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Emissões de metano do cultivo de arroz. - Portal Embrapa

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Emissões de metano do ... 2006 LV-PP-2006.00069 CNPMfi-5997-1

l£ WSJÜiíKUs

73874 :ec P-2006.00069

(2)

PRIMEIRO INVENTÁRIO BRASILEIRO DE EMISSÕES

ANTRÓPICAS DE GASES BE EFEITO ESTUFA

RELATÓRIOS DE REFERÊNCIA

EMISSÕES DE METANO DO CULTIVO DE ARROZ

Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária

EMBRAPA

m

M eio A m b ie n te

Ministério da Ciência e Tecnologia

2006

(3)

PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

LU IZ IN Á C IO LULA DA SILVA

MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

SERGIO M A CH A D O R EZEN DE

SECRETÁRIO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

L U IZ A N TO N IO B A R R E T O DE C A STR O

EXECUÇÃO

COORDENADOR GERAL DE MUDANÇAS GLOBAIS DE CLIMA

JO S É D O M IN G O S G O N Z A L E Z M IG U EZ

COORDENADOR TÉCNICO DO INVENTÁRIO

N EW TO N PACIORN IK

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CUTTER -L > ê C ■—

O V O 6 ^)

(4)

PRIMEIRO INVENTÁRIO BRASILEIRO DE EMISSÕES

ANTRÓPICAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA

RELATÓRIOS DE REFERÊNCIA

EMISSÕES DE METANO DO CULTIVO DE ARROZ

Elaborado por:

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA

S A IN P a rq u e R u ra l E d ifíc io S e d e d a E M B R A P A 7 0 7 7 0 -9 0 1 - B r a s í l i a - D F

Centro Nacional de Pesquisa eni M onitoramento e Avaliação de Impacto Ambiental - CNPMA

R o d o v ia C a m p in a s , M o g i M irim km 1 2 .7 ,5 - C a ix a P o s ta l 69 1 3 8 2 0 -0 0 0 - J a g u a riú n a - S P

Autores:

Magda Aparecida Lima Maria Conceição Peres Young Pessoa Marco Antonio Vieira Ligo

M inistério da Ciência e Tecnologia

2006

(5)

Publicação do M inistério da Ciência e Tecnologia

Para obter cópias adicionais deste documento ou maiores informações, entre em contato com:

M inistério da Ciência e Tecnologia

Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Coordenação Geral de Mudanças Globais de Clima

E sp la n ad a dos M inistérios B lo co E 2o A n d ar S ala 244 70067-900 - Brasília - D F - Brasil

Telefone: 61-3317-7923 e 3317-7523 Fax:61-3317-7657

e-m ail: cpm g@ m ct.gov.br http://w w w .m ct.gov.br/clim a Revisão:

N ew ton Paciornik

R icardo Leonardo V ianna R odrigues M a u ro M eirelles de O liv e ira S antos Revisão de Editoração: M a ra L orena M aia F ares A n ex a n d ra de Á vila R ibeiro Editoração Eletrônica: Jo rg e Ribeiro

A realização deste trab alh o em 2002 só foi possível com o apoio financeiro e adm inistrativo do: Fundo Global para o M eio A m biente - GEF

Program a das Nações Unidas p ara o Desenvolvimento - PNUD

P ro je to BRA/95/G 31

S C N Q uadra 02 B loco A - Ed. C o rp o rate C e n te r 7o A ndar 70712-901 - Brasília - D F - Brasil

Telefone: 61-3038-9300 Fax:61-3038-9009

e-m ail: registry@ undp.org.br h ttp://w w w .undp.org.br

U.S. Country Studies Program PO-2, Room G P -196

1000 Independence A venue, SW W ashington. D.C. 20585 U SA Telefone: 1-202-426-1628 Fax: 1-202-426-1540/1551 e-m ail: csm t@ igc.apc.org

h ttp://w w w .gcrio.org/C S P /w ebpage.htm l

A gradecem os à equipe ad m in istra tiv a do G EF, do PN U D e do U .S. C ountry Studies Program e, em particular, a alg u m as pessoas m uito e sp e c ia is sem as q u ais a realização deste trabalho não teria sido possível: E m m a T orres, R ichard H osier e V esa R utanen, to d o s do PN U D /N ova York; C ristina M ontenegro, do PN U D /B rasil, de 1985 a 1999, por seu apoio e incen tiv o em todos os m om entos; e Jack Fitzgerald e R obert K. Dixon, do U.S. C o u n try Studies P rogram , q u e p ro p ic ia ra m o encam in h am en to do program a. A todas essas pessoas, po r sua lid e ran ça neste p rocesso, n o sso m ais sin c ero agradecim ento.

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*

índice

In tro d u ção

P á g in a

9

S u m ário E xecu tiv o 11

1 In tro d u ção 13

2 A C u ltu ra do A rro z no B rasil 14

3 M éto d o de E stim a tiv a de E m issão de M e ta n o P ro v e n ie n te

de A rroz Inundado 22 3.1 M étodo básico 23 3.2 Coleta de dados 26 4 R esu ltad o s 28 5 C o n sid e ra ç õ e s F in ais 30 6 R e fe rê n c ia s B ib lio g rá fic a s 31

7 In stitu iç õ e s C o la b o rad o ras 32

(7)

Lista de Figuras

Figura 1 Fig u r a 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Fi g u r a 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 P á g in a

- R eg im e de m an ejo de ág u a (% ) nas á re as d e c u ltiv o

de arro z no B rasil em 1990 15

- R eg im e de m an ejo de ág u a (% ) nas á re as de c u ltiv o

de arro z no B rasil em 1994 15

- E m issõ e s de m etan o (T g) p ro v e n ie n te s do c u ltiv o

de arro z in u n d ad o no B rasil em 1990 16

- E m issõ es de m etan o (T g) p ro v e n ie n te s do c u ltiv o

de arro z in u n d a d o no B rasil em 1994 16

- Á reas to tais (em ha) de c u ltiv o de a rro z no B ra sil 17

- Á reas to tais (em ha) de c u ltiv o de a rro z n a re g iã o

N o rte do B rasil 17

- Á reas to tais (em ha) de c u ltiv o de a rro z n a re g iã o

N o rd e ste do B rasil 18

- Á reas to tais (em ha) de c u ltiv o de a rro z n a re g iã o Sul d o B ra sil 18 - Á reas to tais (em ha) de c u ltiv o de a rro z n a re g iã o

S u d este do B rasil 19

- Á reas to tais (em ha) de c u ltiv o de a rro z n a re g iã o

C e n tro -O e ste do B rasil 19

- D istrib u iç ã o do arro z irrig a d o p o r in u n d a ç ã o no B ra sil 20

- D istrib u iç ã o do arro z de v árzea no B ra sil 21

- E m issõ e s de m etan o p ro v e n ie n tes d o c u ltiv o de a rro z in u n d ad o no B rasil, en tre 1986 e 1995 (M e to d o lo g ia

re v isad a do 1PCC de 1996) 29

- E m issõ e s de m etan o p ro v e n ie n tes do c u ltiv o d e a rro z in u n d ad o nas re g iõ e s b ra sile ira s no p e río d o de

(8)

Lista de Tabelas

Ta b e l a 1 Ta be l a 2 Ta be l a 3 Ta bela 4 Ta bela 5 P á g in a

F a to re s d e e m is sã o de m etan o in te g ra d o s sazo n alm en te p a ra o a rro z in u n d a d o sem fe rtiliz a n te s o rg â n ic o s, em

v á rio s p a íse s d o m u n d o (IP C C , 1996) 25

F a to re s d e e s c a la p a ra e m issõ e s de m etan o em e co ssistem as riz íc o la s , re la tiv o s aos cam p o s co n tin u a m en te in u n d ad o s

(se m f e r tiliz a n te s o rg â n ic o s) (IP C C , 1996) 25

R e g im e s de á g u a em c u ltu ra de arro z in u n d ad o nos estad o s b ra s ile iro s e re s p e c tiv o s fa to re s de e sc a la p ara em issão de

m e ta n o , s e g u n d o o IP C C (1 9 9 6 ) 27

E m is s õ e s d e m e ta n o (em G g) p ro v e n ie n tes do c u ltiv o de a rro z in u n d a d o n as re g iõ e s b ra sileiras e no país

no p e río d o 1 9 8 6 -1 9 9 5 28

E m is s õ e s de m e ta n o p ro v e n ie n tes de arro z in u n d ad o

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P rim eiro In v en tário B rasileiro de E m issões A ntrópieas de G ases de E feito E stu fa - R elatórios de R eferên cia

Introdução

A questão do aquecim ento global, difícil de ser com preendida por sua com plexidade científica e a existência de poucos esp ecialistas neste tem a no Brasil, g eralm ente envo lv id o s com projetos considerados m ais prioritários, tornam a elaboração do inventário brasileiro de em issões de gases de efeito estufa um esforço com plexo e pioneiro.

