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DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 4T08 E 2008

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DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 4T08 E 2008

Eusébio – CE, 16 de março de 2009 – A M. Dias Branco S.A. (Bovespa: MDIA3), empresa líder nos mercados de biscoitos e de massas no Brasil, anuncia hoje seus resultados do quarto trimestre do ano de 2008 (4T08) e do exercício de 2008 (2008). As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas na Lei das Sociedades por Ações e nas regulamentações da CVM (“BR GAAP”). Em 28 de dezembro de 2007, a Lei nº 11.638 foi publicada no Diário Oficial da União, alterando diversos dispositivos da Lei nº 6.404 (Sociedades por Ações). As informações contábeis contidas nesta Divulgação de Resultados contemplam as modificações nas práticas contábeis introduzidas pela referida lei e pelos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC e aprovados pela CVM, inclusive as informações relativas ao ano de 2007. As informações do período contidas nesta divulgação são resultantes dos números históricos da Companhia e, portanto, agregam os números da Indústria Bomgosto Ltda. (Vitarella) somente a partir de abril de 2008, quando foi adquirida pela nossa controlada Adria Alimentos do Brasil Ltda. Contudo, a fim de permitir ao mercado outras análises comparativas, estamos anexando ao final desta Divulgação uma Demonstração de Resultados pro forma, na qual os números da Vitarella estão somados aos da Companhia desde janeiro de 2007.

Contato RI

Geraldo Luciano Mattos Júnior

Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores

Tel: (85) 4005-5667 e-mail:geraldo@mdb.com.br Álvaro Luiz B. de Paula

Diretor Adjunto de Relações com Investidores Tel: (85) 4005-5952

e-mail: alvarodepaula@mdb.com.br

Website de RI: www.mdiasbranco.com.br/ri

Teleconferência de Resultados do 4T08 e 2008 Data: 18 de março de 2009. Horários: > Português (BR GAAP) 10:00 hs (horário de Brasília) 09:00 hs (horário Nova Iorque) Tel: (55-11) 2188-0188 Replay: (55-11) 2188-0188 Código: MDias

> Inglês (BR GAAP) 12:00 hs (horário de Brasília) 11:00 hs (horário Nova Iorque) Tel.: 1 973 582- 2868

Replay: 1 800 642-1687 / 1 706 645-9291 Código: 88844949

Cotação:

Fechamento em 13/03/2009 MDIA3: R$ 18,99 por Ação

Valor de Mercado:R$ 2.154,4 milhões

DESTAQUES DO PERÍODO

A Receita Líquida no exercício de 2008 foi de R$ 2.192,5 milhões, apresentando um crescimento de 45,5% sobre os R$ 1.507,2 milhões verificados no ano de 2007. No trimestre a Receita Líquida cresceu 48,2% (de R$ 399,6 milhões no 4T07 para R$ 592,2 milhões no 4T08);

O Volume Vendido atingiu 1.085,6 mil toneladas no ano de 2008, um crescimento de 18,0% em relação ao ano de 2007. O volume de vendas totalizou 286,4 mil toneladas no 4T08 e 224,4 mil toneladas no 4T07, crescendo 27,6% no comparativo trimestral;

O Lucro Líquido no ano de 2008 foi de R$ 214,2 milhões (R$ 160,8 milhões em 2007), representando uma evolução de 33,2% em relação ao ano anterior; O EBITDA atingiu R$ 376,2 milhões em 2008, contra R$ 268,4 milhões no exercício de 2007 (+40,2%). O EBITDA do 4T08 foi de R$ 88,8 milhões e de R$ 66,9 milhões no 4T07, um acréscimo de 32,7%;

O nível de utilização da capacidade de produção atingiu 75,9% em 2008, em comparação com 71,6% no ano de 2007 (+4,3 p.p.). No 4T08 a utilização da capacidade de produção foi de 76,4%, enquanto no 4T07 foi de 68,4% (+8,0 p.p.).

Dados Financeiros e Operacionais 4T08 4T07 AH%

4T07-4T08 2008 2007

AH%

2007-2008

Receita Líquida (R$ MM) 592,2 399,6 48,2% 2.192,5 1.507,2 45,5% Volume de Vendas (Em mil toneladas) 286,4 224,4 27,6% 1.085,6 920,0 18,0% Lucro Líquido (R$ MM) 41,8 42,5 -1,6% 214,2 160,8 33,2% EBITDA (R$MM) 88,8 66,9 32,7% 376,2 268,4 40,2% Margem EBITDA 15,0% 16,7% -1,7 p.p. 17,2% 17,8% -0,6 p.p. Dívida Líquida (R$ MM) 707,8 111,6 534,2% 707,8 111,6 534,2% Dívida Líquida / EBITDA (últ. 12 meses) 1,9 0,4 375,0% 1,9 0,4 375,0% Nível de Utilização da Capacidade de Produção 76,4% 68,4% 8,0 p.p. 75,9% 71,6% 4,3 p.p.

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A M. DIAS BRANCO S.A. vem apresentar ao mercado os seus resultados do ano de 2008, ratificando seu compromisso com as melhores práticas de transparência e de divulgação, a fim de permitir aos acionistas e à sociedade a mais ampla e correta interpretação de seu negócio e de seus números.

Inicialmente importa esclarecer que a forma de apresentação dos números contidos neste relatório de desempenho está modificada em relação à forma em que até então vinha sendo divulgada em face das mudanças introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pelos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovados pela CVM, feitas para harmonizar as normas brasileiras às normas internacionais de contabilidade (IFRS).

Embora tenha havido várias mudanças nas práticas contábeis, conforme o público interessado poderá ver em detalhes nas notas explicativas de nossas demonstrações financeiras, a diferença substancial para a Companhia resume-se ao lançamento dos incentivos fiscais sobre o ICMS reduzindo o custo de produtos vendidos e o incentivo sobre o Imposto de Renda reduzindo o valor devido daquele tributo na demonstração de resultados.

Nas aberturas e comentários que faremos adiante acerca dos custos operacionais e do lucro líquido esses efeitos poderão ser evidenciados.

Acerca dos resultados propriamente ditos, o ano que se encerrou veio confirmar a solidez da Companhia, a eficiência de sua gestão e a consistência dos seus resultados. Mesmo enfrentando um cenário setorial complexo, uma vez que seus principais insumos (trigo e óleo vegetal) alcançaram ao longo do ano suas maiores cotações históricas e um cenário macro-econômico absolutamente deteriorado nos últimos quatro meses, com uma desvalorização do real abrupta e uma retração econômica instantânea, os resultados da empresa continuaram apresentando bons números e uma evolução positiva.

Por outro lado, o ano de 2008 trouxe a aquisição pela Companhia da Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. (a “Vitarella”). Inserida na estratégia da Companhia de participar ativamente do processo de consolidação do nosso setor de atuação, a aquisição da Vitarella permitiu à M. Dias Branco S.A. não somente somar 5,5% do mercado nacional de biscoitos e 2,9% do de massas na época, como também ampliar as vantagens de sua verticalização (produção dos principais insumos) e consolidar sua liderança absoluta em todos os Estados da Região Nordeste do Brasil.

Durante o 4T08 a Companhia ainda sentiu os efeitos residuais da manutenção de seus estoques de trigo e óleo acima dos preços praticados no mercado no mesmo período em face da ameaça de desabastecimento sentida no começo do segundo semestre de 2008, ocasionada pela instabilidade político-econômica na Argentina e de outros fatores ocorridos na época. Tais efeitos foram totalmente eliminados até o fim do ano e a Companhia iniciou 2009 em sua já costumeira posição de custo de estoque favorável em relação ao mercado.

Além desse fator, a Companhia segue em seu processo de racionalização das despesas operacionais que já apresentaram significativos resultados na redução de despesas administrativas e deve, durante o ano de 2009, trazer resultados mais efetivos nas despesas com vendas; como parte desse processo, contudo, a empresa suportou despesas não recorrentes no 4T08 em valor próximo a R$ 10 milhões, com indenizações relacionadas à reestruturação de seu modelo de distribuição em alguns Estados.

