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Monumenta Missionaria Africana. Volume 6. África Ocidental (1611-1621)

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M O N U M E N T A

MISSIONARIA A F R I C A N A

Á F R I C A O C I D E N T A L

( 1 6 1 1 - 1 6 2 1 )

C O L I G I D A E A N O T A D A PELO

P A D R E A N T Ó N I O B R Á S I O C . S . S p . V O L V I

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MONUMENTA

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M I N I S T É R I O D O U L T R A M A R R E P Ú B L I C A P O R T U G U E S A

M O N U M E N T A

MISSIONARIA A F R I C A N A

Á F R I C A O C I D E N T A L

( 1 6 1 1 - 1 6 2 1 ) C O L I G I D A E A N O T A D A P E L O

PADRE A N T Ó N I O B R Á S I O

C . S . S p . V O L . V I A G Ê N C I A G E R A L D O U L T R A M A R DIVISÃO DE PUBLICAÇÕES E BIBLIOTECA

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Esta publicação foi autorizada for desfacho de Sua Ex.ª o Ministro da Ultramar de 2 de Janeiro de 1955.

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O seu magistral discurso de 7 de Setembro de 1 9 5 5 . aos historiadores que em Roma tomaram farte no X Congresso Internacional de Ciências Históricas, Sua Santidade o Papa Pio XII, gloriosamente reinante na Igreja de Deus, proferiu estas justas, oportunas e luminosas palavras:

«Bien que l'histoire soit une science ancienne, il fallut attendre les derniers siècles et le développement d e la critique historique pour qu'elle atteignît la

perfection

o ù elle se situe maintenant. Grâce à l'exigence rigoureuse d e sa méthode et au zèle infatigable de ses spécialistes, vous p o u v e z vous réjoir de connaître le passé avec plus d e détails, de juger avec plus d'exactitude que n'importe lequel de vos devanciers»

Preito, de justiça ao trabalho benemérito dos cabouqueiros da história, as palavras do grande Pontífice são também um poderoso estimulo para todos quantos têm missão de arrancar ao esquecimento os factos do passado, para que ele possa ser conhecido mavec pltís de détails», e julgado «.avec plus d'exactitude». (1)

A história, afirma em seguida o Papa, é das ciências que com a Igreja mantêm mais estreitas relações. Pois não é ela

(1) Acta Apostólica Sedis, 1955 (XXXXVH), n.° 14, pág. 673.

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mesma, a Igreja, um facto histórico? « C o m m e une puissante chaîne d e montagnes, elle traverse l'histoire des d e u x derniers millénaires; quelle q u e soit l'attitude adoptée à son égard, il est donc impossible d e l'éviter». Seja qual for essa atitude — aceitação total ou rejeição absoluta — a Igreja espera (tem esse direito) do aprumo, mental do historiador, que ele se in-forme «da consciência histórica que ela de si mesma possui, ou seja, da maneira como ela se considera um facto históricos. Guardada a devida distancia, podemos dizer também da acção missionária de Portugal, tanto no espaço como no tempo estudados nesta obra que, seja qual for a atitude tomada para com ela, Portugal espera também (tem esse direito), do aprumo mental do historiador das missões do continente negro, que ele se informe previamente da consciência apostólica que de si mesmo possui, ou seja, da maneira como se considera missionário ao serviço da Igreja. O que jamais lhe sera possível é deixar de encontrar, em dedadas profundas, indeléveis, essa acção apostólica. A pré-história dâ Igreja da África Ocidental ê história missionária de Portugal em pleno.

Conceitos bem diferentes, conceitos mesmo antagónicos se bem considerados, o de história e o de historicismo.

Com efeito, disse Pio XII, «le terme «historicisme» désigne u n systhème philosophique, celui q u i n'aperçoit dans toute réalité spirituelle, dans la connaissance du vrai, dans la religion, la moralité et le droit, q u e c h a n g e m e n t et évolution, et rejette

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par conséquent tout c e q ú i est permanent, éternellement vala-ble e t absolu».

Existem, porém, outros «historictstas» que não estão defi-nidos nesta categoria. Menos filósofos, menos materialistas,

menos evolucionistas, e mais oportunistas, mais calculistas, detestan que se faça política com a religião — e bem hajam for isso __ mas não vislumbram quanto seria sórdido inverter

os termos e pôr-se a fazer religião com a política. Há métodos que não mudam com cálculos, com habilidades de momento, com os lugares, com os indivíduos, com os tempos. São de todos os séculos, para todas as circunstancias, para todos os homens, para toda a parte. São do Evangelho, que se não vincula a cultura nenhuma determinada, que menos se iden-tifica com qualquer, inclusivamente com' a da Idade-Mêdia. Cristo não fez nunca proselitismo com a política —e ter-lhe-ia sido fácil e de êxito antecipadamente assegurado. Nunca san-cionou, tão pouco, que se fizesse política com a sua religião. Jamais!

Esta foi sempre também, a inalterável posição e sistemá-tica portuguesa. A do Evangelho. É essa a polísistemá-tica ainda hoje instalada no Terreiro do Paço. Portugal considerou sempre, desde D. João I, o «serviço de Deus» seu primeiro dever, «plantar e aumentar a santa fê católica» o seu «principal in-tento». Dever e intento do Rei, do Chefe que encarna a Nação inteira. Podem os governos ter esquecido momentaneamente

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em cinco séculos de contacto com a Africa Ocidental, esse dever e esse intento. A Nação não estava, então, com eles. Represen-tariam uma facção, mas não a representavam legitimamente a ela. O Portugal autêntico foi sempre cristão. Foi sempre missio-nário. Jeito de tamaninho que, já agora e por mercê de Deus, não perderá mais.

Não o entenderão assim, possivelmente, os ((historicistasy) da acção missionária portuguesa. Os calculistas, os habilidosos, os oportunistas, os que falsamente nos acusam de fazer politica com a religião e não se vexam, os pobres míopes, de fazer reli-gião com calculismos políticos, com processos falhados de mão

estendida. A natureza vinga-se — r e v i e n t au g a l o p — e os cálculos absurdos degeneram em ridículo, por vezes trágico. E história do passado. E também história missionária hodiernaQ"). Não temos, portanto, que arrepender-nos dos nossos métodos, nem que arripiar caminhos trilhados. São nossos conhecidos, e diz a experiência da história que são os bons. E x fructibus

(!) É t r á g i c o o que o c o r r e na C h i n a e I n d o c h i n a , e v a n g e l i z a d a s , em p r i m e i r a m ã o , p e l o s t ã o c e n s u r a d o s m i s s i o n á r i o s do P a d r o a d o . S o b r e a s i t u a ç ã o « a l a r m a n t e » da I g r e j a na U n i ã o I n d i a n a , é de m e d i t a r a D e c l a r a ç ã o do E p i s c o p a d o , de 3 0 de O u t u b r o de 1 9 5 5 . N ã o assistiu o C a r d e a l V a l e r i a n o G r a c i a s , A r c e b i s p o de B o m b a i m .

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eorum c o g n o s c e t i s eos. Não falta mesmo — para glória e

estí-mulo nosso — quem, tendo-os descoberto agora (quatro ou cinco séculos volvidos!) julgue ter finalmente inventado a pól-vora. Em boa parte... por culpa nossa. Velo nosso sistemático silêncio. Porque aferrolhámos em pasto de bichos os documentos que deveriam já ter revelado aos historiadores, aos missiólogos, aos homens de estudo, que temos uma prática destes problemas de lidar com povos de outros climas, outros ventos, outros céus, outras estrelas, que nos dá um lugar no. planeta que só pode ser concorrido, embora não suplantado, pela Espanha.

Para remir estas culpas se publicam estes papéis. Para evitar ridículos trágicos, vingar juízos sumários, pulverizar veredictos levianos, se publicam estes documentos. São peças de um pro-cesso. O processo da história missionária de Portugal. Publi-cam-se ainda para dignificação da inteligência do historiador

— dont c'est la tâche de v o i r et d ' e x p o s e r — para que possa

conhecer o passado ((avec plus de détails)), para que possa jul-ga-lo ((avec plus d'exactitude)) e, consequentemente com

jus-tiça, quanto a justiça é património dos homens, para que á acção missionária do padroado de Portugal em Africa seja final-mente aplicado o velho aforismo do velho e esquecido Direito Romano: ninguém seja julgado, sem que seja previamente

ouvido.

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Utilizamos neste volume vários documentos do Ms. 12516 do Fundo Vaticano-Latino da Biblioteca Apostólica do Vati-cano, autógrafo de Mons. João Baptista Confalonieri, outrora na colecção Miscelânea do Arquivo Secreto. Julgamos que em melhor ordenação arquivística o Ms. seria devidamente encor-porado no Fondo Confalonieri do Arquivo. Seja isto dito de passagem, para que não se imagine que em questão de

arru-mação arquivística e catalogação é apenas em Portugal que há razões fundadas de queixa e lacunas a lamentar.

