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Sôro precipitante pelo método de Dervieux : para a individualização do sangue e do esperma

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N.° 214

1 / fOanuel Gonzaga Gomes ~~~jLf

~*<s> i

Sôro précipitante pelo método

DE

DERVIEUX

Tese de doutoramento apresentada à Faculdade de Medicina do Porto

M A I O TOE 1 9 S 5

ãt If/Jf F r/ p

1925

iMPRErisn nncioriHL — de Jaime Vasconcelos — 204, íkua José Falcão, 206

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5ôro précipitante pelo método

DE

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N.° 214

(Manuel buís Gonzaga Doaquim Gomes c <<*> ■>

Soro précipitante pelo método

DE

DERVIEUX

Para a individualização do sangue e do esperma

(Trabalho de investigação acerca do seu valor) Tese de doutoramento apresentada à Faculdade de Medicina do Porto

M A I O I D E 1 9 S 5

1925

iMPRENsn n n c i o n n L ­ de Jaime Vasconcelos ­ 204, Rua José Falcão, 206

(4)

DIRECTOR

br. José Alfredo Amendes de Magalhães

SECRETÁRIO

br. Hernâni Bastos Monteiro

CORPO DOCENTE

P r o f e s s o r e s O r d i n á r i o s Dr. João Lopes da Silva Martins Júnior Higiene Dr. Alberto Pereira Pinto de Aguiar . Patologia geral

Patologia cirúrgica Dermatologia e sifillgrafia Dr. José Alfredo Mendes de Magalhães Terapêutica geral Dr. Antonio Joaquim de Sousa Júnior . Anatomia patológica Dr. Tiago Augusto de Almeida . . . Clínica médica Dr. Joaquim Alberto Pires de Lima . . Anatomia descritiva

Clínica cirúrgica Dr. António de Sousa Magalhães Lemos Psiquiatria

Medicina legal Histologia e embriologia Dr. António de Almeida Garrett . . . Pediatria

Patologia médica

Dr. Carlos Faria Moreira Ramalhão . . . Bacteriologia e doenças infecciosas Anatomia cirúrgica

Dr. Manuel António de Morais Frias . Clínica obstétrica Fisiologia geral e especial Farmacologia

Parasitologia e doenças parasitárias Professores Jubilados

br. Pedro Augusto bias

(5)

A Faculdade nao responde pelas doutrinas expendidas na dissertação. Art. 15." § 2." do Regulamento Privativo da Faculdade

(6)

Ex.m o PROFESSOR

Dr. Manuel Lourenço Gomes

Homenagem de muita admiração e re-conhecimento.

(7)

%

Ao Ex.mo Corpo Docente

da

Faculdade de Medicina do Porto

(8)

Dr. Manuel Pinto

Homenagem de profundo reconheci-mento.

(9)
(10)

Dans la société moderne, il n'est pas de profession à laquelle on ait plus demandé pour le bien de la colle­ ctivité.

LACASSAQNK E T E T I E N N E M A R T I N ,

Em vésperas de terminar a repetição do meu curso médico nesta Faculdade, começou a preo­ cupar­me a tese, derradeira prova a prestar para a obtenção do diploma.

Podia tomar como assunto aquela que na Escola Médico­Cirúrgica de Nova­Gôa me absor­ veu algum tempo — «Séptico­pioemia gonocócica?■.

O interesse que, porém, nos últimos anos, os problemas médico­legais teem trazido ao meu es­ pírito, fez com que eu me dirigisse ao Senhor Prof. Dr. Lourenço Gomes com o fim de obter um assunto que constituísse o acto final do meu curso académico. Falou­me Sua Ex.cia nos traba­

lhos de Dervieux, impressionado sobretudo com a parte referente à individualização do sangue.

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originalidade absoluta, teem contudo o mérito de ser, além duma dedução lógica, uma lição dos precursores em investigações desta natureza.

Bordet (1899), inoculando vários animais com sangue doutros de espécie diferente, viu que os animais inoculados produziam soros com pro-priedades de aglomerar e dissolver os glóbulos e precipitar o soro do animal dador, e, por uma série de experiências, descobriu o princípio dos soros precipitantes.

Esta sensacional descoberta da especificidade das precipitinas veio por tal forma impressionar os investigadores, que de então para cá várias e numerosas investigações se teem feito sobre tra-balhos desta natureza.

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precipitava os soros dos primeiros.

Uhlenhuth fazendo experiências parecidas, com albuminas de ovos de diferentes aves, obteve so-ros duma especificidade e sensibilidade muito grandes não atingidas por nenhum dos reagentes.

Enquanto os reagentes mais delicados de al-bumina tais como o ferrocianelo de potássio acé-tico, sais duplos de mercúrio e potássio etc., eram impotentes para descobrir a albumina numa di-luição superior a 111.000, o reagente químico-bio-lógico de albumina de ovos de aves, além de ser específico era sensível, para uma diluição de 11100.000.

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Was-sermann e Schiitze publicaram os resultados obtidos, o primeiro no Instituto de Higiene de Greisswald e os outros no Instituto Bacterioló-gico de Berlim.

A Medicina Legal foi dentre os ramos das sciências me'dicas o mais beneficiado, e é dos

tra-balhos destes últimos investigadores que data a aplicação do método dos soros precipitantes às pesquisas médico-legais.

Uhlenhuth foi, sem dúvida, o que mais alta-mente concorreu para que este método poderoso tanto incremento desse à Medicina Legal.

Dervieux conseguiu obter soros muito sensí-veis para o sangue e o esperma e julgou ter dado um passo no magno problema da indivi-dualização do sangue.

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*

* *

Ao Ex."10 Prof Dr. Lourenço Gomes deixo

consignados os protestos da minha muita admi-ração e reconhecimento pela forma como dirigiu e orientou a confecção deste trabalho e a maneira cativante como sempre me elucidou com os ensi-namentos do seu profundo saber e alta compe-tência.

Ao Ex.mo prof Dr. Manuel Pinto presto

aqui a homenagem do maior apreço pelo seu vasto saber e proficiência técnica e a mais

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pro-funda gratidão por me ter sempre, prontamente e repetidas vezes elucidado no decurso das observações, acompanhando de perto as expe-riências e não se furtando a perder comigo um tempo precioso.

Finalmente, afirmo o meu respeito e conside-ração pelo douto Corpo Docente da nossa Facul-dade onde só encontrei faciliFacul-dades e boa vontade.

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Soros precipitantes

Sua aplicação à Hedicina-Legal

O método dos soros precipitantes veio resol-ver o problema da origem humana ou animal dos produtos a examinar e foi a primeira das reacções biológicas empregadas para esse fim.

O seu emprego, dum grande alcance prático, é hoje corrente em exames periciais.

Universalmente adoptado, este método come-çou a ser aplicado em Portugal desde os trabalhos do Dr. Pacheco de Miranda e dos Profs. Achilles Machado, Ferreira da Silva e Alberto de Aguiar.

Teem-se preconizado soros precipitantes para o sangue, mecónio, matérias fecais, esperma, etc.

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Soros precipitantes para o sangue Escolha 9o animal

As primeiras experiências sobre este assunto foram feitas em coelhos. Outros animais teem sido também inoculados : cão, cobaio, boi, cavalo, por-co, cabra, etc.; o coelho, porém, é quási exclusiva-mente o único empregado, por reunir em si duas grandes qualidades: a sensibilidade e a quantidade relativamente pequena da substância a injectar.

Escolhem-se animais novos tendo já atingido o desenvolvimento normal.

Nem todos os animais inoculados produzem um soro activo, sendo, por isso, necessário inocu-lar-se simultaneamente vários animais.

No decurso das inoculações os animais podem emagrecer e apresentar um mau estado geral.

Será conveniente, portanto, suspender num certo espaço de tempo as restantes inoculações, para não se sacrificar o animal.

