t a d o r i a , ate o m á x i m o de 5 (cinco) p a rcelas, q u a n t o s se jam os d e p e n d e n t e s do Segurado.

F o r a m fixa d o s com b e n e f í c i o s míni m o s : as A p o s e n t a d o r i a s , em 90% (noventa por cento) do s a l á r i o mí nimo; Au xi lio Doença, em 75% (s etenta e cinco por cento); Pensã o e Recl usão, em 60% ( s e s ­ se nta por cento). Esses dois b e n e f í c i o s têm a mesma base de c á l ­ culo: a cota do salário famíl ia em 5% (cinco por cento) e Renda Men sal V i t a l í c i a (50%), ta mbém c o n h e c i d a , no meio rural, como A m p a r o P r e v i d e n c i á r i o .

(40)

3. Tem po d e Se r v iç o

0 R e g u l a m e n t o de b e n e f í c i o s da Pr evi dência Social - R B P S (14) con sidera: " T e m p o d e S e r v i ç o o p e r í o d o c o n t a d o de d a t a a d a t a , o u s e j a , o l a p s o , de t e m p o t r a n s c o r r i d o , d e s d e a a d m i s s ã o na e m p r e ­ s a o u o i n í c i o da a t i v i d a d e v i n c u l a d a p e ­ la P r e v i d ê n c i a S o c i a l U r b a n a , a t é a dispe_n s a o u a f a s t a m e n t o da a t i v i d a d e , - q u a n d o o - c o r r e r , d e s c o n t a d o s , n a t u r a l m e n t e , o s p e ­ r í o d o s l e g a l m e n t e e s t a b e l e c i d o s c o m o s u s ­ p e n s ã o o u i n t e r r u p ç ã o de e x e r c í c i o e o s d e a f a s t a m e n t o da a t i v i d a d e , d e v i d a m e n t e r e g i s t r a d o s e c o m p u t a d o o t e m p o de s e r v i ç o m i l i t a r o b r i g a t ó r i o ”.

4 Exige - s e que o s e g u r a d o possua, no m ín im o, 30 anos de

s e r v i ç o para fazer jus ao bene f i c i o , cuja c o m p r o v a ç ã o d e v e r á ser feit a a t r a v é s de sua C a r t e i r a de Trab a l h o e Pr ev i d ê n c i a Social, ou outr o d o c u m e n t o que c o m p r o v e seu v i n c u l o e m p r e g a t í c i o , ou a ind a m e d i a n t e p r o c e s s o de j u s t i f i c a ç ã o a d m i n i s t r a t i v a ou jus - t i f i c a t i v a judi c i a l , e x i g i n d o - s e , neste s dois últi mos casos, “ini c i o de prova m a t e r i a l " , ou seja, q u a l q u e r tipo de prova e s ­ cri ta, não sendo c o n s i d e r a d a , em n e n h u m mome n t o , som ente a p r £ va t e s t e munhal, embora s ejam da m a i o r impo r t â n c i a as testemunhas

(41)

como e l e m e n t o s de conv i c ç ã o , nos refe r i d o s processos.

Será c o n s i d e r a d o como Tempo de Ser viç o, o a f a s t a m e n t o da a t i v i d a d e ab rangi da pela P r e v i dênc i a Social Urbana, desd e que pass e a e f e t u a r em dob ro o p a g a m e n t o mensal da c o n t r i b u i ç ã o na f o r m a do r e g u l a m e n t o p r ó p r i o ( c o n t r i b u i n t e em dobro).

Conta a inda como Tem po de S e r v i ç o o perío do em que o s e ­ gu rado e s t e v e r e c e b e n d o b e n e f í c i o por i n c a p a c i d a d e no perí o d o de ati v i d a d e , bem como o tempo de se rvi ço m i l i t a r , i n c l u s i v e o v o l u ntário, s alvo se r e f e r i d o p e r íodo já foi c o n t a d o para ina - tivi d a d e r e m u n e r a d a nas Fo rça s A r m a d a s ou A u x i l i a r e s ou para A p o s e n t a d o r i a no S e r viço Públ i c o Federal, Estadual ou Municipal.

T amb é m será c o n s i d e r a d o como Tempo de Serviço o p e r í o d o em que o S e g u r a d o es teve r e c e b e n d o S a l ã r i o - M a t e r n i d a d e , o Tem po de Se rviço como F u n c i o n á r i o Público Federal. Estadual ou Muni - cipal, i n c l u s i v e o p r e s t a d o ã A u t a r q u i a , ou S o c i e d a d e de E c o n o ­ mia Mis ta ou F u n d a ç ã o i n s t i t u í d a pelo Poder Público.