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Inobstante todos os desafios já comentados, a M. Dias Branco S.A. chega ao final de 2008 apresentando um crescimento de 33,2% em seu Lucro Líquido, que saltou de R$ 160,8 milhões em 2007 para R$ 214,2 milhões no ano de 2008.

O EBITDA seguiu a mesma tendência de crescimento, elevando-se em mais de 40% na comparação anual, alcançando a expressiva marca de R$ 376,2 milhões ao final do ano de 2008.

O volume de vendas também segue aumentando consistentemente, em todos os nossos segmentos de atuação, ampliando nossa liderança e market share (volume) no mercado nacional, tanto em massas (de 18,6% em 2007 para 21,9% em 2008) quanto em biscoitos (de 13,7% em 2007 para 19,8% em 2008).

O forte crescimento em volume tem refletido no aumento de nossa Receita Líquida, que passou de R$ 1.507,2 milhões em 2007 para R$ 2.192,5 milhões em 2008, representando um crescimento de 45,5%. Merece relembrar, que a desvalorização do real frente ao dólar não trouxe maiores impactos no resultado da Companhia face à constituição de hedge para 100% do descasamento cambial da Companhia durante o segundo semestre de 2008. Relembramos, ainda, que devido à necessidade de adaptação de algumas estruturas, os resultados apresentados ainda não contemplam as sinergias esperadas com a aquisição da Vitarella que contribuirão adicional e significativamente para a evolução de nosso desempenho durante o ano de 2009.

Ademais, a Companhia está muito bem posicionada em seus estoques de trigo para o primeiro semestre de 2009, o que se traduz em expectativas realistas de recuperação das margens históricas da empresa para esse ano, mesmo em um período de menor crescimento da economia que, até o momento, não tem se traduzido em queda de demanda por nossos produtos.

DADOS FINANCEIROS E OPERACIONAIS PRO FORMA

A fim de permitir a comparação dos números sem o efeito do crescimento em função da aquisição da Vitarella, estamos apresentando abaixo as variações dos dados financeiros e operacionais, consolidando aos números da Companhia os dados da empresa adquirida, relativos ao ano de 2007 e ao primeiro trimestre de 2008, o que denominou-se de “pro forma”:

Dados Financeiros e Operacionais -

pro forma 4T08 4T07 AH% 4T07-4T08 2008 2007 AH% 2007-2008 Receita Líquida (R$ MM) 592,2 486,5 21,7% 2.280,1 1.830,4 24,6%

Volume de Vendas (Em mil toneladas) 286,4 255,9 11,9% 1.119,5 1.046,4 7,0%

Lucro Líquido (R$ MM) 41,8 48,5 -13,8% 227,1 206,4 10,0%

EBITDA (R$ MM) 88,8 79,9 11,1% 381,8 326,1 17,1%

Margem EBITDA 15,0% 16,4% -1,4 p.p. 16,7% 17,8% -1,1 p.p.

Dívida Líquida (R$ MM) 707,8 111,6 534,2% 707,8 111,6 534,2%

Dívida Líquida / EBITDA (últ. 12 meses) 1,8 0,3 500,0% 1,8 0,3 500,0%

Nível de Utilização da Capacidade de Produção 76,4% 69,0% 7,4 p.p. 75,9% 72,5% 3,4 p.p.

Dados Financeiros e Operacionais -

pro forma 4T08 4T07 AH% 4T07-4T08 2008 2007 AH% 2007-2008 Receita Líquida (R$ MM) 592,2 486,5 21,7% 2.280,1 1.830,4 24,6%

Volume de Vendas (Em mil toneladas) 286,4 255,9 11,9% 1.119,5 1.046,4 7,0%

Lucro Líquido (R$ MM) 41,8 48,5 -13,8% 227,1 206,4 10,0%

EBITDA (R$ MM) 88,8 79,9 11,1% 381,8 326,1 17,1%

Margem EBITDA 15,0% 16,4% -1,4 p.p. 16,7% 17,8% -1,1 p.p.

Dívida Líquida (R$ MM) 707,8 111,6 534,2% 707,8 111,6 534,2%

Dívida Líquida / EBITDA (últ. 12 meses) 1,8 0,3 500,0% 1,8 0,3 500,0%

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A comparação realizada presta-se a demonstrar que o crescimento da Companhia não é decorrente da mera soma dos resultados da empresa adquirida, e vale salientar que os dados pro forma aqui mencionados são para fins ilustrativos e não tem a intenção de representar quais seriam os resultados operacionais da Companhia, caso a aquisição da Vitarella tivesse ocorrido em 01 de janeiro de 2007 e também não são necessariamente uma indicação dos nossos resultados operacionais futuros, tendo em vista que os ganhos de sinergia não estão sendo contemplados.

Ao final deste relatório estão disponíveis duas demonstrações de resultados, sendo uma histórica e outra

pro forma, a fim de permitir tanto a avaliação dos efeitos da aquisição sobre os números históricos da

Companhia, como o seu desempenho nos períodos comparados em conjunto com a nova controlada Vitarella.

A economia brasileira vinha crescendo de forma consistente até o terceiro trimestre de 2008. Desde meados de setembro, houve uma mudança radical no cenário com o agravamento da crise financeira internacional. O PIB brasileiro cresceu 5,1% no acumulado do ano, sofrendo uma desaceleração em relação à taxa de crescimento de 6,3% dos doze meses acumulados encerrados no final do terceiro trimestre.

Apesar do cenário de 2009 ser menos favorável em termos de crescimento do PIB, no nosso entender, a perspectiva de desaquecimento da economia provavelmente não se transferirá no mesmo sentido ou, pelo menos, na mesma intensidade, aos resultados da Companhia, uma vez que atuamos no segmento de alimentos, com produtos de primeira necessidade e de ticket médio acessível, sem necessidade de crédito para aquisição e com vendas concentradas no mercado interno.

É importante destacar também que a reposição dos estoques de matéria-prima com custos inferiores, em função da queda nos preços das commodities, nos fará usufruir, em termos de margem, do crescimento de volume e de receita que se tem obtido ao longo dos últimos trimestres.

CENÁRIO MACROECONÔMICO

Segmento Rec. Bruta Peso Preço

Méd. Rec. Bruta Peso

Preço

Méd. Rec. Bruta Peso

Preço Méd. Biscoitos 403,1 84,5 4,77 316,8 70,7 4,48 27,2% 19,5% 6,5% Massas 190,1 63,6 2,99 151,3 59,2 2,56 25,6% 7,4% 16,8% Farinha e Farelo 140,9 128,1 1,10 128,9 114,0 1,13 9,3% 12,4% -2,7% Margarinas e Gorduras 35,9 10,2 3,52 29,1 10,4 2,80 23,4% -1,9% 25,7% Diversos - - - 0,1 1,7 0,06 - - -TOTAL 770,0 286,4 2,69 626,2 256,0 2,45 23,0% 11,9% 9,8% * Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg. (Dados pro forma )

4T07

4T08 Variações

Segmento Rec. Bruta Peso Preço

Méd. Rec. Bruta Peso

Preço

Méd. Rec. Bruta Peso

Preço Méd. Biscoitos 1.500,8 325,4 4,61 1.254,3 293,1 4,28 19,7% 11,0% 7,7% Massas 683,5 242,2 2,82 546,1 230,5 2,37 25,2% 5,1% 19,0% Farinha e Farelo 598,5 505,5 1,18 467,6 479,2 0,98 28,0% 5,5% 20,4% Margarinas e Gorduras 142,5 41,8 3,41 98,6 36,6 2,69 44,5% 14,2% 26,8% Diversos 16,1 4,6 3,50 1,0 7,0 0,14 - - -TOTAL 2.941,4 1.119,5 2,63 2.367,6 1.046,4 2,26 24,2% 7,0% 16,4% * Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg. (Dados pro forma )