Sucede às vezes, nas últimas inoculações, que o animal morre ou apresenta fenómenos de alta gravidade; as reacções anafiláticas explicam-nos cabalmente estes contratempos laboratoriais.

Substância a injectar

Quási todos os líquidos ricos em albuminas humanas, sobretudo da classe das globulinas,

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pro-duzem soros precipitantes para o sangue. Vários teem sido já empregados com êxito contando-se entre outros o soro sanguíneo, o sangue desfibri-nado, a urina albuminosa, os líquidos de pleurisia, de ascite, de quisto do ovário, de hidrocelo e o leite de mulher.

Wassermann e Schutze empregam o soro san-guíneo que se obtém recolhendo sangue num tubo esterilizado e deixando-o coagular.

Para facilitar a retracção do coágulo convém separá-lo do tubo por meio duma fina vareta de vidro esterilizada.

Emprega-se também para este fim um frasco de vidro, comprido, tendo no seu interior uma sé-rie de arestas convergentes. A fibrina coagula rapi-damente em volta das arestas, a retracção do coá-gulo faz-se com facilidade e, durante a decantação, não há o receio de se destacarem pedaços de coá-gulo que venham misturar-se com o soro.

A retracção do coágulo é, em geral, completa ao fim de 12 a 18 horas e em qualquer dos dois métodos empregados o soro pode ser também re-colhido por meio duma pipeta de vidro.

Uhlenhuth preconizou o emprego de sangue desfibrinado que se obtém da seguinte forma: Re-colhe-se assépticamente o sangue num vaso esterili-zado, contendo pérolas de vidro. Agita-se este du-rante alguns minutos; a fibrina coagula ao redor das pérolas. Decanta-se ou aspira-se por meio

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J

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duma pipeta o líquido que não é outra cousa se-não o sangue desfibrinado ou seja soro tendo em suspensão os glóbulos.

Os resultados obtidos com inoculações de san-gue desfibrinado não são superiores aos obtidos com simples soro; Hauser mostrou que os soros precipitantes obtidos por inoculações de soro eram muito mais activos do que os obtidos por inocula-ções de sangue desfibrinado.

Uhlenhuth modificou mais tarde o seu método substituindo o sangue desfibrinado por soro.

O sangue humano para as inoculações obtem--se, em geral, das sangrias terapêuticas, das pun-ções venosas ou das placentas de recente dequita-dura.

Ziemke, Hauser e Módica empregaram sangue de cadáver. O grande inconveniente deste método, porém, resulta do soro não ser puro e estar inqui-nado de micróbios de putrefacção que matam os animais inoculados.

Perrando e Gianelli empregaram o líquido de hidrocelo; Fleig o de quisto do ovário; Mertens, Linossier e Lemoine a urina albuminosa; Uhlen-huth, Schùtze e Bordet o leite de mulher e Arthus e Barthe o líquido de ascite.

Butza e Fleig empregaram o líquido de pleu-risia e este último autor obteve por este processo soros precipitantes para o sangue, saliva, pus, fezes diarreicas, esperma, etc.

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Para evitar injectar os líquidos mencionados em grandes doses, é necessário concentrá-los, o que se consegue por dois meios: evaporação no vácuo ou a refrigeração intensa para o que se utilizam as misturas refrigerantes dentro das quais se colocam os recipientes que conteem o líquido a utilizar.

Por este último processo, a água do soro con-gela-se. Tiram-se estes pequenos pedaços de gelo e aproveita-se a restante parte.

Pode-se utilizar também o precipitado das albu-minas do líquido de ascite, obtido pela acção do sulfato de magnesia.

Tern-se também empregado o líquido de ascite sob forma de pó, obtido pela secagem no vácuo e dissolvido, na ocasião de se empregar, em água distilada.

Estes dois processos não permitem conservar a albumina por muito tempo, devido à putrefacção.

Os soros obtidos por inoculações do líquido ascítico teem raras vezes um poder précipitante elevado.

Pode-se, para a conservação do soro, recolhê-lo em tubos assépticos depois de filtrado numa vela de Chamberland, mas o soro obtido é pouco activo.

Há dois processos recomendáveis para a con-servação do líquido ascítico ou dos soros inoculá-veis:

1.°) Recolhê-los assépticamente em tubos que se conservam em geleiras;

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2.°) Conservá-los em empolas, tindalisando-se em banho-maria a 56°.

Quanfi3a9e 9o líquido a injectar e o número 9e injecções

As injecções podem ser: subcutâneas, intrave-nosas e intraperitoneais.

Uhlenhuth injecta na cavidade peritoneal do

coelho 10co de soro e repete a injecção 3 vezes

com intervalos de fj dias.

O Prof. Thoinot aconselha 5 a 6 injecções de

2 a 3CC de soro com um intervalo de 2 a 3 dias,

devendo a última ser feita em menos de 20 dias

depois da l.a, por causa de acidentes anafiláticos.

Wassermann e Schiitze, Lande, fazem-nas

in-traperitoneais de 5 a 10cc de soro com intervalos

de dois dias e em número de 6 a 7.

Ogier e Herscher inocularam as mesmas quan-tidades e com os mesmos intervalos, mas preferem em injecções subcutâneas. Sangram o animal õ dias depois da última inoculação.

Besredka propoz que as 3 primeiras injecções fossem subcutâneas e as duas seguintes intraperi-toneais.

Binda faz uma injecção intraperitoneal de 1 a

2CC, repetida todos os dias, durante 8 a 10 dias.

As inoculações não são isentas de perigos para os animais que, além da infecção, podem apresentar,

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sobretudo nas inoculações intraperitoneal^, o shock provocado talvez por uma desigualdade de tempe-ratura do líquido para o corpo do animal. É tam-bém frequente observar-se acidentes anafiláticos : emagrecimento, aparecimento de nódulos subcutâ-neos e intra-abdominais cercados duma zona infla-matória e com tendência à supuração, prurido na-sal, convulsões e morte.

Balthazard, tendo visto morrer coelhos quando

da 3.a inoculação e notando que, ao fim da 2.a, já

o seu soro continha precipitinas supoz que a morte súbita dos animais em experiência fosse por preci-pitações "in vivo,, produzindo embolias capilares.

Segundo este sábio Professor, as doses peque-nas sensibilisam os animais duma forma mais rá-pida que as doses elevadas.

Colheita 9o soro e sua conserDação

A colheita do soro faz-se depois do 8.° dia apoz a última inoculação, dia em que o soro co-meça a atingir o máximo do seu poder précipi-tante.

Antes de se sacrificar o animal para se fazer a colheita total do soro, será conveniente fazer-se uma colheita de prova, experimentar o soro obtido e, conforme os resultados, sangrá-lo definitivamente ou repetir-se uma nova série de injecções.

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quem julgue preferível preparar um novo animal, a repetir as inoculações no mesmo, por este, a maioria das vezes, apresentar reacções anafiláticas ou continuar a dar soro pouco activo.

Uma das formas de se fazer a colheita de prova consiste em recolher o sangue da veia marginal da orelha que se congestiona previamente pelo calor ou por pancadas bruscas e repetidas. ■*•

Pode­se também obter o sangue por uma punção do coração que se faz ao nível do choque da ponta (geralmente no 4.° ou 5.° espaço intercos­ tal um pouco à esquerda do esterno).

A sangria total faz­se pelo processo de Uhlen­ huth que consiste em cloroformisar o animal, abrir a caixa torácica duma forma asséptica, incisar a ponta do coração e recolher o sangue extravasado na caixa torácica.

Pode­se também suspender o animal pelas pa­ tas trazeiras e recolher o sangue das carótidas, como prefere Leers.