O Ms. 12516 está actualmente bem cuidado, mas ante-riormente ao reparo ou beneficiação recebida deve ter passada as passas do Algarve... Infelizmente muitas das suas espécies — se não a totalidade — estão irremediavelmente prejudica-das. Os rasgões, particularmente no pê e cabeça, são numero-síssimos, tornando o texto por vezes incompreensível. Por outro lado Confalonieri, sumariando e traduzindo a seu modo e segundo o interesse pessoal que no. caso tinha, inutilizou os originais. Pelo menos não se encontram em qualquer dos Mss. do Fundo que tem o seu nome, nem onde seria natural encon-trarem-se (Lettere d i Principi e Epístola: ad Principes). Perde-ram-se assim peças de grande interesse para a história missio-nária do Congo, que o, trabalho que nos deixou está longe de substituir.

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De Manuel Cerveira Pereira publicam-se neste volume alguns documentos de singular interesse para a história eco-nómica e política de Angola, e de não menor valor para a história das missões. São nomeadamente dignos de estudo os documentos do Museu Britânico, conseguidos graças aos bons ofícios e especial gentileza do Senhor Embaixador de Portugal em Londres, Doutor Teotónio Pedro Pereira, pertença actual da Filmoteca Ultramarina Portuguesa. É com o maior prazer que neste momento e lugar renovamos ao brilhante diplomata na Corte de Sua Majestade Isabel II, os nossos mais rendidos agradecim entos.

O Professor C. R. Boxer, nosso prezado Amigo e eminente Amigo de Portugal, quis ter para com esta obra e seu autor o nobilíssimo gesto de lhe oferecer alguns documentos do mais alto interesse histórico, originais comprados em Lisboa no leilão da biblioteca de Aníbal Fernandes Tomás. Gestos desta natu-reza são tão raros que pedimos licença para aqui o deixarmos registado. Bem haja o ilustre mestre do «London Kings Collegen pela sua colaboração tão amiga como prestimosa.

O Rev. Padre Francisco Leite de Faria, O. F. M. Cap., neste volume como em vários dos precedentes, deixa também intervenção e colaboração sua. Sugestão de documentos, oferta de um que outro, correcção de provas, enfim colaboração prestante e dedicada que os estudiosos lhe ficarão, devendo e agradecendo.

Embora não tenham ainda aquela eficiência que

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mos — e que certos poderiam efectivamente ter — como ins-trumentos de trabalho, é de justiça prestar aqui homenagem muito grata ao esforço porfiado — em luta com falta de pessoal e de dinheiro — dos directores de alguns dos nossos arquivos. Neste capítulo é de registar o brio com que a Directora da Biblioteca da Ajuda, sr? Dr.ª D, Mariana Machado Santos,

se tem consagrado, de alma e coração, à pesada tarefa da reor-ganização e catalogação das espécies daquela rica Biblioteca e Arquivo, que encontrou em estado bastante caótico. De regis-tar ê também o acolhimento simpático, com que ali recebe os investigadores. E é tanto mais para notar, quanto sucede nou-tros estabelecimentos similares encontrar-se o desinteresse total.

Neste capítulo do acolhimento e do espírito, de família entre directores e investigadores, cremos insuperável e modelar o que se verifica no Arquivo Histórico Ultramarino: Ali, sentimo--nos em nossa Casa. Está ali o preciosíssimo recheio —incom-parável — das nossas façanhas do além-mar. E está ali à nossa inteira disposição. Ã nossa disposição o Arquivo, a nossa dispo-sição a Biblioteca, à nossa dispodispo-sição, uma excelente sala de lei-tura, à nossa disposição o pessoal mais pronto em servir que é possível desejar. Ã nossa disposição ainda a. secção fotográfica. E neste capítulo é dever nosso, aliás de muito grato cumpri-mento, agradecer neste lugar ao sr, Dr. Alberto Iria as parti-culares facilidades que houve por bem obter ao autor para a elaboração deste e outros trabalhos.

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Dos senhores Conservadores da Torre do Tombo tem o autor recebido sempre o mais simpático acolhimento e a mais devotada colaboração. Se mais não fazem é devido à crónica ineficiência dos serviços, aliás em período de activa remodelação, pela catalogação de espécies arrumadas a esmo, renovação e actualização de índices, etc. Colecções como ã de S. Vicente de Fora, Mesa da Consciência e Ordens, Desembargo do Paço, Miscelânias Manuscritas, Cartório dos Jesuítas, Documentação chinesa, Inquisição, Institutos Religiosos, Livros das Monções, Ordem de Cristo, etc, precisam de índices eficientes, sua reno-vação ou complemento. Ê de ver que da sua falta resulta neces-sariamente que esta obra terá ainda de ser retomada no futuro — ao menos parcelarmente — quando a reorganização do Ar-quivo Nacional for um facto... consumado.

Não se veja na omissão desta ou daquela biblioteca silêncio intencional. Referimo-nos, naturalmente, àqueles estabelecimen-tos de que a natureza desta obra mais releva. Mas não queremos deixar de mencionar o excelente acolhimento que sempre se dispensa ao autor na Biblioteca da Universidade de Coimbra, ou na Biblioteca de Évora, ou no Gabinete Histórico do Porto. Também aqui os directores se não dedignam da convivência com os investigadores, de os auxiliar, de os estimular, em luta brilhante contra um burocraticismo ultrapassado, tão enervante como estéril, mas que tem ainda os seus abencerragens.

MONUMENTA, VI — B

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A publicação deste volume faz-se ainda por despacho do sr. Comandante Sarmento Rodrigues, quando Ministro do Ul-tramar, posteriormente chamado a desempenhar outras funções. Renovamos-lhe aqui toda a nossa gratidão e fazemos votos por

que Sua Ex.ª continue a> dar ao Ultramar português o seu prestígio e o seu talento.

Ao sr. Professor Doutor Raul Ventura, actual titular da Pasta do Ultramar, deve esta obra relevantes favores, quer des-pachando-lhe subsídios especiais, quer dando excepcionais faci-lidades ao autor no Arquivo Histórico Ultramarino. Ao ilustre Ministro do Ultramar a expressão da nossa gratidão.

Da Agência Geral do Ultramar, cujas benemerencias seria ocioso exaltar, mas é sempre grato recordar, tem o autor rece-bido sempre provas inequívocas de estímulo, que muito reconhe-cidamente se agradecem.

Aos críticos que se têm detido a analisar este trabalho — especificamos a recensão do Rev. Padre G. Hulstaert em AEquatoria — o testemunho muito sincero da nossa estima e o nosso muito grato: bem hajam!

Lisboa, ¿j. de Outubro de 1 9 5 5 .

P A D R E A N T Ó N I O BRÁSIO C . S. Sp.

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E R R A T A & C O R R I G E N D A

Por engano de correcção de provas saiu truncado o S U M Á R I O do documento 13, página 48, que deve ler-se como segue:

Motivos da recusa dos Missionários Carmelitas para o Reina do Congo — Sendo necessário mandar-se-iam outros Religiosos,

A data do documento 27, página 90, é 10-2-1612 e não como saiu 10-12-1612

A epígrafe do documento 31, página 116, deve ler-se: C A R T A D E EL-REI A O G O V E R N A D O R D A Í N D I A .

N a página 129 (2) leia-se Sfondrati.

N a linha 19 da página 495, deve ler-se Roíz Morales. N a página 515, linha 10, leia-se Maço onde está Maco,

N a página 586, a linha 20, em corpo 10, deve ser suprimida.

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(18)

SIGLAS E ABREVIATURAS

ACL Academia das Ciências — Lisboa

AGS Arquivo Geral de Simancas — Valhadolid A H U Arquivo Histórico Ultramarino — Lisboa APF Arquivo da Propaganda Fide — Roma ARSI Arquivo Romano da Companhia de Jesus ASCC Arquivo da Sagrada Congregação do

Con-cílio (AV)

A T T Arquivo da Torre do Tombo — Lisboa AV Arquivo do Vaticano — Roma

BAC Biblioteca da Academia das Ciências — Lis-boa

BADE Biblioteca e Arquivo Distrital — Évora BAL Biblioteca da Ajuda — Lisboa

BNL Biblioteca Nacional de Lisboa B N M Biblioteca Nacional de Madrid BUC Biblioteca da Universidade — Coimbra BV . Biblioteca Vaticana — Roma

MB Museu Britânico — Londres Arm > Armário

Cap. Capítulo CC Corpo Cronológico (ATT) Cfr Confere ou Confira Cód. . Códice CP Colecção Pombalina (BNL) CSV Colecção da S. Vicente (ATT) C. S. Sp [da] Congregação do Espírito Santo cx caixa

(19)

doc., docs documento, documentos F. G. . . . Fundo Geral fl., fís fólio, fólios Fr Frei Liv Livro Mons Monsenhor Ms., Mss Manuscrito, Manuscritos

Obr. cit.

. . . .