H á, além dessas d ificuldades, a falta de m aterial disponível em português sobre o assunto, a falta de conhecim ento sobre as obrigações brasileiras no âm bito da C onvenção, a falta de recursos para estudos mais abrangentes e dúvidas sobre os benefícios que adviriam para as instituições envolvidas nesse processo.

O utra dificuldade encontrada é o fato de a m udança do clim a não ser u.m tem a prioritário nos países em desenvolvim ento, cujas prioridades referem -se ao atendim ento de necessidades urgentes, nas áreas social e econôm ica, tais com o a erradicação da pobreza, a m elhoria das condições de saúde, o com bate à fom e, a garan tia de condições dignas de m oradia, entre outras. N este sentido, os países em desenvolvim ento, com o o Brasil, confrontam -se com padrões do século 21, antes m esm o de haverem superado os problem as do século 19. O Brasil, entretanto, é um país em desenvolvim ento que possui um a econom ia m uito com plexa e dinâm ica. E o quinto país m ais populoso e de m aior extensão do m undo, oitava econom ia m undial, grande p rodutor agríco la e um dos m aiores produtores m undiais de vários produtos m anufaturados, incluindo cim ento, alum ínio, produtos quím icos, insum os petroquím icos e petróleo.

E m com paração com os países desenvolvidos, o Brasil não é um grande em issor no setor energético. Isso se deve ao fato de ser o Brasil um país tropical, com invernos m oderados e por m ais de 60% de sua m atriz en ergética ser suprida por fontes renováveis. M ais de 95% da eletricidade brasileira é gerada por usinas hidrelétricas e há um a am pla utilização de biom assa (utilização de álcool nos veículos, uso do bagaço da cana- de-açúcar para a geração de vapor, uso de carvão vegetal na indústria siderúrgica, etc.). A lém disso, program as de conservação de energia têm buscado, desde m eados da década de 80, m elhorar ainda m ais a produção de energia e os padrões de consum o no Brasil.

P ara que o B rasil cum prisse as obrigações assum idas no âm bito da C onvenção, foi estabelecido um quadro institucional na form a de um P rogram a, sob a coordenação do M inistério da C iência e T ecnologia, com recursos financeiros aportados pelo PN U D /G E F e apoio adicional do governo norte-am ericano. B uscou-se, durante a elaboração do inventário, por sua abrangência e especificidade, envolver diversos setores geradores de inform ação e a participação de especialistas de diversos m inistérios, instituições federais, estaduais, asso cia çõ e s de classe da indústria, em p resas p ú b lic as e priv ad as, o rg an izaçõ es n ão -g o v e rn a m en tais, universidades e centros de pesquisas.

P or sua própria origem , a m etodologia do IPC C adotada pela C onvenção tem , com o referência, pesquisas re a liz a d a s e m e to d o lo g ia s e la b o ra d a s po r e s p e c ia lista s de p aíses d e se n v o lv id o s, o nde as em issõ e s provenientes da queim a de com bustíveis fósseis representam a m aior parte das em issões. Em conseqüência, setores im portantes para os países em desenvolvim ento, com o a agricultura e a m udança no uso da terra e florestas, não são tratados com a profundidade necessária. Portanto, os fatores de em issão d efault ou até m esm o a própria m etodologia devem ser analisados com a devida cautela, um a vez que não refletem , necessariam ente, as realidades nacionais. Em m uitos casos, não há pesquisa no Brasil que perm ita avaliar os valores apresentados ou a própria m etodologia proposta. O nde existem pesquisas foram encontrados, em

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P rim eiro In v en tário B rasileiro de E m issõ es A ntrópicas de G ases de E feito E stufa - R elatórios de R eferência

alguns casos, valores significativam ente discrepantes. A avaliação de em issões decorrentes do uso intensivo de biom assa no B rasil tam bém não encontra apoio na m etodologia, m uito em bora tais em issões, dado o caráter renovável da biom assa, não sejam contabilizadas nos totais nacionais.

A aplicação da m etodologia do IPC C pelos países em desenvolvim ento im põe a esses países um ajuste a um sistem a para cuja elaboração pouco contribuíram . De qualquer m odo, durante sua aplicação, não abdicam os do dever de exercer algum a influência, ainda que m odesta, por exem plo, em relação à m udança de uso da terra e florestas. D eve-se levar em conta que o B rasil é um dos países que têm m elhores e mais abrangentes sistem as de m onitoram ento perm anente deste setor. Estudos pioneiros foram realizados em relação às em issões de gases de efeito estufa pela conversão de florestas em terras para uso agrícola, pelos reservatórios de hidrelétricas e por queim adas prescritas do cerrado. C uidado deve ser tom ado, tam bém , ao se com parar os resultados totais de em issões por tipo de gás de efeito estufa. D iferenças m etodológicas com outros inventários internacionais de em issões de gases de efeito estufa, em especial com alguns países desenvolvidos que não relatam adequadam ente suas em issões, com o, por exem plo, no caso de m udanças no uso da terra e florestas, im pedem a sim ples com paração dos resultados.

No Brasil, a busca e coleta de inform ação não são adequadas por causa do custo de obtenção e arm azenam ento de d ad o s e há p o u ca p reo c u p açã o in stitu c io n al com a o rg a n iz a ç ã o ou fornecim ento de inform ação, principalm ente em nível local. Há, ainda, carência de legislação que obrigue as em presas a fornecer informações, em especial no que d iz respeito às em issões de gases de efeito estufa. Por outro lado, m uitas vezes, m edições não se justificam para o inventário de em issões de gases de efeito estufa por si só, devido ao custo relativam ente alto da m edição, quando com parado a q ualquer m elhoria da precisão da estim ativa.

D eve-se ter em conta que a elaboração de um inventário nacional é um em preendim ento intensivo em recursos. Há que se estabelecer prioridades para realizar estudos e pesquisas de em issões nos setores e gases de efeito estufa principais, um a vez que a m etodologia das estim ativas e a q u alidade dos dados podem m elhorar com o tem po. Em virtude deste fato, os relatórios setoriais baseiam -se, norm alm ente, em trabalhos previam ente feitos por diversas instituições nacionais.

F inalm ente, é preciso lem brar que ao m esm o tem po que a avaliação das em issões anuais por cada um dos países é im portante para o dim ensionam ento das em issões globais e para a com preensão da evolução futura do problem a das m udanças clim áticas, as em issões anuais de gases de efeito estufa não representam a responsabilidade de um país em causar o aquecim ento global, visto que o aum ento da tem peratura é função da acum ulação das em issões históricas dos países, que elevam as concentrações dos diversos gases de efeito estufa na atm osfera. Para cada diferente nível de concentração de cada gás de efeito estufa, há um a acum ulação de energia na superfície da Terra ao longo dos anos. C om o é m encionado na proposta brasileira apresentada durante as negociações do Protocolo d eQ u io to (docum ento F C C C /A G B M /1997/M ISC .l/A dd.3), a responsabilidade de um país só pode ser corretam ente avaliada se forem consideradas todas as suas em issões históricas, o conseqüente acúm ulo de gases na atm osfera e o aum ento da tem peratura m édia da superfície terrestre daí resultante. Portanto, os países desenvolvidos, que iniciaram suas em issões de gases de efeito estufa a partir da R evolução Industrial, têm m aior responsabilidade por causar o efeito estufa atualm ente e continuarão a ser os principais responsáveis pelo aquecim ento global por m ais um século.

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P rim eiro In v en tário B rasileiro de E m issõ es A ntró p icas de G ases d e E feito E stu fa - R elatórios de R eferência

Sumário Executivo

Este relatório apresenta as estimativas das emissões de metano provenientes do cultivo de arroz inundado no Brasil para o período de 1986 a 1995, com base nas Diretrizes Revisadas de 1996 do Painel Intergovernamental sobre M udança do Clima - IPCC.

O presente relatório foi elaborado conforme contrato firmado entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, a agência implementadora do Fundo Global para o M eio Ambiente, e a Em presa B rasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, no âmbito do Projeto BRA/95/G31. Os recursos financeiros para este trabalho foram disponibilizados por meio de um acordo bilateral com o United States Country Studies Program.

Este estudo foi solicitado, revisado e reestruturado pela Coordenação Geral de Mudanças Globais do Ministério da Ciência e Tecnologia, a agência executora do Projeto, e elaborado pelo corpo técnico do Centro Nacional de Pesquisa em M onitoram ento e Avaliação de Impacto Ambiental - CNPM A da EMBRAPA, localizado em Jaguariúna - SP

As estimativas das emissões de metano são apresentadas por estado, região e para o total do país, e foram confrontadas com os resultados obtidos usando a metodologia do IPCC de 1995. Dados para cada Unidade da Federação foram obtidos por meio de consultas às instituições de pesquisa e contatos com especialistas da cultura do arroz.

