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Virgínia Cassia do Sacramento Marques

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Academic year: 2021

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Texto

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Contando com mais de um milhar de entradas e a colaboração de

muitas dezenas de autoras e autores provenientes de diversas

profissões, áreas do saber e centros académicos, de Portugal e

do Brasil,

Feminae – Dicionário Contemporâneo é uma obra

aberta, plural, inclusiva e diversificada, onde se desvendam

facetas inesperadas, relevam-se figuras esquecidas ou

ignora-das, dá-se conta de dinâmicas imprevisíveis, conhecem-se

iniciativas que deram sentido à vida de tantas e tantas

mulhe-res. Por isso, conhecê-las nas suas vidas vividas adquire o

senti-do de uma homenagem por tusenti-do o que fizeram e como fizeram.

Foram cidadãs, mas acima de tudo foram pessoas. Todas dignas

de ficarem na memória porque concorreram, à sua maneira, para

a afirmação da identidade e cidadania das mulheres.

Feminino (adj.): relativo às mulheres; diz-se do género

gramatical oposto ao masculino (Latim: feminae).

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(3)
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Feminae

(5)

Podem ser reproduzidos pequenos excertos desta publicação, sem necessidade de autorização, desde que se indique a respetiva fonte.

Os conteúdos apresentados não exprimem necessariamente a opinião da Comissão para a Cida-dania e a Igualdade de Género.

Título

Feminae

Dicionário Contemporâneo

Direção

João Esteves e Zília Osório de Castro

Coordenação

Ilda Soares de Abreu e Maria Emília Stone

Preparação da edição

Divisão de Documentação e Informação

1.aedição

dezembro, 2013

COMISSÃO PARA A CIDADANIA E A IGUALDADE DE GÉNERO

www.cig.gov.pt

Avenida da República, 32, 1.o, 1050-193 Lisboa – Portugal

Tel.: (+351) 217 983 000 Fax: (+351) 217 983 098 E-mail: cig@cig.gov.pt

Delegação do Norte:

Rua Ferreira Borges, 69, 2.oC, 4050-253 Porto – Portugal

Tel.: (+351) 222 074 370 Fax: (+ 351) 222 074 398 E-mail: cignorte@cig.gov.pt

Aplicação do acordo ortográfico, pré-impressão, impressão e acabamento

Editorial do Ministério da Educação e Ciência

Tiragem 1000 exemplares Depósito legal 368 238/13 ISBN 978-972-597-372-1 (impresso) 978-972-597-373-8 (pdf)

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João Esteves e Zília Osório de Castro

(direção)

Ilda Soares de Abreu e Maria Emília Stone

(coordenação)

Feminae

Dicionário Contemporâneo

Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género

2013

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V

Valentina de Lucena

Pseudónimo da escritora Maria Amália Vaz de Carvalho.

Venda da Flor

v. Festa da Flor

Vicenta Guerreiro

Primeira bailarina do Teatro dos Recreios, filha do empresário Manuel Guerreiro e de sua mu-lher Petra Câmara.

Bib.: Diário Ilustrado, 19/05/1882.

[I. S. A.]

Violet Mallet Fulford-Williams

Inglesa. Nasceu na África do Sul. Casou com o reverendo Henry Fulford-Williams, que foi pas-tor da Igreja Anglicana de São Jorge, em Lisboa, entre 1937 e 1945 e que morreu em 1966. Am-bos trabalharam de forma empenhada no aco-lhimento e acompanhamento dos muitos refu-giados que entraram em Portugal a partir de 1940. Montaram camaratas em sua casa onde não só os refugiados mas também os animais que por vezes os acompanhavam eram acolhidos com boa disposição e afeto. Deixaram excelentes recor-dações na comunidade britânica. Depois da guer-ra, regressaram ao Reino Unido, onde o marido exerceu a sua pastoral em Exeter e onde conti-nuaram a receber os muitos amigos vindos de Portugal. Em 1968, Violet publicou, em edição privada, o livro de memórias Under my

Patch-work Quilt, onde descreve a sua vida na Índia,

quando recém-casada, além dos tempos de Lis-boa. Mãe de dois filhos (um dos quais morreu na guerra) e de uma filha, faleceu em 1971.

