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PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS EM RESIDÊNCIAS UNIFAMILIARES

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PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

EM RESIDÊNCIAS UNIFAMILIARES

Carlos Rogério Vriesman

Engenheiro Civil; rogeriovriesman@hotmail.com Gerson Luiz Carneiro

Engenheiro responsável pelo setor técnico - II Grupamento de Bombeiros do Paraná; Mestre em Engenharia de Produção e Engenheiro de Segurança do Trabalho;

Professor do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho na

Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Ponta Grossa

Resumo: As ocorrências de incêndios em residências unifamiliares resultam em perdas significativas. Os códigos brasileiros regionais de prevenção contra incêndios não contemplam este tipo de ocupação. Devido a isto, residências unifamiliares podem vir a ser projetadas e executadas sem que sejam observados parâmetros construtivos adequados

para prevenir incêndios. O Código de Segurança a Vida da Associação Nacional de

Proteção Contra Incêndio dos Estados Unidos, conhecido como NFPA 101, provê estes

parâmetros. Este artigo, utilizando o NFPA 101 como referencial teórico e adaptando seus

parâmetros às condições brasileiras, visa melhorar a prevenção contra incêndios em residências unifamiliares no Brasil.

Palavras-chave: Incêndio, prevenção, residências unifamiliares, NFPA 101, parâmetros construtivos.

FIRE PREVENTION IN ONE-FAMILY RESIDENCES

Abstract: Fire occurrences in the one-family residences result in significant losses. The Brazilian regional preventive fire codes do not include this type of occupation. Because of this, one-family homes may prove to be designed and built without being observed proper construction parameters to prevent fires. The Life Safety Code of the National Fire Protection Association of the United States, known as NFPA 101, provides these parameters. This article, by using the NFPA 101 as theoretical framework and adapting its parameters to Brazilian conditions, aims to improve the prevention of fires in one-family residences at Brazil.

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Keywords: Fire, prevention, one-family residences, NFPA 101, constructive parameters.

1. INTRODUÇÃO

O crescimento rápido e desordenado das áreas urbanas tem gerado um lapso cada vez maior entre a realidade e o que seria uma infraestrutura capaz de proporcionar aos habitantes uma qualidade de vida satisfatória. As deficiências são notórias em todos os setores da sociedade: segurança, saúde, educação, conservação ambiental e outros, dentre os quais a prevenção contra incêndios. O número de ocorrências de incêndios em uma região tem se mostrado diretamente proporcional a sua densidade populacional, sendo que a maioria das vítimas em potencial encontra-se em áreas residenciais.

Segundo o último levantamento de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), publicado em 1993, o número de incêndios residenciais no Brasil passou de 10.116 casos em 1983 para 14.921 casos em 1990. Apesar destes registros não serem atualizados há 25 anos, ainda assim é possível identificar um aumento significativo no número de ocorrências e, consequentemente, no montante de prejuízos materiais e pessoais decorrentes de incêndios residenciais. O panorama é ainda pior em cidades que não possuem Corpo de Bombeiros.

Para se ter uma ideia de uma provável realidade atual, os dados mais recentes da NFPA (National Fire Protection Association) revelam que, nos Estados Unidos, durante o ano de 2013, foram registradas cerca de 370.000 ocorrências de incêndio residencial (uma a cada 85 segundos, em média). Não há porque duvidar que no Brasil o número atual de ocorrências assuma uma escala semelhante.

Há de se destacar também que, em muitas residências, entre estas as unifamiliares, o período diário de permanência dos moradores tem se ampliado por conta do crescimento do trabalho em casa. O número de pessoas que exerce atividades profissionais sem sair de casa vem aumentando a cada ano. E não só entre os trabalhadores autônomos, pequenos empresários e profissionais liberais (tradicionais adeptos do trabalho em casa), mas também entre funcionários de empresas (neste caso, o trabalho em casa é conhecido como home office). Segundo dados da consultoria Top Employers Institute, a porcentagem de empresas brasileiras que adotam algum tipo programa formal de trabalho em casa mais que dobrou entre 2013 e 2014, passando de 6% para 14%. O número ainda é baixo se compararmos a outros países como Alemanha e Holanda (cerca de 60%), mas reflete claramente uma tendência de crescimento do home working no mercado de trabalho brasileiro.