O Brasil apresentava em 1990 uma área aproximada de 1,258 milhão de hectares de arroz cultivado em cam pos inundados (tanto sob regime contínuo de inundação e regime intermitente, como de várzeas), totalizando 30% do total da área de arroz cultivado no país (4,206 milhões de hectares). Em 1994, a área de arroz cultivado em campos inundados havia aumentado 17%, alcançando 1,468 milhão de hectares, 33% da área total de arroz cultivado de 4,452 milhões de hectares, como apresentado na Figura I. A maior parte da área (75%) estava situada na região sul.

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Prim eiro In v en tário B rasileiro de E m issões A ntró p icas de G ases de E feito E stu fa - R e la tó rio s de R eferên cia

Figura I - Regimes de manejo de água no cultivo de arroz em 1994

Total: 4,452 m ilhões ha E Sequeiro 3,3% i □ Regime 0,3% j contínuo 29,3% □ Regime ( v e r intermitente - - - □ Várzea

As emissões de metano provenientes das culturas de arroz inundado no país foram estimadas em 240 Gg em 1990 e 283 Gg em 1994, com base na m etodologia definida nas Diretrizes Revisadas de 1996 do IPCC. Em 1994, as emissões de metano provenientes do cultivo de arroz continuamente inundado somaram 261 Gg (92,2% ), em regim e interm itentem ente inundado 0,6 Gg (0,2%) e em regime de várzea 21,4 Gg (7,6% ) do total estim ado do cultivo de arroz inundado, como apresentado na Figura II.

Figura II - Emissões de metano do arroz inundado no Brasil

As emissões anuais de metano no Brasil, estimadas de acordo com as Diretrizes Revisadas de 1996 do IPCC. que são apresentadas neste relatório, correspondem a uma m édia de 46% do valor estimado de acordo com as D iretrizes de 1995 do IPCC.

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P rim e iro In v e n tá rio B ra s ile iro de E m issões A ntró p icas de G ases de E feito E stufa - R elatórios de R eferên cia

1

Introdução

O Brasil apresentou em 1990 um a área colhida de 1.258.445 hectares de arroz cultivado em regime de inundação, dos quais 85,6% foram cultivados em regime de inundação contínuo, 1,5% em regim e de inundação intermitente e 12,9% em regime de várzea. Em 1994, essa proporção era de 88,9%, 1,0% e 10,1%, nas referidas categorias de cultivo, respectivamente. A grande parte das áreas cultivadas de arroz inundado no país é m ecanizada e emprega fertilizantes quím icos. A adição de palha de arroz e de rejeitos animais não é uma prática comum. C ontudo, a produção de biom assa de espécies vegetais invasoras, na época de pousio e durante o crescim ento do arroz, é expressiva nesse tipo de cultivo, contribuindo para o teor de m atéria orgânica disponibilizada no solo quando do preparo deste e ao longo da estação de crescim ento do arroz.

A variedade de solos onde se cultiva o arroz inundado no país é grande, sendo que as principais categorias incluem: planossolos (planosol), brunizem hidromórfíco (luvisols), gley (gleysols), solos aluviais (fluvents), vertissolos, areias quartzosas (arenosols), solos hidromórficos (regosols) e orgânicos (histosols). Nenhum estudo sobre a influência do tipo de solo na emissão de metano em campos de arroz inundado é disponível no país.

Estudos recentes realizados por vários países têm mostrado a influência de vários fatores sobre a em issão de m etano em cam pos de arroz inundado. Fatores como a temperatura, radiação solar, adubação orgânica, biomassa vegetal, tipo de cultivares, disponibilidade de substrato de carbono e tipos de solos constituem alguns dos parâmetros estudados. Schutz et al. (1989), por exem plo, sugerem que a emissão de metano pode ser influenciada por diferentes variedades de arroz, através de diferentes exudações da raiz. Sass et al. (1991) verificaram que a incorporação de palha de arroz resultou em um aumento na emissão de metano, quando com parada com campos sem adições. Também, segundo esses autores, a quantidade de substrato (com o exudato de raiz) derivado de planta, disponível para a metanogênese, é diretam ente associada à radiação solar.

Segundo Sass et al. (1991), m edidas diárias de emissão de metano mostram uma forte correlação com o fator tem peratura, sugerindo que a variação diária no fluxo é dependente somente da temperatura e que variáveis como suprimento de nutriente, população bacteriana, entre outras, não se m odificam significantem ente durante o período diurno. Yao e Chen (1994) tam bém encontraram uma correlação direta entre a taxa de emissão de metano e a temperatura do solo em cam pos onde as condições de água e outros fatores eram estáveis. Segundo esses mesm os autores, em uma escala sazonal, o padrão das emissões de metano

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P rim eiro In v en tá rio B rasileiro de E m issões A ntrópicas de G ases de E feito E stufa - R elatórios de R eferência

está relacionado com o crescimento das plantas de arroz.

No Brasil não se encontram ainda dados experimentais disponíveis que permitam definir fatores de em issões de metano em áreas cultivadas de arroz inundado, sob diferentes condições regionais e clim áticas. Ressalta-se, pois, que a utilização de um fator médio obtido em experimentos efetuados para outros países e continentes implicará um alto nível de incerteza nas estimativas de emissão de metano realizadas para o Brasil (IPCC, 1996).

2

A Cultura do Arroz no Brasil

A cultura do arroz foi introduzida no Brasil pelos portugueses na segunda metade do século 16, e desde então tornou-se um alimento de grande importância para o consumo interno. No período de 1980-1990, a população brasileira aumentou a uma taxa anual de 1,8%, enquanto o consumo de arroz cresceu 1,9% ao ano. Projetando-se a mesma taxa de aumento de produção até o ano 2000, serão necessários aproxim adam ente 12.000.000 t de arroz para atender as necessidades da população (INFORME ECONÔMICO, 1993). Em 1994, o Brasil era o 102 maior produtor de arroz do mundo, sendo responsável por 2% da produção mundial de atroz.

O arroz é uma planta anual, m onocotiledônea, pertencente à fam ília Gramineae (SÃO PAULO, 1987), adaptada ao am biente aquático, devido à presença de um tecido (aerênquima) no colmo da planta, que permite a circulação do ar no interior da planta e, conseqüentemente, trocas gasosas entre a atmosfera e a rizosfera.

O arroz pode ser cultivado sob diferentes sistemas: a) arroz irrigado, plantado em várzeas sistematizadas, apresentando possibilidade de irrigação controlada através de lâmina d ’água; b) arroz de sequeiro, plantado em terras mais altas, dependendo exclusivam ente de precipitações pluviais para seu desenvolvimento; c) arroz cultivado em condições de várzeas úmidas e em áreas favorecidas pela irrigação por aspersão (SÃO PAULO, 1987).

No período de 1986 a 1995, o cultivo de arroz de sequeiro no Brasil correspondeu a cerca de 71,5% (3.525.258 ± 740.794 ha) do total da área plantada (4.926.812 ± 746.953 ha), na média. A Figura 5 m ostra a evolução da área de plantio de arroz no período 1986- 1995. O cultivo de arroz de sequeiro é praticado em maior escala nas regiões Norte (96%) (Figura 6), Nordeste (96%) (Figura 7), C entro-O este (96%) (Figura 10) e também na região Sudeste (65%) (Figura 9).