Dervieux emprega um processo que, além de permitir obter o sôro mais assépticamente possível, tem a vantagem de se poder suspender a sangria, obtida a quantidade desejada do líquido. Poupa­se assim a vida ao animal que pode ser sangrado mais vezes. Consiste o processo em imobilisá­lo, rapar o pêlo do pescoço que se pincela com tintura de iodo, cortar a pele desde a cartilagem tiroide até às proximidades do esterno, afastar o esterno­

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-cleido-mastoideu, desnudar a artéria num compri-mento de um centímetro, passar dois fios nas ex-tremidades da parte desnudada e laquear a parte superior.

Estica-se levemente o vaso, com as pontas do fio que laqueia a extremidade superior, faz-se neste uma pequena incisão e introduz-se por ela um fino tubo de vidro afilado na ponta e tendo contígua a esta uma pequena dilatação esferóide que se intro-duz também no vaso. Passa-se o outro fio por cima desta dilatação e aperta-se para o tubo não escapar.

Este tubo deverá ser recurvado para facilitar a sua introdução no vaso em que se faz a colheita. Quando se tiver obtido a quantidade desejada de sangue, retira-se o tubo e laqueia-se a artéria com o fio que servira para conter o tubo.

Há um outro processo que é uma variante dêste e que consiste em preparar o animal da mes-ma formes-ma, desnudar a artéria dumes-ma mes-maneira idên-tica, dispensando o fio inferior.

A colheita é feita por meio dum tubo de ensaio afilado na extremidade inferior e recurvado de forma a extremidade afilada ser perpendicular ao eixo do tubo. Introduz-se a extremidade afilada do tubo na artéria e estica-se esta pelas pontas do fio que serve para a laquear.

O sangue sobe no tubo devido à impulsão cardíaca.

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•M)

O sôro obtido é, em geral, límpido e claro ; su-cede, por vezes, ser róseo ou turvo.

A côr rósea ou avermelhada é devida à hemó-lise tendo por causa um estado patológico do ani-mal, o que é raro, ou à água contida em pequenas percentagens nos tubos de colheita.

A turvação pode ser devida a um estado pa-tológico, mas em geral é motivada por, momentos antes da sangria, o animal ter comido. A sangria deve, por isso, ser precedida dum jejum de 24 horas (Leers) ou de 4 a 5 horas como procede Dervieux.

Quando um sôro estiver opalescente é bom não ser utilizado para não haver dúvidas na interpreta-ção dos resultados.

Para se proceder a uma análise, o melhor é ter-se um sôro fresco que expõe a menos causas de erro.

Conservam-se para isso animais inoculados, podendo de tempos a tempos fazer-se-lhes uma inoculação intraperitonal para conservarem um sôro activo.

Nem sempre este processo é viável, tendo-se, por isso, de recorrer a soros precipitantes colhidos de longa data.

Estes soros podem ser conservados em gelei-ras. Na falta destas preconizam-se os processos se-guintes :

Tindalisação entre 55 e 65 graus (Binda), fil-tração por velas (Ziemke), emprego do clorofórmio,

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fluoreto de sódio, timol; todos eles, porém, parecem alterar a propriedade do soro.

Fleig empregou com muito êxito o formol.

O ácido fénico (soluto de 1 °/0 em soro

fisio-lógico) é destituído de inconvenientes. Junta-se uma parte deste soluto para 10 de soro précipitante.

Ehrlich e Sachs preconizam a congelação com-pleta.

Pode-se também conservar, em empolas fecha-das, o soro colhido assépticamente.

Estira-se, para isso, um tubo de vidro, fechado numa das extremidades, em várias empolas, aque-ce-se levemente e mergulha-se a extremidade aber-ta no sôro. Este sobe no tubo, devido à rarefacção do ar. Fecham-se as empolas aquecendo as extre-midades num bico de Bunsen. As empolas poderão

ter a capacidade de lcc, quantidade suficiente para

uma reacção.

Vê-se às vezes aparecer um precipitado na ex-tremidade afilada das empolas, explicável talvez por uma auto-precipitação ou pela coagulação das al-buminas, devido ao calor, quando da oclusão das empolas. Esse precipitado não modifica o poder précipitante do sôro. .

Os tubos devem ser conservados em Iogar fresco e ao abrigo da luz, sendo preferível numa geleira onde se poderá conservar bastantes meses e até alguns anos.

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de 65 graus durante meia hora, perde as suas pro-priedades.

Ehrlich prefere secar o soro no vácuo. O pó assim obtido conserva-se por longo tempo. No momento de se servir, dissolve-se em 10 vezes o seu volume em água distilada. O soro assim dis-solvido pode ser opalescente e perturbar a nitidez da reacção.

Um outro inconveniente é o soro, no fim de alguns meses, se tornar insolúvel em água distilada.

O soro seco suporta a temperatura de 100 gráus._ Pode-se também embeber o soro em papel de filtro que se macera em água distilada à medida que se tornar preciso (Pacheco de Miranda).

Pofler précipitante 9os soros; méfo9os para a sua aoaliação

Vários métodos teem sido preconizados para se avaliar da capacidade précipitante dos soros.

Nuttal e Krauss avaliam o poder de precipita-ção pelo volume do precipitado obtido por centri-fugação em tubo graduado.

A medida do poder précipitante, para Michaëlis, é dada por uma fracção tendo como numerador a quantidade do soro précipitante e por denomina-dor a do sangue.

Julga este autor que, para haver um precipitado nítido, é preciso que o soro précipitante e o sangue

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estejam em determinada relação, porque, do con-trário, um excesso de soro poderia dissolver o pre-cipitado ou impedir o seu aparecimento. Emprega, para isso, o seguinte processo: põe em contacto pequenas quantidades progressivamente crescentes de sôro précipitante com quantidades constantes de sangue, até aparecer o precipitado.

Balthazard avalia pelo peso do precipitado obtido por centrifugação, 24 horas depois de se juntarem os dois soros.

Para Wassermann e Schûtze, a unidade préci-pitante é a mais pequena quantidade de sôro pré-cipitante necessária para precipitar uma determi-nada quantidade de sôro sanguíneo sendo os dois levados à estufa a 37 graus durante uma hora.

O processo mais simples e o mais empregado é o de Uhlenhuth que avalia pela rapidez da reac-ção em diluições progressivas do sangue a exa-minar.

Emprega a seguinte técnica: Dilui o sangue em quantidades crescentes de sôro fisiológico. Obtidas diluições de 1/1.000, 1/2.000, 1/5.000, 1/10.000,

1/20.000, 1/30.000, etc, deita em finos tubos de

vidro, 0,9ccdas diluições e 0,1 do sôro précipitante,

de forma que os dois líquidos não se misturem mas se sobreponham.

Ao fim de 5 minutos aparece um anel ao nível da separação dos dois líquidos, no tubo de 1/1.000. Durante os 5 minutos seguintes, esse precipitado

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transforma-se em flocos que se depõem no fundo do tubo ao fim de mais 10 minutos.

Para que um soro seja utilizável em Medicina Legal, é preciso que produza precipitado à tempe-ratura média, em 20 minutos e com diluições de 1/20.000 e 1/30.000 (Uhlenhuth).

O processo de Uhlenhuth é o mais prático de todos, pois, além da técnica ser mais simples, dá indicações mais precisas, tendo a vantagem de se poder empregar, com êle, macerado de manchas com prévio conhecimento do título da diluição do sangue lá contidos.

Proprie9a3es 9os soros précipitantes

Os líquidos que se precipitam mais facilmente sob a acção dos soros precipitantes são os mais ricos em globulinas e são estas que possuem quási exclusivamente o poder de fazer aparecer, no soro preparado, a propriedade précipitante (Nolf, Fal-loise).

Os animais preparados por injecções de soro ou de líquidos albuminosos precipitam os líquidos orgânicos da espécie correspondente, como o soro sanguíneo, leite, urina albuminosa, líquido de ascite, pleurisia, esperma, maceração dos músculos e saliva (Linossier, Lemoine e Wassermann).