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Portanto, para um parcela cada vez maior da população, o ambiente residencial e o ambiente de trabalho tornam-se um só. Por conta disso, a prevenção contra incêndios residenciais extrapola os limites da segurança residencial e evidencia-se como indispensável ao estudo da Segurança do Trabalho.

No Brasil, a prevenção contra incêndios é regida pela Norma Regulamentadora no. 23 (NR

23), que faz parte do conjunto de normas instituídas pela Portaria MTB 3.214/1978. Após sua última atualização, em 2011, a NR 23 passou a apresentar uma redação extremamente concisa e, basicamente, prescreve que as medidas de prevenção contra incêndios devem estar em conformidade com a legislação estadual. Desta forma, a prevenção contra incêndios passou a ser regulamentada pelas normas do Corpo de Bombeiros de cada estado.

No Paraná, o primeiro Código de Proteção Contra Incêndio foi editado pelo Corpo de Bombeiros de Ponta Grossa em abril de 1974. Em julho de 1976 o Corpo de Bombeiros de Curitiba editou o primeiro código com abrangência estadual. Em 2011 foi substituído pelo Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (CSCIP), cuja última revisão ocorreu em março de 2015. Este código abrange todas as edificações, exceto as residenciais unifamiliares, conforme seu artigo 5º., § 1º, itens I e II. Tal posição é também adotada pelos códigos de outros estados, inclusive o de São Paulo.

Essa lacuna nos códigos abre a possibilidade de residências unifamiliares virem a ser projetadas e executadas sem que sejam observados parâmetros construtivos adequados no que concerne à proteção contra incêndios.

Este artigo tem como objetivo preencher, ainda que parcialmente, essa lacuna, ao apresentar parâmetros construtivos que tornem as residências unifamiliares brasileiras mais seguras em relação a prevenção contra incêndios e minimizem as perdas caso estes ocorram.

2. METODOLOGIA

A National Fire Protection Association (Associação Nacional de Proteção Contra Incêndio),

ou NFPA, é uma organização que tem como missão reduzir as perdas causadas por

incêndios através da publicação, por consenso, de normas e códigos, além de fornecer treinamentos e pesquisas. Atualmente, a associação engloba mais de oitenta mil membros em mais de cem países. Importantes normas em Segurança Contra Incêndio foram produzidas pela NFPA, entre elas o Life Safety Code (Código de Segurança a Vida), conhecido como NFPA 101.

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O NFPA 101 é o código mais utilizado na elaboração de estratégias para proteger as pessoas através de recursos de construção, proteção e ocupação que minimizem os efeitos do fogo e riscos relacionados, abrangendo tanto as construções novas quanto as já existentes. Provê parâmetros para todos os tipos de ocupação (inclusive residências unifamiliares), com requisitos de egresso e evacuação, detecção de fumaça, detecção e alarmes de monóxido de carbono, extinção de incêndios, entre outros.

Utilizando-se como referencial teórico o NFPA 101 (Edição 2015), bem como outras publicações correlatas, e adaptando-se os parâmetros ali apresentados às condições brasileiras, o presente artigo visa melhorar a prevenção contra incêndios em residências unifamiliares no Brasil.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Segundo o NFPA 101, são consideradas residências unifamiliares aquelas que contenham apenas uma unidade de habitação, sendo esta ocupada por membros de uma mesma família, além de não mais do que três pessoas de fora da família, se houver, acomodados em quartos alugados.

A unidade de habitação poderá ser isolada ou integrada a um edifício de ocupação mista, ou seja, que abrigue também uma ou mais ocupações não residenciais (como escritório, comércio, indústria ou depósito) interligadas a unidade de habitação. Neste caso, todo o prédio deverá cumprir os requisitos de segurança da ocupação de maior risco, observando-se, ainda algumas regras específicas para a unidade de habitação.