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Prim eiro In v en tário B rasileiro de E m issõ es A ntró p icas de G ases d e E feito E stufa - R elatórios de R eferência

Figura 1 - Regime de manejo de água (%) nas áreas de cultivo de arroz no Brasil em 1990

Área (ha) cultivada de arroz no Brasil em 1990

3,8% □ Sequeiro

° ,5% ^ L __ 0 Regime contínuo 1 □ Regime intermitente 2 5 ,6 % / l ; \ s Várzea

/ / 70,1%

Figura 2 - Regime de manejo de água (%) nas áreas de cultivo de arroz no Brasil em 1994

Área (ha) cultivada de arroz no Brasil em 1994

3,3% n 0,3% J □ Sequeiro ! □ Regime contínuo 29,3% / \ □ Regime intermitente \ □ Várzea

y

67,0%

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P rim eiro In v en tário B rasileiro de E m issõ es A ntrópicas de G ases de E feito E stu fa - R e la tó rio s de R eferên cia

Figura 3 - Emissões de metano (Tg) provenientes do cultivo de arroz inundado no Brasil

em 1990

Brasil, 1990

Figura 4 - Emissões de metano (Tg) provenientes do cultivo de arroz inundado no Brasil

em 1994 Brasil, 1994 0,02138 0,00058

0,26108 Regime continuo de inundação Regime intermitente de inundação Várzea

(18)

P rim e iro In v e n tá rio B ra s ile iro d e E m iss õ es A n tró p icas de G ases d e E feito E stu fa - R elatórios de R eferência

Figura 5 - Áreas totais (em ha) de cultivo de arroz no Brasil

Brasil 5 000 000 4 500 000 4 000 000 3 500 000 ro 3 000 000 s z 2 500 000 03 0) L. 2 000 000 ' < 1 500 000 1 000 000 500 000 BV 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 Ano

□ Sequeiro □ Irrigado □ Várzea

Figura 6 - Áreas totais (em ha) de cultivo de arroz na região Norte do Brasil

Norte 7 0 0 000 6 0 0 000 500 000 ro ■ C 4 0 0 000 n CD L. .< 300 000 2 0 0 000 100 000 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 Ano

Sequeiro □ Irrigado □ Várzea

(19)

Prim eiro Inventário B rasileiro de E m issões A ntrópicas de G ases de E feito E stufa - R elatórios de R e ferê n cia

Figura 7 - Áreas totais (em ha) de cultivo de arroz na região Nordeste do Brasil

Figura 8 - Áreas totais (em ha) de cultivo de arroz na região Sul do Brasil

Sul

1 200 000 i

Ano

B Sequeiro □ Irrigado □ Várzea

(20)

P rim e iro In v e n tá rio B ra sileiro de E m issõ es A ntró p icas de G ases de E feito E stufa - R elatórios de R eferência

Figura 9 - Áreas totais (em ha) de cultivo de arroz na região Sudeste do Brasil

Sudeste

70 0 000

Ano

□ Sequeiro □ Irrigado □ Várzea

Figura 10 - Áreas totais (em ha) de cultivo de arroz na região Centro-Oeste do Brasil

Centro-Oeste

2 500 0 0 0 ,

Ano

□ Sequeiro □ Irrigado □ Várzea

(21)

Figura 11 - Distribuição do arroz irrigado por inundação no Brasil

P rim eiro In v en tário B rasileiro de E m issões A ntrópicas de G ases de E feito E stu fa - R elató rio s de R eferência

a) Estados brasileiros produtores de arroz irrigado por inundação.

Rio Grande do Sul

71%

Santa Catarina

9%

demais estados

20%

b) Proporção de área plantada de arroz irrigado por inundação em 1995, com destaque para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (baseado em dados do IBGE, 1986-1995).

(22)

Figura 12 - Distribuição do arroz de várzea no Brasil

P rim eiro In v en tário B rasileiro de E m issõ es A ntró p icas dc G ases de E feito E stu fa - R elatórios de R eferên cia

a) Estados brasileiros produtores de arroz de várzea.

95%

5%

Minas Gerais demais estados

b) Proporção de área plantada de arroz de várzea em 1995, com destaque para o estado de Minas Gerais (baseado em dados do IBGE, 1986-1995).

(23)

Prim eiro In v en tário B rasileiro de E m issões A ntrópicas de G ases de E feito E stufa - R elatórios de R eferência

No mesmo período (1986-1995), a área de cultivo de arroz irrigado por inundação foi estimada em 1.401.554 ± 80.496 ha (28,5% da área total de arroz no Brasil), em média. Desta área, 68% estava na região Sul (Figura 8), onde o estado do Rio Grande do Sul aparece como maior produtor, com 87% da área plantada sob regime de irrigação nesta região (Figura 11).

Apesar de a área de cultivo irrigado ser bem menor que a de sequeiro, ela representa cerca de 55% da produção total de arroz no país, em com paração às produções de arroz de sequeiro (42%) e de várzea (3%). No período de 1986 a 1995, a cultura de arroz irrigado por inundação (incluindo regime de água contínuo e intermitente) somou 24,9% da área total cultivada, enquanto as várzeas representaram somente 3,6% em média.

O cultivo de arroz em sistema de várzea é praticado principalmente nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Sergipe e Pará, com uma área total de 176.412 ± 29.138 hectares, em média, no país, no período de 1986 a 1995. A Figura 12 apresenta a distribuição desse cultivo no Brasil em 1995.

3

Método de Estimativa de Emissão de Metano

Proveniente de Arroz Inundado

Segundo a metodologia revisada do IPCC de 1996 (IPCC, 1996), a estimativa de emissão de metano proveniente do cultivo de arroz inundado baseia-se na seguinte equação:

Equação 1: Fc = EF • A • 1 0 12 onde:

Fc = emissão anual de metano proveniente de um regime de água específico de cultivo de arroz e para uma determinada adição orgânica, em Tg por ano;

EF = fator de emissão de metano durante a estação integrada de cultivo, em g/m2;

A = área colhida anual de arroz sob as condições definidas acima. É dada pela área cultivada vezes o número de estações de cultivo por ano, em nr/ano.

O total das emissões anuais de metano é calculado como a soma das emissões ocorridas em diferentes condições de cultivo de arroz no país. Assim, define-se F como a soma de Fc (Equação 2).

(24)

Prim eiro In v en tário B rasileiro de E m issões A ntrópieus de G ases de E feito E stu fa - R elatórios de R eferência

Equação 2:

F = 1 . 1 . 1 , EF... • 10 12 i j k íjk

onde ijk são categorias sob as quais as emissões de metano provenientes de campos de arroz inundado podem variar. A variável i pode representar os níveis de água nos campos de arroz em regime contínuo (irrigação manejada) ou intermitente (quando a chuva não mantém condições inundadas ao longo da estação de crescimento) de inundação. Os fatores j, k podem representar regimes de inundação modificados pela adição de suplemento orgânico, texturas de solo, regimes de fertilização sob cada uma das condições representadas pelo índice i, e assim sucessivamente.

3.1 M étodo básico

O m étodo básico para estim ar as em issões de metano inclui estim ativas baseadas em ecossistemas de arroz (KUSH, 1984 e NEUE, 1989; citados no IPCC. 1996) relacionados com regimes de água. São eles:

- Sequeiro (ou terra firme): os campos nunca são inundados por um período significativo de tempo.

- Terras Baixas: os campos são inundados por um período significativo de tempo. - Irrigado: o regime de água é totalmente controlado.

- Continuamente inundado: os campos apresentam uma lâmina de água ao longo da estação de crescimento de arroz e podem estar secos somente para a colheita. - Intermitentemente inundado: os campos apresentam pelo menos um período de aeração de mais de três dias durante a estação de cultivo.

- Aeração única: os campos de arroz são submetidos a apenas uma aeração durante a estação de cultivo em qualquer estágio de crescimento.

- M últiplas aerações: os campos são submetidos a mais de um p*. i iodo de aeração durante a estação de cultivo.

- A lim entado por chuva: o regime de água depende exclusivam ente da precipitação pluviométrica.

- Várzea úmida: o nível de água pode subir até 50 cm durante a estação de crescimento. - Várzea seca: períodos de ausência de chuva (seca) ocorrem durante cada estação de cultivo.

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- Arroz de água profunda: a água de inundação sobe a mais de 50 cm por um período significativo de tempo durante a estação de crescimento.

- Campos inundados com profundidade de água de 50-100 cm. - Campos inundados com profundidades de água maiores que 100 cm.

No Brasil, normalmente não são observados regimes de água como este último tipo, exceto em algumas áreas da Região Amazônica, por ocasião das cheias.

As informações básicas requeridas para o cálculo das emissões são:

1. Área de cultivo de arroz por regime de manejo de água [m2]; a área é multiplicada pelo número de cultivos por ano.

2. Fatores de emissão de metano (EF) integrados ao fator de sazonalidade, para diferentes ecossistemas de arroz (em função de regimes de água) sem aplicação de fertilizantes orgânicos; valores de EF são calculados com base em medições de fluxos de metano integrados à estação de crescim ento do arroz. Para a cultura de arroz inundado sem adições orgânicas, esses fatores foram estimados para diferentes locais do mundo e são apresentados na Tabela 1.

3. Fatores de aplicação de fertilizantes orgânicos.

Esse método é baseado na emissão de metano integrado à sazonalidade das culturas, cuja dependência da temperatura é considerada fraca pelo IPCC (1996). A produção e emissão diária de metano apresentam forte correlação à variação da temperatura do solo. As emissões dependem primariamente do suplemento de compostos orgânicos. Embora a temperatura determine o tempo gasto na conversão do substrato para o metano, esse tempo é geralmente curto, se comparado a uma estação.