Os soros precipitantes teem uma dupla especi-ficidade: química e zoológica. As duas são

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relati-vas, isto é, o sôro precipita as albuminas da espécie para a qual foi preparado em soluções muito mais diluídas e com mais facilidade do que as das outras espécies.

A especificidade química consiste em precipitar com muito mais facilidade e mais abundantemente, o produto com o que foi preparado, do que os restantes.

Wassermann e Schutze mostraram que havia uma especificidade de grupo, isto é, os soros ti-nham um poder de precipitação para os animais de espécie próxima e, assim, o sôro que precipita o sangue do homem precipita também o do macaco, nomeadamente do macaco superior; o que preci-pita o sôro do cavalo, precipreci-pita o do burro; e os soros da cabra e do carneiro seriam precipitados pelo mesmo sôro précipitante.

Linossier e Lemoine viram que não só podia haver uma especificidade de grupo, mas que os soros de animais muito afastados na escala zooló-gica, podiam ser precipitados pelo mesmo sôro précipitante e notaram que o sôro do coelho tra-tado com o sôro do homem precipitava o sôro do boi, cavalo, cão, carneiro, porco e cobaio.

Somente a sensibilidade da reacção variava, sendo o precipitado obtido tanto menos volumoso quanto o animal se afastava mais da espécie ani-mal cujo sangue serviria para a inoculação.

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para um mamífero não tinha o poder de precipitar o dum batraquio, reptil ou ave.

Para se obter um sôro mais específico, Bordet, Nolf e Biondi inoculam com sangue animais duma espécie vizinha daquela cujo sangue se pretende examinar e, seguindo essa ordem de ideias, inocu-lam lebres para o sangue do coelho, galinha para o do pombo, macaco para o do homem.

Obteem assim soros mais específicos.

Apesar da especificidade não ser absoluta, os soros precipitantes são empregados com muito êxito em Medicina Legal e isso por a sensibilidade suprir a especificidade.

A ausência duma especificidade absoluta impõe a obrigação de submeter o sangue das manchas a uma diluição tal que só o sangue correspondente à precipitina possa ser turvado por ela. Uma solu-ção do sôro a 1/1.000 não é turvada senão por precipitina correspondente e nunca por uma outra precipitina (Linossier e Lemoine).

Em pesquisas médico-legais empregam-se so-luções muito diluídas do sangue a experimentar e um sôro précipitante muito activo que é para se ter segurança nas afirmações a fazer.

Fleig preparando soros precipitantes por ino-culações do líquido de pleurisia, viu que com o sôro sanguíneo, e o líquido de péritonite tubercu-losa, diluidos, o precipitado aparecia mais tardia-mente: em diluições de 1/100 aparecia em 10

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mi-nutos a meia hora, em diluições a 1/1.000 ao fim duma hora ou hora e meia, em diluições mais for-tes a reacção era positiva mas aparecia depois de 6, 12, 24 horas e nos tubos testemunhas contendo os mesmos líquidos e o soro do coelho normal não havia precipitado ou produzia-se muito mais tardiamente.

As reacções com soluto destes líquidos a 1/2 levava mais tempo a produzir-se do que com solu-tos a 1/100 mas as reacções com os primeiros eram muito mais intensas.

As experiências eram feitas à estufa a 37 e 40 graus.

A secagem e a acção do ar e da luz sobre o sangue não influem na reacção.

O sangue mesmo misturado com poeiras, terra, etc., conserva o poder de dar precipitado. A cal também o conserva; porém, como concorre para a fácil desintegração da molécula albuminóide, acon-tece que a precipitação não se dá por esse motivo, o que podia fazer acreditar que a cal, por si, des-truía o poder de o sangue dar precipitado.

Á excepção do ácido fénico, os antisépticos e os ácidos minerais ou orgânicos entravam o precipitado.

Sucede o mesmo com as bases como a potassa, a soda e o amoníaco.

O sangue neutralizado do ácido ou da base que pode conter acidentalmente, retoma o poder de

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O sangue aquecido a 65 graus não dá reacção. As manchas secas sobre o cobre e a prata dão um precipitado mais tardio e menos abundante.

Leblanc e Michaëlis demonstraram que as pre-cipitinas eram destruídas por digestão péptica e Rostoski notou que resistiam à acção da tripsina.

C. Fleig, por uma série de experiências, demons-trou que os produtos humanos como o soro e o extracto dos músculos submetidos à digestão seriam susceptíveis de dar uma reacção positiva, donde chegou a concluir que seria possível reco-nhecer a espécie de carne ou sangue, achadas nas matérias vomitadas.

A acção do tempo pouco ou nada parece influir na reacção e assim Dervieux pôde com maceração de tecidos duma múmia de 4.000 anos produzir um precipitado absolutamente idêntico ao obtido com sangue datando dum ano.

A putrefacção pode impedi-la. É preciso, para isso, como demonstrou Leclercq, que as moléculas albuminóides estejam quási na totalidade desinte-gradas.

As reacções negativas não teem significação ne-nhuma; as positivas, quando as testemunhas forem negativas, indicam tratar-se de produtos humanos (Fleig).

O soro précipitante para o sangue precipita também os líquidos dos quistos do ovário, ascite, etc., de forma que as reacções de precipitação não

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servem para determinar a natureza do produto a examinar, mas simplesmente indicam tratar-se de albuminas humanas.

Portanto, para se saber se uma determinada mancha é de sangue humano, torna-se necessário saber previamente se se trata duma mancha de sangue, empregando os métodos espectroscópicos e microcristalográficos etc., e só depois empregar a reacção de precipitação que será o complemento das primeiras.

Técnica 9a reacção

O sangue a examinar pode apresentar-se sob forma de crosta ou de mancha. Em qualquer dos casos deixa-se macerar em soro fisiológico e deve--se certificar se se trata efectivamente duma man-cha de sangue.

Quando o sangue não se dissolver suficiente-mente em soro fisiológico, junta-se uma pequena quantidade de soda que se neutraliza pelo ácido acético diluído.

A solução de sangue deverá ser límpida e a con-centração, aproximadamente, de 1/500 a 1/1.000.

Antes de se proceder à reacção é de toda a conveniência saber-se se o líquido está neutro.

Balthazard desembaraça o sangue de certas substâncias dialisáveis e que podem perturbar a reacção, introduzindo a solução sanguínea numa

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40

membrana de pergaminho em forma de dedo de luva. Deixa-a em água distilada 24 horas; junta em seguida soro fisiológico e prossegue o exame.

O material que servir para as experiências, deve ir à temperatura de 65 graus para, no caso de ter vestígios de sangue, não ser uma das causas de erro.

Além do tubo contendo sangue a experimentar misturado com o soro précipitante, preparam-se mais 5 tubos testemunhas e dispõe-se tudo da seguinte forma:

l.o tubo-0,9c c de sangue diluído a 1/1.000

+ 0,1cc de soro précipitante.

2.° tubo — 0,9CC de soro fisiológico esterilizado

+ 0,1cc de soro précipitante.

3.° tubo — 0,9CC de solução sanguínea a

expe-rimentar + 0,1cc do soro do animal idêntico ao

que deu o soro précipitante.

4.° tubo-0,9cc de solução sanguínea a 1/1.000

obtida por dissolução do sangue seco proveniente dum animal da mesma espécie para o qual o

anti--sôro foi preparado + 0,1cc de soro précipitante.

5.o tubo-0,9c c de solução a 1/1.000 de

san-gue que serviu para preparar animais + 0,lcc de

ahti-sôro.

o.0 tubo —0,9CC de macerado do tecido sobre

o qual estava a mancha mas dum sítio aonde não

houvesse sangue + 0,1cc de soro précipitante.

(36)

Se se tratar de sangue correspondente ao

anti--sôro, forma-se ao fim de 5 minutos uma turvação ao nível do contacto dos dois líquidos. Ao fim de 10 minutos vê-se uma grande floculação e ao fim de 15 o flóculo deposita-se no fundo.

