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Didática Fundamental - Análise Do Filme o Sorriso de Monalisa

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Academic year: 2021

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Universidade de Brasília - UnB Universidade de Brasília - UnB Faculdade de Educação - FE Faculdade de Educação - FE

Departamento de Métodos e Técnicas – MTC Departamento de Métodos e Técnicas – MTC Disciplina: Didtica Fundamental – Turma B Disciplina: Didtica Fundamental – Turma B !ro"essora: Maria #ui$a %n&elim

!ro"essora: Maria #ui$a %n&elim %luno:'sa(ela Motta do )ale %luno:'sa(ela Motta do )ale Matrícula: *+,./*

Matrícula: *+,./*

Ficha técnica e análise do filme

Ficha técnica e análise do filme O sorriso de Mona LisaO sorriso de Mona Lisa

Título Original:

Título Original: Mona #isa 0mile Mona #isa 0mile Gênero:

Gênero: Drama Drama Tempo de Duração:

Tempo de Duração: 12/ minutos 12/ minutos  Ano de Lançamento (EUA):  Ano de Lançamento (EUA): 2**32**3

Site Ofiial: Site Ofiial:

4445son6pictures5com,monalisasmile 4445son6pictures5com,monalisasmile  E!t"dio:

 E!t"dio: Colum(ia !ictures Corporation , Colum(ia !ictures Corporation , 7evolution 0tudios , 7ed 8m Films

7evolution 0tudios , 7ed 8m Films  Di!tri#uição:

 Di!tri#uição: Colum(ia !ictures , 0on6 Colum(ia !ictures , 0on6 !ictures Entertainment

!ictures Entertainment  Direção:

 Direção: Mi9e e4ell Mi9e e4ell  $oteiro:

 $oteiro: #a4rence ;onner e Mar9 #a4rence ;onner e Mar9 7osent<al

7osent<al  %rodução:

 %rodução: Elaine =oldsmit<-T<omas> Elaine =oldsmit<-T<omas> !aul 0c<i"" e De(ora< 0c<indler

!aul 0c<i"" e De(ora< 0c<indler  &"!ia:

 &"!ia: 7ac<el !ortman 7ac<el !ortman  'otografia:

 'otografia: %nastas 5 Mic<os %nastas 5 Mic<os  De!eno de %rodução:

 De!eno de %rodução: ?ane Mus96 ?ane Mus96  Direção de Arte:

 Direção de Arte: !atricia  !atricia @o@ood(rid&eod(rid&e  'igurino:

 'igurino: Mic<ael Dennison> Carmen Mic<ael Dennison> Carmen Aa49 e Milla ?ovovic<

Aa49 e Milla ?ovovic<  Edição:

 Edição: Mic9 %udsle6 Mic9 %udsle6  Eleno

 Eleno

?ulia 7o(erts

?ulia 7o(erts ;at<arine @at;at<arine @atsonson ;irsten Dunst

;irsten Dunst Bett6 @aBett6 @arrenrren ?ulia 0tiles ?oan Brand46n ?ulia 0tiles ?oan Brand46n Ma&&ie =6llen<aal =iselle #ev6 Ma&&ie =6llen<aal =iselle #ev6 =inni"er =ood4in Connie Ba9er =inni"er =ood4in Connie Ba9er Dominic @e

Dominic @est Bill Dust Bill Dun(arn(ar

?uliet 0tevenson %manda %rmstron& ?uliet 0tevenson %manda %rmstron& ?o<n 0latter6 !aul Moore

?o<n 0latter6 !aul Moore

Marcia =a6 Aarden anc6 %((e6 Marcia =a6 Aarden anc6 %((e6 Top<er =race Tomm6 Done&al Top<er =race Tomm6 Done&al #aura %llen 0usan Delacorte #aura %llen 0usan Delacorte

Marian 0eldes !residente ?ocel6n Carr Marian 0eldes !residente ?ocel6n Carr

Te

Terence 7i&(6 rence 7i&(6 Dr5 Ed4ard 0tauntonDr5 Ed4ard 0taunton Donna Mitc<ell

Donna Mitc<ell 0ra5 @arren0ra5 @arren ?orda Brid&es 0pencer ?ones ?orda Brid&es 0pencer ?ones

E(on Moss-Bac<rac< C<arlie 0te4art E(on Moss-Bac<rac< C<arlie 0te4art Ta6

Ta6lor 7o(erts lor 7o(erts #ouise#ouise

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“Vamos abrir nossa mente a novas idéias!”