Na ausência de valores para o fator de emissão de metano em campos de arroz inundado no Brasil, que expressem um fator de sazonalidade mais adequado para o país, utilizou-se o valor médio de 20 g/m2. Para o fator de aplicação de fertilizantes orgânicos, foi adotado o valor zero, dado que, de um modo geral, são utilizados somente fertilizantes inorgânicos na cultura de arroz no Brasil e inexistem dados sobre aplicações de fertilizantes orgânicos. O fator de emissão de metano integrado sazonalmente (Tabela 1) é multiplicado por um fator de escala de emissão (Tabela 2) antes de ser aplicado à Equação 1.

As emissões anuais geradas sob cada condição de regime de água são somadas para a obtenção da emissão total anual de metano no país.

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Tabela 1 - Fatores de emissão de metano integrados sazonalmente para o arroz inundado

sem fertilizantes orgânicos, em vários países do mundo (IPCC, 1996)

País Fator de Emissão Integrado Sazonalmente, FE [g/m2] Literatura Austrália 22,5 NGGIC, 1996

China 13 (10-22) Wassman et al. 1993 a

índia 10(5-15) Mitra, 1996; Parashar et a i, 1996

Indonésia 18 (5-44) Nugroho et a i, 1994 a,b

Itália 36 (17-54) Schutze? al., 1989 a

Japão 15 Minami, 1995

República da Coréia 15 Shin et al., 1995

Filipinas (25-30) Neue eta l., 1994; Wassman et al., 1994

Tailândia 16 (4-40) Towpryaoon et a i, 1993

EUA (Texas) 25 (15-35) Sass& Fisher, 1995

Média Aritmética 20(12-28)

Tabela 2 - Fatores de escala para emissões de metano em ecossistemas rizícolas, relativos

aos campos continuamente inundados (sem fertilizantes orgânicos) (IPCC, 1996)

Regime de Água Fator de Escala

- Sequeiro (ou terra firme) 0

- Terras Baixas: - Irrigado: - Continuamente inundado 1,0 - Intermitentemente inundado: - Aeração única 0,5 (0,2-0,7) - Múltiplas aerações 0,2 (0,1-0,3)

- Alimentado por chuva:

- Varzea úmida 0,8 (0,5-1,0)

- Várzea seca 0,4 (0-0,5)

- Agua profunda:

- Profundidade entre 50 e 100 cm 0,8(0,6-1,0)

- Profundidades maiores que 100 cm 0,6 (0,5-0,8)

(27)

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3.2 Coleta de dados

As informações de área plantada (em hectares) de arroz no Brasil foram obtidas do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - LSPA(IBGE, 1986-1995), por região e estado do país, dados esses organizados pela Em brapa Arroz e Feijão (SILVA, 1996). Com relação ao número de safras de arroz, o estado de Sergipe apresenta duas safras de cultivo de arroz, cuja soma das áreas colhidas consta no LSPA (IBGE, 1986-1995).

Dados do IBGE para alguns estados brasileiros foram confrontados com dados de literatura e de consulta com profissionais atuantes na região. O estado de Minas Gerais apresentou até 1990 parte das áreas de arroz de várzea considerada como sendo arroz de sequeiro. Os dados de áreas de cada categoria para esse estado foram então alterados (MINAS GERAIS, 1995), tendo como base os totais de áreas de arroz estim adas pelo IBGE. De acordo com esses novos valores, a área cultivada de arroz de sequeiro no estado corresponderia a 55,7%, o arroz irrigado 9,5% e de várzea 34,8%. Para o estado de Sergipe, levantou-se, através de técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe - EMDAGRO, que o arroz de sequeiro nesse estado é muito pouco representado, agravado pelos problemas de seca na região. O arroz irrigado constitui a principal categoria, com uma produtividade atualmente melhorada, devido a esforços de cooperação técnica recentemente implementados, seguido do arroz de várzea. Para esse estado, consideraram- se as áreas cultivadas de arroz irrigado e de várzea, tal como estimadas pelo IBGE, sendo que, na últim a categoria, os dados de área de arroz são disponíveis somente a partir de

1991.

A ausência de dados de área de arroz de várzea no estado de Mato Grosso do Sul antes de 1995 não pôde ser explicada nesse levantamento e, portanto, consideraram-se nas estimativas de emissões de metano os dados estimados pelo IBGE.

A coleta de dados sobre o cultivo de arroz inundado no país (regimes irrigado continuamente, irrigado interm itentem ente e de várzea) foi realizada através de consultas a instituições nacionais e estaduais.

Os regimes de manejo de água de cultura de arroz inundado em cada estado da Federação, assim como os correspondentes fatores de escala de emissão de metano em ecossistemas rizícolas, relativos a campos continuamente inundados, são apresentados na Tabela 3.

Com base nesses valores, estimaram-se as emissões de metano provenientes do cultivo de arroz inundado no Brasil, utilizando-se as Equações 1 e 2.

(28)

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Tabela 3 - Regimes de água em cultura de arroz inundado nos estados brasileiros e

respectivos fatores de escala para emissão de metano, segundo o IPCC (1996)

Estado Regime de Água Fator de Escala

Roraima Contínuo 1 Pará Contínuo (1986 a 1990) 1 Várzea seca (1990 a 1995) 0,4 Tocantins Contínuo 1 Maranhão Contínuo 1 Piauí Contínuo 1 Ceará Contínuo 1 Paraíba Contínuo 1 Pernambuco Contínuo 1 Alagoas Contínuo 1 Sergipe • Contínuo 1 • Várzea úmida 0,4

Rio G. Norte Intermitente (aeração única) 0,5

Minas Gerais • Contínuo 1

• Várzea úmida (80% da várzea)* 0,8

• Várzea seca (20% da várzea) 0,4

Espírito Santo • Contínuo (51 % do total de arroz cultivado, 1

incluindo arroz de sequeiro, no estado)

• Intermitente (aeração múltipla) (44% do 0,2

total de arroz cultivado, incluindo arroz de sequeiro, no estado)**

Rio de Janeiro • Contínuo (33% do total de arroz 1

inundado no estado)

• Intermitente (aeração múltipla) (14% da 0,2

área de arroz inundado no estado)

• V árzea úmida (53% do total de arroz 0,8

inundado no estado)***

São Paulo Contínuo 1

Paraná Contínuo 1

Santa Catarina Contínuo 1

Rio G. do Sul Contínuo 1

Mato G. Sul Contínuo 1

(Para dados desde 1994);****

• Várzea úmida (75 % várzea) o 00

• Várzea seca (25 % várzea) 0,4

Mato Grosso Contínuo 1

Goiás Contínuo 1

Distrito Federal Contínuo 1

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Fontes dos dados:

* Com unicação pessoal com o Dr. Plínio César Soares - Em presa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG.

** EMCAPA - Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária.

*** PESAGRO - Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro. **** EMPAER - Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural.

4

Resultados

As emissões totais de metano provenientes do cultivo de arroz inundado no Brasil foram estimadas em 239,70 Gg em 1990, como mostra a Tabela 4. Em 1994, as emissões totais foram estim adas em 283,04 Gg. A região Sul apresentou, como esperado, a maior contribuição ao valor das emissões de metano em 1994, com 218,80 Gg, seguida pelas regiões Sudeste (31,41 Gg), Norte (12,82 Gg), Nordeste (10,42 Gg) e Centro-Oeste (9,59 Gg). Para o período de 1989 a 1991, as em issões de metano foram estimadas em 254,68 ± 15,80 Gg no país, e para o período de 1993 a 1995 foram estimadas em 284,93 ± 2,00. As emissões calculadas para os últimos dez anos apontam uma média de 267,78 ± 16,72 Gg. A evolução das emissões de metano provenientes do cultivo de arroz inundado no país, no período de 1986 a 1995, é apresentada na Figura 13 e, em âmbito regional, na Figura 14.

As estimativas obtidas seguindo-se a m etodologia revisada do IPCC de 1996 apresentam valores 46% inferiores às estimativas feitas com base na metodologia do IPCC de 1995, conforme mostra a Tabela 5.