Obra citada

O . P [da] Ordem dos Pregadores pág. págs página, páginas

P-e Padre

R. S Real Senhoria s./d. sem data

S. J [da] Companhia de Jesus V . M Vossa Mercê

V . P. Vossa Paternidade V . R Vossa Reverência V . S Vossa Senhoria

Vid Vide

/ Indica passagem de fólio ou página / / Indica abertura de parágrafo [•••] Indica falta, de texto

(20)
(21)

Í N D I C E

N.º Pág. i — A T T - Chancelaria da Ordem de Cristo, liv. g:

Alvará--Regimento para o Vigário da Mina. Lisboa, 25 de

Janeiro de 1611 3 2 — A T T - C C , I-115-118: Abono da tropa de Angola e

Brasil. [Lisboa], 10 de Maio de 1611 6 3 — A T T - Chancelaria de D, Filipe II, liv. 28: Carta de

Ses-maria a Baltasar Rebelo de Aragão. Porto de Tombo,

6 de Junho de 1611 8 4 — AGS - Secretarias Provinciales [Portugal], liv. 1484:

Pa-dres Carmelitas para o Congo. Madrid, 16 de Junho

de 1611 11 5 — AGS - Secretarias Provincides [Portugal], liv. 1484:

Pa-dres Carmelitas para o Congo. 16 de Junho de 161 12 6 — A T T - Cartório dos Jesuítas, Maço 57: Alvará sobre a

aquisição de bens de raiz. Lisboa, 30 de Julho de 1611 13 7 — A H U - Angola, cx. 1: Contratos do Congo e Angola.

10 de Agosto de 1611 16 8 — BAL-Cód. 51-VIII-21: Regimento do Governador de

Angola. Lisboa, 22 de Setembro de 1611 21 9— A V - Nunziatura di Portogallo, 12: Carta do Secretário

de Estado a Frei Diogo da Encarnação. Roma, 12 de

Outubro de 1611 41 10 — A V - Lettere di Principi, 159: Carta do Cardeal Borghèse

ao Núncio em Madrid. Roma, ia de Outubro de t 6 n 42

(22)

N.º Pág. 11 — A V - F ' o n d a Confalonieri, 43: Carta do Cardeal Borghèse

ao Colectar Albertoni. Roma, 12 de Outubro de 1611 45 12 — A T T - C x . 19, tom. 2 E: Avisos para o Conselho de

Estado. 9 de Novembro de 1611 46 13 — B V - C ó d . Barb. Lat. 8274: Carta do Núncio ao Cardeal

Borghèse. Madrid, 23 de Novembro de 1611 . . . 48 1 4 — B A L - C ó d . 51-VII-9: Carta régia ao Vice-Rei de

Por-tugal. [Madrid], 30 de Dezembro de 1611 50

15 — A H U - A n g o l a , cx. 1: Alvitre de Pedro Sardinha.

1611 (?) 52

16 — A T T - Cartório dos Jesuítas, Maço 57: Residência dos

Jesuítas em Luanda. [Luanda], 7 de Janeiro de 1612 57 17 — B V - Cód. Barb. Lat. 6806: Carta de Mons. Bentiyoglio

ao Cardeal Borghèse. Bruxelas, 22 de Janeiro de 1612 59 18 — A T T - Chancelaria da Ordem de Cristo, liv. 9:

Apresen-tação para os benefícios eclesiásticos. Lisboa, 23 de

Ja-neiro de 1612 61 19 — A R Q U I V O S D E A N G O L A , III: Carta de André V e

-lho da Fonseca a el-Rei. S. Paulo de Luanda, 28 de

Fevereiro de 1612 ... 64 20 — A R Q U I V O S D E A N G O L A , III: Ordinárias da Igreja

de Angola. Luanda, 1 de Março de 1612 71 2 1 — A R Q U I V O S D E A N G O L A , III: Gastos com a Igreja

de Angola e Congo. [Luanda], 1 de Março de 1612 73 22 — A H U - Angola, cx. 1: Carta de Manuel Cerveira Pereira

a el-Rei. Madrid, u de Março de 1612 . . 77 23 — P. D E B E A U V A I S - La Vie de Monsieur de Bretigny:

Carta do Padre Quintanaduenas ao Papa. Março

de 1612 82 24 — A T T - Mesa da Consciência e Ordens, liv. 22: Escrivão da

Fazenda dos Defuntos. Lisboa, 30 de Maio de 1612 84

(23)

N.º Pág.

25 — BV - Cód. Barb. Lat. 8541: Carta do Colector ao Cardeal

Borghèse. Lisboa, 23 de Junho de 1612 86 26 — A T T - CC, I-i 15-136: Carta do Bispo do Congo a

el-Rei. Congo, 10 de Julho de 1612 88 27 — A T T - Leis, liv. 2: Alvará aos Vice-Rets e Governadores

Ultramarinos. Lisboa, 10 de Fevereiro de 1612 . . . . 90 28 — A T T - Cartório dos Jesuítas, Maço 57: Bens de raiz dos

Jesuítas -cm Angola. 1612 91 29 — A T T - Cartório dos Jesuítas, Maço 57: Bens de raiz dos

Jesuítas em Angola. 1612 . . 99 30 — D O C U M E N T O S ORIGINAIS do Prof. C R . Boxer:

Memoriais de Pedro Sardinha ao Conselho de Estado.

1612 (?) 103 3 1 — B A L - C ó d . 51-VIII-21: Carta de el-Rei ao Governador

da índia. Lisboa, 25 de Janeiro de 1613 1 1 6 3 2 — B A L - C ó d . 51-VIII-21: Regimento da descoberta da

Costa da Cafraria. [Lisboa], 25 de Janeiro de 1613 117 33 — A T T - Leis, liv. 2: Regimento do Ouvidor de S. Tomé.

Lisboa, 16 de Fevereiro de 1613 . 120 34 — BAL - Rerttm Lttsitanicarum, XXXVI: Sumário da carta

do Rei do Congo ao Papa. 27 de Fevereiro de 1613 . . . 125 35 — BV - Cód. Vat.. Lat. 12516: Carta do Rei do Congo a

Paulo V. 27 de Fevereiro de 1613 128 3 6 — B A L - Rerttm Lusitanicarum, XXXVI: Sumáno da carta

do Rei do Congo ao Papa. 20 de Março de 1613 . . . 133 37 — BV-Cód. Vat. Lat. 12516: Carta do Rei do Congo a

Paulo V. 20 de Março de 1613 . 135 38 — A T T - Chancelaria de D. Filipe II, liv. 29: Alvará aos

Franciscanos de Angola. Lisboa, 22 de Maio de 1613 141 39— AGS - Secretarias Provinciales [Portugal], liv. 1508: Bula

da Cruzada em Angola. S. Lourenço [do Escoriai],

(24)

N." Pág.

40 — AGS - Secretarias Provinciales [Portugal], liv. 1508: Na-vios para S. Jorge da Mina. S. Lourenço [do Escoriai],

12 de Junho de 1613 144 4 1 — BAL -Ms. 51-VII-6: Carta régia ao Vice-Rei de

Portu-gal. 18 de Julho de 1613 145 42 — BV - Cód. Barb, Lat. 8542: Carta do Colector ao Cardeal

Borghèse. Lisboa, 20 de Juího de 1613 148 43 — ATT - Mesa da Consciência e Ordens, 3: Bispo D. Frei

Manuel Baptista. 24 de Julho de 1613 150 44— AGS - Secretarias Provinciales [Portugal], liv. 1508: Bula

da Cruzada em Angola. Madrid, 4 de Setembro de 1613 151

45 — B A L - C ó d . 51-VII-6: Carta régia ao Vice-Rei de

Por-tugal. Pardo, 7 de Novembro de 1613 153

46 — A T T - Miscelânia Manuscrita, çx. 19, tom. 2 E: Viagem

de Lisboa para a Mina. 21 de Novembro de 1613 . . . 163

47 — BAL-Cód. 51-VIII-21: Regimenta dos Capelães dos

navios. 1613 164

48 — A H U - C ó d . 284: Socorro da Fortaleza da Mina. [Ma-drid], 8 de Janeiro de 1614 ...167

49— B A L - M s . 51-VII-6: Carta Régia ao Bispo Vice-Rei.

Madrid, 22- de Janeiro de 1614 169

50 — AGS - Secretarias Provinciales [Portugal], liv. 1508: Es-cravos de Angola e S. Tomé. Madrid, 4 de Fevereiro

de 1614 171

5 1 — A H U - S . Tomé, ex. I: Certificado de Pêro Fernandes

Barbosa. Lisboa, 3 de Maio de 1614 173

52 — B A L - M s . 52-VIII-58: Despesas da Fazenda Real em

Angola. 6 de Maio de 1614 ... 174

53 — A H U - Angola, cx. 1: Carta de Bento Banha Cardoso.

[Angola], 28 de Junho de 1614 178

(25)

N.* Pág.

5 4 — A G S - Secretarias Provinciales [Portugal], liv. 151 o: Carta Régia ao Bispo Vice-ReL S, Lourenço [do Escoriai], 30 de Julho de 1614 . . . 179 5 5 — A T T - M e s a da Consciência e Ordens, liv. 23:

Compe-tência da Mesa da Consciência. [Lisboa], 8 de

Agosto de 1614 180 56 — ATT -Mesa da Consciência e Ordens, iiv. 20; Mulheres

convertidas para Angola. [Madrid], 14 de Agosto

de 1614 -, . 183 57 — B N L — CP, M s . 155: Consulta da Mesa da

Consciên-cia. [Lisboa], 24 de Outubro de 1614 184 58 — A G S - Secretarias Provinciales [Portugal], íiv. i g i o :

Carta Régia ao Bispo Vice-Rei. Burgos, 5 de Novembro

de 1614 185 59 — M I N I S T E R I O D E A S U N T O S E X T E R I O R E S

[Ma-drid] — Carta de João Baptista Vives a el-Rei. Roma,

11 de Janeiro de 1615 186 60 — A T T - Chancelaria de D . Filipe II, liv. 31: Alvará aos

Padres Jesuítas em Angola. Lisboa, 14 de Janeiro

de 1615 187 6 1 — B A L - M s . 52-VIII-58: Descrição da cidade de S. Tomé.

