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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul e a geração de empregos no Estado de Santa Catarina

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Academic year: 2021

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(1)

PROGRAMA DE PÕS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS

O BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL E A GERAÇÃO DE EMPREGOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA

■ V"

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA A UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ENGENHARIA

= I . CO í ; O) in U) cs co * ó *

RENË RAÚL RODRÍGUE2 VERGARA

FLORIANÓPOLIS

SANTA CATARINA - BRASIL OUTUBRO/19SS

(2)

. 0 BANCO.REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL E A; GERAÇÃO DE EMPREGOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA.

RENÉ RAÚL RODRÍGUEZ VERGARA

ESTA DISSERTAÇÃO FOI JULGADA PARA A OBTENÇÃO DO TrTULO DE

’’MESTRE EM ENGENHARIA"

ESPECIALIDADE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E APROVADA EM SUA FORMA FINAL PELO CURSO DE PÕS-GRADUAÇÃO.

Coordenador

APRESENTADA PERANTE A BANCA EXAMINADORA COMPOSTA DOS PROFESSORES

Proï. ROBERT WAYNE ^SAMOHYL, P h . D , Presidente

(3)

e

Aos meus p a i s , JOSÉ e FREDESVINDA.

(4)

AGRADECIMENTOS

Ao Professor Robert Wayne Samohyl, pela eficiência e aten ção dispensada na orientação deste trabalho.

Aos Professores Alvaro Guilhermo Rojas Lezana e Nelson Casarotto Filho, pelos valiosos comentários e sugestões que permi­ tiram aperfeiçoar este trabalho.

Aos dirigentes e funcionários do Banco Regional de Desen­ volvimento do Extremo Sul - Agência de Florianopolis, em especial à funcionária Marilda Mafra, pelo apoio e colaboração prestados pa ra a conclusão deste trabalho.

Aos professores e funcionários do Programa de Pos-Gradua- ção em Engenharia de Produção e Sistemas, da Universidade Federal de Santa Catarina, pela colaboração prestada.

(5)

S U M Á R I O

Páginas

Lista de Figuras ... ... ... . viii

Lista de Tabelas ... ... ... . *x Resumo ... . .. X11 Abstract ... ... ... ... . xiii CAPÍTULO I 1. I N T R O D U Ç Ã O ... .... ... ... 1 1.1. Bancos de Desenvolvimento ... ... . 1 1.1.1. Origem ... ... ... ... •••• ^ 1.1.2. Importância e Papel Funcional ... . 2

1.1.3. Contribuição do Banco Regional de Desenvol­ vimento do Extremo Sul no Estado de Santa Catarina ... ... . 2 1.2. Origem do Trabalho ... ... 4 1.3. Obj etivo ... ... ... 6 1.4. Estrutura do Trabalho ... ... ...'... 7 1.5. Limitações do Trabalho ... ... 7 CAPITULO II 2. 0 MODELO UTILIZADO PELO BRDE PARA DETERMINAR SUA PARTI­ CIPAÇÃO NA GERAÇÃO DE EMPREGOS NO ESTADO DE SANTA CATA­ RINA ... ... ... . 9

2.1. Introdução ... ... . 9

2.2. Formação de Capital ... ... 10

2.3. Postos de Trabalho e População Economicamente Ati­ va ... ... ... ... 11

(6)

Páginas 2.4. Metodologia para a determinação numero de Pos­

tos de Trabalho ... ... ... 11

2.4.1. Produto Interno Bruto a Preços do Mercado . 12 2.4.2. Formação de Capital em Santa Catarina .... 12

2.4.3. Participação do Banco Regional de Desenvol­ vimento do Extremo Sul na Formação do Capi­ tal de Santa Catarina ... 14

2.4.4. Número de Postos de Trabalho ... . ,15

2.5. Análise dos Resultados ... 16

CAPÍTULO III 3. METODOLOGIA PARA ANALISAR A GERAÇÃO DE EMPREGOS ...---- 18

3.1. Introdução ... ... 18

3.2. A Análise de Insumo-Produto ... . 18

3.2.1. Generalidades ... ... ... . 18

3.2.2. Tabela de Insumo-Produto ... ... 19

3.2.3. 0 Modelo de Insumo-Produto Pluri-Regional . 22 3.3. 0 Modelo Proposto de Insumo-Produto ... . 24

3.3.1. Suposições Gerais .... ... . 24

3.3.2. 0 Modelo ... . . ... ... ... 25

3.3.3. Relação Trabalho-Produto .... ... 31

3.4. Metodologia para Geração da Tabela de Insumo-Produ to para Santa Catarina ... ... 33

3.4.1. Generalidades ... ... . 33

3.4.2. Quociente de Localização ... 36

3.5. Metodologia Geral para a Determinação dos Empregos Gerados ... ... . 38

3.6. Implementação Computacional ... . 39

(7)

Pagina CAPÍTULO. IV 4. APLICAÇÃO DO MODELO --- .--- --- --- .... 44 4.1. Generalidades ... .. 44 4.2. Coleta de Dados ... 44 4.2.1. Financiamentos ... ... . 44

4.2.2. Matriz de Coeficientes Técnicos Intersetori-ais ... . ... ... . 46

4.2.3. Relação Trabalho-Produto .... ... . 52

4.2.4. Quocientes de Localização ... ... 52

4.3. Análise dos Resultados .... ... . 55

4.3.1. Coeficientes Técnicos Intersetoriais ... 55

4.3.2. Matriz de Impactos ... 55 4.3.3. Produção total ... ... 59 4.3.4. Emprego total ... . 59 CAPÍTULO V 5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ... ... ... 76 Anexos ... ... ... ... . 78 Referências Bibliográficas ... ... ... ... ... 96

(8)

LISTA DE FIGURAS

Pagina

FIGURA 1 - Sistema mostrando os efeitos dos financiamentos

na geração de empregos ... ... . 17

FIGURA 2 - Transações de Insumo-Produto ... 21

FIGURA 3 - Tabela pluri-regional de Insumo-Produto .... .. 23

FIGURA 4 - Sistema mostrando os efeitos diretos e indire­

tos dos financiamentos ... ... 32

FIGURA 5 - Metodologia para gerar os coeficientes técnicos

intersetoriais para Santa Catarina .... ... 34

FIGURA 6 - Metodologia para a determinação dos empregos ge

rados ... . . ... 4Q

FIGURA 7 - Fluxograma geral ... ... 41

FIGURA 8 - Emprego total gerado por Cr$ milhão de investi­ mento fixo financiado pelo BRDE, segundo o se­

tor produtivo e período ... 60 LISTA DE FIGURAS

(9)

LISTA DE TABELAS

Pagina

TABELA 1 - Operações contratadas pela Agência de

Floriano-polis, por setor de atividade ... ... 3

TABELA 2 - Operações contratadas pela Agência de Florianó­

polis, por gênero industrial ... . 5

TABELA 3 - Estimativas do produto interno bruto em Santa

Catarina. Relações com a formação de capital .. 13

TABELA 4 - Operações contratadas pelo BRDE, segundo o se­

tor de atividade. Investimento fixo ... 4 5

TABELA 5 - Matriz de produção nacional ... ... 47

TABELA 6 - Matriz de insumos dos setores produtivos e de­

manda final, nacional ... ... ... 48

TABELA 7 - Matriz B - Matriz de coeficientes técnicos dos

insumos nacionais - 1975 ... . 49

TABELA 8 - Matriz D - Participação setorial da produção na

cional - 1975 ... 50

TABELA 9 - Matriz DB - Coeficientes técnicos intersetoriais

nacional ... ... ... 51 LISTA DE TABELAS

(10)

LISTA DE TABELAS

Página

TABELA 1 - Operações contratadas pela Agência de

Floriano-polis, por setor de atividade ... ... 3

TABELA 2 - Operações contratadas pela Agência de Florianó­

polis, por gênero industrial ... . 5

TABELA 3 - Estimativas do produto interno bruto em Santa

Catarina. Relações com a formação de capital .. 13

TABELA 4 - Operações contratadas pelo BRDE, segundo o se­

tor de atividade. Investimento fixo ... 45

TABELA 5 - Matriz de produção nacional ... 4 7

TABELA 6 - Matriz de insumos dos setores produtivos e de­

manda final, nacional ... ... . 48

TABELA 7 - Matriz B - Matriz de coeficientes técnicos dos

insumos nacionais - 1975 ... . 49

TABELA 8 - Matriz D - Participação setorial da produção na

cional - 1975 ... ... 5D

TABELA 9 - Matriz DB - Coeficientes técnicos intersetoriâis

nacional ... ... ... ... . 51 LISTA DE TABELAS

(11)