Após 20 minutos, retiram-se os tubos da estufa e faz-se o controle, passadas 24 horas.

Se a reacção for positiva, o 1.°, o 4.° e o 5.° tubos devem dar abundante precipitado e os res-tantes devem ficar límpidos.

Dalor méôico-legal 9a reacção

O método das precipitações não dá indicações sobre a natureza dos produtos a examinar, mas somente a sua origem.

A reacção de precipitação nunca será experi-mentada com soluções inferiores a 1/1.000 para evitar precipitações heterólogas.

A reacção negativa não dá indicação nenhuma pois várias causas podem impedi-la.

Sendo a reacção positiva, não se poderá afir-mar, com certeza absoluta, tratar-se de sangue humano, mas dum sangue que apresenta as reacções do sangue do homem. Há que ter em vista uma das causas de erro, rara mas possível e que con-siste na mistura do sangue do animal com qual-quer produto humano susceptível de dar reacção positiva.

(37)

42

Hétodo de eritroprecípitação

Este método é baseado na propriedade que teem os soros de animais inoculados com glóbulos vermelhos, de precipitar somente glóbulos rubros de animais da espécie daqueles cujos glóbulos ver-melhos se inocularam.

Técnica 9a preparação

Tira-se o sangue do animal, desfibrina-se, cen-trifuga-se o sangue desfibrinado, decanta-se o soro e acrescenta-se 8 a 10 vezes o seu volume de soro fisiológico, agita-se, centrifuga-se, repete-se várias vezes a operação de forma a limpar os glóbulos do resto do soro.

Hemolisam-se as hematias lavadas, agitando em 3 a 4 vezes o seu volume de água. Acrescenta--se em seguida uma quantidade quási igual de so-luto de cloreto de sódio a 17/1.000. Agita-se e centrifuga-se de novo até o líquido ficar completa-mente claro.

Injecta-se este líquido a coelhos, na dose de 10

a 20cc por semana, em injecção intraperitoneal,

du-rante 3 semanas.

Alguns dias depois da última injecção faz-se uma colheita de soro.

(38)

Dalor 9a reacçSo

0 método é muito sensível e evita o trabalho de se investigar previamente se se trata de sangue, pois o resultado positivo envolve uma dupla afir-mação: verifica-se simultaneamente que se trata de glóbulos de sangue e a sua origem.

É muito difícil obter-se glóbulos vermelhos bem lavados devido à dificuldade que oferecem os mesmos em se desembaraçarem do soro.

Várias causas podem tornar a reacção imprati-cável :

1 .a) Manchas muito pequenas ou muito velhas

e que não dão uma quantidade suficiente de ma-téria corante;

2.a) Líquido turvo e em quantidade tão

pe-quena que não permita desembaraçar-nos da causa da turvação;

3.a) Sangue modificado por agentes físicos ou

químicos, tendo perdido a propriedade de se dis-solver em água.

Soros precipitantes para o mecónio

O soro précipitante para o mecónio, data dos trabalhos de Shoma e Wilenko.

Leclercq e Lefebvre, por experiências parecidas, obtiveram também soros positivos.

(39)

ái

Técnica 9a preparação

Para se tornar o mecónio injectável, mistura-se em 6 vezes o seu volume de soro fisiológico a 8 72/I.OOO, e tritura-se num vaso esterilizado, até que a mistura seja homogénea e passe por uma agulha de grosso calibre. Filtra-se, centrifuga-se, torna-se a filtrar e, se ainda não se obtiver a mistura límpida, repete-se a mesma operação.

Leva-se esta mistura à estufa a 57 graus du-rante meia hora e torna-se a leva-la passadas umas horas, para destruir os micróbios que se tenham introduzido durante as manipulações.

Não se eleva mais a temperatura, para os albu-minóides não perderem as suas propriedades bio-lógicas.

Injecta-se 5CC desta solução com intervalos de

3 dias, por 6 vezes.

Os coelhos suportam bem as injecções. A única perturbação do estado geral é um ligeiro emagre-cimento. No logar das injecções formam-se nódu-los do tamanho duma avelã. Estes nódunódu-los não conteem mecónio ao fim de alguns dias e não apresentam nenhuma tendência à supuração.

Oito dias depois da última inoculação sangra--se o animal e, se o soro não fôr suficientemente activo, fazem-se mais duas inoculações suplemen-tares.

(40)

Técnica 9a reacção e proprieoaões 9o soro Um dos grandes entraves para a leitura dos resultados é a dificuldade que há em se obter ex-tracto de mecónio límpido e claro. A bílis dá-lhe uma côr amarelo-esverdeada, mais ou menos car-regada.

Pará se experimentar a reacção, deita-se em tubos muito estreitos 10 gotas de soro e 10 da solução de mecónio. Leva-se à estufa a 37 graus. Ao fim de alguns minutos aparece um anel esbran-quiçado ao nível da separação dos dois líquidos. Ao fim de 20 ou 30 minutos, vê-se uma turvação em toda a altura do tubo.

Se se deixar o tubo em repouso à temperatura do laboratório, o líquido torna-se claro e faz-se um depósito muito abundante no fundo.

Faz-se o controle com um tubo testemunha contendo a mesma solução de mecónio e soro dum

coelho novo.

A reacção é ainda nítida com soluções de me-cónio a 1/50.

As experiências feitas com o mecónio seco, de alguns meses, teem dado resultados positivos e níti-dos em soluções de 1/15 a 1/20.

É conveniente, nestes casos, deixar-se macerar o mecónio em soro fisiológico durante algumas horas.

(41)

46

Teem-se obtido resultados positivos com mecó-nio de mais de um ano. A reacção é tanto mais ní-tida quanto mais tempo tiver a mancha. Com o mecónio putrefacto os resultados são positivos ou negativos conforme a desintegração da totalidade dos albuminóides.

O soro précipitante para o mecónio precipita o sangue, o extracto do músculo, enfim, as albuminas humanas. Não precipita as matérias fecais nem albu-minas dos outros animais. Não precipita também o mecónio aquecido.

As fezes dum recemnascido dão uma reacção précipitante abundante durante os 3 primeiros dias. A partir do 4.° a reacção diminue de inten-sidade para se tornar negativa a partir do 7.° ou 8.o dia.

Esses dados vêem corroborar as experiências que demonstram que ordinariamente o mecónio desaparece do intestino 4 a 5 dias depois do nas-cimento.

O soro précipitante para o sangue não tem acção sobre o mecónio.

Oalor méflico-Iegal 9a reacção

A reacção da precipitação não nos permite, só por si, afirmar a natureza do produto examinado, mas indica a presença duma albumina humana.

(42)

empre-gado depois de se ter a certeza de estarmos em presença do mecónio, por investigações microscó-picas.

Quando a alteração duma mancha do mecónio não nos permitir ver mais que um ou dois dos elementos que o compõem, este método é duma grande utilidade.

A reacção negativa não autorisa a concluir a ausência de albuminas humanas, pois o mecónio aquecido ou putrefacto pode dar reacção negativa.

Sôro précipitante para as matérias fecais

Tornando-se impossível a determinação da ori-gem das matérias fecais, certos autores procuraram determiná-la pelos soros precipitantes.

As primeiras experiências são de Biondi que teve por continuadores Fuerstenberg e Wilenko.

A técnica para a obtenção dos soros é a se-guinte:

Diluem-se as matérias fecais em sôro fisioló-gico, centrifuga-se e filtra-se repetidas vezes o di-luído, e leva-se à estufa a 58 graus.

Fazem-se 8 injecções intravenosas de 2CC com

intervalos de uma semana.

Há dificuldade em se preparar o sôro visto produzir uma grande mortalidade nos animais, por serem as matérias fecais dificilmente esterilizáveis e eminentemente tóxicas.