8 de Fevereiro de 1615 190 62 — A H U — Cód. 1192: Prisão de Manuel Cerveira Pereira.

Lisboa, 13 de Fevereiro de 1615 192 63 — A V Nttnziatura di Spagna, vol. 60C: Carta do N ú n

-cio em Madrid ao Cardeal Borghèse. Madrid, 14 de

Fevereiro de 1615 194 64 — ATT - Chancelaria de. D. Filipe II, liv. 35: Conquista do

Reino de Benguela. Lisboa, 14 de Fevereiro de 1615 195 65 — ATT-Leis, liv. 3: Criação do Governo de Benguela.

Lisboa, 14 de Fevereiro de 1615 197 66 A G S - Secretarias Provinciales [Portugal], liv. 1 5 1 2 :

Carta Régia ao Arcebispo Vice-Rei. Madrid, 21 de

(26)

N.º Pág. 6 7 — A H U - C ó d . 1192: Memoriai de Manuel Cerveira

Pe-reira. Lisboa, 28 de Março de 1615 201 68 — A V - Processas Consitorialis, voL 8: Processo Canónico

do Bispo Eleito de S. Tomé. [Lisboa], 1 e 2 de Junho

de 1615 203 69 — A G S - Secretarias Provinciales [Portugal], liv. 1 5 1 1 :

Carta Régia ao Arcebispo Vice-Rei. Arevalo, 3 de

Ju-nho de 1615 . , 212 7 0 — A V - Processas Consistoridis, vol. 8: Informatio de Statu

Eclesia: Sancri Tomae. [Lisboa], 4 de Junho de 1615 213 7 1 — A V -Processas Consistoridis, vol. 8: Carta Testemunhal

do Provincial de Santo Agostinho. Lisboa, 15 de

Ju-nho de 1615 220 72 — M I N I S T E R I O D E A S U N T O S E X T E R I O R E S

[Ma-drid] : Carta de João 'Baptista Vives a elrRei. Roma,

9 de Julho de 1615 221 73 — A V - ProcessHs Consistoridis, vol. 8: Apresentação do

Bispo de S. Tomé. Lisboa, 18 de Julho de 1615 223 74 — A G S - Estado, M s . 1001: Carta do Embaixador em Roma

a el-Rei. [Roma], 30 de Julho de 1615 225 75 — A H U - C ó d . 1192; Carta do Governador de S. Jorge

da Mina. 13 de Outubro de 1615 227 76 — A T T -CC, 1-116-27: Carta do Rei do Congo a D .

Fi-lipe II. Congo, 23 de Outubro de 1615 230 77 — A T T -CC, l-1 16-28: Carta do Rei do Congo a D .

Fi-lipe II. Cidade do Salvador, 24 de Outubro de 1615 234 78 — A V - Acta Miscellanea, vol. 98: Confirmação do Bispo

de S. Tomé. [Roma], 26 de Outubro de 1615 239 79 — AV -Acta Vice. Cancelarii, vol. 15: Cédula Consistorial

de D . Pedro de Santo Agostinho. [Roma], 26 de O u

-tubro de 1615 241

(27)

N.º Pág. 80 — A G S - Secretarias Provinciales [ Portuga! ], liv. 151 r :

Carta Régia ao Arcebispo ViceRei. Otihate, 31 de O u

-tubro de 1615 242 81 — A H U - C ó d . 1192: Socorro para S. Jorge da Mina.

Lis-boa, Outubro de 1615 M3 82 — A H U - Angola, cx. 1: Alvitre de João Salgado de Araújo.

1615 246 83 — A G S - E s t a d o , 1002: Carta do Conde de Castro a el-Rei.

[Roma], 3 de Janeiro de 1616 249 84 — M I N I S T É R I O D E A S U N T O S E X T E R I O R E S

[Ma-drid]: Carta Régia a João Baptista Vives. Madrid,

18 de Janeiro de 1616 250 85 — A G S - E s t a d o , 1002: Carta Régia ao Embaixador em

Roma. Madrid, 18 de Janeiro de 1616 251 86 — B V - C ó d . Vat. Lat, 12516: Extracto de Cartas do Rei

do Congo. [Congo], 20 de Janeiro de 1616 a 23 de

Maio de 1619 252 87 — A T T - Chancelaria de D. Filipe IL liv. 35: Alvará ao

Bispo de S. Tomé. Lisboa, 22 de Março de 1616 ...255 88 — B N L - M s . 7627: Regimento do Governador de Angola.

Lisboa, 3 de Setembro de 1616 . . 257 89 — A G S - Secretarias Provinciales [Portugal], liv. 1 5 1 3 :

Carta Régia a Luís da Silva. S; Lourenço [do Escoriai],

21 de Dezembro de 1616 260 90 — A C L - M s . 291 (v) : Missionários Terceiros Franciscanos.

[Lisboa], 27 de Dezembro de 1616 . . . 261 91 — A H U - Angola, cx. 1 : Memorial de Luís Mendes de

Vasconcelos. 1616 263 92 — A I T - Confirmações Gerais, liv. 12: Missionários

Jesuí-tas de Angola. Lisboa, 19 de Janeiro de 1617 271 93 — A H U - S. Tomé, cx. 1 : Certificado de Francisco de

Al-meida. S. Tomé, 20 de Fevereiro de 1617 ... 273

(28)

94 — ATT-CSV, vol. 18: Carta Régia ao Vice-Rei de

Por-tugal- Madrid, 21 de Fevereiro de 1617 274 95 — ATT -Chancelaria da Ordem de Cristo, liv. 14: Alvará

a D . Cosme Álvares. Lisboa, 8 de Abri! de 1617 . . . 275 96 — B A L - Remm Lusitanicamm, vol. X V : Carta de Mons.

João Baptista Vives ao Imperador da Etiópia. Roma,

18 de Abril de 1617 . . . . . 277 97 — A H U - C ó d . 31: Consulta do Conselho Ultramarino,

Lisboa, 21 de Agosto de 1617 279 98 — A H U - Angola, cx. 1: Carta do Governador de Angola

a el-Rei. 28 de Agosto de 1617 283 99 — A H U - Angola, cx. 1: Carta do Governador de Angola

ao Conde de Faro. 9 de Setembro de 1617 286 100 — BV-Cód. Vat. Lat. 12516: Carta do Rei do Congo a

Paulo V. Cidade do Salvador, 25 de Outubro de 1617 288

1 0 1 — B V - C ó d . Vat. Lat. 12516: Instrução do Rei do Congo a Monsenhor Vives. Cidade do Salvador, 25 de

Outu-bro de 1617 292 102 — B A D E - M s . CIII/2-5: Reis cristãos do Reino do Congo.

15 de Dezembro de 1617 296 103 — A H U - A n g o l a , cx. 1: Representação de Manuel

Cer-veira Pereira. Cidade de S. Filipe, 6 de Março de 1618 297 1 0 4 — A V - A r m . X L V , vol. 15: Carta de Paulo V ao Rei do

Congo. Roma, 31 de Março de 1618 305 105 — A R Q U I V O G E R A L D O S C A P U C H I N H O S [Roma]:

Decisão do Capítulo Geral dos Capuchinhos. [Roma],

1 de Junho de 1618 307 106 — A H U - Angola, cx. 1: A u t o do Ouvidor Geral e

Pro-vedor da Fazenda de Angola. [S. Filipe de Benguela],.

15 de Junho de 1618 . . . 308

(29)

N.º Pág. 107 — A H U - Angola, cx. 1: Certificado de Lourenço Dias

Fer-rara. [S. Filipe de Benguela], 15 de Junho de 1618 311 108 — A V -Nunziatttra di Spagna, vol. 60-F: Carta do Núncio

em Madrid ao Cardeal Borghèse. Madrid, 1 de

Ju-lho de 1618 314 109 — A H U - A n g o l a , cx. 1: Representação de Manuel

Cer-veira Perãra. Cidade de S. Filipe, z de Julho de 1618 315 110 — A H U - A n g o l a , cx. I: Padres Terceiros de S. Francisco.

Lisboa, 8 de Julho de 1618 320 1 1 1 — M I N I S T É R I O D E A S U N T O S E X T E R I O R E S

[Ma-drid]: Carta Régia ao Cardeal de Borja. S. Lourenço

[do Escoriai], 28 de Agosto de 1618 323 112 — A T T - Desembargo do Paço: Carta Régia ao Desembargo

do Paço. 11 de Setembro de 1618 326 113 — A T T - Desembargo do Paço: Carta Régia ao Desembargo

do Paço. 11 de Setembro de 1618 327 114 — A T T - Mesa da Consciência e Ordens, liv. 26: Carta

Ré-gia à Mesa da Consciência. 21 de Dezembro de 1618 328 115 — A H U - A n g o l a , cx. 1: Carta Régia ao Vice-Rei de

Por-tugal. 21 de Dezembro de 1618 330 116 — B A L - M s . 51-VIII-25: Carta dé Baltasar Rebelo de

Ara-gão. 1618 332 117 — B A L - M s . 51-VIII-25: Lembranças de João Roíz Roxo.