2007

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ACOMPANHAMENTO DO MERCADO DE COMMODITIES

A atividade econômica desenvolvida pela Companhia tem forte concentração na produção e comercialização de produtos nos segmentos alimentícios de biscoitos e massas. Esses segmentos contam em sua matriz de produção com dois importantes insumos, os quais participam com grande relevância na formação dos custos variáveis da Companhia. Esses insumos são: (i) o trigo em grão (que representou 43,5% de nosso CPV e 27,2% da Receita Líquida no ano de 2008); e (ii) os óleos vegetais (que representaram 8,0% de nosso CPV e 5,0% da Receita Líquida no ano de 2008). Isso sem considerarmos os custos com farinha de trigo e gorduras adquiridos de terceiros para industrialização nas unidades Vitarella e Isabela, que representaram 9,3% e 5,2% do CPV, respectivamente, no exercício de 2008. Diante disso, considerando que o acompanhamento do mercado do trigo e dos óleos vegetais consome importante atenção da gestão da Companhia e se constitui em fator relevante na determinação de seu desempenho e geração de resultados, apresentamos a seguir algumas informações e comentários sobre a matéria. Com relação aos óleos vegetais, destacaremos os óleos de soja e palma por serem os mais representativos, embora também utilizemos outros óleos (algodão e palmiste).

TRIGO

O ano 2008 foi atípico para o mercado de trigo. Até o início do segundo semestre, observou-se um período caracterizado por elevados preços, ocasionado pela crescente demanda e pela atuação especulativa de investidores institucionais no mercado futuro do grão. A partir de então, com o agravamento da crise financeira internacional, a cotação sofreu uma forte retração.

A crise financeira mundial, agravada no segundo semestre do ano, fez com que investidores institucionais diminuíssem suas posições de investimento no mercado futuro e houve uma valorização mundial do Dólar, retraindo a cotação do cereal. O preço médio de dezembro de 2008 estava no patamar de US$ 174 por tonelada, cerca de 60% inferior ao preço médio registrado em março do mesmo ano. Entretanto, o valor do trigo não sofreu tamanha desvalorização de seus preços em Reais, em decorrência da influência da referida valorização do Dólar frente à moeda brasileira.

Em virtude das incertezas de abastecimento de trigo no segundo semestre do ano, principalmente com as decisões de política econômica do Governo Argentino (bloqueio das exportações), os moinhos aumentaram seus estoques do grão na primeira metade do ano. À época, o governo brasileiro havia liberado a Tarifa Externa Comum - TEC, que possibilitava a aquisição do trigo de países que não integram o Mercosul em condições mais favoráveis. No entanto, o bloqueio das exportações na Argentina não se concretizou e, com a retração do preço, estes moinhos apresentaram, no segundo semestre de 2008, custos médios de aquisição superiores aos preços de mercado. No entanto, vale ressaltar que a Companhia já consumiu integralmente o estoque de grão adquirido no primeiro semestre de 2008.

Nossa expectativa com relação às cotações futuras do trigo para 2009 é de patamares inferiores aos praticados em 2008, em função da recomposição dos estoques globais e recuo nas cotações de petróleo e biocombustíveis. Ao longo do primeiro trimestre de 2009 a Companhia, aproveitando o momento de safra, já recompôs para o primeiro semestre do ano os estoques do grão com preços inferiores aos praticados atualmente no mercado.

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* Fonte: www.safras.com.br

ÓLEOS VEGETAIS

O mercado de óleos vegetais iniciou o ano de 2008 com uma forte demanda causada pelo aumento do consumo para fins alimentícios e para a produção de biocombustíveis no mundo. No primeiro semestre deste ano, os preços do petróleo, que estavam com tendência de alta, e a crise política na Argentina, terceiro maior produtor de óleo de soja do mundo, agravaram a situação e levaram os preços para patamares históricos elevados.

A partir do segundo semestre do ano, os óleos vegetais tiveram comportamento semelhante ao das demais commodities, registrando queda significativa em suas cotações após o agravamento da crise financeira internacional, valorização do Dólar e o aumento dos estoques de óleo de palma na Ásia, sinalizando que a demanda por óleos vegetais começara a diminuir.

Com este cenário, à época sem perspectiva de mudança, os consumidores de óleos vegetais se estocaram do produto na primeira metade do ano de 2008 como forma de se proteger de novas altas em suas cotações. Em face disso, a Companhia, a exemplo de outros players, manteve estoques, por alguns meses, com custo médio superior aos preços médios praticados no mercado.

Nos últimos anos, os preços dos óleos vegetais estiveram bastante correlacionados ao preço do petróleo. Entretanto, nos últimos dois meses de 2008, o preço do petróleo continuou retraindo-se, enquanto as cotações dos óleos vegetais permaneceram relativamente estáveis, suportados pela queda na safra americana de soja e a incerteza quanto à produção da safra sul-americana.

Nossa expectativa com relação à cotação dos óleos vegetais em 2009 é de preços inferiores aos praticados no ano anterior, apesar da valorização do Dólar ter restringido o impacto da retração dos preços destas commodities. Nos próximos meses, as atenções do mercado estarão voltadas, principalmente, à demanda por biocombustíveis, preços do petróleo e o comportamento da relação entre produção e consumo. 191 189 193 214 225 244 257 294 338 351 288 302 332 390 429 406 399 397 356 314 310 280 196 174 183 178 177 178 193 214 225 236 226 237 252 267 293 304 333 346 407 366 353 350 336 301 271 222 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450

jan /07 abr/07 jul/07 out/07 jan /08 abr/08 jul/08 o ut/08 US$

Mês TRIGO

Preço Médio Aquisição M.Dias Branco x Preço de Mercado US$ / TON Ano 2007 e 2008 Mercado * MDias d ez/08 191 189 193 214 225 244 257 294 338 351 288 302 332 390 429 406 399 397 356 314 310 280 196 174 183 178 177 178 193 214 225 236 226 237 252 267 293 304 333 346 407 366 353 350 336 301 271 222 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450

jan /07 abr/07 jul/07 out/07 jan /08 abr/08 jul/08 o ut/08 US$

Mês TRIGO

Preço Médio Aquisição M.Dias Branco x Preço de Mercado US$ / TON

Ano 2007 e 2008

Mercado * MDias

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* Fonte: www.safras.com.br * Fonte: Braincorp

A estrutura operacional da Companhia é composta pela M. Dias Branco S.A., com sede no Estado do Ceará, e sua controlada, a Adria Alimentos do Brasil Ltda, com sede na Cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, que adquiriu a Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. (Vitarella), com sede em Jaboatão dos Guararapes, Estado de Pernambuco, as quais, em conjunto, contam com 16 unidades comerciais e 11 unidades industriais, cujas ações de produção, comercialização e distribuição logística são coordenadas de forma centralizada e integrada. As unidades industriais estão localizadas nos Estados do Ceará (3 unidades), Rio Grande do Norte (1 unidade), Bahia (1 unidade), Paraíba (1 unidade), Pernambuco (1 unidade), São Paulo (3 unidades) e Rio Grande do Sul (1 unidade).

O processo produtivo da Companhia é verticalizado, no qual produzimos as duas principais matérias-primas (farinha de trigo e gordura vegetal) de massas e biscoitos. No 4T08, 67,1% de toda a farinha de trigo e 48,2% de toda gordura vegetal utilizadas foram fabricadas internamente; destaque-se que esse percentual caiu, significativamente, após a aquisição da Vitarella, que utiliza em seu processo produtivo farinha de trigo e gorduras de terceiros, mas já vem crescendo sistematicamente à medida que as sinergias com a empresa adquirida vêm sendo implementadas.

Em relação à distribuição dos produtos, 47,6% das vendas brutas totais da Companhia em 2008 foram efetuadas através de canais diretos. A distribuição direta é concentrada nos grandes centros consumidores e nas demais localidades a distribuição é terceirizada.