Página

TABELA 10 - Requisitos de pessoal por Cr$ 1.000.000 de pro­

dução no Estado de Santa Catarina ... 53

TABELA 11 - Quociente de localização ... ... ... 54

TABELA 12 - Matriz DB - Coeficientes técnicos intersetoriais

Santa Catarina, 1970 ... ... . 56

TABELA 13 - Matriz DB - Coeficientes técnicos intersetoriais

Santa Catarina, 1975 ... ... 5 7

TABELA 14 - Matriz DB - Coeficientes técnicos intersetoriais

Santa Catarina, 1980 ... 58

TABELA 15 - Matriz inversa de (I-DB) - Coeficientes de efei­

tos diretos e indiretos. Santa Catarina, 1970 . 60 *

TABELA 16 - Matriz inversa de (I-DB) - Coeficientes de efei^

tos diretos e indiretos. Santa Catarina, 1975 . 61

TABELA 17 - Matriz inversa de (I-DB) - Coeficientes de efe_i

tos diretos e indiretos. Santa Catarina, 1980 . 62

TABELA 18 - Produção total por setor produtivo ... .. 63

TABELA 19 - Emprego total gerado, segundo o nível de produ­

ção em Santa Catarina ... ... .. 65

TABELA 20 - Relação emprego total-financiamento, segundo o

(12)

Página

TABELA 21 - Empregos gerados pelos financiamentos do BRDE e

a sua relevância no Estado ... ... . 68

TABELA 22 - Emprego total gerado, segundo o nível de produ­

ção na situação hipotética ... ... . 7Q

TABELA 23 - Relação emprego total-financiamento, segundo o

setor produtivo, na situação hipotética ... 71

TABELA 24 - Comparativo de empregos gerados em Santa Catari^

na. Período 1968-1972 ... ... 73

TABELA 25 - Comparativo de empregos gerados em Santa Catarji

na. Período 1973-1977 ... ... V 74

TABELA 26 - Comparativo de empregos gerados em Santa Catari^

(13)

RESUMO

Esta dissertação objetiva avaliar a participação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE, no Estado de Santa Catarina, na geração de empregos, resultado dos financiamen­ tos concedidos aos diferentes setores produtivos do Estado.

Assim sendo, quantifica-se o total de empregos, diretos e indiretos, gerados pelos financiamentos em Capital Fixo, no perío­ do 1968 â 1980, através de uma Analise de Insumo-Produto; técnica que permitiu estudar o comportamento do produto total dos diferen­ tes setores produtivos da economia catarinense. Admitiu-se, portan to, que existe uma relação trabalho-produto total, que torna pos­ sível a obtenção do número de empregos gerados - diretos e indire­ tos -, para cada um dos setores produtivos no período analisado.

Um dos resultados mais importantes ê que o custo de ge­ rar empregos é mais baixo no setor primário.

(14)

The objective of this dissertation, is to analyze the ro­ le of the Regional Bank for Economic Development in the Extreme South (Santa Catarina Branch) in job creation resulting from its long term loans to industry.

The total amount of employment criated directly and indi­ rectly by loans for fixed capital in the period 1968-1980 was quan tified through the use of Input-Output analysis. The technique adapted allowed for the detailed study of the behavior of Total Product for the various sectors, of the state economy, and then using the relationship between employment and total product for each industrial sector, both direct and indirect employment were calculated.

One of the major results of the analysis is that the cost of creating employment is lowest in the primary sector.

(15)

C A P Í T U L O I

1. INTRODUÇÃO

1.1. Bancos de Desenvolvimento

1.1.1. Origem

Os Bancos de Desenvolvimento tiveram seu início, na maio ria dos casos, na década dos anos 50 nos países em vias de desen­ volvimento; com o objetivo final de promover o desenvolvimento e- conômico-social do país.

Neste sentido, os Bancos de Desenvolvimento são hoje uma Instituição Financeira que visam incentivar o crescimento dos di­ versos setores da economia, via fornecimento de capital, capacida de empresarial e administração.

No Brasil, os Bancos Estaduais de Desenvolvimento tive­ ram sua regulamentação em 1966, sob a inspiração das Leis Basicas da Reforma F i n a n c e i r a . Os objetivos fundamentais dos Bancos de Desenvolvimento resumem-se em concessão de capital, assistência técnica empresarial e ádministrativa, permitindo a aceleração do processo de desenvolvimento, visando a promoção e o fomento do de senvolvimento empresarial.

(16)

1.1.2. Importância e Papel Funcional

Com a criação dos Bancos de Desenvolvimento, a nível na­ cional ou estadual, o objetivo final dos governos nacional ou es­ tadual foi o de promover injeções de capital a todos os setores econômicos; fundamentais para o financiamento na fase inicial dos investimentos produtivos.

Diante destes objetivos, os Bancos de Desenvolvimento constituem-se em receptores de capital para serem aplicados em projetos importantes, promovendo e fomentando investimentos de longo prazo, os quais dificilmente podem ser financiados pelos Bancos Comerciais, devido ao nível de risco e a quantia do

inves-, m timento totalv .

1.1.3. Contribuição do Banco Regional de Desenvolvimento do Ex­ tremo Sul no Estado de Santa Catarina

A participação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - Agência de Florianõpolis - ê relevante no desenvol­ vimento da economia catarinense.

Na década dos anos 70, a participação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE - nos financiamentos aos setores produtivos teve uma importância destacável. Assim, verif_i cou-se que no período 1963-1980," o BRDE - Agência de Floriànopo- lis, dirigiu 64% de seus financiamentos ao setor secundário e 22% para o setor terciário, conforme TABELA 1.

(17)

T A B E L A 1 O P E R A Ç Õ E S C O N T R A T A D A S P E L A A G Ê N C I A DE FL O R I A N Ó P O L I S , P O R S E T O R DE A T I V I D A D E •i-t 6 V5-u 0 0 vO vO o r * ** * tO rH o rH vO CM o rH O T“ í c n O rH vO o o O - J <M O LO < • LOot tO f * O o c n LO rH ^_> H sO rH LO« • K ) rH CT> rH vO <nj c n rH rH c n o CSJ 0 0 •'j-o •'j-o (VJ íO rH r - ' 1 ■ • • • f-» rH t o O O CM 00 O O i c n vO c n LO iH • • • • ÍSJ t o rH rH rH t o LO t o LO O (Nl o *3* VO ’ o o 0 0 LO 1 • • • • 'd ' LO r ^ /—\ t o t o 0 0 LO tfl c n c n LO 0 0 t o O itH .... • • • O" 0 0 , O (NI CNJ <D t o f-i c n rH vO O fO r~. O rH c n 0) r-'- o O i • • • • rH CNJ c n LO rH t" . CSJ o 0 0 rH PJ c n 0 0 c n «d- >-* rH • • • 0) rH r^. o rH rH U/ vO o o rH o O vO O o 0 0 *iH t-- 0 0 LO rH T3 i • • • • o o vO rH LO t o t - l vO LO \ o LO r ^ c n 0 0 O o O rH • • • rH t o <NJ O (D e u t o rj* rH r - rH O in vO O o VO t o o 1 • • • • ■ T3 LO fSJ r-- •H vO LO t o r^. O 0 0 c n rH o t o LO •H f—í • • rH rH 5h O t o CNJ LO O o O vO v£5 o o WJ 1 1 • • • 0) IO c n LO "=t 5-i VO c g vO O CTl tH rH rt > v_/ o y Q / rH O / o o *—! / \ Dá / O W / Ch rH 3 / •"3 j O < j ■H O í-> {U j O u •H O T ) J •rH \GÍ E -/ i-i '"w tn / tsS •rH O / O G 3 O / f-1 ■H u f-c <D / W d> 0 f w CU w H cu tn o 'o et rt *rH u o rH V* <D *0 cO • H 0 c <<D ao < 1 IX) Q Oi CQ W H Z O vu.