(43)

48

O soro não é específico. Actua quási igual-mente sobre o soro de vários animais.

Estes resultados são explicáveis por as matérias fecais poderem ser constituídas por albuminas de várias proveniências e terem atravessado, sem gran-des modificações, o tubo digestivo.

Soros precipitantes para o esperma Fleig, inoculando coelhos com o líquido de pleurisia, viu estes darem um soro que precipitava vários produtos humanos.

O esperma era também precipitado em solu-ções de 1/100 em 4 horas.

Farnum foi o primeiro que preparou soros precipitantes para o esperma, animado com os re-sultados obtidos por Bordet, Uhlenhuth, Wasser-mann e Schutze sobre a reacção précipitante do soro. Injectou aos coelhos emulsões testiculares de cão, touro, etc., e obteve soros precipitantes activos. Obteve os mesmos resultados com o extracto dos testículos do homem.

Dervieux e Leclerq prepararam também um soro, inoculando coelhos com 5 injecções de

es-perma humano puro de 2 a 3CC cada uma e com

intervalos de 3 a 5 dias. O esperma não provi-nha do mesmo indivíduo e era empregado já de-pois de os espermatozóides terem perdido a vita-lidade.

(44)

Os resultados obtidos por este método foram os seguintes:

a) Esse soro precipitava o esperma a 1/100

mas o precipitado não era tão abundante como o produzido por um soro anti-sôro actuando sobre o soro sanguíneo competente;

b) Precipitava ligeiramente o soro sanguíneo; c) Precipitava o esperma seco e não

precipi-tava o putrefacto;

d) Não precipitava o esperma dos outros

animais.

Dervieux modificou mais tarde o seu método e injectou a coelhos esperma humano, puro e fresco, de forma a os espermatozóides serem injectados ainda vivos. O esperma, para cada animal, era sempre proveniente do mesmo indivíduo.

As inoculações eram 5, de 2CC cada uma, feitas

com intervalos de 3 dias.

Ao fim de 3 semanas o coelho era sangrado e o soro apresentava as seguintes propriedades:

l.a) O soro humano preparado com o

esper-ma huesper-mano, puro e fresco, dava um precipitado com soluções de esperma humano e não dava ne-nhuma reacção com o esperma doutros animais;

2a) O esperma do dador tinha um poder

pré-cipitante mais forte que o doutra proveniência;

3.a) Precipitava o sangue humano em soluções

muito mais diluídas do que o soro anti-sôro;

(45)

dilui-50

ções muito fortes e não precipitava o sangue da mulher em diluições muito mais concentradas;

5.a) A reacção era positiva com soluções de

sangue do indivíduo dador do esperma, em solu-ções muito mais diluídas do que a dos outros in-divíduos.

A reacção seria positiva com o esperma e o sangue do dador na percentagem de 1 por um mi-lhão emquanto o sangue humano doutra prove-niência não era precipitado em soluções superiores a 1 para 100.000.

Poder-se-ia, por este processo, saber não só da origem humana do sangue ou do esperma, mas também saber se o sangue era de homem ou de mulher.

Dervieux julga que se poderia precisar se o sangue ou o esperma era dum dado indivíduo.

Soros precipitantes para vários produtos de origem humana

Dentre as várias experiências, feitas neste senti-do, mencionaremos as de Leclercq e de Fleig.

O primeiro, por injecções a coelhos de extracto de músculos, provocou a formação duma precipi-tina sensível para o extracto dos mesmos.

Fleig, por inoculações do líquido de pleurisia, obteve soros precipitantes para o sangue, líquido de pleurisia, ascite, etc.

(46)

A urina albuminosa e o extracto dos músculos eram precipitados com menos sensibilidade que os líquidos precedentes.

O esperma era precipitado em soluções de 1/10 e 1/100, ao fim de 4 horas.

Para o leite da mulher (diluição do leite total ou do soro), a reacção era muito mais sensível que para o esperma e menos nítida do que a do soro. O líquido céfalo-raquidiano e o do quisto do ovário deram também resultados positivos.

O colostro, depois de desembaraçado dos seus elementos sólidos por centrifugação e diluido a 1/100, dava precipitado ao fim de 30 minutos.

O pús deu também precipitado (diluição do pús total ou do soro do pús).

O extracto de matérias fecais humanas não deu reacção positiva a não ser o das fezes diarreicas.

O mecónio deu também resultados negativos. Com a saliva os resultados foram positivos e mais intensos com a parotidiana do que com a mixta.

Os líquidos de excreção vaginal, mucosidades nasais, escarros contendo forte percentagem de mu-cina deram resultados negativos.

As matérias vomitadas deram também reacção negativa.

Os escarros purulentos, as manchas do pús e colostro deram reacção positiva.

(47)

5-2,

seriam também fáceis de se obter, mas com menos intensidade.

Todas estas experiências foram feitas com o

controle de tubos testemunhas contendo os

mes-mos produtos a examinar e o soro de coelho novo.

*

* *

Uma das múltiplas aplicações dos soros preci-pitantes é o seu emprego para a determinação da desintegração das albuminas no solo (grau de pu-trefacção).

Leclercq procedeu a investigações neste sentido. Preparou dois soros : um para o extracto dos mús-culos do homem e o outro para o dos cobaios.

Enterrou músculos de homens e de cobaios em vasos contendo 50 quilos de terra com os meios seguintes:

a) Mistura de areia e cascalho não contendo

cal;

b) Terra argilosa pura; c) Terra vegetal;

d) A mesma com 12,5 °/o de carbonato de

cálcio;

e) A mesma terra com 25 °/o de carbonato

de cálcio;

f) A mesma com 50 °/o de carbonato de

(48)

Tirando parcelas de inumação em épocas dife-rentes, viu que a desintegração total das albuminas, lenta nas misturas do cascalho e areia, era mais rá-pida na terra argilosa e na terra vegetal e parti-cularmente acelerada nos meios com carbonato de cálcio.

A areia e o cascalho, contendo restos de mús-culos do homem, davam reacção positiva até 173 dias, a terra argilosa até 157 dias, a vegetal 159, a vegetal com 12,5 % de carbonato de cálcio 139, com 25 °/o idem e 50 % idem.

O carbonato de cálcio desempenha um papel importante no decurso da putrefacção no solo. Permite um arejamento mais completo do terreno e sobretudo saturaria os ácidos produzidos pela putrefacção, favorecendo assim o desenvolvimento dos micróbios.

(49)

CAPÍTULO II

Técnica seguida para a obtenção

dos soros

Preparamos duas espécies de soros: o anti--sôro e o anti-esperma.

Soros anti-soros

Para prepararmos estes soros, inoculamos 6 coelhos com soros de sangue humano.

Fizemos as inoculações em duas séries :

A primeira foi de dois coelhos; o sangue, para cada um deles, foi sempre do mesmo indivíduo e foram inoculados da seguinte forma: levaram 3

in-jecções, sendo a l.a intravenosa de 3CC de soro, a

2a também intravenosa de 5CC e a 3.a

intraperito-neal de 10cc. As inoculações foram feitas com

inter-valos de dois dias.

A segunda série foi de quatro coelhos, inocula-dos com mistura de soros de vários indivíduos, nas

(50)

mesmas percentagens, com os mesmos intervalos e pelo mesmo sistema.

Todos os coelhos inoculados apresentaram um

shock 2 a 3 minutos depois da inoculação

intrape-ritoneal. Durava este estado, 15 a 20 minutos. Resulfaõos obtidos

Os coelhos da l.a série deram um soro

abso-lutamente negativo, não chegando a precipitar di-luições de soro humano a 1/100.

Sacrificamos estes animais sem fazer uma co-lheita de prova, porque os sintomas que apresen-tavam e as perturbações do estado geral (emagre-cimento, prostração, astenia a ponto de se moverem com extrema dificuldade) não permitiam demora na colheita do sangue, nem podiam sujeitar-se esses animais a mais inoculações.