Como evidenciado nos quadros a seguir, os varejistas e atacadistas/distribuidores possuem maior participação nas vendas da Companhia e as vendas para o nosso maior cliente representaram apenas 2,9% da receita bruta no exercício de 2008, o que demonstra que possuímos uma base de clientes bastante pulverizada e pouca dependência das grandes redes.

DESTAQUES OPERACIONAIS

640 640 628 663 780 838 880 871 865 955 1.010 1.010 1.148 1.285 1.355 1.340 1.350 1.260 975 855 810 583 605 633 616 623 689 763 763 763 763 763 894 945 1.136 1.422 1.593 1.258 1.113 1.332 1.347 1.351 1.351 1.350 1.238 1.125 1.039 550 850 1.150 1.450

jan/07 abr/07 jul/07 o ut/07 jan /08 abr/08 jul/08 o ut/08 US$

MÊS

ÓLEO DE PALMA

Preço Médio de Aquisição M. Dias Branco x Preço de Mercado US$ / TON Ano 2007 e 2008 Mercado* MDias d ez/08 640 640 628 663 780 838 880 871 865 955 1.010 1.010 1.148 1.285 1.355 1.340 1.350 1.260 975 855 810 583 605 633 616 623 689 763 763 763 763 763 894 945 1.136 1.422 1.593 1.258 1.113 1.332 1.347 1.351 1.351 1.350 1.238 1.125 1.039 550 850 1.150 1.450

jan/07 abr/07 jul/07 o ut/07 jan /08 abr/08 jul/08 o ut/08 US$

MÊS

ÓLEO DE PALMA

Preço Médio de Aquisição M. Dias Branco x Preço de Mercado US$ / TON Ano 2007 e 2008 Mercado* MDias d ez/08 1.720 1.683 1.630 1.640 1.693 1.720 1.790 1.883 1.822 2.200 2.370 2.435 2.550 2.850 2.950 2.933 2.794 2.784 2.720 2.348 2.370 2.311 2.170 2.095 1.423 1.501 1.567 1.609 1.612 1.621 1.704 1.704 1.818 1.897 1.897 1.883 1.883 1.883 1.883 2.508 2.739 2.734 2.659 2.560 2.560 2.406 2.149 2.050 1.240 1.640 2.040 2.440 2.840

jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08

R$

MÊS

ÓLEO DE SOJA

Preço Médio de Aquisição M. Dias Branco x Preço de Mercado R$ / TON Ano 2007 e 2008 Mercado * MDias dez/08 1.720 1.683 1.630 1.640 1.693 1.720 1.790 1.883 1.822 2.200 2.370 2.435 2.550 2.850 2.950 2.933 2.794 2.784 2.720 2.348 2.370 2.311 2.170 2.095 1.423 1.501 1.567 1.609 1.612 1.621 1.704 1.704 1.818 1.897 1.897 1.883 1.883 1.883 1.883 2.508 2.739 2.734 2.659 2.560 2.560 2.406 2.149 2.050 1.240 1.640 2.040 2.440 2.840

jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08

R$

MÊS

ÓLEO DE SOJA

Preço Médio de Aquisição M. Dias Branco x Preço de Mercado R$ / TON Ano 2007 e 2008 Mercado * MDias dez/08 1.720 1.683 1.630 1.640 1.693 1.720 1.790 1.883 1.822 2.200 2.370 2.435 2.550 2.850 2.950 2.933 2.794 2.784 2.720 2.348 2.370 2.311 2.170 2.095 1.423 1.501 1.567 1.609 1.612 1.621 1.704 1.704 1.818 1.897 1.897 1.883 1.883 1.883 1.883 2.508 2.739 2.734 2.659 2.560 2.560 2.406 2.149 2.050 1.240 1.640 2.040 2.440 2.840

jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08

R$

MÊS

ÓLEO DE SOJA

Preço Médio de Aquisição M. Dias Branco x Preço de Mercado R$ / TON

Ano 2007 e 2008

Mercado * MDias

(8)

Segundo a Nielsen, a Companhia passou, em termos de volume, de 13,7% de participação de mercado brasileiro de biscoitos, no ano de 2007, para 19,8% em 2008. Com relação às massas a Companhia passou de 18,6%, no ano de 2007, para 21,9% em 2008.

BISCOITOS – Market Share – 2007 e 2008*

* Nota:Acumulado no período – AC Nielsen.

Os demais concorrentes representaram em 2007 e 2008, respectivamente, 58,5% e 51,9% (em volume) e 50,6% e 46,2% (em faturamento).

Mix de Vendas 4T08 4T07 Variação 2008 2007 Variação

Varejo 44,4% 43,4% 1,0 p.p 42,7% 43,5% -0,8 p.p Atacado / Distribuidores 37,2% 39,1% -1,9 p.p 37,7% 38,4% -0,7 p.p Grandes Redes 14,1% 8,2% 5,9 p.p 12,2% 8,8% 3,4 p.p Indústria 3,6% 4,3% -0,7 p.p 4,1% 4,0% 0,1 p.p Outros 0,7% 5,0% -4,3 p.p 3,3% 5,3% -2,0 p.p TOTAL 100,0% 100,0% - 100,0% 100,0%

-Mix de Vendas 4T08 4T07 Variação 2008 2007 Variação

Varejo 44,4% 43,4% 1,0 p.p 42,7% 43,5% -0,8 p.p Atacado / Distribuidores 37,2% 39,1% -1,9 p.p 37,7% 38,4% -0,7 p.p Grandes Redes 14,1% 8,2% 5,9 p.p 12,2% 8,8% 3,4 p.p Indústria 3,6% 4,3% -0,7 p.p 4,1% 4,0% 0,1 p.p Outros 0,7% 5,0% -4,3 p.p 3,3% 5,3% -2,0 p.p TOTAL 100,0% 100,0% - 100,0% 100,0%

-Mix de Vendas 4T08 4T07 Variação 2008 2007 Variação

Varejo 44,4% 43,4% 1,0 p.p 42,7% 43,5% -0,8 p.p Atacado / Distribuidores 37,2% 39,1% -1,9 p.p 37,7% 38,4% -0,7 p.p Grandes Redes 14,1% 8,2% 5,9 p.p 12,2% 8,8% 3,4 p.p Indústria 3,6% 4,3% -0,7 p.p 4,1% 4,0% 0,1 p.p Outros 0,7% 5,0% -4,3 p.p 3,3% 5,3% -2,0 p.p TOTAL 100,0% 100,0% - 100,0% 100,0%

-Mix de Vendas 4T08 4T07 Variação 2008 2007 Variação

Varejo 44,4% 43,4% 1,0 p.p 42,7% 43,5% -0,8 p.p Atacado / Distribuidores 37,2% 39,1% -1,9 p.p 37,7% 38,4% -0,7 p.p Grandes Redes 14,1% 8,2% 5,9 p.p 12,2% 8,8% 3,4 p.p Indústria 3,6% 4,3% -0,7 p.p 4,1% 4,0% 0,1 p.p Outros 0,7% 5,0% -4,3 p.p 3,3% 5,3% -2,0 p.p TOTAL 100,0% 100,0% - 100,0% 100,0%

-Seqüência Acumulado Na Faixa Acumulada Na Faixa Acumulada

Maior Cliente 1 27,1 3,5% 3,5% 82,4 2,9% 2,9% 49 Subseqüentes 50 211,2 27,4% 30,9% 779,2 27,5% 30,4% 50 Subseqüentes 100 65,8 8,5% 39,4% 242,7 8,6% 38,9% 900 Subseqüentes 1.000 197,3 25,6% 65,0% 699,9 24,7% 63,6% Demais Clientes Todos clientes 268,6 35,0% 100,0% 1.031,4 36,4% 100,0%

TOTAL 770,0 2.835,6

Maiores Clientes Vendas - 4T08 (R$ Milhões)

Participação nas Vendas Vendas - 2008 (R$ Milhões)

