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Uma representação da língua : a teoria da argumentação na língua de Anscombre e Ducrot

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(1)

DE ANSCOMBRE E DUCROT

Helena

Trigo

Influenciados

pela

teorizao

de Austin

(1962)

e de Searle

(1969),

inspirados

por

princpios

saussureanos e

pretendendo

ser con

tinuadores de Benveniste, Anscombre e Ducrot desenvolveram, desde os anos setenta, uma teoria que se tem

imposto

no campo da

Lingus

tica,

nomeadamente em estudos em

lngua

francesa.

1. A verso "standard"

A verso

inicial,

apelidada

"standard"

(cf.

Ducrot 1990:

81),

foi construda a

partir

da

observao

do funcionamento de

alguns

elementos

lingusticos,

como peu, un peit e mais. Na

altura,

dois

tipos

de

preocupaes

caracterizavam o

posicionamento

terico dos autores:

Primeiro,

demarcar-se da tendncia para

"alargar"

a anlise

lgica

ao estudo das

lnguas

naturais,

nomeadamente dos conectores.

Segundo,

opor-se s

abordagens

"descritivistas",

com a sua

reduo

do estudo do sentido ao nvel informativo. Ter sido muito

provavel

mente este

segundo objectivo

que determinou em

grande

parte

a escolha do nome

pelo qual

a teoria conhecida. De facto, a

expresso

"argumentao

na

lngua"

alerta para a existncia de uma

argumenta-tividade a nvel

profundo,

ou abstracto, a relacionar com a

informati-vidade.

Revista da Faculdade de Cincias Sociais e Humanas, n." 10,

(2)

1.1. "A

lgica

da

linguagem"

A procura de uma

lgica,

em sentido

lato,

especfica

da

lingua

gem, vem das

primeiras publicaes

de Ducrot. J em 1966

escrevia,

num

artigo

intitulado

"Logique

et

linguistique",

que foi

publicado

de novo em 1973:

Une fois

qu'on

s'estdbarrass de 1'ide

qu'il

faut, tout

prix,

retrouver la

logique

dans le

langage,

il reste

possible

de chercher une

logique

du

langage.

(...) Nous voulons

suggrer qu'il

existe des relations propre-ment

linguistiques,

et

susceptibles

d'une

description systmatique,

dont

un terme est un nonc

complet,

et 1'autre, soit un nonc, soit une

situation de discours.

(Ducrot 1973: 25)

precisamente

em Ducrot

(1973)

que toma forma o

projecto

inicialmente intitulado

"lgica

da

linguagem",

com a

apresentao

dos

conceitos essenciais num

captulo

dedicado s escalas

argumentativas.

Estes conceitos so os de

orientao

e

fora argumentativas

dos

enunciados,

isto

,

" le type de conclusions

qu'ils

sont censs amener

et

(...)

le

poids

qu'ils prtendent

donner ces conclusions"

(Ducrot

1973:

9).

E de referir que estes conceitos

j

tinham sido usados para a

descrio

de

"mais",

em Ducrot

(1972),

e continuaram a s-lo em

aperfeioamentos

posteriores

(cf.

Ducrot 1982 e

1983,

passim).

1.2. A

argumentao

na

lngua

E em 1976 que Anscombre e Ducrot sintetizam numa

expresso

que vai

perdurar longos

anos a sua

perspectiva

terica. O

artigo

intitu

lado

"Largumentation

dans la

langue"

retomado em 1983 numa

recolha de

artigos

que apresenta o mesmo ttulo. Trata-se de um

artigo

fundamental

(nomeadamente

a nvel

metodolgico),

consistindo num

aperfeioamento

e numa

continuao

da ento chamada teoria das "escalas

argumentativas".

A

realar,

em

primeiro lugar,

o

posicionamento

referente s rela

es

entre

pragmtica

e

semntica,

com a defesa da

noo

de retrica

integrada (restries argumentativas),

a introduzir numa

pragmtica

tambm

"integrada" (expresso

de

Culioli)

na

descrio

semntica

(Anscombre

e Ducrot 1983:

20).

nesta

sequncia

que afirmam:

Nous n'avons pas cherch,

jusqu'ici,

definir

l'argumentativit:

nous avons seulement montr, sur des

exemples,

que la

description

sman

(3)

une

smantique

informative (cclle de

Morris),

mais

qu'elle

doit

con-tenir, ds le

dpart,

des indications concernant 1'utilisation vcntuelle

de cet nonc pour appuyer tel ou tel type de conclusion.

Anscombre e Ducrot 1983: 27

E neste

artigo

que aparecem

explicadas

as

noes

de

orientao

argumentativa

("utiliser

1'nonc A en faveur de la conclusion C",

"prsenter

A comme devant amener le destinataire conclure

C),

de

argumento

mais forte

("considrer

A comme

plus

efficace que B en

faveur de

C") (ibidem: 27-28),

e de "estrutura

argumentativa"

("il

s'agit

d'une orientation interne des noncs vers tel ou tel type de

conclusions,

orientation non dductible du contenu informatif."