1618 (?) 344 118 — B A L - M s , 5I-VII1-25: Lembranças de Gaspar da Rosa.

1 6 1 8 ( ? ) 346 119 — A H U - A n g o l a , cx. 1: Carta de Manuel Cerveira

Pe-reira a el-Rei. Luanda, 24 de Janeiro de 1619 351 120 — A G S - Estado, 1867: Carta do Conselho de Estado a

(30)

N.« Pie.

l a i — A H U - A n g o l a , cx. i: Lembranças do Bispo do Congo

a ei-Rei, ]Lisboa], 7 de Setembro de 1619 . . . 359

122 — AHU-Angola, cx. 1: Informações sobre o Reino de

Angola. Lisboa, 7 de Setembro de 1619 366

123 — A H U - Angoia, cx. 1: Relação do Bispo do Congo a

el-Rei. Lisboa, 7 de Setembro de 1619 375 124 — ASCC - Relationes Dioscesante: Visita de D. Pedro da

Cunha «ad Sacra Limina», S. Tomé. 18 de

Outu-bro de 1619 - 385 125 — BV-Cód. Vat. Lat. 12516: Carta do Rei do Congo a

Monsenhor Vives.. Cidade do Salvador, 19 de

Outu-bro de 1619 389 126 — BV-Cód, Vat. Lat. 12516: Carta do Rei do Congo á

Paulo V. Congo, 20 de Outubro de 1619 . 400 127 — BV - Cód. Vat. Lat. 12516: Carta do Cónego Brás Correia

a Monsenhor Vives. [Congo], 20 de Outubro de 1619 404 128 — A l i - Mesa da Consciência e Ordens, liv, 25: Carta da

Mesa da Consciência a el-Rei, Lisboa, 31 de Outubro

de 1619 409 129 — ASCC - Relationes T>icecesame: Visita de D. Frei Manuel

Baptista «ad Sacra Limina». Lisboa, 16 de

Novem-bro de 1619 410 130 — ASCC - Relationes Dioscesame: Visita de D. Frei Manuel

Baptista «ad Sacra Limina». Lisboa, 16 de Novembro

de 1619 413 131 — A S C C - Relationes Dioecesance: Visita de D, Frei Manuel

Baptista «ad Sacra Limina». Lisboa, 23 de Novembro

de 1619 . . 427 132 — A H U - Cód. 35-B: Alvará ao Provedor da Fazenda de

Pernambuco. Lisboa, 14 de Dezembro de 1619 . . . . 430 133 — A T T - Mesa da Consciência e Ordens, liv. 26: Bispo da

Ilha de S. Tomé. 21 de Dezembro de 1619 432

(31)

N.° Pig.

1 3 4 — A T T - Cartório dos Jesuítas, Maço 68: Carta do

Provin-cial S. J. a el-Rei. 1619 (?) 433 135 — B A L - M s . 51-VIII-25: Relação de Garcia Mendes

Cas-telo Branco. 16 de Janeiro de 1620 437 136 — B A L - M s . 51-VIII-25: Reiação de Garcia Mendes

Cas-telo Branco. Madrid, i6 de Janeiro de 1620 446 137 — B A L - M s . 5i-VIII-2g: Relação de Garcia Mendes

Cas-telo Branco. 1620 453 138 — B A L - M s . 51-VIII-25: Relação de Garcia Mendes

Cas-telo Branco. 1620 . . 468 1 3 9 — B A L - M s . 51-VIII-25: Relação do Reino de Loango.

1620 479 140 — ATT-Mesa da Consciência e Ordens, liv. 27: Consulta

da Mesa da 'Consciência, [Lisboa], 18 de Janeiro

de 1620 482 141 — A V -Nnnziatnra di Portogaílo, vol. 12: Carta da

Secre-taria de Estado ao Colector em Portugal. Roma, zo de

Janeiro de 1620 484 142 — B A L - M s . 51-VIII-25: Informação do Reino do Congo

e Angola. Madrid, 20 de Abril de 1620 485

143 — B A L - Remm Lusitanicarum, vol. X V : Relações sobre o

Reino do Congo. 4 de Junho de 1620 . . . 491 144 — M B - Egortoniana, Ms. 1133: Carta de Manuel Cerveira

Pereira a el-Rei. Barra de Corimba, 17 de Julho de 1620 493 145 — A V - Nunziatura di Portogaílo, vol. 12: Embaixador do

Rei do Congo em Roma. Roma, 25 de Julho de 1620 500 146 — A G S - Estado, 437: Carta do Cardeal de Trejo a el-Rei.

Hoioquesero, 17 de Agosto de 1620 501 147 — ARSI - Lus. 74: Carta do Padre Mateus Cardoso ao Geral.

17 de Agosto de 1620 503 148 — B V - C ó d . Vat. Lat. 12516: Carta do Rei do Congo a

(32)

N,° Pág.

149 — F R . M I C H A E L A T U G I O - Bullarium Capucinorum, V I I : Breve de Paulo V ao Rei do Congo. Roma, 31 de

Agosto de 1620 508 150 — A R S I 7 4 : Carta do Padre Jerónimo Vogado ao

Geral. D e Angola, 4 de Setembro de 1620 511 151 — A G S - Estado, 437: Carta do Colector em Lisboa ao

Car-deal de Trejo. Lisboa, 5 de Setembro de 1620 514 152 — A G S - Estado, 437: Carta do Cardeal de Trejo a el-Rei.

Hoiosequesero, 22 de Setembro de 1620 516 153 — A G S - Estado, 437: Carta do Cardeal de Trejo a João de

Ciriça. Hoiosequesero, 22 de Setembro de 1620 517 154 — A T T - Desembargo do Paco, liv. 6: Carta Régia ao

Vice-Rei de Portugal. 22 de Setembro de 1620 . . . . 518 155 — ATT - Desembargo do Paço, liv. 6: Carta Régia ao

Desembargo do Paço. 22 de Setembro de 1620 . . . . 519 156 — M B - Egortoniana, M s . 1133: Carta de Manuel Cerveira

Pereira a el-Rei. Cidade de S. Filipe [de Benguela],

13 de Outubro de 1620 521 157 — M B - Egortoniana, M s . 1133: Carta de Manuel Cerveira

Pereira a el-Rei. S. Paulo de Luanda, 24 de

Dezem-bro de 1620 528 158 — A S C C - Relãtiones Dioecesante; Relatório de D . Pedro

da Cunha «ad Sacra Limina». [S. Tomé], 1620 . . . . 531 159 — A S C C - Relationes Dicecesana;: Relatório de D . Pedro

da Cunha «ad Sacra Limina». [S. T o m é ] , 1620 . . . . 535 160 — ARSlLus. 74: Informação sobre as Missões de A n

-gola. 1620 551 161 — B V - C o d . Vat, hat. 12516: Cartas do Rei do Congo e

Brás Correia a Monsenhor Vives. [Congo], 7 de

Janeiro de 1621 554 162 — FR. M I C H A E L A T U G I O -Btdlarium Capucinorum,

VII: Breve de Paulo V ao Rei do Congo. Roma, 13 de

Janeiro de 1621 557

(33)

N.° Pág.

163 — A V - Processas Consistoridis, vol, 2: Provanças de Frei

Si-mão Mascarenhas. [Lisboa], 8 de Março de i62r . . . 560 164 — B N L - C x . 29, doe. 26: Carta do Padre Mateus Cardoso.

[Luanda], 16 de Março de 1621 566 165 — A V - Processas Consistoridis, vol. 2: D o Estado da Igreja

do Congo e Angola. [Lisboa], 17 de Março de 1621 570 166 — FR. M I C H A E L A T U G I O Bullariam Capitcinomm,

VII: Breve de Gregório X V ao Rei do Congo. Roma,

19 de Março de 1621 574 167 — M I N I S T É R I O D E A S U N T O S E X T E R I O R E S

[Ma-drid] : Carta Régia ao Cardeal de Trejo. Madrid, 27 de

Março de 1621 . . : 576 168 — M I N I S T É R I O D E A S U N T O S E X T E R I O R E S

[Ma-drid] : Carta Régia ao Embaixador em Roma. Madrid,

27 de Março de 1621 577 169 — A V - Processas Consistoridis, vol. 1: Carta Testemunhal

do Padre Geral da Ordem de S. Francisco. Madrid, 4 de

Abril de 1621 578 170 — A T T - Chancelaria da Ordem de Cristo, liv. 22:

Benefí-cios Eclesiásticos do Congo e Angola. Lisboa, 2 de

Maio de 1621 580 171 — B V - C ó d . Barb. Lat. 8543: Carta do Colector em Lisboa

ao Secretário de Estado. Lisboa, 4 de Junho de 1621 582 172 — M I N I S T É R I O D E A S U N T O S E X T E R I O R E S

[Madrid]: Carta de elRei ao Embaixador em Roma. M a

-drid, 5 de Junho de 1621 583 173 — A H U - A n g o l a , cx. 1: Correspondência de Manuel

Cerveira Pereira e do Governador de Angola. 4 de O u

-tubro de 1621 584 174 — A V - Processas Consistoridis, vol. 2: Eleição de D . Frei

(34)

N.º Pág.