Participação nas Vendas

Seqüência Acumulado Na Faixa Acumulada Na Faixa Acumulada

Maior Cliente 1 27,1 3,5% 3,5% 82,4 2,9% 2,9% 49 Subseqüentes 50 211,2 27,4% 30,9% 779,2 27,5% 30,4% 50 Subseqüentes 100 65,8 8,5% 39,4% 242,7 8,6% 38,9% 900 Subseqüentes 1.000 197,3 25,6% 65,0% 699,9 24,7% 63,6% Demais Clientes Todos clientes 268,6 35,0% 100,0% 1.031,4 36,4% 100,0%

TOTAL 770,0 2.835,6

Maiores Clientes Vendas - 4T08 (R$ Milhões)

Participação nas Vendas Vendas - 2008 (R$ Milhões)

Participação nas Vendas

Seqüência Acumulado Na Faixa Acumulada Na Faixa Acumulada

Maior Cliente 1 27,1 3,5% 3,5% 82,4 2,9% 2,9% 49 Subseqüentes 50 211,2 27,4% 30,9% 779,2 27,5% 30,4% 50 Subseqüentes 100 65,8 8,5% 39,4% 242,7 8,6% 38,9% 900 Subseqüentes 1.000 197,3 25,6% 65,0% 699,9 24,7% 63,6% Demais Clientes Todos clientes 268,6 35,0% 100,0% 1.031,4 36,4% 100,0%

TOTAL 770,0 2.835,6

Maiores Clientes Vendas - 4T08 (R$ Milhões)

Participação nas Vendas Vendas - 2008 (R$ Milhões)

Participação nas Vendas

Seqüência Acumulado Na Faixa Acumulada Na Faixa Acumulada

Maior Cliente 1 27,1 3,5% 3,5% 82,4 2,9% 2,9% 49 Subseqüentes 50 211,2 27,4% 30,9% 779,2 27,5% 30,4% 50 Subseqüentes 100 65,8 8,5% 39,4% 242,7 8,6% 38,9% 900 Subseqüentes 1.000 197,3 25,6% 65,0% 699,9 24,7% 63,6% Demais Clientes Todos clientes 268,6 35,0% 100,0% 1.031,4 36,4% 100,0%

TOTAL 770,0 2.835,6

Maiores Clientes Vendas - 4T08 (R$ Milhões)

Participação nas Vendas Vendas - 2008 (R$ Milhões)

Participação nas Vendas

13,7% 7,6% 7,4% 6,6% 6,2% 19,8% 7,9% 6,9% 7,0% 6,5%

MARKET SHARE - BISCOITOS VOLUME 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 13,7% 7,6% 7,4% 6,6% 6,2% 19,8% 7,9% 6,9% 7,0% 6,5%

MARKET SHARE - BISCOITOS VOLUME 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 13,7% 7,6% 7,4% 6,6% 6,2% 19,8% 7,9% 6,9% 7,0% 6,5%

MARKET SHARE - BISCOITOS VOLUME 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 12,2% 11,2% 7,7% 10,3% 8,0% 16,6% 11,7% 7,1% 10,7% 7,7% MARKET SHARE - BISCOITOS

FATURAMENTO 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 12,2% 11,2% 7,7% 10,3% 8,0% 16,6% 11,7% 7,1% 10,7% 7,7% MARKET SHARE - BISCOITOS

FATURAMENTO 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 12,2% 11,2% 7,7% 10,3% 8,0% 16,6% 11,7% 7,1% 10,7% 7,7% MARKET SHARE - BISCOITOS

FATURAMENTO 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 12,2% 11,2% 7,7% 10,3% 8,0% 16,6% 11,7% 7,1% 10,7% 7,7% MARKET SHARE - BISCOITOS

FATURAMENTO 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008

(9)

MASSAS – Market Share – 2007 e 2008*

* Nota: Acumulado no período – AC Nielsen.

Os demais concorrentes representaram em 2007 e 2008, respectivamente, 46,8% e 43,2% (em volume) e 46,3% e 42,8% (em faturamento).

É importante salientar que na metodologia utilizada pela AC Nielsen não são coletadas informações referentes a algumas localidades, como o interior dos Estados do Maranhão e Piauí (região Nordeste), o Estado de Mato Grosso (região Centro-Oeste) e todos os estados da região Norte, embora a Companhia comercialize seus produtos em todos esses locais citados. Portanto, quando nos referimos neste documento a “Brasil” ou a “mercado brasileiro”, estamos considerando apenas o grupo de estados selecionados no estudo da Nielsen.

Em relação ao nível de utilização da capacidade instalada, a Companhia atingiu 75,9% em 2008, um acréscimo de 4,3 pontos percentuais em relação ao ano de 2007 (71,6%), em virtude, notadamente, do aumento de produção, decorrente do crescimento do volume de vendas e da aquisição da Vitarella.

4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07

Produção Total 86,2 48,1 62,1 47,3 205,4 187,7 16,8 15,5 370,5 298,6

Capacidade Total de Produção 112,6 74,2 90,3 79,9 262,7 262,7 19,5 19,5 485,1 436,3

Nível de Utilização da Capacidade 76,6% 64,8% 68,8% 59,2% 78,2% 71,5% 86,2% 79,5% 76,4% 68,4%

2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007

Produção Total 302,6 205,4 237,2 195,3 830,2 789,6 65,2 58,7 1.435,2 1.249,0

Capacidade Total de Produção 412,4 296,8 350,8 319,6 1.050,8 1.050,3 78,0 78,0 1.892,0 1.744,7

Nível de Utilização da Capacidade 73,4% 69,2% 67,6% 61,1% 79,0% 75,2% 83,6% 75,3% 75,9% 71,6%

* Em mil toneladas Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

Total

Total Produção Efetiva /

Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07

Produção Total 86,2 48,1 62,1 47,3 205,4 187,7 16,8 15,5 370,5 298,6

Capacidade Total de Produção 112,6 74,2 90,3 79,9 262,7 262,7 19,5 19,5 485,1 436,3

Nível de Utilização da Capacidade 76,6% 64,8% 68,8% 59,2% 78,2% 71,5% 86,2% 79,5% 76,4% 68,4%

2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007

Produção Total 302,6 205,4 237,2 195,3 830,2 789,6 65,2 58,7 1.435,2 1.249,0

Capacidade Total de Produção 412,4 296,8 350,8 319,6 1.050,8 1.050,3 78,0 78,0 1.892,0 1.744,7

Nível de Utilização da Capacidade 73,4% 69,2% 67,6% 61,1% 79,0% 75,2% 83,6% 75,3% 75,9% 71,6%

* Em mil toneladas Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

Total

Total Produção Efetiva /

Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07

Produção Total 86,2 48,1 62,1 47,3 205,4 187,7 16,8 15,5 370,5 298,6

Capacidade Total de Produção 112,6 74,2 90,3 79,9 262,7 262,7 19,5 19,5 485,1 436,3

Nível de Utilização da Capacidade 76,6% 64,8% 68,8% 59,2% 78,2% 71,5% 86,2% 79,5% 76,4% 68,4%

2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007

Produção Total 302,6 205,4 237,2 195,3 830,2 789,6 65,2 58,7 1.435,2 1.249,0

Capacidade Total de Produção 412,4 296,8 350,8 319,6 1.050,8 1.050,3 78,0 78,0 1.892,0 1.744,7

Nível de Utilização da Capacidade 73,4% 69,2% 67,6% 61,1% 79,0% 75,2% 83,6% 75,3% 75,9% 71,6%

* Em mil toneladas Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

Total

Total Produção Efetiva /

Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07

Produção Total 86,2 48,1 62,1 47,3 205,4 187,7 16,8 15,5 370,5 298,6

Capacidade Total de Produção 112,6 74,2 90,3 79,9 262,7 262,7 19,5 19,5 485,1 436,3

Nível de Utilização da Capacidade 76,6% 64,8% 68,8% 59,2% 78,2% 71,5% 86,2% 79,5% 76,4% 68,4%