3.1 Meios de Egresso. Nenhuma unidade de habitação de ocupação residencial terá seu único meio de egresso através de qualquer ocupação não residencial no mesmo edifício, exceto nos seguintes casos:

a) Em edifícios protegidos por sistema de chuveiros automáticos, a unidade de habitação de ocupação residencial será autorizada a ter seu único meio de egresso através de uma ocupação não residencial no mesmo prédio, desde que não passe através de uma área de risco elevado, ou seja, susceptível a queimar com extrema rapidez ou com possibilidade de explosões;

b) Em edifícios cujo único meio de egresso através de uma ocupação não residencial no mesmo prédio seja separado do restante do edifício por paredes corta-fogo com uma classificação mínima de 1 hora de resistência ao fogo, a unidade de habitação de ocupação residencial será autorizada a ter seu único meio de egresso através de uma ocupação não residencial no mesmo prédio, desde que não passe através de uma área de risco elevado. 3.2 Meios de Evacuação

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3.2.1 Número de Meios de Evacuação. Em unidades de habitação de dois ou mais cômodos, cada dormitório e cada sala de estar deverá ter, no mínimo, um meio principal e um meio alternativo de evacuação, exceto nos seguintes casos:

a) O quarto ou sala de estar contar com uma porta que conduza diretamente para o exterior do edifício, ou para o andar térreo;

b) A unidade de habitação for protegida por um sistema de chuveiros automáticos.

3.2.2 Meio Principal de Evacuação. O meio principal de evacuação deve ser uma porta, escada, ou rampa desobstruída que conduza ao exterior da unidade de habitação, no nível da rua ou no andar térreo.

3.2.3 Meio Alternativo de Evacuação. O meio alternativo de evacuação deve ser uma das seguintes vias:

3.2.3.1 Uma porta, escada, corredor ou salão que proporcione uma passagem desobstruída para o exterior da habitação no nível da rua ou no andar térreo, e que seja independente e distante do meio principal de evacuação;

3.2.3.2 Uma passagem através de um espaço destrancado adjacente, independente e distante do meio principal de evacuação;

3.2.3.3 Uma abertura (janela ou porta) para o exterior operável a partir do interior, sem o uso de ferramentas, chaves ou esforço especial, devendo apresentar uma área livre de pelo menos 0,52 m². A largura não deve ser inferior a 0,50 m e a altura não deve ser inferior a 0,60 m. A parte inferior da abertura (peitoril) não deve estar a mais de 1,10 m acima do piso acabado.

No caso de aberturas cujo peitoril esteja em uma altura inferior ao nível do piso acabado adjacente, estas deverão satisfazer a todos os critérios seguintes:

a) Ter dimensões horizontais que permitam que a janela ou porta possa ser completamente aberta.

b) Ter uma abertura acessível com área líquida não inferior a 0,81 m², com comprimento e largura não inferiores a 0,90 m.

c) Se o peitoril estiver a mais de 1,10 m abaixo do nível do piso acabado adjacente, a abertura deve ser equipada com uma escada permanente ou com degraus que não ocupem mais de 0,15 m das dimensões requeridas para a abertura. A janela ou porta, quando aberta, não pode obstruir o acesso a escada ou aos degraus.

A abertura deverá ainda atender a pelo menos um dos seguintes critérios: a) A parte superior da abertura não deve estar a mais de 6,00 m do nível do solo.

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b) A abertura deve estar diretamente acessível para aparelhos de resgate dos bombeiros conforme aprovado pela autoridade competente.

c) A abertura deve abrir para uma varanda exterior.

3.2.3.4 No caso de haver um ou mais dormitórios no porão (o que no Brasil é pouco comum), além do acesso ao pavimento térreo pelo interior da edificação, cada dormitório deverá possuir um acesso direto para o exterior através de uma escada que conduza a um

bulkhead (algo como um alçapão) com portas que abram para o exterior, como mostrado na

figura 1.

Figura 1 – Exemplo de bulkhead

.

Fonte: http://inspectapedia.com/exterior/Basement_Walkout_Stair_Covers.php

3.2.4 Dois Meios Principais de Evacuação. Em edifícios, com exceção dos existentes e outros que não são protegidos por um sistema aprovado e supervisionado de chuveiros automáticos, cada pavimento com mais de 185 m² de área dentro da unidade de habitação deve estar equipado com dois meios principais de evacuação localizados remotamente um do outro.