Dentre os coelhos da 2.a série, dois morreram:

um no próprio dia da 3.a inoculação e o outro no

dia imediato.

Dois dos restantes foram sangrados uma sema-na depois da última inoculação.

O poder précipitante destes soros não ia além de 1/5.000. Quizemos por isso fazer inoculações suplementares mas os coelhos apresentavam, como os restantes, um estado geral bastante precário, com a agravante do tempo estar frio e húmido, o que causou a morte de muitos deles.

(51)

57

Experimentamos estes soros com diluições de soro humano nas seguintes percentagens: 1/100,

1/1.000, 1/2.000, 1/4.000, 1/5.000, 1/8.000, 1/10.000, etc.

A,técnica seguida foi a seguinte:

Servimo-nos de material esterilizado. Fizemos as diluições nas percentagens acima indicadas.

Dei-tamos em finos tubos de vidro 0,QCC das diluições e

0,1 dê soro précipitante de forma a os dois se so-breporem.

Resultados: Nos tubos contendo o soro a 1/100, a reacção era instantânea e consistia no apa-recimento, logo de início; dum anel branco, duma turvação e floculação que aos poucos aumentava e, finalmente, dum depósito no fundo dó tubo. Tudo isso dava-se em 5 minutos.

Nos tubos com soro a 1/1.000, o precipitado começava a aparecer ao fim de dois minutos, em forma de anel. Aparecia em seguida uma turvação e só ao fim de 10 minutos uma parte do precipi-tado depunha-se no fundo.

Nos tubos a 1/2.000, aparecia o anel de preci-pitação ao fim de 5 minutos, ao fim de 10, flocula-ção e turvaflocula-ção.

Feito o controle 24 horas depois víamos ura. depósito no fundo.

Nos tubos a 1/5.000, via-se um anel ténue ao fim de 5 minutos, e a seguir uma floculação menos intensa que nos anteriores.

(52)

Ao fim de 24 horas não se depunha precipi-tado nenhum no fundo. Notava-se a mesma apa-rência do dia anterior, talvez, pouco mais pronun-ciada e com mais nitidez.

Os tubos com precipitado a 1/100 e 1 /.l .000 examinados também 24 horas depois, apresentavam um precipitado pouco mais abundante do que na véspera.

Estes soros precipitantes, reagindo com os soros de homem ou de mulher, davam resultados idênti-cos; com os solutos de esperma, davam resultados negativos. Deram também resultados negativos com o macerado dos testículos e vesículas seminais do cão, gato, carneiro, coelho e cobaio.

Soros anti-esperma

Estes soros foram obtidos seguindo rigorosa-mente a técnica de Dervieux.

Fizemos 5 inoculações de esperma, de 2CC cada

uma, e com intervalos de 3 dias. As 3 primeiras foram sub-cutâneas e as outras duas, intraperito-neais.

O esperma para cada animal (coelho) era sem-pre do mesmo indivíduo. Recolhido numa seringa de vidro quente, injectava-se imediatamente para que o arrefecimento não provocasse a formação de grumos que obstruíssem a agulha.

(53)

59

um à segunda inoculação; o outro dois dias depois da última inoculação e o terceiro 5 dias depois.

Todos os animais inoculados apresentaram al-terações do estado geral, mais ou menos pronun-ciados, chegando alguns a perder 25/100 do seu peso; essas alterações não estavam em relação ne-nhuma com o poder précipitante do soro.

Os animais foram sangrados 3 semanas depois da última inoculação, empregando a seguinte técnica :

Imobilizados, prendendo-os pelas patas, rapa-mos os pêlos do pescoço, e após a prévia desin-fecção pela tintura de iodo, fizemos a incisão cutâ-nea mediana, desde a cartilagem tiroide até às pro-ximidades do esterno. Descobrimos o feixe váscu-lo-nervoso do pescoço afastando o esterno-cleido mastoideu, e desnudamos a artéria carótida primi-tiva num comprimento de 5 centímetros; cortamos a extremidade superior do vaso entre 2 pinças he-mostáticas apropriadas. Seguramos a artéria pela pinça inferior e introduzimo-la num balão de Er-lenmeyer. Largamos a pinça e desta forma recolhe-mos o sangue no balão. Deixamo-lo inclinado até o sangue se coagular e só depois lhe imprimimos uma pequena rotação para o soro poder separar-se facilmente do coágulo para um ponto de menor declive.

O soro foi no dia imediato recolhido em tubos esterilizados por meio de pipetas também esterili-zadas.

(54)

Experiências

Os soros precipitantes, o soro sanguíneo e as manchas de esperma vão numeradas conforme os dadores, sendo mesmo o número para o dador, o sangue colhido, o soro anti-esperma e a mancha.

O material do que nos servimos, como tubos, pipetas, etc., era todo esterilizado bem como o soro fisiológico para as diluições.

Feitas as diluições de soro, deitávamos em finos tubos de vidro, próprios para exames desta

natureza, 0,9CC das diferentes diluições e 0,1cc de

soro précipitante, de forma a os dois líquidos se sobreporem. Levávamos em seguida os tubos à estufa a 37 graus aonde ficavam 24 horas.

O precipitado começava a aparecer, em geral, meia hora depois de se juntarem as diluições de soro humano e os soros precipitantes; e 24 horas depois, o resultado do exame é o que vai a seguir:

(55)

til

Soro anti-esperma N.° 1

cem es 10 diverses seres humanes (masculinos) Título da diluição 1 3 6 8 10 11 12 13 14 15 1/100 1/500 1/1.000 1/2.000 1/5 000 1/10.000 1/50.000 1/100.000

+

+

+

+

+

+

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+

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+

+

+

+

+

+

+

+

+

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg. Tubo testemunha com 0,9CC de soro fisiológico + 0,lc c de soro anti-esperma n.° 1, precip. neg.

O sinal + indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(56)

Soro anti-esperma N.° 3

cem es 10 diverses sores humanes (masculinos) Título da diluição 3 1 6 8 10 11 12 13 14 15 J/100

+ + +

4-

+ +

4-

+ + +

1/500 -t-

+

+

4-

+ + + + +

+

1/1.000

+

f

+ + + + + + + +

1/2.000

+

4-

+

4-

+

+ + + + +

1/5.0C0

+ +

— — — —

+

— — 4-1/10.000

+

1/50.000

+

1/100.000

Tubos testemunhas cora soros humanos a 1/100, neg. Tubo testemunha com 0,9CC de soro fisiológico 4~ 0;lcc

de soro anti-esperma n.° 8, precip. neg.

O sinal -j- indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(57)

63

Soro anti-esperma N.° 6

cem es 10 diversos seres humanes (masculinos) Título da diluição 6 1 3 8 10 11 12 13 14 15 1/100

+ + + + + + + + + +

1/500

+ + + + + + +

4-

+ +

1/1.000

+ + + +

4-

+ + + + +

1/2.000

+ + + + + + + + + +

1/5.000

+

+

+ + +

+ + + +

1/10.000

+

1/50.000

+

1/100.000

Tubos testemunhas cora soros humanos a 1/100, neg.

Tubo testemunha com 0.9CC de soro fisiológico + 0,lcc

de soro anti-esperma n.° 1, precip. neg.

O sinal + indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(58)

Soro anti-esperma N.° 8

cem es 10 diversos seres humanes (masculinos) Título da diluição 8 1 3 6 10 11 12 13 14 19 1/100

+

+

+ + + + + +

+

+

1/500

+ +

+ + + + + + + +

1/1.000 f

+

+ + + + + + + +

1/2.000

+ + + + + +

r

+ + +

1/5.000

+ +

+ + + + + + + +

1/10.000

+ + + + + +

-f

+ +

+

1/50.000

+ +

+ + + + + +

+ +

1/100.000

+

+

+ + + + +

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg. Tubo testemunha com 0,9CC de soro fisiológico -|- 0.1cc

de soro anti-esperma n.° 8, precip. neg.

