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Reunião do Conselho Consultivo/ Grupo de Trabalho Portugal / 07 de abril de 2017

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Reunião do Conselho Consultivo/ Grupo de Trabalho – Portugal 2020 04/ 07 de abril de 2017

- CONSTRANGIMENTOS E PROPOSTAS DA ANMP -

I. PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS NA IMPLEMENTAÇÃO DO PT2020

Com base no levantamento feito junto dos municípios e entidades intermunicipais e também na sequência das anteriores reuniões do Grupo de Trabalho, a ANMP destaca as seguintes situações:

1. Despacho conjunto que cria o Grupo de Trabalho

A Secretaria de Estado já enviou uma proposta de documento à ANMP, que concordou com o seu conteúdo. Quando se prevê a sua publicação?

2. Pagamento dos projetos em Overbooking

Há novidades sobre quando ficarão disponíveis as verbas para pagamento dos projetos aprovados, de forma condicionada, em overbooking?

3. Execução e acompanhamento dos Pactos/ PEDU

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das Autoridades de Gestão, no entanto a realidade nem sempre se tem revelado concordante com este espírito.

A ANMP propõe que, através de uma orientação geral da AdC ou de um despacho do SEDC, sejam estabelecida a obrigatoriedade de adoção dos procedimentos referidos nos pontos a), b) e c), por parte dos beneficiários/ organismos intermédios/ autoridades de gestão.

4. Pactos - Operacionalização das Prioridades de Investimento 9.1 e 9.4

Qual o ponto de situação das medidas contratualizadas com o POISE, nos Pactos, designadamente no âmbito da PI 9.1 – Tipologia Cultura para Todos e PI 9.4 – Tipologia Idade Mais?

5. Situações Pendentes de decisão com prazos largamente ultrapassados (PO Norte)

Qual o ponto de situação relativamente aos avisos: (1) PROVERE e (2) Pré-qualificação a Operações de Acolhimento Empresarial.

6. Elegibilidade de recursos humanos do quadro de pessoal das Entidades Intermunicipais em projetos (PO Norte)

Urge uniformizar o tratamento destas elegibilidades, entendendo-se necessário excluir a limitação que está referenciada nas normas de gestão do PO Norte 2020, adotando-se assim uma solução igual para todas as Entidades Intermunicipais nos diversos PO Regionais. Há novidades, por parte da AdC/ Autoridade de Gestão do Norte?

7. Necessidade de mobilizar projetos entre PO (PO CENTRO)

Trata-se da situação da CIM Dão Lafões, em que foram identificadas unidades de saúde móveis no POISE na PI 9.4, e que deveriam estar no PO Centro na PI 9.7. Na altura, nem a CIM nem a AG dos PO envolvidos identificaram o lapso e, neste momento, a CIM não se pode candidatar ao concurso da 9.7 no PO Centro por falta de verbas.

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II. PROPOSTAS DA ANMP

Na sequência da apresentação ao Governo, nas pessoas dos Senhores Ministros Adjunto e do Planeamento e Infraestruturas e dos Senhores Secretários de Estado das Autarquias Locais e do Desenvolvimento e Coesão, da Proposta de Medidas de Ajustamento e Reprogramação preparada pela ANMP, destacam-se as principais medidas que, no entendimento da ANMP, devem começar a ser trabalhadas:

1. Disponibilização de informação detalhada e regular à ANMP

Necessidade de providenciar, até dia 15 de cada mês, informação sobre a monitorização do PT2020 relativa ao mês anterior, nos moldes detalhados de seguida.

A ANMP considera que deve ser melhorada a informação a que acede sobre a execução do PT2020, devendo assim ser disponibilizada informação relativa a todos os Programas Operacionais, incluindo:

- Lista de operações aprovadas promovidas por entidades inseridas na esfera municipal, com informação de PO/ eixo/ designação do projeto/ NIF do promotor/ natureza jurídica/ localização (NUT II e III)/ município/ informação financeira sobre a aprovação, execução e pagamentos;

- Informação financeira agregada por PO/ eixo/ tipologia de intervenção/ tipologia de promotor/ localização (NUT II e III) sobre as aprovações, execução e pagamentos, relativamente ao conjunto das operações, independentemente dos promotores; - Quadros de suporte aos boletins de informação trimestral do PT2020.