(Ibidem:

35).

Tambm aparecem definidas outras

noes

fundamentais,

como

enunciao

("actividade

de

linguagem

exercida

pelo

falante no momento em que

fala"),

enunciado-ocorrncia

(produto lingustico

do processo da

enunciao),

enunciado1

("ce

qui

subsiste de

1'nonc--occurrence

lorsqu'on

fait abstraction de

1'aspect

vnementiel de ce

dernier"),

acto de

fala

ilocutrio

("des

actions

spcifiques

certains

modes de dire et

accomplis

dans ces

dires")

e contedo

[les

contenus

(...)

sont des formules du

mtalangage"].

(Ibidem:

36-38).

com estes

conceitos,

alguns ligeiramente

reformulados, que so

feitos estudos sobre conectores como

"mais",

"d'ailleurs", ou sobre

operadores

como

"peu"

e "un

peu"

(cf.

Anscombre e Ducrot 1977,

Ducrot et alii

1980,

Anscombre e Ducrot

1983,

entre outros).

Em

paralelo

com a teoria da

argumentao,

Ducrot desenvolveu a teoria da

polifonia, propondo,

j

desde

1980,

a

reformulao

de

anlises de conectores em termos

polifnicos

(cf.

Ducrot et ai. 1980: 233

sgg.)2

Mas na viso do autor no a

integrao

do conceito de

polifo

nia que marca nova fase na

teoria,

antes a

utilizao

da

noo

de

topos, que se torna notria a

partir

de 1982

(cf.

Ducrot 1982:

147).

1 Em 1983

proposta a "substituio" das ocorrnciasde "nonc" por "phrase". 2 A teoria

polifnica conduz a desdobramentos tanto na representao do habitual

mente chamado sujeito falante (desenvolvendo os conceitos de locutor e de enun

ciador) como na do interlocutor (introduzindo os conceitos de alocutrio e desti

(4)

2. A teoria dos

topoi

No intuito de

aperfeioar

a teoria e resolver

alguns problemas

colocados

pelo

funcionamento de

operadores argumentativos

como

"ne ...

que"

e

"presque",

Ducrot

preconiza

uma nova verso centrada

na

noo

de topos,

princpio

argumentativo gradual,

apresentado

como

geral,

(i.e.

vlido em

situaes anlogas)

e

partilhado (pr-

exis tente e

comum),

subjacente

a

qualquer relao argumentativa

(cf.

Ducrot

1983:33).

Segundo

Ducrot, esta

noo

que funda a

"segunda"

etapa da

teoria da

"Argumentao

na

lngua",

ou

"argumentativismo

radical"

(Anscombre

1995,

dir.:

85).

2.1. Primeira verso

A

noo

de topos revelou-se extraordinariamente til na descri

o

dos

operadores

argumentativos, permitindo explicar

casos em que um mesmo enunciado

(modificado

por "ne...

que",

por

exemplo)

podia apoiar

duas concluses opostas, e favorecendo o

aparecimento

de uma nova

concepo

de

"operador argumentativo"

(cf.

Ducrot

1982 e

1983).

2.2. A

reformulao

da teoria dos

topoi

Em Anscombre e Ducrot

(1986:

87),

sob o ttulo de

argumentati

vismo

radical,

reconhecida a necessidade de reviso de parte das

formulaes

e de

algumas

teses da obra L'

argumentation

dans la

langue

(1983).

Esta reviso passa

pela

tentativa de

impor

a

seguinte

tese

geral:

(...) un topos consiste en une

correspondance

entre deux

gradations

non

numriques,

mme s'il peut se faire que certaines

interprtations

consistent

plaquer

sur ces

gradations

des chelles

numriques

familires.

(Ibidem:

88)

Por outro

lado,

a

ateno

comea a deslocar-se dos

operadores

argumentativos ("peu"

e "un

peu",

por

exemplo)

para o lxico em

geral, propondo-se

os autores descrever os

predicados

da

lngua

como

feixes de

topoi (ibidem: 89).

Nesta fase no se considera, como na

fase

anterior,

que so os

operadores argumentativos

a introduzir a

(5)

parti-da",

atravs dos

topoi.

Os

operadores

limitam-se

a

especificar

a forma como os

topoi

devem ser utilizados

(ibidem:

92).

Posteriormente,

em

1988,

Ducrot dedica-se

ao

aprofundamento

da noo de forma

tpica

(FT),

desenvolvida a

partir

da

concepo

do

carcter

gradual

dos

topoi

(cf.

Anscombre 1995, dir.: 86

sgg.).