(18)

Observando-se o destino tomado pelos recursos fornecidos pelo Banco as atividades industriais no período 1963-1980,

desta-Í31

ca-se que o setor de industrias tradicionais^ } , foi o que mais recursos recebeu do BRDE para sua expansão neste período, confor­ me TABELA 2.

1.2. Origem do Trabalho ' '

No contexto da economia, considera-se que a industriali­ zação contribui para o desenvolvimento econômico-industrial. No caso do Brasil, onde existe um enorme e diversificado parque in­ dustrial, o desenvolvimento econômico pos-guerra não obteve equi­ líbrio social, resultando em altos níveis de desemprego em diver­ sas regiões.

Diante deste fato, o Governo a nível nacional- incremen­ tou a criação dos Bancos de Desenvolvimento, com o objetivo final de promover uma transformação constante e dinâmica do Brasil, no que diz respeito a mão-de-obra, renda e emprego. Então, cria-se na região s u l ; em 1962 o Banco Regional de Desenvolvimento do Ex­ tremo Sul - BRDE, com o objetivo de promover o desenvolvimento da região.

No caso particular do BRDE, os financiamentos fornecidos aos diferentes setores da economia - primário, secundário e terc^ ário - promovem o crescimento, visando desenvolver a região sul do país no tocante â renda e emprego.

é assim, que esta Dissertação visa avaliar e quantificar

(3) , Avaliação da Contribuição do BRDE â Economia da Re gião Sul. 1961-1981. Apêndice Estatístico.

(19)

T A B E L A 2 O P E R A Ç Õ E S C O N T RA T A DA S P E L A A G E N C I A DE F LO RI AN ÓPO LIS , P O R G Ê N E R O I N D U S T R I A L * • 0 , 1 o . i 9 9 , 9 5 2 , 8 4 2 , 2 Or O N O O ) | O H t n o o o r H r H 1 0 , 6 0 0 <M T f r H t O t O • r O * » • t O O » c g o c m O r H f K T f 3 2 , 5 ►O 1 > M CM *0 t -* • * o *■ * CM r H t O » C M CM r H r H O 1 4 , 6 r H T f t H r s L O CM Í O O . O Í H r H O L O O i W ' O O « » w ) o t o I O CM 0 0 t o t o LO O i o o o c - r - " nO 0 0 O 0 0 » H 4/1 LO H SO o t o o o n a » T f O i O N L O f s r H H T f r H v o nO vO t O t o t o c g t o T f c s a o o o T f 0 0 r H t " - c g o r - O r»» N N l O v O N O O CM o o t o 0 0 vO • • • • • • • 1 • • • • • • • • • • • • 4 • • • • • • • O i O o o a i n t n o i o O i n h - i o t N o i r s vO lO t O O ) O O O O N O O t o t o t o o f s r s o O i O N O t ^ t nO o o t o c g cm O i r - LO CM \ O N N H N H I O VO r H LO C l w t H t o t s t s o * t s t o vO t o r H t O r H t O LO M O O v o r s CM T f T f t o r H • • • • • • • • • • • • • • • • • • • « • I O t o o t O Ok r H nO c g CM r H O i O S N N r H r H C l T f r o r H t o v£? t o CM r H c g CM o O o o » c g t o c g O s O O ^ i f l t H t o T f t O T f f-% CT> O o t o t o T f \© t o t o t o r s r H 0 0 * * t o 0 0 O 0 0 O r H T f t O CM O O i S O CO t-** O N ^ O r s \ o r s t o n o r s 0 0 C l O v O t s IS) r s r H 0 0 0 0 *H f s OO r H T f t o 0 0 O i r H T f h r-* t n 0 0 r H \o t o o CM t o • • • 1 • « • 1 • • • • • • • i • • • • • 1 0 0 T f c g « H T f l/> T f \© f H O 0 0 NO T f r H T f T f \ 0 O vO T f VO O i r H I O t o t o fs . o O L O O r H t O CM O O 0 0 r H LO v O 0 0 r H c n L O CM t o o r s r H r s f s r s CM r » . m nO CM « s O O ^ L O r H CM t O O i O i r* . i o \ o f s t o C l f s 0 0 CM vO O í t o o I O c g c m r H v O CM r H t o r H > o Tfr r H o o r H ^ L O o r - i n r*«. 0 0 r H v O < 0 v O t o r - » o o r*^ r - . o Is«» vO t o t O \ 0 LO f S r H r H 0 0 r - t o 0 0 0 ^ 0 0 0 \ " t <M c g v o ^ ^ O CM I O r 4 H r s o o LO r H « o r s C l O c g c g t o v© r H v O 0 0 t O L O r*» T f CM N i o r s r H N l O ' í T f T f H t o ^ CM vO \ o • . • i • * 1 1 I O t o H r s CM c g \ 0 t o \0 t o T f O i O O i T f O i r H LO r H 0 0 t o C l T f O l f O H T f t o t o r H O CM I O N N CM m r o L O T f CM O i VO r H CM T f t s o CM o o o t o t o N LO 0 0 0 0 v O c g t s r H O o c g o ' O t o T t f O O r s o o t o C l LÒ OO t o O i • • • • • • • • • « • • « ' • • • o c g O i *H t O T f I O r H r H f - » CM t o T f f H LO c g r H o t o r H r H r H t o t O f H vO o o t o r o m o 0 0 0 0 O «3* t o r H r-> sD o t o o c g o c m f H T f o f s r H j v O t o CM N H N H f f l o O T f t o CM T f v O r H t o o * L O CM r H r H T f O O0 LO O c n o •st t o t o f O OO O H f H O i nO 0 0 r H LO t o 0 0 v o c g fs . r H c i o o O O CM f s o 1 • • • • • * • 1 • • 1 • • • • • • • • • • • • '• • • i C l r H c g O i o r H I O LO O i O i O CM 0 0 CM f s 00 N ' O N H ' O t O C l C l t o vO o o *H o O v O O O t O r H r H H O l N N O i t o r s CM LO 0 0 O t o nO C l C l o r s O i O o t o T f O i t o O i O r - 0 0 CM O T f r H T f o O r s r H C l C l • • • • • • • • • • • • T f r H O i r H c g **■ r H r H t o CM r H r H T f » H r H r H o o o 0 0 O r s f H \Q I O 0 0 c g O Tfr CM H O O i t o O r s t o T f T f CM t o v O C l C 0 00 0 0 0 0 CM 0 0 LO t o T f t o c g t o i H r H 0 0 rM O t o fO T f r s t o CM LO o sO r s LO O ' C l T f T f O O i 0 0 0 0 0 0 0 0 CM r H n O '■O O i LO o LO O H 00 OO \Q LO O N H lO « • * • . » * • • i i • • 1 • • • • • • • • 1 • • • • • • • 1 r H i-H O t s c g O i t o o i r - LO CM T f ^ - v O O CM vO t s o > v O 0 0 LO H O T f r H CO r H f H t o t s CM r H O 0 0 LO t o f H r H t o t o r*** L O O i v o CM c g t o r H t o t o LO vO \ 0 o O ) r s r H n o o CM r H o r*- r H t o CM O C l • • • • • r H t o i H r H r H t o t o t o O i r - r* - c m t o ^ r o O r » . r s o T f r s a * t o t o t o N 0 0 t s t n o CTJ '-O o f H O i O r H l O H t s t O t o r s t s r s O i NO 0 0 t s 0 0 O T f t O <H O O r>. r H c g o t o t-hrH SO \D vO r*H 1 1 • • • • • • • l i • 1 1 1 • • t • • • • * • 1 « \ • I • 1 t s 0 0 O i v O L O f O O i C-* CM 0 0 f - - v O 0 0 0 0 o 00 rH r H r s tio t o 0 0 r H t o r H T f c g v O NO t o c g t o t o c g *H r H t o sO o CO OO r f t O r H r H o c i • • H f H r H O t o \ t o t o t o t o C l O O o o . o r H 1 | | T f T f t o O i 1 1 1 1 * * * * 1 .* O i a > O i l l 1 1 1 C l O c g CM CM CM CM O i r H CO / o / cn o / <U tf) o / ♦H O V H 1 cd cO ' d O o í I r H a •H icd a i / •H •H Ü o a « I e Ü a> cd j •H • H l/> H u j CO Oí cd ♦H I 4> r H • u / tn s a> «4H •H 3 I O o > <D tf) 4-> E o 1 K o •P O tf) O -M I C -> 3 tf) o U u 'c d U H 1 * o 4 ) V ) < cd ♦H f H O I s O o tf) u r H a , D cu J K rt u <u O « H <cd * d w 1 CO O c u 4-> • H l O (4H cd c 1 w < ►H t u c •M ^ 3 tn ^ c d (D O • H <V Cd < / M > < CO o 4 ) 3 ed O ^ S tcd u f-i H / < M cc 2 e <<ü CO T J O » H 1 0 ) O H O 1 H H U i < U) •H u cd O o + J U H / ^ < 2 K CO 0 ) r H cd ** o » o (cd Cd O i cd •H 4 ) / H c d »— i H » H r H < í o s cd f H C u «d S ^ * d 1 w H z < <D « H « H ^ r H •H Cl, / = 3 X 0 3 2 a . to u cd u c j cd to t o v ) t o cd O Cd'<U r H / Q U2 CO Q O cd O Ví <<d t u cd •H O < •H ^ O A cd O t H Cd / 2 O »-h m • «h v r t •H E • ÍH tfí C J < d ' 3 u u •H U ' H / H < H <=í u • H O •h 3 t3 r H • 3 . 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(20)