Tabela 4 - Emissões de metano (em Gg) provenientes do cultivo de arroz inundado nas

regiões brasileiras e no país no período 1986-1995

ANO NORTE NORDESTE SUDESTE SUL C-OESTE BRASIL

1986 2,18 11,02 51,82 167,02 15,10 247,14 1987 1,98 14,50 54,63 175,14 16,54 262,79 1988 3,02 19,98 51,54 182,94 22,98 280,46 1989 9,62 13,42 47,93 181,64 18,58 271,19 1990 5,88 10,84 42,42 166,54 14,02 239,70 1991 10,53 12,57 41,11 181,92 7,01 253,14 1992 11,46 11,69 36,73 199,77 8,90 268,55 1993 10,98 11,81 34,20 217,81 9,94 284,74 1994 12,82 10,42 31,41 218,80 9,59 283,04 1995 14,69 11,19 29,75 222,40 8,99 287,02 Média 86-95 8.32 ±4,67 12.74 ±2.83 42.15 ± 9.03 191,4 ± 21,64 13,17 ±5,14 267,78 ±16,72 Média 89-91 8,68 ±2,46 12,28 ±1,31 43.82 ±3.62 176,70 ±8,80 13,20 ±5.83 254,68 ±15,80 Média 93-95 12,83 ±1,86 11,14 ± 0,70 31,79 ±2.25 219.67 ±2,42 9,51 ±0.48 284,93 ±2,00

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Figura 13 - Emissões de metano provenientes do cultivo de arroz inundado no Brasil,

entre 1986 e 1995 (M etodologia revisada do IPCC de 1996)

Figura 14 - Emissões de metano provenientes do cultivo de arroz inundado nas regiões

brasileiras no período de 1986 a 1995

250

Ano

□ Norte □ Nordeste B Sudeste □ Sul □ Centro-Oeste

(31)

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T a b ela 5 - Em issões de metano provenientes de arroz inundado estim adas pelas metodologias do IPCC de 1995 e 1996 Ano Emissão de CH4 Metodologia IPCC 1995 Emissão de CH4 Metodologia IPCC 1996 Relação entre Emissões 1996/1995 Gg (%) 1989 552,17 271,19 49,11 1990 487,56 239,70 49,16 1991 558,19 253,14 45,35 1992 592,87 268,55 45,30 1993 627,55 284,74 4 5,37 1994 627,92 283,04 45,08 1995 637,07 287,02 45,05 Média 583,33 ± 54,31 269,63 ± 17,71 46,35 ± 1,91

5

Considerações Finais

A metodologia revisada do IPCC, de 1996, para estimativa de emissão de metano em campos de arroz inundado integra o efeito sazonalidade da estação de cultivo, em função de recentes resultados de pesquisa com fluxos de emissão de metano. Estudos têm mostrado que as emissões de metano são fortemente influenciadas por mudanças diárias de temperatura, apresentando picos em horários com maior radiação solar. Em uma escala sazonal, o efeito da temperatura sobre a formação e emissão de metano parece estar mascarado por outros fatores como a atividade fotossintética, o estágio de crescimento do arroz, o teor de matéria orgânica do solo e outros. As estimativas obtidas por esse método para 1990 (239,70 Gg) são inferiores em cerca de 45% das estimativas obtidas pela metodologia do IPCC de 1995 (487,56 Gg em 1990). Para uma estimativa menos imprecisa das emissões de metano no país, há necessidade de pesquisas básicas em campo, que possibilitem reunir dados suficientes para a definição de fatores de emissão de metano e de sazonalidade da cultura de arroz inundado. As variações climáticas e fisiográficas regionais deveriam ser consideradas nas estimativas, tendo em vista a extensão territorial do país e seus diferentes tipos de ecossistemas e condições climáticas.

A literatura sinaliza possíveis alterações na manipulação de água de inundação, como meio de mitigar a emissão de metano de campos de arroz. Considerações sobre as adaptações a práticas alternativas de regime de água no país devem ser acom panhadas por estudos de viabilidade econômica, de forma a encontrar um fator de equilíbrio entre produção e qualidade ambiental. Além disso, reafirma a necessidade de pesquisa para aumentar o nível de certeza nas estimativas das emissões de metano no Brasil.

(32)

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6

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1995). E m b ra p a - C PA F, G o iâ n ia .

W A S S M A N . R .; N eu e , H .U .; L a n tin , R .S .; A d u n a , J.B .; A lb erto , M .C .R .; A n d a le s, M .J.; Tan, M .J.; D e n ie r v a n d e r G on, H .A .C .; H o ffm a n , H .; P a p en , H .; R e n n en b e rg , H .; S eiler, W., 1994. T em poral p a tte r n s o f m e th a n e e m is s io n s fro m w e tla n d rice field s tre a te d by d iffe re n te m odes o f N ap p licatio n .

J o u r n a l o f G e o p h y s ic a l R e se a rc h , v. 99, n. D 8, p. 16, 4 5 7 -1 6 , 462.

YAO, H .; C h e n , Z .L ., 1994. S e a s o n a l v a ria tio n o f m eth an e flux fro m a C h in ese rice p addy in a sem i arid, te m p e r a te re g io n . J o u r n a l o f G e o p h y s ic a l R e se a rc h , v. 99, n. D 8, p. 16, 4 7 1 -1 6 , 477.

(33)

P rim eiro Inventário B rasileiro de E m issões A ntrópicas de G ases de E feito E stu fa - R ela tó rio s de R eferência

7

Instituições Colaboradoras

C O D E V A S F - C o m p a n h ia de D e se n v o lv im en to do Vale do S ão F ra n cisc o 5a. S u p e rin te n d ê n c ia R egional

Dr. A níbal L uiz C alu m b i L ôbo - S u p erin te n d en te

Rod. E ngen h eiro Jo a q u im G onçales, km 01 - C E P 5 72 0 0 -0 0 0 - P enedo - AL

E B D A - E m p resa B a ia n a de D e se n v o lv im en to A g ríc o la S.A . Dr. C ícero N a sc im e n to M ag alh ã es - D ireto r E x ec u tiv o Dr. Jo a q u im P ed ro N eto - S u b g e re n te de P e sq u isa

Av. D orival C aym m i, 15.649 - Itapoã - C E P 416 3 5 -1 5 0 - S alvador - BA Fone: (71) 375-1688 - Fax: (71) 375-1335

EM A PA - E m p resa M a ra n h e n se de P e sq u isa A g ro p e c u á ria

Dr. M arco A u ré lio de S o u sa M a rtin s - D ire to r de O p e ra ç õ e s T éc n ic a s R ua H enriques L eal, 149 - C e n tro - C E P 6 5 0 1 0 -1 6 0 - São Luís - M A Fone: (98) 232-3806 - Fax: (98) 232-3891

EM B R A PA C lim a T em perado Dr. S ilv io S tein m etz - P esq u isa d o r

BR 392 km 78, 92 D istrito - C aixa P ostal 403 - C E P 96001 -970 - P elotas - RS Fone: (53) 2 7 5 -8 100 - Fax: (53) 275-8221

E M B R A PA A cre

Dr. Iv a n d ir S o ares C a m p o s - C h e fe A d ju n to de P& D

BR 364 km 14 E strada de P orto Velho - C aixa P ostal 392 - C E P 6 99 0 1 -1 8 0 - R io B ran co - AC Fone: (68) 227-3931 - Fax: (68) 224-4035

EM B R A PA A m ap á

Dr. R o b é rio A leixo A n selm o N obre

Rod. Ju c elin o K u b itsch ek , km 05 - C aix a P ostal 10 - C E P 6 8 9 0 2 -2 8 0 - M a ca p á - AM Fone: (96) 241-1551 - Fax: (96) 241-1480

EM BR A PA R oraim a

Dr. W ellington C o s ta R o d rig u e s do O - C h efe A d ju n to de P& D

BR 174 km 08 D istrito Industrial - C aixa P ostal 133 - C E P 6 9 301-970 - B oa V ista - RR Fone: (95) 626-7125 - Fax: (95) 626-7104

EM B R A PA R o n d ô n ia

Dr. V ictor F e rre ira de S o u za - C h e fe A d ju n to de P& D

BR 364 km 5,5 - C aixa Postal 406 - C E P 7 8900-970 - Porto Velho - RO Fone: (69) 222-3070 ramal 103 - Fax: (69) 222-3857

(34)

Prim eiro Inventário B rasileiro de E m issões A n tró p ieas de G ases de E feito E stufa - R elatórios de R eferência

EM B R A PA M eio N o rte

D ra. M a ria do S o c o rro B o n a N asc im e n to

Av. D uque de C ax ias, 5650 - B airro B u en o s A ires - C aix a P ostal 01 - C E P 6 4 0 0 6 -2 2 0 - T eresina - PI Fone: (86) 225-1141 ramal 255 - Fax: (86) 225-1142

E M B R A P A A g ro p e c u á ria O este Dr. Jo ã o C a rlo s H e c k le r - P e sq u is a d o r

R odovia BR 163, s/n 2 - km 2 5 3 ,6 - T re ch o D ou rad o s / C a arap ó C aixa P ostal 661 - C E P 7 9 804-970 - D ourados - MS

Fone: (67) 422-5122 - Fax: (67) 421-0811

EM B R A PA A rro z e F eijão Dr. L uís F e rn a n d o S tone

Rod. G o iân ia / N ova Veneza, km 12

Faz. C a p iv a ra - M u n ic íp io de S to A n tô n io de G oiás - C E P 7 5 3 7 5 -0 0 0 Caixa Postal 179 - C E P 74001 -970 - G oiânia - GO