Adicionalmente, a ANMP considera que deve ser criado um reporte periódico sobre a execução em concreto dos Pactos e dos PEDU e PARU/ PAMU/ PAICD, por Entidade Intermunicipal (Pactos), Autoridade Urbana (PEDU) ou município (PARU/ PAMU/ PAICD) incluindo:

- Montante inicial contratualizado e alterações, por Prioridade de Investimento e por tipologia de beneficiário;

- Montante comprometido e executado, por Prioridade de Investimento e por tipologia de beneficiário;

- Nível de aproximação dos indicadores de realização e resultado contratualizados e alcançados.

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2. Criação um instrumento financeiro destinado ao setor municipal

Quanto? Origem?

Não inferior a 1.000M€

(sujeito a levantamento da situação a nível nacional)

EQ BEI, bancos e reembolsos

A ANMP defende a criação de um IF destinado ao financiamento de:

- Melhoria das infraestruturas rodoviárias (“prioridade negativa” do Portugal 2020); - Tipologias da iniciativa da Administração Local, para as quais é evidente a

insuficiência de fundos face às necessidades identificadas nos diversos instrumentos de planeamento e de enquadramento estratégico, inclusive nos mapeamentos.

O fundo seria constituído por:

- Reembolsos gerados pelos investimentos de iniciativa municipal, empregados em situações de exceção (ex.º geradoras de receitas) e utilizados segundo as regras dos PO que os originaram até ao seu encerramento (mobilizáveis apenas a prazo); - Mobilização dos recursos do EQ BEI do QREN não utilizados (através do EQ BEI foi

contratado um montante global de 1.050M€, estando sem utilização um montante não inferior a 818M€);

- Alavanca gerada por recursos de bancos.

O IF teria duas vertentes:

- Empréstimo para financiamento das operações;

- Modalidade de garantia mútua cofinanciada pelos FEEI, permitindo aos municípios, em iguais condições de crédito (prazo, taxa de juros e período de carência de capital), assegurar num horizonte de médio prazo a realização dos seus projetos. Esta modalidade, mais utilizada nos apoios às empresas, já existe no Portugal 2020 e obtém-se através de uma candidatura do IF aos PO, que disponibilizam a garantia ao IF com base nos FEEI, permitindo aos bancos conceder condições iguais aos

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3. Abertura de avisos dirigidos aos territórios de baixa densidade

Os territórios de baixa densidade apresentam caraterísticas e necessidades próprias, que justificaram a definição de um mecanismo de diferenciação, adotado pela CIC2020. A ANMP defende que deve ser ampliada a prática de abertura de avisos dirigidos em exclusivo para a baixa densidade (prevista no art.º 30.º do Regulamento Geral dos FEEI).

No entanto, tem-se verificado que estes territórios e os seus agentes (principalmente beneficiários privados) apresentam limitações maiores, quer em termos de mobilização, quer em termos de instrução das próprias candidaturas. Por estes motivos, a procura a estes avisos dirigidos tem sido relativamente escassa, justificando-se um tratamento diferenciado e um investimento maior na divulgação e apoio.

A ANMP propõe a criação de avisos dirigidos, em que haja uma majoração da taxa de cofinanciamento, uma maior dinamização/ divulgação/ mobilização junto dos potenciais beneficiários e mesmo uma simplificação dos procedimentos de candidatura.

4. Medidas de reprogramação.

É sabido que o Governo está a avançar com algumas medidas de reprogramação, sem que a ANMP tenha sido chamada a dar o seu contributo. Quando começa efetivamente o processo de negociação de uma reprogramação do PT2020? A ANMP pretende dar o seu contributo e participar ativamente na construção dessa proposta.

Destacam-se as medidas de reprogramação mais relevantes, propostas pela ANMP: - Reforço das verbas para as infraestruturas escolares;

- Transferência das verbas da PI 6.2 do POSEUR, no âmbito do CUA, para os Pactos; - Reforço das verbas destinadas ao CUA, no POSEUR ou nos Pactos. Quanto já foi

disponibilizado em concurso e quanto está ainda disponível?

- Revisão do modelo de financiamento do CUA – qual o ponto de situação?

- Transformar os apoios à eficiência energética em não reembolsáveis – qual o ponto de situação?

Referências

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