175 — M I N I S T É R I O D E A S U N T O S E X T E R I O R E S [Ma-drid] : Carta de Filipe III ao Embaixador em Roma,

S, Lourenço [do Escoriai], 27 de Outubro de 1621 588 176 — A H U - Angola, cx. 1: Precatória de Manuel Cerveira

Pe-reira. S. Filipe de Benguela, 7 de Novembro de 1621 592 177 — A H U - A n g o l a , cx, 1: Carta de Manuel Cerveira Pereira

a el-Rei. Cidade de S. Filipe, 7 de Novembro de 1621 593

178 — A V - Miscellanea, 146: Provisão da Diocese do Congo

e Angola. [Roma], 15 de Novembro de 1621 597

(35)
(36)

Í N D I C E D A S G R A V U R A S

Pág.

1 —Final do documento n.° 26 129

2 — Assinatura dos documentos n.o s 76 e 77 129

3 — Mons, João Baprista Vives 225 4-5—Assinaturas do documento n.° 106 312/313

6— Vista da Costa desde a Mina até Moro 360/361 7 — Vista da Costa junto ao Rio de Santo André 424/425 8 — Fortaleza de Santo António em A x é m (Axim) . . . 424/425 9 — C i d a d e do Loango (África Equatorial Francesa) . . . 472/473

(37)

M O N U M E N T A

MISSIONARIA AFRICANA

ÁFRICA OCIDENTAL

(38)

1

E u cl R e y . C o m o gouernador etc., e y por b e m e m e p r a z q u e o uigaíro da jgreja matris d a cidade d e Saõ Jorge d a M i n a e administrador eclesiastiquo daquella Capitania, q u e ora h é e ao diante suceder n o dito cargo, use d a jur[is]diçaõ eclesiaStiqua n o dito distrito pela maneira abaixo declarada emquãoto e ü asi o ouuer por b e r n e naõ mandar o cótrario.

T e r á o dito administrador Jur[is]diçaÕ n o c y u c l e crime e m todos os casos q u e pertence ao foro eclesiastiquo-, asi por direito canoniquo c o m o por quoaisquer capitolos & comcordatas emtre m í e o dito clero deste R e y n o e das terras ultramarinas e de suas sentemças auerá apelação pera a M e s a ' d a C o m c i e n c i a e della para m í na forma da bulla do papa P i o 4 .0.

Vesitará todas as igrejas do dito distrito, asi no espiritual c o m o n o temporal, m a n d a n d o cada a n n o os autos das ditas uisitasoés ao tribunal da India e terras ultramarinas,- para nelle se uer e se mandar o que for seruiço d e D e u s e m e u açerqua das cousas q u e forem necessárias para o culto deuino e serviço das ditas igrejas comfirmará o uigairo d a igreja d e ' A x é m é d e todas as mais do distrito q u e ' o r a e p e l o t e m p o em diante se erigirem e isto precedemdo m i n h a apresentação, c o m o padroeiro q u e delias sou e emquãoto se naõ prouerÊ as tais igrejas porá

3 ALVARÁ - REGIMENTO PARA O VIGÁRIO D A M I N A

(25-1-1611)

SUMÁRIO — Especifica os deveres e poderes do Administrador da Jurisdição Eclesiástica da Fortaleza de S. Jorge da Mina.

(39)

nellas q u e sirua, c o m o ordenado q u e por minhas prouisoés estiuer asinado a cada huã.

T e r á h ü escriuaõ por m í .nomeado e c o m o ordenado q u e eu l h e asentar, para seruir e m todas as matérias tocantes á d i t a Jur[is]diçaõ, asi d o ciuel c o m o d o crime e uesitaçoes, e nas execusoés e deligemcias q u e ouuer d e fazer por meirinho se seruirá d o meirinho d a dita capitania, o qual e y por b e m e m a n d o c u m p r a seus mandados no q u e toquar á dita Jur[is]diçaõ eclesiastiqua e nos casos e m q u e cõforme a direito ouuer d e pedir ajuda d e braço secular a pedirá ao ouuidor e capitão d a dita Capitania, o qüoal g [ o ] a r d a r á a ordenação n o m o d o e maneira, d i g o e forma d e a còmceder.

Terá

h ú selo c o m a cruz d a o r d e m d e nosso Senhor Jhesus Christo, c o m o q u o a l selará os mandados e cartas q u e ouueré de pasar c o m sello.

E asi mais terá h u ã arqua dentro na samcrestia da dita igreja e m q u e se recolherão os papeis originaes q u e pertemcerem à dita administração eclesiástica.

Falecendo o dito vigairo sucederá ha dita administração e Jur[is]diçaõ o Capelão mais antiguo q u e ao tal t e m p o residir na dita igreja matris d a M i n a , até e u prouer e goardará e s t e R e g i m e n t o .

E e m tudo o mais q u e aqui naõ v a y declarado goardará a s Constetuyçoés d a Administração de T o m a r e nos casos e nos casos (sic) q u e ellas naÕ dispozeré goardará as d o arcebispado-d e Lixboa, huãs e outras nos casos e m q u e se poarcebispado-derem goararcebispado-dar e aplicar, o q u e tudo asi h e y por b e m cumpraõ e goardem c o m o se neste aluará c o m t e m , o quoal q u e r o q u e ualha e tenha força c o m o se fora C a r t a feita e m m e u n o m e , p e l o q u e o efeito d e l l e

(40)

h a y a d e durar mais d e h ü ano, sem e m b a r g o d a ordenação d o 2.° liuro titulo 4 0 q u e o comtrario d i s p õ e m ; e jurará na c h a n -celaria q u e b e m e verdadeiramente siruirá ( 1 ) o. dito cargo de administrador eclesiástico e goardará nelle o R e g i m e n t o e pode-res q u e neste sao comeedddos, d o quoal juramento se fará asento nas costas deste aluará, semdo pasado pela chancelaria da ordem e em outra maneira naõ.

M a n o e l d o R e g u o o íes e m L y x b o a a uinte e cinco de janeiro d e m i l e seis centos e o n z e ; e eu o secretario A n t o n i o U i l e s d e C i m a s o fis escrcuer; e emquanto naõ for sentir o cargo des-criuaõ das materias éclesiastiquas, na forma q u e neste se comté, G o n ç a l o d a Costa, a q u e tenho feito mercê d o dito oficio, poderá prouer delle h ü dos moradores da dita fortaleza, o q u e l h c melhor parecer.

Registado por m y G u o m e z d A z e u e d o .

A T T — Chancelaria da Ordem de Cristo, liv. 9, fls. 340-340 v.

(1) N o original lê-se: sirua.

(41)

2

A B O N O D A TROPA DE A N G O L A E BRASIL

(10-5-1611)

SUMÁRIO— Tendo-se informado da praça que se dava aos oficiais e soldados de, Angola, achou que se lhes pagava mal e em ruim moeda — Emite o parecer de serem igualados os militares de Angola com os que serviam no Brasil, para assim se. poderem valer em suas doenças, saúde e vida, que tantos tinham já perdido naquela terra.

Senhor

Jnformeime das prassas q u e t e m os C a p i t ã e s , Alferes, Sar-gentos, e Soldados q u e seruem e m A n g o l l a e achei q u e aos Capitães d e infantaria se p a g a por m ê s a tres mil e duzentos reis, dous m i l e coatro centos aos A l f e r e s , dous m i l aos Sar-gentos, e m i l seis centos aos Soldados, ás quaes prassas se l h e [ s ] pagaõ lá mal h e e m roim moeda, auendo d e ser pello contrario, por uiuerem e m continuo trabalho, c a m i n h a n d o m u i -tas uezes pella terra dentro cõ notauel perigo de suas uidas, s e m se lhes dar t e m p o para a gastar e m mais q u e e m continuas ocazioes d e guerra, e exercissios delia, o q u e hé tanto pello con-trario no Brazil, q u e seruindo os Soldados os seus officios parti-cullares, e aca [ m ] pandose e m tratos, e couzas d e seo proueito, se lhes f a z e m taõ diferentes pagas c o m o se u ê pella sertidaó q u e aqui uai junta; pello q u e deue V . M a g e s t a d e auer por seruisso d e D e u s e seo mandar iguallar estas prassas de E n g o l i a c o m as q u e tem as q u e serué n o Brazil, por q u e seguirá d a q u i ser V . M a g e s t a d e m i l h o r seruido, e terem os seos vassalos q u e o seruem naquella guerra d e E n g o l i a remédio para se uallerem,

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em suas doenças e trabalhos, cõ o q u e poderão milhor conseruar a saúde e a uida, q u e tantos tem perdido naquella terra per falta d e remédio e premio d e seos trabalhos; isto h é o q u e m e pa-rece, etc.

1 o de M a y o 6 1 1 .

a) Francisco, Correa da Silua.

Esta informação foi mandada tomar por despacho d e 7 d e M a i o d e 1 6 1 1 .

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3

CARTA DE SESMARIA A BALTASAR REBELO DE ARAGÃO

SUMÁRIO — O Capitão-Mor Bento Banha Cardoso faz carta de sesmaria a Baltasar Rebelo de Aragão — Em documento de data posterior confirma-lhe a doação anteriormente feita.