Bib.: The Anglo-Portuguese News, n.o1008, 21/08/1971.

[A. V.]

Virgínia Carlota Xavier dos Santos e Silva

v. Virgínia Santos de Avelar

Virgínia Cassia do Sacramento Marques

Mestra na oficina de lavores femininos da Esco-la Industrial do Príncipe Real, em Lisboa, a par-tir de 1894/95. Virgínia do Sacramento Marques foi mestra de trabalhos manuais elementares para o sexo feminino na 2.asecção da Escola Rodrigues

Sampaio, Escola Primária Superior criada pelo

município de Lisboa e que, em 1892, passou para a tutela do Ministério das Obras Públicas. Em 1895, a 2.asecção autonomizou-se com o nome

de Escola Industrial do Príncipe Real. Na se-quência do decreto de 14/12/1897, que reorga-nizou o ensino nas escolas industriais e de de-senho industrial, foi criado o curso de lavores fe-mininos, com a respetiva oficina, na Escola do Príncipe Real. Virgínia Marques, pertencente ao pessoal adido, foi nomeada mestra, auxiliando Ma-ria Augusta de Vasconcelos Soares*. Ainda

exer-cia à data da implantação da República.

Fontes: Decreto de 14/12/1897, Diário do Governo,

n.o283, de 15 de dezembro de 1897; Anuário Comercial

de Portugal, Ilhas e Ultramar (1896-1911), Lisboa,

1895--1910; Portugal, Ministério da Fazenda, Direcção Geral da Estatística e dos Próprios Nacionais, Anuário

Esta-tístico de Portugal. 1900, Lisboa, Imprensa Nacional, 1907.

Bib.: Teresa Pinto, A Formação Profissional das Mulheres

no Ensino Industrial Público (1884-1910). Realidades e representações, Dissertação de Doutoramento, Lisboa,

Universidade Aberta, 2008.

[T. P.]

Virgínia Dias da Silva

Conhecida como “atriz Virgínia”, foi uma das ar-tistas mais ilustres do nosso teatro e professora da Escola de Arte de Representar. Nasceu em Tor-res Novas, a 19 de março de 1850, e faleceu em Lisboa, a 19 de dezembro de 1922. Filha de Si-mão Dias da Silva e de Miquelina da Conceição, casou com o ator e empresário teatral Alfredo Fer-reira da Silva (1859-1923), nove anos mais novo do que ela e de quem acabou por se di-vorciar. De uma família pobre, veio, ainda criança, para casa de uma tia, em Lisboa. O pa-drinho, Rafael Rodrigues de Oliveira, acionista do Teatro da Rua dos Condes, recomendou-a a César de Lima, então empresário do Teatro do Príncipe Real, que lhe achou mérito e conseguiu que a tia apoiasse a escritura da sobrinha naquele teatro. Estreou-se, a 15 de abril de 1866, num pe-queno papel de Mocidade e Honra, comédia em 2 atos de José Carlos Santos, e foi muito bem re-cebida pelo público. Em agosto de 1867, o tea-tro passou a ser dirigido pela Empresa Pinto Bas-tos & José Carlos SanBas-tos e Virgínia ali continuou, progredindo sob a orientação deste ator, com es-pecial agrado nos dramas João, o Carteiro (1867), em 5 atos e 7 quadros, tradução de Fer-reira de Mesquita, Os Solteirões (1867), de

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Vic-[P. P.] Palmira Parente. Licenciada em História

pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1980, exerceu funções de docên-cia na Escola Secundária de Montemor-o--Velho, é membro da Cooperativa Cultural Tea-tro dos Castelos, da mesma vila, lecionando atualmente na Escola Secundária Infanta D. Ma-ria, em Coimbra.

[P. S-L.] Pedro Sena-Lino (n. 1977).

Doutoran-do em Literatura Feminina Doutoran-do Século XVII, com uma tese sobre Feliciana de Milão, investigador do projeto “Portuguese Women Writers”. Edi-tou criticamente a poesia de Natércia Freire. Poe-ta e romancisPoe-ta, professor e autor de manuais de escrita criativa.