3.2.5 Disposição dos meios de evacuação. Qualquer caminho necessário de acesso a um meio de evacuação de qualquer dormitório para o exterior não deve passar através de outro dormitório ou apartamento que não esteja sob o controle imediato do ocupante do primeiro dormitório, nem através de um banheiro ou outro espaço sujeito a bloqueio.

3.2.6 Portas.

3.2.6.1 Portas no caminho de acesso a um meio de evacuação não devem ter largura inferior a 0,70 m, exceto portas de banheiro e portas que servem a um quarto com área de até 6,50 m².

3.2.6.2 Portas de banheiro e portas que servem a um quarto com área de até 6,50 m² não devem ter largura inferior a 0,60 m.

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3.2.6.3 As portas devem ter altura nominal mínima de 2,00 m (No Brasil, a altura padrão das portas é de 2,10 m).

3.2.6.4 Todas as fechaduras dos armários devem permitir que as crianças abram a porta de dentro do armário (armários embutidos com fechaduras são pouco comuns no Brasil).

3.2.6.5 Todas as portas de banheiro devem ser projetadas para, quando trancadas, permitir sua abertura pelo lado de fora em caso de emergência.

3.2.6.6 As portas devem ser de giro (dobradiças) ou de correr. (Portanto, não devem ser retráteis, tipo “camarão”).

3.2.6.7 Nenhuma porta em quaisquer meios de evacuação deve estar bloqueada ao egresso quando o prédio estiver ocupado. Todos os dispositivos de bloqueio que impeçam ou proíbam a saída ou que não possam ser facilmente desligados é proibida.

3.2.6.8 Os níveis dos pisos das portas dos meios principais de evacuação devem cumprir os seguintes requisitos:

a) O desnível entre os pisos dos dois lados da porta não pode ser maior do que 1,3 cm. b) O nível do piso deve ser constante em cada um dos lados da porta por uma distância mínima equivalente a largura da folha da porta. Caso a porta apresente mais de uma folha com larguras diferentes, considera-se a largura da folha mais larga.

c) A elevação das soleiras das portas não deve exceder 1,3 cm.

d) Soleiras com elevação maior que 0,63 cm devem ser chanfradas, sendo que a inclinação máxima do chanfro é de 50% (ou 27o).

e) Desníveis do piso maiores que 0,60 cm nos caminhos que conduzem as portas devem ser chanfrados, sendo que a inclinação máxima do chanfro é de 50% (ou 27o).

Exceção 1: Quando uma porta conduzir para o exterior ou para uma varanda exterior ou para um acesso de saída para o exterior, o nível do piso do lado de fora poderá ser inferior ao do lado de dentro, mas a diferença não pode ultrapassar 20 cm.

Exceção 2: Uma porta na parte superior de uma escada poderá abrir diretamente para a escada, desde que a(s) folha(s) da porta não abra(m) sobre a escada.

3.2.6.9 As forças necessárias para abrir totalmente qualquer porta manualmente em um meio de evacuação não devem exceder: 15 lbf (67 N) para soltar a trava, 30 lbf (133 N) para colocar a porta em movimento, e 15 lbf (67 N) para abrir a porta até a largura mínima necessária para a passagem.

Exceção 1: A força para abrir portas interiores sem fechaduras com dobradiças laterais ou pivotantes não deve exceder 5 lbf (22 N). Essa força deve ser aplicada na altura do trinco.

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Exceção 2: A força necessária para abrir portas em edifícios já existentes não deve exceder 50 lbf (222 N), aplicada na altura do trinco.

3.2.6.10 Dispositivos de travamento das portas: As folhas das portas devem abrir facilmente do lado de quem está saindo, sempre que o edifício estiver ocupado. Esta exigência não se aplica às folhas de porta fabricadas com material resistente a altas temperaturas, com base em procedimentos de teste de incêndio feitos em laboratório. Trancas, se existirem, não devem exigir utilização de chave, ferramenta, conhecimento especial ou esforço para serem operadas do lado de quem está saindo.