E a

propsito

desta

concepo

que o autor faz as

seguintes

observaes:

Primeiro,

a

gradualidade

do

topos no

implica

de forma

alguma

que os

predicados

que aparecem no encadeamento discursivo

sejam graduais

(ibidem:

86).

Segundo,

atendendo a que uma escala se

pode

percorrer em dois sentidos

(para

cima e para

baixo), pode

afir-mar-se que o topos

pe

em

correspondncia

dois sentidos

de percurso,

o da escala antecedente e o da

consequente. Nesta

sequncia

introduz

o autor a

noo

de forma

tpica,

de

topos concordante e de topos dis

cordante:

Si le topos associe chacun des deux sens de parcours de 1'chelle

antecedente un sens de parcours determine de Tchelle

consequente,

il est clair (...) que

chaque

topos peut

apparaitre

sous deux formes

[que

j'appelle

"formes

topiques

"(...)].

Ainsi, un topos, dit concordam,

fixant pour ses deux chelles P e

Q

le mme sens de parcours,

peut

apparaitre

sous les formes, que

j'appellerai

converses, "+P,+Q" et

"-P,--Q"

(...). De mme un topos discordam, attribuant P et Q des

directions de parcours

opposes,

peut se

prsenter

sous les deux

formes converses: "+P,-Q" et

"-P,+Q".

(Anscombre 1995, dir.: 87)

E de notar que, sendo

contrrios,

nada obsta a que os

topoi

atrs

referidos

sejam

ambos considerados vlidos

pelo

mesmo

sujeito

falante,

verificando-se

incompatibilidade

apenas a nvel dos

enuncia-dores (ibidem:

88).

Posto

isto,

passa o autor a descrever os encadeamentos que

ligam

o argumento A concluso C. Em resumo, estes

exigem

a escolha de um topos, de uma forma

tpica

(FT)

e,

quando

h encadeamento

argumentativo,

a deciso de utilizar a FT para uma concluso deter

minada

(ibidem: 89).

Quanto

a

aplicaes

lexicais,

o autor situa-se no incio de uma

pesquisa

em

conjunto

(com

S. Bruxelles e P. Y.

Raccah)

e limita-se ao estudo de

quatro

adjectivos (prudent,

tmraire,

poltron

e

coura-geux)

(ibidem:

95).

Perante as dificuldades reconhecidas em Ducrot

(1988)

cabe-nos

perguntar: se o

aparelho

descritivo insuficiente para

analisar,

por

exemplo,

encadeamentos como "X a t courageux et mme

(6)

tmraire" como

poder

servir para estudar 'encadeamentos' mais

complexos?

Por outro

lado,

o desenvolvimento do

aparato

terico

poder

permitir

o esclarecimento de certos fenmenos

discursivos,

correndo no entanto o risco de se tornar demasiado

"pesado"

para o tratamento de outros.

Em Ducrot

(1993: 239)

verifica-se uma insistncia na

distino

entre

topoi

extrnsecos,

os

primeiros

a serem considerados

(que

so

suporte de encadeamentos

discursivos),

e

topoi

intrnsecos

(

signifi

cao), paralelamente

a uma auto-crtica

(ibidem: 241)

cujo

desenvol

vimento conduzir

"marginalizao" progressiva

do conceito de

topos,

aps

ter sido cuidadosamente trabalhado num

artigo conjunto

(cf.

Bruxelles,

Ducrot, Raccah

1993).

Mas

vejamos

em que consiste a ltima verso

(publicada)

da

teoria.

3. A teoria dos modificadores realizantese desrealizantes.

A ltima verso da

teoria,

segundo

Ducrot,

aparece em 1995 num

artigo

intitulado "Les modificateurs dralisants"

(Journal

of

Pragmatics

24,

145-165).

Ducrot comea por

lembrar,

nos

preliminares,

que a

introduo

da

noo

de

topoi

intrnsecos na Teoria da

Argumentao

na

Lngua

permitiu

descrever

palavras

de contedo lexical como os nomes e os

verbos como "feixes de

topoi".

Assim,

afirma o autor,

"appliquer

ces mots des

objets

ou des

situations,

c'est

indiquer

certains types de

discours

possibles

props de ces

objets

ou situations." E

exemplifica

da

seguinte

forma:

Qualifier de 'travail' 1'activit de

quelqu'un,

c'est ainsi voquer des discours du genre 'II va donc tre

fatigue',

ou 'Pourtant il ne ser pas

fatigue'.

Mais nous admettons d'autre part que les

topoi

peuvent, d'une

faon

gnrale,

tre

appliqus

avec

plus

ou moins de force:

(...)autrement dit, certains enchainements discursifs peuvent tre donns comme

plus

ou moins ncessaires que d'autres.