D o m Philippe, etc. Faço saber aos q u e esta m i n h a carta vire q u e por parte d e Baltazar Rebello d A r a g a õ , morador e m A n g o l a , m e foi presentada a copia da petição e carta d e q u e o teor hé o seguinte:

/ / Capitão Baltazar Rebelo d A r a g a õ [diz] q u e elle há xbiij anos q u e serue a S u a M a g e s t a d e na conquista deste Reino cõ m u i t o gasto de sua fazenda e perda d e escrauos, c o m o V . M . sabe e v i o e ora h é morador e casado nesta t e r [ r ] a aonde lhe hé necessário ter seus gados e escrauos pelo q u e pede a V . M . e m n o m e de S u a M a g e s t a d e das terras q u e ftcarê d e v o l u t o de-pois q u e o Bispo tomar a m e [ i ] a legoa [de] q u e V . M . lhe fez mercê, entre a data d o capitão Joaõ da V i l o t i a e dos padres da C o m p a n h i a d e Jesu e a m a i s t e r [ r ] a q u e ficar lhe faça V . M . mercê é nome d o dito Senhor, entrando m e [ i ] a legoa pelo certaÕ dentro e Receberá M e r c ê .

/ / B e n t o Banha C a r d o s o , Capitão M o r cõ poderes de Gouernador destes Reinos e conquista de A n g o l a e suas prouin-cias por S u a M a g e s t a d e faço saber aos q u e esta m i n h a prouisaõ d e carta de doaçaõ de ter[r]as viré, q u e hauendo respeito ao q u e na petição atrás escrita m e enuiou dízer o capitão Baltazar Rebelo d A r a g a õ e morador na cidade de Saõ P a u l o d e Loanda e os muitos seruiços q u e d e xbiij anos a esta parte t e m feito a S. M a g e s t a d e nesta conquista, seruindo sempre cargos muj

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hon-rozos e de muita importância a o seruiço d o dito Senhor e o q u e mais largamente consta da dita petição, e y por be de l h e fazer mercê e m n o m e d e Sua M a g e s t a d e , d e h ü terço d e legoa ao l o n g o d o mar e m quadra, q u e começará d o n d e acabar a m e [ i ] a legoa de t e r [ r ] a q u e ora per huã doação m i n h a concedj e dej ao Bispo destes Reinos D o m frei M a n u e l Baptista, pera a parte d o n d e estiuer devoluta entre as ter[r]as dos padres da C o m p a -nhia d e Jesu, q u e c h a m a õ as ortas, e a t e r [ r ] a d o C a p i t ã o M o r Joaõ d a Viloria, q u e chamaõ S a õ Baquitele.

/ / A qual lhe dou e concedo, sendo caso q u e por outra doaçaõ mais anriga naõ seja dada de sismaria perpetua, para elle dito capitão Baltazar Rebelo, seus filhos e herdeiros e descen-dentes até o v i t i m o posuidor, liure e jzenta d e todo o foro, tributo e pençaõ, obrigada somente ao d i z i m o a D e u s , e dentro n o t e m p o q u e Sua M a g e s t a d e m a n d a é seu R e g i m e n t o averá confirmação delia e fará as benfeitorias q u e nelle saõ declaradas e a poderá vender, trocar, dar, doar, coltiuar, aforar e a repartir na forma e maneira q u e quiser e l h e b é estiuer c o m o cousa sua e bés d e sismaria q u e saõ, sem a isso l h e ser posto i m p e d i m e n t o algü.

E m a n d o ao O u u i d o r geral deste dito R e i n o l h e dê a posse d o dito terço d e legoa e m quadra, ao l o n g o d o mar, na dita parte,, cotadas suas entradas e sajdas nouas e velhas, e assy elle c o m o as m a i s justiças d e sua M a g e s t a d e , q u e ora saõ e ao diãte f o r e m . lha deixe gozar liuremente, por q u e assy 6 e y por bé e seruiço d o dito Senhor. E por firmeza l h e mandej passar a presente por m y asinada e cellada cõ o sinete d e minhas armas.

/ / JoaÕ d e Goes C a r u a l h o , secretario destes Reinos e: c o n -quista a fez neste porto d e T o m b o , indo para a con-quista, a bj

d e j u n h o . d e m i l bj° e o n z e anos / / .

O Capitão mor B e n t o B a n h a Cardoso.

/ / P e d i n d o m e o dito Baltazar Rebelo d A r a g a õ l h e confir-masse a dita carta e vista por m y , e y por be è m e praz d e lha

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confirmar e confirmo e m a n d o q u e se c u m p r a e g u a r d e c o m o hella se cõté, cõ as condições c o m q u e t e n h o m a n d a d o se dê as taes t e r [ r ] a s e cõ declaração q u e esta confirmação naõ perju-d i q u e a q u a l q u e r pessoa q u e nellas pertenperju-der ter perju-direito nas terras cõteudas na d i t a carta; e por certeza d e t u d o l h e m a ñ d e j dar esta carta por m y asinada e cellada d e m e u selo p e n d e n t e ; e se passou por duas vias, h u ã só averá efeito.

/ / JoaÕ T a v a r e z a fez é L i x b o a a xxüj d e n o u e m b r o a n o d o n a s c i m e n t o d e N o s o S e n h o r Jesu C h r i s t o d e jfoj0 e treze / / .

Eu o Secretario A n t o n i o V i l e z de C i m a s a f i z .

A T T — Chancelaria de D. Filipe II, (Doações), iiv. 28, £1. 271.

NOTA—Por carta de 27-5-1614, el-Rei confirma uma carta de

Sesmaria dada a Baltazar Rebelo, que servia em Angola «despois de 40 anos e [por] ser riquo e abastado pera bem poder cultivar a dita

sesmaria». Tratava-se de uma légua de terra na «charnequa de a Loamda onde chamaÕ o Moloto», que lhe fora dada pelo Capitão Mor Bento Banha Cardoso, tendo poderes de Governador.

Pelas diferentes informações dos dois documentos sobre o agra-ciado, pode não se tratar da mesma pessoa, mas de personagens como de doações diferentes. N a primeira, de 1611, confirmada em 1613, tratava-se de um terço de légoa, quando nesta se fala de uma légua de terra. N a primeira, o agraciado servia el-Rei em Angola havia 18 anos, o que nos leva a fixar a sua chegada em 1593, data con-vergente com outras opiniões; na segunda, temos de a recuar para 1574. Certo é que, também não repugna tratar-se do mesmo indivíduo, o qual estando em Angola havia 40 anos em 1614, só serviria oficial-mente a el-Rei a partir de 1593. Mas neste último caso estariam erradas todas as opiniões sobre a partida de Baltazar Rebelo para Angola.

Olhando aos serviços que este seu «moso da camará» fÍ2era até à data em Angola e suas conquistas, «seruindo por uezes de capitão mor do Campó e da gentte de cauallo da dita conquista», bem como aos serviços de seu avô materno Vicente Rebelo, já falecido, fez-lhe el-Rei mercê do ofício de provedor da fazenda do dito Reino, por seis anos, por carta de 22 de Setembro de 1622.

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4

P A D R E S C A R M E L I T A S P A R A O C O N G O (16-6-1611)

S u m á r i o — Manda dar resposta ao Geral dos Carmelitas Descalços sobre o assunto da sua ida para o Congo.

+

Su M a g e s t a d a visto el memorial incluso del General de los descalços Carmelitas y m a n d a q u e se les dé la respuesta con-forme a la resolución q u e S u M a g e s t a d a tomado sobre el breue q u e su Santidad d i o para la y d a d e religiosos desta orden al R e y n o d e C o n g o , para q u e den satisfaçion al P a p a de la dili-gencia q u e an hecho, porque halla les quieren culpar q u e ellos son los q u e l o estorban y q u e V . S. lo d i g a assi y lo ordene al Consejo de Portugal. D i o s guardé a V . S. / /

D e Palacio a 16 d e Junio 1 6 1 1 . E l D u q u e

V i o se en C o n s e j o esta orden e n 17 de Junio de 1 6 1 1 , q u e fué el m i s m o dia q u e la reciui y la d o y a V . M . para q u e se aga l o q u e su magestad manda.

C o n d e de Salinas y Riv.° D u q u e d e Francauila

Señor C o n d e d e Salinas

A G S — Secretarias-Provinciales (Portugal), liv. 1484, fl. 183.

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5

P A D R E S C A R M E L I T A S P A R A O C O N G O

(16-6-1611)

S u m á r i o — O Geral dos Carmelitas Descalços pede a el-Rei lhe con-ceda a cédula para seis ou oito dos seus Religiosos passa-rem ao Reino do Congo,

Señor

E l G e n e r a l de los Descalsos Carmelitas dice q u e dio a V . M a g e s t a d v n Breue d e nuestro Santísimo Padre P a u l o Pappa Q u i n t o , y significó d e parte d e S u Santidad d e q u a n t o seruicio d e D i o s y de la Y g l e s i a seria q u e d e su Religión fuessen algunos Religiosos a la conuersion d e las almas d e l R e y n o d e C o n g o , y a m u c h o s dias q u e a n d a procurando la respuesta y beneplácito de V . M a g e s t a d , para q u e la enbarcaçion d e este año n o se pierda, en orden a la qual tiene y a los Religiosos q u e ande y r , aprestados, y parte d e ellos en Lixboa, c o n deseo de hacer este seruicio a D i o s N u e s t r o Señor y gusto a S u Santidad. / /

Por todo lo q u a l h u m i l m e n t e supplica a V . M a g e s t a d e se sirua d e hacerle esta gracia, y merced, m a n d a n d o dar su cédula real para q u e passen seys o ocho Religiosos, y se les prouea d e lo necessário para su viaje, según se suelle hacer c o n los Religiosos, q u e pasan a semejantes conuersiones, p u e s es tan gran beneficio para, aquellas almas, y d e tanta gloria d e D i o s nuestro Señor.