8 "ilme O !orri!o de &ona Li!a trata> através de um panorama dos EU% dos anos /*> da emancipação da mul<er e do avanço das idéias li(erais na sociedade patriarcal e austera5 Buscando o enredo na c<e&ada de uma nova e conceituada pro"essora a um curso  preparatrio para moças> o "ilme conse&ue a(ordar pro"undamente o ato de ensinar como

modi"icar a si mesmo e aos outros5

% recém ps-&raduada pro"essora ;at<erine @atson conse&ue o empre&o ue sempre son<ou: uma va&a no departamento de %rtes> a cadeira de 'ntrodução  Aistria da %rte5 Desde a sua "ormação> ela sempre son<ara em lecionar nesse colé&io> pois sa(ia da reputação dessa instituição de "ormar as mul<eres do "uturo e é com essa mentalidade ue c<e&a ao colé&io5 Meu interesse em tra(al<arGustamente com esse "ilmepara esse tra(al<o se deu pela proHimidade ue eHiste nele com as idéias eHpostas por !aulo Freire e 'ra 0<or>  pois> assim como esses educadores> ;at<erine c<e&ou ao colé&io @ellesle6 com a idéia de modi"icar> de não se con"ormar com o ue <avia prescrito nas tradiçIes5 %ssim> ao conse&uir a va&a de docente nessa instituição> ela G começa ue(rando um ciclo ue eHistia> pois as va&as ue sur&iam eram preenc<idas por alunas e ami&as dessas eH-alunasJ aí G se inicia uma "orma de ue(rar com auele sistema <ierruico pré-"ormado5

8 "ilme tam(ém é "eli$ ao mostrar os di"erentes preconceitos da época> mostrando como a sociedade> <ipocritamente> "ec<ava os ol<os para a eHistKncia de di"erençasJ ;at<erine toma contato direto com essa valoração das di"erenças> ue eram escondidas como se não eHistissem5 %l&uns desses ta(us são a seHualidade> assunto em pauta> na época> com o sur&imento dos contraceptivosJ a <omosseHualidade> na "i&ura da en"ermeira ue> ao  primeiro desli$e contra La moral e os (ons costumes> é despedidaJo conservadorismo na

"i&ura das alunas ue reprodu$iamessa idéia> cultivada por seus paisJ e a uestão do comodismo da mul<er perante o domínio do mercado pelo masculino5

 a sua primeira aula> a pro"essora perce(e como se d a preparação das &arotas:  (asicamente> num eHercício de Ldecore(a do livro-teHto> invia(ili$ando o processo educativo e a "ormação da anlise critica5 %ssim como em suas vidas> nos estudos> elas apenas tomavam auilo ue estava pré-esta(elecido em manuais e> socialmente> podemos entender esses manuais como a internali$ação dos moldes tradicionais como a Nnica

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verdade> sem ualuer espaço para a re"leHão so(re auele o(Geto de estudo> ou mesmo so(re suas vidas5 Mais uma ve$> aí est a simples reprodução do con<ecimento> deiHando de lado a produção &nosiol&ica5 8 conteNdo a(ordado era auele pré-esta(elecido pela tradição <istorio&r"ica da arte> tratando> principalmente> dos estilos clssicos5 a aula se&uinte> ;at<erine tra$ a %rte Moderna> sur&ida entre o "inal do século O'O até osdias em ue estavam5 % primeira reação da turma é não conse&uir apreender o si&ni"icado e> mais claramente> repudiar auela "orma Ldespadroni$ada e Ldesmetri"icada de arte5 esse momento> a pro"essora di$  turma: *ão + re!po!ta errada (,,,) *ão + li-ro.te/to le! di0endo o 1ue pen!ar25 %ps isso> colocando uestIes mais polKmicas> relativas  Filoso"ia da %rte> a docente (usca um posicionamento das alunas perante o assunto: PO 1ue 3 arte4 O 1ue fa0 a arte !er #oa ou ruim4 E 1uem deide42

Em se&uida> trava-se um interessante dilo&o entre a pro"essora> e uma das alunas> Eli$a(et< @arren> auela ue reprodu$ mais "ielmente a tradição imposta por auele colé&io:

5 Arte não 3 arte at3 1ue algu3m diga 1ue ela 3,  5 6 arte7

 5 A! pe!!oa! erta!,  5 E 1uem !ão ela!42

 esse dilo&o> podemos perce(er claramente a necessidade de um cQnone> de um  padrão em ue elas possam se apoiar para "ormar suas decisIes> o ue denuncia uma "alta de posicionamento dos suGeitos perante sua sociedadeJ sem esse posicionamento> a anlise crítica e a re"leHão so(re o momento <istrico-social em ue vivem são impossíveis5

8 processo se&uinte "oi de reali$ar um sincretismo dauilo ue <avia sido apreendido no livro-teHto e aplic-lo> de modo analítico> uele novo conteNdo a ser  tra(al<ado5

“Família certa, escola certa, arte certa, modo certo de pensar!”