O sinal -j- indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(59)

as

Soro anti-esperma N.° 10

com os 10 diversos soros humanes (masculinos) Título da diluição 10 1 3 6 8 11 12 13 14 15 1/100 1/500 1/1.000 1/2.000 1/5 000 1/10.000 1/50.000 1/100.000

+

+

+

+

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+

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+

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rr-+

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+

+

+

+

+

+

+

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg.

Tubo testemunha com 0,9CC de soro fisiológico + 0,lcc

de soro anti-esperma n.° 10. precip. neg.

O sinal -f- indica o limite da reacção positivaj consis-tindo somente numa opalescência.

(60)

Sôro anti-esperma N.° 11

corn ©s 10 diversos soros humanos (masculinos) Título da diluição 11 í 3 6 8 10 12 13 14 15 1/100

+ + + + + + + + + +

1/500

+ + +

i T"

+ + + + + +

1/1.000

+ + + + + + + + + +

1/2.000

+ + + + + + + + + +

1/5 000

+ + + + + + +

4-

+ +

1/10.000

+ + + + + + + + + +

1/50.000

+ + + + + + + + + +

1/100.000

+ +

— — — —

+ + +

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg. Tubo testemunha com 0.9CC de sôro fisiológico -f- 0,lcc

de sôro anti-esperma n.° 11, precip. neg.

O sinal + indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(61)

67

Soro anti-esperma N.° 12 cem es 10 diverses seres humanes

(masculinos) Título da diluição 12 1 3 6 8 10 11 13 14 15 1/100

+ + + + + + + + + +

1/500

+ + + + + + + + + +

1/1.000

+

+ + +

i

+ + + +

f 1/2.000

+ + + + + + + + + +

1/5.000

+ + + + + + + + + +

1/10.000

+ + + + + + + + +

+

1/50.000

+ + + + + + + + + +

1/100.000

+

+ + + + + f

— —

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg. Tubo testemunha com 0,9CC de soro fisiológico -f- 0,lcc

de soro anti-esperma n.° 12. precip. neg.

O sinal + indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(62)

Soro anti-esperma N.0 13

cor» es lo diversos seres humanes (masculinos) Título da diluição 13 1 3 6 8 10 11 12 14 15 1/100

+ + + + + + + + + +

1/500

+ + +

i -r

+ + + + + +

1/1.000

+ + + + + + + + f +

1/2 000

+ + + + + + + + + +

1/5.000

+

+

+

+

+

+ +

+

+ +

1/10.000

+ + + + +

+

+

+

+

+

1/50.000

+

+

+

+

+

+

+ +

+ +

1/100.000

+

+ + + +

-

+ + +

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg.

Tubo testemunha com 0,9CC de soro fisiológico + 0)lcc

de soro anti-esperma n.° 13, precip. neg.

O sinal + indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(63)

69

Soro anti-esperma N.° 1

cem es 9 diverses seres humanes (femininos) Título da diluição a b c d e f g h i 1/100 1/200 1/500 1/1.000 1/2.000 1/5.000 1/10.000

+ +

+

+ +

+

+

+ + +

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg. Tubo testemunha com 0,9CC de soro fisiológico -j- 0,lcc

de soro anti-esperma n.° 1, precip. neg.

O sinal 4" indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(64)

Soro anti-esperma N.° 3 cem es 9 diverses seres humanes

(femininos) Título da diluição a b c d e / g h i 1/100 1/200 1/500 1/1.000 1/2.000 1/5.O0O 1/10.000

+

+

+

+

+ + + +

+

-f

+

+

+

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg. Tubo testemunha com 0,9CC de soro fisiológico -\- 0,lcc

de soro anti-esperma n.° 3, precip. neg.

O sinal -j- indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(65)

71

Soro anti-esperma N.° 6

com os 9 diversos soros humanes (femininos) Título da diluição a b c d e / g h i 1/100 1/200 1/500 1/1.000 1/2.000 1/5.00O 1/10.000

' +

+

+

+

+

+

+ +

+

!

+

+

+

+

+

+

+

+

+

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg. Tubo testemunha com 0,9CC de soro fisiológico -f- 0,lcc

de soro anti-esperma n.° 6, precip. neg.

O sinal + indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(66)

Soro anti-esperma N.° 8

cem es 9 diverses seres humanes

(femininos) Título da diluição a b c d e / g h i 1/100

+ + + + + +

4-

+ +

1/200

+ +

+

+ + + + + +

1/500

+ + + + + + + + +

1/1.000

+ + + + + + + + +

1/2.000

+ + + + + + + + +

1/5.000 —

+

— — —

+

+

— 1/10.000

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg. Tubo testemunha com 0,9CC de soro fisiológico + OJ1"

de soro anti-esperma n.° 8, precip. neg.

O sinal -j- indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(67)

73

Soro antUesperma N.° 10 cem es 9 diverses seres humanes

(femininos) Título da diluição a b c d e / g h i 1/100 1/200 1/500 1/1.000 1/2.000 1/5.000 1/10.000

+

+

+

+

+

1

+

+

+

4-

+

+

+

+

+

4­, ■

+

+

+

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg. Tubo testemunha com 0.9CC de soro fisiológico ­f­ 0,lcc

de soro anti­esperma n.° 10, precip. neg.

O sinal ­j­ indica o limite da reacção positiva, consis­ tindo somente numa opalescência.

(68)

Soro anti-esperma N.° 11

com os 9 diverses seres humanes (femininos) Título da diluição a b c d e / g h i 1/100

+ + + + + + + + +

1/200

+

+ + + + + + + +

1/500

+ +

+ + + + + + +

1/1.000

+ + + + + +

] T

+ +

1/2.000 —

+ + +

+ + + +

l/õ.OOO —

+

— — —

+

— — — 1/10.000

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg.

Tubo testemunha com 0.9CC de soro fisiológico + 0,lcc

de soro anti-esperma n.° 11, precip. neg.

O sinal + indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(69)

75

Soro anti-esperma N.° 12 cem os 9 diversos soros humanes

(femininos) Título da diluição a b c d e / S h i 1/100

+ + + + + + + + +

1/200

+ + + + + + + + +

1/500

+ + + + + + + + +

1/1.000 -f

+ + + + + + + +

1/2.000

+ + + +

+ +' + +

1/5.000 —

+

— — —

+

+

— 1/10.000

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg.

Tubo testemunha com 0.9CC de soro fisiológico + 0)lcc

de soro anti-esperma n.° 12, precip. neg.

O sinal + indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(70)

Soro anti-esperma N." 13

com es 9 diversos soros humanes (femininos) Título da diluição a b c d e / g h i 1/100

+

+

+ + + + + +

+

1/200

+

+ + + + + + +

+

1/500

+

+ + + + + + + +

1/1.000

+ + + + + +

-f

+ +

1/2.000

+ +

+ + + + + + +

1/5.000 •

+ +

— — —

+

+

— 1/10.000

Tubos testemunhas com soros humanos a 1/100, neg.

Tubo testemunha com 0.9CC de soro fisiológico + 0)lcc

de soro anti-esperma n.° 13, precip. neg.

O sinal + indica o limite da reacção positiva, consis-tindo somente numa opalescência.

(71)

77

Soro anti-esperma N.° 1 com o soro de vários animais

Título da diluição O o u o o U o *5 q o CQ O m U o o o O 0, rd a O Soro puro 1/10 1/100 1/500 • Soro anti-esperma N. 3 com o soro de vários animais

Título da diluição O JS u o U o "3 O V o m a P3 U O CQ O MB U O o o o CL ca S O Soro puro 1/10 1/100 1/500

Referências

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