(Ducrot 1995: 145)

Jogando

com estas duas

hipteses,

Ducrot conclui que "a

signifi

cao

das

palavras,

sendo constituda por

topoi,

comporta um

tipo

de

gradualidade".

Assim,

aparece a

seguinte caracterizao

dos modificadores

(7)

Les modificateurs

qui

nVintressent ici

explicitcnt

des caracteres dont la

prsence

diminuo ou augmente

l'applicabilit

d'un predicai,

c'cst---dire, pour moi, la force avec

laquelle

on

appliquc,

props d'un

objet

ou d'une situation, les

topoi

constituant sa

signification.

(Ibidem: 146)

Verificamos assim que a

questo

da

gradualidade

tratada atravs do recurso a modificadores

(realizantes

e

desrealizantes),

que servem de teste para melhor a detectar. Estes so

apresentados

como

palavras

que determinam outras aumentando-lhes a

fora

(realizantes)

ou diminuindo-lha

("contrariando

os discursos

argumentativos"

a elas

ligados)

(desrealizantes).

Por sua vez os modificadores desrealizantes

so divididos em atenuadores e inversores.

Em Ducrot 1995 so

apresentadas

as

seguintes definies:

Un mot lexical Y est dit MD' par rapport un

predicai

X si et scule-ment si le syntagme XY:

(i)

n'estpas senti comme contradictoire

(ii) a une orientation

argumentative

inverse ou une force

argumentative

infrieure celles de X.

Si XY a une force

argumentative suprieure

celle de X, et de mme

orientation, Y estun MR.

(Ducrot 1995: 147)

Mas os modificadores necessitam por sua vez de critrios para ser

identificados,

e o teste usado consiste na

aplicao

de

"continuaes"

introduzidas por mme

(para

os modificadores reali

zantes)

e mais

(para

os

desrealizantes).

Assim,

o autor

apresenta

os

seguintes exemplos

(assinalados

por

ns com as

siglas

MD e

MR):

II y a une solution, mais difficile. (MD)

II y a un

problme,

mais facile. (MD)

II y a une solution, et mme facile.

(MR)

II y a un

problme,

et mme difficile.(MR)

(Ducrot 1995: 149)

de notar que, como habitual neste

tipo

de

abordagem,

o que

est em causa uma

aceitabilidade "bsica",

sendo

postos

de

parte,

por

princpio,

fenmenos

ligados

a

estratgias

argumentativas

com

plexas.

(8)

4.

Observaes

conclusivas

Aps

uma breve

panormica

desta

representao

da

lngua

que a Teoria da

Argumentao

na

Lngua

de Anscombre e

Ducrot,

ser

talvez oportuno

explicitar

a nossa

"representao"

da referida repre

sentao.

Tratando-se de uma teoria

semantico-pragmtica

que ao

longo

de

trinta anos sempre lutou contra o reducionismo da tendncia dominan te em

lingustica

(que

no incio era

chomskineana),

e mais

especifi

camente em

semntica,

e que

pela

sua

preocupao

em

inter--relacionar semntica e

pragmtica

sempre contribuiu para fazer

avanar e

prestigiar

a

pragmtica lingustica,

apresenta,

por seu

lado,

algumas limitaes

que

importa

referir.

Para alm do facto de estar neste momento em fase de reformula

o

radical, o que

j

de si acarreta certas

imprecises,

que

julgamos

passageiras,

h uma caracterstica que lhe habitual e que

exige

uma

observao

crtica.

Trata-se do recurso sistemtico

introspeco,

que leva elabo

rao

da reflexo

lingustica

a

partir

de

exemplos

"construdos"

pelos

linguistas,

em vez de

exemplos

do discurso autntico. Esta

opo

terico-metodolgica poder explicar

uma certa

"rigidez"

do modelo

proposto,

que

apresenta

dificuldades

quando

se trata de testar a sua

aplicabilidade

ao discurso.

claro que os

prprios

autores, de vez em

quando,

tentam mos

trar a validade da teoria para a anlise do discurso, mas recorrem

sempre a

exemplos

muito curtos. Ora o

problema

coloca-se essen

cialmente

quando

se trata de estudar

sequncias

argumentativas

com

plexas

(para

a anlise das

quais

difcil encontrar modelo

adequado).

Por outro

lado,

sem procurar invalidar o valor heurstico da

representao

da

lngua

como eminentemente

argumentativa,

no

podemos

deixar de

lembrar,

precisamente

para estudo de

sequncias

argumentativas complexas,

o interesse de

perspectivas

como as dos

actos de

linguagem,

perspectivas

interaccionistas

(conversacionais),

perspectivas

lgico-discursivas

e

discursivo-textuais,

que

pretendem

contemplar,

na

panormica

da

lingustica

moderna,

o

aspecto

dialcti co da

relao lngua-discurso.

(9)

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