no que diz respeito â geração de empregos no Estado de Santa Cata ri na.'; via financiamentos fornecidos aos diferentes setores econô­ micos.

1.3. Obj etivo

0 objetivo fundamental do presente trabalho ê desenvol­ ver um modelo de Insumo-Produto* que permita gerar uma Matriz de Relações Intersetoriais para Santa Catarina, com os corresponden­ tes Coeficientes Técnicos, a partir da qual pode-se obter via uma relação Trabalho-Produto para cada setor produtivo o total de em pregos - diretos e indiretos - gerados pelos investimentos reali­ zados pelo BRDE em Santa Catarina.

Este trabalho baseia-se na aplicação de um modelo de Ana lise de Insumo-Produto, permitindo ao longo do seu desenvolvimen­ to obter importantes instrumentos de analise econômica para San­ ta Catarina, como:

- Matriz de Relações Intersetoriais;

- Matriz de Efeitos Diretos e Indiretos;

- Coeficientes Técnicos de Insumos por Setor Produtivo e - Emprego total - direto e indireto - gerado por setor

produtivo no período 1968-1980.

(*) A técnica de Insumo-Produto data de 1936, quando Wass'ily Léon tief publicou: "Quantitative Input and Output Relations in the Economic Systems of the United States", Review of Economics and Statistics, 18 (1936).

(21)

1.4. Estrutura do Trabalho

0 presente trabalho foi desenvolvido da seguinte forma: No CAPÍTULO I apresenta-se origem, objetivo e as limita ções do Trabalho.

No CAPÍTULO II apresenta-se a técnica utilizada pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul para quantifi­ car o total de empregos diretos, gerados pelos financiamentos con cedidos aos setores produtivos em Santa Catarina no período 1961- 1981. Além disso, apresenta-se os resultados e conclusões obtidas na aplicação da metodologia utilizada.

No CAPÍTULO III apresenta-se o desenvolvimento teorico de um modelo de Insumo-Produto, detalhando-se as características, limitações e aplicação.

No CAPÍTULO IV apresenta-se a aplicação e os resultados do modelo desenvolvido no CAPÍTULO III. Utilizando-se os dados dos financiamentos concedidos pelo BRDE aos setores produtivos da eco nomia catarinense, quantifica-se o total de empregos gerados no período 1968-1980.

Finalmente, no CAPÍTULO V apresenta-se as conclusões e recomendações originadas do desenvolvimento do trabalho.

1.5. Limitações do Trabalho

No desenvolvimento do trabalho surgiram limitações, den­ tre as quais destaca-se as seguintes:

- A inexistência de uma Matriz de Insumo-Produto Anual Regional para Santa Catarina, que permita avaliar as interrelações

(22)

entre os setores produtivos da economia catarinense. Assim, a fal^ ta de dados primários não permitiu trabalhar com Coeficientes Téc nicos reais senão, estimados; e

- Foi impossível avaliar os empregos indiretos gerados em outros estados, resultado das interrelações industriais que

existem a nível de Santa Catarina e outros Estados, diante a não existência de uma Matriz Regional de Insumo-Produto anual e- de dados estatísticos de fonte primária.

(23)

C A P Í T U L O I I

2. O MODELO UTILIZADO PELO BRDE, PARA DETERMINAR SUA PARTICIPAÇÃO NA GERAÇÃO DE EMPREGOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA

2.1. Introdução

Ao cumprir vinte anos de fundação, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE, realizou uma avaliação da

Í4T

sua contribuição ao desenvolvimento de Santa Catarina . A real^ zação deste trabalho teve como objetivo avaliar os benefícios so- cio-econômicos gerados pela atuação financiadora do BRDE de 1963 a 1981, no que diz respeito a:

- Operações Contratadas de 1963 à 1981;

- Participação do BRDE na formação de capital do Estado; - Acréscimo na formação do Produto Interno Bruto;

- Acréscimo na arrecadação de impostos; e - Acréscimo no numero de empregos.

Este Capítulo destaca a metodologia desenvolvida pelo BRDE ao quantificar a geração de empregos, oriunda dos financia­ mentos concedidos aos diferentes setores produtivos da economia catarinense. A análise deste modelo é muito relevante para o tra­ balho, cujo objetivo é igual; pois é o único trabalho existente

(4) BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL, "20 Anos de Contribuição ao Desenvolvimento de Santa Catarina". Agência de Florianopolis, Junho/1982.

(24)

que tenta demonstrar a relação entre empregos e financiamentos con cedidos pelo BRDE.

No entanto, destaca-se que o modelo empregado pelo BRDE para avaliar a geração de empregos, considera somente os efeitos diretos que tiveram os financiamentos nas empresas favorecidas na geração de novos empregos, sem considerar e avaliar os efeitos in diretos que se apresentam em outras empresas, resultado das Rela­ ções Interindustriais de compra e venda.

0 modelo desenvolvido pelo BRDE leva em conta o concei­ to de Formação Líquida,de Capital Fixo, o qual apresenta-se a se­ guir.

2.2. Formação de Capital

Entende-se por Formação de C a p i t a l , o aumento da capa cidade produtiva de um determinado setor da economia, perante n o ­ vos investimentos.

No caso do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, a metodologia de Formação Líquida de Capital Fixo, foi adota da para avaliar a geração de empregos jã que:

- permite avaliar a contribuição dos financiamentos para a formação de Capital Fixo; e

- â aplicação de Capital Fixo numa empresa modifica a eí> trutura dos setores produtivos da empresa, além da ca­ pacidade produtiva do setor econômico. Assim, uma modjL

(5) ■______ , "Avaliação da Contribuição do BRDE à Economia da Região Sul” . 1961-1981. p. 61-64

(25)

ficação da capacidade produtiva reflete-se na criação de novos empregos.

Cabe destacar que para quantificar o número de empregos gerados, o conceito de formação líquida de capital fixo teve que ser empregado juntamente com os conceitos de Postos de Trabalho e ' População Economicamente Ativa, os quais são apresentados a se-

guir.

2.3. Postos de Trabalho e População Economicamente Ativa

Entende-se por Postos de Trabalho* o número de empregos necessários para o funcionamento de um determinado tamanho e tipo de instalação fabril ou comercial. Este conceito abrange as varia ções da capacidade produtiva resultado de novos investimentos^^.

Cabe destacar que o conceito de Postos de Trabalho se diferencia do conceito de População Economicamente Ativa. Entende se por População Economicamente Ativa (PEA) as pessoas maiores de 10 anos que trabalharam nos 12 meses anteriores â data do último

(7) censov .

2.4. Metodologia para a determinação do número de Postos de Tra­ balho

Com relação à metodologia a ser explicada, cabe destacar

(*) No contexto deste trabalho, o conceito de emprego terá o mes­ mo signficado que Postos de Trabalho.

(6) Ibid., p. 99-101.

(26)

que foi desenvolvida no BRDE, e já foi aplicada para determinar o número de postos de trabalho gerados no período 1963-1981.