Não será c o m p u t a d o , em q u a l q u e r h i p ó t e s e , para A p o s e n t a ­ doria pela P r e v i d ê n c i a Social Ur ba na ou q u a l q u e r outr o r e g i m e da P r e v i d ê n c i a Socia l, o T em po de S e r viço que já foi c o n ta do no INPS para outro be ne fício.

A c o m p r o v a ç ã o do tempo de s e r v i ç o será e f e t i v a d a atra - vês de d o c u m e n t o s que c o m p r o v e m i n e q u i v o c a m e n t e o e x e r c í c i o de a t i v i d a d e r e m u n e r a d a nos p e r í o d o s a s erem c onta dos, deve n d o e s ­ ses d o c u m e n t o s s erem c o n t e m p o r â n e o s das faltas e c o m p r o v a r e m e n c i o n a r , com pr ec i s ã o , as datas de iníc io e término ou d u r a ­

ção do t r a b a l h o p restado, a natu r e z a dele e a c o n d i ç ã o em que foi pres tad o, d e v e n d o ainda cont e r o valor da r e m u n e r a ç ã o ou a das c o n t r i b u i ç õ e s recolhi das.

(42)

42

de Serv iço , as a n o t a ç õ e s na Carte ira de Trab a l h o e P r e v i d ê n c i a Social r e l a t i v a s a féri as, a l t e r a ç õ e s s a l a r i a i s e outra s que d e m o n s t r e m a s e q ü ê n c i a do E xercício de Ativ ida de.

Deve, p o r t a n t o , a p r e s e n t a r sem pre, em p r incipio, prova escrit a, não sendo a d m i t i d a e x c l u s i v a m e n t e prova tes tem unh al pa­ ra c o m p r o v a ç ã o do Tempo de Serviço.

(43)

A c o m p r e e n s ã o do valor do b e n e f i c i o pago pelo INPS d e ­ pende de dois c o n c e i t o s : salário de c o n t r i b u i ç ã o e s a l á r i o de bene f icio.

0 s a l á r i o de c o n t r i b u i ç ã o , como o nome es tá i n d ica ndo, é a q u e l e sobre o qual incide o percentual da c o n t r i b u i ç ã o devida pelo s egu rado, no qual, em pri ncipi o, est ão i n c l u í d a s todas as p a r c e l a s r e c e b i d a s a títul o de remuneração.

Não o b s t a n t e , e s t a b e l e c e - s e um li mi te máxi m o para o s a ­ lário de c o n t r i b u i ç ã o que e de vin te vezes o m a i o r salá r i o mínj_ mo de r e f e r ê n c i a em vigo r no país.

0 s a l á r i o de c o n t r i b u i ç ã o a s s i m c o n c e i t u a d o e base de c á l c u l o do s a l á r i o de bene f í c i o , que, por sua vez, indi ca o v a ­ lor d e v i d o pelo INPS ao segu r a d o ou ao d e p e n d e n t e , na forma es­ p e c i f i c a d a pelo l e g i slador, em cada pr estação.

E s t a b e l e c e o Art9 135 da C o n s o l i d a ç ã o das Leis da P r e v i ­ dência Social:

" I - a r e m u n e r a ç ã o e f e t i v a m e n t e r e c e ­ b i d a a q u a l q u e r t í t u l o , p a r a o e m p r e g a d o , e x c e t o o d o m é s t i c o , p a r a o t r a b a l h a d o r avul so e p a r a o t r a b a l h a d o r t e m p o r á r i o , a t é o

Referências

Documentos relacionados

Tendo em conta os objetivos que se pretendem atingir com este estudo, começa-se por conduzir uma revisão de literatura no âmbito do comportamento organizacional, mais

Tendo como parâmetros para análise dos dados, a comparação entre monta natural (MN) e inseminação artificial (IA) em relação ao número de concepções e

Quando contratados, conforme valores dispostos no Anexo I, converter dados para uso pelos aplicativos, instalar os aplicativos objeto deste contrato, treinar os servidores

Você também tem o direito de pedir que excluamos ou removamos seus dados pessoais quando tiver exercido legalmente o direito de contestar o processamento (consulte abaixo),

A tendência manteve-se, tanto entre as estirpes provenientes da comunidade, isoladas de produtos biológicos de doentes da Consulta Externa, como entre estirpes encontradas

Do “distante” desse século maior para nossa civilização ocidental que é o Século XVI, Claude Dubois, de um lado, pode dar conta da fragilidade dos historicismos e das

Os dados de incidência foram obtidos do RCPB de Fortaleza a partir do sistema basepopWeb (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER, 2010), sendo coletados: o número de casos novos

Mesmo com suas ativas participações na luta política, as mulheres militantes carregavam consigo o signo do preconceito existente para com elas por parte não somente dos militares,