[R. A. A. T.] Rui André Alves Trindade.

Dou-torado em História da Arte Medieval pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa. A sua atividade como investigador tem sido pautada por diversas conferências proferidas em con-gressos e instituições universitárias e pela pu-blicação de vários artigos científicos.

[R. G.] Rita Garnel. Doutorada em História

Con-temporânea pela Universidade de Coimbra. Membro do CESNOVA – Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa. Au-tora de mais de uma dezena de artigos disper-sos por revistas de História, Direito e Filosofia, tem em curso uma investigação sobre políticas de saúde pública no período da I República.

[R. S.] Rui Santos.

[S. A. T. S.] Sónia Armanda Teles e Silva.

Nas-ceu a 24 de abril de 1963, no Porto. Filha de Ma-ria Armanda Gonçalves Teles e de Hernâni Al-fredo Ramalho e Silva. Licenciada em Arquite-tura pela Faculdade de ArquiteArquite-tura da Univer-sidade do Porto, em 1988. Colabora, em regime de coautoria e de uma forma permanente, com os arquitetos Sérgio Secca, João Paulo Fernan-des e Gustavo Miguel Rebolho. Em dezembro de 2002 constitui a sociedade SJGS Arquitectos Lda.

[S. C. S.] Sandra Costa Saldanha. Diretora do

Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja. Doutorada em História da Arte pela Fa-culdade de Letras da Universidade de Coimbra.

[S. L.] Sandra Leandro. Doutorada e Mestre em

História da Arte Contemporânea pela Univer-sidade Nova de Lisboa. Professora Auxiliar na Universidade de Évora, é, atualmente, diretora--adjunta da Escola de Artes da UÉ. Membro

in-tegrado do Instituto de História da Arte da UNL, é colaboradora de Faces de Eva desde o ano 2000.

[S. M.] Susana Martins. Mestre e doutoranda em

História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL). Investigadora In-tegrada do Instituto de História Contemporânea – UNL. Professora da Escola Superior de Edu-cação de Lisboa. Ex-colaboradora do Museu da Presidência da República.

[S. P.] Susana Pinheiro. Licenciada em

Histó-ria e licenciada em Arqueologia pela Universi-dade de Lisboa. Mestre em História da Arte pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa e dou-toranda na mesma Universidade, tendo con-cluído o Curso de Doutoramento. Investigado-ra, escritora e professora do Ensino Secundário.

[T. A.] Teresa Alvarez. Maria Teresa Alvarez

Nu-nes é licenciada em História e Mestre em Co-municação Educacional Multimédia, tendo defendido tese sobre as representações de gé-nero em materiais pedagógicos de História. In-vestigadora do CEMRI, da Universidade Aber-ta, do Grupo de Investigação em Estudos sobre as Mulheres, Sociedades e Culturas. Autora da obra Género e Cidadania nas Imagens de

His-tória (CIDM, 2004) e de diversos artigos sobre

a problemática do género em educação. Coor-denou o projeto de produção dos guiões de educação Género e Cidadania, editados pela CIG entre 2010 e 2012, destinados ao Pré-escolar e ao Ensino Básico.

[T. P.] Teresa Pinto. Doutorada e Mestre em

Es-tudos sobre as Mulheres (UAb), licenciada em História (FL-UL) com uma pós-graduação em Economia e Sociologia Históricas (FCSH-UNL). Investigadora do CEMRI-UAb e colaboradora no Mestrado em Estudos sobre as Mulheres da UAb. Investiga sobre trabalho, educação e relações so-ciais entre mulheres e homens numa perspeti-va histórica, tendo perspeti-vasta obra publicada. Pro-fessora do Ensino Secundário e formadora de do-centes. Presidente da APEM, dirige a revista científica ex aequo.

[V. D.] Virgínia Dias. Licenciada em Línguas e

Literaturas Modernas, variante de Estudos Por-tugueses e Ingleses. Mestre em Estudos Anglo--Portugueses. Professora na Escola do Ensino Bá-sico dos 2.oe 3.oCiclos Maria Veleda.

Investi-gadora de Faces de Eva. Centro de Estudos

so-bre a Mulher.

18 COLABORADORES

Referências

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