A TABELA 3 mostra os principais componentes na Formação de Capital no Estado de Santa Catarina. Os critérios empregados para montar a tabela são os seguintes

2.4.1. Produto Interno Bruto a Preços de Mercado (PIBpm )

Partindo-se do Produto Interno Bruto (PIB), no período 1963-1981 (Coluna B ) , inflacionou-se os valores para 1981 (Coluna C ) , calculando-se a média dos três primeiros e dos três últimos anos. Considerou-se a média dos anos de 1963, 1964 e 1965 como se esta fosse o valor de 1964. Também para 1980 considerou-se a m é ­ dia dos anos de 1979, 1980 e 1981. Calculou-se a média de cresci­ mento geométrico do PIB no período 1964-1980, cujo resultado foi 12,60265% ao ano. Com base nesta taxa, considerou-se um crescimen to uniforme do PIB no período, interpolando-se para os anos inter mediãrios e extrapolando-se para os anos extremos (Coluna D ) .

2.4.2. Formação de Capital em Santa Catarina

a) Estimou-se a Formação de Capital da economia catari­ nense em duas vezes e meia o PIB, ou seja, dividiu-se o PIB por

0,4 (Coluna E ) ;

(27)

T A B E L A 3 E S T I M A T I V A S DO P R O D U T O I N T E R N O B R U T O EM S A N T A C A T A R I N A R E L A Ç Õ E S CO M A F O R M A Ç Ã O DE C A P I T A L w <u «o «H •H Ê vs-t-l U O « w Q to t--co 4 0 w < P á * H h o H U u Oh * < tX, U ' O v « LO U»CT> *< HH O u *> W o Dá « CL, * W Q Q ^ l O ^ t N ^ r ^ ^ N N O i O O O N O i t ^ N t O O H N f f l » «i ** * ^ r> «« •« »• «» * *» . ** ^ * Ol N H <í M M H O ® O H lfl 00 O H \0 N N IO O H N tO N O ^ IO 0 0> Õ tò OI Ol Ó1 N 00 irt H O K l i D t O O O W ^ t O O O r t O O i O O C T l N N O O O O • « . • • • • • • • • • • • • • • . • • • t ^ r ^ o o L O x í - r ^ o a ^ o ^ - ^ t - r - i i O r H L r í o o - í i - t o r ^ o o O tN 00 (N 00 r - I N C O H v O O l O O ^ f M ^ t O O i r f H H H N I N l O t O t O ^ r t ^ - L n O N Q O O l O H t O O N l / l O N N N l / l C O v O t O O ^ T f i O O O l ^ W N M s . m b O N - í K l O C O v O H N ^ o O l w O H H O l ’ í O í u i I O r r H L O O O I O t O H O O I O v O ^ N M / ) O l M r t u l i O O S N N r f r f v O H O l O l / l W O O N • • • * • • • • • • • • • • • • • * • L n v O N o o o i O N i o i o t ^ O i N i t o o H i n o L n o H H H H H H M N N I O t O ^ - ^ u l I—1 \0 vO Ol r J - O í O O rH rH to cn (NJ ■o r - 00 O vO to h4 O CT> c*^ 00 to LO tO OO ^ CM rH CM O O CM 00 CM LO O r-l O r*^ vO rH CM O cn O to CM r^. c^. LO cn rH cn to Oi H v O O O 00cm cn O LO o O LO LO to LO VO (X, HH . •■ • • •« Oh [i, rH H to LO o cn N O O O O O O O O O C O H Q v O < 00 O CM co 00 LO o cn to LO CM ‘O CM O rH to cn u Osl to to to «3- LO LO O 00 00 rH CsJ \D 00 o CM rH rH rH rH rH CM CM w oõ o oo oo o 00 00 o 0 3 5 3 LO O tO LO tO O o Q t -- r-* CM o to r*- (Ti to ^3" r^- to 00 O* H -=í O rH 00 O < CNl \0 rH CM to <N1 vo to to rH LO CM r - o \o tO O w ; h - vO o LO co 00 o rH r^- N ’í t tO tO LO to CM w C_>> 1— 1 o « * <£ &H \ (NI o to CM\Q r*- o CM O rH vO l o ^ i o h vO to S < Q O 00 to co rH <7> 00 00 cn rH LO rH cn cn cm r-" o 2 O . to t o t o ^ ^ - L n v o o t N o o o i rH CM LO o* o CM LO O (X, rH rH rH rH rH (NI CM CM rH 00 rH to rsj rH cn o j \0 to 00 00 LO 00 rH 'O O rH ■sOLO oo cn LO rH CT>LO to rH OCO rH ^1“ CM to G LOo 00 CMO cn 00 co *3- cg rsjto CO PQ < Oto 00 vOrH 00 00 CMo Ocn to rH >0 LO CM o HH H • • « CL, CO rH vO íO CM cn \D r^CM CMo \0 <MvO C0 \£> O LO s CNI tO LO CTirH rH LO cn O \Dto rH O rH CM •“5 I—1rH rH rH rH CM CM CM tO «O to LO LOo r - co cn o < rH ^ o o> *3- to OV «3- LO 00 rH 00 cn«3- 00 ^ tO <Ti LO O Q vO LO OO ■etf-cn to rH 0*>{•"-oooo to to tO o CM 1—4 O00 CM LOO00 LO co ^ to 00 \Q CM 00 r^- ooo rH « u CMvOOO CTl VO to O rH LO to O to N N cn cn u t—1 1—1 « • CL, Dá r ^ 00 to LO rH to CM \0 CMo \D LO o cn vO Dá to to to LOO 00o LO co «çj- LO a> 00 \0 CM to vO O rH rH rH rH rH rH CM CMrsj to LO LO\D \o r - ooo> cn u O UiO W Q Dá < a, c_> Dá < w 2 « i-h W CL, Q O Z < O l t v O O í C O i f l W O O l f O O l H W W M O l ^ N l r t ' O I ^ I O t O l O ^ t H ^ t t O L O O (M N 0 0 I O " í N I O N O X M v O O í O O N t O ^ t O l L O ^ t O O í t ^ O O ^ ^ t H ( M L O O O t O O i v O L n N H O H v O O N - J t n L n H C T l • • • • « • • • • • • • • • • • H H N t O i / l N a ^ l O t O O i O N N O ^ WNIOLOt^HCn^-vO r H r H to *íí* LO O vO O ‘sO o cnO cn o H rH rH rH O -OOr^rH CM tor^ r - LO Or^- r^ OOr^ r^ CO 00cnO rH cn cn cn cnOicn c\ o> cno>cn cn rH rH rH rH rH rH rH rH rH rH rH rH \<U •P (* ) P r e ç o s de 1 9 8 1 p a r a as C o l u n a s C a F O N T E : B R D E - A g ê n c i a de F l o r i a n ó p o l i s

(28)

b) Encontrou-se a formação de capital fixo (Coluna F) multiplicando-se a formação de capital encontrada ém (a), pelos índices constantes do Anuário Estatístico do Brasil sobre Forma­ ção Bruta de Capital Fixo e Variações de Estoques;

c) A formação líquida de capital fixo no período é a di^ ferença entre a formação de capital fixo dos anos de 1981 e 1963

(Coluna F ) ;

d) Para obter-se a formação bruta de capital fixo, so- mou-se a depreciação acumulada no período â formação líquida de capital fixo encontrada em c (Coluna G ) ;

e) Obteve-se a formação de capital de giro, utilizando- se a constante 0,5873, que ê o resultado da relação eiitre as mé­ dias das percentagens de aplicações no circulante e imobilizado no período 1970-1977 (Coluna H ) .

2.4.3. Participação do BRDE na Formação de Capital de Santa

Cata-\

rina

A preços de 1981, a Agência do BRDE em Santa Catarina , aplicou no período 1963-1981, Cr$ 111.620,7 milhões, ou seja, Cr$ 77.562,6 milhões em capital fixo e Cr$ 34.058,1 milhões em capital de giro. Das aplicações em capital fixo, foram deduzidos Cr$ 10.502,4 milhões de aplicações em outras unidades da Federa­ ção; já que as mesmas não trarão benefícios diretos ao Estado. As sim, o benefício resultante foi Cr$ 67.060,2 milhões. Como os fi­ nanciamentos do BRDE corresponderam em média a 751 do valor de ca

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da projeto de investimento contratado no período, temos que o in­ vestimento em capital fixo foi de Cr$ 89.413,6 milhões (67.060,2/ 0,75).