Fone: (62) 8 3 3 -2 1 1 0 -F a x : (62 )8 3 3 -2 1 0 0

E M C A P A - E m p re sa C a p ix a b a de P e sq u isa A g ro p e c u á ria Dr. Jo sé A ires V entura - D ire to r T é c n ic o

Rua A lb erto de O liv e ira S an to s, 42 - Ed. A m es, 9 - A n d a r - C a ix a P ostal 3 9 1 - V itó ria - ES Fone: (27) 222-3188 - Fax: (27) 222-3848

E M D A G R O - E m p re sa de D e se n v o lv im e n to A g ro p e c u á rio de S erg ip e José H o la n d a N eto - D ire to r A p o io à P ro d u ç ã o A g ro p e c u á ria

C entro A dm . Gov. A ugusto F ran co - BR 235 km 4 - C a ix a Postal 297 - C E P 4 9 0 8 0 -1 9 0 - A racaju - SE Fone: (79) 241 -5400 - Fax: (79) 241 -2030

E M EPA -PB - E m p re sa E sta d u a l de P e sq u isa A g ro p e c u á ria da P a ra íb a S/A Dr. A u re o G u ed e s F ilh o - D ire to r T é c n ic o

Rua E u ríp e d e s T avares, n2 2 1 0 - T am b iá - C E P 5 8 0 1 3 -2 9 0 - Jo ão P esso a - PB Fone: (83) 2 2 1 -4 5 0 4 - Fax: (83) 222-4971

E M P A E R -M T - E m p re sa M a to -G ro sse n se de P e sq u isa , A ssistê n c ia e E x te n são R ural S/A Dr. C a rlo s A lb e rto S im õ es de A rru d a - D ire to r de O p eraç õ es

A venida B, s/n 2 - CPA - C aix a P ostal 225 - C E P 78070-000 - Cuiabá - MT Fone: (65) 313-2095 - Fax: (65) 644-2489

E M P A E R -M S - E m p re sa de P e sq u is a , A ssistê n c ia T é c n ic a e E x te n sã o R u ral de M ato G ro sso do Sul Dr R e in a ld o B azo n i - P esq u isa d o r

P arque dos P o d eres. B loco 12 - C aix a P ostal 472 - C E P 7 9 031-902 - C am po G rande - MS Fone: (67) 726-4121 - Fax: (67 )7 2 6 -4 2 3 4

(35)

P rim eiro In v e n tá rio B ra sile iro d e E m iss õ e s A n tró p ica s d e G a s e s d e E feito E stu fa - R ela tó rio s d e R e ferê n cia

E M P A R N - E m p r e s a A g ro p e c u á ria do R io G ra n d e d o N o rte S. A. Dr. J o sé F la m a rio n d e O liv e ira - D ire to r T é c n ic o

R ua M a jo r L a u re n tin o de M o ra is , 1220 - T iro l - C E P 5 9 0 2 0 -3 9 0 - N atal - RN Fone: (84) 221-2341 - Fax: (84) 221-3171

E P A C E - E m p r e s a d e P e s q u is a A g ro p e c u á ria d o C e a r á Dr. J o ã o P ra ta g il P e r e ir a de A ra u jo - P re s id e n te

R ua D ra. S ara M e sq u ita , n 2 2 2 7 0 - B airro P iei - C a ix a P o stal 3761 - C E P 6 0 5 1 1 -1 1 0 - F o rta le z a - C E Fone: (85) 2 4 4 -9 0 7 0 - Fax: (85) 224-3119

E P A G R I/E F. IT A JA Í - E m p re sa de P e sq u is a A g ro p e c u á ria e D ifu são de T e c n o lo g ia d e S an ta C a ta rin a S. A. Dr. J o s é A . N o ld in - P e s q u is a d o r

R od. A n tô n io H eil km 6,5 - C a ix a P o stal 277 - C E P 8 8 3 0 1 -9 7 0 - Itajaí - SC Fone: (47) 3 4 6 -5 2 4 4 - T e l: (47) 346-5255

E-m ail: ee ita ja i@ m elim .c o m .b r

E P A M IG - E m p r e s a d e P e s q u is a A g ro p e c u á ria d e M in a s G e ra is C R Z M - C e n tro R e g io n a l d e P e s q u is a d a Z o n a d a M a ta Dr. P lín io C é s a r S o a re s - P e s q u is a d o r

Av. A m a z o n a s , 1 1 5 ,7 ° an d ar, sa la 70 8 - C E P 3 0 1 8 0 -9 0 2 - V iço sa - M G

IA P A R - In s titu to A g ro n ô m ic o d o P a ra n á

Dr. P e d ro S e n ta ro S h io g a - L íd e r d o P ro g r a m a A rro z

R od. C e lso G a rc ia C id . k m 375 - T rê s M a rc o s - C a ix a P o sta l 481 - C E P 8 6 0 0 1 -9 7 0 - L o n d rin a - PR Fone: (43) 3 26-1525 - Fax: (43) 326-7868

IN P E - In s titu to N a c io n a l d e P e s q u is a s E s p a c ia is

C P T E C - C e n tro d e P re v is ã o d e T e m p o e E s tu d o s C lim á tic o s Dr. G ilv a n S a m p a io - P e s q u is a d o r

R od. P re sid e n te D u tra , km 4 0 - C a ix a P o sta l 01 - C E P 1 2 6 3 0 -0 0 0 - C a c h o e ira P a u lis ta - SP Fone: (12) 560 -9 2 0 0 - Fax: (12) 561-2088

IPA - E m p r e s a P e r n a m b u c a n a d e P e s q u is a A g ro p e c u á ria Dr. Jo ã o E m m a n o e l F e r n a n d e s B e z e rra - D ire to r de P e s q u is a Av. G e n e ra l San M a rtin , 1371 - B on ji - C E P 5 0 7 6 1 -0 0 0 - R e cife - PE Fone: (81) 4 4 5 -2 2 0 0 - Fax: (81) 4 45-3038

P E S A G R O - E m p re s a d e P e s q u is a A g ro p e c u á ria d o E s ta d o do R io de J a n e iro Dr. L u iz A n to n io A n tu n e s d e O liv e ira - C o o rd e n a d o r d e P e s q u is a

A la m e d a S ão B o a v e n tu ra , 7 7 0 - F o n s e c a - C E P 2 4 1 2 0 -1 9 1 - N ite ró i - RJ Fone: (21) 6 27-4646 - Fax: (21) 625 -1 4 4 4

(36)

ANEXOI

Lista de Tabelas

P á g in a

Ta b e l a 1 - E m iss ã o de m e ta n o p ro v e n ie n te d e a rro z in u n d a d o n o B ra sil,

p o r e s ta d o , em 1986 37

Ta b e l a 2 - E m iss ã o d e m e ta n o p ro v e n ie n te d e a rro z in u n d a d o n o B ra sil,

p o r e sta d o , em 1987 39

Ta b e l a 3 - E m iss ã o d e m e ta n o p ro v e n ie n te d e a rro z in u n d a d o no B ra sil,

p o r e s ta d o , em 1988 41

Ta b e l a 4 - E m iss ã o d e m e ta n o p ro v e n ie n te de a rro z in u n d a d o no B ra sil,

p o r e s ta d o , em 1989 43

Ta b e l a 5 - E m iss ã o de m e ta n o p ro v e n ie n te d e a rro z in u n d a d o no B ra sil,

p o r e s ta d o , em 1990 45

Ta b e l a 6 - E m iss ã o d e m e ta n o p ro v e n ie n te d e a rro z in u n d a d o no B ra sil,

p o r e s ta d o , em 1991 47

Ta b e l a 7 - E m iss ã o d e m e ta n o p ro v e n ie n te d e a rro z in u n d a d o no B ra sil,

p o r e sta d o , em 1992 49

Ta b e l a 8 - E m iss ã o de m e ta n o p ro v e n ie n te d e a rro z in u n d a d o no B ra sil,

p o r e s ta d o , em 1993 51

Ta b e l a 9 - E m iss ã o de m e ta n o p ro v e n ie n te d e a rro z in u n d a d o n o B ra sil,

p o r e s ta d o , em 1994 53

Ta b e l a 10 - E m iss ã o d e m e ta n o p ro v e n ie n te de a rro z in u n d a d o no B ra sil,

(37)
(38)

Emis sõe s de M et an o do C u lti v o de A rr oz 3 7

T ab e la 1 - E m issão de m etano proveniente de arroz inundado no B rasil, por estado, em 1986

1986 R E G IM E C O N TÍN U O _______________________________________ ,_________ R E G IM E IN T E R M IT E N T E

R egião Estado A rea (ha) Area (m ) Fator de Escala E m issão (Tg) Á rea (ha) A rea (m 2) A eração F ator de E scala E m issão (Tg)