3.2.7 Escadas, Rampas, Guarda-corpos e Corrimões.

3.2.7.1 Para escadas interiores, interruptores manuais de iluminação deverão estar situados de modo que possam ser acionados sem que haja necessidade de acessar a escada.

3.2.7.2 A largura disponível de escadas, plataformas, rampas, varandas e alpendres não deve ser inferior 0.90 m.

3.2.7.3 escadas em espiral e em caracol somente serão autorizadas dentro de uma unidade única de habitação.

3.2.7.4 Meios de egresso situados a mais 76 cm acima do piso devem ser equipados com guarda-corpos para evitar quedas ao longo do lado aberto.

3.2.7.5 Escadas e rampas devem ter corrimãos de ambos os lados. 3.2.8 Corredores.

3.2.8.1 A largura de corredores não deve ser inferior a 0,90 m.

3.2.8.2 A altura nominal (pé direito) de corredores não deve ser inferior a 2,10 m, com altura livre nominal abaixo das projeções do teto não inferior a 2,00 m.

3.3 Detecção e Alarme.

3.3.1 Sistema de detecção de fumaça

Todas as unidades habitacionais devem ser protegidas por um sistema de detecção de fumaça aprovado e equipado com um meio aprovado de notificação dos ocupantes, instalado em todos os seguintes locais:

a) Todos os dormitórios

b) Nas imediações de cada dormitório.

c) Em cada nível da unidade de habitação, inclusive porões.

3.3.2 Sistemas de detectores e alarmes de monóxido de carbono.

3.2.2.1 Alarmes de monóxido de carbono ou detectores de monóxido de carbono devem ser instalados em novas moradias unifamiliares quando existir qualquer uma das seguintes condições:

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a) Unidades de moradia com interligação a garagens em anexo, a menos que a garagem seja uma estrutura de estacionamento aberto ou dotada de ventilação mecânica aprovada. b) Unidades de moradia que contenham qualquer equipamento ou lareira que utilize queima de combustível.

3.2.2.2 Quando exigidos por 3.2.2.1, os alarmes de monóxido de carbono ou detectores de monóxido de carbono devem ser instalados nos seguintes locais:

a) Nas imediações de cada dormitório.

b) Em cada nível ocupavel da unidade de habitação, inclusive porões e sótãos. 3.4 Extinção de Incêndio.

3.4.1 Todas as novas moradias unifamiliares devem ser protegidas por um sistema aprovado de chuveiros automáticos

4. CONCLUSÕES

Este artigo teve como objetivo fornecer aos profissionais envolvidos na elaboração de projetos alguns parâmetros construtivos que venham a melhorar a prevenção contra incêndios em residências unifamiliares.

A utililização do NFPA 101 como referencial teórico mostrou-se um meio eficiente para atingir tal objetivo, diante da notória escassez de literatura e legislação nacionais sobre o assunto.

Obviamente, o tema não foi esgotado neste artigo, havendo muito mais a ser acrescentado sobre o assunto. Também não há a pretensão de que o presente artigo venha a servir de base para alterações imediatas na legislação vigente mas, sem dúvida, poderá vir a ser um ponto de partida para discussões futuras.

O mais importante é, através da produção e divulgação de conhecimento sobre o assunto, evitar perdas decorrentes de incêndios, tanto pessoais quanto materiais.

REFERÊNCIAS

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BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Inspeção do Trabalho. Portaria no. 221 de 06 de maio de 2011. Disponível em: http://portal.mte.gov.br/data/files/ 8A7C812D2E7318C8012FDB455CAE14E8/p_20110506_221.pdf. Acesso em 20/08/2015

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das Edificações e Áreas de Risco. Disponível para download em:

http://www.arqseg.com.br/d46076.htm. Acesso em 02/09/2015.

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FERREIRA, Gabriel. Pegando no batente sem sair de casa. Revista Você S/A, São Paulo, v. 194, jul. 2014. Disponível em: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes /194/noticias/pegando-no-batente-sem-sair-de-casa. Acesso em 14/07/2015.

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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE, Rio de Janeiro. Anuário estatístico do Brasil 1993. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.

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SEITO, Alexandre Itiu et al. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto Editora, 2008.

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