Desta forma, pode-se dizer que o BRDE contribuiu no pe­ ríodo 1963-1981 com:

- 4,44% na formação líquida de capital fixo da Economia Estadual (89.413,6/2.012.165,2), ou seja, aplicações em capital fixo/formação líquida de capital fixo;

- 3,70% na formação bruta de capital fixo (89.413,6/ 2.418.076,0) ou seja, aplicações em capital fixo/forma ção bruta de capital fixo; e

- 2,88% na formação de capital de giro (34.058,1/1.181.774,6) ou seja, aplicações em capital de giro/formação de ca­ pital de giro.

2.4.4. Número de Postos de Trabalho

Através dos Censos Agropecuário, Industrial, Comercial e de Serviços do IBGE dos anos 1960 e 1975, conclui-se que o total de pessoal ocupado para aqueles anos, foi de 687.804 e 1.161.441 pessoas, respectivamente. Calculou-se a taxa de crescimento geome trico do pessoal ocupado e, com base nesta taxa, projetou-se o pessoal ocupado para os anos de 1963 (763.785 pessoas) e 1981 (1.432.220 pessoas). O acréscimo do pessoal ocupado no período 1963-1981 foi de 668.435 pessoas. A expansão do número de -empre­ gos como resultado da contribuição do BRDE para a formação

(30)

líqui-da de capital fixo, foi igual ao acréscimo do Pessoal Ocupado x Formação Líquida de Capital Fixo (668.435 x 0,0444).29.679 pes­ soas.

2.5. Análise dos Resultados

A contribuição do BRDE - Agência de Florianopolis - para a criação direta de noyos postos de trabalho no período em análi­ se, 1963-1981, foi de 29.679 postos, enquanto a população econonú camente ativa crescia em 668.435 pessoas.

É importante ressaltar que a metodologia utilizada pelo BRDE. é adequada apenas para avaliar a criação de novos empregos diretos na empresa financiada, sem considerar os empregos indire­ tos criados das Relações Interindustriais de compra e venda. A FI_ GURA 1 ilustra o fato. Além disso, destaca-se que, em termos do total de empregos, a metodologia desenvolvida permite somar empre gos criados em diferentes anos. Assim, supõe-se que o emprego cri ado em 1963 exista em 1981, e assim por diante.

Por último, ê importante destacar que o Modelo de Insu- mo-Produto a ser apresentado no CAPÍTULO III, leva em considera­ ção os efeitos indiretos e diretos que pode ter um financiamento sobre a empresa, e o setor produtivo, em termos de geração de em­ prego, além das interrelações que existem na economia. Assim, per mite desagregar o emprego total gerado - direto e indireto - por

(31)

FIGURA 1 - SISTEMA MOSTRANDO OS EFEITOS DOS FINANCIAMENTOS NA GERAÇÃO DE EMPREGOS

(32)

C A P Í T U L O Í I I

3. METODOLOGIA PARA ANALISAR A GERAÇÃO DE EMPREGOS

3.1. Introdução

Este capítulo tem como objetivo, apresentar a metodolo­ gia desenvolvida para analisar a geração de empregos resultado dos financiamentos concedidos pelo BRDE aos setores produtivos do Estado de Santa Catarina.

Assim, no contexto do capítulo, serã desenvolvido um mo­ delo de Insumo-Produto que visa interligar os financiamentos con tratados pelo BRDE e a geração de empregos - diretos e indiretos- mostrando, portanto, a quantidade de emprego total por setor pro­ dutivo e o período analisado. '

3.2. A Análise de Insumo-Produto

3.2.1. Generalidades

A análise de Insumo-Produto, desenvolvida por .Wassily L e o n t i e f ^ ^ , explica o funcionamento de uma economia e sua estru tura. A concepção do esquema Insumo-Produto derivou-se do fato

(10) LEONTIEF, Wassily. "A Economia de Insumo-Produto". Abril Cu_l tural, São Paulo. 1983

(33)

de que, para cada produto (produzido por fábrica ou por setor de produção) pode ser igualmente interpretado como insumo, na medida em que seja aproveitado por outro sistema em cadeia (indústria ou

setor integrado). \

Numa análise de Insumo-Produto são considerados três as­

pectos fundamentais do sistema econômico: ,

- demanda final; >

- necessidades de insumo de cada industria; e /

- produto bruto. '

Assim, o modelo de Leontief mede o impacto de perturba­ ções autônomas (por exemplo: financiamentos de um Banco de Desen­ volvimento) sobre a produção e, consequentemente, na renda e em­ pregos de cada setor na economia.

3.2.2. Tabela de Insumo-Produto

Uma tabela de Insumo-Produto descreve o fluxo de bens e serviços entre todos os setores individuais de uma economia, du­ rante um determinado período, normalmente um ano.

A tabela de Insumo-Produto desempenha duas funções dis­ tintas :

- é uma estrutura descritiva que mostra a relação entre indústrias e setores, insumos e produtos; e

- dentro das suposições econômicas, sobre a natureza das funções de produção, ela ê um instrumento analí-tico pa ra medir o impacto de perturbações autônomas sobre a produção e a renda de uma economia.

(11) RICHARDSON, Harry W. ’’Insumo-Produto e Economia Regional". Zahar Editores, 1978.

(34)

uma economia permite estudar:

- um conjunto de relações que medem a produção de cada setor dentro da economia, a parcela da mesma que ê con sumida como parte do processo produtivo, e a fração que é absorvida como demanda final; e

- as relações intersetoriais que mostram os insumos por unidade de produção do setor, são os Coeficientes Tec­ nológicos de Produção.

Na FIGURA 2, mostra-se uma Tabela de Transações de Insu­ mo-Produto, na qual a linha "i" mostra as vendas da indústria ”i" para todas as outras indústrias (demanda intermediaria) e para o consumo, investimento, dispêndio governamental e exportações (de­ manda final) . A demanda intermediaria mais a demanda final me de a produção bruta total (vendas) da indústria "i":

n

X. = £ X. - + C. + I. + G. + E. (1)

i j=l ij i i i i

]

ou sej a :

Produto Bruto = Demanda Intermediaria + Demanda Final

A Coluna J mostra as compras da indústria "j" de outras indústrias (insumos intermediários), de insumos primários (traba­ lho, capital, etc), tornando-se lançamentos agregados que retor­ nam sob a forma de salários, lucros, renda, juros, impostos e im­ portações:

n

X. = £ X . . + L. + V. + M. (2)

3 1=1 i3 3 3 3

(35)

F I G U R A 2 - T r a n s a ç õ e s de I n s u m o -P r o d u t o

(36)

Supondo equilíbrio econômico, teríamos:

então:

n

Z X. (3)

j-.i J

é importante salientar que uma Tabela de Transações de Insumo-Produto, como foi mostrada na FIGURA 2, permite estudar so mente as interrelações entre os setores produtivos de uma região. Assim, se for necessário avaliar as interrelações entre várias re giões, desenvolve-se uma Tabela de Insumo-Produto Pluri-Regional.

3.2.3. 0 Modelo de Insumo-Produto Pluri-Regional

Considerando o espaço e distância na economia, fica di­ fícil manter todas as características de equilíbrio geral na aná­ lise de Insumo-Produto. Assim, o modelo de Insumo-Produto Regio­ nal considera parcialmente os impactos econômicos que afetam a região, e avalia os efeitos com o resto do mundo, como se fosse uma outra região. Perante estas considerações, é que os modelos de Insumo-Produto Interregionais tem maior aplicação e utilidade. Na análise interregional, o sistema econômico ê descrito não ape­ nas em termos de indústrias interdependentes, mas de acordo com

(131

as varias regiões interrelacionadas , FIGURA 3. n

i=l x i

(13) YAN, Chiou-Shuang. "Introdução a Economia de Insumo-Produto" Forum Editora Ltda, 1975. p. 128

(37)
(38)

A produção de cada região ê definida como uma combinação produção das atividades econômicas realizadas dentro de suas •fronteiras geográficas.

Em termos de aplicação, salienta-se, que o modelo de In- sumo-Produto Pluri-Regional. permite avaliar todas as interrela- ções dos setores produtivos a nível regional, assim como conside­ ra os efeitos entre regiões.