NORTE R ondônia 0 0 1 0,00000 0 0 única 0,5 0,00000

A cre 0 0 1 0,00000 0 0 única 0,5 0,00000 A m azonas 0 0 1 0.00000 0 0 única 0,5 0,00000 R oraim a 800 8000000 1 0,00016 0 0 única 0,5 0,00000 Pará 10100 101000000 ! 0.00202 0 0 única 0,5 0,00000 A m apá 0 0 1 0,00000 0 0 única 0,5 0,00000 T ocantins f | ) 0 1 0.00000 0 0 única 0 > 0,00000

NORDESTE M aranhão 3 4 0 § 34000000 1 0,00068 0 0 única - ( \ - 0,00000

Piauí 11200 112000000 1 0,00224 0 0 única 0,5 0,00000

C eará 1 ! ! 1 5tíÔnO(M) 1 0,00230 0 0 única 0.5 0,00000

Rio G. N orte 0 0 1 0,00000 0 0 única 0,5 0,00000

Paraíba 7000 70000000 1 0.00140 0 0 única o.?’ 0,00000

Pernam buco 6400 64000000 1 0,00128 0 0 única 0,5 0,00000

A lagoas 5100 51000000 1 0,00102 0 0 única 0,5 0,00000

Sergipe 10500 105000000 1 0,00210 0 0 única 0,5 0,00000

Bahia 0 0 ! j S 0.00000 0 0 única 0,5 0,00000

SUDESTE M inas G erais 52630 526300000 1 0.0 : 05.3 0 0 única 0.5 0,00000

E spírito Santo 19992 199920000 0,00400 17248 172480000 m últipla 0,2 0,00069

São Paulo 20300 20301 Uí 100 0.00400 0 0 única 1 | s 0,00000

R io de Janeiro 10098 100980000 0,00202 4284 42840000 m últipla 0,2 0,00017

SUL Paraná S Í | 3 : o o 232000000 S l t 0.00404 0 0 única 0.5 0,00000

Santa C atarina 96700 967000000 0,01934 0 0 única 0,5 0,00000

R io G. Sul “ 15200 7152000000 Í.OHOM

S Ä 0 única 0 ï 0,00000

C. OESTE M ato G. Sul 39000 3 f | ) (1000 0.007X0 0 0 única i)SI 0,00000

M ato G rosso 1800 18000000 1 0,00036 0 0 única 0,5 0,00000

G oiás 34400 344000000 0,00688 0 0 única 0.5 0,00000

D istrito Federal 300 3000000 1 0,00006 0 0 única 0,5 0,00000

______ TOTAL 1079620 10796200000 0,21592 21532 215320000 0 ,00086 P rim eir o Inve ntário B ra sile iro de Emissõ es A n tró p ic as de G as es de E fe ito E stu fa - Re latório s de R e fe rê n c ia

(39)

38 E m is sõ e s de M etano do C ultivo de A rr o z Continuação da Tabela 1 R E G IM E D E VÁRZEA Região Estado Área Várzea Seca (ha) Á rea V árzea Seca (m :) Fator de Escala Em issão (Tg) V árzea Seca (área* f. escala*20) Área V árzea Úm ida (ha) Área Várzea Ú m ida (m !) Fator de Escala E m issão (Tg) V árzea Ú m ida (área* f. escala*20) Total E m issão V árzea (Tg) E M ISSÃ O TO TA L (T g C H J NORTE R ondônia 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00000 Acre 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00000 A m azonas 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00000 Roraim a 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00016

Pará 0 0 0,4 0.00000 0 0 O.É O.OOOOO 0,00000 0,00202

A m apá 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00000

Tocantins 0 0 0,4 0.00000 0 0 0.8 0.00000 0,00000 0,00000

NORDESTE M aranhão 0 0 0,4 0.00000 0 0 0.8 O.OOOOO 0,00000 0,00068

Piauí 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0.00000 0,00000 0,00224

C eará 0 0 0,4 O.OÜfXH) 0 0 O.íf 0.00000 0,00000 0,00230

Rio G. N orte 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00000 Paraíba 0 0 0,4 0.00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00140 P ernam buco 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00128 A lagoas 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00102 Sergipe 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00210 B ahia 0 II 0,4 0,00000 0 0 0.8 0,00000 0,00000 0,00000

SUDESTE M inas G erais 3N5gS 385380000 0,4 0,00308 154234 1542340000 0.8 0,02468 0,02776 0,03829

E spírito Santo 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00469

São Paulo 0 0 0,4 O 001)1)1) 0 0 0.8 o .o o p o 0,00000 0,00406

Rio de Janeiro 0 0 0,4 0,00000 16218 162180000 0,8 0,00259 0,00259 0,00479

SUL Paraná 0 0 0.4 0,00000 0 0 0.8 0,00000 0,00000 0,00464

Santa C atarina 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,01934

Rio G. Sul 0 1) 0.4 0,00000 0 0 o.s 0.000(10 0,00000 0,14304

C. OESTE M ato G. Sul I I É j § 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00780

M ato G rosso 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00036 G oiás D istrito Federal o 0 0,4 0.00000 0 0 0.8 0,00000 0,00000 0,00688 0 0 0,4 0,00000 0 0 0,8 0,00000 0,00000 0,00006 TOTAL 38558 385580000 0,00308 170452 1704520000 0,02727 0,03036 0,24714 Pri m ei ro In v e n tá rio B ra si le ir o de E m is sõ e s A n tr ó p ic a s de Ga ses de E fe ito Es tu fa - R e la tó ri o s de R e fe rê n c ia

(40)

E mi ssõ es de M et an o do C u lti v o de A rr o z 3 9

T ab e la 2 - E m issão de m etano proveniente de arroz inundado no B rasil, por estado, em 1987

1987 R E G IM E C O N T Í N U O ____________________________________________ R E G IM E IN T E R M IT E N T E R eg ião E s ta d o Á re a (h a ) A re a (m 2) F a to r de E scala E m issão (T g) Á re a (h a) Á re a (m 2) A e ra ç ã o F a to r d e E sc a la E m issão (T g)

NORTE R ondônia 0 1 0.00000 0 0 unica 0,5 0,00000

A cre 0 0 1 0,00000 0 0 única 0,5 0,00000

A m azonas 0 0 1 0.00000 0 0 única 0,5 0,00000

R oraim a 900 9000000 1 0,00018 0 0 única 0,5 0,00000

Pará 9000 9'000f>í)()0 1 0.00 ISO 0 0 única 0,5 0,00000

A m apá 0 0 1 0,00000 0 0 única 0,5 0.00000

Tocantins 0 0 1 0.00000 0 0 única 0,5 0,00000

NORDESTE M aranhão 3700 37000000 1 0.00074 0 0 única 0,5 0,00000

Piauí 9800 98000000 1 0,00196 0 0 única 0,5 0,00000

C eará 3 1 000 310000000 1 0,00620 0 0 única 0,5 0,00000

Rio G. N orte 0 0 1 0,00000 0 0 única 0,5 0,00000

P araíba 8200 82000000 1 0,00164 0 0 única 0,5 0,00000

Pernam buco 7200 72000000 1 0,00144 0 0 única 0,5 0,00000

A lagoas 45-00 45000000 1 0.00090 0 0 única 0,5 0,00000

0,00000

Sergipe 8100 81000000 1 0,00162 0 0 única 0,5

B ahia 0 0 1 0,00000 0 0 única 0,5 0,00000

SUDESTE M inas G erais 56905 5<M )5í»00 1 0.0] n s 0 Ö única 0,5 0,00000

E spírito Santo 20298 202980000 1 0,00406 17512 175120000 m últipla 0,2 0,00070

0,00000

São Paulo 19000 190000000 1 0,00380 0 0 única (

Rio de Janeiro 9867 98670000 1 0,00197 4186 41860000 m últipla 0,2 0,00017

SUL P araná 232l)(| 232000000 ! 0.00464 0 0 única 0,5 0,00000

0,00000

S anta C atarina 102200 1022000000 1 0,02044 0 0 única 0,5

Rio G. Sul 750300 7503000000 1 0,15006 0 0 única 0,5 0,00000

C. OESTE M ato G. Sul 41500 415000000 1 l it 1-0X30 0 0 única . 0.5 0,00000 0,00000 0,00000

M ato G rosso 2200 22000000 1 0,00044 0 0 única 0,5

G oiás 38700 3S7üK *)oô: 1 0,00774 0 0 única 1 ;

D istrito Federal 300 3000000 1 0,00006 0 0 única 0,5 0,00000

TOTAL 1146870 11468700000 0,22937 21968 216980000 Prim eir o In v e n tá rio B ra si le ir o de E m is sõ e s A n tr ó p ic a s de Ga ses de E fe ito E stu fa - R e la tó ri o s de R e fe rê n c ia

Referências

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