% relação com o livro &edo e Ou!adia é clara em vrios momentos: a ue(ra com as anti&as conceituaçIes ue em(asavam o aprendi$ado em sala de aula> o em(ate e a apreciação dos alunos na aplicação dessa nova metodolo&ia> completamente di"erente da anti&a> em ue eles são suGeitos críticos do aprendi$ado e "ormulam o con<ecimento em sala de aula com (ase nauilo ue G sa(em5

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!erante esse avanço interno  instituição de uma nova "orma de educar> desenvolvendo a crítica> a pro"essora "oi vista como su(versiva> como ameaça aos (ons costumes e  tradição vi&ente até então: essa crise do sistema tam(ém a(ordada por Freire é re"letida no "ilme com o aumento na ri&ide$ nas re&ras> o medo incutido no pro"essor e a ameaça de demissIes> tudo isso numa tentativa de "a$er auele educador se adeuar aos anti&os padrIes o(soletos> "adados ao "racasso e ao ostracismo5

8utra uestão a(ordada por am(as as o(ras é a capacidade de li(ertar o educando e "a$K-lo escol<er> optando pelo ue ac<ar mel<or5 ;at<erine viu em uma das alunas> ?oan Brand46n> o modelo de estudante ue ela <avia ideali$ado para auele curso5 Dividida entre o casamento e a carreira acadKmica como todas as outras alunas> re"leHo da limitação de <ori$ontes voltada para a mul<er na década de 1/*> apesar de ser aceita em uma das mel<ores "aculdades de Direito do país> por seu currículo prdi&o> ?oan opta pelo casamento e a "amília> para a decepção de ;at<erine5 o entanto> ela perce(e ue tra$er  senso crítico s suas alunas é tam(ém dar a elas a opção de se&uirem pelo camin<o ue ac<assem mel<or> mesmo ue não "osse o ideali$ado pelo educador5 % prpria ;at<erine deiHara a vida "amiliar de lado em nome de seu aprimoramento intelectual> e não conse&uia entender como mul<eres tão (em instruídas pudessem optar por al&o ue não "osse uma carreira independente5

0e&undo a teoria de !aulo Freir em ue o pro"essor ao mesmo tempo em ue ensina> tam(ém aprende> por meio do método dial&ico> podemos tomar essa idéia e aplica-la  ;at<erine> ue é um eHemplo como educadora> G ue ao mesmo tempo em ue incute em suas alunas o espírito crítico> possi(ilitando a elas uma modi"icação de sua realidade>a  prpria docente renova-se no processo educativo> compreendendo as prprias escol<as e  perce(endo a amplitude de suas reali$açIes educativas5

 uma das mais interessantes cenas do "ilme> a educadora descontrola-se ao perce(er  ue> por trs dauela escola ideali$ada de &randes mul<eres rece(endo alto &rau de instrução> <avia> muitas ve$es> uma e!ola de #oa! maneira! !o# a faada de  preparat8ria9 (,,,) pen!ei 1ue !e forma-am lídere! não e!po!a!2> nas suas prprias  palavras5 Então perce(e ue> para muitas estudantes ali> o colé&io @ellesle6 era a ampliação de possi(ilidades em ue elas poderiam> conscientemente> optar por auilo ue condissesse s suas eHpectativas> isso tudo &raças  sua aGuda5

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R um dos pontos ue tam(ém pode ser visto no livro de Freire> uando é dito ue o educador deve mostrar os camin<os possíveis ao educando> mas deiHar ue o discente opte> conscientemente> por auilo ue acreditar ue seGa mel<or5 %ssim> o ato de educar é o de "ormar senso crítico> permitindo ue o educando a(ra seus <ori$ontes diante de todo um mundo de possíveis opçIes> entendendo sua realidade e modi"icando-a5

Bibliografia

F7E'7E> !aulo S 0A87> 'ra5Medo e Osadia o cotidiano do professor5 7io de ?aneiro: !a$ e Terra> 2**3

 E@E##> Mi9e" O sorriso de Mona #isa5  &ona Li!a Smile> EU%> 2**35 'n&lKs> cor> 12/5 Drama5

Referências

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