2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007

Produção Total 302,6 205,4 237,2 195,3 830,2 789,6 65,2 58,7 1.435,2 1.249,0

Capacidade Total de Produção 412,4 296,8 350,8 319,6 1.050,8 1.050,3 78,0 78,0 1.892,0 1.744,7

Nível de Utilização da Capacidade 73,4% 69,2% 67,6% 61,1% 79,0% 75,2% 83,6% 75,3% 75,9% 71,6%

* Em mil toneladas Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

Total

Total Produção Efetiva /

Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07

Produção Total 86,2 48,1 62,1 47,3 205,4 187,7 16,8 15,5 370,5 298,6

Capacidade Total de Produção 112,6 74,2 90,3 79,9 262,7 262,7 19,5 19,5 485,1 436,3

Nível de Utilização da Capacidade 76,6% 64,8% 68,8% 59,2% 78,2% 71,5% 86,2% 79,5% 76,4% 68,4%

2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007

Produção Total 302,6 205,4 237,2 195,3 830,2 789,6 65,2 58,7 1.435,2 1.249,0

Capacidade Total de Produção 412,4 296,8 350,8 319,6 1.050,8 1.050,3 78,0 78,0 1.892,0 1.744,7

Nível de Utilização da Capacidade 73,4% 69,2% 67,6% 61,1% 79,0% 75,2% 83,6% 75,3% 75,9% 71,6%

* Em mil toneladas Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

Total

Total Produção Efetiva /

Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07

Produção Total 86,2 48,1 62,1 47,3 205,4 187,7 16,8 15,5 370,5 298,6

Capacidade Total de Produção 112,6 74,2 90,3 79,9 262,7 262,7 19,5 19,5 485,1 436,3

Nível de Utilização da Capacidade 76,6% 64,8% 68,8% 59,2% 78,2% 71,5% 86,2% 79,5% 76,4% 68,4%

2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007

Produção Total 302,6 205,4 237,2 195,3 830,2 789,6 65,2 58,7 1.435,2 1.249,0

Capacidade Total de Produção 412,4 296,8 350,8 319,6 1.050,8 1.050,3 78,0 78,0 1.892,0 1.744,7

Nível de Utilização da Capacidade 73,4% 69,2% 67,6% 61,1% 79,0% 75,2% 83,6% 75,3% 75,9% 71,6%

* Em mil toneladas Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

Total

Total Produção Efetiva /

Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07 4T08 4T07

Produção Total 86,2 48,1 62,1 47,3 205,4 187,7 16,8 15,5 370,5 298,6

Capacidade Total de Produção 112,6 74,2 90,3 79,9 262,7 262,7 19,5 19,5 485,1 436,3

Nível de Utilização da Capacidade 76,6% 64,8% 68,8% 59,2% 78,2% 71,5% 86,2% 79,5% 76,4% 68,4%

2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007

Produção Total 302,6 205,4 237,2 195,3 830,2 789,6 65,2 58,7 1.435,2 1.249,0

Capacidade Total de Produção 412,4 296,8 350,8 319,6 1.050,8 1.050,3 78,0 78,0 1.892,0 1.744,7

Nível de Utilização da Capacidade 73,4% 69,2% 67,6% 61,1% 79,0% 75,2% 83,6% 75,3% 75,9% 71,6%

* Em mil toneladas Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

Total

Total Produção Efetiva /

Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras

18,6% 11,7% 10,5% 6,3% 6,1% 21,9% 12,7% 10,0% 6,1% 6,1%

MARKET SHARE - MASSAS VOLUME 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 18,6% 11,7% 10,5% 6,3% 6,1% 21,9% 12,7% 10,0% 6,1% 6,1%

MARKET SHARE - MASSAS VOLUME 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 18,6% 11,7% 10,5% 6,3% 6,1% 21,9% 12,7% 10,0% 6,1% 6,1%

MARKET SHARE - MASSAS VOLUME 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 18,6% 11,7% 10,5% 6,3% 6,1% 21,9% 12,7% 10,0% 6,1% 6,1%

MARKET SHARE - MASSAS VOLUME 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 18,9% 11,0% 12,1% 6,8% 4,9% 21,8% 12,1% 11,5% 6,7% 5,1% MARKET SHARE - MASSAS

FATURAMENTO 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 18,9% 11,0% 12,1% 6,8% 4,9% 21,8% 12,1% 11,5% 6,7% 5,1% MARKET SHARE - MASSAS

FATURAMENTO 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008 18,9% 11,0% 12,1% 6,8% 4,9% 21,8% 12,1% 11,5% 6,7% 5,1% MARKET SHARE - MASSAS

FATURAMENTO 2007 x 2008 2007 2007 2007 2007 2007 2008 2008 2008 2008 2008

(10)

A receita bruta consolidada no 4T08 totalizou R$ 770,0 milhões, um acréscimo de 48,0% em relação aos R$ 520,2 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, decorrente do aumento de 27,6% no volume vendido, principalmente, de biscoitos e massas, como também do aumento no preço médio dos produtos em 15,9%.

No exercício de 2008, a receita bruta consolidada atingiu R$ 2.835,6 milhões, representando um acréscimo de 43,2% em relação aos R$ 1.979,5 milhões registrados no ano de 2007, decorrente do aumento no preço médio dos produtos em 21,4% e do crescimento do volume de vendas em 18,0%.

Nota: Os diversos representaram 0,1% em 2007 e 0,6% em 2008 da receita operacional bruta.

RESULTADOS DO PERÍODO

Segmento Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Biscoitos 403,1 84,5 4,77 231,6 47,9 4,84 74,1% 76,4% -1,4% Massas 190,1 63,6 2,99 130,6 50,4 2,59 45,6% 26,2% 15,4% Farinha e Farelo 140,9 128,1 1,10 128,9 114,0 1,13 9,3% 12,4% -2,7% Margarinas e Gorduras 35,9 10,2 3,52 29,1 10,4 2,80 23,4% -1,9% 25,7% Diversos - - - - 1,7 - - - -TOTAL 770,0 286,4 2,69 520,2 224,4 2,32 48,0% 27,6% 15,9%

* Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.

4T07

4T08 Variações

Segmento Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Biscoitos 403,1 84,5 4,77 231,6 47,9 4,84 74,1% 76,4% -1,4% Massas 190,1 63,6 2,99 130,6 50,4 2,59 45,6% 26,2% 15,4% Farinha e Farelo 140,9 128,1 1,10 128,9 114,0 1,13 9,3% 12,4% -2,7% Margarinas e Gorduras 35,9 10,2 3,52 29,1 10,4 2,80 23,4% -1,9% 25,7% Diversos - - - - 1,7 - - - -TOTAL 770,0 286,4 2,69 520,2 224,4 2,32 48,0% 27,6% 15,9%

* Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.

4T07

4T08 Variações

Segmento Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Biscoitos 403,1 84,5 4,77 231,6 47,9 4,84 74,1% 76,4% -1,4% Massas 190,1 63,6 2,99 130,6 50,4 2,59 45,6% 26,2% 15,4% Farinha e Farelo 140,9 128,1 1,10 128,9 114,0 1,13 9,3% 12,4% -2,7% Margarinas e Gorduras 35,9 10,2 3,52 29,1 10,4 2,80 23,4% -1,9% 25,7% Diversos - - - - 1,7 - - - -TOTAL 770,0 286,4 2,69 520,2 224,4 2,32 48,0% 27,6% 15,9%

* Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.

4T07

4T08 Variações

Segmento Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Biscoitos 403,1 84,5 4,77 231,6 47,9 4,84 74,1% 76,4% -1,4% Massas 190,1 63,6 2,99 130,6 50,4 2,59 45,6% 26,2% 15,4% Farinha e Farelo 140,9 128,1 1,10 128,9 114,0 1,13 9,3% 12,4% -2,7% Margarinas e Gorduras 35,9 10,2 3,52 29,1 10,4 2,80 23,4% -1,9% 25,7% Diversos - - - - 1,7 - - - -TOTAL 770,0 286,4 2,69 520,2 224,4 2,32 48,0% 27,6% 15,9%

* Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.