3.3. 0 Modelo Proposto de Insumo-Produto

Para fins de análise neste trabalho, cabe destacar que será desenvolvido um modelo de Insumo-Produto para uma região - Estado de Santa. Catarina -, já que os dados disponíveis não pernú tem avaliar as interrelações existentes entre Santa Catarina e de mais estados brasileiros.

3.3.1. Suposições Gerais

0 modelo de Insumo-Produto baseia-se nas seguintes supo­ sições^14^ :

- cada indústria so pode produzir um bem homogêneo. En­ tão, dois bens não podem ser produzidos na mesma indú^ tria; e

(14) BAUMOL, William J. "Economic Theory and Operations Analysis" Second Edition Prentice-Hall of India. Private Limited, 1970 p. 479

(39)

em qualquer processo produtivo, os insumos necessários para obter uma unidade de produto são utilizados em proporções fixas (Coeficientes Tecnológicos Fixos). Conclui-se, então, que a função de produção ê Linear Homogênea.

3.3.2. 0 Modelo

Repètindo a equação (1) mostrada anteriormente, n

X. = Z X. . + C. .+ I. + G. + E. (1)

i j=l 1J 1 1 1 1

onde :

X. = Produto Total do setor* "i",

x

X Aj = Valor monetário do produto do setor "i" absorvido como insumo pelo setor "j",

C. = Valor monetário da mercadoria do setor "i" destina

i —

da ao consumo final,

I. = Valor monetário da mercadoria do setor "i" destina

i —

da ao Investimento,

G. = Valor monetário da mercadoria do setor "i" destina

i —

da aos Gastos do Governo,

E. = Valor monetário da mercadoria do setor "i" destina

i —

da a Exportação.

supondo que seja o vetor de demanda final, temos:

(*) Ao longo do desenvolvimento deste trabalho, considera-se para efeito da analise que o conceito Setor Produtivo é sinônimo de Gênero, termo utilizado nos Censos Industrial, Agropecuã - rio e de Serviços do Brasil.

(40)

(5) X 1 = X 11 + X 12 + *•*••• + x in + Y1

X 2 = X 21 + X 22 + * *.--- + X 2n + Y 2

X = X , + X , + ... + X + Y

n nl n2 nn n

para o qual existem os chamados "Coeficientes de Insumos Diretos" - a^j - que representam as necessidades diretas* do produto de qualquer setor "i" por unidade monetária de produto de qualquer setor comprador "j", X. . i j aii = ---— (6) 1 3 X. 3

Então, considerando o equilíbrio entre o produto total e os insumos combinados do produto de cada setor, nossa economia se ria definida pelas e q u a ç õ e s ;

Cl - a u ) x x ~ a1 2 X2 - ... - a l n X n Y1

“a 21 X 1 + (1 a22^ X 2 .... a 2n Xn Y 2

-a , X, - a , X, -' ... + (1 - a ) X = Y

nl 1 n2 2 nn n n

(7)

(*) Os Coeficientes de Insumos Diretos são considerados como rela ções de unidades físicas ou unidades monetárias. Veja uma anã lise desta questão em: DORFMAN, SAMUELSON Y SOLOW, "Programa- ciõn Lineal y Analisis Econômico". Segunda Ediciõn, Aguilar . 1964. p. 256-259

(41)

onde, se a demanda final, Y.^, Y 2 , . Yn , ê dada, o sistema pode ser resolvido para os "n" produtos totais X^, X 2 , ..., Xn>

Para mostrar rigorosamente como resolver o sistema de equações (7), pode-se reescrever (7) sob a forma matricial:

X - AX = Y

(

8

)

Usando a matriz Identidade I, pode-se reescreve-la (8) de forma equivalente a (7): IX - AX = Y (I - A) X = Y (9) ou ainda, (1 — ^11^ an^ •••••• — a12 - a21 (1 - a22) a , - a ~ nl n2 ln - a 2n (1 - a ) ^ m r n Y, n concluindo-se que: X = (I - A ) -1 Y

(

10

)

onde : X = n

Vetor Coluna (n x 1) do Produto Bruto Seto­ rial

(42)

Y =

n

Vetor Coluna (n x 1) da Demanda Final Seto­ rial A =-all a12 •*•*•• a 21 a 22 (I - A)- 1 a , a ~ nl n2 ln 2n nn

Matriz nxn dos Coeficien­ tes Técnicos de Insumos

Ca. O i j

Matriz Inversa de Leontief - Matriz de Im­ pactos ou Matriz dos Coeficientes de Efei­ tos Diretos e Indiretos.

A Matriz Inversa de Leontief indica quanto o produto do i-êsimo setor aumentaria se Y^ ou seja, a quantidade do pro­ duto "j" absorvido pelo setor final, fosse aumentado em uma unida de. Este aumento em Y. afetará direta e indiretamente o setor "i"

y

em produção bruta e emprego gerado.

Antes de completar o raciocínio sobre a Análise de Insu- mo-Produto, há uma complicação metodológica para enfrentar. Esta baseia-se no fato de que um determinado setor da economia produz vários produtos e nem todos os produtos pertençam ao mesmo setor, o que dificulta a aplicação correta da teoria no mundo real da indústria moderna.

Tendo como base, a hipótese de que cada setor produtivo mantém sua participação na produção setorial dos produtos^

(16) IBGE. "Matriz de Relações Intersetoriais Brasil - 1970". Se­ gunda Edição Revisada e Ampliada (Versão Final). Rio de Ja­ neiro, 1 9 7 9 . p . 19

(43)

pode-se dizer que o valor da produção setorial por produto. é igual ao total do seu consumo intermediário mais a demanda final; d a í :

X = D H (11)

onde :

X = Vetor Coluna (n x 1) da produção setorial, onde há "nM setores diferentes,

D - Matriz dos Coeficientes de Participação dos Seto­ res Produtivos (n x m) no mercado dos produtos,

H = Vetor Coluna (m x 1) dos valores da produção por produto, onde hã "m" produtos.

Além disso, temos que:

H = BX + Y (12)

onde:

B = Matriz de Coeficientes Técnicos dos Insumos (m x n) Y = Vetor Coluna (m x 1) da demanda final.

Então, substituindo (11) em (12)

H = B D H + Y (13)

H - B D H = Y (I - B D) H = Y

(44)

substituindo (14) em (11).

X = D(I - BD)"1 Y ou

X = (I - DB)“1 DY*

onde:

Matriz Inversa de Leontief para a produção por produto;

Matriz Inversa de Leontief para a produção por setor.

Até agora, o modelo desenvolvido permite avaliar os efei­ tos sobre o produto total de um setor, resultado de um aumento na demanda do produto deste setor. Como nosso objetivo final consiste em quantificar o total de empregos gerados pelos investimentos do BRDE, então, é necessário através de uma relação trabalho-produto, obter o número de empregos gerados por setor produtivo.

(*) A equivalência entre (15) e (16) pode-se demonstrar assim:

X = (I - DB)”1 DY (16) (I - DB) X = DY X - DBX = DY X = DBX + DY X = D(BX + Y) (17) substituindo (12) em (17): X = DH (18) e finalmente substituindo (14) em (18): X = D(I - DB)-1 Y que ê exatamente a equação (15).

(I - BD)-1 =

(I - DB)"1 =

(15)

(45)

3.3.3. Relação Trabalho-Produto

Antes de definir qualquer relação entre trabalho e produ to, e necessário considerar que toda vez que o termo emprego for usado, definir-se-á como a quantidade de trabalho requerido, para obter determinado nível de produção num período de tempo específi^ co.

0 modelo de Insumo-Produto que visa avaliar a quantidade total de empregos, resultante dos investimentos realizados pelo BRDE em Santa Catarina será definido como sendo:

K = kX (19)

o n d e :

K = Trabalho total (direto e indireto), requerido por setor produtivo;

k = (k, , k 0 , .... , k ) = Vetor linha do Coeficiente de

1 2 n

trabalho-produto, representando a quantidade de tra­ balho relativa ao setor, por unidade de produto no mesmo;

X = Produto total definido pela equação (16).

A importância do modelo baseia-se na quantificação do to tal de empregos gerados, condição esta omissa na metodologia em­ pregada pelo BRDE.

0 modelo proposto aqui, alem de mostrar as interrelações a nível de setores produtivos, permite também avaliar os efeitos diretos e indiretos dos investimentos em relação ao emprego gera­ do. A FIGURA 1 do CAPÍTULO II foi ampliada para mostrar os efei­ tos diretos e indiretos, resultando na FIGURA 4.