A G S — Secretarias Provinciales (Portugal), liv. 1484, fl. 184.

NOTA — O documento não está datado. Damos-lhe a data do documento anterior, a que este serviu de base.

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6

Sumário—Concede aos mosteiros e outras comunidades religiosas vender a leigos os bens de raiz adquiridos contra as leis vigentes, venda a. realizar dentro de ano e dia após este alvará — Os corregedores fariam exame diligente sobre a matéria nos rigorosos termos expressos neste alvará.

Eu Elrei faço saber aos q u e este m e u aluará uirem q u e s e n d o eu informado q u e os mosteiros e outras communidades eclesiásticas destes Reinos n a m podendo conforme as leis delles c o m -prar bens d e raiz sem m i n h a licença, e sendo obrigados, q u a n d o herdasse algús, ou os ouuessem por qualquer outro titulo a os u e n d e r e m dentro d e a n n o e dia, a pessoas leigas. / /

E q u e os ditos mosteiros e communidades, contra o q u e as ditas l e y s dispõem, t e m adquirido e possuem m u i t o s bens de raiz, de q u e resultam os danos q u e c o m a disposiçam delles se pretendeo obuiar; deseiando eu de prouer de remédio c o m u e -niente, e m matéria tam importante a m e u seruiço fauorecendo as Religiões, para q u e e m a l g u m a maneira se aproueitem d o q u e polo rigor das leys tinham perdido. / /

E y por b e m e m e praz d e conceder aos ditos mosteiros e c o m -m u n i d a d e s q u e tiuere-m co-mprado quaesquer bens d e raiz exce-d e n exce-d o ás minhas licenças, q u e para isso tinham, o u q u e passaexce-do o a n n o e dia d a ley, retiuessem os adquiridos per qualquer outro titulo, os possam uender liuremente, dentro d e h ú anno, q u e começará da publicaçam deste e m diante, a pessoas leigas, sem

13 A L V A R Á SOBRE A A Q U I S I Ç Ã O D E B E N S D E R A I Z

(49)

e m b a r g o de terem encorrido em perdimento de taes bens, c o n -forme as l e y s do R e y n o ; sob pena d e passado o dito anno, per-derem pera [a] C o r o a todos os bens d e raiz, q u e se achar q u e comprarão sem licenças minhas ou q u e per qualquer uia l h e [ s ] viessem, e os ajam retido e m si. / /

E m a n d o a todos os Corregedores, e aos Procuradores, nos l u g a r e s ' o n d e os Corregedores n a m p o d e m entrar por correiçam,' q u e passado o dito a h n o da publicação deste, façam particular e x a m e e deligencía e m todos os mosteiros e c o m m u n i d a d e s d e suas comarcas, e saibam os bens d e raiz q u e possuem. E quais delles comprarão c o m minhas licenças, obrigandoos a lhos mos-trarem. E os bens q u e acharam q u e mais comprarão excedendo as minhas licenças, ou os q u e possuem e retém per q u a l q u e r titulo per mais t e m p o d o permitido pella l e y , os ajam logo por perdidos pera m i n h a C o r o a . E tomé posse delles, o q u e assi cumprirão os ditos Corregedores e Procuradores c o m m u i t o cuidado e diligencia, p o r q u e n a m o fazendo assi, se l h e [ s ] dará e m culpa e m ' s u a s Residencias. E para se preguntar por isso se acrecentará no R e g i m e n t o das Residencias h u m C a p í t u l o e m p a r t i c u l a r . / /

E m a n d o ao D o u t o r D a m i a m d A g u i a r d o m e u C o n s e l h o e chanceler mor d e m e u s C o n c e l h o s e capitam m o r destes R e i -nos, faça publicar e m m i n h a chancelaria este m e u aluará. E enuie l o g o o trelado delle, sob m e u Sello e seu Sinal a todos

[os] prouedores e Corregedores destes Reinos e Senhorios, os quais os faram publicar nos lugares d e sua correa ( 1 ) o n d e lhes parecer, para q u e uenha a noticia d e todos. E se registará n o liuro d o Registo da M e s a d o D e z e m b a r g o d o P a ç o e nos das casas da Suplicaçam e relação d o Porto; o próprio será lançado

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na T o r r e d o T o m b o , o q u a l ey por bem q u e valha, e tenha força e vigor c o m o se fora C a r t a feita e m m e u n o m e . / /

D u a r t e Correa d e Sousa o fez em Lixboa, 3 0 d e Julho d o anno de m i l e seis centos e onze. / /

Rei A T T — Cartório dos Jesuítas, Maço 57, doc. n.° 2.

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C O N T R A T O S D O C O N G O E A N G O L A (10-8-1611)

SUMÁRIO — Respostas de Bento Banha Cardoso aos alvitres de João

Salgado de Araújo — Apreciação da sua pessoa,

+

D i s m e V . M . na sua q u e informe sobre os aluitres e sobre diuidirse o Reino de C o m g o d o de A n g o l a , e porque m e pare-çeo q u e se deuia de emtemder os comtratos, e naõ os gouernos, q u e h é o d e que trata o aluetrista, nesa coformidade respondo na informação q u e vai.

O Licenciado Joatn Salgado d A r a u y o uai falamdo nestes aluitres c o m salua d e ser sacerdote, e eu n a õ sei que lhe [a] elle fiqua por dizer mais d o q u e tem dito, e em verdade q u e sua M a -gestade o deuia d e mandar declarar e apontar c o m o d e d o nos q u e delinquirão para serem cartiados. E dis q u e em A m g o l a nttlltts ordo sed sempiternas horror inhabitat e isto se pudera dizer verdadeiramente por elle, porque hé o mais inquieto h o m e q u e há d e sua profisam. E hé tanto isto asim, q u e querendo elle hir d o R e i n o d e A n g o l a para o de C o m g o , pôs o bispo seu tio ( 1 ) o n e g o c i o e m pareceres e jurados aos samtos E u a m g e -lhos, e saio q u e não era seruiso d e D e u s ne d e S u a M a g e s t a d e q u e elle fose áquellas partes remotas, porque se temeo q u e fizesse lá hua sisma, tal comseito se tinha delle. E n o m e s m o Reino na pras[s]a p u b l i c a de L o a m d a quis enjustamente tirar h ú omisiado ao juis e a m d o u a brasos cÕ elle, semdo uigairo

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geral, e prendeo o juis, e foi com tamta justiça que ao outro dia o soltarão./ /

Estaua m a l cõ A m d r é V e l h o da Fomsequa que lá estaua c o m comisáo de S. M a g e s t a d e ; foi se huã noite c o m espim-gardas, lamsas e alabardas a sua casa a prendello, d i z e m d o q u e tinha culpas delle da Samta fnquisisaõ; fugio o outro, e u e [ i ] o se apresentar; era dous dias sahio solto e livre; tinha cada dia paixoíns cõ seu tio o bispo porque o premdeo; u e [ i ] o s e a Por-tugal e pedio Comseruador das Ordés só para se embaraçar c o m o m e s m o bispo. E m chegando a A n g o l a comesou d e e s c o m u n -gar todo [o] m u d o e d e inquietar os juizes hüs cõ os outros; tornou o bispo a premder e pediome ajuda de braso secular q u e lhe eu dei, por m e pareser justo. Porque u e [ i ] o t a m b é m mui. mal c o m i g o , u e [ i ] o se q u á e deu comtra o bispo seu tio quatro» semtos capítulos ( q u e se não podiam dar mais do t u r q [ u ] o ) e todos falsisimos, e q u a n d o algu fora uerdadeiro parese q u e o serem tamtos desacredita [a] todos. V í o s e o h o m é pobre b e m por sua culpa. Para se remedear se fes Capitulãte e aluetrista,. q u e dis bem com o abito que profesa; d i g o isto tudo a V . M . porque saiba q u e m h é Joam Salgado e seus aluitres, q u e b e m uaõ elles d i z e m d o c o m a sua natureza, e. se naõ e m g a n e S. M a -gestade e m elle. E soposto q u e nisto m e mostro seu e n e m i g o , os enemigos sam os que d i z e m as uerdades. E eu não deixara n u m q [u] a d e a dizer ( n o serviço de S . M a g e s t a d e por n e n h ú respeito, c o m o tenho feito em todas estas re[s]postas) m a n -d a m -d o m e elle e V . M . , a q u e m noso Senhor guar-de.

D e casa oje 1 0 de A g o s t o de 1 6 1 1 annos.

a) Bento Banha Cardoso.

[No verso]: E m m ã o d o Senhor D i o g o Soares q u e nosso Senhor g [ u ] a r d e .

MONUMENTA, VI 2

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