4T07

4T08 Variações

Segmento Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd.

Biscoitos 1.416,2 301,1 4,70 939,0 203,2 4,62 50,8% 48,2% 1,7% Massas 662,3 232,6 2,85 473,2 194,0 2,44 40,0% 19,9% 16,8% Farinha e Farelo 598,5 505,5 1,18 467,7 479,2 0,98 28,0% 5,5% 20,4% Margarinas e Gorduras 142,5 41,8 3,41 98,6 36,6 2,69 44,5% 14,2% 26,8% Diversos 16,1 4,6 - 1,0 7,0 - - - -TOTAL 2.835,6 1.085,6 2,61 1.979,5 920,0 2,15 43,2% 18,0% 21,4% * Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.

2008 2007 Variações

Segmento Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd.

Biscoitos 1.416,2 301,1 4,70 939,0 203,2 4,62 50,8% 48,2% 1,7% Massas 662,3 232,6 2,85 473,2 194,0 2,44 40,0% 19,9% 16,8% Farinha e Farelo 598,5 505,5 1,18 467,7 479,2 0,98 28,0% 5,5% 20,4% Margarinas e Gorduras 142,5 41,8 3,41 98,6 36,6 2,69 44,5% 14,2% 26,8% Diversos 16,1 4,6 - 1,0 7,0 - - - -TOTAL 2.835,6 1.085,6 2,61 1.979,5 920,0 2,15 43,2% 18,0% 21,4% * Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.

2008 2007 Variações

Segmento Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd.

Biscoitos 1.416,2 301,1 4,70 939,0 203,2 4,62 50,8% 48,2% 1,7% Massas 662,3 232,6 2,85 473,2 194,0 2,44 40,0% 19,9% 16,8% Farinha e Farelo 598,5 505,5 1,18 467,7 479,2 0,98 28,0% 5,5% 20,4% Margarinas e Gorduras 142,5 41,8 3,41 98,6 36,6 2,69 44,5% 14,2% 26,8% Diversos 16,1 4,6 - 1,0 7,0 - - - -TOTAL 2.835,6 1.085,6 2,61 1.979,5 920,0 2,15 43,2% 18,0% 21,4% * Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.

2008 2007 Variações

Segmento Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd.

Biscoitos 1.416,2 301,1 4,70 939,0 203,2 4,62 50,8% 48,2% 1,7% Massas 662,3 232,6 2,85 473,2 194,0 2,44 40,0% 19,9% 16,8% Farinha e Farelo 598,5 505,5 1,18 467,7 479,2 0,98 28,0% 5,5% 20,4% Margarinas e Gorduras 142,5 41,8 3,41 98,6 36,6 2,69 44,5% 14,2% 26,8% Diversos 16,1 4,6 - 1,0 7,0 - - - -TOTAL 2.835,6 1.085,6 2,61 1.979,5 920,0 2,15 43,2% 18,0% 21,4% * Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.

2008 2007 Variações

70,0% 18,7%

7,0% 4,3%

Vendas por Região (% da Receita Bruta) -2008

Nordeste Sudeste Sul Demais

70,0% 18,7%

7,0% 4,3%

Vendas por Região (% da Receita Bruta) -2008

Nordeste Sudeste Sul Demais

70,0% 18,7%

7,0% 4,3%

Vendas por Região (% da Receita Bruta) -2008

Nordeste Sudeste Sul Demais

70,0% 18,7%

7,0% 4,3%

Vendas por Região (% da Receita Bruta) -2008

Nordeste Sudeste Sul Demais

70,0% 18,7%

7,0% 4,3%

Vendas por Região (% da Receita Bruta) -2008

Nordeste Sudeste Sul Demais 52,3% 44,5% 49,9% 47,4% 24,7% 25,1% 23,4% 23,9% 18,3% 24,8% 21,1% 23,6% 4,7% 5,6% 5,0% 5,0% 4T08 4T07 2008 2007

Composição da Receita Operacional Bruta

Margarinas e Gorduras Farinha e Farelo Massas Biscoitos 52,3% 44,5% 49,9% 47,4% 24,7% 25,1% 23,4% 23,9% 18,3% 24,8% 21,1% 23,6% 4,7% 5,6% 5,0% 5,0% 4T08 4T07 2008 2007

Composição da Receita Operacional Bruta

Margarinas e Gorduras Farinha e Farelo Massas Biscoitos 52,3% 44,5% 49,9% 47,4% 24,7% 25,1% 23,4% 23,9% 18,3% 24,8% 21,1% 23,6% 4,7% 5,6% 5,0% 5,0% 4T08 4T07 2008 2007

Composição da Receita Operacional Bruta

(11)

BISCOITOS

A receita no segmento biscoitos atingiu o total de R$ 403,1 milhões no 4T08, um crescimento de 74,1% em comparação ao 4T07, explicado pelo forte aumento no volume de vendas, somando 84,5 mil toneladas no 4T08 em relação às 47,9 mil toneladas do 4T07, uma evolução de 76,4%, decorrente, principalmente, da aquisição da Vitarella; além do crescimento nas vendas das marcas Richester e Fortaleza. Dentre os produtos, aqueles que apresentaram maior aumento nas vendas foram os biscoitos “Água e Sal/ Cream Cracker” (+ 17,2 mil ton) e “Recheados” (+ 8,1 mil ton).

O preço médio deste segmento passou de R$ 4,84/Kg no 4T07 para R$ 4,77/Kg no 4T08, apresentando uma redução de 1,4%. Tal variação foi influenciada, essencialmente, pela aquisição da Vitarella, que possui um mix de produtos com menor valor agregado, o que contribuiu para a queda no preço médio de nossos produtos no 4T08, ainda que tenhamos atualizado os preços dos biscoitos (em média de 6,5% no 4T08 em relação ao 4T07).

No ano de 2008, a receita no segmento biscoitos atingiu R$ 1.416,2 milhões, apresentando um crescimento de 50,8% em comparação a 2007, explicado pelo aumento no volume de vendas, que passou de 203,2 mil ton no ano de 2007 para 301,1 mil ton (+48,2%), influenciado pelos motivos apresentados no trimestre.

Além dos produtos da marca Vitarella, que foram agregados ao portfólio da Companhia, as marcas Richester e Fortaleza tiveram um acréscimo na receita bruta de 29,2% e 23,4%, respectivamente, no 4T08 em relação ao 4T07, e de 14,7% e 11,5%, respectivamente, no ano de 2008 em relação a 2007.

25,3% 33,2% 25,2% 34,0% 22,4% 30,3% 21,1% 29,7% 24,7% 27,9% 9,0% 11,3% 8,2% 11,3% 8,2% 11,0% 7,6% 11,4% 10,4% 14,2% 10,0% 13,6% 2008 2007 4T08 4T07 OUTRAS MARCAS ADRIA ISABELA VITARELLA FORTALEZA RICHESTER

(12)

MASSAS

A receita no segmento massas atingiu o total de R$ 190,1 milhões no 4T08, um incremento de 45,6% em comparação aos R$ 130,6 milhões no 4T07, resultante do aumento no volume de vendas e do preço médio das massas, que passou de R$ 2,59/Kg no 4T07 para R$ 2,99/Kg, apresentando um acréscimo de 15,4% no 4T08, resultante do processo de revisão dos preços.

Na comparação trimestral, a Companhia vendeu 26,2% a mais em volume de massas, atingindo 63,6 mil toneladas no 4T08 contra 50,4 mil toneladas no 4T07. Além do crescimento em conseqüência da aquisição da Vitarella, o crescimento no volume de vendas deve-se ao reposicionamento de nossas marcas para torná-las ainda mais competitivas, principalmente, a marca “Imperador” com maior atuação na Bahia, além do lançamento de novos sabores de macarrão instantâneo e lançamento de massas destinadas à exportação.

No ano de 2008, a receita no segmento massas atingiu R$ 662,3 milhões, apresentando um crescimento de 40,0% em comparação a 2007, explicado pelo aumento no volume de vendas de massas e do acréscimo de 16,8% no preço médio (de R$ 2,44/Kg em 2007 para R$ 2,85/Kg em 2008).