(46)

Limites do Estudo do BRDE

FIGURA 4 - SISTEMA MOSTRANDO OS EFEITOS DIRETOS E INDIRETOS DOS FINANCIAMENTOS

(47)

Santa Catarina

3.4.1. Generalidades

Diante das suposições do modelo desenvolvido, e do fato que são considerados os investimentos fixos, definiu-se uma meto­ dologia de análise, que permitiu alcançar as metas propostas.

Como não foi possível obter dados estatísticos de fonte primária, e os Coeficientes Técnicos de Insumos para cada um dos setores produtivos, decidiu-se analisar a região brasileira, dian te da existência de dados estatísticos. Assim, dadas certas rela ções e critérios, obteve-se os Coeficientes Técnicos Intersetori- ais que refletem o comportamento dos setores produtivos em Santa Catarina.

Conforme mostra a FIGURA 5 a metodologia desenvolvida foi a seguinte:

a) Utilização da Matriz de Produção para o Brasil de 1975:

A matriz de produção contém os valores da produção nacional de produtos, por setor. No caso analisado, mostra a relação de 124 setores e 262 produtos. Dado que a economia catarinense está div^ dida no estudo do BRDE em 25 setores (ANEXO I ) , foi necessário agregar â matriz de produção do Brasil, de 125 setores para 25 se tores. 0 BRDE aceita esta classificação dos setores, para efeito de análise da distribuição dos investimentos aplicados em Santa Catarina.

(48)

M A T R I Z DE P R O D U -M A T R I Z DE I N SU M OS ÇÃ O PA RA O DO S S E T O R E S P R O D U B R A S I L - 19 75 T I V O S E D E M A N D A F I N A L -B R A S I L / 1 9 7 5 PQ Q Cf Q 8. g £3 H-f M u g Q & F I G U R A 5 - M E T O D O L O G I A P A R A G E R A R OS C O E F I C I E N T E S T É C N I C O S IN TE R S ET O RI A IS P A R A S A N T A C A T A R I N A

(49)

e Demanda Final para o Brasil, 1975:

Esta matriz mostra, de um lado, a destinação dos produtos desagre gada por setor produtivo, e a categoria da demanda final. Por ou­ tro lado, detalha a estrutura dos custos dos setores produtivos e a procedência setorial da renda. Mostra ainda, a composição por

( 1 7 ' )

produtos da demanda finalv •'..Essa matriz tambem foi agregada em 25 setores.

c) Determinação da Matriz D - Participação Setorial na Produção - a partir da Matriz de Produção Nacional: Essa matriz mostra como a produção de um produto encontra-se dis­ tribuída por setor produtivo. Resulta da divisão da produção de

- Í181

cada setor pela produção total^ .

d) Determinação da Matriz B - Coeficientes Técnicos dos Insumos - a partir da Matriz de Insumos dos Setores Produtivos e Demanda Final:

A matriz B apresenta os coeficientes de insumos por unidade de valor da produção, por setor produtivo. Resulta da normalização dos insumos nacionais por setores produtivos, em relação ã produ­ ção total do setor.

e) Determinação da Matriz de Coeficientes Técnicos Inter setoriais - Matriz DB:

A matriz DB, mostra a relação existente entre cada setor da econo mia e demais setores produtivos, por produção. Assim, destaca-se nas colunas os valores de insumos que cada setor precisa de si e

(17) Ibid., p.51 (18) Ibid., p . 21

(50)

dos demais setores, para uma produção específica. Resultante da multiplicação da Matriz D pela Matriz B.

Com os resultados obtidos das Inter-rel ações Setoriais , adotou-se critérios de ajustes que permitiu refletir melhor o com portamento dos Coeficientes Técnicos a nível regional. Perante a disponibilidade de informação estatística, escolheu-se a técnica de Quociente de Localização, a qual apresenta-se a seguir.

3.4.2. Quociente de Localização

Nos primeiros estudos regionais de Insumo-Produto, os Coeficientes Nacionais foram usados de forma não ajustada; supon­ do que os Coeficientes Técnicos de Insumos Nacionais - a?j - se- jam iguais aos Coeficientes Técnicos de Insumos Regionais - a , suposição utilizada devido a limitação de recursos financeiros pa ra a realização de pesquisas mais rigorosas e profundas.

Hoje em dia, existem razões para supor que os Coeficien-(191

tes nao podem ser iguais , porque:

- firmas de'uma indústria nacional tendem a produzir uma variedade de produtos diversificados do que ás firmas na mesma indústria da região. Assim, os Coeficientes Técnicos Regionais diferem dos nacionais; e

- as economias regionais são mais abertas ao comércio que às nacionais, jã que dentro da região apresentam-se im portações e intercâmbio regionais, o qual ê maior qué a propensão nacional a importar. Igualmente, os inter­ câmbios inter-regionais são maiores que as exportações.

(51)

Salienta-se que e impossível aceitar que os Coeficientes Regionais sejam iguais aos Coeficientes Nacionais, sem antes ajus tá-los para o comércio interregional. Assim,

a f . = r . . + m . . (20)

13 ij 13

onde :

T '

a ^ = Coeficiente Técnico da região

r . . = Coeficiente Técnico dos Insumos Regionais

m^j = Coeficiente Técnico dos Insumos Importados (de in tercâmbio interestadual

Existem diversos métodos para ajustar Coeficientes Nacio nais de Insumo-Produto de Tabelas Regionais. Diante da dispo­ nibilidade de dados estatísticos regionais, decidiu-se adotar a Abordagem do Quociente de Localização. Esta técnica permite compa rar a importância relativa de uma industria numa região e sua im­ portância na nação.

Sej a :

á1} . = Coeficiente Técnico de Insumo Nacional

1 3

então para o setor "i":

x[ I xr

QL. = — --- (21)

X* / xn

onde :

(52)

gião e o país, respectivamente^21^ QL = representa o Quociente de Localização.

Se QL^ 1, significa que a produção regional deste pro duto satifaz a procura local e portanto, a indústria "i" exporta a outras regiões do Brasil. Então, faz-se r ^ = a ^ j . Se a demanda final da região "r" ê conhecida ou estimada, então calcula-se as exportações da indústria "i" como resíduos.

Se QL^ < 1, supõe-se que a produção regional não satis­ faz a procura na região e são necessários intercâmbios de outras regiões. Os Coeficientes Regionais de Insumo-Produto são calcula­ dos multiplicando-se o Coeficiente Nacional pelo Quociente de lo­ calização:

a11. x QL. (22)

1

Assim, as importações do produto "i" são calculadas per­ mitindo satisfazer as exigências da produção regional.

Esta técnica do Quociente de Localização considera que: - as tecnologias nacionais e regionais são idênticas; e - não existem problemas com agregação de produtos ou in­

dústrias.

3.5. Metodologia Geral para a Determinação dos Empregos Gerados

Do modelo de Insumo-Produto desenvolvido no item 3.2. , deste capítulo, definiu-se os critérios necessários para

(53)

nar o total de empregos - diretos e indiretos - gerados pelos fi­ nanciamentos do BRDE.

Conforme mostra-se na FIGURA 6, a metodologia desenvolvi^ da foi a seguinte:

a) Determinação do Produto Bruto por setor produtivo, a partir da equação (16);

b) Determinação do pessoal ocupado por setor produtivo , nos anos 1970, 1975 e 1980. Assim, determinou-se mão-de-obra liga da â produção, por setor produtivo nos respectivos anos;

c) Determinação do valor da produção para o Estado de Santa Catarina nos anos de 1970, 1975 e 1980;

d) Determinação do calculo da relação Trabalho-Produto. Esta relação mostra a mão-de-obra necessária para produzir uma unidade de produto;

e) Quantificação do emprego total gerado - direto e ind:i reto - a partir da equação (19).

3.6. Implementação Computacional

Na FIGURA 7 apresenta-se de maneira simplificada, o flu­ xo operativo do modelo. O fluxo inicia com as informações de:

- relação Trabalho-Produto para cada setor; - Quocientes de Localização para cada setor;

(54)

F I G U R A 6 - M E T O D O L O G I A P A R A A D E T E R M I N A Ç A O D O S E M P R E G O S G E R A D O S

(55)

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