O volume de vendas de massas totalizou 232,6 mil toneladas no exercício de 2008 e 194,0 mil toneladas em 2007, apresentando um aumento de 19,9%, em virtude dos motivos apresentados no trimestre. Registramos, também, em 2008 um incremento nas vendas para o Exterior (+2,9 mil ton).

No ano de 2008, destacou-se o aumento na receita bruta de massas das marcas Adria (+28,2%), Basilar (+17,7%) e Fortaleza (+18,1%). 24,2% 27,0% 23,0% 25,1% 14,1% 15,6% 12,5% 16,7% 13,9% 17,5% 14,1% 19,0% 11,3% 16,0% 10,8% 11,8% 11,2% 11,4% 9,3% 11,6% 8,5% 9,8% 11,9% 8,9% 12,5% 10,3% 4,5% 7,6% 2,2% 7,7% 2008 2007 4T08 4T07 Marcas de Terceiros Outras Marcas Próprias ISABELA RICHESTER VITARELLA FORTALEZA BASILAR ADRIA

(13)

FARINHA E FARELO DE TRIGO

A receita no segmento de farinha e farelo de trigo foi de R$ 140,9 milhões no 4T08, um crescimento de 9,3% em comparação aos R$ 128,9 milhões do 4T07. Esse crescimento é explicado pela elevação do volume de vendas no trimestre.

No 4T08, o volume vendido de farinha e farelo de trigo apresentou um acréscimo de 12,4% em relação ao 4T07, atingindo 128,1 mil toneladas, decorrente, essencialmente, do crescimento nas vendas da farinha de trigo industrial. Vale ressaltar que no 4T07 tivemos uma queda no volume de vendas, visto que na época reajustamos a tabela de preços da farinha de trigo, e preferimos não acompanhar campanhas de preços realizadas por nossos concorrentes.

O preço médio deste segmento de produtos passou de R$ 1,13/Kg no 4T07 para R$ 1,10/Kg no 4T08 (-2,7%), variação explicada pela redução de 16,1% no preço médio do farelo de trigo.

No exercício de 2008, a receita no segmento de farinha e farelo de trigo atingiu R$ 598,5 milhões, apresentando um crescimento de 28,0% em comparação a 2007, justificado pelo aumento de 20,4% no preço médio, que passou de R$ 0,98/Kg no ano de 2007 para R$ 1,18/Kg, e de 5,5% no volume de vendas de farinha e farelo, totalizando 505,5 mil toneladas em 2008.

A farinha de trigo industrial da marca Medalha de Ouro teve um aumento na receita bruta de R$ 7,2 milhões (14,0%) e a farinha de trigo doméstica da marca Finna cresceu sua receita bruta em R$ 2,7 milhões (9,3%) no 4T08 em relação ao 4T07, e alcançaram um aumento na receita bruta de 26,1% e 26,6%, respectivamente, em 2008 em relação a 2007. No gráfico abaixo, apresentamos a representatividade das principais marcas de farinha de trigo no período analisado. O aumento da representatividade de “outras marcas” deve-se à evolução na venda de farinha de trigo industrial no ano de 2008. 45,5% 47,1% 47,5% 45,6% 24,5% 25,2% 25,8% 25,8% 4,9% 6,1% 3,6% 6,0% 5,9% 6,2% 7,1% 6,2% 19,2% 15,4% 16,0% 16,4% 2008 2007 4T08 4T07 OUTRAS MARCAS ADORITA MONARCA FINNA MEDALHA DE OURO

Representatividade das Marcas sobre a Receita Bruta - Farinha

45,5% 47,1% 47,5% 45,6% 24,5% 25,2% 25,8% 25,8% 4,9% 6,1% 3,6% 6,0% 5,9% 6,2% 7,1% 6,2% 19,2% 15,4% 16,0% 16,4% 2008 2007 4T08 4T07 OUTRAS MARCAS ADORITA MONARCA FINNA MEDALHA DE OURO

Representatividade das Marcas sobre a Receita Bruta - Farinha

45,5% 47,1% 47,5% 45,6% 24,5% 25,2% 25,8% 25,8% 4,9% 6,1% 3,6% 6,0% 5,9% 6,2% 7,1% 6,2% 19,2% 15,4% 16,0% 16,4% 2008 2007 4T08 4T07 OUTRAS MARCAS ADORITA MONARCA FINNA MEDALHA DE OURO

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MARGARINAS E GORDURAS

A receita no segmento de Margarinas e Gorduras passou de R$ 29,1 milhões no 4T07 para R$ 35,9 milhões no 4T08, o que representou um aumento de 23,4% no período.

O preço médio passou de R$ 2,80/Kg no 4T07 para R$ 3,52/Kg no 4T08 (+25,7%), decorrente do repasse do aumento de preços dos óleos vegetais no ano de 2008, conforme já mencionado nos comentários iniciais deste documento.

O volume vendido de margarinas e gorduras no 4T08 totalizou 10,2 mil toneladas, um decréscimo de 1,9% se comparado ao 4T07, visto que reajustamos a tabela de preços de margarinas e gorduras no 4T08, e preferimos não acompanhar campanhas de preços realizadas por nossos concorrentes.

No ano de 2008, a receita desse segmento atingiu R$ 142,5 milhões, apresentando um crescimento de 44,5% em comparação a 2007, justificado pelo aumento de 26,8% no preço médio e de 14,2% no volume de vendas, em virtude da intensificação das sinergias na estrutura de vendas, reposicionamento de marcas e do crescimento no mercado de food service. Além do mais, deve-se ao fato de, no 2T08, um dos players do mercado de margarinas e gorduras com forte atuação no mercado de food service ter sofrido alteração em seu controle acionário, tendo deixado desabastecido o mercado por um período de aproximadamente dois meses, no qual a Companhia conseguiu captar novos clientes desse segmento, onde a marca “Medalha de Ouro” tem grande aceitação.

Dentre as marcas de margarinas, as que mais cresceram, em relação à receita bruta, foram: Puro Sabor em R$ 3,4 milhões (+31,2%) e Medalha de Ouro em R$ 2,6 milhões (+36,1%) no 4T08 em relação ao 4T07, além da marca Adorita que cresceu R$ 1,1 milhão (+23,4%), e tiveram um aumento na receita bruta de 33,7%, 59,6% e 65,3%, respectivamente, no ano de 2008 em relação a 2007.

41,6% 44,8% 43,5% 42,1% 31,3% 28,4% 29,8% 27,8% 18,3% 15,9% 17,6% 18,1% 8,8% 10,9% 9,1% 12,0% 2008 2007 4T08 4T07 OUTRAS MARCAS ADORITA MEDALHA DE OURO PURO SABOR

Representatividade das Marcas sobre a Receita Bruta - Margarina

41,6% 44,8% 43,5% 42,1% 31,3% 28,4% 29,8% 27,8% 18,3% 15,9% 17,6% 18,1% 8,8% 10,9% 9,1% 12,0% 2008 2007 4T08 4T07 OUTRAS MARCAS ADORITA MEDALHA DE OURO PURO SABOR

Representatividade das Marcas sobre a Receita Bruta - Margarina

41,6% 44,8% 43,5% 42,1% 31,3% 28,4% 29,8% 27,8% 18,3% 15,9% 17,6% 18,1% 8,8% 10,9% 9,1% 12,0% 2008 2007 4T08 4T07 OUTRAS MARCAS ADORITA MEDALHA DE OURO PURO SABOR

Representatividade das Marcas sobre a Receita Bruta - Margarina

41,6% 44,8% 43,5% 42,1% 31,3% 28,4% 29,8% 27,8% 18,3% 15,9% 17,6% 18,1% 8,8% 10,9% 9,1% 12,0% 2008 2007 4T08 4T07 OUTRAS MARCAS ADORITA MEDALHA DE OURO PURO SABOR

Referências

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